Universo EDP soma em bolsa e vira página à OPA

As ações da EDP e da EDP Renováveis fecharam com ganhos ligeiros na primeira sessão após o falhanço da OPA. Mas coube ao BCP suportar o avanço do PSI-20.

A praça lisboeta terminou primeira sessão da semana em alta, com o PSI-20 a somar ganhos pela segunda sessão consecutiva. A valorização das ações do BCP foram o principal suporte do índice de referência da bolsa nacional. Mas as cotadas do universo EDP também deram uma pequena ajuda, apesar do falhanço da OPA da EDP sobre a sua participada Renováveis.

O PSI-20 terminou esta segunda-feira, a subir 0,43%, para os 5.275,75 pontos, com 13 das suas 19 cotadas com sinal positivo e a determinar o melhor desempenho entre as principais praças no Velho Continente. O índice foi suportado pela avanço de 0,8%, para os 23,86 cêntimos, das ações do BCP que beneficiaram de mais um dia de recuperação após as acentuadas perdas recentes.

Mas o foco das atenções dos investidores esteve orientado para as cotadas do universo EDP, depois de na passada sexta-feira, já após o fecho da sessão, ter sido conhecido que a empresa liderada por António Mexia apenas conseguiu ficar com uma parcela adicional de 5% da EDP Renováveis no âmbito da OPA. Este resultado inviabiliza a possibilidade de a EDP cumprir com o objetivo de retirar a empresa de energias renováveis da bolsa.

Apesar disso, qualquer das duas cotadas acabou por terminar a sessão em terreno positivo. As ações da EDP avançaram 0,16%, para os 3,15 euros, enquanto as da EDP Renováveis somaram 0,31%, para os 6,818 euros.

Nota positiva também para a Galp Energia, cotada que deu um fôlego adicional ao PSI-20, com as suas ações a terminarem a valorizar 0,6%, para os 14,16 euros. A petrolífera rumou assim em sentido contrário face às cotações do petróleo que seguiam no vermelho nos mercados internacionais.

Entre as maiores subidas do índice bolsista nacional estiveram também os CTT e a Jerónimo Martins. As ações da empresa dos correios encerraram com uma subida de 0,64%, para os 5,35 euros, enquanto as da retalhista fortaleceram em 0,59%, para os 16,96 euros.

Em terreno negativo, destaque para os títulos da Corticeira Amorim e da Ibersol. As ações da empresa liderada por António Rios de Amorim recuaram 1,42%, para os 11,41 euros. Já os títulos da cotada liderada por Alberto Teixeira recuaram 0,46%, para os 14,14 euros. Este deslize das ações da Ibersol acontece apesar de o seu franchisado Burger King ter anunciado que pretende investir 100 milhões de euros em Portugal.

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