BCE avança com alterações na avaliação de bancos “sistemicamente importantes” na Zona Euro

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

BCE anuncia nova metodologia para avaliação de buffers de capital de instituições sistemicamente importantes na Zona euro para promover igualdade de condições para todos os bancos na União Bancária.

O Banco Central Europeu (BCE) revelou esta sexta-feira uma nova forma de avaliar os bancos mais importantes para a economia da Zona Euro. Esta nova abordagem, que avança já a partir de 1 de janeiro do próximo ano, pretende tornar as regras mais justas e consistentes para todos os bancos através de uma atualização significativa na sua abordagem à avaliação dos buffers de capital para as “outras instituições sistemicamente importantes” (O-SIIs) na União Bancária.

A entidade liderada por Christine Lagarde revela em comunicado que esta mudança “contribuirá para a estabilidade financeira dentro da União Bancária, em linha com o mandato do BCE sob o Artigo 1 do Regulamento do SSM, ao avaliar a importância sistémica de todas as O-SIIs para a união bancária como um todo.”

Uma das principais inovações desta abordagem é a inclusão de uma perspetiva da união bancária na avaliação da importância sistémica dos bancos. Até agora, o BCE considerava apenas uma perspetiva nacional. Com esta mudança, o BCE pretende reduzir a heterogeneidade injustificada nos níveis de buffer para os bancos mais sistemicamente importantes na União Bancária, tornando o sistema bancário mais resiliente a choques e aumentando a igualdade de condições.

“A redução da heterogeneidade injustificada nos níveis de buffer para os bancos mais sistemicamente importantes na União Bancária tornará o sistema bancário da união bancária mais resiliente a choques e aumentará a igualdade de condições”, refere o BCE em comunicado.

Outra novidade relevante é o reconhecimento do progresso feito na harmonização da regulação, supervisão e resolução bancária dentro da União Bancária. Isto reflete-se na forma como as exposições transfronteiriças dentro da União Bancária serão tratadas, sendo parcialmente equiparadas a exposições domésticas. O comunicado do BCE explica que “desde o início da metodologia O-SII do BCE em 2016 houve uma maior harmonização da regulação, supervisão e resolução (embora alguns elementos da união bancária ainda não estejam completos)”. “Esta harmonização mitiga o risco sistémico decorrente de exposições transfronteiriças dentro da união bancária”, diz.

A implementação desta nova metodologia será gradual. O BCE garante que será neutra em termos de capital em 2025 e 2026. Após esse período, o piso da União Bancária será aumentado em dois níveis, com a metodologia aprimorada totalmente implementada a partir de 1 de janeiro de 2028.

O BCE sublinha ainda que “o período de transição, juntamente com a sólida capitalização e rentabilidade dos bancos da União Bancária, deverá permitir que os bancos afetados cumpram os potenciais pisos mais altos de buffer O-SII a partir de 1 de janeiro de 2028 e descartem potenciais efeitos procíclicos.”

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A Cartier da Avenida da Liberdade reabriu (ainda mais incrível)

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

A Cartier de Lisboa acaba de reabrir e só nos ocorre dizer “Uau”. A cada passo somos surpreendidos por obras de arte recheadas de simbolismo, recantos confortáveis e uma luminosidade impressionante.

À chegada, quase conseguimos esquecer que estamos na esquina do número 240 da Avenida da Liberdade e que o estaleiro das obras do plano geral de drenagem de Lisboa fica mesmo em frente. Uma obra importante para o futuro da cidade e que não dá para contornar, bem sabemos, mas cuja visão desaparece de imediato assim que nos abrem a porta. Entramos e, na zona da joalharia, a renovação da boutique, concebida pelos arquitetos Bruno Moinard e Claire Bétaille, salta logo à vista: uma grande cúpula de vidro, obra do artista de vitrais Jorge Aragone, filtra a luz em tons suaves e dá as boas-vindas aos visitantes.


A cúpula é uma homenagem ao artesanato da Art Nouveau do final do século XIX, que mostra o meticuloso processo de esmaltagem plique-à-jour, no qual o fio de ouro soldado traça motivos complexos. O brilho da peça tem o dom de ampliar o espaço e de dar uma luz especial às peças de alta joalharia Cartier que encontramos nas vitrinas à volta, “Panthère” e “Grain de Café”.
Na parede, destaca-se um marcante painel em laca e marqueterie de palha, assinado pelos ateliers Lison de Caunes e Midavaine, onde encontramos a imagem de uma panthère (um dos símbolos mais icónicos da maison). Um trabalho de extrema delicadeza – a palha é um material frágil mas resistente, com uma beleza e um brilho naturais, que atravessou civilizações e que simboliza longevidade e savoir-faire. O motivo no fundo, como quase todos os aspetos desta renovada boutique, reflete as influências locais, inspirando-se nos azulejos tradicionais que encontramos no Museu Nacional do Azulejo e nas formas triangulares presentes na bandeira da Câmara Municipal de Lisboa. O simbolismo não acaba aqui: os tons de azul e amarelo evocam o Mosteiro dos Jerónimos.

Moinard e Bétaille idealizaram um espaço que juntasse de forma harmoniosa a sofisticação característica da Cartier ao rico património cultural de Portugal. Dos azulejos pintados à mão às esculturas em têxtil, cada pormenor conta uma história de perícia artesanal e dedicação, fazendo da boutique uma homenagem viva à sua localização. Refletindo a história marítima de Portugal, o design da boutique honra este legado e celebra a identidade cultural atual do país através de um jogo de tradição e modernidade.

Com tonalidades claras e suaves, o espaço intimista da zona de Bridal irradia um ambiente marinho sereno que realça as coleções de diamantes da maison. No centro, uma instalação criada pela artista Véronique de Soultrait apresenta cordas de vários tamanhos e cores, adornadas com pátinas madrepérola e douradas. Estas tranças, cada uma delas símbolo de paciência e mestria, evocam o movimento rítmico do mar e remetem para os cabos outrora utilizados pelos navegadores portugueses. Nenhum detalhe foi descurado: a alcatifa com padrão de ondas conecta a sala à costa portuguesa, integrando na perfeição as curvas graciosas dos anéis da Cartier. Os estofos de inspiração coral e um painel em madrepérola com motivos de conchas realçam ainda mais o tema aquático. Um candelabro com gotas transparentes desce como gotas de água, conferindo um toque final de elegância etérea ao espaço.

Visto o primeiro nível, é tempo de subir dois degraus que nos levam a um ambiente distinto do anterior: a Sala Jardim. Aqui, destaca-se, na parede lateral direita, uma incrível instalação têxtil criada pelo estúdio português de decoração de interiores Casa do Passadiço, inspirada nos bordados tradicionais das colchas de Castelo Branco, numa homenagem a este trabalho artesanal que perdura no tempo. A paleta quente de tons amarelos, verdes, azuis e encarnados com motivos inspirados na natureza dá eco às tradições dos bordados e recebe com conforto as coleções de joalharia mais icónicas da Cartier – “LOVE”, “Trinity” e “Juste un Clou”.
A viagem prossegue, e entramos agora no espaço dedicado à relojoaria. Inspirado na natureza, mergulhamos numa atmosfera vibrante, onde cores vivas e materiais requintados destacam as coleções “Santos”, “Panthère”, “Tank”, “Baignoire”. A obra da artista portuguesa Vanessa Barragão, que transforma a arte tradicional do croché numa obra-prima escultural, reforça este tema, refletindo a beleza e a fragilidade da natureza.

Quase a chegar ao fundo deste corredor, já vislumbramos a Sala Privada, no seu requinte discreto, onde os têxteis ricos e uma mistura sofisticada de azul, branco e amarelo proporcionam uma experiência intimista e exclusiva. O teto inspira-se na arquitetura grandiosa da Galeria da Basílica do Palácio de Mafra, criando uma atmosfera dramática, mas equilibrada. Mas o grande foco vai para a peça central, um painel de azulejos Viúva Lamego com a icónica panthère da maison pintada à mão por Cédric Peltier. Mais uma vez, a união entre a tradição e a contemporaneidade, fundindo dois séculos de história e transportando as peças desta fábrica de azulejos artesanais para a arte complexa de Cédric.

Ao lado, a área de assistência pós-venda, mais um recanto que reflete a energia da portugalidade dando as boas-vindas aos clientes com as cores arrojadas do papel de parede De Gournay, intrincadamente bordado com motivos florais. Aqui encontramos as coleções de “Arte de Viver” e fragrâncias da maison. Com inspiração no Mediterrâneo, o espaço oferece uma atmosfera serena influenciada pelo jardim da Quinta da Regaleira, em Sintra, criando um ambiente tranquilo.


A Cartier mantém-se, também com este projeto, fiel no seu compromisso de preservar o artesanato, colaborando com artesãos qualificados para criar instalações que honram o património do país. Cada peça, desde a marcheterie complexa até ao bordado artesanal, é um testemunho do legado intemporal de um savoir-faire excecional. Um orgulho para o Diretor Administrativo da Cartier Ibéria, Nicolas Helly: “desde a sua abertura em 2013, a boutique Cartier em Lisboa tem acompanhado o renascimento da Avenida da Liberdade para se tornar um destino obrigatório para os visitantes. Com esta renovação, o novo espaço Cartier presta homenagem ao rico património cultural português através da visão contemporânea de diferentes artistas locais e tornar-se-á um ponto de encontro para todos os lisboetas e visitantes da cidade”.

Boutique Cartier
Avenida da Liberdade, nº240 – Lisboa

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Euribor cai a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Esta sexta-feira, a Euribor caiu a três e a seis meses para 2,772% e 2,624%, respetivamente. No prazo mais longo, a 12 meses, subiu para 2,484%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e a seis meses para mínimos desde março de 2023 e dezembro de 2022, respetivamente, e subiu a 12 meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,772%, continuou acima da taxa a seis meses (2,624%) e da taxa a 12 meses (2,484%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu para 2,624%, menos 0,013 pontos e um novo mínimo desde 19 de dezembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou, para 2,484%, mais 0,015 pontos do que na quinta-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu, ao ser fixada em 2,772%, menos 0,067 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 17 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

A média da Euribor em novembro desceu em todos os prazos, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio: 0,160 pontos, para 3,007%, a três meses (contra 3,167% em outubro); 0,214 pontos, para 2,788%, a seis meses (contra 3,002%); e 0,185 pontos, para 2,506%, a 12 meses (contra 2,691%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) cortou, pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Famílias reforçam aposta nos Certificados de Aforro pelo segundo mês

Descida das taxas de juro dos depósitos voltou a tornar os Certificados de Aforro mais atrativos. Em novembro, atraíram 263,6 milhões de euros das famílias.

A descida das taxas de juro dos depósitos bancários voltou a tornar os Certificados de Aforro mais atrativos. Em novembro, as famílias aplicaram 263,6 milhões de euros nestes títulos que até há pouco tempo estavam a registar mais saídas do que entradas.

Trata-se, de resto, do segundo mês seguido com subscrições líquidas positivas, depois de um ano em que as famílias pouco ou nada quiseram ter a ver com este tradicional produto de poupança oferecido pelo Estado.

O regresso do interesse surge num quadro em que os bancos continuam a cortar a fundo na remuneração dos seus depósitos — que de alguma forma é o concorrente direto dos certificados. Em novembro, a taxa de juro média das novas aplicações a prazo baixou para 2,39%, já abaixo da taxa base que oferece atualmente a Série F dos Certificados de Aforro.

Por outro lado, o Governo também aumentou os limites máximos para a subscrição de certificados dos 50 mil euros para os 100 mil euros, que está a impulsionar a procura.

Depois das saídas registadas desde o início do ano, os Certificados de Aforro vão assim a caminho de fechar o ano com um saldo de subscrições líquidas de resgates positivo. Até novembro esse saldo superava os 330 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

No final do mês passado, as famílias tinham aplicados 34,4 mil milhões de euros em Certificados de Aforro, o valor mais elevado de sempre.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Certificados do Tesouro registam saídas há 37 meses

Já os Certificados de Tesouro mantiveram em novembro a tendência de saída que vem registando nos últimos três anos. Entre subscrições e resgates, saíram cerca de 138,75 milhões de euros no mês passado, com o investimento total a baixar da fasquia dos 10 mil milhões de euros.

Neste período de três anos e um mês, as famílias tiraram perto de oito mil milhões de euros dos Certificados do Tesouro — ao que tudo aponta, transferindo as poupanças para os Certificados de Aforro.

No seu todo, os ‘empréstimos’ das famílias ao Estado ascendem a cerca de 44,3 mil milhões de euros entre Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro.

Há ainda outros mil milhões de euros aplicados pelo pequeno aforrador em Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), títulos que vencem em junho. Entretanto o Governo já anunciou o regresso destes títulos no próximo ano, prevendo emissões de 1,5 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h12)

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PRR financia reabilitação em oito escolas do Norte por 40 milhões

Valongo, Guimarães, Vila Nova de Gaia, Penafiel, Arcos de Valdevez, Moimenta da Beira, Paredes e Lamego são os municípios abrangidos pelas intervenções.

Oito escolas da região Norte vão receber intervenções de recuperação e reabilitação no valor de 40,4 milhões de euros, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em concreto do Programa de Recuperação/Reabilitação de Escolas – Modernização dos estabelecimentos públicos de ensino do 2º e 3º ciclos e secundário.

As escolas em causa são: Escola Secundária de Valongo, Escola Básica do Vale de São Torcato em Guimarães, Escola Básica de Santa Marinha em Vila Nova de Gaia, Escola Básica de Penafiel Sudeste, EB 2,3/S de Arcos de Valdevez, Escola Básica e Secundária de Moimenta da Beira, Escola Básica de Paredes e Escola Básica de Lamego.

A cerimónia de assinatura dos contratos relativos às intervenções financiadas tem lugar na próxima segunda-feira. A sessão contará com o ministro adjunto e da coesão territorial, Manuel Castro Almeida, com a participação do presidente da CCDR Norte, António Cunha.

No âmbito Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foram já celebrados 22 protocolos para intervenções em escolas, no passado mês de maio. Na altura, os municípios envolvidos foram Barcelos, Chaves, Esposende, Maia, Mogadouro, Monção, Paços de Ferreira, Penafiel, Penedono, Sabrosa, Santo Tirso, Trofa, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Foz Côa.

O Programa Escolas visa promover a construção, recuperação e reabilitação de 451 escolas dos 2.º e 3.º ciclos de todo o país até 2033. As obras serão financiadas com fundos europeus e sem qualquer tipo de encargo para as autarquias, o que corresponde a um investimento total de 1,7 mil milhões na renovação do parque escolar.

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Marcas brilham no Natal. Recorde algumas das campanhas deste ano

Seja através da recuperação de músicas natalícias, com a partilha de histórias emocionantes ou com apelos à solidariedade, são várias as estratégias das marcas para comunicar nesta época festiva.

Chegando a altura do Natal são muitas as marcas que aproveitam a época festiva — uma das mais importantes do ano em termos de comunicação — para “brilhar” e tentar chegar junto dos consumidores.

Enquanto algumas apostam na recuperação de músicas natalícias, outras tentam passar mensagens de solidariedade, fraternidade, empatia, amor e gratidão. Apelos à solidariedade ou a partilha de histórias emocionantes ou engraçadas são algumas das estratégias utilizadas pelas marcas para comunicar na época natalícia.

O +M compilou algumas das principais campanhas de Natal que pretendem contagiar os portugueses com a “magia” da quadra e com a comunicação das respetivas marcas.

“Somos uma só família” – Meo

O Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos serve de mote para a campanha de Natal do Meo, que este ano celebra o poder da união e da igualdade entre comunidades. “Somos uma família” é a mensagem “traduzida na união e na amizade genuína, sem fronteiras, das duas crianças que, livres de barreiras, diferenças e preconceitos”, protagonizam a campanha. A campanha é assinada pela Dentsu Creative e produzida pela GarageFilms.

“Experimenta viver mais” – Vodafone

A Vodafone optou por abordar na sua campanha de Natal a importância de um uso responsável da tecnologia, em particular dos telemóveis. Para isso, mostra como um jovem “redescobre” a importância da relação humana e se reconecta com a vida para lá do ecrã, após ficar sem o telemóvel quando vai passar o Natal a casa do avô. Com assinatura da VML e produção da Krypton Films, a campanha criada e produzida em Portugal foi também lançada na Alemanha, Países Baixos e Grécia.

“A Mensagem” – Nos

Já a aposta da Nos passou por recuperar a música “A Todos um Bom Natal”, original do Coro de Santo Amaro de Oeiras. O spot mostra uma jovem que, estando a viver longe da família, decide desejar um bom Natal, através de uma mensagem de voz, onde canta a tradicional canção “A todos um Bom Natal”. À medida que a mensagem se propaga, acaba por inspirar e envolver aqueles que a ouvem, criando uma corrente de alegria. “O Natal é maior quando é partilhado. Passa a mensagem“, ouve-se no final do spot, onde se vê a protagonista a chegar a casa da família para a quadra natalícia. A criatividade é da Havas e a produção da Ministério dos Filmes.

“Todos Recebemos Mais Quando Damos Mais” – Continente

Lançada com o objetivo de reforçar “valores como empatia e a generosidade”, a campanha de Natal do Continente é composta por duas histórias interligadas, centrando-se na premissa de que “todos recebem mais, ao dar mais”. Com criatividade da Fuel, o primeiro spot lançado no âmbito da campanha acompanha a relação entre um homem de mais idade e uma funcionária da Cozinha Continente. O segundo tema é protagonizado pela atriz Gabriela Barros que perde o seu bolo-rei mas onde o gesto generoso de um desconhecido -– o mesmo do primeiro vídeo — faz com que metade de um bolo-rei seja entregue na sua ceia de Natal.

“E o Bolo-Rei quem trouxe? Foi o Pingo Doce e a Versailles” – Pingo Doce

Na sua campanha de Natal deste ano, o Pingo Doce, em parceria com a pastelaria Versailles, entrega o protagonismo ao bolo-rei. Assinada pela BBDO Portugal e com produção da Blanche Films, a campanha retrata uma família reunida no Natal, com o avô a partilhar com a neta as saudades que tem da altura em que vivia em Lisboa e tinha como ritual ir comprar o bolo-rei à Versailles. A neta, ao ficar sensibilizada por estas recordações, desafia o avô a manter a tradição, dizendo-lhe que a mesma se encontra apenas a 10 minutos a pé de distância. O avô, surpreendido, fica a perceber que neste Natal é possível manter a tradição, apenas com uma visita ao Pingo Doce mais próximo.

​”Neste Natal há coisas que só na Auchan” – Auchan

Muitos dos momentos de celebração do Natal são proporcionados por uma parte “invisível”, através de um trabalho desenvolvido nos “bastidores”. É essa “outra metade da história” que a Auchan mostra na sua campanha de Natal desenvolvida pela Bar Ogilvy – co-adjuvada pela The Brand Affair, 10 Digital e Burson — e produzida pela Jungle Corner. Partindo de momentos de celebração à mesa e após elogios ouve-se no spot: “Mas isso é só metade da história”, sendo que a partir daí, os espectadores são levados a conhecer colaboradores da Auchan que partilham “o processo e o carinho investidos em cada produto”.

“Nesta Noite, Deu-te Uma Branca…” – Worten

A campanha de Natal da Worten este ano é inspirada nos portugueses que deixam tudo para a última hora. “Português que é português deixa tudo para a última. Todos conhecemos alguém assim. Foi a partir desta observação que construímos a campanha de Natal da Worten deste ano, desta vez aliada à música, que é uma ferramenta muito poderosa para criar memorização”, explicou João Madeira, diretor criativo da Fuel. Assim, e a cantar, Ricardo Araújo Pereira e Inês Aires Pereira protagonizam a campanha que diz como claim “Não deixes tudo para a última, deixa tudo para a Worten“. A produção é da Looks:Good.

“O recomeço” – Fnac

Na sua campanha de Natal, assinada pela Judas, a Fnac relembra que “há paixões que são adiadas ao longo da vida, mas que nunca é tarde para descobrir um novo sonho“. No spot conta-se a história de uma professora que se está prestes a reformar, tendo os seus alunos aproveitado a última aula para lhe escrever cartas com mensagens inspiradoras e de agradecimento. De regresso a casa, os dias passam e a sensação de vazio e solidão tomam conta da antiga professora. Para se sentir mais acompanhada, recupera a caixa com as mensagens dos alunos e começa a lê-las em voz alta, para que fiquem registadas num antigo gravador. Ao descobrir esta vontade, a filha decide oferecer-lhe um microfone de podcast como presente de Natal, momento em que a ex-professora aceita o desafio de descobrir uma nova paixão.

“Este Natal, pensa bem, oferece melhor” – Sonae Sierra

A Sonae Sierra, gestora de centros comerciais como o NorteShopping, o Vasco da Gama, o Colombo e o CascaiShopping, apela neste Natal a um consumo consciente, refletido e planeado, através de uma campanha protagonizada pela influenciadora Madalena Abecasis. Cruzando a criatividade e o humor com dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses, o spot identifica os perfis de comportamentos típicos na época natalícia e os estereótipos mais comuns, os quais foram foram interpretados por Madalena Abecasis. “Este Natal, pensa bem, oferece melhor” contou com a criatividade da Born e com a produção da Mother.

“O melhor presente para este Natal é a dignidade” – Cruz Vermelha Portuguesa

Já a Cruz Vermelha Portuguesa, com a sua campanha de Natal deste ano, pretendeu levar aos portugueses a mensagem de que “mesmo em tempos difíceis, garantir a dignidade é o primeiro passo para promover a autonomia e quebrar ciclos de pobreza e exclusão”, visando a recolha de donativos. Tendo como lema “Dignidade. Todos os Dias“, a campanha é assinada pela Kobu e produzida pela Shot And Cut Films.

“Porto presente” – FC Porto

O Futebol Clube do Porto lançou a iniciativa “Porto Presente”, uma campanha de recolha de presentes nos jogos em casa, para os entregar a crianças de diversas instituições. Os atletas portistas Alan Varela, Samu, Inês Oliveira, Joana Resende, Toney Douglas e Diogo Rêma protagonizam a campanha, acompanhados por funcionários, sócios e adeptos, “as verdadeiras estrelas” que têm a possibilidade de “proporcionar um Natal azul e branco a quem mais precisa”. O conceito criativo de “Porto presente” é da Legendary Iberia.

“É no cuidado que o amor se fortalece” – O Boticário

Tendo como objetivo celebrar os laços familiares, a campanha de Natal d’O Boticário visa “destacar importância de cuidar de quem sempre cuidou de nós”. Com mais de quatro minutos de duração, o filme “explora, com sensibilidade, os desafios que os filhos enfrentam quando assumem o cuidado dos pais, revelando os conflitos e reconciliações que testam e fortalecem os laços de amor”. Segundo a marca, esta é a sua “maior realização audiovisual” de sempre. A campanha foi produzida no Brasil pela AlmapBBDO e adaptada ao mercado português.

“A Carta da Avó Lena” – Prio

A Prio mostra em campanha que nunca é tarde para escrever ao Pai Natal, algo que Maria Helena — a avó Lena — decidiu fazer aos 62 anos. No spot, a carta imaginária ao Pai Natal dá lugar a uma carta real, a de condução, com a energética portuguesa a “reforçar o compromisso em destacar a mobilidade como fator de proximidade entre gerações“. O conceito criativo foi desenvolvido pela Adagietto, tendo a produção ficado a cargo da Bro Cinema.

“Os bónus já cá cantam” – Solverde

A Solverde.pt apostou em Bjazz Choir, um coro a capella de Guimarães, para interpretar a canção original “São muitos bónus“, para a sua campanha de Natal deste ano. Assinada pela Legendary, a campanha contou com a produção da Snowberry.

 

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PLMJ assessora venda de Retail Park no Barreiro

A operação foi liderada por Ricardo Reigada Pereira e contou com a participação dos advogados Hélder Santos Correia, Tamara Martins da Fonseca, Beatriz Paredes e ainda André Abrantes.

Foi a maior transação realizada em Portugal para um único Retail Park. A PLMJ assessorou a AM Alpha na venda à Redevco do “BPlanet”, localizado no Barreiro e que conta com uma área bruta locável de 35.000 m2.

A operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário e Turismo, Ricardo Reigada Pereira e contou com a participação dos advogados Hélder Santos Correia, Tamara Martins da Fonseca e Beatriz Paredes, da mesma área, e ainda André Abrantes, das áreas de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais.

A transação apresenta-se como a maior realizada em Portugal para um único retail park até à data.

Com uma localização estratégica entre Lisboa e Setúbal, no Barreiro, o BPlanet combina o formato tradicional de retail park com uma galeria ancorada por um supermercado e unidades independentes, com uma taxa de ocupação de 99%. Entre os principais inquilinos encontram-se marcas de destaque como Auchan, Decathlon, Leroy Merlin, Radio Popular e McDonald’s.
Sandra Ludwig, Hhead of EMEA Retail Investment da JLL, sublinha que o sucesso desta transação “reforça a resiliência do mercado de retalho em Portugal e a confiança dos investidores em ativos de retalho estratégicos”.

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Sol, Lua e precisão no pulso

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

No princípio eram os astros que nos guiavam pela noção do tempo. O nascer e o pôr-do-sol mediam os dias; as fases da lua marcavam os meses; a órbita do Sol definia os anos. Agora trazemo-los no pulso.

Forade

  • Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.

Foi graças à compreensão dos ciclos da Terra, dos movimentos dos astros e da sua constância que foi possível, ao Homem, começar a antecipar as estações do ano, os ciclos migratórios das espécies que caçava, as épocas certas para semear e colher. Tudo mudou desde esses tempos primitivos. O Homem já pouco caça (o civilizado, pelo menos, só o faz por prazer e não necessidade), a agricultura evoluiu e já não depende de estações e colheitas. E quando se trata de medir o tempo, o Homem tem à disposição mecanismos precisos com indicação horas, minutos, segundos, calendário, fase lunar, meteorologia entre tantas outras informações.

De pouco lhe serve ter no pulso, apresentado no mostrador do relógio, o aumento e o declínio da lua durante aproximadamente 29 dias e meio para a partir desta informação programar a sua vida. Mas nem tudo na vida se resume a utilidade. Senão, como se explica que continuemos a adorar relógios com mecanismo de corda manual quando tempos a tecnologia digital ao nosso dispor? E o facto é que, de todas as complicações que podemos ter num relógio, o indicador de fases da lua está de novo na moda e esteve em alta na última feira Watches and Wonders, em Abril passado. Embora já não precisemos de observar este ciclo para sabermos a quantas andamos, os relógios com calendário lunar estão a atravessar um novo hype. É certamente o zeitgeist relojoeiro a querer reconectar-nos com as origens do tempo. Vamos conhecer as propostas deste ano?

Patek Philippe Grande Complicação [Ref. 7140R-001]
Com movimento automático, caixa em ouro rosa adornada com diamantes (0.68 ct) e pulseira em pele, este modelo feminino da coleção Grand Complications apresenta funções de 24 horas, calendário perpétuo e fases da lua.

A. Lange & SöhneLange 1 MoonPhase [Ref. LG192.032]
Este modelo, lançado em 2016, com corda manual e caixa em ouro rosa, tem o mostrador feito em prata maciça e decorado com apliques em ouro e marcadores de hora. Os ponteiros são feitos em ouro rosa. Tem funções de horas e minutos, pequenos segundos, data, reserva de corda, ajuste com precisão de segundos, fases da lua e indicação de dia/noite.

Breguet Reine de Naples Phase de Lune [Ref 8908BB52964D00D3L]
Este modelo recupera as principais caraterísticas do primeiro relógio concebido para ser usado no pulso, nomeadamente as fases da lua e o indicador de reserva de marcha. Para enriquecer o mostrador deste modelo, a Breguet escolheu a madrepérola e o ouro prateado guilloché, combinados com ponteiros azulados. A luneta e a flange do mostrador são cravejadas com diamantes e a coroa com um cabochão.

UllysseNardin Marine TorpilleurMoonphase [Ref. U1192-310-0A/1A]
Com movimento automático, caixa em ouro rosa 18 quilates e pulseira em pele azul, este relógio traz funções de horas, minutos e pequenos segundos, fases da lua, roda de escape e âncora em DiamonSil. Oferece extensão de garantia de 5 anos.

Blancpain Fifty Fathoms Bathyscaphe Calendário Completo Fases da Lua [Ref 5054-0153-B52A]
Equipado com uma bracelete de cerâmica preta de design patenteado e uma caixa do mesmo material, é um desportivo elegante, com mostrador em verde escovado com acabamento raio de sol. Disponível com uma variedade de braceletes, desde cerâmica até NATO e tecido de vela.

Jaeger-LeCoultreMaster Ultra ThinMoon [Ref. Q1368471]
Elegante e distinto, este relógio da coleção Master, com caixa em aço, mostrador preto e pulseira em pele preta, tem movimento automático e oferece funções de data e fases da lua com uma estética moderna e discreta.

Glashütte Original PanoMaticLunar [Ref 19002133262]
Apresentado numa caixa de aço inoxidável de 40 mm, com um mostrador assimétrico num tom verde inspirado nas árvores de abeto que rodeiam a manufatura da Glashütte Original. Bracelete em pele nubuck de crocodilo do Louisiana em tom castanho. O fundo de caixa em vidro de safira permite uma visão do movimento automático no interior do relógio.

Girard-Perregaux 1966 Date and MoonPhases [Ref. 49545-11-131-BB60]
Um relógio clássico com grandes complicações: calendário completo com exibição da data, dia da semana, mês e fases da lua. Tem caixa em aço, movimento automático e pulseira em pele.

Panerai Luminor Due Luna [Ref. PAM01180]
Muito feminino este relógio mecânico de movimento automático, com caixa em aço polido, mostrador com fases da lua às 3 horas e pequenos segundos às 9 horas. Com reserva de marcha de três dias, tem ainda dispositivo anti-choque Incabloc® e pulseira de crocodilo cor-de-rosa brilhante.

The Longines Master Collection [L27734783]
Esta linha emblemática inclui uma série de modelos de cronógrafo meticulosamente manufaturados, e cada um personifica o compromisso incontornável da Longines para com o estilo duradouro e a excelência técnica. Desde a sofisticação do mostrador até aos complexos movimentos mecânicos presentes no interior, estes relógios com cronógrafo testemunham o legado e a perícia artesanal da Longines na relojoaria.

Raymond Weil Millesime Moonphase [Ref. 2.2945 ST 65001]
Este modelo, com caixa e pulseira em aço e movimento automático, marca uma nova abordagem a esta icónica função relojoeira: com o seu mostrador impressionante, o Millesime Moonphase oferece uma leitura das fases lunares (às 6 horas) que é ao mesmo tempo dinâmica e intuitiva.

Frederique Constant Moneta MoonPhase [206S3S6]
Este modelo inspira-se na canelada de uma moeda, daí o seu nome. Com caixa de aço e pulseira em pele, a peça revisita o design da luneta canelada, um grande clássico de Genebra. Disponível com mostrador azul, preto ou prateado, tem funções de horas/minutos e fases da lua, apresentando ainda os acabamentos tradicionais da alta relojoaria, mantendo-se acessível graças a um movimento de quartzo com bateria de 5 anos.

Frederique Constant Slimline Moonphase [Ref. FC206SW1S6B]
Com formas elegantes, estilo intemporal e curvas harmoniosas, este modelo é um clássico reinventado. Tem movimento de quartzo, caixa e pulseira em aço, e funções de horas/minutos e fases da lua.

MORADAS

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Finanças adiam para janeiro última injeção de capital na TAP

Companhia comunicou aos investidores que tranche final de 343 milhões de euros não será paga até ao final do ano, transitando para janeiro.

A TAP informou os investidores que o acionista, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, decidiu adiar deste mês para janeiro a última injeção de capital acordada no âmbito do Plano de Reestruturação. Montante elevará para 3,23 milhões o auxílio de Estado à companhia.

“A Transportes Aéreos Portugueses, S.A. (TAP) informa o mercado e o público em geral que o seu acionista deliberou no dia 18 de dezembro de
2024 adiar a realização da prestação acessória de capital de 343 milhões de euros inicialmente prevista para dezembro de 2024. A realização da prestação acessória de capital está agora prevista para janeiro de 2025“, afirma a companhia aérea em comunicado.

A Comissão Europeia aprovou a 21 dezembro de 2021 o Plano de Reestruturação que abriu caminho à injeção de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, dos quais 569 milhões em compensações pelos prejuízos provocados pela pandemia de Covid-19.

Com a tranche prevista para janeiro, o montante colocado na TAP sobe para 3,23 mil milhões de euros, completando os aumentos de capital previstos.

A companhia aérea tinha capitais próprios de 742 milhões de euros no final de setembro. Soma que será reforçada com esta nova injeção do Estado, que entra ainda antes de ser relançado o processo de reprivatização.

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Paris, pelo buraco da fechadura<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Mathilde Favier é, há 13 anos, a diretora de relações públicas da Dior Couture e leva-nos pela mão por uma viagem imersiva aos segredos bem guardados do seu universo parisiense.

Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.Ela tem a agenda de contactos mais cobiçada do mundo. Nasceu numa das famílias mais criativas de Paris e dá-se com a fina nata do mundo das artes e da moda. Sorriso fresco, cabelo à la garçonne, porte aristocrático. Mathilde Favier chega à boutiqueDior na Avenida da Liberdade de preto e branco, tailleurcurto estilo Chanel, pérolas no pescoço, maquilhagem natural. É a personificação perfeita do chicfrancês.A Relações Públicas da Dior Couture, que tem a cargo, na maison, a gestão global de celebridades, está habituada a lidar, com um sorriso na cara, com personalidades fortes e egos transbordantes.É, sobretudo, uma anfitriã calorosa desta casa de moda, com a qual faz o fitperfeito e que alimenta uma rede de

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Diuturnidades de indemnização pagam IRS pelo valor relativo a cada mês e não ao total

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Em causa está uma ação judicial contra uma empresa, com o tribunal a dar razão ao trabalhador, obrigando ao pagamento de indemnização com todas as remunerações em falta, bem como juros de mora.

Diuturnidades pagas a um trabalhador na sequência de uma ação judicial em que lhe foi dada razão fazem retenção na fonte de IRS pelo valor equivalente a cada mês e não sobre o montante global, segundo o fisco.

Esta é a resposta que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) dá a um contribuinte que quis saber se a empresa atuou de forma correta quando aplicou a taxa de IRS equivalente ao valor global das diuturnidades e dos juros de mora que teve de lhe pagar.

Na origem destas dúvidas colocadas à AT, sob a forma de pedido de informação vinculativa, está uma ação judicial contra uma empresa, com o tribunal a dar razão ao trabalhador, obrigando ao pagamento de indemnização com todas as remunerações em falta, bem como juros de mora.

O valor chegou à conta do trabalhador este ano, com o recibo de remunerações que lhe foi enviado a discriminar o valor correspondente a diuturnidades e juros de mora. Foi aqui que percebeu que a empresa fez a retenção na fonte aplicando a taxa correspondente “ao montante da soma desses valores”, o que o levou a questionar a AT se a taxa não teria sido mal aplicada.

Na resposta, a AT dá razão ao trabalhador, referindo que no que diz respeito ao valor das diuturnidades a empresa deveria ter aplicado a regra contemplada no Código do IRS [nº 9 do artigo 99º-C], “o que significa que deveria ter dividido o valor de xxxx,xx EUR pela soma do número de meses a que respeitam para determinação da taxa de retenção na fonte e aplicá-la ao valor total dessas diuturnidades”.

No caso dos juros de mora, diz o fisco, a empresa deveria ter efetuado retenção na fonte a “título definitivo” à taxa de 28%. Ao somar este valor aos restantes para efeitos de aplicação da taxa de retenção “não procedeu corretamente”, adianta.

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Mundial2030 de futebol pode gerar receita fiscal de 400 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Mundial2030 atrairá entre 300 e 500 mil visitantes internacionais a Portugal, gerando um gasto estimado entre 500 e 660 milhões de euros em setores como alojamento, restauração, transporte e lazer.

O envolvimento de Portugal na organização do Mundial2030 de futebol, juntamente com Espanha e Marrocos, vai gerar uma receita fiscal próxima de 400 milhões de euros, segundo um estudo da consultora PwC.

“A atividade económica impulsionada pelo evento deverá contribuir para uma receita fiscal entre 312 e 394 milhões de euros, o que representa 0,37% da receita fiscal de 2023“, lê-se no estudo de impacto económico e social do Mundial2030, elaborado por aquela empresa para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a que a Lusa teve acesso.

Esta verba resulta dos impostos derivados do consumo, produção e salários associados ao impacto do evento, e estes resultados representam um retorno de cerca de 36 euros em receita fiscal por cada euro investido em infraestruturas desportivas, cujo valor deve rondar os nove milhões de euros.

“[O valor] inclui os investimentos diretamente atribuíveis ao Mundial previstos em estádios e centros de treino, cuja despesa é realizada na economia nacional. No total estima-se um investimento de 10 milhões de euros“, antecipa a consultora.

O evento também impactará positivamente a balança de pagamentos de Portugal, gerando um superavit líquido superior a 600 milhões de euros, graças à despesa de visitantes internacionais e ao investimento relacionado com a atividade organizativa.

Tal como indicavam algumas conclusões deste estudo libertadas pela consultora em 11 de dezembro, dia em que a FIFA oficializou a candidatura ibero-marroquina como a organizadora do certame dentro de seis anos, o Mundial2030 atrairá entre 300 e 500 mil visitantes internacionais a Portugal, gerando um gasto direto estimado entre 500 e 660 milhões de euros em setores chave como alojamento, restauração, transporte e lazer.

“Este fluxo económico, somado aos gastos de organização e investimento em infraestruturas desportivas, contribuirá para um gasto total na economia local de mais de 730 milhões de euros”, estima a entidade, que adianta que “este dinamismo económico resultará num impacto positivo no PIB nacional, estimando-se um impacto entre 700 e 900 milhões de euros, equivalente a 0,27-0,34% do PIB de 2023″.

Nos gastos de organização, a empresa contabiliza “as despesas de organização da FIFA ativadas localmente, atribuíveis ao evento”, na ordem dos 140 milhões de euros.

Já ao nível do mercado laboral, antecipa que “entre 18 a 23 mil empregos em Portugal deverão estar associados ao evento, incluindo os associados de forma direta, indireta e induzida, nos diferentes setores”, que vão gerar cerca de 330 milhões de euros em salários.

Fernando GomesLusa

“O Mundial fomentará a diversidade laboral, com cerca de 11 mil empregos femininos [mais de metade dos empregos associados ao evento] e entre 1,2 e 1,5 mil de jovens menores de 24 anos”, sublinha a consultora.

Além do emprego, o evento gerará benefícios intangíveis na qualidade de vida dos cidadãos, já que, de acordo com as análises realizadas, o bem-estar percecionado, medido através da disposição a pagar dos portugueses, tem um valor estimado entre 81 e 88 milhões de euros.

Por cada euro investido em infraestruturas desportivas, será gerado um retorno de cerca de 8,5 euros em bem-estar, refletindo o impacto transformador do evento na coesão social, no orgulho nacional e na perceção de Portugal como um país unido e hospitaleiro”, realça a empresa.

Ao ser anfitrião do Mundial 2030, Portugal vai elevar a sua “reputação global” e vai ter novas “oportunidades para o comércio e as relações internacionais”, indica a consultora, que espera, por exemplo, um aumento do investimento direto estrangeiro (IDE) entre 104 e 313 milhões de euros.

E remata: “Os benefícios a longo prazo são múltiplos e diversos, contribuindo para o desenvolvimento integral do país e deixando um legado duradouro que vai além do impacto socioeconómico imediato.

O Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto, são os ‘palcos’ portugueses que vão acolher jogos do Mundial2030.

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