Da Bosch à HP. Estes são os “locais de trabalho mais saudáveis” em Portugal

Que empresas têm os locais de trabalho mais saudáveis? A Ordem dos Psicólogos acaba de selecionar os vencedores, entre as grandes, médias e pequenas organizações. Bosch e HP entre empresas premiadas.

Já estão escolhidos os locais de trabalho mais saudáveis em Portugal. Este ano, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) decidiu distinguir a Bosch Security Systems, na categoria dedicada às grandes organizações, a HP Portugal entre as médias empresas, e a Associação Desportiva e Recreativa – Centro Cultural e Social da Quinta de São Pedro entre as micro e pequenas organizações.

“O objetivo é reconhecer e distinguir as organizações portuguesas que contribuam para o bem-estar e a saúde (física e psicológica) no local de trabalho“, explica a Ordem, que adianta que, nesta edição do prémio, foram mais de 100 as organizações (nacionais e internacionais) que se candidataram.

Entre as grandes empresas, a Bosch é a vencedora, sendo os dois restantes lugares do pódio ocupado pela Câmara de Cascais (em segundo lugar) e pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (em terceiro lugar).

Já no que diz respeito às médias empresas, a HP aparece à cabeça, seguindo-se a ETAP – Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal, que conseguiu o segundo lugar, e o InterContinental Lisbon, que ficou em terceiro lugar.

Quanto às micro e pequenas organizações, a medalha de ouro vai para o Centro Cultural e Social da Quinta de São Pedro, a de prata para a Casa Maior – Residências Geriátricas e a de bronze para a Besturban Real Estate Advisors.

Por outro lado, as organizações que atingiram 60% ou mais da pontuação possível, atribuída na checklist de boas práticas no local de trabalho, e que cumpriram os requisitos, são agora distinguidas com um Selo Healthy Workplace – Local de Trabalho Saudável (nível I, II ou III).

No nível I, estão empresas como a AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, a Critical Software, o El Corte Inglés, a PHC Software, a REN, a Vieira de Almeida e a Volkswagen Group Services Portugal.

Já no nível II, aparecem, nomeadamente, a Câmara de Lisboa, a Glovo e o Montepio Serviços, ACE. Em comparação, do nível III, constam, por exemplo, a Ascendi, a Siemens, a Jerónimo Martins e a Goldenenergy.

O bastonário da OPP sublinha que “cada vez mais o bem-estar no local de trabalho é uma preocupação das pessoas, e as organizações não podem fechar os olhos a isso”.

Os prémios foram entregues esta quarta-feira no salão nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa.

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Acionistas do BCP aprovam dividendos de 257 milhões de euros

Além dos dividendos, os donos do BCP aprovaram ainda a mudança de auditor. KPMG está de regresso à auditoria de bancos. Assembleia geral marcada por protesto do sindicato.

Sem surpresas, os acionistas do BCP BCP 1,67% aprovaram esta quarta-feira em assembleia geral a distribuição de 257 milhões de euros em dividendos, depois dos lucros históricos de 856 milhões alcançados no ano passado. De resto, todos os pontos foram aprovados pelos acionistas, incluindo a mudança de auditor, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

A reunião magna foi marcada pelo protesto do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), que se manifestou à porta da sede do banco reclamando aumentos salariais de 5,8% para 2024, acima da proposta de 2,5% da administração. Lá dentro, cerca de 64% do capital esteve representado na assembleia geral.

O banco liderado por Miguel Maya vai assim distribuir 30% do resultado obtido em 2023, mas o CEO já prometeu que vai reforçar o payout para 50% no próximo plano estratégico que será apresentado depois do verão.

O BCP conta com dois acionistas de referência: a Fosun e a Sonangol, ambos detendo cerca de 20% do banco português. Os outros 60% estão dispersos na bolsa (free float).

Miguel Maya considerou que é importante reforçar a política de dividendos para o banco atrair investidores, numa altura em que tanto chineses como angolanos estão numa fase de desinvestimento.

As ações do BCP valorizam quase 30% desde o início do ano e transacionam no valor mais elevado desde 2016, conferindo ao banco uma capitalização bolsista de quase 5,4 mil milhões de euros.

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Parpública faz aumento de capital de 212 milhões de euros na Estamo

Operação foi concretizada através da entrada em participações nas sociedades Arco Ribeirinho Sul e na Consest no valor de 196 milhões. Os restantes 16 milhões serão injetados em dinheiro.

A Parpública avançou com um aumento de capital na Estamo no valor de 212 milhões de euros, no final de 2023. Com este reforço o aumento de capital da empresa pública, que gere o património imobiliário do Estado, passa a ser de 1.061 milhões de euros, revela um comunicado divulgado esta quarta-feira no site da Parpública.

De acordo com a nota, esta operação foi concretizada, na sua maioria, através da transmissão das participações nas sociedades Arco Ribeirinho Sul e na Consest no valor de 196 milhões de euros, sendo os restantes 16 milhões realizado ao longo deste ano através de entradas em dinheiro.

“Com vista a dotar a Estamo dos recursos necessários para dar resposta às novas exigências que lhe foram atribuídas, a Parpública subscreveu um aumento de capital da Estamo, no final do ano de 2023, no valor global de 212 milhões de euros“, informa o comunicado.

As novas exigências prendem-se com os “novos desafios” confiados à gestora pública de património do Estado, desde logo, “a reabilitação urbana de toda a zona identificada como as antigas instalações da Lisnave“, “bem como os territórios geridos pela anterior Baia do Tejo”, ambos abrangidos pelo projeto Arco Ribeirinho Sul.

No caso da Consest, explica a nota, a gestão da empresa já era conduzida pela administração da Estamo, “justificando-se a integração direta no seu património como forma de agilizar a gestão e a prossecução dos objetivos”.

Para o presidente da Parpública, esta operação “demonstra o compromisso” da sociedade gestora de participações sociais do Estado “com o investimento nas suas participadas“, e em particular, “o apoio da Parpública aos novos desafios colocados à Estamo”.

“A Parpública reforça assim e mais uma vez o seu papel como instrumento do Estado português na concretização de políticas públicas e de gestão de ativos mobiliários e imobiliários”, afirma José Realinho de Matos, citado no comunicado.

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“Espero ter o mínimo de problemas geopolíticos, mas não os ignoro”, diz novo chairman da EDP

António Lobo Xavier diz que diversidade da EDP a nível global, incluindo acionistas variados com perspetivas diferentes, é "difícil de gerir". Mas acredita que tem o perfil certo para criar consensos.

Eleito em abril para presidir ao Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP EDP 0,11% , António Lobo Xavier reconhece que o órgão é “difícil de gerir” e que tem de ter em atenção os acionistas, que no caso da energética têm perspetivas, pretensões, preocupações e perfis culturais diferentes.

Questionado, em entrevista ao site da EDP, sobre as prioridades do mandato, Lobo Xavier começou por responder que o CGS “tem funções raras no contexto português”. “Este órgão mistura responsabilidades de conselho de administração, com responsabilidades de conselho fiscal, com responsabilidades de assembleia geral”, explica. “É muito difícil de gerir, são funções muito variadas”.

Sublinha que tem de “ter em atenção os acionistas e de ver as suas pretensões e preocupações, gerir a informação e a discussão com eles”, além de colaborar com os executivos, não só para conhecer o negócio, mas também para participar na definição da estratégia a médio e longo prazo.

Segundo o site da EDP, a China Three Gorges, controlada pelo Estado chinês, é a maior acionista da empresa, com 21,01% do capital. Em segundo lugar está a Oppodium Capital (detida em 55,9% pela espanhola Masaveu Internacional, com os restantes 44,1% a pertencerem ao Liberbank) com 6,83% e em terceiro a norte-americana BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, com 6,33%.

“A EDP tem uma enorme diversidade, o que é uma ajuda”, afirma Lobo Xavier, vincando que se as coisas estão a correr mal num lado, podem estar a correr bem no outro. “Mas é algo muito difícil de gerir. Não quero exagerar, mas em grande medida, uma parte do mundo está em pré-guerra. Todos os negócios com exposição a muitas geografias têm o drama da geopolítica. A EDP também. Depois também temos acionistas variados, com perspetivas diferentes sobre o mundo“.

“Espero ter o mínimo de problemas geopolíticos, mas não os ignoro”, diz o chairman. Salienta que escala global da EDP é algo a que está habituado, sobretudo na experiência na embalagem de vidro, BA Glass, onde foi administrador, numa empresa que tem presença no México, Roménia, Bulgária, Polónia, Grécia, Espanha, Portugal e já teve o Brasil. “Estou habituado a perceber as diferenças das jurisdições: do sistema legal, do sistema de pensamento, do sistema cultural”, afirma.

“Eu julgo que o que se espera de mim – que tenho experiência política e até fiz parte de um Conselho de Estado – é que tenha alguma capacidade para proteger os interesses da EDP em presença de tantas diferenças” explica. “Quer das jurisdições, quer até dos estilos e dos perfis culturais de acionistas, e dos perfis culturais dos colaboradores“.

Em relação à transição energética, Lobo Xavier diz que é preciso convencer os stakeholders que o percurso continua a ser importante. “Nós estamos numa situação internacional em que há, novamente, enormes forças de recuo – o mundo do oil & gas está com mais força hoje, paradoxalmente, do que tinha há dois anos”, aponta. “Isso é fruto de várias razões, entre elas a incerteza do mundo, das crises económicas, as guerras, a própria pandemia e as dificuldades geopolíticas”.

Recorda que e EDP estava na linha da frente da transição energética, “levava a bandeira, de repente para o mundo, isso já não é um valor assim tão aceite“.

“Há muitas pressões para que se proteja um valor de curto prazo recuando na passada da transição energética” e esse é um dos grandes desafios: “convencer os stakeholders da EDP de que o trajeto continua a ser importante, mesmo do ponto de vista da criação de valor”.

“Já não se trata apenas de uma missão de salvar o mundo, é também uma missão de se contribuir para a sustentabilidade do mundo, mas produzindo valor Isso hoje nem sempre está claro”, conclui.

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Fisco já reembolsou 1.248 milhões de euros. Prazo médio foi de 21,8 dias

Já foram entregues mais de quatro milhões de declarações de IRS desde 1 de abril. Prazo termina a 30 de junho.

Desde o início da campanha de IRS deste ano, referente aos rendimentos de 2023, já foram entregues mais de quatro milhões de declarações. A Autoridade Tributária já efetuou reembolsos no valor de 1.247,8 milhões de euros, com um prazo médio de 21,8 dias, segundo indicou fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO.

Foram no total entregues já 4.137.301 declarações de IRS, das quais foram liquidadas 3.335.000. Desde 1 de abril, data em que arrancou a entrega do IRS este ano, foram já efetuados 1.339.167 reembolsos, no montante de 1.247,8 milhões de euros.

Já o prazo médio dos reembolsos pagos foi de 21,8 dias, “que compara com 24 dias, no período homólogo”. É de salientar que o reembolso é normalmente efetuado mais rapidamente para os contribuintes que entregam o IRS automático, ou seja, a declaração já pré-preenchida sem alterações.

Os contribuintes têm reportado alguns problemas no processo, sendo que o Portal da Queixa indicou esta quarta-feira em comunicado que recebeu mais de 170 reclamações relacionadas com o tema dirigidas ao Fisco, mas as Finanças asseguram que “não se verifica registo de evidências de anomalias ou constrangimentos nos processamentos de validação e liquidação das declarações de IRS, relativas ao ano de 2023, estando os trabalhos a decorrer com normalidade”.

A entrega de IRS decorre até 30 de junho. Para os contribuintes que estão abrangidos pelo IRS automático, caso não confirmem os valores ou submetam outra declaração dentro do prazo, o Fisco assume a declaração provisória pré-preenchida como entregue.

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Novabase aprova aumento de capital de 796 mil euros para distribuir dividendos em ações

Os acionistas da empresa aprovaram o pagamento de um dividendo de 1,79 euros por cada ação, que será distribuído em dinheiro ou ações, para os acionistas que assim o desejem.

Os acionistas da Novabase aprovaram em Assembleia Geral de Acionistas a realização de um aumento de capital no valor de 796 mil euros para distribuir pelos acionistas que optem por receber os seus dividendos, no valor de 1,79 euros por cada título, em ações.

Os acionistas aprovaram a afetação de 37,4 milhões de euros do resultado total, ou 1,41 euros por ação, para a distribuição de dividendos. Além deste montante, os acionistas deram ainda luz verde à utilização de 10 milhões de euros das reservas livres para distribuição de dividendos. Juntos, estes dois montantes perfazem “o valor global de 47.484.470,23 euros, importando, no total, um dividendo bruto por ação no valor de 1,79 euros“, explica a empresa.

Os acionistas terão ainda a opção de receber o seu dividendo em espécie, ou seja, em novas ações da empresa. Para isso, a Novabase irá realizar um aumento de capital de 795,8 mil euros, para o montante de até 1.142.186,67 euros, através da emissão de até 11.545.252 novas ações ordinárias, a subscrever e realizar pelos acionistas que optem por receber novas ações, através de entradas em dinheiro correspondentes à aplicação da totalidade ou parte do respetivo dividendo em dinheiro.

A empresa liderada por Luís Paulo Salvado fechou o ano passado com um resultado líquido de 47 milhões de euros, uma subida de 428% em termos homólogos que foi “catapultada” pela mais-valia de 40 milhões resultante da alienação da Neotalent.

A companhia propôs-se distribuir um dividendo até 1,79 euros por ação, correspondente à distribuição de 46,3 milhões aos acionistas, com “possibilidade ainda em análise” de remuneração em espécie, por opção do beneficiário, propostas que foram agora aprovadas em AG, segundo confirmou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Aprovados novos órgãos sociais

Além da distribuição de dividendos, os acionistas da tecnológica portuguesa aprovaram ainda a eleição dos membros dos órgãos sociais e da Comissão de Vencimentos para o triénio 2024-2026, assim como a comissão de vencimentos, o revisor oficial de contas e a mesa da assembleia-geral.

Os acionistas confirmaram a eleição de Luís Salvado à frente do Conselho de Administração, assim como a lista de vogais propostos: são Álvaro Ferreira, Francisco Antunes, Maria del Cármen Marín, José Sousa, Pedro Miguel Carvalho, Benito Blanco, Madalena Perestrelo de Oliveira e Rita Rosado.

No Conselho Fiscal, os acionistas confirmaram Álvaro Nascimento como presidente, a vogal Fátima Farinha e João Duque e o suplente Manuel Festas. Francisco Murteira Nabo é o presidente da Comissão de Vencimentos.

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Eleições legislativas no Reino Unido convocadas para 4 de julho

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

"Chegou o momento de o Reino Unido escolher o seu futuro, de decidir se quer aproveitar os progressos alcançados ou arriscar-se a voltar à estaca zero, sem um plano e sem certezas", afirmou Sunak.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, convocou esta quarta-feira eleições legislativas para 4 de julho, surpreendendo a maioria dos analistas e políticos que esperavam o escrutínio no outono e confirmando rumores na imprensa e redes sociais.

“Chegou o momento de o Reino Unido escolher o seu futuro, de decidir se quer aproveitar os progressos alcançados ou arriscar-se a voltar à estaca zero, sem um plano e sem certezas”, afirmou numa declaração em Downing Street, onde funcionam o gabinete e residência oficial, após reunir o conselho de ministros.

Sunak disse que os britânicos “terão de escolher quem tem esse plano, quem está preparado para tomar as medidas corajosas necessárias para garantir um futuro melhor para o nosso país”.

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Miguel Lucas, da LLYC, premiado como melhor profissional de RP na Europa

  • + M
  • 22 Maio 2024

"Estamos a demonstrar que o potencial da IA e do big data está a gerar resultados significativos no mundo da comunicação", considera Miguel Lucas, o primeiro engenheiro a receber o prémio.

Miguel Lucas, diretor sénior global de inovação na LLYC, foi reconhecido enquanto Melhor Profissional de Relações Públicas na Europa (fora do Reino Unido) nos PRWeek Global Awards 2024. É a primeira vez em que um engenheiro recebe o prémio.

Esta distinção reconhece assim “o seu contributo para o mundo da comunicação graças às soluções de processamento de linguagem natural e inteligência artificial (IA) que impulsionou em diversos setores, tanto a nível nacional como internacional“, refere-se em nota de imprensa.

“Nunca esperei um reconhecimento deste género. Por isso, estou particularmente entusiasmado por receber este prémio. Gostaria de agradecer à LLYC pela sua confiança e pela sua aposta na inovação. Estamos a demonstrar que o potencial da IA e do big data está a gerar resultados significativos no mundo da comunicação“, diz Miguel Lucas, citado em comunicado.

O diretor sénior global de inovação na LLYC fundou a área de deep learning na agência e, “através da sua liderança na criação da unidade de inteligência de dados, foi pioneiro em novos modelos para a análise de conversas sociais apoiados em métricas de participação”.

“A sua abordagem inovadora inclui o desenvolvimento de um modelo baseado em IA para prever a polaridade reputacional, superando a precisão das principais ferramentas do mercado em mais de 20 pontos, conforme auditado pela UCM (Universidade Complutense de Madrid)”, acrescenta-se.

Já Luis Miguel Peña, sócio e CEO Europa na LLYC, considera que “o mais significativo é que o júri valoriza a marca que Miguel e a sua equipa com mais de 70 engenheiros estão a deixar na nossa empresa e no setor assuntos corporativos e do marketing. É, sem dúvida, um exemplo do talento que existe na empresa e dos novos perfis que, há anos, nos permitem oferecer ao mercado um componente diferencial”.

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Parlamento aprova audição de Álvaro Sobrinho sobre situação na gráfica Printer Portuguesa

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Os bloquistas sublinham que 120 trabalhadores da gráfica localizada em Sintra “estão a ser afastados dos seus postos de trabalho e impedidos de entrar na empresa desde o passado dia 24 de abril”.

A Comissão do Trabalho, Segurança Social e Inclusão aprovou esta quarta-feira um requerimento do Bloco de Esquerda para ouvir no parlamento o presidente da gráfica Printer Portuguesa, Álvaro Sobrinho, tendo rejeitado a audição à ministra do Trabalho.

Além de Álvaro Sobrinho, os deputados querem ouvir, também, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE-CSRA) sobre a situação de incerteza dos trabalhadores da gráfica Printer Portuguesa.

“O Bloco de Esquerda fez aprovar hoje, por unanimidade, na Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a vinda, com caráter de urgência, ao Parlamento, de Álvaro Sobrinho, sobre a situação de incerteza dos trabalhadores da empresa Printer Portuguesa – Indústria Gráfica, S.A.”, refere um comunicado do grupo parlamentar do BE. As audições de Álvaro Sobrinho e do SITE-CSRA foram aprovadas por unanimidade.

Em sentido inverso, a comissão rejeitou a audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, com votos contra do PSD e do Chega. Face a esta rejeição, o BE sugeriu a audição do secretário de Estado do Emprego, Adriano Rafael Moreira, que foi aprovada, “apenas com os votos contra do PSD”.

Num requerimento entregue na segunda-feira na Assembleia da República, dirigido ao presidente da 10.ª comissão, Eurico Brilhante Dias, os bloquistas sublinham que 120 trabalhadores da gráfica localizada em Sintra “estão a ser afastados dos seus postos de trabalho e impedidos de entrar na empresa desde o passado dia 24 de abril”.

O documento assinado pelos deputados José Soeiro e Marisa Matias recorda que a empresa deixou os trabalhadores “sem resposta durante largas semanas” e que, “após pressão política e mediática”, decidiu prestar declarações sem “qualquer solução para a situação em que se encontram os seus trabalhadores”.

O partido relata que esta é uma situação que se agravou depois de a empresa informar os trabalhadores que “os dias 24 e 26 de abril seriam concedidos como dias de descanso”, uma vez que “findo esse período, os trabalhadores e as trabalhadoras foram impedidos de aceder às instalações da empresa, sem que nada o fizesse prever”.

Segundo os bloquistas, o encerramento da empresa está a causar “graves prejuízos” na vida pessoal e familiar dos trabalhadores da gráfica, que, perante este cenário, “não conseguem responder aos seus encargos pessoais e familiares, nem aceder a qualquer proteção social.

Na passada quinta-feira a coordenadora do Bloco, Mariana Mortágua, esteve presente numa concentração com cerca de meia centena de trabalhadores da empresa do concelho de Sintra. Para a coordenadora do BE, os trabalhadores desta gráfica, que emprega cerca de 120 pessoas, vivem uma situação de “limbo ilegal”.

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Primeiro-ministro eslovaco “estável” uma semana após tentativa de assassínio

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O agressor, identificado pelos media eslovacos como Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido preventivamente. A polícia estava a investigar a possibilidade de o atirador não ter agido sozinho.

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, encontra-se hospitalizado em situação “estável”, mas ainda “grave”, uma semana depois de ter sido baleado quatro vezes, garantiu esta quarta-feira o vice-primeiro-ministro, Robert Kalinak. O atentado ocorreu a 15 de maio quando o primeiro-ministro cumprimentava apoiantes após uma reunião do governo em Handlova, uma cidade no centro da Eslováquia.

Fico foi imediatamente submetido a uma operação de cinco horas e a outra mais curta na sexta-feira, num hospital da cidade de Banska Bystrica, onde continua a ser tratado. “O seu estado era estável durante a manhã”, disse o vice-primeiro-ministro Robert Kalinak aos jornalistas após a reunião do Conselho de Segurança da Eslováquia.

“O seu estado é grave e os seus ferimentos são complicados. De momento, o transporte para um hospital [de Bratislava] está definitivamente fora de questão”, afirmou Kalinak, o mais próximo aliado político de Fico. No final da tarde, o hospital de Banska Bystrica emitiu um comunicado sobre o estado de saúde de Fico.

“O estado de saúde do paciente é grave, mas atualmente estável”, afirmaram as autoridades hospitalares nas redes sociais. “A junta médica confirmou que o tratamento e as intervenções médicas escolhidas até à data para o primeiro-ministro foram adequadas”, acrescentaram.

O agressor, identificado pelos meios de comunicação eslovacos como Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido preventivamente por um tribunal no sábado por tentativa de homicídio premeditado. No domingo, o ministro do Interior eslovaco, Matus Sutaj Estok, disse que a polícia estava a investigar a possibilidade de o atirador não ter agido sozinho.

Citando relatórios dos serviços secretos, Estok disse que alguém tinha apagado o histórico e as comunicações do atirador no Facebook enquanto ele estava sob custódia. Mas a agência reguladora dos ‘media’ eslovaca disse que a Meta, proprietária do Facebook, tinha informado as autoridades de que tinha apagado a conta do suspeito.

Ainda esta quarta, Kalinak, que é também ministro da Defesa da Eslováquia, disse que era necessário fazer uma “distinção” entre as conclusões da investigação eslovaca e o relatório da Meta. “Falámos da manipulação da conta pouco depois da detenção, ou seja, entre o ataque e a intervenção da empresa Meta”, afirmou.

A tentativa de assassinato pôs em evidência as profundas divisões políticas no país, onde Fico, 59 anos, assumiu o cargo em outubro, depois de o seu partido populista centrista, Smer, ter vencido as eleições parlamentares. Fico está a cumprir o seu quarto mandato como primeiro-ministro, depois de ter feito campanha para acabar com a ajuda militar à Ucrânia, que o seu governo implementou posteriormente.

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Cimpor vai modernizar fábrica de Alhandra com investimento de 121 milhões até 2030

Utilização de energias renováveis e intervenção nos fornos e moinhos entre as obras previstas para o centro de produção de Alhandra, que tem 150 trabalhadores e é a mais antiga cimenteira do país.

A Cimpor vai investir 121 milhões de euros até 2030 na “atualização” da fábrica de Alhandra com o objetivo de “apostar na sustentabilidade e na modernização de processos” da mais antiga cimenteira do país, que tem capacidade para produzir 9.000 toneladas por dia.

A modernização de infraestruturas, como os fornos ou moinhos, e a utilização de energias renováveis são algumas das intervenções previstas pela empresa para esta unidade industrial inaugurada em 1894 e que nos anos 60 chegou a ser uma das maiores do mundo.

Com 150 trabalhadores e as “tecnologias mais modernas utilizadas pela indústria cimenteira”, o centro de produção no concelho de Vila Franca de Xira tem atualmente em funcionamento duas linhas fabris e quatro moinhos de cimento, que abastecem o mercado nacional e a exportação.

“Estamos conscientes do impacto que esta unidade tem para a economia nacional e local e, por essa razão, vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono”, aponta o diretor da fábrica, Carlos Melo.

Já este ano, a empresa instalou um parque fotovoltaico de 13 MWp para autoconsumo e deu início aos trabalhos de upgrade da linha 7, uma ação incluída no roteiro para a redução das emissões de CO2 em 37% até 2030, “rumo a uma economia neutra em carbono até 2050”, salienta em comunicado.

Vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono.

Carlos Melo

Diretor da fábrica de Alhandra

Num ranking publicado em junho do ano passado pela associação ambientalista Zero, a Cimpor, que em março passou a ser detida a 100% pela Taiwan Cement Corporation (TCC), surgiu por duas vezes entre os dez maiores poluidores em Portugal, com os centros de produção de Alhandra (5º lugar) e de Souselas (7º lugar) a figurarem no topo.

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Debate que juntou Temido e Bugalho na RTP não chegou aos 500 mil telespectadores

  • + M
  • 22 Maio 2024

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger Correia foi acompanhado por 484,7 mil pessoas.

O debate que juntou na noite de terça-feira os cabeça-de-lista da CDU, do PS, da AD e do Chega foi o menos vistos dos cinco confrontos eleitorais para as europeias.

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger-Corrêa foi acompanhado por 456,4 mil espectadores na RTP1 e por 28,3 mil na RTP3, num total de 484,7 mil pessoas.

O próximo debate a quatro será no dia 24, na TVI, e junta PS, AD, Bloco de Esquerda e PAN.

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