Episódio 5: Coverflex, a fintech portuguesa que está a revolucionar as soluções de compensação

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  • 16 Setembro 2024

Uma plataforma que permite que gerir integralmente todos os aspetos ligados à compensação além do salário, já impactou mais de 150 mil pessoas em pouco mais de 3 anos.

Compensação: Ato ou efeito de compensar. Equilíbrio. Equidade. Proporção. São algumas das definições encontradas no dicionário online. Quando remetemos o tema para mercado de trabalho, todas estas definições fazem sentido mas compensação ganha uma nova dimensão. E neste campo há uma fintech portuguesa em afirmação: a Coverflex.

A Coverflex é uma plataforma inovadora que está a revolucionar as soluções de compensação. Fundada em 2019 foi distinguida pela inovação da sua solução totalmente digital que permite que uma empresa possa gerir integralmente todos os aspetos ligados à compensação além do salário.

Fundada em 2019, a Coverflex tem ainda um curto período de vida, mas um crescimento notável. Em pouco mais de 3 anos, impactou já mais de 150.000 pessoas.

Curiosos? Fiquem a conhecer a Coverflex com este episódio do Tech Refresh:

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Mario Draghi alerta para “lenta agonia” da Europa e apela a reformas urgentes

  • Servimedia
  • 16 Setembro 2024

Mario Draghi, enviou uma mensagem urgente à União Europeia no seu último relatório, advertindo que a Europa enfrenta uma “morte económica lenta”, se não tomar medidas imediatas.

O antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, enviou uma mensagem urgente à União Europeia no seu último relatório, advertindo que a Europa enfrenta uma “morte económica lenta” se não tomar medidas imediatas e decisivas. O relatório, encomendado pela Comissão Europeia e apresentado à sua Presidente, Ursula von der Leyen, alerta para a falta de competitividade do continente face a potências como a China e os Estados Unidos, apelando à reforma da estrutura política e económica para evitar o declínio.

Draghi, conhecido por ter salvo o euro durante a crise financeira de 2012 com a sua famosa frase “farei o que for preciso para preservar o euro”, afirmou que a Europa se encontra num estado crítico, em grande parte devido à inação política e à incapacidade de se adaptar às mudanças globais. De acordo com o relatório, a Europa corre o risco de se tornar irrelevante na cena mundial se não tomar medidas para reformar o seu sistema burocrático, que impede a tomada rápida de decisões.

O documento sublinha que a competitividade da economia europeia foi ultrapassada pela dos EUA e da China, o que levou à deslocalização de sectores-chave, especialmente a indústria transformadora. Draghi sublinha a necessidade de a Europa adotar uma estratégia industrial comum que integre as políticas fiscal, comercial e externa, à semelhança das que são seguidas pelos seus principais concorrentes. No entanto, lamenta o facto de a UE estar ainda presa a um sistema de decisão lento e fragmentado, o que dificulta a implementação das reformas necessárias.

AVISO

O “relatório Draghi”, com mais de 400 páginas, não deixa margem para dúvidas: a Europa está em perigo. Durante a apresentação em Bruxelas, Draghi lançou um aviso grave: “Chegámos a um ponto em que, se não agirmos, teremos de comprometer o nosso bem-estar, o nosso ambiente ou a nossa liberdade”. O antigo presidente do BCE foi direto ao afirmar que os decisores políticos europeus têm de “agir em conjunto” e levar os desafios a sério. As reformas que propõe incluem a redução da burocracia, a simplificação dos processos legislativos e a coordenação em torno de uma estratégia industrial sólida.

Um dos problemas mais graves, de acordo com o relatório, é o excesso de legislação na UE. Em 2019, a UE aprovou 13.000 atos legislativos, enquanto os EUA aprovaram apenas 3.000, o que reflete um sistema sobrecarregado e lento. Esta teia burocrática impede a Europa de responder rápida e eficazmente aos desafios globais, como a transição ecológica, a crise na Ucrânia e a concorrência de economias mais dinâmicas.

O relatório sugere também que estamos a assistir ao fim da globalização tal como a conhecemos, um modelo económico que dominou o panorama mundial durante décadas e que foi ultrapassado por novos paradigmas. Draghi adverte que a classe política europeia parece incapaz de liderar as reformas necessárias para que a Europa se mantenha competitiva. Enquanto a China e os Estados Unidos estão a avançar nos domínios da inteligência artificial, dos semicondutores e das tecnologias limpas, a Europa continua a ficar para trás.

A situação em setores como o automóvel é particularmente preocupante. Draghi refere que a indústria europeia está a perder postos de trabalho devido à concorrência desleal da China e reitera a importância de uma resposta industrial coordenada, evitando o protecionismo.

DÍVIDA

Para Draghi, a única forma de enfrentar os desafios colossais que a Europa tem pela frente é através de um investimento maciço. O relatório estima que a UE precisaria de mobilizar mais de 750 mil milhões de euros por ano para competir com a China e os EUA, o que significa aumentar o investimento público e privado dos atuais 22% para 27% do PIB.

Draghi sugere também que a UE emita regularmente dívida comum para financiar projetos que reforcem a competitividade europeia em áreas-chave como a descarbonização, a transformação digital e a defesa. Esta estratégia, semelhante à implementada com os fundos de nova geração, é vista como uma ferramenta necessária para garantir o crescimento a longo prazo da Europa.

DESAFIOS

O relatório não deixa de apontar as resistências políticas que dificultarão a implementação das reformas propostas. O caso de Espanha é paradigmático. Mario Draghi alerta que, apesar de a Espanha ter aprovado mais de 206 mil regulamentos desde 1995, a produtividade continua estagnada e a burocracia continua a afetar o crescimento. A nível europeu, a ascensão da extrema-direita e dos movimentos populistas também complica o cenário, enfraquecendo os governos que deveriam estar a liderar a transformação.

Draghi conclui o seu relatório com uma mensagem clara: a Europa tem de agir agora ou enfrentará um declínio irreversível. “Mais uma vez, temos de confiar em Mario Draghi”, dizem alguns observadores, conscientes de que o seu diagnóstico da crise não é novo.

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5 coisas que vão marcar o dia

Arranca a sessão plenária no Parlamento Europeu e reiniciam os trabalhos parlamentares na Assembleia da República. O Eurostat vai divulgar o Índice de Custo do Trabalho referente ao segundo trimestre.

Esta segunda-feira, arranca o primeiro dia da sessão plenária no Parlamento Europeu e reiniciam os trabalhos parlamentares na Assembleia da República. O Eurostat vai divulgar o Índice de Custo do Trabalho referente ao segundo trimestre de 2024. A marcar o dia estará ainda a obrigatoriedade da disponibilização do SPIN por parte dos bancos e a subida do preço da gasolina.

Arranca a primeira sessão plenária no Parlamento Europeu

Esta segunda-feira é o primeiro dia da sessão plenária no Parlamento Europeu, que decorre até à próxima quinta-feira 19 de setembro. Será nesta sessão, mais precisamente na terça-feira, 17 de setembro, que a presidente da Comissão Europeia, deverá apresentar a sua proposta para o colégio de comissários. A comissária nomeada por Portugal é Maria Luís Albuquerque.

Eurostat revela custos do trabalho

Também esta segunda-feira, o Eurostat vai divulgar o Índice de Custo do Trabalho referente ao segundo trimestre de 2024. No primeiro trimestre, os custos horários de mão-de-obra subiram 5,1% na Zona Euro e 5,5% na União Europeia, face ao período homólogo. Portugal está acima da média, com os custos nominais de trabalho por hora trabalhada a subirem 6,2%, ainda que tenha abrandado face ao trimestre anterior, quando cresceram 6,3%.

Bancos têm obrigatoriamente de disponibilizar SPIN

A partir desta segunda-feira, a disponibilização do SPIN por parte dos bancos passa a ser obrigatória. Desde junho que já é possível iniciar uma transferência de dinheiro recorrendo ao número de telemóvel através da nova solução SPIN. Esta nova funcionalidade foi desenvolvida pelo Banco de Portugal e permitirá a realização de transferências bancárias normais (débito) e imediatas usando apenas contacto telefónico do beneficiário, em lugar do tradicional (e mais complexo) IBAN.

Reiniciam os trabalhos parlamentares

​​​​​​​Após uma interrupção de um e mês depois, a Assembleia da República volta a funcionar normal, reiniciando-se os trabalhos parlamentares. Embora a Constituição preveja que o período normal de funcionamento da Assembleia da República decorra de 15 de setembro a 15 de junho, este ano o Plenário deliberou prolongar os trabalhos parlamentares até ao final do mês de julho, tomando em consideração o agendamento de projetos e propostas de lei e de outras iniciativas para apreciação e votação, bem como os trabalhos pendentes nas Comissões Parlamentares.

Mudança nos apoios aos combustíveis dita subida da gasolina

Os preços dos combustíveis vão ter comportamentos diferentes esta semana. A gasolina deverá subir meio cêntimo e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, não deverá sofrer alterações. Mas os condutores não vão sentir na bomba as descidas que estavam previstas, porque o Executivo voltou a mexer na taxa de carbono, aproximando-a do valor que deveria ter caso não houvesse congelamento para ajudar a mitigar o impacto da subida dos preços dos combustíveis.

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Do IRS à proteção social, profissionais liberais entregam caderno de encargos ao Governo

Com as negociações em torno do Orçamento do Estado para 2025 em curso, os profissionais liberais rumam esta segunda-feira à Praça de Londres, para uma reunião com o secretário de Estado do Trabalho.

A Associação Nacional de Profissionais Liberais (ANPL) tem reunião marcada esta segunda-feira, dia 16 de setembro, com o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Moreira, a quem vão entregar o seu caderno de encargos. O IRS aplicado aos trabalhadores independentes promete ser um dos temas quentes desse encontro, a par da proteção social.

“Numa altura em que se encetam as negociações interpartidárias para o Orçamento do Estado para 2025, a ANPL irá apresentar ao secretário de Estado do Trabalho o seu caderno de encargos para a legislatura. Este documento identifica nove áreas primordiais propondo para cada uma medidas legislativas concretas, [que visam] a construção de um modelo de trabalho e de negócios adequado a mitigar as desigualdades que afetam os profissionais liberais em Portugal”, explica fonte oficial da associação, em declarações enviadas ao ECO.

As referidas nove áreas abrangem os direitos de parentalidade, os trabalhadores estudantes, a fiscalidade (retenção na fonte e pagamento por conta), o limite da isenção de IVA, o regime simplificado do trabalhador independente, a transparência fiscal das sociedades profissionais, o Plano de Recuperação e Resiliência, a Segurança Social e a alteração do regime fiscal das contas poupança de reforma.

Importa notar que o IRS aplicado aos recibos verdes, em particular, é uma discussão que transita do Governo anterior. A intenção de mudar a retenção na fonte chegou a ser sinalizada, mas acabou por não dar frutos.

Agora, os profissionais liberais pedem que o Executivo de Luís Montenegro revisite o tema, sendo que essa é precisamente uma das matérias do acordo de rendimento que o Governo quer discutir com os parceiros sociais.

“O PS e o Governo anterior reconheceram a necessidade de introduzir um novo modelo de retenção na fonte de IRS que pudesse substituir a atual taxa fixa de 25% por um conjunto de taxas progressivas. No Orçamento do Estado para 2024, este tema não ficou resolvido. Na prática, nada aconteceu. Queremos abordar desde esta questão com o Governo atual”, referiu Orlando da Silva, porta-voz da ANPL, em abril ao ECO, no arranque da nova legislatura.

Quanto à Segurança Social, o programa do atual Governo contém a intenção de convergir os direitos à proteção social dos trabalhadores independentes e economicamente dependentes com o regime dos trabalhadores por conta de outrem. Esta situação é vista com bons olhos pelos profissionais laborais e algo que querem discutir esta segunda-feira com o secretário de Estado do Trabalho.

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União Europeia só cumpriu 23% das metas e marcos da bazuca

Se os atrasos que se verificam até setembro, afetarem a obtenção dos resultados finais dos projetos, isto poderá tornar-se num problema, alerta o mais recente relatório do Parlamento Europeu.

O Parlamento Europeu denúncia os atrasos persistentes na execução da bazuca europeia e, no mais recente relatório de acompanhamento, sublinha que, globalmente, até setembro, só 23% das metas e marcos estão cumpridos.

As regras do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) permitem que o Parlamento Europeu examine o trabalho da Comissão Europeia sobre a avaliação e a execução dos planos nacionais. No Parlamento, a conferência dos presidentes criou um grupo de trabalho permanente para o controlo do MRR, composto pela Comissão dos Orçamentos (BUDG) e pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (ECON). Grupo esse que prepara e dá seguimento ao diálogo sobre recuperação e resiliência que o Parlamento mantém de dois em dois meses com representantes da Comissão. Esta segunda-feira realiza-se mais um encontro para discutir a evolução do MRR onde deverão participar o vice-presidente Valdis Dombrovskis e o comissário para os assuntos económicos Paolo Gentiloni.

Numa análise aprofundada publicada para preparar o encontro o grupo de trabalho, aponta o dedo à Comissão pelo facto de raramente cumprir os dois meses estabelecidos no RRF para avaliar os pedidos de desembolso dos Estados. “Recentemente, as avaliações atempadas foram uma exceção”, lê-se no documento. Por outo lado, existe em geral um atraso na submissão dos pedidos de pagamentos dos cheques da bazuca: “apenas um terço foi entregue a tempo tendo em conta o cronograma definido nos acordos operacionais”.

O Tribunal de Contas Europeu, na mais recente auditoria, revelava que só nove Estados-membros fizeram 100% dos pedidos de pagamento previstos até ao final de 2023. Ou seja, só 70% dos pedidos foram submetidos a tempo. E os atrasos estão a acumular-se, alertou Ivana Maletic, membro do TCE responsável pela auditoria. “Até junho os atrasos aumentaram, porque há mais metas e marcos relacionados com os diferentes pedidos de pagamentos”, o que aumenta os riscos de os Estados-membros não terem a totalidade das reformas e investimentos acordados com a Comissão Europeia cumpridos até ao final de agosto de 2026, avisou.

O grupo de trabalho do Parlamento Europeu confirma a avaliação do Tribunal de Contas Europeu e “aponta para o facto de estes atrasos persistirem até setembro de 2024”. “Como tal, os atrasos podem não ser um problema se forem necessários para implementar e avaliar eficazmente os marcos e metas relevantes. Contudo, se os atrasos afetarem a obtenção dos resultados finais dos projetos, isto poderá tornar-se num problema”, lê-se na análise aprofundada.

Mais uma vez, à semelhança do repara feito pelo Tribunal de Contas Europeu, o relatório sublinha que até os países com elevados níveis de cheques já pagos precisarem de acelerar a execução tendo em conta as recomendações específicas que a Comissão fez a cada Estado membro, e dá como exemplo Itália. O Parlamento Europeu corrobora que há riscos de as reformas e investimentos acabarem por não ser totalmente implementadas dada a sua excessiva concentração junto do final do prazo de implementação da bazuca – fim de agosto de 2026.

O Tribunal de Contas Europeu, recorde-se, sublinhou que em Portugal, “os dois pagamentos finais correspondem a 45% das metas e marcos acordados”. “Cumprir quase metade do MRR é muito arriscado, mas esta metade só corresponde a 18% dos fundos totais”, sublinhou.

Em situação idêntica está Espanha, que tem os últimos pagamentos pendentes de um quarto das metas e marcos do MRR, mas que correspondem apenas a 11% das verbas, explicou a responsável. “Esta relação é semelhante no caso de outros países, como os Países Baixos (15% do financiamento para 39% dos marcos e das metas), a Eslováquia (6% para 29%), a Roménia (9% para 31%) e a Croácia (17% para 38%)”, lê-se no relatório.

O grupo de trabalho recorda que está lançado o debate sobre se a atribuição de fundos com base em reformas deve ao não ser estendido aos fundos de coesão. “Alegadamente, a Comissão está a estudar a possibilidade de ligar os pagamentos da Coesão às reformas económicas como parte integrante do próximo quadro comunitários de apoio. Um dos elementos deste debate está relacionado com as grandes diferenças entre os dois instrumentos em termos de natureza e controlo dos fluxos financeiros – o governo central introduzir o plano de reformas para o MRR versus o desempenho económico de cada região para a Política de Coesão”.

“As lições retiradas da abordagem de gestão do MRR vão alimentar a discussão de quaisquer instrumentos futuros asseados no desempenho”, conclui o relatório.

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IEFP aprovou 2.254 candidaturas ao cheque de formação digital no primeiro ano

Mais de duas mil candidaturas ao cheque de formação digital já receberam "luz verde" do IEFP, de acordo com o balanço avançado ao ECO. Apoio pode chegar a 750 euros por candidato.

Desde que as candidaturas ao cheque de formação digital abriam, em setembro do ano passado, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recebeu 4.285 inscrições, das quais 2.254 estão, neste momento, aprovadas, segundo o balanço avançado ao ECO. É o correspondente a cerca de 1,4 milhões de euros. Em causa está um apoio até 750 euros para os trabalhadores que façam formação em áreas como a cibersegurança e o marketing digital.

“Até 30 de agosto recebemos 4.285 candidaturas à medida cheque formação + digital. Deste total de candidaturas submetidas, neste momento, estão aprovadas 2.254, o que corresponde a um valor de 1.396.959 euros“, adianta fonte oficial do IEFP, em resposta ao ECO.

Anunciado no verão do ano passado ainda pelo Governo anterior, o cheque de formação digital é uma medida que visa apoiar o “desenvolvimento de competências e qualificações no domínio digital dos trabalhadores” através da atribuição de um apoio de 750 euros (financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência) a quem faça formação em áreas como cibersegurança ou marketing digital.

Conforme avançou o ECO em primeira mão, as candidaturas arrancaram a 8 de setembro, pelo que esta medida está agora a comemorar o seu primeiro ano.

Ora, segundo tinha explicado o chefe da equipa de transição digital do IEFP, Luís Manuel Ribeiro, o objetivo era ter duas mil candidaturas aprovadas até ao final do ano passado, mas acabou por não acontecer. Aliás, o balanço adiantado já em junho deste ano deixava perceber que essa meta continuava por cumprir.

Mas os números agora conhecidos mostram que, entretanto, já receberam “luz verde” mais de duas mil candidaturas, das quais 949 já estão concluídas e pagas — o correspondente a 587.990 euros.

Cheque de formação digital
4.285 candidaturas submetidas
2.254 candidaturas aprovadas
949 candidaturas concluídas e pagas

Importa ainda notar que os beneficiários só recebem do IEFP o apoio até 45 dias após a formação terminar, daí haver uma diferença relevante entre o número de candidaturas aprovadas e o número de candidaturas concluídas.

Esse hiato temporal chegou, de resto, a ser apontado como uma das razões para os trabalhadores não estarem a avançar com as suas candidaturas. Tal como escreveu o ECO, alguns candidatos até demonstram interesse em fazer formação e contar com o apoio, mas quando percebem que têm de adiantar o investimento dão um passo atrás.

Do lado do IEFP, numa conferência no final de outubro do ano passado, Luís Manuel Ribeiro avisou os candidatos que não precisam de correr qualquer risco, uma vez que podem apresentar uma candidatura para uma ação de formação ainda por iniciar e só avançar com ela quando tiverem o “sim” do IEFP, que tem de ser dado até 30 dias após a apresentação da candidatura.

Também o então secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, realçou os riscos diminutos deste modelo e explicou que o Governo de António Costa escolheu não avançar com o pagamento prévio das ações, uma vez que tal exigiria uma estrutura burocrática bem mais robusta.

Não há risco de a pessoa ter de pagar [e não receber reembolso], porque pode sempre só iniciar curso após a aprovação da candidatura.

Luís Manuel Ribeiro

Chefe de equipa do projeto de transição digital do IEFP

Ao que o ECO apurou junto de duas fontes próximas deste programa, os erros na instrução das candidaturas têm sido outra das razões para o número de candidaturas aprovadas.

Esta medida estará disponível até 30 de setembro de 2025, data máxima para a conclusão da formação, de acordo com o acordado com Bruxelas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência que financia a medida.

Podem ser apoiadas ações de formação feitas presencialmente ou remotamente. Com a reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência, o Governo conseguiu “luz verde” de Bruxelas para alargar o cheque de formação digital à formação feita à distância.

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📹 Já pode transferir dinheiro com n.º de telemóvel. Como usar o SPIN passo a passo

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Transferir dinheiro usando o número de telemóvel (em vez do IBAN) através do SPIN chegou agora a todos os bancos. Passo a passo, saiba como usar a nova funcionalidade na app do seu banco.

A partir desta segunda-feira todos os bancos têm de disponibilizar o SPIN. Trata-se da nova funcionalidade que permite realizar transferências a crédito ou imediatas usando apenas o número de telemóvel (ou o número de identificação fiscal da empresa) do destinatário em vez do tradicional IBAN.

É um serviço parecido ao MBWay que já estamos habituados, mas mais abrangente e que no futuro permitirá realizar operações para beneficiários de outros países.

Sabe como utilizar o SPIN? Veja o vídeo.

http://videos.sapo.pt/gh6KWQeFmaZwcCCQzHoZ

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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O aumento das produções em Espanha levou a um crescimento de 93% do emprego audiovisual e a uma necessidade urgente de novos talentos

  • Servimedia
  • 16 Setembro 2024

O último Relatório do Setor Audiovisual do Ministério da Transformação Digital e da Função Pública destaca a consolidação da indústria audiovisual e a sua necessidade de novos profissionais.

O setor audiovisual espanhol está em plena expansão, de acordo com estudos recentes, como o último “Relatório do Setor Audiovisual” do Ministério da Transformação Digital e da Função Pública, realizado através da Secretaria de Estado das Telecomunicações e Infra-estruturas Digitais, que aponta para uma notória consolidação da produção audiovisual em Espanha, graças especialmente ao crescimento do emprego associado, que aumentou mais de 93% em três anos.

De acordo com os dados deste relatório, a Espanha passou de 32.000 profissionais envolvidos no trabalho de filmes, vídeos e programas de televisão para mais de 62.000 no quarto trimestre de 2023. Esta tendência também se reflete no recente relatório da PwC sobre o sector do entretenimento e dos meios de comunicação social (E&M), que salientou a necessidade de formar novos profissionais em Espanha para responder à procura de um sector em expansão.

Mercedes Agüero Pérez, diretora da The Core School, explicou que “há várias razões para esta situação. Por um lado, a maior procura de entretenimento digital e, consequentemente, o aumento das produções. Além disso, em Espanha, estamos a atrair cada vez mais produções internacionais, o que torna essencial a existência de profissionais mais qualificados. Conscientes desta realidade, no The Core estamos a inovar constantemente no nosso programa educativo para oferecer aos profissionais do futuro uma formação de acordo com a procura do mercado”.

The Core, escola de audiovisual, está atualmente em pleno “regresso às aulas”, com cerca de 200 novos alunos de disciplinas audiovisuais a iniciarem o ano letivo nestas semanas. O centro está a acolher nas suas salas de aula novos alunos que se irão especializar nos seus nove Ciclos de Formação de Nível Superior e cinco Licenciaturas.

No total, a escola tem 46 programas académicos abertos, tanto presenciais como em linha. O Núcleo apoiou grandes inovações na sua oferta académica para o ano letivo de 2024/2025. Uma delas é a primeira licenciatura em Escrita Criativa e Desenvolvimento de Conteúdos, que até agora nenhuma universidade oferecia.

De acordo com os dados da Associação Espanhola de Videojogos (AEVI) recolhidos no “Informe del Setor Audiovisual 2023”, o setor dos videojogos também revelou um crescimento exponencial, reflectindo um aumento do volume de negócios de 16,3% em 2023, até 2.339 milhões de euros, e um aumento do número de estúdios de desenvolvimento, de 432 para 524.

Nesta linha, outra das grandes novidades da The Core é a Licenciatura em Engenharia de Software e Videojogos, promovida neste contexto de boom da indústria. A proposta da Escola Core é formar no coração da indústria audiovisual, na Madrid Content City, um espaço incomparável a nível europeu graças aos seus mais de 20.000 m2 de salas de aula, cenários, estúdios, laboratórios, oficinas e palcos de nível profissional.

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Têxtil Riopele já garantiu 93% das vendas de 98 milhões planeadas para 2024

EUA valem mais de 20% do negócio da têxtil portuguesa, que tem a filial americana no “coração da moda” de Nova Iorque. Grupo de Famalicão assegurou até agosto 93% do plano de vendas traçado para 2024.

A menos de quatro meses de terminar o ano, o diretor-geral da Riopele, José Teixeira, estima ao ECO que a histórica produtora especializada em tecidos para a indústria da moda, fundada em 1927, vai “terminar em linha” com o volume de vendas de 2023, em que atingiu um valor recorde a rondar os 98 milhões de euros — e projeta que no ano do centenário quer atingir, no mínimo, os 100 milhões de euros.

“Esta nossa estimativa é muito sustentada, uma vez que já atingimos, no final de agosto, vendas faturadas e encomendas que representam 93% do plano de vendas que havíamos traçado. A evolução tem sido forte, com um crescimento médio pós-pandemia, de 2020 a 2023, superior a 15% ao ano. 2024 consolidará este patamar de volume de negócios da Riopele”, contabiliza o gestor, que desistiu de recorrer ao Programa de Recapitalização do Banco de Fomento.

O ano de 2024 consolidará o patamar de volume de negócios da Riopele próximo aos 98 milhões de euros, sendo que no nosso centenário [2027] queremos atingir, no mínimo, os 100 milhões de euros.

José Teixeira

Diretor-geral da Riopele

Para este desempenho está a contribuir o mercado norte-americano, que com crescimentos anuais de 10% nos últimos exercícios já vale cerca de 20 milhões de euros para a Riopele, o equivalente a mais de 20% do volume de negócios consolidado da têxtil portuguesa. O porta-voz calcula ao ECO um investimento anual superior a 400 mil euros na filial “para promover os produtos e atender os clientes” do outro lado do Atlântico, mas ressalva que o grupo minhoto “ainda [está] longe do potencial máximo” na maior economia do mundo.

Com “fortes interesses” no mercado internacional, para onde exporta mais de 95% da produção, sobretudo para a Europa, a empresa de Vila Nova de Famalicão, que emprega quase 1.200 pessoas e na semana passada teve duas peças representadas num concurso do Modtíssimo sem Serrão e com “headhunter” árabe, começou a vender para os EUA há duas décadas e tem “presença efetiva” no país desde 2019. Abriu primeiro um showroom e, meio ano depois, inaugurou um escritório em Nova Iorque para “criar uma proximidade com os clientes, apresentar as coleções e novas propostas”.

Instalado no “coração da moda” nova-iorquino, na 214 West 39th Street, ao lado de Times Square, o escritório é liderado por Massimo Cedraschi, que faz a ponte com a gestora do mercado dos EUA em Portugal, Tina Guimarães, e também com a administração do grupo. Esta filial – nos outros mercados, da Ásia à Europa, tem parcerias com agentes que atendem os clientes locais – conta com uma equipa direta de duas pessoas, a que acrescem outras quatro a partir da base portuguesa, tendo avançado com esta estrutura “pelo potencial de quota de mercado que a Riopele ainda tem nesta região”.

“Não se limita aos EUA, uma vez que o Canadá é um dos principais destinos dos nossos tecidos. Acreditamos que o mercado anteriormente conhecido como região NAFTA, que inclui igualmente o México, pode ter um peso semelhante ao europeu para a Riopele. A compatibilidade entre os valores que as marcas norte americanas procuram, de qualidade, distinção, serviço e sustentabilidade, e o valor intrínseco dos nossos tecidos, confirmam a cada momento esta nossa aposta”, completa José Teixeira.

Por outro lado, com o objetivo de “aumentar a satisfação e o bem-estar” dos trabalhadores e “promover a produtividade e a eficiência”, a empresa que tem José Alexandre Oliveira como presidente executivo (CEO) anunciou em julho a implementação de um regime de flexibilidade horária, com implementação oficial a partir deste mês, em que os trabalhadores que exerçam funções que o permitam podem escolher o seu horário. Aos restantes decidiu atribuir dois dias adicionais de folga por ano.

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Parlamento paga 29 mil euros por ano em média em ajudas de custo a cada deputado

São 2.420 euros por mês e que acrescem ao salário bruto de 3.892 euros, o que perfaz um rendimento mensal de 6.312 euros. Despesa vai disparar no OE2025 por causa do alargamento dos apoios.

O Parlamento pagou a cada deputado uma média de cerca de 29.040,95 euros em ajudas de custo com alojamento, alimentação e deslocação, no ano de 2023, segundo dados do gabinete da secretaria-geral da Assembleia da República enviados ao ECO. Isto significa mais 2.420 euros mensais, isentos de IRS, que acrescem ao salário bruto de 3.892,14 euros, no caso de um deputado sem exclusividade de funções, o que perfaz um rendimento global médio de 6.312,14 euros por mês. No ano passado, a despesa total em ajudas atingiu os 3,8 milhões de euros, mais concretamente 3.797.567,92 euros.

A fatura vai subir consideravelmente no Orçamento do Estado para 2025, caso seja viabilizado, porque o Parlamento aprovou, por unanimidade, o alargamento do âmbito destes apoios com retroatividade a setembro de 2023. Por causa da norma travão, que não permite que a Assembleia aumente a despesa do corrente ano, o impacto será sentido no próximo ano.

De salientar que um deputado que acumule outros cargos como o de vice-presidente do Parlamento, de presidente do grupo parlamentar, de presidente ou de vice-presidente de comissão parlamentar têm ordenados brutos superiores a 3.892,14 euros e que podem chegar a 4.916,39 euros, no caso de um vice-presidente da Assembleia. Um parlamentar que esteja em exclusividade de funções também recebe mais: o vencimento bruto é de 4.301,83 euros por mês.

As ajudas de custo apenas são atribuídas quando o deputado participa nos trabalhos da Assembleia da República, isto é, em sessões plenárias ou comissões. Quando o Parlamento fecha, designadamente entre o final de julho e início de setembro e no final do ano, por altura do Natal, os deputados também não recebem apoio algum.

Apresentação e debate do programa do XXIV Governo Constitucional na Assembleia da República - 12ABR24
Apresentação e debate do programa do XXIV Governo Constitucional na Assembleia da RepúblicaHugo Amaral/ECO

O valor dos apoios é muito distinto, consoante os deputados residam ou não na área da Grande Lisboa. Assim, quem tiver morada na zona da capital, onde está sediado o Palácio de S. Bento, teve direito a um subsídio médio de 23.494,46 euros, em 2023, o que dá 1.958 euros por mês. Somando ao vencimento ilíquido (3.892,14 euros), este deputado pode levar para casa 5.850,14 euros por mês. O custo com os subsídios pagos a estes parlamentares ascendeu a 3.453.684,97 euros, no ano passado, ou seja, 91% da fatura global é relativa às ajudas de custo atribuídas a deputados que moram fora da Área Metropolitana de Lisboa.

No caso de um parlamentar com residência na Área Metropolitana de Lisboa, a ajuda de custo média anual é bem mais pequena. Em 2023, cada deputado recebeu, em média, 5.546,5 euros, o que corresponde a um bónus mensal de 462 euros, que acresce ao ordenado, o que dá uma remuneração média de 4.354,14 euros. O custo com estes abonos foi de 343.882,95 euros, em 2023, o que representa apenas 9% da despesa total.

O custo global, de cerca de 3,8 milhões de euros, com o pagamento de ajudas de custo a deputados, no ano passado, engloba a despesa com o ex-deputado do PSD, Maló de Abreu, de 15.083 euros em 2023, que mudara o registo da morada de Coimbra para Luanda, Angola, para receber apoios mais elevados. Como o subsídio por deslocação é pago a 0,40 euros por quilómetro, quando mais longe o deputado viver, maior será o apoio.

No pedido de informação que o ECO enviou aos serviços do Parlamento, foi solicitada a listagem com a identificação dos deputados e os valores recebidos assim como a indicação do parlamentar que teve direito a um abono mais elevado e o que auferiu um subsídio mais baixo, mas o gabinete da secretaria-geral apenas forneceu os dados globais, agregados e as médias dos pagamentos, sem revelar a identidade dos deputados e os respetivos grupos parlamentares.

“Todos os deputados auferem esses abonos de forma a assegurar as deslocações para o Parlamento, pelo que não se entende necessário identificar nominalmente os deputados por grupo parlamentar”, argumentam os serviços.

Os últimos dados disponíveis, relativos aos apoios com alimentação e alojamento, excluindo o subsídio à deslocação, que foram pagos em julho, mostram que “o deputado que mais ajudas de custo auferiu recebeu 1.522,18 euros”, o que corresponde a 22 dias de presença em sessões parlamentares em junho, “e o que menos auferiu recebeu 345,95 euros”, relativo a cinco dias de trabalho, “sendo ambos fora da Grande Lisboa”, segundo a informação enviada pelo gabinete o secretário-geral da Assembleia da República, Albino de Azevedo Soares.

Os serviços do Parlamento lembram que, “durante o período de funcionamento da Assembleia da República, todos os 230 Deputados, com exceção do Presidente da Assembleia da República, têm direito a ajudas de custo por dia (para alimentação e alojamento) e a subsídio para despesas de transporte, sendo que a seu valor depende da participação efetiva na atividade parlamentar e do comprovativo de realização da deslocação”. Ou sejam, se os deputados faltarem ou se não apresentarem o recibo da despesa com transportes não recebem o subsídio que é calculado por cada dia de presença nos trabalhos da Assembleia.

Os valores variam consoante os deputados residam ou não na Grande Lisboa:

  • Residentes fora da Grande Lisboa têm direito a 69,19 euros por dia de ajuda de custo para alimentação e alojamento e a um subsídio para despesas de transporte, de 0,40 euros por quilómetro por viagem semanal (ida e volta: residência-Parlamento-residência);
  • Residentes na grande Lisboa recebem 23,05 euros por dia de ajudas de custo para alimentação e alojamento e um subsídio para despesas de transporte de 0,40 euros por quilómetro por viagem diária (ida e volta: residência-Parlamento-residência).

Neste momento, há 159 deputados deputados que moram fora da Grande Lisboa e 71 com residência na zona da capital, segundo o gabinete da secretaria-geral da Assembleia da República.

Alargamento das ajudas de custo com retroativos a 2023 vai ter impacto no Orçamento de 2025

A despesa com ajudas de custo vai subir consideravelmente e terá impacto no Orçamento do Estado para 2025, por causa do alargamento das situações em que os deputados têm direito ao abono diário por participarem nos trabalhos parlamentares.

A medida foi aprovada por unanimidade na generalidade, especialidade e votação final global, a 11 de janeiro, na última reunião plenária da legislatura anterior, quatro dias antes da dissolução do Parlamento, e produz efeitos a setembro de 2023. Por causa da norma travão, que impede que a Assembleia aumente a despesa prevista no Orçamento do Estado do ano corrente, a retroatividade só será paga em 2025, o que suscitou alertas para o aumento dos custos com esta rubrica no próximo ano.

Em causa está uma alteração, já plasmada no novo Estatuto dos Deputados, de 2023, e que passa a considerar, para o pagamento das ajudas de custo, atividades parlamentares que antes estavam excluídas: reuniões de grupos parlamentares, de direções de bancada e para definição do sentido de voto de orçamentos do Estado. Para este efeito, não contam as reuniões de trabalho dos deputados únicos, ou seja, sem grupo parlamentar.

Os deputados que moram fora da Área Metropolitana de Lisboa recebem 69,19 euros, montante que corresponde ao valor que é atribuído aos membros do Governo, e só é pago se os trabalhos parlamentares decorrerem durante dois ou mais dias por semana.

Os deputados com morada nos concelhos da Grande Lisboa podem receber até um terço daquele valor (69,19 euros), ou seja, até 22,83 euros por dia.

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O novo caldo natural de marisco do Grupo Gallo foi o protagonista do 63º Concurso Internacional de Paella Valenciana de Sueca

  • Servimedia
  • 16 Setembro 2024

O Grupo Gallo apresentou a sua nova variedade de caldo natural de marisco com 20% de camarão no Concurso Internacional de Paella Valenciana, um evento no qual a empresa participa como patrocinador.

O evento realizou a final da sua 63ª edição este domingo na localidade valenciana de Sueca, consolidando-se como o epicentro mundial da paella com a participação de 40 mestres paelheiros de países como a Argentina, Austrália, Colômbia, França, Japão, México, Peru, Porto Rico, República Checa, Reino Unido e Suíça. O Chef Paco Rodríguez, do Restaurante Miguel y Juani, em Alcúdia, foi coroado o vencedor do concurso.

Segundo o Grupo Gallo, “os participantes, organizadores e visitantes puderam degustar fideuá com ADN 100% Gallo elaborado pelo chef Carlos Miralles, do restaurante Mar Blava de Benicarló, na tenda que a empresa montou no Parque de la Estación de Sueca”. O chefe de Castellón sublinhou que “a quantidade de camarões faz, sem dúvida, a diferença, tanto em termos de sabor como de cheiro e cor. É evidente que se trata de um produto elaborado com ingredientes naturais que dão origem a um caldo como o que se prepara em casa”. Durante o dia, foram ainda distribuídas provas do caldo natural, dispensado diretamente dos frascos térmicos que a marca levou ao evento para garantir as qualidades do produto.

A participação da nova variedade de caldo natural de marisco no evento tem como objetivo dar a conhecer o produto “e a sua versatilidade a um grupo chave, a Associação de Cozinheiros e Pasteleiros de Valência e a Federação de Cozinheiros e Pasteleiros de Espanha, que colaboram na organização do evento desde 1987”, salientou a empresa.

“Estamos convencidos de que o nosso caldo, de excelente qualidade, oferece a todos os cozinheiros um ingrediente fundamental para realçar o sabor de pratos como a paella ou o fideuá, adaptando-se a cada receita e estilo culinário e elevando o resultado final”, afirmou Adriana Blanch, Brand Manager do Grupo Gallo e responsável pela nova gama de caldos da marca.

O Grupo Gallo explicou que concebeu “um caldo de marisco versátil, capaz de dar um toque único a pratos como o fideuá e o arroz, mas também a sopas e guisados. O novo caldo natural de marisco responde ao interesse crescente do mercado espanhol por este tipo de produto”.

Ele acrescentou que, segundo dados da consultoria Nielsen, os caldos de peixe, paella/fideuá e fumet são a segunda variedade mais relevante no mercado de caldos, representando 19% do total. Em 2023, o seu consumo aumentou 4% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, 81% das ocasiões de consumo de caldo de peixe, paella-fideuá e fumet são para usos culinários, com 75% dos usos culinários focados na preparação de paella ou fideuá, de acordo com dados do relatório Kantar Usage.

O Grupo Gallo, que entrou no mercado no início de 2023 com o lançamento de cinco variedades de caldos naturais (Frango, Ensopado, Legumes, Escudella e Frango com Presunto Ibérico), apresenta agora a sua sexta referência neste segmento, um caldo de marisco para paella e fideuá, “atualmente o único no mercado elaborado com 20% de camarão”. Este novo produto destaca-se não só pela sua elevada concentração de marisco, mas também por ser uma solução prática e cheia de sabor que promete elevar o nível de qualquer receita graças às suas propriedades organolépticas”.

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Que futuro para o setor automóvel?

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Como assegurar que o setor continua a evoluir de forma sustentável e eficiente? Conferência Outlook Auto acontece nos dias 24 e 25 de setembro no Estúdio ECO, em Lisboa.

O setor automóvel está a passar por uma transformação devido a uma combinação de fatores tecnológicos, ambientais, regulatórios e de mercado.

Neste contexto, nos dias 24 e 25 de setembro, o Estúdio ECO vai ser palco da conferência Outlook Auto com vários debates relacionados com o setor. Mobilidade sustentável, inovação tecnológica, fatores de decisão dos consumidores e o papel dos influenciadores, dinâmicas do mercado, frotas, smart cities e sustentabilidade e regulamentação vão ser alguns dos temas abordados.

O evento tem o apoio da Glassdrive e da Mobi.e. e a entrada é gratuita, sujeita a inscrição aqui.

PROGRAMA (em atualização)

24 SETEMBRO

10h00 Abertura Institucional

António Costa, Diretor do ECO
Miguel Pinto Luz, Ministro das Infraestruturas e Habitação

10h30 Cenários de Mobilidade Sustentável – Presente e Futuro

Carlos Barbosa, Presidente ACP
Mário Alves, Especialista em Transportes e Mobilidade
Tiago Farias
, Professor do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico

Moderação: Frederico Caetano, Professor no IADE

11h30 Coffee-Break

12h00 Inovação tecnológica e o impacto nas infraestruturas (e segurança)

André Azevedo, CEO da WingDriver
Luís Barroso, CEO Mobi.E
Vasco Azevedo, Gestor de Rede Glassdrive
Verónica Pestana, Iberia Country Manager da RYD

Moderação: Shrikesh Laxmidas, Diretor-Adjunto ECO

15h00 Comportamento do Consumidor – Fatores de escolha de Decisão e seus influenciadores

César Barbosa, Vice-Presidente TUGA
Henrique Sánchez, Presidente Honorário da UVE
Rita Bastos, Diretora-Geral da Glassdrive

Moderação: Frederico Caetano, Professor no IADE

16h00 Carro: uma Commodity ou uma paixão?

Rita Dória, General Manager Marketing & Customer Experience Division Toyota
Teresa Lameiras, Diretora de Comunicação e Marca SIVA|PHS

Moderação: Jorge Pêgo, Mundo Automóvel

25 SETEMBRO

10h00 Dinâmicas de Mercado – Atualização do setor

Ana Almeida Simões, Diretora Inovação do Grupo Brisa
Gonçalo Castelo Branco, Head of E-mobility EDP Comercial
Marta Marques, Diretora de Marketing da Repsol

Moderação: Jorge Pêgo, Mundo Automóvel

11h00 Coffee-Break

11h30 Sustentabilidade e Regulamentação

António Cavaco, Diretor do Depto. Económico-Estatístico da ACAP
Débora Melo Fernandes, Partner Pérez-Llorca
Susana Baptista, Diretora de Supervisão na Autoridade da Mobilidade e dos Transportes

Moderação: Ana Batalha Oliveira, Diretora Capital Verde

15h00 Frotas – Um tema do Presente e do Futuro

Gustavo Duarte, CEO dos Transportes Paulo Duarte
João Paulo Leão Pereira, Gestor Grandes Contas Sekurit Service & Glassdrive
Mário de Morais, Country Manager da Bolt

Moderação: André Veríssimo, Subdiretor ECO

16h00 Smart Cities – Impacto no setor

Nuno Piteira Lopes, Vice-Presidente Câmara Municipal de Cascais
Miguel Castro Neto, Diretor da NOVA Information Management School
Miguel Eiras Antunes, Partner Deloitte

Moderação: Shrikesh Laxmidas, Diretor-Adjunto ECO

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