Novobanco: IPO mais perto, franceses mais longe

Acionistas aprovam esta quarta-feira a admissão à cotação, abrindo caminho para o IPO. Franceses do BPCE perderam interesse, mas ainda não estão fora da corrida.

A venda em bolsa fica a partir desta quarta-feira ao alcance do Novobanco, assim a Lone Star entenda enveredar por esse caminho. Os americanos têm outra opção: a venda direta a outro banco. Mas este processo tem conhecido dissabores nos últimos dias. Primeiro, foi o Governo português a anunciar publicamente que não deseja uma venda a espanhóis. Agora, são os franceses do BPCE que estão mais longe da corrida, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fontes do mercado.

Os acionistas do Novobanco vão aprovar esta manhã, em assembleia geral extraordinária, uma proposta que visa a admissão à negociação de ações do banco na Euronext Lisbon.

Trata-se de um passo necessário que tem de ser dado pelo banco liderado por Mark Bourke antes de um eventual IPO (initial public offering), a operação que levará o ex-BES para a bolsa, mas que ainda tem de ser decidida pelo fundo americano.

Oito anos depois, a Lone Star está definitivamente de saída do Novobanco, mas procura a melhor opção para o retorno do seu investimento de mil milhões de euros realizado em 2017, em troca de uma participação de 75% do banco português.

Os restantes 25% estão nas mãos do Estado, através do Fundo de Resolução e Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

No âmbito do IPO, os acionistas poderão vender entre 25% e 30% do capital do Novobanco. O valor a dispersar na bolsa nesta primeira fase ainda não está decidido. O prospeto, como avançou o ECO, está numa fase avançada de avaliação na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Ou seja, se a Lone Star deseja realizar a operação ainda neste mês, o relógio está a acelerar.

Franceses do Natixis perdem interesse

Além da bolsa, há um outro caminho que está a ser explorado pelo fundo americano. O processo de venda do Novobanco captou a atenção e o interesse de outros bancos, incluindo o Caixabank (dono do BPI) e o grupo francês BPCE (dono do Natixis), como revelou o ECO em primeira mão. Mas também nesta frente ainda está tudo incerto.

Em relação à primeira opção, o Governo português torceu o nariz a um aumento da presença espanhola no mercado português, o que pode dissuadir o interesse num negócio com o Caixabank — visto como um dos principais candidatos ao Novobanco.

“A banca espanhola representa talvez um pouco mais do que um terço do mercado português. Creio que, por uma questão de concentração e dependência, esse valor não deveria aumentar”, afirmou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, em entrevista à RTP.

Quanto à segunda opção, fontes do mercado adiantaram ao ECO que os franceses, embora não tenham desistido, estão mais afastados da corrida neste momento, ao que tudo indica, por divergências em relação ao preço. “Está muito complicado”, observa uma fonte.

Venda por inteiro ou em partes?

Enquanto isso, de Espanha, por outro lado, as notícias que vão surgindo na imprensa espanhola apontam para sentidos divergentes.

O El Confidencial (acesso pago, conteúdo em espanhol) avançou esta terça-feira que a Lone Star prefere a venda do Novobanco a outra entidade (em vez da bolsa), o que acalenta a esperança junto do Caixabank. “O fundo acredita que isto lhe permitirá maximizar o valor e desinvestir por completo, enquanto, com um IPO corre o risco de ter um preço mais baixo ou de ter de adiar a operação, mesmo estando tudo preparado para os acontecimentos voláteis deste ano”, escreve o jornal espanhol.

Já o Vozpópuli (acesso livre, conteúdo em espanhol) destacou que o fundo americano estaria a preparar um “desmembramento da venda do Novobanco”, encarada como uma “solução local” depois de o Governo português ter mostrado oposição a uma venda espanhola.

“A ideia que está a ser considerada pela Lone Star e pelo Governo português envolve uma venda fragmentada, na qual procurariam compradores separados para os negócios bancários corporativos e comerciais, de acordo com fontes próximas da transação”, precisou o jornal, lembrando que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) já mostrou interesse no negócio de empresas do Novobanco.

Ainda segundo o Vozpopuli, a Lone Star pretende arrecadar entre quatro e cinco mil milhões de euros com a venda total, mas o Caixabank resiste a pagar mais de três.

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Sérvulo assessora Aquaterra no investimento da Davidson Kempner

A equipa da Sérvulo foi liderada por Pedro Silveira Borges, sócio do departamento de Corporate M&A, contando com a colaboração dos associados Pedro Zincke dos Reis e Ana Beatriz Gonçalves.

A Sérvulo assessorou a Aquaterra no âmbito do investimento realizado pela Davidson Kempner, uma das principais gestoras globais de ativos, na referida empresa portuguesa dedicada à produção sustentável de abacate e tangerina.

Sediada na região de Alcácer do Sal, a Aquaterra detém e gere mais de 3.000 hectares de plantações, dos quais mais de 70% estão afetos a políticas ambientais e sustentáveis, contribuindo ativamente para a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade locais.

Este investimento estratégico constitui um passo significativo na consolidação de uma plataforma europeia de agricultura sustentável, alinhada com a crescente procura por abacate no mercado europeu.

A equipa da Sérvulo foi liderada por Pedro Silveira Borges, sócio do departamento de Corporate M&A, contando com a colaboração dos associados Pedro Zincke dos Reis e Ana Beatriz Gonçalves.

A operação contou também com a assessoria da Linklaters, do lado da Aquaterra, enquanto a Davidson Kempner foi assessorada pela Freshfields Bruckhaus Deringer (assessor jurídico internacional) e pela PLMJ (assessor jurídico português).

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Forum Penal recebe advogados internacionais em Lisboa

Esta iniciativa reúne alguns dos mais reconhecidos advogados, procuradores e professores americanos na área do Direito Penal.

O Forum Penal, com o apoio do American College of Trial Lawyers, o Supremo Tribunal de Justiça e o CR de Lisboa da Ordem dos Advogados, organiza uma semana de formações e um evento aberto ao público, no próximo dia 6 de junho, na sala de audiências do Supremo Tribunal de Justiça. Esta iniciativa reúne alguns dos mais reconhecidos advogados, procuradores e professores americanos na área do Direito Penal.

Cláudia Amorim, Presidente do Fórum Penal, destaca que “uma das atribuições do Forum Penal é precisamente a formação dos advogados penalistas e da comunidade judicial no seu todo, já que este tipo de formações são muitas vezes abertas a magistrados e a outras profissões jurídicas. Neste sentido, um dos objetivos do Fórum, para este ano, era realizar a formação, abrangendo a inquirição e as alegações finais, proporcionando uma aprendizagem prática de como aplicar estas técnicas em Julgamento. Para isso, decidimos convidar alguns dos mais renomados advogados, procuradores e professores americanos nesta área para desenvolver essa formação durante uma semana. É uma iniciativa que nos deixa muito orgulhosos”.

“O regresso da fantástica advogada de Direitos Humanos, Nancy Hollander conhecida por representar dois detidos da Baía de Guantánamo, bem como o Chelsea Manning) e a presença, pela primeira vez, de Jefferson Gray (Procurador Departamento de Justiça dos EUA), Matthew Fishbein (Professor de Direito da Universidade da Pennsylvania), Natasha Silas (Diretora Executiva do Programa de Defensores Públicos – Geórgia) e Scott Richardson (advogado de defesa nos EUA) é um marco na formação jurídico-prática em Portugal. Terminar esta formação com uma sessão aberta ao público, no dia 6 de junho, na icónica sala de audiências do Supremo Tribunal de Justiça é uma enorme honra. Não só será possível debater a matéria também com a participação do Senhor Conselheiro Dr. Celso Manata, como será feita, pelos formadores, uma simulação de momentos de julgamento, adaptada ao sistema jurídico português”, destaca Claúdia Amorim.

Na sessão Pública do Supremo, participam também no debate as advogadas penalistas Dirce Rente, vice-presidente do Fórum Penal, e Vânia Costa Ramos, Presidente da European Criminal Bar Association“

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Europa social em risco com anulação de diretiva dos salários mínimos, avisa sindicato

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

O advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia propôs a anulação da diretiva. Estudo do Instituto Sindical Europeu alerta para o impacto da anulação na Europa social.

A anulação da diretiva europeia sobre os salários mínimos adequados com base na incompatibilidade deste documento com o Tratado da União Europeia terá fortes implicações no desenvolvimento futuro da “Europa Social”, alerta o Instituto Sindical Europeu (ETUI).

O aviso surge no estudo “Benchmarking Working Europe 2025” dedicado ao tema “Empregos de qualidade para uma competitividade sustentável”, divulgado esta terça-feira, que dedica um dos capítulos ao salário mínimo e contratação coletiva na União Europeia.

Destacando o apoio da diretiva na promoção da coesão social e na luta contra a pobreza no mercado de trabalho, os autores consideram que este papel está agora ameaçado, na sequência do processo pendente no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) e das conclusões do advogado-geral do TJUE que, em janeiro, propôs a anulação da diretiva.

Para os autores, a diretiva é uma das iniciativas emblemáticas da Comissão Europeia, personificando a sua ambição de criar uma Europa mais social e que “já teve consequências positivas para os cidadãos da União Europeia”. Neste contexto, afirma, a sua anulação acabaria por promover ainda mais a imagem de uma UE mais virada para as empresas e menos para os cidadãos comuns.

Além disso, acrescentam, a “UE perderia a sua capacidade de proteger os salários da concorrência” o que poderia levar ao fomento de dumping social.

Na sua análise aos salários mínimos pelos vários países da União Europeia, o estudo destacada o seu papel na recuperação do poder de compra e na diminuição das desigualdades, referindo que a tendência de aumento “substancial” do SMN manteve a sua trajetória em 2025, havendo apenas quatro países (Bélgica, França, Eslovénia e Chipre) em que não se registou um aumento real (ou seja, em que o aumento nominal não foi suficiente para cobrar a inflação).

Neste contexto, destaca-se um grupo de países (o mais numeroso) onde a subida superou os 10% (numa tabela liderada pela Roménia, em que o aumento foi de 22,7%), outro onde oscilou entre os 5% e os 9,9% (onde Portugal se inclui) e outro com aumentos inferiores.

De referir que o prazo para a transposição da diretiva sobre salários mínimos adequados terminou em novembro de 2024. Em Portugal, o parlamento aprovou em 31 de janeiro deste ano a proposta de lei que procede a esta transposição. O estudo do ETUI analisa ainda os desafios e oportunidades da política industrial, macroeconómica e social na União Europeia, destacando a necessidade de equilibrar sustentabilidade económica, social e ambiental.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 237 milhões de euros

  • ECO
  • 3 Junho 2025

O jackpot desta terça-feira é de 237 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 237 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 3 de junho:

Números: 12, 15, 38, 47 e 48

Estrelas: 5 e 7

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É oficial. António José Seguro anuncia candidatura a Presidente da República

Antigo secretário-geral do Partido Socialista avança com a candidatura a Belém. "O nosso país precisa de mudança e esperança numa vida melhor", diz António José Seguro.

O antigo secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, vai avançar com uma candidatura à Presidência da República, avança a CNN Portugal. “Sou candidato à Presidência da República porque acredito que o nosso país precisa de mudança e esperança numa vida melhor”, afirma num vídeo emitido pela TVI/CNN Portugal.

António José Seguro defende que o que falta nos dias de hoje não é apenas estabilidade, mas também confiança. “Confiança nas instituições, confiança de que quem está no poder serve e não se serve, confiança que deixaremos aos nossos filhos mais do que recebemos dos nossos país”, assume.

Na segunda-feira, o jornal Público já tinha avançado que era certo que António José Seguro iria mesmo ser candidato a Presidente da República, uma vez que o mesmo já admitido que queria ocupar o cargo e que tinha as condições logísticas para montar uma candidatura.

Apesar de ter sido criticado por alguns membros do PS, António José Seguro decidiu na mesma avançar com a candidatura. Um dos críticos foi Augusto Santos Silva que chegou a acusá-lo de “não cumprir os requisitos mínimos” para protagonizar “uma candidatura que possa ser apoiada pelo PS e um vasto campo de forças democráticas”.

Segundo o Público, com a candidatura de Seguro, António Vitorino sairá de cena e não deverá apresentar candidatura, uma vez que afirmou que não iria contribuir para a divisão do PS.

(Notícia atualizada às 20h22)

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Candidatos do Chega a vice-presidente e vice-secretário do parlamento falham eleição

Diogo Pacheco Amorim (Chega) falhou a eleição como vice-presidente com 115 a favor, 115 brancos e zero nulos. Também Filipe Melo não foi eleito secretário da Mesa da Assembleia.

Os candidatos indicados pelo Chega para vice-presidente do parlamento, Diogo Pacheco de Amorim, e vice-secretário, Filipe Melo, falharam a eleição, não tendo conseguido obter o voto favorável da maioria absoluta dos deputados.

O anúncio dos resultados para a mesa da Assembleia da República foi feito pela secretária da mesa Germana Rocha. Após um momento de impasse, a mesa anunciou a eleição de Teresa Morais (PSD) com 196 votos a favor, 34 brancos e zero nulos, Marcos Perestello (PS) com 128 a favor, 102 brancos e zero nulo e Rodrigo Saraiva (IL), com 179 a favor, 51 brancos e zero nulos.

Diogo Pacheco Amorim (Chega) falhou a eleição como vice-presidente com 115 a favor, 115 brancos e zero nulos. Também Filipe Melo não foi eleito secretário da Mesa da Assembleia.

Com a eleição de um dos vice-presidentes a falhar, Aguiar-Branco anunciou que uma nova votação para esse cargo terá lugar na sessão em que será discutido o Programa de Governo.

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EUA. Tarifas de 50% sobre setor do aço e alumínio entram em vigor esta quarta-feira

Presidente dos EUA tinha prometido duplicar as tarifas sobre o alumínio e aço no fim-de-semana. Para o Reino Unido, e por agora, estas taxas mantêm-se nos 25%.

A duplicação das taxas aduaneiras dos EUA sobre as importações de aço e alumínio, de 25% para 50%, entram em vigor esta quarta-feira, segundo a Casa Branca. Para o Reino Unido, estas tarifas vão manter-se em 25%.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, tinha avançado aos jornalistas, durante a tarde, que o presidente norte-americano iria oficializar esta terça-feira a intenção de carregar ainda mais nas tarifas aplicadas ao setor do alumínio e do aço, o primeiro sobre o qual o republicano anunciou a imposição de taxas.

Na ordem executiva, Donald Trump invoca a “segurança nacional” para defender a medida. “Embora as tarifas atuais tenham ajudado, não conseguiram garantir níveis sustentáveis ​​de produção nacional para satisfazer as necessidades de defesa. Aumentá-las para 50% dará mais apoio às indústrias do aço e do alumínio”, indica o decreto, que justifica também a exceção à regra para as importações do Reino Unido.

“Será permitido um tratamento diferente para importações do Reino Unido conforme o acordo “Acordo de Prosperidade Económica” (EPD) de 8 de maio de 2025”, adianta, em referência ao acordo comercial que Washington e Londres. Ainda assim, Trump avisa que “a partir de 9 de julho de 2025, o secretário [de Comércio] poderá modificar esta taxa conforme o cumprimento do Reino Unido com o EPD, ou aumentá-la em 50% se não cumprir”.

A decisão acentua a tensão comercial entre os EUA e os vários parceiros mundiais, entre os quais a União Europeia (UE), num momento em que decorrem, paralelamente, negociações comerciais para travar as tarifas recíprocas antes do fim da pausa de 90 dias a 9 de julho. Para a UE, as tarifas recíprocas de Trump representam uma duplicação dos atuais 10% para os 20%.

No sábado passado, dia 31 de maio, Trump anunciou uma nova subida das tarifas sobre as importações de metais. Depois de ter fixado uma tarifa de 25% em março passado, comunicou que iria subir essas taxas para 50%, justificado com o objetivo de proteger a produção dos Estados Unidos.

Vamos aumentar as tarifas sobre o aço nos Estados Unidos de 25% para 50%, o que dará ainda mais segurança à indústria do país”, anunciou o presidente num comício em Pittsburgh, na Pensilvânia, onde celebrou o acordo de investimento entre a siderurgia japonesa Nippon Steel e a empresa norte-americana U.S. Steel.

Este anúncio levou as ações das empresas do setor do aço e alumínio a disparar. O preço dos produtos siderúrgicos aumentou cerca de 16% desde que o republicano se tornou presidente, de acordo com o índice de preços no produtor do governo. “Ninguém conseguirá contornar” estas tarifas, garantiu Donald Trump, aquando do anúncio desta nova mexida nas taxas aduaneiras.

(Notícia atualizada às 21h31 com mais informação)

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É oficial: Jonathan Anderson à frente da Dior

  • ECO
  • 3 Junho 2025

Era um dos segredos mais mal guardados da indústria do luxo. Jonathan Anderson é o novo diretor criativo da Christian Dior.

Dúvidas existiam poucas, faltava o comunicado da marca: Jonathan Anderson é o novo diretor criativo da Christian Dior. E é um regresso aos tempos do fundador. “A Dior está muito contente por dar as boas-vindas a Jonathan Anderson, um criador visionário com uma carreira notável, como diretor criativo das coleções femininas, masculinas e de alta-costura da casa”, anunciou a marca esta segunda-feira pondo fim a especulações dos últimos meses.

É a primeira vez desde o próprio Christian Dior que uma mesma pessoa trabalhará as várias coleções da marca, “reforçando ainda mais a sua visão criativa global”.

“Jonathan Anderson é um dos maiores talentos criativos da sua geração. A sua assinatura artística incomparável será um trunfo crucial para escrever o próximo capítulo da história da Maison Dior”, sublinha Bernard Arnault, presidente e diretor-geral da LVMH.

O designer irlandês esteve até março na Loewe e foi anunciado como diretor criativo da coleção de homem em abril. Substitui Kim Jones, anterior diretor do braço masculino da marca, e Maria Grazia Chiuri, diretora criativa de mulher, cuja saída foi anunciada na semana passada.

Também recebeu elogios da presidente e diretora-executiva da Dior Couture, Delphine Arnault, filha de Bernard Arnault. “Tenho seguido a sua carreira com grande interesse desde que entrou para o grupo LVMH há mais de dez anos. Estou convencida de que ele trará uma visão criativa e moderna à nossa Maison, inspirada na fabulosa história de Monsieur Dior e nos códigos que ele criou. Será apoiado pelas nossas equipas e pelos nossos incríveis Ateliers, que darão vida à sua criatividade.”

Jonathan Anderson, 40 anos, diz-se “inspirado pela longa história desta casa, pela sua profundidade e empatia”. “Estou ansioso por trabalhar com os seus lendários ateliers para criar o próximo capítulo desta incrível história.”

Jonathan Anderson apresentará a sua primeira coleção, Dior Men Summer 2026, em Paris, a 27 de junho de 2025.

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Musk classifica de “abominação repugnante” aumento da dívida dos EUA

  • ECO
  • 3 Junho 2025

Musk indicou que o projeto de lei "aumentará enormemente o já gigantesco défice orçamental de 2,5 biliões de dólares e sobrecarregará os cidadãos norte-americanos com uma dívida esmagadora".

Poucos dias depois de deixar a administração Trump, o bilionário sul-africano criticou a subida da dívida aprovada pelo Congresso dos EUA. “Não aguento mais”, começa o post de Elon Musk na rede social X, que depois classifica de “abominação repugnante” o projeto de lei que aumenta as despesas militares, reduz impostos e corta em serviços públicos.

“Vergonha para quem votou a favor: sabem que erraram”, acrescenta Musk, que até há poucos dias comandava uma equipa (DOGE) para cortar na administração dos EUA.

O projeto de lei, aprovado pelo Congresso em maio, teve o apoio de quase todos os republicanos e inclui cortes no programa de assistência médica Medicaid e estende os cortes de impostos que a que primeira administração Trump tinha dado a luz verde em 2017.

Em outros posts, na mesma rede social, Musk indicou que o projeto de lei “aumentará enormemente o já gigantesco défice orçamental de 2,5 biliões de dólares e sobrecarregará os cidadãos norte-americanos com uma dívida esmagadora e insustentável. É matemática simples. O Congresso está a levar os EUA à bancarrota”.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, desvalorizou as críticas do bilionário e afirmou que Donald Trump “conhecia a posição de Elon Musk sobre este projeto de lei”. Ainda assim, o presidente dos EUA “não mudou de opinião e continua a considerar este projeto de lei lindo e grande”.

 

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Trump vai participar na cimeira da NATO em Haia

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

O presidente dos Estados Unidos tem exigido repetidamente aos membros da Aliança Atlântica para que aumentem substancialmente as despesas militares.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai participar na cimeira da NATO, agendada para 24 e 25 de junho, em Haia, nos Países Baixos, avançou esta terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Desde que regressou ao poder, em janeiro passado, o Presidente dos Estados Unidos tem exigido repetidamente aos membros da Aliança Atlântica para que aumentem substancialmente as despesas militares.

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Estes cinco edifícios receberam o prémio Valmor

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Os vencedores dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura 2021-2024 foram atribuídos à Estação Sul e Sueste, um prédio de habitação, um edifício do ISCTE, ao Funicular da Graça e ao Liceu Camões.

A Estação Sul e Sueste, um prédio de habitação, um edifício do ISCTE, o Funicular da Graça e o Liceu Camões são os vencedores dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitetura 2021-2024, anunciou esta terça-feira a Câmara Municipal de Lisboa. Numa cerimónia, no auditório do MUDE-Museu do Design, foram atribuídos cinco prémios e seis menções honrosas de 2021, 2022, 2023 e 2024.

O Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2021 foi para a reabilitação da Estação Sul e Sueste, situada na Avenida Infante D. Henrique, cujo projeto é da autoria da arquiteta Ana Costa.

Em 2022, foi distinguida a construção de um edifício de habitação em Campo de Ourique, o n.º60 da rua Francisco Metrass, um projeto da autoria do arquiteto João Pedro Falcão de Campos, e em 2023 a reabilitação de um edifício para instalação do Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias (ISCTE), na Avenida das Forças Armadas, um projeto da autoria dos arquitetos Bernardo Pizarro Miranda, Pedro Luz Pinto e Susana Rego.

Em 2024, o júri decidiu atribuir dois Prémios Valmor, um pela construção do Funicular da Graça, que faz a ligação entre a Rua dos Lagares e a Calçada da Graça, da autoria de João Favila Menezes, e um outro pela requalificação e ampliação da Escola Secundária de Camões, conhecida como Liceu Camões, situada na Praça José Fontana.

O júri, que avaliou um total de 556 fichas de obras, atribuiu também seis Menções Honrosas.

Em 2021, foram distinguidas a construção de um edifício de Habitação, no n.º 92-92A da Rua das Praças, na Estrela, da autoria do arquiteto Ricardo Bak Gordon, e a construção da Escola Básica do Parque das Nações, na Rua Gaivotas em Terra, da autoria dos arquitetos Teresa e Paulo Serôdio Lopes.

As Menções Honrosas de 2022 foram atribuídas à ampliação de um edifício de habitação, no n.º14 da Travessa de Santa Quitéria, em Campo de Ourique, um projeto da autoria do arquiteto João Appleton, e à construção de um conjunto habitacional, no arruamento à Rua Isaac Rabin, no Lumiar, num projeto da autoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura.

Em 2023, a Menção Honrosa foi para o Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles, na Praça de Espanha, da autoria da NPK, Arquitetos Paisagistas Associados e do Atelier RUA, e em 2024, para a remodelação do Centro de Arte Moderna, da Fundação Calouste Gulbenkian, um projeto da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma e associados.

O júri que avaliou as obras, presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e coordenado pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, contou a diretora Municipal de Cultura, Laurentina Pereira, o presidente da Academia Nacional de Belas Artes, Alberto Reaes Pinto, o presidente do Conselho Diretivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos, Pedro Novo, do presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, Jorge Mealha, e da professora catedrática Ana Tostões.

Em comunicado, a autarquia recorda que em novembro do ano passado, “recuperando cinco anos de interregno”, iniciou o processo de reposição dos Prémios Valmor, atribuindo os prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020.

Na cerimónia, a autarquia cumpriu o objetivo de atribuir todos os prémios em atraso, “retomando assim a normalidade na atribuição anual deste prémio”.

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