Feira do Livro de Lisboa regressa com 350 pavilhões e a promessa de plantar árvores

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Uma das novidades é o projeto "Vamos plantar livros", que plantará uma árvore por cada 100 livros vendidos. Estima-se que permita a plantação de entre sete a oito mil novas árvores.

A Feira do Livro de Lisboa regressa ao Parque Eduardo VII entre 4 e 22 de junho, com 350 pavilhões, 963 marcas editoriais e uma iniciativa verde que permitirá plantar milhares de árvores, num investimento de 135 mil euros.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) apresentaram esta segunda-feira a 95.ª Feira do Livro de Lisboa, uma edição de “consolidação” da anterior, já que o certame atingiu o “limite de espaço físico”, disse o presidente da APEL, Miguel Pauseiro.

“Temos o número de pavilhões que consideramos adequado para o que o espaço comporta, o que traz a responsabilidade acrescida de manter alguma novidade”, afirmou, sublinhando que quer uma “feira diferenciadora e que a confirme como a mais bonita do mundo”, como a classificam os seus visitantes.

O presidente da APEL acrescentou ter a “expectativa de ultrapassar o ano passado” em número de iniciativas culturais, estando previstos mais de 3.000 eventos, dos quais 1.200 implicam a presença de autores.

Uma das grandes novidades deste ano é o projeto sustentável “Vamos plantar livros”, em parceria com a The Navigator Company, que associa a venda de livros à plantação de árvores. “Por cada 100 livros vendidos, vai ser plantada uma árvore. Estimamos vender entre 700 mil e 800 mil livros o que dá uma estimativa de 7.000 a 8.000 novas árvores no nosso país“, especificou.

Este ano, serão 133 os participantes, um número “ligeiramente abaixo do ano anterior, que vão representar cerca de 960 chancelas e mais de 85 mil títulos”, embora estes números não estejam ainda fechados, acrescentou Miguel Pauseiro.

Será inaugurada uma nova praça — Praça Verde — e, em termos de acessibilidade, haverá mais rampas portáteis e cadeiras de rodas, disponibilizadas pela Santa Casa da Misericórdia, para pessoas com mobilidade reduzida.

Os eventos com língua gestual portuguesa e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores, também estão de regresso nesta edição.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, destacou que o “investimento na feira é cada vez mais importante” e revelou que este ano aumentou o apoio financeiro para 135 mil euros (mais 15 mil, face ao investimento de 120 mil do ano passado), fora o apoio logístico.

A edição de 2025 reforça o modelo estreado em 2024, que privilegia a qualidade da experiência dos visitantes, trazendo um percurso mais fluído e sete praças (incluindo a nova Praça Verde), indicam os organizadores.

Ao longo dos 19 dias, haverá espaço para eventos variados, desde sessões de autógrafos a debates, passando por apresentações de livros e concertos à sexta-feira, com atuações “intimistas”, nomeadamente de Teresa Salgueiro.

A programação infantil foi reforçada, com oficinas, leituras encenadas e o regresso do “Acampar com Histórias” na Estufa Fria.

Entre os serviços disponíveis, regressam o bengaleiro, que disponibiliza o envio postal de livros e o armazenamento temporário de objetos, uma área de restauração ampliada e campanhas de doação e reciclagem de livros.

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Betclic e JCDecaux celebraram o campeão nacional em outdoors digitais

  • + M
  • 20 Maio 2025

Nos outdoors, a estátua do Marquês de Pombal ganhou vida, fazendo a icónica celebração de Viktor Gyökeres, enquanto o leão que o acompanha lança um rugido.

A Betclic, naming sponsor da Liga Portugal, juntou-se à JCDecaux para congratular o vencedor do campeonato nacional de futebol nos ecrãs digitais de grande formato distribuídos pela cidade de Lisboa.

“Queremos que a Liga Portugal Betclic se viva intensamente, dentro e fora do estádio. Esta ação reforça o nosso compromisso em proporcionar experiências únicas e relevantes aos adeptos, numa celebração histórica para todos os apaixonados pelo futebol português”, diz Tiago Simões, country manager da Betclic em Portugal, citado em comunicado.

Já Philippe Infante, diretor geral da JCDecaux Portugal, aponta que a JCDecaux continua a “apostar fortemente” na digitalização das suas soluções, assim como na expansão de uma rede de grande formato com elevada visibilidade e cobertura. “Lisboa é um exemplo de excelência e o nosso objetivo é continuar a replicar este modelo noutras regiões do país”, acrescenta.

Os outdoors mostram a estátua do Marquês de Pombal a ganhar vida e a fazer a icónica celebração do avançado sportinguista ViktorGyökeres, enquanto o leão que o acompanha lança um rugido. A criatividade é da Dentsu Creative, enquanto a produção ficou a cargo da Musgo.

Esta campanha em tempo real “destaca o potencial único do out of home (OOH) digital na criação de campanhas flexíveis, instantâneas e com elevado potencial de engagement, capazes de responder em tempo real aos grandes momentos da atualidade“, refere-se em nota de imprensa.

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Deterioração do mercado de trabalho sobe despesa com prestações de desemprego em 2024

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

As prestações do desemprego custaram 1.591,1 milhões de euros em 2024, mais 17,3% face ao ano anterior. Conta Geral do Estado aponta “deterioração” do mercado de trabalho, invisível nas estatísticas.

A despesa com prestações de desemprego aumentou 234,5 milhões de euros em 2024, refletindo “alguma deterioração” do mercado de trabalho, invisível nas estatísticas do desemprego, segundo a Conta Geral de Estado (CGE).

De acordo com a CGE de 2024, recentemente publicada pela Direção-geral do Orçamento (DGO), a despesa com o conjunto de prestações do desemprego totalizou 1.591,1 milhões de euros em 2024, o que traduz uma subida de 17,3% face ao valor registado no ano anterior.

A subida, lê-se no relatório da CGE, é explicada sobretudo pelo aumento de 170,1 milhões de euros (+16%) da despesa com subsídio de desemprego, de 52,1 milhões de euros na despesa com garantia salarial e de 11,3 milhões de euros na compensação salarial por suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off tradicional).

“O aumento da despesa reflete, por um lado, alguma deterioração do mercado de trabalho, que, embora não visível nos dados do Instituto Nacional de Estatística relativos à população desempregada entre os 16 e os 74 anos, constata-se na redução de 20,2% das ofertas de emprego e no crescimento de 5,8% do desemprego registado junto do Instituto do Emprego e Formação Profissional à procura de novo emprego”, refere o documento.

A isto junta-se a subida da percentagem de desempregados que beneficia do subsídio de desemprego – que foi 52% em 2024, contra 49,6% em 2023 – o que conduziu a um acréscimo de 16% do seu número, bem como a subida da prestação média do subsídio em 4,5%, refletindo o aumento das remunerações por trabalhador e, designadamente, do salário mínimo, indica a CGE, para concluir que “o efeito combinado do crescimento dos beneficiários e das prestações determina o aumento de 16% dos gastos com subsídio de desemprego”.

O subsídio de desemprego específico atribuído por salários em atraso também subiu em 2024, avançando 24,9% em termos homólogos. Apesar desta subida, o impacto em termos de despesa foi diminuto (1,7 milhões de euros). Já a despesa com o subsídio social de desemprego recuou 2,07%, resultante da redução em 10,1% dos beneficiários da vertente subsequente, contribuindo para mitigar o acréscimo global da despesa total com prestações de desemprego em 2024.

Segundo a CGE, a subida da despesa com a garantia salarial, para pagamento de dívidas a assalariados de entidades empregadoras por estas estarem em situação de insolvência ou numa situação económica difícil, quase duplicou, enquanto o ‘lay-off’ afetou mais 36,4% de trabalhadores em 2024 do que em 2023.

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MetLife lança campanha que desafia clientes a aceitar novos desafios

  • ECO Seguros
  • 20 Maio 2025

A nova campanha é assinada pela Atrevia, que também assegurou o planeamento de meios. A campanha multimeios terá cobertura nacional em rádio, publicidade exterior (750 mupis) e no digital.

No ano em que celebra 40 anos e dando continuidade ao conceito que divulgou há dois anos, a MetLife lança nova campanha institucional sob o mote “40 anos a dizer que sim à vida”. O objetivo é desafiar “os portugueses a viver de uma forma plena — viajar, comprar uma casa, aumentar a família — com a confiança de contar com a proteção dos seguros de Vida e de Acidentes Pessoais da MetLife”, avançou a seguradora em comunicado.

A nova campanha dá continuidade ao conceito apresentado em 2023 e 2024, para reforçar o posicionamento da MetLife como especialista na proteção pessoal e familiar, “assegurando tranquilidade na concretização dos grandes projetos de vida”, refere a empresa.

Além de visar consolidar a notoriedade da marca MetLife junto dos consumidores, a nova acompanha tem ainda como objetivo estratégico o reforço da rede de agentes exclusivos da seguradora. A MetLife está neste momento a recrutar 125 novos agentes exclusivos, lançando aos interessados o seguinte desafio: “Ter um trabalho que lhe permita crescer e superar os seus limites? Diga que sim. Torne-se um Agente MetLife”.

Com o mote específico “Diga que sim a 40 anos de História e Proteção”, as criatividades dirigidas a candidatos com experiência em áreas comerciais visam reforçar o compromisso da MetLife com o desenvolvimento profissional dos agentes de seguros. Em 2024, a MetLife certificou 90 novos agentes exclusivos, que contribuíram para um crescimento de 6% da carteira de negócio individual das agências exclusivas. Interessados podem consultar informação das vagas aqui.

A nova campanha é assinada pela Atrevia, que também assegurou o planeamento de meios. A campanha multimeios terá cobertura nacional em rádio, publicidade exterior (750 mupis) e no digital, (incluindo Youtube, LinkedIn e sites premium).

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Lisboa foi a segunda cidade com mais congressos a nível mundial em 2024

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Apenas Viena recebeu mais congressos que Lisboa no ano passado. O Porto ocupa o 34.º lugar do ranking, com 59 congressos.

Lisboa foi a segunda cidade a nível mundial que mais congressos recebeu em 2024, com um total de 153, apenas menos um do que Viena, que liderou o ranking divulgado pela associação ICCA – International Congress and Convention Association.

Segundo um comunicado divulgado pela entidade, “Viena ocupa o primeiro lugar a nível mundial em 2024, subindo da quarta posição no ano anterior”, com Lisboa a ocupar a segunda posição, com menos uma reunião, seguida de Singapura, Barcelona e Praga. Já Paris, que ocupava a primeira posição em 2023, está agora em sexto lugar, destacou.

O Porto ocupa o 34.º lugar do ranking, com 59 congressos. No que diz respeito a países, Portugal encontra-se no 9.º lugar do ranking da ICCA, à imagem do que aconteceu em 2023, com 290 congressos.

“A nível nacional, os Estados Unidos continuam a ser o país mais bem classificado, seguidos de Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido”, destacou a ICCA, salientando que os “cinco principais destinos mantiveram-se consistentes ano após ano” com uma mudança, o Reino Unido, que ocupa a quinta posição.

De acordo com a ICCA, “a América Latina e o Médio Oriente continuam a demonstrar uma influência crescente como regiões emergentes”, sendo que, “de 2022 a 2024, foram as únicas regiões a apresentar um crescimento consistente, ano após ano, no número de reuniões registadas”.

Por sua vez, a região da Ásia-Pacífico está a tornar-se “cada vez mais competitiva, com 13 países agora classificados entre os 50 melhores do mundo”, enquanto em África “há um interesse crescente dos governos em reforçar as infraestruturas e a capacidade para a realização de reuniões internacionais, o que indica um potencial de crescimento acelerado nos próximos anos”.

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FMI aconselha Portugal a política orçamental mais flexível em 2025

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Recomendação deve-se ao impacto económico das tensões comerciais causadas pelas tarifas. Fundo pede mais investimento público para aumentar o crescimento a longo prazo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselha Portugal a uma política orçamental mais flexível este ano devido ao impacto económico das tensões comerciais causadas pelas tarifas norte-americanas, pedindo ainda mais investimento público para aumentar o crescimento a longo prazo.

Apoiamos uma política orçamental mais flexível em 2025, tendo em conta alguns dos fatores adversos a que assistimos do lado comercial“, afirmou o diretor para a Europa do FMI, Alfred Kammer, em entrevista à agência Lusa em Bruxelas.

Um dia após a apresentação das previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, marcadas por cortes nas perspetivas de crescimento precisamente devido aos possíveis efeitos das tarifas norte-americanas, Alfred Kammer apontou que, apesar deste panorama, “Portugal tem sido extremamente bem-sucedido neste domínio ao longo dos últimos anos“.

Apoiamos uma política orçamental mais flexível em 2025, tendo em conta alguns dos fatores adversos a que assistimos do lado comercial.

Alfred Kammer

Quando olhamos para a nossa previsão do lado orçamental, a longo prazo, Portugal deverá continuar a ter um excedente primário e a reduzir a dívida pública“, acrescentou.

De acordo com o responsável do FMI, “o que Portugal precisa a médio prazo é de um aumento do investimento público“. Para Alfred Kammer, a “absorção total” dos fundos e a implementação das reformas apoiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “são especialmente importantes” e urge pensar já num programa que lhe suceda.

A implementação do PRR, tanto do lado do investimento público como do lado das reformas estruturais, é crucial porque ajudará a aumentar a produtividade e o crescimento a longo prazo“, assinalou. Além disso, “quando esse programa terminar [em 2027], a manutenção do mesmo nível de investimento terá de ser financiada pelo orçamento de Portugal e, como é óbvio, precisamos de ter espaço orçamental para o fazer”, sugeriu.

Nesta entrevista à Lusa, Alfred Kammer defendeu ainda que “poderá ser criado espaço adicional através de uma série de reformas que o FMI tem vindo a discutir com o Governo, incluindo a reforma fiscal e a utilização de revisões da despesa para aumentar a eficiência”.

“E também precisamos de pensar em como lidar com as pressões adicionais sobre as despesas [decorrentes do envelhecimento da população, da transição ecológica, da defesa] utilizando parte desse espaço orçamental”, propôs ainda.

A posição surge um dia após a divulgação das previsões de primavera da Comissão Europeia, mais pessimistas do que as do FMI e as do Governo português. Em concreto, o executivo comunitário estimou que Portugal irá ter um excedente orçamental de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, que se transformará num défice de 0,6% em 2026.

Estes cálculos representam uma revisão em baixa face às previsões de novembro, quando Bruxelas perspetivava um excedente de 0,4% este ano, e são também mais pessimistas do que as estimativas inscritas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Ao mesmo tempo, o executivo comunitário reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia portuguesa este ano, para 1,8%, mas está agora confiante de que o PIB vai crescer 2,2% em 2026.

Em abril, o FMI projetou um excedente para Portugal de 0,5% do PIB este ano e de 0,1% em 2026 e reviu em baixa as previsões para o crescimento do PIB português este ano, para 2%, face ao que estimava em outubro e abaixo das previsões do Governo.

Economia da zona euro cresceria em 2025 sem tensões comerciais

O FMI defende que a economia da zona euro cresceria este ano se não fossem as tensões comerciais causadas pelas tarifas norte-americanas, calculando os impactos do comércio e da incerteza em 0,3% do PIB.

Globalmente, para a zona euro, a nossa revisão em baixa é de 0,2 pontos percentuais em 2025 e 0,2 pontos percentuais em 2026. Teríamos tido uma melhoria do crescimento da zona euro se não fossem as questões relacionadas com o comércio”, afirmou o diretor para a Europa do FMI.

Um dia após a apresentação das previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, marcadas por cortes nas perspetivas de crescimento precisamente devido aos possíveis efeitos das tarifas norte-americanas, o responsável do FMI indicou que, “somando tudo, o impacto do comércio e da incerteza política é de 0,3% este ano e de 0,4% [do PIB] no próximo ano”.

Globalmente, para a zona euro, a nossa revisão em baixa é de 0,2 pontos percentuais em 2025 e 0,2 pontos percentuais em 2026. Teríamos tido uma melhoria do crescimento da zona euro se não fossem as questões relacionadas com o comércio.

Alfred Kammer

“As medidas relativas aos direitos aduaneiros sobre o comércio apenas reduzem 0,1 pontos percentuais do PIB este ano e 0,2 pontos percentuais do crescimento do PIB no próximo ano, mas o maior impacto vem, de facto, da incerteza política que está a ser criada e das condições financeiras mais restritivas resultantes da incerteza política e isto retira 0,2 pontos percentuais ao crescimento este ano e 0,2 pontos percentuais ao crescimento no próximo ano”, elencou Alfred Kammer nesta entrevista à Lusa.

A Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento económico da zona euro para este ano, de 1,3% para 0,9%. Bruxelas alertou ainda para uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) e pressões inflacionistas, falando numa taxa média de direitos aduaneiros dos Estados Unidos mais elevada do que na década de 1930.

As tensões comerciais devem-se aos anúncios de Donald Trump de imposição de taxas de 25% para o aço, o alumínio e os automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas, entretanto, suspensas por 90 dias.

Cálculos da Comissão Europeia, divulgados em meados de abril, dão conta de que os novos direitos aduaneiros norte-americanos podem implicar perdas de 0,8% a 1,4% no PIB dos Estados Unidos até 2027, sendo esta percentagem de 0,2% do PIB no caso da União Europeia (UE).

Antes de, no próximo verão, se começar a discutir no espaço comunitário o próximo orçamento da UE a longo prazo, Alfred Kammer adiantou à Lusa que, para o FMI, o Quadro Financeiro Plurianual 2028-2034 “deve dar prioridade aos bens públicos europeus” como defesa, energia e investigação e ser usado como “alavanca para incentivar as reformas nacionais”.

Quanto ao financiamento, “há argumentos a favor de um aumento de empréstimos comuns […] porque se trata também de um investimento no futuro”, argumentou o responsável, pedindo também novos recursos próprios na UE para se assegurar o pagamento da dívida contraída.

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Pedro Nuno Santos espera que “a situação política estabilize rapidamente”

O ainda líder do PS marcou presença na reunião com o Presidente da República que serviu sobretudo para se despedir, acompanhado pelo presidente do partido que o vai substituir interinamente.

O líder demissionário do PS, Pedro Nuno Santos, ainda marcou presença na reunião desta terça-feira em Belém, convocada pelo Presidente da República para perceber as condições de governabilidade do Executivo de Luís Montenegro, sem maioria absoluta. “Foi uma reunião de despedida. Desejo que a situação política estabilize rapidamente e que o país possa fazer o seu caminho“, afirmou o socialista à saída do encontro que começou às 15h e durou apenas 15 minutos.

“Foi uma reunião de despedida, mas muito importante para nós. Prezei sempre as relações institucionais com o senhor Presidente da República, tivemos uma boa convivência ao longo deste ano e meio na liderança do PS, anterior até enquanto membro do Governo e já quando era secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares”, salientou, ladeado pelo presidente do PS, Carlos César, que o vai substituir interinamente, e pela líder da JS, Sofia Pereira.

E não quis adiantar muito mais nem confirmar a notícia de que Carlos César iria temporariamente assumir os comandos do partido a partir de sábado, quando Pedro Nuno Santos abandonar a liderança. “Ficava-me por esta declaração. Dizer apenas que foi uma boa reunião, um bom encontro. Sempre tive boas relações com o senhor Presidente da República, que mantive até este dia e que vou guardar boa memória”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa está, esta terça-feira, a receber as três forças políticas mais votadas nas eleições antecipadas de 18 de maio, a Aliança Democrática (AD) – coligação PSD/CDS, que ganhou as legislativas mas sem maioria absoluta, PS e Chega, praticamente empatados em segundo lugar. Antes de dar posse ao Governo de Luís Montenegro, o Presidente da República quer ter a “certeza” que o Executivo tem condições para ser viabilizado no Parlamento pelos socialistas ou pelo partido de André Ventura.

O Chefe do Estado indicou, esta segunda-feira, que quer saber qual a posição de PS e Chega, “no caso de um partido avançar com uma moção de rejeição” ao programa do Governo. Mas está confiante de que “vão colaborar na governabilidade”. “À primeira vista, não há razões para que não queiram colaborar na governabilidade, porque o mundo está como está e a Europa está como está. Por isso, é do interesse que haja um esforço de todos”, defendeu.

Na próxima semana, e já depois de conhecidos os resultados dos círculos Europa e Fora da Europa, eventualmente a 28 de maio, o Presidente conta receber novamente AD, PS e Chega, sobretudo “para perceber o processo de transição no PS e como se vai decidir a liderança do PS”. Este sábado a comissão nacional socialista reúne-se para marcar eleições internas.

(Notícia atualizada às 15h47)

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Valongo requalifica ETAR por 18 milhões de euros com benefícios para o único rio “portuense”

As obras de ampliação da ETAR de Ermesinde e Alfena (Valongo) vão aumentar a capacidade de tratamento de efluentes, assim como melhorar a qualidade da água do Rio Leça.

Visita à ETAR de Ermesinde e Alfena (Valongo)Câmara Municipal de Valongo 20 maio, 2025

Num investimento de 17,75 milhões de euros, o município de Valongo vai requalificar e modernizar a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Ermesinde e Alfena, com o objetivo de melhorar a qualidade da água do Rio Leça e produzir energia elétrica em cogeração. A empreitada deverá ser adjudicada até ao final deste ano e arrancar em 2026.

O investimento vai ser financiado em 70% por fundos comunitários, no âmbito do Programa Norte 2030 – Ciclo Urbano da Água em Alta.

“Estamos a cumprir o objetivo primordial de despoluir o Rio Leça. Com esta intervenção, vamos contribuir decisivamente para recuperar e reabilitar o Corredor do Leça, devolvendo a qualidade da água e preservando a biodiversidade do único rio que nasce e desagua na Área Metropolitana do Porto”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, durante uma visita técnica à ETAR de Ermesinde e Alfena.

Construída em 1998 para tratar 8.040 metros cúbicos de efluentes por dia, a ETAR recebe uma média diária de 10.317 metros cúbicos, segundo cálculos da câmara de Valongo. Este equipamento “encontra-se com a capacidade sobrecarregada devido ao aumento da população que serve atualmente, cerca de 39.000 habitantes em Ermesinde e 14.000 em Alfena”, assinala o autarca. Daí a necessidade destas obras que vão permitir aumentar a capacidade da ETAR, com vista ao tratamento de 14.322 metros cúbicos de efluentes por dia.

Vamos contribuir decisivamente para recuperar e reabilitar o Corredor do Leça, devolvendo a qualidade da água e preservando a biodiversidade do único rio que nasce e desagua na Área Metropolitana do Porto.

José Manuel Ribeiro,

Presidente da Câmara Municipal de Valongo

Será construída uma nova estação elevatória de efluente bruto com “um novo tratamento preliminar”. Acresce a criação de uma terceira linha de tratamento com novos reatores biológicos, adaptados para a remoção de azoto total e fósforo total, “de acordo com a mais recente legislação ambiental”.

A empreitada contempla ainda uma etapa de digestão anaeróbia de lamas, com valorização do biogás em cogeração.

Durante a visita à ETAR, o autarca de Valongo fez-se acompanhar do seu número dois na câmara, Paulo Esteves Ferreira, do presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Miguel Oliveira, além das equipas responsáveis pelo projeto que será executado pela concessionária das Águas de Valongo – Be Water.

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Pagamentos cada vez mais “invisíveis” obrigam a mais segurança

  • Rita Atalaia
  • 20 Maio 2025

Os consumidores querem hoje fazer pagamentos de forma fácil e rápida, sendo necessário equilibrar esta necessidade com a segurança das operações, defendem especialistas do setor.

Os pagamentos são hoje mais simples e rápidos, com o cashless a dominar entre os consumidores. Uma facilidade oferecida pela evolução tecnológica que traz maiores exigências de segurança em todos os meios, numa era digital em que o número de fraudes, como o “olá pai, olá mãe”, está a aumentar.

“O mundo está a caminhar cada vez mais para uma experiência em que o pagamento se torna quase invisível”, disse Marcos Goulart , vice-presidente da GardaWorld, na 5.ª edição da Conferência New Money – New Wave of Digital Money, organizada pelo ECO e pela Morais Leitão esta terça-feira. Uma simplificação das operações que precisa de acontecer ao mesmo tempo que se reforça a sua segurança.

“A questão da segurança tem de ser transversal e tem de incluir todos os tipos de pagamento”, referiu, por outro lado, Vinay Pranjivan, especialista da DECO na área dos serviços financeiros, no mesmo painel sobre como compatibilizar as crescentes expectativas de usabilidade dos consumidores com as maiores exigências de segurança.

Hoje, todos os consumidores querem fazer pagamentos de forma fácil e rápida, “mas temos de assegurar que não há falhas, que não há alguém mal-intencionado a querer aproveitar-se dessa necessidade de fazer tudo rápido”. Para isso, os consumidores devem optar sempre por ter mais do que uma camada de segurança nestas operações, defendeu.

O especialista recordou ainda que os relatórios mais recentes da Autoridade Bancária Europeia mostram que “em 86% dos casos em que houve uma reclamação por fraude registada no contexto dos meios de pagamento, a responsabilidade teve de ser assumida pelo consumidor”, o que considera ser desproporcional.

A inteligência artificial (IA) pode ajudar a reforçar a segurança nos sistemas de pagamentos, mas tudo vai depender de como é que esta tecnologia é utilizada. “Depende da intenção de quem está a usar a ferramenta. Vai haver sempre alguém muito mal-intencionado a tentar burlar os sistemas de segurança”, notou Marcos Goulart, da GardaWorld, considerando que a IA é uma “ferramenta extremamente importante, mas, como sociedade, ainda precisamos de aprender a lidar com ela”.

Sistema além dos pagamentos

Os sistemas de pagamentos evoluíram e hoje fazem mais do que pagamentos. Os “terminais estão [agora] integrados nos sistemas de faturação”, explicou Tiago Oom, afirmando que, “isoladamente, a área de pagamentos deixa fazer sentido. Termos isto tudo junto é o caminho que temos de seguir”, referiu o head of merchant acquiring da Unicre.

Uma integração que pode ajudar a simplificar os processos, mas também pode adicionar complexidade. “Apesar de haver simplificação do processo, esta acaba por ser alcançada através de uma integração que gere uma complexidade na arquitetura dos sistemas de tecnologia de informação. Quando estamos a integrar vários sistemas que podem ser mais ou menos compatíveis, estamos a criar complexidade que pode gerar riscos, nomeadamente na área da cibersegurança“, disse, por outro lado, Nicole Fortunato, associada coordenadora da Morais Leitão.

Entre os principais desafios dos sistemas de pagamentos, há também a “questão da dependência. Tivemos o exemplo do apagão. As redes de comunicação começaram a falhar e ninguém tinha dinheiro em casa. Temos estas causas de força maior para ponderar se não temos de manter alguma redundância com sistemas mais tradicionais. Caso o ambiente digital falhe, termos redundâncias que permitam manter os serviços mínimos”, continuou.

De acordo com os especialistas, o dinheiro físico deve continuar a existir nas nossas carteiras. “Devemos ter o dinheiro como plano de backup“, disse Tiago Oom, da Unicre. Uma posição partilhada por Vinay Pranjivan, da DECO, afirmando que o “consumidor deve ter mais soluções de pagamento à sua disposição, mas o numerário tem de ser salvaguardado”.

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Número de casais com ambos desempregados recua 4,3% em abril para 4.832

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

No final de abril, estavam registados nos serviços de emprego do continente 302.748 desempregados, dos quais 39,7% eram casados ou viviam em situação de união de facto, num total de 120.302.

O número de casais com ambos os elementos desempregados baixou para 4.832 em abril, numa descida de 4,3% em termos homólogos, anunciou esta terça-feira o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

“Do total de desempregados casados ou em união de facto, 9.664 (8,0%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego, totalizando 4.832 casais desempregados, em abril de 2025, o que representa -4,3%, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”, registou o IEFP num relatório divulgado.

Face a março, o IEFP registou uma descida de 3,5%. Há já vários anos que os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego, quando tenham dependentes a cargo.

No final de abril, estavam registados nos serviços de emprego do continente 302.748 desempregados, dos quais 39,7% eram casados ou viviam em situação de união de facto, num total de 120.302 trabalhadores. Em relação ao mesmo período do ano passado, o desemprego registado diminuiu 1,2%.

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Woodson Martin é o novo CEO da OutSystems. Paulo Rosado passa a chairman e consultor estratégico

Woodson Martin sucede a Paulo Rosado como CEO do unicórnio português OutSystems. Rosado continuará ligado à OutSystems enquanto chairman do conselho de administração e consultor estratégico.

A OutSystems anunciou esta terça-feira a nomeação de Woodson Martin como seu novo CEO, passando Paulo Rosado a chairman do conselho de administração e consultor estratégico. Estas mudanças são anunciadas numa altura em que o unicórnio português acaba de ultrapassar o marco dos 500 milhões de euros de receita.

Woodson Martin é o novo CEO da OutSystems

“A OutSystems anuncia a nomeação de Woodson Martin como o novo chief executive officer que irá liderar a próxima era de inovação e expansão da empresa, com efeitos imediatos”, informa a empresa, numa nota enviada às redações

Woodson Martin sucede, assim, ao fundador Paulo Rosado, “que liderou a OutSystems durante mais de duas décadas desde a sua fundação” e que se manterá ligado ao unicórnio, agora como chairman do conselho de administração e consultor estratégico.

Citado em comunicado, o fundador salienta que a experiência de Woodson Martin na “expansão de empresas de software globais, a sua visão centrada no consumidor final e o seu compromisso em manter equipas e uma cultura de topo fazem dele o líder ideal para levar a OutSystems a patamares mais altos”.

Do currículo de Woodson Martin, constam 18 anos na Salesforce, onde ocupou vários cargos de liderança. Recentemente, desempenhou a função de vice-presidente executivo e general manager da Salesforce AppExchange.

Agora é o momento para aproveitar a força da OutSystems enquanto plataforma de desenvolvimento de software e alargar a nossa liderança na adoção de sistemas potenciados por IA por parte das empresas”, realça o novo CEO da OutSystems. “Vamos liderar a próxima geração de aplicações e agentes criados e geridos com recurso a IA, e vamos fazê-lo numa plataforma que já conta com a confiança de milhares de clientes. Estou ansioso por começar a trabalhar com os nossos clientes e parceiros e começar a entregar valor através de soluções digitais, agentes e automação”, disse ainda.

Também esta terça-feira, a OutSystems anunciou hoje ter atingido o objetivo de ultrapassar o marco dos 500 milhões de euros em receita. “Com mais de 2,000 clientes a nível mundial e mais de 500 parceiros, o cumprimento deste objetivo reforça o forte crescimento da empresa e o seu posicionamento no mercado de desenvolvimento de aplicações potenciadas por inteligência artificial”, assinala a empresa.

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Tecnológica Dashlane abre novo escritório em Lisboa. E está a recrutar

Dashlane tem abertas, neste momento, 20 vagas de emprego e pretende continuar a contratar até ao final do ano. Acaba de triplicar a sua presença em Lisboa, com um novo escritório.

A Dashlane anunciou esta terça-feira a abertura de um novo escritório em Lisboa, que triplica a presença desta empresa na capital portuguesa. Com uma equipa atual de cerca de 100 trabalhadores, esta tecnológica sinaliza também que “quer continuar a recrutar nos próximos meses“.

“Com um espaço de dois mil metros quadrados distribuídos por três pisos, o novo escritório, na zona de Picoas, mais do que triplica a presença da Dashlane em Lisboa, refletindo o crescimento significativo da tecnológica no país, onde conta atualmente com uma equipa de mais de 100 colaboradores“, sublinha a empresa, numa nota enviada às redações.

Fundada em Paris em 2009, a Dashlane chegou a Portugal em 2018, quando uma equipa de três pessoas se instalou num espaço de coworking em Lisboa. Um ano depois, a tecnológica — que se debruça sobre segurança de credenciais — inaugurou o seu primeiro escritório, no Chiado, onde acolheu a sua equipa de 25 trabalhadores.

“Agora, dá-se um novo e grande passo, com a tecnológica a triplicar a área das suas instalações e a reforçar a aposta em Portugal como hub estratégico para o crescimento global da empresa“, destaca a Dashlane, em comunicado.

Quanto aos objetivos de contratação, a empresa explica que está ativamente a recrutar, nomeadamente, para as áreas de Engenharia, Produto e Apoio ao Cliente. Neste momento, tem 20 vagas em aberto. “Até ao final do ano, o objetivo passa por continuar a contratar, fortalecendo ainda mais a equipa local”, é salientado, na nota enviada às redações.

Na Dashlane, pratica-se um modelo de trabalho híbrido e a empresa disponibiliza, nomeadamente, seguro de saúde, apoio à saúde mental, subsídio de aprendizagem e desenvolvimento, e pacote de realocação para o talento que venha de fora.

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