“Ainda é cedo para avaliar impacto” da proposta do supervisor polaco sobre os créditos em francos suíços, diz Bank Millennium

O CEO do Bank Millennium, João Brás Jorge, diz que ainda é cedo para avaliar impacto da proposta do supervisor polaco relativamente a acordos sobre os créditos hipotecários em francos suíços.

O banco polaco do BCP diz que “ainda é cedo para avaliar o impacto” da proposta do supervisor polaco relativamente a acordos sobre os créditos em francos suíços. “É ainda mais cedo [falar] de qualquer aumento de capital”, referiu o CEO do Bank Millennium, em conferência com os analistas, citado pela Reuters, no dia em que a instituição apresentou lucros de 5,1 milhões de euros em 2020.

“É uma visão comum que este processo tenha de ir à assembleia geral de acionistas, portanto, estamos a falar de um processo que será mais formal e veremos o primeiro impacto no segundo trimestre”, acrescentou João Brás Jorge. Para o responsável, é “crucial” não apenas o banco estar alinhado, mas também as outras instituições como o banco central, autoridade da concorrência, Governo e tribunais devem ter uma “reação positiva” na procura de uma “solução social”.

“O nosso objetivo é encontrar uma solução que cubra a grande maioria dos clientes”, frisou o CEO do Bank Millennium.

O banco tem vindo a colocar dinheiro de lado para fazer face a eventuais faturas com este caso dos créditos hipotecários em francos suíços. Na semana passada, a instituição anunciou que constituiu provisões de 84 milhões de euros no quarto trimestre, que teve impacto nos resultados trimestrais.

Além do Bank Millennium, detido pelo BCP, outros bancos do sistema financeiro polaco têm vindo a realizar provisões para se precaverem de eventuais derrotas na justiça por causa dos empréstimos em francos suíços contraídos por milhares de famílias polacas, em 2008, que viram os seus empréstimos agravarem-se quando o franco suíço começou a valorizar face à divisa polaca.

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