Queda nas vendas penaliza resultados da Apple. Lucros recuam 8,45%
De outubro a junho, as receitas a empresa dirigida por Tim Cook recuaram para 196.134 milhões de dólares face aos 202.695 milhões registados em igual período de 2018.
A multinacional norte-americana Apple anunciou esta terça-feira resultados líquidos de 41.570 milhões de dólares (37.263 milhões de euros) nos primeiros nove meses do exercício fiscal de 2019, menos 8,45% que no mesmo período de 2018.
Entre outubro e junho, a empresa dirigida por Tim Cook obteve receitas de 196.134 milhões de dólares, contra 202.695 milhões de dólares nos primeiros nove meses do exercício fiscal de 2018, com uma diminuição significativa da venda de produtos (telefones iPhone, ‘tablets’ iPad, computadores Mac, entre outros), mas um aumento dos serviços (App Store e subscrições, por exemplo).
Os analistas já se tinham mostrado preocupados antes da apresentação dos resultados, tendo em conta o ritmo mostrado pela empresa nos últimos tempos, com as vendas do “produto estrela”, o iPhone, em baixa ou estagnadas em todo o mundo.
No terceiro trimestre, de abril a junho, o volume de negócios da Apple cifrou-se em 53,8 mil milhões de dólares, um resultado líquido de 10 mil milhões de dólares, menos 13% que no mesmo trimestre de 2018, mas acima das expectativas do mercado, apesar da diminuição das vendas do iPhone.
As vendas do smartphone da Apple passaram de 29,4 mil milhões de dólares no terceiro trimestre de 2018 para quase 26 mil milhões de dólares no mesmo período deste ano, um número inferior às previsões dos analistas.
Em contrapartida, as receitas do negócio dos serviços da Apple (Apple pay, App Store, iTunes, Apple Music ou iCloud) subiram 15% face ao mesmo período de 2018, ao atingirem 11,5 mil milhões de dólares entre abril e junho deste ano, refere a empresa num comunicado.
“Fizemos o nosso melhor terceiro trimestre desde sempre, graças a receitas recorde dos serviços, uma aceleração do crescimento dos dispositivos conectados, bons desempenhos dos iPad e dos Mac e uma melhoria significativa das tendências para o iPhone”, declarou Tim Cook citado no comunicado.
Financeiramente dependente do iPhone – que ainda representa cerca de metade das receitas -, o gigante das tecnologias empreendeu uma diversificação para serviços digitais.
O grupo anunciou em março, entre outros, o lançamento de uma plataforma de vídeo em ‘streaming’ e uma assinatura de imprensa.
Para o quarto trimestre, entre julho e setembro, a Apple prevê um volume de negócios entre 61 e 64 mil milhões de dólares.
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