Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 17 milhões de euros

  • ECO
  • 8 Abril 2025

O prémio desta terça-feira ronda os 17 milhões de euros, depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Esta terça-feira decorreu mais um sorteio do Euromilhões, com um primeiro prémio no valor de 17 milhões de euros. O jackpot desceu depois de ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 8 de abril:

Números: 3, 14, 15, 48 e 49

Estrelas: 1 e 7

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Nos prepara plano de reestruturação, que pode incluir despedimentos

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Em causa está uma mudança na estrutura organizacional da operadora de telecomunicações.

A Nos está a avançar com um plano de reestruturação, que poderá incluir despedimentos, avança esta terça-feira a Bloomberg. A agência avança que estará em causa uma mudança na estrutura organizacional e a expansão para novos negócios.

A agência refere que a “reestruturação da segunda maior operadora em Portugal vai significar várias perdas de postos de trabalho”. Contactada pelo ECO a empresa não quis fazer comentários nesta altura.

A operadora, que no final do ano passado tinha mais de 1.800 trabalhadores, atingiu um lucro recorde em 2024, numa subida de 50,6% para 273 milhões de euros.

Em 2024, a Nos alcançou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 767,6 milhões de euros, mais 7,1% do que em 2023.

(Notícia atualizada às 20h25 com mais informações)

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Imigração. Governo diz que é preciso apertar emissão de atestados de residência pelas juntas de freguesia

Leitão Amaro defende que é preciso apertar emissão de atestados de residência pelas juntas de freguesias e rever requisitos da nacionalidade. Rejeita "manifestação de interesse light" para a CPLP.

O ministro da Presidência defendeu esta terça-feira que é preciso “apertar a emissão de atestados de residência pelas juntas de freguesias”. Numa conferência de imprensa sobre o relatório intercalar da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), António Leitão Amaro afirmou repetidamente que a política de imigração mudou com este novo Governo – acusando o anterior Executivo de irresponsabilidade –, mas sublinhou que é possível fazer mais.

“Precisamos de apertar a emissão de atestados de residência pelas juntas de freguesia, criando um sistema que centralize os registos e introduza limites quanto aos números que podem ser pedidos por testemunha e imóvel“, defendeu o governante.

Leitão Amaro explicou que o objetivo é evitar que estes atestados se tornem um negócio e que, nesse âmbito, haja margem para exploração.

Esta foi uma das seis medidas que o ministro da Presidência deixou esta tarde a pensar no futuro da imigração em Portugal. Outra foi a construção de dois centros de detenção temporária de imigrantes em situação irregular, cuja despesa já foi aprovada em Conselho de Ministros. “Os contratos estão prestes a ser assinados“, declarou Leitão Amaro, que apontou a abertura destes centros para o arranque de 2026.

Por outro lado, o governante realçou que é preciso “ajustar a abertura dos canais de entrada já previstos na lei para cidadãos da CPLP, que fazem pedido em território nacional e a entrada por reagrupamento familiar”.

“Em ambos os casos, a regulação tem de atender à capacidade de integração do país e de resposta dos serviços públicos“, precisou Leitão Amaro, que rejeitou, neste ponto, a criação de uma “manifestação de interesse light, ainda que se mantenha o princípio do tratamento mais favorável para estes estrangeiros face aos demais.

Precisamos de rever os requisitos de atribuição da nacionalidade portuguesa, quanto ao prazo mínimo de residência e presença em território nacional.

António Leitão Amaro

Ministro da Presidência

Já quanto aos requisitos de atribuição da nacionalidade portuguesa, o ministro defendeu que é precisa uma revisão, “quanto ao prazo mínimo de residência e presença em território nacional”. A ideia, garantiu, não será diminuir face ao prazo de cinco anos hoje em vigor. “O que está em discussão é eventualmente é alargar. Queremos discutir com a sociedade portuguesa”, assinalou o responsável.

Da lista de ideias deixada nesta conferência, constaram ainda duas medidas que foram já ao Parlamento, mas foram chumbadas: a criação de uma polícia de fronteiras na PSP e de um novo regime mais rápido e eficaz de afastamento de imigrantes ilegais. “Voltaremos a insistir“, assegurou Leitão Amaro, referindo-se já a um período pós eleições.

Na conferência desta terça-feira, o ministro da Presidência aproveitou também para declarar que “a imigração estava mesmo descontrolada“, mas garantiu que esse cenário mudou. “A imigração agora é regulada. Este Governo tomou medidas que já produziram efeitos“, enfatizou.

Hoje as regras são mais apertadas e o controlo é mais efetivo. Acabou o facilitismo na imigração em Portugal.

António Leitão Amaro

Ministro da Presidência

Acusando o Governo anterior de “uma irresponsabilidade que gerou uma grande desumanidade”, Leitão Amaro defendeu que hoje a política de imigração em Portugal “é firme, regulada e humanista”.

Hoje as regras são mais apertadas e o controlo é mais efetivo. Acabou o facilitismo na imigração em Portugal“, disse. A AIMA publicou esta tarde o seu relatório intercalar, que dá conta que em 2024 havia 1,55 milhões de imigrantes em Portugal, quase quatro vezes mais do que em 2017.

(Notícia atualizada às 19h43)

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BCP aprova recompra de 200 milhões de euros em ações próprias

  • ECO
  • 8 Abril 2025

O programa terá início a 14 de abril e decorre até 14 de outubro deste ano e vai recomprar até 755 milhões de ações.

O BCP anunciou, esta terça-feira, que foi aprovado o programa de recompra de cerca de 2,683% de ações própria, com um valor de 200 milhões de euros. “O Programa de Recompra terá início a partir do dia 14 de abril de 2025 e terminará a 14 de outubro de 2025”, indica o banco, em comunicado enviado ao mercado.

Neste programa, podem ser recompradas “até 755.699.497 ações ordinárias do BCP” ou “até 5% da totalidade de ações” do capital social do banco, que corresponde ao número máximo de ações que, depois, podem ser “extintas” numa eventual redução de capital, a decidir pela assembleia-geral.

Sobre o preço da ação, cujos limites foram fixados na reunião magna de maio de 2024, também há várias condições, entre as quais um intervalo de mais ou menos 15% “face à cotação mais baixa e média, respetivamente, das ações do BCP transacionadas no Euronext Lisbon durante a semana imediatamente anterior à data de aquisição”, indica a nota publicada no site da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).

O número de ações a comprar, no âmbito deste programa, será “limitado a 25%” do “volume diário médio de ações do BCP negociado na plataforma de negociação em que decorre a aquisição, nos 20 dias anteriores à data da aquisição”.

O J.P. Morgan será o intermediário financeiro responsável pela execução do programa.

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EUA confirmam tarifas de 104% a produtos importados da China a partir da meia-noite

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Medida entra em vigor depois do país asiático não desistir de retaliar contra os produtos norte-americanos. Governo chinês critica a "natureza chantagista dos EUA".

A administração Trump confirmou que as tarifas de 104% sobre as importações de produtos chineses avançam amanhã, dia 9 de abril, a partir da meia-noite. A decisão surge depois do país asiático não desistir de retaliar contra as tarifas anunciadas pela administração Trump na semana passada.

A tarifa adicional “entrará em vigor às 00:01 na capital dos EUA (04:01 GMT)”, afirmou a porta-voz do Governo, Karoline Leavitt, em conferência de imprensa. “Foi um erro da China retaliar contra o presidente: quando os Estados Unidos são atingidos, ripostam com mais força. É por isso que as tarifas de 104% contra a China entrarão em vigor”, adiantou Leavitt.

Foi um erro da China retaliar contra o presidente: quando os Estados Unidos são atingidos, ripostam com mais força. É por isso que as tarifas de 104% contra a China entrarão em vigor.

Karoline Leavitt

Porta-voz do Governo

Na segunda-feira, o presidente dos EUA recorreu à sua rede social para ameaçar Pequim com uma tarifa adicional de 50% face às tarifas já impostas se Pequim não retirar a tarifa de 34% sobre bens americanos, que entrará em vigor dia 10 de abril. A China não cedeu aos avisos de Trump e disse esta terça-feira que tomaria “resolutamente contramedidas para salvaguardar os seus próprios direitos e interesses”.

O país, liderado por Xi Jinping, defende que as contramedidas “têm como objetivo salvaguardar a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e manter a ordem normal do comércio internacional. São completamente legítimas”.

Em comunicado, o ministério do comércio chinês disse que a imposição pelos EUA das “chamadas ‘tarifas recíprocas’” à China é “completamente infundada e é uma prática típica de bullying unilateral”.

“A ameaça dos EUA de aumentar as taxas sobre a China é um erro em cima de um erro e mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem nesse caminho, a China lutará até ao fim”, apontou.

Uma taxa de 104% representa, na prática, um embargo aos produtos chineses. Donald Trump, na sua rede social, já tinha avançado que se Beijing não cedesse todas as reuniões entre os dois países seriam “suspensas”.

A China é um dos principais parceiros comerciais dos EUA, especialmente no que diz respeito aos bens de consumo, e as taxas acabarão por ser transferidas para o consumidor.

Em 2004, os EUA importaram 438,9 mil milhões de dólares em produtos da China, ou seja, o país asiático representa cerca de 13,5% das importações norte-americanas – com os produtos informáticos e eletrónicos chineses a pesar cerca de 30% e os produtos têxteis mais outros 30%.

No arranque da semana, assistiu-se à queda dos mercados asiáticos com Donald Trump a dizer que o país “já lucrou o suficiente à custa dos EUA durante a última década” e que “chegou o momento da mudança”.

No entanto, as bolsas asiáticas regressaram esta terça-feira aos ganhos, depois de fortes perdas na segunda-feira, marcadas por receios de uma guerra comercial desencadeada por Washington, e depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer “acordos justos” com quem negociar tarifas.

Na semana passada, Donald Trump anunciou tarifas recíprocas para “países em todo o mundo”. As políticas tarifárias agressivas de Trump estão a gerar preocupações significativas nos mercados globais. O presidente norte-americano minimizou os impactos económicos negativos, descrevendo as tarifas como “remédios necessários” para corrigir décadas de “práticas comerciais desleais”.

“Os Estados Unidos, há muito tempo maltratados, estão a trazer milhares de milhões de dólares por semana dos países que abusaram das tarifas que já estão em vigor”, disse esta terça-feira Trump na sua rede social.

Para Donald Trump, Pequim é “o maior abusador de todos” e vive um “crash dos mercados” após ter aumentado para 34% as tarifas para os produtos norte-americanos. “Ridiculamente elevadas (mais), não reconhecendo o meu aviso para os países abusadores para não retaliarem”, assinalou, na mesma publicação online.

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Seguros de crédito à exportação, apoios à formação e à internacionalização são soluções anti-tarifas do Governo

Resposta do Governo português para ajudar as empresas a mitigar os impactos da guerra comercial deverá passar seguros de crédito à exportação, apoios à formação e apoios à internacionalização.

A resposta do Governo português para ajudar as empresas a mitigar os impactos da guerra comercial deverá passar por seguros de crédito à exportação, apoios à formação, apoios à internacionalização e a diversificação dos mercados. Esta foi uma das mensagens que o Governo passou às organizações empresariais com que esteve reunido esta terça-feira na qual tentou perceber quais as necessidades das empresas. Na quarta-feira haverá mais uma ronda de reuniões com cinco associações empresariais.

“O Governo está a preparar um plano robusto para ajudar as empresas”, contou ao ECO Mário Jorge Machado. O presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) explicou que o ministro da Economia não se comprometeu com medidas concretas, mas garantiu que estas vão “abranger diferentes setores” e que o plano será “robusto”. Em cima da mesa estão “seguros de crédito à exportação, apoios à formação e apoios à internacionalização”, mas “algumas medidas exigem autorização de Bruxelas por causa das ajudas de Estado”, avançou Mário Jorge Machado.

Esta foi uma “reunião interessante, porque estando o Governo em gestão houve uma preocupação de estar atento às necessidades das empresas”, disse à Lusa o presidente da CIP, Armindo Monteiro, acrescentando que além do ministro da Economia, o encontro também contou com a participação do ministro das Finanças “porque a parte tributária é muito importante”.

“Houve uma preocupação de ter uma task force forte para poder gizar um plano forte e abrangente e nesse sentido foi bom, porque temos que responder a isto de forma muito concertada porque o desafio é grande“, disse. Em termos de medidas concretas, Armindo Monteiro aponta que “houve desde logo uma reação conjunta por parte da Europa”, sendo necessária “diplomacia e negociação, próprio de qualquer guerra seja convencional e comercial”.

no plano nacional, foi identificada a “necessidade de reforço dos planos de seguros de crédito às exportações”, tendo em conta que já antes era necessária a internacionalização da economia portuguesa, defende. “Precisamos aumentar o valor das exportações e precisamos de diversificar os mercados de destino“, reitera, apontando por isso que deve ser considerado o apoio para a diversificação de mercados e apoio para as linhas de crédito e para os seguros na atividade exportadora.

O Governo está ainda a “reequacionar a forma como os instrumentos de apoio às empresas podem ser mais eficazes”, tornar os “programas mais competitivos, com uma visão mais global da indústria”, explicou Mário Jorge Machado.

“O Governo deverá reforçar este programas”, explicou o presidente da ATP, mas não ficou claro no encontra se estes são programas suportados pelo Orçamento do Estado ou pelo Portugal 2030. “O Governo ainda está a desenhar o programa. Não se entrou nesse nível de detalhe”, disse o responsável que garante que os efeitos já se começam a fazer sentir.

Não há ainda data prevista para o programa, mas o pedido dos empresários foi “celeridade”. “O momento requer celeridade para dar apoio às empresas”, frisou Mário Jorge Machado.

Pedro Reis Pedro Reis já tinha anunciado a criação de um grupo de acompanhamento da guerra tarifária e que estava a desenhar medidas de apoio ao nível do programa temático Compete do Portugal 2030 e do Banco de Fomento para ajudar as empresas a resistir à escalada de tensão nas trocas comerciais. Com as alterações que o Banco de Fomento tem vindo a sofrer, a disponibilização de seguros de crédito à exportação é uma das competências que Pedro Reis gostaria de ver operacionalizado na instituição liderada por Gonçalo Regalado.

O objetivo do Executivo é ouvir as associações representativas das empresas com maior exposição aos EUA, para perceber qual o impacto das medidas anunciadas por Donald Trump, e perceber que propostas têm “para o mitigar e minimizar esse impacto nas exportações nacionais”. O Governo tem sido criticado por falta de respostas concretas e rápidas, sobretudo quando comparado com o Governo espanhol que, logo no primeiro dia, anunciou um apoio de 14,1 mil milhões de euros em ajudas e incentivos às empresas espanholas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu que Portugal deve reagir de forma concertada com a União Europeia à imposição de tarifas alfandegárias pelos Estados Unidos e recusou a ideia de que o Governo esteja atrasado. Paulo Rangel garantiu que o Governo já estava a trabalhar no tema “há semanas”.

“Já estamos a trabalhar nisso há semanas. Isto é, a tentar proteger na resposta que a União Europeia venha a dar, os setores portugueses que poderiam ser mais impactados”, disse na segunda-feira, revelando que tudo “terá a sua resposta a seu tempo” e que “nada está atrasado” e a resposta será dada “também em breve”.

Os encontros com as associações inicialmente iam decorrer de quarta a sexta-feira, em Lisboa e no Porto, com 16 associações e representantes da Aicep, IAPMEI, Compete, Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) e Banco de Fomento. Mas, afinal, os encontros foram antecipados para esta terça e quarta-feira, arrancaram com 18 associações e amanhã seguem-se mais seis.

Nos encontros que decorrem na manhã e início da tarde de quarta-feira, estão o ministro da Economia, Pedro Reis, o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes, e o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira que recebem a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA); a Associação Automóvel de Portugal (ACAP); Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes (EPCOL); Associação de Industriais Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP); a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

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Castro Almeida diz que AD apresentará programa sem défice

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

O PS fez “uma opção por acabar com as contas certas e agora vem desculpar-se” com o impacto destes empréstimos europeus, criticou o ministro da Coesão.

O ministro Adjunto Castro Almeida afirmou esta terça-feira que o PS fez “uma opção errada” ao apresentar um programa eleitoral que prevê défice para 2026, assegurando que a AD irá prever no seu programa “contas equilibradas”.

Em declarações à Lusa, o também cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP por Portalegre respondia às críticas do dirigente socialista e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, que no domingo e na segunda-feira defendeu que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) só não impactará o saldo orçamental se não for executado, em reação a críticas anteriores de Castro Almeida sobre o programa eleitoral do PS.

Para o ministro que tutela a execução do PRR, ao prever no seu programa eleitoral um défice de 0,4% para o próximo ano, o PS fez “uma opção por acabar com as contas certas e agora vem desculpar-se” com o impacto destes empréstimos europeus.

“O PS tinha obrigação de saber, como todo o país sabe, que os empréstimos do PRR contam para o défice, então tinha de construir um programa orçamental podendo acomodar os empréstimos do PRR, como o próprio PS tinha feito há um ano no seu programa eleitoral que previa equilíbrio orçamental em 2026”, afirmou.

Manuel Castro Almeida defendeu que, se quisesse, o PS “poderia e deveria” ter apresentado um programa sem défice, que, garantiu, “é o que a AD irá apresentar”.

“O tempo dos défices orçamentais tem de ficar para trás (…) e o PS fez uma opção errada, optou por deixar cair a valorização das contas certas. É uma grande diferença entre o programa do PS e aquilo que será o programa da AD”, afirmou.

Questionado se pode assegurar que o programa da AD, que será apresentado na sexta-feira em Lisboa não irá prever um défice nas contas para 2026, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial respondeu afirmativamente. “A AD faz questão de apresentar um programa com contas equilibradas e não com défice orçamental, ao contrário do PS. É possível construir um programa orçamental com contas equilibradas, apesar dos empréstimos do PRR”, assegurou.

No programa eleitoral do PS, apresentado no sábado, pode ler-se que, “após medidas, o exercício apresenta saldos orçamentais equilibrados, uma redução sustentada da dívida pública e um crescimento médio da despesa corrente primária de 4%, em linha com o crescimento do PIB nominal”.

Segundo o cenário do PS, haveria um excedente de 0,1% em 2025, em 2026 o país voltaria a ter défice, previsto nos 0,4%, em 2027 e 2028 o saldo orçamental ficaria nos 0,0% e só em 2029, o último ano da legislatura, se voltaria a um excedente de 0,1%.

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“Unicórnio” português Anchorage vai guardar criptomoedas da maior gestora de ativos do mundo

A Anchorage de Diogo Mónica foi escolhida para custodiar as criptomoedas dos fundos da BlackRock, incluindo bitcoins. Só há outra empresa a prestar serviços semelhantes para a maior gestora de ativos.

Conferência "New Money" - 19MAR22
Diogo Mónica, fundador da Anchorage DigitalHugo Amaral/ECO

A Anchorage Digital, uma das startups portuguesas com estatuto de “unicórnio”, vai passar a prestar serviços de custódia de criptomoedas para a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, anunciaram as empresas esta terça-feira num comunicado conjunto.

Trata-se de um anúncio de grande importância para o banco de criptomoedas fundado por Diogo Mónica, que se tornou no sétimo “unicórnio” nacional em 2021, quando ultrapassou uma avaliação superior a mil milhões de dólares.

Ao abrigo deste contrato, a Anchorage passará a guardar algumas das bitcoins que fazem parte do fundo iShares Bitcoin Trust ETF, em conjunto com a corretora norte-americana Coinbase, segundo informações submetidas pela BlackRock ao regulador da bolsa dos EUA. Atualmente, o fundo detém mais de 575 mil unidades da criptomoeda, avaliadas em mais de 45 mil milhões de dólares a preços de mercado.

No entanto, o contrato não abrange só bitcoin. Contactado pelo ECO, Diogo Mónica explicou que “a parceria é global”, não se focando apenas na bitcoin. “A Anchorage era uma startup minúscula que não existia há oito anos e agora presta serviços para a maior gestora de ativos do mundo. É um marco pessoal, mas também do ponto de vista de negócio”, afirmou, indicando que, atualmente, a empresa é responsável por guardar mais de 50 mil milhões de dólares em ativos.

Apesar de recusar dar números concretos sobre a dimensão deste contrato com a BlackRock, Diogo Mónica admitiu que pode representar “dezenas de milhares de milhões de dólares” em novos ativos sob responsabilidade da Anchorage.

“À medida que cresce a procura por produtos de ativos digitais e se reforça a nossa presença no ecossistema, continuamos a expandir a nossa rede de prestadores de serviços, com foco nos fornecedores institucionais de maior qualidade. Após uma avaliação rigorosa, a Anchorage Digital demonstra claramente cumprir estes padrões, e estamos entusiasmados por expandir a nossa rede de prestadores de serviços de ativos digitais elegíveis com a inclusão da Anchorage Digital”, afirma o diretor de ativos digitais da BlackRock, Robert Mitchnick, citado num comunicado.

“A BlackRock passa agora a ter acesso a custódia de ativos digitais, staking, liquidação e governança on-chain através do Anchorage Digital Bank, o único banco com licença federal nos EUA no setor das criptomoedas”, lê-se na mesma nota.

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Minecraft usa tecnologia da portuguesa Sound Particles

A tecnologia da startup, sedeada em Leiria, já tinha sido usada em grandes produções, como Oppenheimer, Missão Impossível, Indiana Jones ou Dune.

Depois de Dune ou Star Wars, o filme Minecraft é a mais recente película a usar a tecnologia de som da portuguesa Sound Particles.

“É incrível ver o nosso software dar vida ao som de um universo tão marcante como o de Minecraft. É um orgulho saber que estamos a ajudar a transformar um fenómeno global dos videojogos num espetáculo de cinema”, diz Nuno Fonseca, fundador e CEO da Sound Particles, citado em comunicado.

O filme, uma adaptação do videojogo com o mesmo nome, tem superado as expectativas ao nível de vendas de bilheteira, tendo só nos Estados Unidos gerado 162,75 milhões de dólares de receitas, o melhor resultado no fim de semana de estreia do ano. A Comscore estimava que o filme, com Jack Black e Jason Mamoa, deveria gerar 157 milhões de dólares só no mercado doméstico, noticiou a CNN internacional.

Minecraft conta com a tecnologia de som da portuguesa Sound Particles. O software Sound Particles 2 alia “conceitos de computação gráfica ao áudio”, permitindo “criar sons tridimensionais complexos e realistas”.

A tecnologia da startup sedeada em Leiria já tinha sido usada em grandes produções, como Oppenheimer, Missão Impossível, Indiana Jones, Dune, Avatar II, Game of Thrones e Star Wars ou nas animações Frozen II e Super Mario.

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Afinal, número de imigrantes em Portugal subiu para 1,55 milhões em 2024. Eram cerca de 420 mil em 2017

Governo tem defendido "visão regulada e humanista" da imigração. Novo relatório mostra que, desde junho, fluxo de entradas de estrangeiros para obtenção de autorização de residência reduziu 59%.

O número de imigrantes a viver em Portugal subiu para quase 1,55 milhões no final de 2024, face aos 1,29 milhões no fim do ano anterior, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

Este crescimento em 2024 foi verificado sobretudo no primeiro semestre do ano, enquanto se mantinha em vigor o mecanismo da manifestação de interesse, que foi extinto já por este Governo.

“A 31 de dezembro de 2024, Portugal registava, pelo menos, 1.546.521 cidadãos estrangeiros. Este número quase quadruplica o total de 421.785 cidadãos estrangeiros registado no final de 2017“, lê-se no relatório intercalar divulgado esta tarde.

Esse total relativo ao último ano deverá, porém, ser revisto em alta — “previsivelmente em mais 50 mil cidadãos estrangeiros”, detalha a AIMA –, quando for concluído o tratamento dos pedidos de regularização ao abrigo do regime transitório criado em meados de 2024.

“Estes cerca de 50 mil cidadãos já se encontravam em território nacional antes de 3 de junho de 2024 e já apresentaram pedido ao abrigo do regime transitório. Estima-se que, com esta revisão, o número de estrangeiros em Portugal em 2024 seja de cerca de 1.600.000“, esclarece a agência liderada por Pedro Portugal Gaspar.

Por outro lado, com base no trabalho que tem sido feito pela Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes, também os totais dos últimos anos já foram revistos em alta.

Para 2023, o número oficial anterior rondava os 1,044 milhões de imigrantes em Portugal. O número oficial agora é de cerca de 1,29 milhões de indivíduos. “Representa um aumento de 248.857 face ao número apresentado no Relatório de Migrações e Asilo relativo a 2023”, aponta o relatório intercalar.

A AIMA salienta, além disso, que, após o fim do regime da manifestação de interesse a 3 de junho de 2024, houve uma redução de 59% do fluxo de entradas de cidadãos estrangeiros em Portugal que tinham em vista a obtenção de uma autorização de residência.

No verão do ano passado, o Governo anunciou o fim das manifestações de interesse como parte de um pacote de medidas com vista a pôr um “ponto final” às “entradas sem regras” de imigrantes em Portugal.

O Executivo tem defendido uma visão “regulada e humanista” da imigração, salientando que, com as regras anteriormente em vigor, não estava a ser possível acolher bem essas pessoas, nem encaixá-las de forma adequada no mercado de trabalho.

Para resolver esse problema, além de ter acabado com as manifestações de interesse, o Governo criou canais tipo “via verde” para facilitar a atribuição de visto aos estrangeiros que as empresas recrutem lá fora. Em troca, os empregadores têm de garantir um contrato de trabalho, formação e acesso a “alojamento adequado”.

(Notícia atualizada às 18h25)

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Chega mais do que duplica orçamento, AD e PS esperam gastar menos. Os orçamentos dos partidos para a campanha

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

No total, os partidos estimam gastar 8,33 milhões de euros nesta campanha, um valor que fica abaixo dos 10,42 milhões gastos na campanha do ano passado.

O Chega prevê gastar nas legislativas de maio 1,6 milhões de euros, mais do dobro dos 700 mil orçamentados no ano passado, e AD e PS, somados, estimam gastar menos 1,9 milhões do que em 2024.

No total, os partidos estimam gastar 8,33 milhões de euros nesta campanha, um valor que, embora seja superior aos 7,98 milhões orçamentados em 2024, fica abaixo, em 2,09 milhões de euros, dos 10,42 milhões gastos na campanha do ano passado.

O partido liderado por André Ventura, que optou por não enviar à Lusa os dados discriminados que serão entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, prevê gastar em torno de 1,6 milhões de euros, adiantou fonte da candidatura. Esta previsão suplanta o orçamentado por este partido para legislativas de março de 2024, de 700 mil euros, que foram largamente ultrapassados na campanha, em que o Chega acabou por gastar cerca de 1,3 milhões de euros.

Depois de ter sido o partido com o maior crescimento nas últimas legislativas, o Chega é a única força política com representação parlamentar que prevê gastar mais do que nas legislativas antecipadas de 2024.

A AD, que passou da oposição para o Governo, supera este ano o PS na liderança da lista de despesas orçamentadas para esta campanha e estima gastar 2,55 milhões – menos 705 mil euros do que os 3,25 milhões de euros (755 mil acima do orçamentado) que acabou por gastar em 2024.

Deste valor, destaca-se o reforço da verba para a conceção da campanha, agências de comunicação e estudos eleitorais: em 2024 a coligação previu canalizar para esse campo 750 mil euros (e gastou apenas 728.272 euros), e quer agora investir um milhão de euros nesse campo para preparar as legislativas antecipadas de maio.

Sociais-democratas e centristas contam financiar a campanha quase na totalidade com uma subvenção estatal de 2,25 milhões de euros e cobrir a restante despesa (300 mil euros) com fundos próprios.

O PS é um dos partidos a acompanhar a tendência de redução de custos – no total, os partidos estimam gastar menos 2,1 milhões do que despenderam na campanha de 2024 –, com um orçamento de 2,25 milhões de euros, menos 1,2 milhões do que os socialistas gastaram na preparação da última ida às urnas para eleger a composição do parlamento.

Em comparação com as despesas do ano passado (que acabaram por ser quase 970 mil euros superiores às orçamentadas) o partido corta principalmente na estrutura de propaganda nas ruas como os cartazes e telas (onde gastou 624 mil euros em 2024 e estima agora uma despesa de 300 mil euros).

No entanto, o maior partido da oposição – que espera financiar a campanha totalmente a partir da subvenção estatal – aumenta o orçamento na propaganda digital e impressa, passando de 297,8 mil euros para 420 mil. De acordo com os dados comunicados ao Tribunal Constitucional em 2024, os socialistas acabaram, no ano passado, por gastar mais de 524 mil euros nesse tipo de propaganda e parecem ajustar as expectativas para esta campanha.

A Iniciativa Liberal, que não disponibilizou à Lusa os dados discriminados do orçamento da campanha, estima gastar 575 mil euros (menos 197.183 euros do os gastos em 2024) frisando apenas que as receitas estimadas “correspondem, essencialmente, à subvenção pública, ao qual se junta um complemento via angariações de fundos previstas”, segundo fonte da candidatura.

A CDU (PCP/PEV/ID) prevê gastar nesta campanha 595 mil euros: 441 mil oriundos da subvenção estatal, 144 mil do partido e 10 mil de angariação de fundos. Os comunistas também se contém nos gastos, depois de terem orçamentado 785 mil euros no ano passado e gastado apenas 656 mil.

O BE reduz orçamento de 508 mil euros em 2024 para pouco mais de 460 mil este ano, e conta financiar grande parte da campanha (386,4 mil euros) com a subvenção estatal, completando o “bolo” com 68,7 mil do próprio partido e cinco mil oriundos de angariações de fundos. Tal como a CDU, os bloquistas optam por não gastar dinheiro em estudos e estratégia de comunicação da campanha.

O Livre é o partido que mantém a expectativa de despesa mais próxima do que foi efetivamente gasto no ano passado, mas ainda assim prevê gastar menos 1.200 euros do em 2024, quando a campanha custou 151 mil euros. O PAN conta gastar 150 mil euros, totalmente financiados pela subvenção estatal, menos 23,5 mil do que em 2024.

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Salários do setor dos seguros e financeiro perdem poder de compra em 2024

Não obstante, os trabalhadores atividades financeiras e de seguros são os que têm as maiores remunerações convencionais, ganham em média 1.423,36 euros por mês.

Os salários dos trabalhadores do setor de atividades financeiras e de seguros perderam para a inflação, em média, 0,2% em 2024 face ao ano anterior. No extremo oposto, as remunerações reais do setor da construção subiram em média 9,2%, tendo a média das remunerações dos setores anualizadas ficado fixada em 2,7%.

Os dados constam no relatório sobre a regulamentação coletiva de trabalho referente a 2024 publicado pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). O documento tem em conta os trabalhadores por conta de outrem abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT). Foram analisadas as remunerações de 918.433 trabalhadores e, desses, 17.035 estão afetos ao setor das atividades financeiras e de seguros.

Os trabalhadores atividades financeiras e de seguros são os que têm as maiores remunerações médias convencionais, de 1.423,36 euros. A empresa de seguros que paga em média mais aos trabalhadores é a sucursal da AIG em Portugal, 1.919,46 euros. É também a empresa de seguros com a retribuição mínima mais baixa de 821,76 euros e está entre as que atribuem os salários mais altos, 3.228,56 euros, ficando atrás da Ageas e da Mútua dos Pescadores, estas com a remuneração convencional máxima de 3.440,14 euros e 3.343,00 euros, respetivamente.

Os trabalhadores do setor dos seguros abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva com a menor remuneração média são os abrangidos pelo contrato coletivo da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros e o STAS com um ordenado médio de 1.191,63 euros.

Não obstante, a maioria (78%) dos trabalhadores no setor de atividades financeiras e de seguros receberam mais do que o salário mínimo nacional, de 820 euros.

O setor de atividades financeiras e de seguros é o quinto com remunerações convencionais mais elevadas, de 3.440,14 euros. Os valores das remunerações mais altas de todos os setores variam entre os 1.350,00 euros (construção) e os 7.785,58 euros (transportes e armazenamento).

Importa referir que apenas 6% dos trabalhadores do setor de atividades financeiras e de seguros abrangidos por IRCT não tiveram alterações salariais em 2024.

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