Lisboa mexe pouco. EDP Renováveis cai, mas BCP sobe mais de 5%
A bolsa de Lisboa fechou pouco alterada esta sexta-feira, com a EDP Renováveis a recuar 2,47%, mas o BCP a ganhar 5,5%, fechando uma semana em que o índice acumulou ganhos de 8%.
As bolsas europeias fecharam mistas, encerrando uma semana de fortes ganhos com a eleição de Joe Biden nos EUA e o anúncio pela Pfizer de uma vacina experimental contra a Covid-19 com mais de 90% de eficácia.
O Stoxx 600 ganhou 0,2%, tendo acumulado um ganho semanal na ordem dos 5%. No caso da bolsa portuguesa, o PSI-20 corrigiu ligeiramente na última sessão da semana, recuando 0,06%, para 4.367,43 pontos, mas acumulando uma valorização de mais de 8% na semana.
A correção dos títulos da EDP Renováveis penalizou a praça nacional, com a empresa a recuar 2,47%, para 17,38 euros por ação. Já os CTT perderam 0,91%, para 2,175 euros, numa semana em que algumas notícias suscitaram a possibilidade de o Governo se preparar para recuperar o controlo público da empresa.
BCP mais perto dos 10 cêntimos
A Nos perdeu 0,27%, para 2,922 euros, numa altura em que o processo do leilão do 5G em Portugal está embrulhado em forte litigância. A operadora foi uma das que está a interpor providências cautelares para mudar o contexto que considera ser injusto para com as empresas já estabelecidas no mercado.
A contrabalançar a praça nacional esteve o BCP, cujas ações ganharam 5,50%, para 9,97 cêntimos. Já a Galp Energia também contribuiu para travar as perdas, com uma subida de 0,12%, para 8,65 euros.
Termina assim uma semana agitada para os mercados de capitais no Velho Continente. O democrata Joe Biden foi declarado vencedor das eleições presidenciais nos EUA, mas tudo indica que não conseguirá a maioria no Senado, um dos melhores cenários para os investidores. Biden é visto como mais previsível do que Trump, mas a maioria republicana na câmara alta do Congresso deverá impedir algumas das propostas mais ambiciosas do novo presidente em matéria fiscal.
A puxar pelos índices na semana esteve ainda o anúncio da Pfizer de que a vacina que está a desenvolver com a alemã BioNTech é mais eficaz do que se considerava possível. Um sinal animador numa altura em que o mundo anseia por uma saída da crise sanitária.
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