Portugal abaixo da média na deteção de falhas de cibersegurança

  • Lusa
  • 4 Março 2019

Num relatório recente, a Microsoft alertou que Portugal está ligeiramente abaixo da média na deteção de falhas de cibersegurança. Ataques como o do Wanna Cry em 2010 estão em declínio.

Portugal continua a ficar “ligeiramente abaixo da média internacional” na deteção das falhas de cibersegurança, exceto na identificação de episódios de mineração de criptomoedas, revelou a Microsoft. O phishing continua a ser o método de ataque favorito, enquanto os ataques de ransomware, como o do WannaCry que afetou Portugal em 2017, estão em declínio.

“Portugal acompanha os indicadores internacionais, mas continua a ficar ligeiramente abaixo da média internacional”, na deteção das falhas de cibersegurança, “exceção feita à identificação de episódios de mineração de criptomoedas em que fica acima da média internacional”, indica a Microsoft em comunicado.

A tecnológica norte-americana divulgou esta segunda-feira o Microsoft Security Intelligent Report com as principais tendências nacionais e internacionais de Cibersegurança. De acordo com a tecnológica, os ataques de ransomware diminuíram em Portugal no último ano e o phishing mantém-se como “o método de ataque favorito”.

O ransomware é um tipo de software malicioso (malware) criado com o objetivo de bloquear o acesso a arquivos ou sistemas dos dispositivos, exigindo o pagamento de um valor (um resgate) para devolver o acesso. É como se fosse um rapto, mas virtual. Já o phishing consiste em utilizar métodos tecnológicos que levem o utilizador a revelar dados pessoais e/ou confidenciais, sendo geralmente acompanhado por mensagens de spam‘, enviadas para vários utilizadores, segundo o site Internet Segura.

De acordo com a Microsoft, os ataques de ransomware estão em declínio, a mineração de criptomoedas aumentou, as cadeias de abastecimento de software estão em risco e o phishing continua a ser o método de ataque favorito. Estas são “as quatro principais tendências mundiais de cibersegurança para 2019” identificadas pela tecnológica.

As conclusões constam da 24.ª edição do Microsoft Security Intelligent Report (SIR), no qual a Microsoft apresenta o panorama de segurança digital, com indicação das ameaças do ano transato e as melhores práticas decorrentes das lições aprendidas com episódios anteriores.

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