Novo iPhone desilude. Apple lucra menos
A tecnológica norte-americana revelou um crescimento das vendas fruto do lançamento do novo smartphone. Mas só face ao trimestre anterior, já que face ao homólogo as receitas caíram. Os lucros também.
A Apple vendeu mais iPhone no último trimestre, mas apenas se se comprar com os três meses anterior. O iPhone 7 não foi suficiente para puxar as receitas da tecnológica para um nível superior ao registado no mesmo período do ano passado. E os lucros acabaram por ceder, mas menos que o previsto pelos analistas.
A empresa liderada por Tim Cook registou vendas de 46,85 milhões de dólares, numa diminuição de cerca de 9% em relação aos 51,50 milhões de 2015. Destes, 60% correspondem a vendas de iPhone, com mais de 45 mil unidades vendidas. Os Mac, com quase 5 mil unidades e os iPad, com mais de 9 mil unidades vendidas, fecham o pódio da Apple.
As vendas do iPhone aumentaram em relação ao trimestre anterior, com mais 5 mil unidades vendidas, fruto do lançamento do novo iPhone, que aconteceu duas semanas antes do fecho do trimestre considerado nas contas da Apple. Os analistas antecipavam que a empresa tivesse vendido 44,8 milhões de unidades, tendo-se verificado um total 45,51 milhões de unidades.
Se as receitas acabaram por ficar aquém do esperado pelos investidores, o mesmo não aconteceu com os lucros. A Apple registou resultados líquidos de 9,01 mil milhões de dólares, ou 1,67 dólares por ação, o que ficou aquém dos 11,12 mil milhões (1,96 dólares) há um ano. Os analistas previam lucros de 1,66 dólares por ação.
Apesar de bater as previsões de lucros (mesmo sendo uma quebra face ao resultado homólogo), e de ter projetado um regresso ao crescimento das receitas no próximo trimestre, os investidores reagiram negativamente às contas da marca da maçã. Na negociação eletrónica da bolsa de Nova Iorque as ações chegaram a cair 2,3% para 115,55 dólares.
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