Fosso entre salários lisboetas e resto do país agrava-se. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

A diferença entre os salários praticados em Lisboa e os oferecidos nas demais regiões do país tem estado a aumentar, o que pode criar alguns problemas. Este é um dos principais temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos. Falamos também sobre o leque salarial e o benefício em sede de IRC, e sobre os jovens que acumulam trabalho e estudos.

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Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de alimentar perceção de insegurança e de fazer propaganda

  • Lusa e ECO
  • 28 Novembro 2024

Os líderes da oposição usaram termos como "caricato", "propaganda", "inusitado" ou "caça às perceções para criticar o anúncio de Montenegro na abertura dos jornais de noite, às 20h00.

O secretário-geral do PS acusou esta quinta-feira o primeiro-ministro de revelar falta de sentido de Estado ao alimentar a perceção de insegurança em Portugal e tentar apropriar-se da ação das forças de segurança para propaganda pessoal. Acusações que foram acompanhadas pelos outros partidos da oposição. Já o PSD critica “coro de críticas da oposição” e diz que é obrigação do primeiro-ministro “assegurar que Portugal é um país seguro e está a trabalhar para continuar a ser um país seguro.”

Estas acusações foram feitas por Pedro Nuno Santos no Parlamento, depois de Luís Montenegro, na quarta-feira, em horário nobre televisivo, a partir de São Bento, ter anunciado que o Governo vai aprovar esta quinta em Conselho de Ministros uma autorização de despesa de mais de 20 milhões de euros para a aquisição de mais de 600 veículos para PSP e GNR.

Perante os jornalistas, o líder socialista considerou que o tema da segurança “é demasiado importante para ser tratado da forma como foi pelo primeiro-ministro” na quarta-feira.

Luís Montenegro fez, esta quarta-feira, uma declaração onde anunciou o investimento de 20 milhões para veículos para a PSP e a GNR, reforçando que “Portugal é um país seguro” apesar do “sentimento de insegurança”.

“Foi uma declaração de alguém que quer alimentar uma perceção de insegurança, prendendo cavalgar essa onda. Ora, um primeiro-ministro não alimenta perceções. Deve é antes executar políticas para resolver os problemas das pessoas. Um primeiro-ministro não é diretor da PSP, da PJ ou [comandante] da GNR”, observou o secretário-geral do PS.

Para Pedro Nuno Santos, na quarta-feira, o país “assistiu a uma instrumentalização da imagem e dos resultados da investigação e das operações das forças de segurança”.

“Um primeiro-ministro tem de garantir os meios e as condições para que as forças de segurança façam bem o seu trabalho e não instrumentalizar a sua ação para benefício da propaganda pessoal. Foi isso a que assistimos ontem [quarta-feira], mas em outros momentos mais importantes não tivemos direito a uma declaração do primeiro-ministro, como durante os tumultos na área Metropolitana da Lisboa, ou quando se registaram onze mortes ao longo da crise no INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica)”, afirmou.

Em contraponto, de acordo com o secretário-geral do PS, “ainda recentemente houve declarações do primeiro-ministro a desvalorizar a perceção sobre a violência doméstica – esse um crime grave, um dos crimes que mais mata em Portugal”. “Aí, não tivemos direito ao peso e à solenidade da intervenção de um primeiro-ministro sobre o tema”, rematou.

Também a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, salientou que as 20:00 é normalmente a hora utilizada pelos responsáveis políticos para comunicar matérias importantes ao país.

“E o primeiro-ministro, Luís Montenegro, convoca uma conferência de imprensa em horário nobre para anunciar meios que já estavam contratados para resolver um problema que o próprio diz que não existe na sua declaração que faz ao país às oito da noite. Isto seria caricato. E é. Não fosse ser também grave”, criticou Mariana Mortágua.

Na opinião da bloquista, “o primeiro-ministro está ativamente a contribuir para aumentar a perceção de insegurança que o próprio diz querer combater”.

“É uma caça às perceções. É pior que uma caça aos gambuzinos. E é ainda mais grave porque o primeiro-ministro está a mobilizar meios do Estado na sua caça às perceções”, acusou.

Mariana Mortágua criticou ainda o líder do executivo minoritário PSD/CDS-PP de ter anunciado resultados de uma investigação que “cabe à PSP e à PJ”, investigação que, afirmou, envolve várias entidades estatais como a Segurança Social, a Autoridade Tributária ou a ASAE.

“Meios do Estado que o Governo está a alocar, não com critérios legais, criminais, decididos pelas hierarquias, pelas direções de cada uma destas instituições, mas que o Governo está a usar para fazer números políticos”, criticou, acusando o executivo de desrespeito por estas entidades estatais.

Também o porta-voz do Livre Rui Tavares acusou o Governo de ter feito uma “operação de propaganda” na qual utilizou “as polícias como adereços” e criticou a forma como o líder do executivo se dirigiu ao país.

“Um primeiro-ministro que não tem cuidado com essa forma de fazer uma comunicação ao país está a desvalorizar o seu cargo, a desvalorizar a própria comunicação ao país e também ao usar as policias como adereços está a demonstrar falta de respeito pelas polícias porque, no fundo, as está a utilizar na política do correr atrás do prejuízo em relação aos votos que o PSD perdeu para a extrema-direita”, criticou.

Já o Chega diz que a declaração do primeiro-ministro foi caricata e uma “trapalhada política”, enquanto o PAN considerou que Luís Montenegro não acautelou o princípio da separação de poderes.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, André Ventura salientou que a prática em Portugal tem sido que, quando há uma declaração marcada pelo primeiro-ministro ou pelo Presidente da República para as 20:00 é para comunicar “assuntos iminentemente urgentes ou novos”, considerando que o se verificou na quarta-feira foi “uma trapalhada política”.

“O caricato da intervenção foi que todo o contexto da mesma parecia indicar que iríamos ter uma grande mudança de paradigma na área da segurança e da justiça e o primeiro-ministro acaba por anunciar mais viaturas e mais investimentos em viaturas, um anúncio que podia ter sido pelo ministro da Administração Interna à saída do Parlamento”, criticou.

Por sua vez, a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, considerou a declaração “absolutamente inusitado” e criticou o primeiro-ministro por “assumir as funções de porta-voz dos órgãos de polícia criminal”.

“Não nos parece razoável, como também não parece acautelar o princípio da separação de poderes, ainda que no âmbito de um caso que consternou o país e que nos preocupou, tendo em conta o contexto de insegurança que foi vivido”, afirmou, numa alusão aos desacatos que se sucederam à morte de Odair Moniz.

A deputada única do PAN manifestou ainda estupefação por o primeiro-ministro “extrapolar a dimensão de um caso para o horário nobre, em pleno processo orçamental”, salientando que a Assembleia da República tem precisamente neste momento os instrumentos para conseguir responder a questões como a valorização das forças de segurança, dos órgãos de polícia criminal, dos bombeiros, Proteção Civil e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Numa reação às declarações dos vários líderes da oposição, Hugo Soares, líder do grupo parlamentar do PSD, disse que “acusar de ridículo e caricato, uma declaração ao país que tem como principal objetivo transmitir segurança aos cidadãos, isso sim é caricato e ridículo.”

“Como é possível assistir a um coro de críticas da oposição a uma declaração do primeiro-ministro, que o faz dando conta de uma reunião de trabalho que teve com os representantes do sistema de segurança interna, das forças de segurança, com as ministras que tutelam a área da segurança”, reforçou o líder da bancada parlamentar social-democrata.

Para Hugo Soares “é mesmo uma obrigação do primeiro-ministro dizer ao país o que o governo está a fazer e como pretende resolver um problema concreto da vida das pessoas” e “assegurar que Portugal é um país seguro e está a trabalhar para continuar a ser um país seguro.”

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Goldman Sachs antecipa que políticas comerciais de Trump terão pouco impacto em Portugal

Os analistas do Goldman Sachs antecipam que Portugal cresça acima da Zona Euro em 2025, com a economia a ser sustentada por um consumo e investimento “resilientes” e menos exposta a riscos externos.

A economia nacional deverá manter um crescimento acima da média da Zona Euro no próximo ano, de acordo com as previsões do Goldman Sachs para o Sul da Europa.

Após um período de crescimento mais lento, na década anterior à pandemia, Portugal, juntamente com Espanha e Grécia, têm superado o desempenho médio da Zona Euro desde a crise da Covid-19. Para o próximo ano, a equipa de analistas do Goldman Sachs liderada por Sven Jari Stehn antecipa que esta tendência continuará, embora a um ritmo mais moderado do que em 2024.

Esperamos que o sólido crescimento do consumo e a resiliência do investimento se mantenham, com base num crescimento do rendimento disponível acima da média e num mercado de trabalho firme”, antecipam os especialistas para os três países europeus numa nota enviada aos clientes.

Além disso, o Goldman Sachs refere que Portugal e os seus vizinhos do Sul da Europa são apontados como beneficiários de uma menor exposição a alguns riscos externos, nomeadamente às políticas comerciais que Donald Trump pretende adotar. Os analistas a antecipam, por exemplo, um “impacto limitado de potenciais tarifas dos EUA sobre as exportações europeias” e uma “menor concorrência industrial da China em comparação com outras economias da zona euro”.

Sven Jari Stehn e os restantes analistas salientam que esta situação tem facilitado uma atividade industrial mais resiliente, embora Portugal seja apontado como uma exceção neste aspeto.

A trajetória positiva das finanças públicas nacionais é também referenciada pelos especialistas. O Goldman Sachs sublinha que o “saldo orçamental é previsto manter-se positivo, mesmo incluindo pagamentos de juros”. Além disso, destacam que o rácio da dívida pública continua em queda, com a possibilidade de ficar “abaixo da média da Zona Euro já em 2026”.

O banco de investimento norte-americano destaca ainda o papel crucial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o crescimento da economia nos próximos anos. “Portugal tem ainda por executar cerca de 7% a 10% do PIB em fundos europeus até 2026”, notando que estes fundos “permitirão expandir o investimento público, mantendo simultaneamente saldos orçamentais positivos”.

Apesar de prever uma desaceleração face a 2024, o Goldman Sachs mantém uma visão positiva para a economia nacional para o próximo ano. O banco antecipa a “continuação do crescimento acima da média da Zona Euro” e um “aumento da produtividade laboral”. Além disso, salienta que existe um “potencial de recuperação adicional do investimento em capital fixo”.

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Direção da APAP reconduzida. António Roquette mantém presidência da direção

  • + M
  • 28 Novembro 2024

António Roquette foi reeleito enquanto presidente da direção para o triénio 2024/2027. A única alteração na direção passa pela substituição de Duarte Durão (Nossa) por João Ribeiro (SaTG).

A Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP) foi a votos, tendo António Roquette sido reeleito presidente da direção para o triénio 2024/2027.

Na direção da associação acompanham o CEO da Uzina Alberto Rui Pereira (APAME) e Erilk Lassche (Fullsix), enquanto vice-presidentes, bem como João Ribeiro (SaTG), Paula Lopes (Grupo Publicis), Pedro Santana (Fuel) e Rodrigo Freixo (VML) que foram eleitos vogais.

A única alteração face aos elementos da direção anterior passa pela substituição de Duarte Durão (Nossa) — que, após seis anos, optou por não continuar na associação — por João Ribeiro.

Promover e potenciar o nosso reconhecimento coletivo, enquanto indústria, através da valorização da criatividade e da inovação, como os fatores críticos para o sucesso das marcas e dos negócios em Portugal e, agora potenciado pelos Effie Awards, a nível global“, é o principal objetivo apontado por António Roquette para este mandato, conforme referido em comunicado.

Recorde-se que os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), vão passar a ser Effie Awards Portugal a partir do próximo ano. A iniciativa resulta de uma colaboração com a APAP e leva os até agora Prémios Eficácia – agora Prémios Effie Portugal – ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

Atualmente com 34 associados de diferentes áreas, a APAP foi fundada em 1969 com o objetivo de defender os interesses e direitos dos seus associados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da atividade empresarial da publicidade e da comunicação.

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Ílhavo lança concursos de 10 milhões para 72 apartamentos e aposta na construção modular

Propostas para construção e reabilitação de três imóveis, inseridos no programa 1.º Direito, são aceites pelo município até 31 de dezembro.

Num investimento superior a dez milhões de euros, a Câmara Municipal de Ílhavo acaba de lançar os concursos para construção de 72 fogos em três edifícios, no âmbito do programa 1.º Direito. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) assegura cerca de 90% do valor das empreitadas.

A nova oferta irá dividir-se entre a Rua Padre Manuel Bernardes, a Rua do Carmo (na Gafanha da Encarnação) e o conjunto habitacional de Bebedouro, na Gafanha da Nazaré. Nestes dois locais, a disponibilidade será de 32 fogos, cada. Já no primeiro, um edifício adquirido pela autarquia e com a maioria dos fogos vagos há vários anos, segundo informação disponibilizada em comunicado, haverá oito apartamentos.

Os valores base de cada uma das empreitadas são de 4,77 milhões de euros no lugar de Bebedouro, 4,45 milhões na Rua do Carmo e 871 mil euros na reabilitação o edifício da Rua Padre Manuel Bernardes. Destaque, nas duas primeiras obras, para a opção por construção modular, que, como nota a Câmara de Ílhavo, permite “rapidez na execução”. Este elemento é tão mais importante quanto se aproxima o final do prazo para execução de investimentos apoiados pelo PRR.

Neste âmbito, e considerando o prazo apertado, as propostas de empreitada, que podem ser apresentadas até 31 de dezembro, têm um prazo de execução de 12 meses.

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Famílias portuguesas com quarto maior aumento da despesa com consumo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Novembro 2024

Portugal surge na 7.ª posição em termos de despesa das famílias com consumo em 2023, acima da média europeia. Mas teve o quarto maior aumento deste indicador face ao ano anterior.

A despesa com consumo das famílias na União Europeia (UE), corrigida de inflação, teve um aumento ligeiro de 0,5% no ano passado, o que compara com uma subida homóloga de 5,4% em 2022. Portugal é o sétimo Estado-membro com a maior despesa, acima da média comunitária, mas registou o quarto maior crescimento (+3,8%) deste indicador, segundo o Eurostat.

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo gabinete estatístico europeu revelam que, em 2023, as despesas de consumo das famílias aumentaram mais nos serviços de restauração e alojamento (+4,6%), seguidos dos transportes (+4,3%) e da recreação, desporto e cultura (+3,0%).

Por despesas de consumo final entende-se os gastos feitos pelas famílias residentes com bens ou serviços, utilizados para a satisfação direta de necessidades ou desejos individuais ou de necessidades coletivas de membros da coletividade.

Comparando a evolução desde 2021, ano ainda marcado por restrições devido à pandemia de Covid-19, as despesas de consumo das famílias com restaurantes e serviços de alojamento e com recreação, desporto e cultura tiveram crescimentos significativos de 41,3% e 23,5%, respetivamente.

Fonte: Eurostat

Em sentido oposto, o mobiliário, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (-4,9%) foi o segmento com a maior queda da despesa do consumo final das famílias em 2023, tendo-se registado diminuições também na alimentação e bebidas não alcoólicas (-3,7%) e nas bebidas alcoólicas, tabaco e estupefacientes (-2,2%).

Entre os 19 Estados-membros com dados disponíveis, Malta teve o maior aumento (+17,5%) da despesa do consumo final das famílias no ano passado, seguida pelo Chipre (+7,7%) e a Irlanda (+4,2%), enquanto a Suécia (-2,7%), a Hungria (-2,6%) e a Chéquia (-2,2%) tiveram as maiores quedas.

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Palhaços d’Opital desafiam portugueses a enviarem postais cantados a pessoas hospitalizadas

  • + M
  • 28 Novembro 2024

Com o apoio da Coca-Cola e da Delta Cafés, a iniciativa vai permitir aos portugueses enviarem um postal cantado para alguém hospitalizado, "espalhando carinho e boas energias através da música".

“Tocar Magia” é o nome da nova iniciativa lançada pela Palhaços d’Opital que “convida todos os portugueses para, através de um pequeno gesto, transformar os corredores dos hospitais num palco de alegria e de esperança”.

Com o apoio da Coca-Cola e da Delta Cafés, a iniciativa vai permitir aos portugueses enviarem um postal cantado para alguém hospitalizado, “espalhando carinho e boas energias através da música”, refere-se em nota de imprensa.

Para isso devem aceder a tocarmagia.pt e escolher uma versão da música “Tocar Magia”, criada por Zé Rebola, vocalista dos Anaquim, e interpretada por diferentes artistas portugueses, como Diogo Piçarra, Toy, Mafalda Umbelino Camilo e Zé Rebola, Coimbra Gospel Choir, Tuna Médica de Lisboa e os próprios Palhaços d’Opital.

O postal musical e personalizado com o nome do destinatário ou até de uma ala hospitalar inteira é depois enviado diretamente aos hospitais parceiros, podendo o vídeo também ser partilhado via WhatsApp, ampliando o impacto da iniciativa.

“Ao participar na iniciativa ‘Tocar Magia’, todos têm a oportunidade de oferecer mais do que um simples gesto. É um ato de empatia que ajuda a combater a solidão e a criar momentos de ligação, aliviando o sofrimento emocional de quem, nesta época, merece sentir-se acompanhado”, diz Isabel Rosado, cofundadora e presidente da Palhaços d’Opital, citada em comunicado.

“Cada um de nós pode escolher o postal do artista de que mais gosta e enviar diretamente para um familiar, amigo hospitalizado, profissional de saúde… para todos aqueles que queremos encher de Magia nesta época! A nossa equipa vai entregar pessoalmente alguns postais cantados nos nossos hospitais parceiros, durante as visitas, até ao dia de Reis”, acrescenta.

Por parte da Coca-Cola, uma das marcas que apoia a iniciativa, a sua diretora-geral Ana Claudia Ruiz, diz que o “Tocar Magia” não é “apenas um projeto musical, mas uma forma de relembrar que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre espaço para a esperança e a conexão”.

Estamos orgulhosos de estar ao lado da Palhaços d’Opital e de apoiar uma iniciativa que toca o coração de tantos, especialmente dos que estão numa situação mais frágil“, acrescenta.

Já Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, refere que no grupo que lidera o compromisso com a responsabilidade social “vai além de um simples valor – é uma missão que se reflete em cada ação” da organização.

Ao abraçarmos esta iniciativa inspiradora e de impacto real, estamos a proporcionar momentos de alegria neste Natal especialmente aos mais velhos, uma parte da sociedade que, muitas vezes, fica à margem, mas também a todos os pacientes, aos seus familiares e profissionais de saúde. Juntos, vamos espalhar magia e tornar este Natal verdadeiramente inesquecível”, afirma.

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Meo multada em 1,4 milhões por dificultar saída de clientes

O regulador das comunicações acusa a operadora da Altice de ter dificultado a vida aos clientes que pretendiam cessar os respetivos contratos, levando mesmo à desistência. Empresa já recorreu.

A Meo foi multada em 1,4 milhões de euros pela Anacom, no âmbito de um processo em que o regulador a acusa de ter colocado “entraves injustificados e não permitidos” aos assinantes que pretendiam cessar os respetivos contratos.

Em alguns casos, essas barreiras levaram os clientes a desistirem de abandonar a operadora, afirma o regulador das comunicações num comunicado divulgado esta quinta-feira. Ainda segundo a Anacom, a Meo já recorreu da decisão.

Já no ano passado, em abril, a mesma autoridade multou a Meo por motivos muito semelhantes, considerando que a operadora dificultou a cessação dos contratos quando a iniciativa partiu do cliente. A coima anunciada na altura foi de 2,5 milhões de euros.

Nesta nova decisão, a Anacom refere que “estão, sobretudo, em causa situações em que a Meo sujeitou a apresentação de pedidos de cessação contratual por iniciativa dos clientes à prévia receção de uma chamada proveniente da linha de retenção, sem a qual os clientes não podiam iniciar o processo de cessação do contrato”.

Além disso, o regulador diz que a Meo “não indicou, nos documentos de confirmação da denúncia do contrato, informação concreta sobre os encargos decorrentes da cessação do contrato, designadamente sobre os custos em que os clientes incorreriam caso não devolvessem os equipamentos alugados”.

Há também casos em que “foi prestada informação incorreta quanto à obrigação de pagamento de encargos pela cessação antecipada do contrato, por não existir em curso qualquer período de fidelização”, refere o regulador na mesma nota.

Não é tudo. A Anacom diz ainda que, noutras situações, a operadora pediu aos clientes elementos que “eram desnecessários” ao processo — uma prática ilegal — ou que não confirmou, no prazo legal, “várias denúncias e pedidos de resolução dos contratos apresentados pelos clientes”.

“Tais condutas colocaram entraves injustificados e não permitidos nos procedimentos de cessação dos contratos por iniciativa dos assinantes, o que dificultou, atrasou ou levou à desistência de processos de alteração de prestador de serviços, obstando, dessa forma, ao desenvolvimento da concorrência no mercado das comunicações eletrónicas”.

“Os comportamentos adotados pela empresa são especialmente gravosos por resultarem no incumprimento de uma ordem legítima da Anacom que lhe foi regularmente comunicada, colocando em causa a própria regulação do mercado em que opera”, acrescenta o regulador presidido por Sandra Maximiano, que promete manter especial atenção às matérias relacionadas com a contratação à distância e a cessação de contratos por iniciativa dos clientes. “Um dos temas mais reclamados no setor”, nota.

Segundo a autoridade das comunicações, a operadora do grupo Altice já apresentou recurso de impugnação judicial contra a decisão da Anacom junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão”.

(Notícia atualizada pela ultima vez às 13h09)

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Bruxelas avança para UE ter carteiras europeias de identidade digital até 2026

  • Lusa
  • 28 Novembro 2024

A Comissão Europeia adotou normas técnicas, como funcionalidades de base e de certificação, para permitir que a UE crie carteiras europeias de identidade digital transfronteiriças até final de 2026.

A Comissão Europeia adotou esta quinta-feira normas técnicas, como funcionalidades de base e de certificação, para permitir que os Estados-membros da União Europeia (UE) criem carteiras europeias de identidade digital transfronteiriças até final de 2026.

“A Comissão adotou hoje [quinta-feira] regras para as funcionalidades de base e a certificação das carteiras europeias de identidade digital, no âmbito do Quadro Europeu de Identidade Digital. Trata-se de um passo importante para que os Estados-membros criem as suas próprias carteiras e as disponibilizem até ao final de 2026“, indica a instituição em comunicado.

Em concreto, o executivo comunitário adotou, desde logo, quatro regulamentos de execução que estabelecem normas, especificações e procedimentos uniformes para as funcionalidades técnicas das carteiras, tais como formatos de dados para utilização transfronteiriça de documentos digitais e medidas para garantir a fiabilidade e a segurança das carteiras.

Esta uniformização irá permitir que “cada Estado-membro desenvolva carteiras de uma forma que seja interoperável e aceite em toda a UE, protegendo simultaneamente os dados pessoais e a privacidade”, argumenta Bruxelas.

Para isso, está previsto que os dados sejam armazenados localmente na carteira e que os utilizadores tenham controlo sobre as informações que partilham, não havendo qualquer rastreio ou definição de perfis na conceção das carteiras.

Além disso, será integrado um painel de controlo da privacidade, visando transparência sobre como e com quem são partilhadas as informações da carteira.

Esta quinta-feira, Bruxelas adotou ainda um outro quinto regulamento de execução, com especificações e procedimentos para um quadro sólido para a certificação das carteiras de identidade eletrónica, “garantindo a sua segurança e a proteção da privacidade e dos dados pessoais dos utilizadores”.

As carteiras europeias de identidade digital disponibilizam aos utilizadores privados e às empresas uma forma universal, fiável e segura de se identificarem quando acedem a serviços públicos e privados além-fronteiras.

Entre os exemplos estão a abertura de uma conta bancária, a comprovação da idade, a renovação de receitas médicas, o aluguer de um automóvel ou a apresentação dos bilhetes de avião.

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Biotech CarboCode levanta 15 milhões e aposta na exportação

Biotech de Cantanhede está a construir fábrica para produzir fórmulas de leite mais próximas do leite materno.

Equipa da CarboCode

A biotecnológica CarboCode fechou uma ronda de 15 milhões de euros para produzir ingredientes para fórmulas de leite mais próximas ao leite materno. Até 2028, a empresa portuguesa quer assegurar aprovações regulatórias nos mercados estratégicos da União Europeia, EUA e China.

A biotech produz glicoesfingolípidos e de gangliosídeos em larga escala, idênticos aos humanos. “Os glicoesfingolípidos e gangliosídeos são compostos presentes no corpo humano, nomeadamente no leite materno e nas membranas dos diversos órgãos, incluindo o cérebro, que desempenham importantes funções na cognição, modulação da inflamação e saúde intestinal”, explica a empresa.

“O acesso a gangliosideos idênticos aos humanos constitui uma rara oportunidade de ter real impacto positivo na vida das pessoas. As tecnologias da CarboCode permitem desde já a obtenção destes compostos, o que nos deixa empenhados em concretizar este sonho numa realidade a curto prazo”, diz Jorge Santos, CEO da CarboCode, citado em comunicado.

A tecnologia da empresa terá aplicações “nas indústrias da nutrição infantil, cosmética e dermatológica, e cognitiva, sendo que os primeiros produtos lançados pela CarboCode serão gangliosídeos, atualmente inexistentes nas fórmulas de leite, para as aproximar do leite materno”, descreve.

Objetivos da ronda

Com esta ronda C, liderada pela Iberis Capital, a empresa tem como objetivo a curto prazo “cumprir com as exigências regulatórias em mercados estratégicos, estimando obter as respetivas aprovações na União Europeia e nos Estados Unidos da América em 2027, e na China em 2028.”

Em Cantanhede, onde a empresa está localizada, está em fase de projeto a construção da sua fábrica com capacidade para produzir 100 toneladas de gangliosideos por ano a partir de 2029.

A empresa vai atuar no segmento B2B produzindo ingredientes de fórmulas de leite materno para multinacionais como a Danone, a Nestlé, a Abbott ou a Mead Johnson. Está apostada na internacionalização, tendo como objetivo um volume de vendas superior a 100 milhões de euros por ano.

A injeção de capital vai ainda permitir à empresa reforçar a atual equipa de 35 trabalhadores, dos quais 16 doutorados. A “médio prazo” o objetivo é recrutar mais mais 15 cientistas e investigadores.

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Sindicato do MP aprova moção para melhoria das condições de trabalho

O sindicato vai levar a moção ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), à Procuradoria Geral da República e ao Ministério da Justiça.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público aprovou uma moção – no dia 24 de Novembro – que vai levar ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), à Procuradoria Geral da República e ao Ministério da Justiça para que seja consagrada a autonomia financeira do MP e para criação de melhores condições de trabalho. “Pela consagração da autonomia financeira do Ministério Público em termos paralelos aos já reconhecidos ao Conselho Superior da Magistratura”, diz a moção.

Principais pontos da moção aprovada

  • Assegurar a todos os magistrados do Ministério Público a medicina do trabalho (saúde, higiene e segurança no trabalho), que apenas poderá ser cabalmente executada, assegurada que esteja a autonomia financeira;
  • Criação, como recomendado pelo estudo do Observatório da Justiça e à semelhança do que acontece no âmbito do CSM, um Gabinete de Saúde Ocupacional dos magistrados do Ministério Público, com as competências para implementar a medicina do trabalho;
  • Consagração da competência exclusiva do CSMP para a fixação e pagamento da remuneração devida pelo exercício de funções em regime de acumulação e substituição, no prazo de 30 dias após o início da acumulação;
  • Para que as inspeções realizadas aos magistrados e aos serviços do Ministério Público, caso identifiquem situações de potencial desgaste profissional, sejam reportadas ao CSMP para efeitos de gestão de quadros;
  • Formação na área de gestão de stress aos magistrados do Ministério Público;
  • Todos os magistrados que exerçam funções hierárquicas devem ter formação específica que lhes permita identificar as potenciais situações de desgaste profissional/burnout, adoptando as medidas de gestão adequadas a salvaguardar a saúde e bem-estar físico e psíquico dos magistrados
  • Assegurar aos magistrados do Ministério Público as condições materiais, físicas, tecnológicas, de mobiliário, de segurança e de salubridade adequadas ao cabal exercício das funções;
  • Mapeamento das necessidades em termos de recursos humanos, incluindo uma atualização dos VRP, que acautele as baixas e licenças expectáveis anualmente e o correspondente reforço do quadro complementar;
  • Aumento do número de vagas no concurso de recrutamento anual, adequando-o à previsão de jubilações e à média de ausências verificadas;
  • Preenchimento, de forma adequada em termos de número e especialização, do quadro de oficiais de justiça do Ministério Público.

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Governo funde entidades e avança na reforma do Estado

Aprovados decretos que extinguem, por fusão, a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros e CEGER. Executivo alterou ainda a orgânica dos Serviços Partilhados da Administração Pública.

Foram publicados em Diário da Republica os decretos-lei que extinguem, por fusão, a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) e o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (Ceger). Os diplomas do Governo alteram ainda a orgânica da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP), reestruturando-a.

O decreto-lei que “procede à extinção, por fusão, da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) “estabelece os serviços e entidades integradores no âmbito da transferência total das atribuições e competências” e “regula o procedimento de reafetação de trabalhadores”.

Também foi aprovado o decreto-lei que “procede à extinção, por fusão, do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (Ceger), que “estabelece, ainda, o procedimento de reafetação dos trabalhadores do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo em regime de comissão de serviço e mobilidade, definindo os critérios de seleção dos recursos humanos a reafetar a cada um dos serviços e entidades que lhes sucedem nas competências e atribuições transferidas”.

Foi também aprovado o novo estatuto da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP), que vai gerir serviços “como compras, pagamento de salários, aquisição de material informático da máquina do Estado, quer para a Administração Pública, quer para o Governo”.

Esta fusão das atribuições dos referidos organismos na ESPAP “visou refundar e melhorar o desempenho das funções ligadas ao desenvolvimento e à gestão dos serviços partilhados prestados à Administração Pública no seu conjunto, agilizando a adoção de soluções e modelos de operação comuns e mais eficientes, nomeadamente nas áreas de gestão de recursos humanos, financeiros e das tecnologias de informação e comunicação (TIC), e potenciando sinergias das várias valências que se encontravam dispersas por três realidades organizacionais”, lê-se no decreto-lei publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Os três decretos-lei produzem efeitos a partir de 1 de novembro de 2024, considerando-se ratificados todos os atos entretanto praticados.

Estes diplomas foram aprovados no Conselho de Ministros de 29 de outubro e, de acordo com o comunicado divulgado nessa altura, “dão início à fusão de várias entidades na Secretaria-Geral do Governo, num processo gradual e contínuo” que concretiza “a ambição da 1.ª fase da Reforma da Administração Pública” e executa “um objetivo previsto no Programa de Recuperação e Resiliência”.

No âmbito da reforma da Administração Pública (AP), está prevista a fusão de oito secretarias-gerais de ministérios numa única (a secretaria-geral do Governo). Assim, de 11 secretarias-gerais, o Executivo terá apenas quatro. Na conferência de imprensa de Conselho de Ministros de 29 de outubro, o ministro da Presidência Leitão Amaro disse que a concentração “numa única entidade de serviços partilhados do Estado das várias tarefas que estavam dispersas por vários Ministérios, garante maior capacidade de ação, maior unidade e maior coordenação e, naturalmente, poupança na despesa pública”.

No total, a reestruturação da Administração Pública vai permitir gerar uma poupança anual de 23 milhões de euros sem contar com a redução de despesa em serviços jurídicos e de planeamento. Este era um dos requisitos para o Executivo poder solicitar o pagamento do quinto cheque do PRR, no montante de 2.775 milhões de euros.

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