OCDE. Desaceleração da economia portuguesa vai continuar

Os indicadores avançados da OCDE apontam para a continuação da tendência de abrandamento da economia portuguesa, tal como nas principais economias. Só França e China estarão a estabilizar.

A economia portuguesa deverá continuar a abrandar nos próximos trimestres, tal como as principais economias mundiais e a Zona Euro como um todo, apontam os indicadores avançados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Estes indicadores, que antecipam inflexões na atividade económica num prazo entre seis a nove meses, voltaram a diminuir em fevereiro, no caso de Portugal, o que representa o sétimo mês consecutivo de diminuição. Incluindo os meses em que estabilizaram, estes indicadores não apontam para melhorias desde julho de 2017.

A tendência de abrandamento é generalizada. Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Itália também apresentam diminuições. Os indicadores apontam para uma queda generalizada na Zona Euro como um todo. Entre as principais economias, só França e China poderão estar a chegar a uma fase de estabilização da tendência de crescimento.

Entre os nove principais países clientes das exportações portuguesas, estes indicadores apontam para uma desaceleração em cinco — Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Itália e Holanda –, enquanto nos dois principais mercados — Espanha e França — apontam para uma estabilização, mas na sequência de vários meses em queda.

Só dois dos nove principais clientes das exportações portuguesas apresentam sinais de reverter a desaceleração económica, que são os casos da Bélgica e do Brasil, mas estes são os países desta lista com os quais Portugal tem menores relações comerciais. O décimo país é Angola, do qual não há indicadores disponíveis.

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