Telefónica oferece IA aos clientes com um ano de assinatura do Perplexity

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2025

A Telefónica aliou-se à norte-americana Perplexity para oferecer um serviço gratuito de inteligência artificial (IA) durante 12 meses a todos os clientes do grupo a nível mundial.

A operadora espanhola Telefónica aliou-se à norte-americana Perplexity para oferecer um serviço gratuito de inteligência artificial (IA) durante 12 meses a todos os clientes do grupo a nível mundial, que em Espanha arranca esta quinta-feira.

A Perplexity é uma startup onde investiram empresas como a Telefónica, a Nvidia e o empresário Jeff Bezos. A empresa gere uma plataforma de IA que se assemelha ao ChatGPT, mas que recorre a vários modelos diferentes e está focada nas pesquisas.

Aravind Srinivas, presidente e cofundador da Perplexity, afirmou que a Telefónica é um dos seus aliados mais importantes a nível mundial, embora a empresa tenha outros acordos, por exemplo, com a Deutsche Telekom e outras empresas no Japão ou na Coreia do Sul.

A empresa norte-americana conseguiu acumular investimentos de capital de 2.000 milhões de dólares (1.919 milhões de euros ao valor do câmbio atual), montante que acredita que se some a outras rondas que espera lançar.

Ao incluir este serviço, a Movistar tornou-se na primeira marca comercial do mercado de telecomunicações espanhol que oferece aos seus clientes, tanto de comunicação móvel, fixa ou convergente, os últimos avanços em inteligência artificial, segundo a Telefónica.

Este acordo com a Movistar faz parte de um outro mais global da Telefónica com a Perplexity, que está já a ser executado no Brasil e no Reino Unido e que, brevemente, será lançado em outros países onde opera a multinacional espanhola.

A Telefónica anunciou também que oferece a primeira experiência da Perplexity através da televisão a nível mundial, uma aplicação alojada dentro do catálogo da Movistar Plus+ que permite aos clientes que tenham um descodificador UHD interagir com a Perplexity.

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Câmara do Porto quer comprar sede da ANJE por 4,3 milhões de euros

  • Lusa e ECO
  • 23 Janeiro 2025

A avançar com a compra da sede da ANJE, o município do Porto celebrará um contrato de arrendamento com a associação que continuará a ocupar e utilizar o espaço por 24.875 euros mensais.

O Executivo da câmara do Porto discute segunda-feira a aquisição, por 4,3 milhões de euros, do imóvel que desde 2008 é sede da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) para ali dinamizar um centro multifuncional de apoio ao empreendedorismo.

Na proposta, a que a Lusa teve acesso, o vereador com pelouro do Urbanismo, Pedro Baganha, esclarece que “foi proposta a venda ao município” do edifício, situado na Rua de Paulo da Gama, na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos.

Em dezembro de 2003, o município do Porto cedeu à ANJE “de forma definitiva e gratuitamente” o direito de propriedade do solo sobre a parcela de terreno onde foi construída a sede, inaugurada em 2008.

“Conforme contrato celebrado em 3 de dezembro de 2003, foi promovida a sua avaliação que, conforme relatório de avaliação por perito externo, resulta no valor de 4.301.000 milhões de euros”, indica.

Anexo à proposta, uma caderneta predial urbana indica que o valor patrimonial do imóvel, determinado em 2022, era de 4.103.729,87 euros.

Pedro Baganha esclarece ser intenção do município desenvolver, durante dois anos, um projeto de criação de um centro multifuncional de apoio ao empreendedorismo.

A aquisição pelo município permitirá preservar o “legado e a memória do empreendedorismo em Portugal” e “revitalizar o espaço para acolher novas iniciativas que estimulem a inovação e a criatividade”.

“A criação do centro contribuirá para atrair investimentos, gerar emprego qualificado e mitigar barreiras como os elevados custos de escritórios, que limitam ‘startups’ em fases iniciais”, lê-se na proposta que será discutida segunda-feira na reunião do executivo.

Durante os dois anos, o município irá celebrar um contrato de arrendamento com a ANJE, liderada desde julho de 2024 por Carlos Carvalho, que continuará a ocupar e utilizar o espaço. Pela ocupação do espaço, a ANJE irá pagar uma renda mensal de 24.875 euros à câmara do Porto.

“No período de dois anos, a ANJE não pode celebrar com terceiros novos contratos através dos quais proceda à transmissão do gozo total ou parcial do imóvel por meio de cessão onerosa ou gratuita da sua posição jurídica, subarrendamento ou comodato, exceto se o município do Porto o autorizar por escrito”, acrescenta.

O ECO questionou a ANJE sobre os motivos para a proposta de venda ao município, assim como sobre a realidade financeira da instituição, entre outras perguntas. Através de fonte oficial, a associação recusou-se, para já, a prestar esclarecimentos ou declarações. “As mesmas serão feitas em altura devida, no tempo devido”, respondeu.

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UE admite criar novo incentivo pan-europeu para carros elétricos

A garantia foi dada esta quinta-feira pela comissária europeia responsável pela transição verde, Teresa Ribera, em entrevista ao 'Financial Times'.

Bruxelas está disponível para implementar subsídios pan-europeus para aumentar a compra de veículos elétricos na União Europeia (UE). Num momento em que o setor enfrenta uma forte concorrência da China e dos Estados Unidos, a Comissão Europeia pretende apoiar a indústria automóvel do Velho Continente com novos incentivos.

Faz sentido ver como poderíamos encontrar, numa perspetiva pan-europeia, forma de facilitar as medidas em vez de recorrer a subsídios nacionais”, afirmou a comissária europeia responsável pela transição verde Teresa Ribera, em entrevista ao Financial Times no Fórum Económico Mundial, em Davos.

A comissária espanhola Teresa Ribera, que também é vice-presidente executiva da Comissão Europeia, explicou que esse programa de incentivos – que vai ao encontro de uma proposta do ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Olaf Scholz – ainda está a ser desenhado.

Em declarações ao jornal britânico, Teresa Ribera admitiu que existe um “equilíbrio complicado” que é necessário encontrar: entre a rápida eletrificação e “um desfasamento com a capacidade de as marcas europeias fornecerem em quantidade e qualidade aquilo que gostaríamos de ver circular nas nossas estradas”. A problemática que tem acabado por abalar a aquisição de veículos elétricos na UE. Já em outubro foram aprovadas mais tarifas (até 35%= para carros elétricos chineses.

Segundo o Financial Times, um dos desafios que Bruxelas tem é criar um regime que esteja em conformidade com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), evitando ao mesmo tempo que os subsídios sejam encaminhados para os fabricantes de automóveis chineses, cuja quota de mercado está a crescer.

Teresa Ribera revelou ainda que está aberta a flexibilizar as metas anuais de vendas de veículos elétricos e, consequentemente, as multas que os fabricantes de automóveis têm se não as cumprirem. Na sua opinião, as construtoras europeias “precisavam de uma visão abrangente sobre como atualizar as suas capacidades e acompanhar o que já está a ser exigido em todo o mundo”.

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Restaurante CURA inicia nova série de jantares vínicos

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 23 Janeiro 2025

A contar os dias para o fim do "dry January"? O CURA dá as boas-vindas à indulgência com o primeiro jantar vínico do ano, em parceria com a CARM, um dos seus principais fornecedores de vinho.

A sabedoria popular costuma dizer: Janeiro fora, aumenta o dia uma hora. Os dias de facto estão a ficar mais longos, mas não tão longos como está a ser o mês de janeiro para quem aderiu ao Dry January (em português, Janeiro Seco, um desafio que propõe 31 dias seguidos de abstinência de álcool, a tendência do momento nas redes sociais). Mas alegrem-se estes abstémios temporários: o mês está quase a chegar ao fim e o restaurante CURA, do Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, liderado pelo chef Pedro Pena Bastos e detentor de uma estrela Michelin, decidiu inaugurar o regresso aos prazeres da vida com uma nova série de jantares vínicos.

O primeiro desta série de jantares está marcado para o dia 29 – ainda é janeiro, mas quem não perdoa esta pequena subversão? – e terá a colaboração de um dos principais produtores e fornecedores de vinho do restaurante, a CARM (Casa Agrícola Roboredo Madeira). A noite conta com um menu de degustação de 10 momentos meticulosamente elaborados, harmonizados com seis vinhos excepcionais do portfólio da CARM, como o Carm Rabigato 2023, Carm Grande Reserva Branco 2022, e Carm Porto Vintage 2008. O alinhamento inclui monocastas notáveis como a Códega do Larinho, o Rabigato e o Gouveio, bem como o Grande Reserva Branco e o Grande Reserva Tinto da CARM.

Do lado gastronómico, um dos destaques do menu de degustação será o “Peixe galo, feijão verde, percebes, halofitas, caril Goês”, um prato que promete elevar a noite a novos patamares. Com o valor de 310 EUR por pessoa, a noite inclui um aperitivo de boas-vindas e a oportunidade de interagir diretamente com os criadores dos vinhos. Filipe Roboredo Madeira, responsável de Enologia, Marketing e Comercial da CARM, juntar-se-á à equipa do CURA para guiar os comensais através das harmonizações e partilhar as histórias por detrás de cada vinho.

O jantar vínico CURA x CARM dará o mote para uma série de eventos semelhantes planeados para 2025, apresentando parcerias com produtores distintos e trazendo o melhor da gastronomia e do vinho à mesa do CURA.

Jantar vínico CURA x CARM
Restaurante CURA, Ritz Four Seasons Hotel Lisboa
Rua Rodrigo da Fonseca nº88, Lisboa
Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, às 19h00
Reservas: 21 381 1401 ou [email protected]
Preço: 310 euros por pessoa

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PS admite viabilizar proposta para tornar subsídio de refeição obrigatório, mas quer avaliar impacto

Bloco de Esquerda vai entregar proposta para tornar subsídio de refeição obrigatório, mas precisa do PS (que se absteve anteriormente) para a viabilizar. Socialistas avaliam impacto da mudança na lei.

O PS admite viabilizar a proposta para tornar o subsídio de refeição obrigatório para todos os trabalhadores, que o Bloco de Esquerda vai entregar no Parlamento. Em declarações ao ECO, o deputado Miguel Cabrita — que coordena os deputados do PS na comissão de Trabalho — explica que o partido da rosa ainda não tem uma posição fechada e que, primeiro, é preciso avaliar o impacto dessa mudança à lei do trabalho.

“É uma discussão que o PS acompanhará com atenção. O subsídio de refeição tem estado na esfera da negociação coletiva e da decisão dos empregadores, mas cada vez mais empresas e contratos coletivos têm vindo a alargar esse direito“, sublinha Miguel Cabrita.

Neste momento, cerca de seis em cada dez trabalhadores portugueses recebem subsídio de refeição, o que significa que perto de 1,7 milhões de empregados estão excluídos. É que a lei do trabalho não dita o seu pagamento — ao contrário do que se prevê, por exemplo, para o subsídio de férias e para o subsídio de natal –, atirando-o para a negociação entre as partes.

No âmbito do Orçamento do Estado para 2025, o Bloco de Esquerda propôs que o subsídio de refeição passasse a ser obrigatório, mas a medida foi chumbada com os votos contra do PSD, CDS-PP e IL, e com a abstenção do Chega.

Agora, segundo noticia o Jornal de Notícias, os bloquistas vão repetir a proposta. E se o PS mudar de ideias, a proposta poderá ver viabilizada.

“Teremos de ver a proposta em concreto. É uma discussão que é relevante e que terá de ser avaliada nos seus impactos“, atira o socialista Miguel Cabrita, confrontado com a insistência do BE. “Não temos uma posição fechada, queremos avaliar a proposta”, salienta, ressalvando que o subsídio de refeição “não é a única maneira de aumentar os rendimentos dos trabalhadores”.

Miguel Cabrita, que foi secretário de Estado do Trabalho no Governo de António Costa, lembra as subidas do salário mínimo nacional dos últimos anos, no âmbito dos acordos de rendimentos celebrados na Concertação Social.

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Altri fecha compra de empresa florestal na Galiza enquanto aguarda aprovação de megaprojeto industrial

A papeleira portuguesa é a nova dona de uma das principais empresas do setor florestal galego. A aquisição é anunciada horas após as ações terem atingido um máximo histórico de 5,92 euros.

A aguardar ainda a aprovação das autoridades espanholas para a construção de um polémico megacomplexo industrial na Galiza, que prevê um investimento superior a 850 milhões de euros, a Altri fechou um acordo com a Smarttia para a aquisição da Greenalia Forest, uma das principais empresas do setor florestal galego, e também da Greenalia Logistics, “dando um passo estratégico na consolidação da sua presença” na região.

O negócio foi anunciado poucas horas após as ações da papeleira terem atingido, esta manhã, um máximo histórico de 5,92 euros. Pelas 13h22, os títulos da empresa de produção de fibras celulósicas continuavam a valorizar mais de 1% (+1,49%) para 5,775 euros, mantendo-se perto desse recorde.

“Esta operação representa um importante marco para a implementação dos projetos da empresa naquela região autónoma e reflete o compromisso da Altri com o desenvolvimento sustentável e com a valorização dos recursos naturais da Galiza”, refere, em comunicado, a empresa liderada por José Soares de Pina.

A Altri garante que “reforçará a colaboração com os parceiros locais que adotem as melhores práticas de gestão florestal, promovendo a criação de emprego e impulsionando o aumento da produtividade florestal atual na Galiza, bem como o desenvolvimento económico e social das comunidades”.

A papeleira espera que o processo esteja concluído no final do primeiro trimestre de 2025, tendo em conta que a concretização desta aquisição está sujeita à verificação de um conjunto de condições prévias.

Com a construção do seu megaprojeto industrial na Galiza, que ainda aguarda aprovação no plano ambiental, a empresa calcula que, uma vez em funcionamento, o Projeto Gama implique uma injeção anual de 150 milhões de euros para a aquisição de matérias-primas, produtos e outros serviços. A Altri já calculou que o projeto deverá criar 500 empregos diretos e 2.000 indiretos, com impacto nas receitas municipais.

O projeto prevê a construção de raiz de uma unidade com capacidade para produzir anualmente 200 mil toneladas de pasta solúvel e 60 mil toneladas de fibras têxteis sustentáveis (lyocell), mas tem sido alvo de grande contestação na região devido aos impactos ambientais.

Caso seja viabilizado do ponto de vista ambiental, deve contar com a atribuição de um apoio, por parte do Governo central, à volta de 215 milhões de euros, através dos fundos europeus da bazuca espanhola. A Altri calcula que “deverá rondar os 25% do total” do investimento na fábrica, notando que estão ainda a “decorrer as negociações” com as autoridades do país vizinho.

A papeleira portuguesa tem-se desdobrado em esforços para mostrar os benefícios desta nova unidade para a região e rebatido as acusações de ser uma “bomba ambiental” para a região.

A Altri é responsável pela gestão de cerca de 92,8 mil hectares de floresta em Portugal, sendo que o Grupo detém três fábricas de fibras celulósicas no país, com uma capacidade instalada superior a 1,1 milhões de toneladas por ano.

(Notícia atualizadas às 13h24 com mais informação)

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Benfica foi o 25.º clube com mais receitas na época anterior. Real Madrid supera 1.000 milhões

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2025

Lisboetas são o único clube português entre os 30 com maior volume de receitas na época futebolística 2023/24. Real Madrid lidera estudo da Deloitte, mas há seis emblemas ingleses nos dez primeiros.

O Benfica foi o 25.º clube com mais receitas na época futebolística 2023/24, com 224 milhões de euros, numa lista liderada pelo Real Madrid, o primeiro clube acima de 1.000 milhões, segundo um estudo da consultora Deloitte.

Os lisboetas são o único clube português entre os 30 com maior volume de receitas na temporada passada, perto de um quinto do encaixe dos espanhóis, que encabeçam a lista pelo segundo ano consecutivo, com um total de 1.045 ME.

O campeão espanhol e europeu tornou-se o primeiro clube a superar a fasquia de 1.000 milhões, graças a um aumento da faturação de 25,8% relativamente à época anterior (831,4 ME), deixando a uma distância considerável o Manchester City, que voltou a ser o segundo classificado.

O tetracampeão inglês apresentou um volume de receitas de 837,8 milhões de euros (com uma variação positiva de apenas 1% relativamente a 2022/23), ligeiramente superior ao do Paris Saint-Germain, que manteve o terceiro lugar, com 805,9 milhões.

Apesar das dificuldades desportivas, o Manchester United, treinado pelo português Ruben Amorim, faturou 770,6 milhões de euros e ocupa o quarto lugar no estudo da Deloitte, dominado por clubes ingleses, com seis emblemas entre os 10 primeiros classificados.

Arsenal (sétimo, com 716,5 milhões), Liverpool (oitavo, com 714,7 milhões), Tottenham (nono, com 615 milhões) e Chelsea (10.º, com 545,5 milhões) estão atrás dos rivais de Manchester e apenas deixam espaço, além do Real Madrid e PSG, a Bayern Munique (quinto, com 765,4 milhões) e FC Barcelona (760,3 milhões).

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Bankinter fora da corrida ao Novobanco. “Tem um tamanho respeitável”

“Quando fazemos aquisições, são bancos de tamanhos mais acessíveis para nós. O Novobanco tem um tamanho bastante respeitável”, considerou a CEO do banco espanhol.

O Bankinter está fora da corrida ao Novobanco por causa da dimensão do banco português. É demasiado grande. “Quando fazemos aquisições, são bancos de tamanhos mais acessíveis para nós. O Novobanco tem um tamanho bastante respeitável”, considerou a CEO do banco espanhol, Gloria Ortiz.

“Pensamos que temos as capacidades e conhecimento em Portugal para continuar a crescer organicamente e sem necessidade de distrações com aquisições”, acrescentou a responsável sobre o tema do Novobanco.

Gloria Ortiz, que falava na apresentação dos resultados anuais do Bankinter, adiantou que o desempenho do banco em Portugal voltou a superar as estimativas. “Em 2024 voltou a superar os objetivos, quase chegou aos 200 milhões de resultado antes de impostos, melhor do que esperávamos”, disse aos jornalistas.

“Além disso, tem um rácio de eficiência melhor do que em Espanha, com 32%, e um ROE [rentabilidade dos capitais próprios] de 25%. Está a crescer com muita força”, notou a CEO do banco espanhol.

Para este ano, a tónica é a mesma: “Estamos satisfeitos com a forma como está a ir Portugal. Estamos seguros de que vai continuar a crescer com força”.

Gloria Ortiz revelou ainda que o Bankinter aspira a aumentar o peso de Portugal e Irlanda de 15% para 20% nos resultados de todo o grupo.

“Enorme interesse na garantia pública para jovens”

A responsável do Bankinter disse na mesma sessão que o banco está muito interessado na linha de garantia pública para o crédito à habitação para os jovens em Portugal. Ainda não tem dados sobre o número de pedidos, mas adianta que tem havido procura.

“O montante global da garantia ascende a 60 milhões de euros, quase três vezes mais do que nossa quota natural de mercado”, observou o administrador financeiro, Jacobo Diaz.

“Para nós é de enorme interesse essa linha. Temos 4% de quota de mercado. Estes 60 milhões representam muito mais do que essa quota”, acrescentou.

O banco anunciou esta quinta-feira lucros recorde de 953 milhões de euros em 2024, mais 12,8% em relação ao ano anterior.

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Do congelamento de contratações à saída da OMS, conheça as principais medidas de Trump no arranque do mandato

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2025

O recém-empossado Presidente dos EUA bateu o recorde de ordens executivas assinadas nos primeiros dois dias do novo mandato na Casa Branca.

Donald Trump foi empossado como 47.º Presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro e bateu o recorde de ordens executivas assinadas nos primeiros dois dias, com medidas que vão desde imigração ao fim do teto de preços de medicamentos para idosos.

Trump assinou cerca de 200 ordens executivas, memorandos e proclamações no seu primeiro dia, com foco na reversão das políticas de Joe Biden nos últimos quatro anos. Eis algumas das mais relevantes:

  • Perdão aos condenados pelo assalto ao Capitólio

A primeira ordem assinada na Sala Oval por Donald Trump foi o perdão total de cerca de 1.500 pessoas condenadas por crimes no assalto ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, incluindo os que foram condenados por secessão e violência contra polícias.

  • Saída do Acordo de Paris

Os Estados Unidos saem de forma imediata do Acordo de Paris e de todas as suas obrigações relacionadas com a crise climática.

  • Fim do objetivo para carros elétricos

O objetivo de atingir 50% de carros elétricos na frota dos Estados Unidos até 2030 foi revogado. Esta foi uma de várias ordens que terminam com medidas para tornar a produção de energia mais sustentável, incluindo o reforço da extração de petróleo gás natural no Alasca, em áreas que estavam protegidas até aqui.

  • Fim de regras antipoluição

As regulações sobre poluição emitida pelos escapes de carros e carrinhas são canceladas. Também são revogadas as regras de eficiência energética para máquinas de lavar loiça, chuveiros e fogões a gás.

  • Suspensão de energia eólica no mar

O arrendamento de território marítimo federal para produção de energia eólica offshore é suspenso.

  • Eliminação de programas de justiça ambiental

Todos os programas orientados para a proteção de comunidades pobres do excesso de poluição são eliminados. Outra ordem força a revisão de todas as regulações que colocam obstáculos ao uso de fontes de energia como carvão e petróleo.

  • Saída da Organização Mundial de Saúde

Trump ordenou a saída da OMS citando “a má gestão da pandemia de Covid-19 por parte da organização” e os custos associados a pertencer à mesma.

  • Fim do controlo de preços nos medicamentos para idosos

A política de Joe Biden que baixava os custos dos medicamentos para idosos e instituía um teto de preços a cobrar pelas farmacêuticas foi revogada.

  • Cancelamento de admissão de refugiados e asilados

Trump cancelou a admissão de refugiados e asilados, uma entre várias medidas relacionadas com imigração que incluem a declaração de emergência nacional na fronteira com o México, a militarização da patrulha da fronteira, o reinício da construção do muro e a declaração de gangues e cartéis como organizações terroristas. A política “permanecer no México” é restaurada.

  • Deportações para todos

É restaurada a diretiva para deportar qualquer pessoa que não tenha documentos, independentemente do que tenha feito ou da situação familiar, sem critérios de prioridade. A agência ICE poderá entrar em escolas, igrejas e hospitais para deter pessoas.

  • Fim da cidadania por nascimento

O presidente ordenou o desmantelamento do direito inscrito na 14.ª Emenda da Constituição, que dá a qualquer pessoa nascida em solo norte-americano a cidadania do país. A ordem manda negar cidadania aos bebés de pessoas com vistos e imigrantes sem documentos.

  • Pena de morte para imigrantes sem documentos que cometam crimes capitais

A ordem dita que o Departamento peça a pena de morte para imigrantes indocumentados que cometam crimes capitais, incluindo homicídio de polícias ou civis, rapto, violação e espionagem.

  • Apenas dois sexos e fim da diversidade

Várias ordens executivas obrigam as agências federais a reconhecerem apenas o sexo feminino e masculino e eliminar a identidade de género. Todas as políticas que promovem diversidade, equidade e inclusão são eliminadas. As proteções a pessoas transgénero nas prisões são canceladas.

  • Extensão do prazo para banir o TikTok

A rede social chinesa cujo processo de proibição foi iniciado por Donald Trump em 2020 terá mais 75 dias de funcionamento, uma extensão que lhe permitirá encontrar alternativas para cumprir a lei passada pelo Congresso.

  • Congelamento de contratações

Todas as contratações para cargos federais estão congeladas, salvo militares e segurança nacional. Os funcionários públicos são obrigados a regressar ao escritório e será recuperada a categoria Schedule F de funcionários federais, que não têm proteções laborais.

  • Autorização de segurança sem escrutínio

Os funcionários da Casa Branca vão obter autorização de segurança máxima sem passarem pelo processo de verificação e escrutínio.

  • Revisão das investigações dos últimos quatro anos

As investigações conduzidas durante a administração Biden serão revistas para “corrigir a má conduta passada do Governo federal em relação à transformação da aplicação da lei e da comunidade de inteligência em armas”. A ordem refere-se às investigações criminais a Donald Trump e aos seus aliados.

  • Serviço de Receita Externa

O Governo vai avaliar a criação do Serviço de Receita Externa para cobrar tarifas e taxas e as agências federais terão de investigar práticas comerciais com outros países.

  • Fim do acordo para taxar empresas

Trump retirou os EUA do acordo mundial celebrado entre 130 países em 2021 para garantir um imposto mínimo de 15% sobre os lucros das multinacionais, que tinha o objetivo de dificultar o desvio de lucros para paraísos fiscais.

  • Mudança de nomes

O Monte Denali, no Alasca, passa a ser Monte MCKinley e o Golfo do México passa a ser Golfo da América. Neste último caso, a mudança não tem de ser reconhecida por outros países.

  • Implementação do DOGE

A ordem cria o Departamento de Eficiência Governativa (com a sigla DOGE), liderado por Elon Musk, para cortar gastos no governo.

  • Revogação de autorização de segurança

Os 51 signatários de uma carta que avisava para o potencial de os conteúdos do portátil de Hunter Biden serem desinformação russa viram a sua autorização de segurança revogada em retaliação. Já o ex-conselheiro de segurança nacional de Trump John Bolton — alvo frequente de ameaças — viu descontinuada a proteção dos Serviços Secretos.

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Empresas portuguesas na cauda da Europa na adoção de inteligência artificial

Portugal está entre os países em que foi menor a percentagem de empresas que usam inteligência artificial (IA) em 2024. Registou também um dos crescimentos anuais mais "modestos", segundo o Eurostat.

Portugal é um dos países da União Europeia em que é menor a percentagem de empresas que usam tecnologias de inteligência artificial (IA).

Os dados oficiais, compilados esta quinta-feira pelo Eurostat, dizem respeito ao ano de 2024, com o gabinete de estatísticas europeu a salientar também que foi um dos países em que o uso de IA pelas empresas menos cresceu face ao ano anterior.

Numa altura em que são pródigos os anúncios sobre o uso de tecnologias de IA por muitas empresas, perante a euforia desencadeada no final de 2022 pelo surgimento do ChatGPT, as estatísticas mostram que o uso efetivo de IA ainda é relativamente baixo na UE.

Apenas 13,5% das empresas da UE com mais de dez trabalhadores assumiram que usam pelo menos uma tecnologia de IA nas respetivas operações (ver gráfico).

Em Portugal, contudo, a percentagem não chegou aos 10%, com apenas 8,63% das empresas a assumirem o uso deste tipo de tecnologias. Tratou-se de um incremento inferior a um ponto percentual no espaço de um ano, provavelmente, no período em que mais se falou e que mais soluções se desenvolveram a nível global.

Portugal na cauda da Europa na IA:

Fonte: Eurostat

O Eurostat salienta que todos os países da UE registaram aumentos no uso de IA pelas empresas. O “aumento modesto” verificado em Portugal contrasta com os 14,7 pontos percentuais registados na Suécia, o país em que o uso de IA mais cresceu entre 2023 e 2024.

Enquanto isso, 27,6% das empresas dinamarquesas usam IA nos seus negócios, o país onde a adoção é maior. Suécia e Bélgica ocuparam, respetivamente, o segundo e o terceiro lugares do pódio, com taxas de uso de 25,1% e de 24,7%.

Na outra ponta da tabela ficou a Roménia. As empresas romenas são as mais atrasadas na adoção da tecnologia, com apenas 3,1% a usarem IA, seguindo-se das polacas (5,9%) e das búlgaras (6,5%). Olhando para o ranking, a posição de Portugal é, assim, a sétima a contar do fim, superando ainda Itália, Chipre e Hungria.

“As empresas continuaram a adotar várias tecnologias de IA para melhorar as suas operações. A tecnologia de IA mais usada era a de análise de linguagem escrita (text mining). Foi adotada por 6,9% das empresas depois de um aumento anual de quatro pontos percentuais. A segunda tecnologia mais usada foi a de geração de linguagem escrita ou dita (geração de linguagem natural), usada por 5,4% das empresas”, refere o Eurostat num comunicado. Esta última teve um aumento de 3,3 pontos percentuais.

Principais usos da IA pelas empresas:

Fonte: Eurostat

A posição de Portugal no conjunto da UE preocupa na medida em que a IA é vista pelos governos, incluindo pela Comissão Europeia, como crítica para a competitividade. Esta informação é conhecida num momento em que o Governo está a preparar uma agenda nacional para a IA, sob a tutela da ministra Margarida Balseiro Lopes.

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Elisabete Quintas regressa à agência que gere fundos europeus

A nova vogal do Agência para o Desenvolvimento e Coesão foi assessora do gabinete de Manuel Castro Almeida, quando este foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.

Elisabete Quintas foi a escolhida pelo Executivo para completar a equipa da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, depois da saída de Carla Leal para o Compete. A responsável regressa, assim, a um cargo que já desempenhou em 2015/2016.

Designada em regime de substituição, a até agora vogal do Sustentável 2030 passa para a entidade que coordena a aplicação dos fundos europeus em Portugal. O Governo justifica a opção com a necessidade de “garantir o normal e eficaz funcionamento da Agência até à conclusão do respetivo procedimento concursal conduzido pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública”.

O cargo de vogal está vago desde 1 de outubro porque Carla Leal, que era, desde janeiro, diretora da unidade de coordenação dos fundos na Agência, passou para a nova equipa do Compete liderada por Alexandra Vilela.

O Executivo considera que Elisabete Quintas “evidencia a experiência profissional, a competência técnica, a aptidão e a formação adequadas ao perfil pretendido para o titular do cargo”.

A nova vogal do agência foi assessora do gabinete de Manuel Castro Almeida, quando este foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional e tem uma vasta experiência em fundos europeus. Foi secretária técnica da Autoridade de Gestão do Programa Operacional Temático Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), o antecessor do Sustentável 2030; de 29 de julho de 2015 a 19 de setembro de 2016 foi vogal do conselho diretivo da AD&C; foi coordenadora da Comissão Técnica de Coordenação do QREN e assessora da direção do Observatório do QREN e foi consultora do Observatório do QCA III.

Além de ter sido assessora do gabinete de Castro Almeida, também o foi do ministro Miguel Poiares Maduro, do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, José Eduardo Martins, e do secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, Artur da Rosa Pires.

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Ministério Público investiga pacto secreto entre Pinto da Costa e Madureira

  • ADVOCATUS
  • 23 Janeiro 2025

Em causa branqueamento de capitais por exemplo na construção de uma luxuosa moradia com piscina na zona do Canidelo, Gaia, por parte do ex-chefe da claque portista, Fernando Madureira.

O Ministério Público acredita na existência de um pacto secreto entre o ex-dirigente do FCP, Pinto da Costa e o ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira. Segundo a CNN Portugal, Fernando Madureira terá sido, alegadamente, um testa de ferro a quem Pinto da Costa recorreu para esconder a origem de fundos milionários desviados de forma ilícita da esfera do FC Porto. Mais: um relatório da Autoridade Tributária refere-se ao ex-presidente do clube como o verdadeiro dono do património imobiliário do casal Fernando e Sandra Madureira. Poderá estar em causa branqueamento de capitais, por exemplo, na construção de uma luxuosa moradia com piscina em Gaia, por parte do ex-chefe da claque azul e branca.

Em causa a investigação da Operação Prolongamento, com escutas telefónicas a vários protagonistas do universo do FC Porto, aponta para um pacto secreto entre Pinto da Costa e Madureira, que se mantém até hoje: o chefe dos Super Dragões, atualmente em prisão preventiva à espera de julgamento por causa dos incidentes na assembleia geral do clube, nunca perdeu o apoio público do “amigo” Pinto da Costa, que o visitou na prisão. Rosário Teixeira tinha 14 pessoas sob escuta por ligações ao FC Porto: entre eles estavam Pinto da Costa, o filho Alexandre, os empresários Pedro Pinho, Jorge Mendes, Giuliano Bertolucci ou Bruno Macedo, o dirigente do FC Porto Adelino Caldeira ou o casal Fernando e Sandra Madureira.

Fernando MadureiraLusa

Uma auditoria forense realizada pela Deloitte aos últimos 10 anos de governação de Jorge Nuno Pinto da Costa a que o ECO teve acesso revelou um cenário financeiro alarmante, que aponta para uma série de operações que terão lesado o FC Porto em cerca de 60 milhões de euros.

A auditoria forense estima que o FC Porto terá sido lesado em cerca de 50 milhões de euros entre as épocas 2014/2015 e 2023/2024, por conta de ter contratado cerca de 47% de comissões em excesso com transferências de jogadores. A auditoria, que abrangeu o período de 2014/15 a 2023/24, focou-se em três áreas críticas: venda de bilhetes (bilhética), transferências de jogadores e despesas de representação dos membros das administrações de Pinto da Costa.

No campo da bilhética, a auditoria identificou irregularidades graves na venda de bilhetes à claque dos Super Dragões e às Casas do clube. O relatório estima perdas de 5,1 milhões de euros nas cinco épocas analisadas (2017/18, 2018/19, 2021/22, 2022/23 e 2023/24) relacionadas com a comercialização de bilhetes dos jogos da equipa principal.

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