Caso EDP. Juiz dá mais cinco meses às defesas para abertura de instrução

O prazo será então de cinco meses para formalizarem esses mesmos pedidos. Que só começará a contar a partir do momento em que as defesas tiverem acesso ao processo.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) prorrogou o prazo para as defesas de todos os arguidos do processo EDP apresentarem requerimentos de abertura de instrução. Segundo avança o Observador, o prazo será então de cinco meses para formalizarem esses mesmos pedidos. Que só começará a contar a partir do momento em que as defesas tiverem acesso ao processo, o que ainda não aconteceu.

Segundo o despacho assinado esta terça-feira pelo juiz de instrução Nuno Dias Costa, a que o Observador teve acesso, o magistrado atendeu às pretensões dos advogados dos antigos administradores da EDP António Mexia e João Manso Neto e do ex-diretor-geral de Energia Miguel Barreto, às quais aderiram ainda as defesas dos ex-assessores João Conceição e Rui Cartaxo.

“A extensão da acusação pública entretanto deduzida, bem como dos meios de prova para que a mesma remete, é reveladora de que a aludida excecional dificuldade da investigação irá repercutir-se nas subsequentes fases processuais. Nesta medida, na ponderação entre, por um lado, o interesse na celeridade processual e, por outro lado, a salvaguarda das garantias de defesa, revela-se proporcional a pretensão dos arguidos acima identificados, que se defere”, indica o despacho.

António Mexia e João Manso Neto são acusados pelo MP de terem corrompido Manuel Pinho, ex-ministro socialista da Economia, para obter 840 milhões de euros de benefícios para a EDP, segundo explica o comunicado enviado pela Procuradoria-Geral da República. O MP pediu ainda a perda de bens dos arguidos e de duas empresas do Grupo EDP (EDP, SA e EDP Gestão de Produção de Energia, SA) no valor desses mesmos 840 milhões de euros a favor do Estado.

De acordo com a acusação, os factos ocorreram entre 2006 e 2014 e, em síntese, relacionam-se com a transição dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE) para os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), designadamente com a sobrevalorização dos valores dos CMEC, bem como com a entrega das barragens de Alqueva e Pedrógão à Eletricidade de Portugal (EDP) sem concurso público e ainda com o pagamento pela EDP da ida de um ex-ministro para a Universidade de Columbia dar aulas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paul & Shark “morde” loja de luxo em prédio de fundo suíço em Lisboa

Marca internacional de moda representada pela Gateleven em Portugal ocupa 190 m2 no piso térreo do edifício Liberdade 24, sede da seguradora Tranquilidade, comprado à Lace pelo fundo suíço AFIAA.

É a mais recente marca internacional de luxo a instalar-se na exclusiva Avenida da Liberdade. A Paul & Shark, que já contava com pontos de venda nos armazéns El Corte Inglés de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, no Palloram Algarve e no Funchal (Madeira), acaba de abrir uma loja própria na capital portuguesa.

A empresa de moda fundada em 1975 por Paolo Dini, que soma mais de 280 lojas em todo o mundo, passa a ocupar uma área de 190 metros quadrados no piso térreo do edifício Liberdade 242, construído em 1969 e reabilitado em 2018, que em fevereiro de 2022 foi vendido por um fundo gerido pela Lace Investment Partners por 67 milhões de euros.

Nesta operação, o fundo suíço AFIAA, atual proprietário do edifício que alberga a sede da Tranquilidade (grupo Generali), foi representado pela Cushman & Wakefield (C&W). Já a CBRE, presente no mercado nacional desde 1988, atuou do lado da cadeira retalhista, que é representada pela Gateleven em Portugal.

“As marcas de luxo procuram cada vez mais oportunidades para se estabelecerem em Portugal e a Avenida da Liberdade é claramente a localização de eleição. (…) Este ano já ajudámos vários retalhistas premium e de luxo a entrarem ou expandiram as suas operações em Portugal”, destaca Maria José Almeida, associate da C&W Portugal.

Ana Jaca, associate director da CBRE Portugal, salienta na mesma nota que a consultora “[tem] vindo a colaborar de forma próxima com a Gateleven na abertura de diversas flagships na Avenida da Liberdade nos últimos anos”, como é o caso da Rimowa, falando em “mais um passo importante para a [sua] consolidação como um destino de excelência para compras de marcas premium e de luxo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dirigente da PJ defende “regras mínimas” a nível mundial para uso de metadados

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime da PJ defendeu uma harmonização a "nível mundial no estabelecimento de regras mínimas para a conservação" dos metadados das telecomunicações.

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime da Polícia Judiciária (PJ), Carlos Cabreiro, defendeu esta quarta-feira uma harmonização a “nível mundial no estabelecimento de regras mínimas para a conservação” dos metadados das telecomunicações.

“Já verificamos que a cooperação voluntária entre aparelho de justiça e operadores de telecomunicações neste âmbito da obtenção de metadados funciona, mas não é juridicamente suportável. […] Exige-se, por isso, alguma harmonização não a nível nacional, mas a nível europeu, quiçá até a nível mundial, no estabelecimento de regras mínimas para a conservação de dados”, afirmou na sede da PJ, em Lisboa, o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da instituição.

Carlos Cabreiro falava no encontro “Violência Sexual Online contra Crianças: Desafios e Soluções”, organizado pelas associações Quebrar o Silêncio e MiudosSegurosNa.Net e pelo projeto Agarrados à Net, com o apoio da PJ.

“Este crime não conhece fronteiras. O alvo do crime que eu cometo, salvo seja, pode ser alguém que mora aqui perto em Vila Franca de Xira. No entanto, eu posso estar a utilizar uma comunicação que vai primeiro aos Estados Unidos, vem por França e depois aterra em Vila Franca”, exemplificou o diretor da UNC3T.

A nível europeu, adiantou o dirigente da PJ, está já a ser feita a discussão sobre a definição de categorias de metadados.

“Nem todos são necessários para determinado tipo de ilícitos”, explicou Carlos Cabreiro, para quem a Lei 18/2024, de 5 de fevereiro, foi uma “forma paliativa” encontrada pelo legislador para contornar a inconstitucionalidade, decretada em abril de 2022 pelo Tribunal Constitucional, da conservação de metadados das telecomunicações para investigação criminal.

Os metadados são o contexto em que ocorre uma conversa telefónica, o envio de uma mensagem ou um acesso à Internet e, embora não permitam conhecer o conteúdo das telecomunicações, permitem às autoridades, devidamente tratados, saber com quem alguém falou, onde esteve e com que frequência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova aumentos salariais para a Função Pública de 56 euros ou 2,15%

Em 2025, trabalhadores com ordenados até 2.630 euros vão ganhar mais 56,58 euros por mês ou 2,15% se tiverem um vencimento superior. O salário mínimo no Estado vai chegar aos 878,41 euros.

O Governo aprovou esta quarta-feira, em Conselho de Ministros, os aumentos salariais para a Função Pública, em 2025, que vão dar um salto de 56,58 euros para quem aufere até cerca de 2.630 euros. Vencimentos superiores sobem 2,15% e as ajudas de custo são atualizadas em 5%, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

“Aprovámos, em linha com o acordo alcançado com os sindicatos da Administração Pública, o aumento do salário mínimo na Função Pública para cerca 878 euros”, salientou o governante. Tal como a base remuneratória da Administração Pública (BRAP), haverá um “aumento de cerca de 56 euros” para ordenados “até cerca de 2.630 euros”, continuou. “E, para os outros, um aumento de 2,15%, superior ao que estava previsto no acordo”, acrescentou.

O ministro sublinhou que “este acordo tem o horizonte da legislatura e garante um reforço salarial no mínimo de 234 euros para todos”. “É uma valorização dos rendimentos para todos maior do que estava prevista, justa e em diálogo social”, vincou. Leitão Amaro referiu ainda que o diploma, aprovado pelo Governo, atualiza ainda em 5% as ajudas de custos para os funcionários públicos.

Assim, no próximo ano, a maioria dos funcionários públicos, cerca de 87% dos 750 mil que o Estado emprega, vai ter aumentos salariais acima da inflação prevista para 2025, de 2,3%. Ou seja, ordenados entre 821,83 euros, que corresponde ao atual salário de entrada no setor público, e cerca de 2.630 euros terão um incremento, no próximo ano, entre 6,9% e 2,3%, resultante da valorização nominal de 56,58 euros.

É garantido que a Base Remuneratória da Administração Pública (BRAP), vulgo salário de entrada no Estado, vai acompanhar as atualizações mínimas nominais. Assim, em 2025, avança 56,58 euros ou 6,9%, de 821,83 para 878,41 euros brutos, ficando assim 8,41 euros acima da retribuição mínima do privado.

O acordo plurianual 2024-2028, celebrado com as estruturas sindicais, prevê a continuação das valorizações salariais nos próximos anos. Em 2026, a BRAP terá um novo incremento de 56,58 euros, passando para os 934,99 euros. São mais 14,99 euros face ao salário mínimo de 920 euros. Nos dois anos seguintes, o salto será de 60,52 euros, o que significa que os trabalhadores que entrarem na Função Pública vão começar logo a ganhar 995,51 euros, em 2027, o que significa mais 25,51 euros em relação ao ordenado mínimo de 970 euros. Em 2028, vão receber 1.056,03 euros mensais brutos.

A base remuneratória irá distanciar-se significativamente do salário mínimo acordado com o Governo com os parceiros sociais para o privado. No final da legislatura, um trabalhador que entre na base remuneratória da Administração Pública terá logo um vencimento de 1.056 euros: são mais 31 euros do que o ordenado mínimo no privado, de 1.025 euros.

Ordenados acima de cerca de 2.630 dão novo salto de 2,15%, em 2026. Nos dois anos seguintes (2027 e 2028), os incrementos nominais até aquele nível da Tabela Remuneratória Única (TRU) em vigor serão de 60,52 euros ou de 2,3% para vencimentos mais altos.

Ajudas de custo sobem 5% e dão até mais sete euros

O diploma estabelece ainda uma valorização imediata das ajudas de custo em 5% já em 2025, o que irá corresponder a aumentos entre cerca de dois e sete euros.

Trabalhadores em funções públicas a ganhar até 961,40 euros, o que corresponde ao nível oito da atual tabela remuneratória única (TRU), vão receber 49,20 euros por cada dia em que se encontram deslocados dentro do território nacional. Isto significa um aumento de 5% ou de 2,34 euros face aos 46,86 euros em vigor. Se o funcionário tiver que viajar para o estrangeiro, o subsídio diário passa de 111,88 euros para 117,47 euros, o que corresponde a uma atualização de 5% ou de 5,59 euros.

Funcionários a auferir entre 1.017,56 euros (posição nove) e 1.491,25 euros (posição 18) vão ter direito a uma ajuda de custo de 53,60 euros por cada dia de deslocação dentro de Portugal. Trata-se de um incremento de 5% ou de 2,55 euros face ao valor atual, de 51,05 euros. Se a deslocação for internacional, o abono sobe 5% ou 6,64 euros para 138,18 euros relativamente ao montante em vigor, de 131,54 euros.

Para ordenados superiores, isto é, a partir do nível remuneratório 19 (1.543,88), o subsídio diário sobe 5% ou 3,14 euros, passando de 62,75 euros para 65,89 euros, no caso de viagens em território português. Se a deslocação for para o estrangeiro, o abono diário aumenta para 156,36 euros, o que significa um aumento de 7,45 euros ou de 5% face ao montante atual, de 148,91 euros.

Revisão da carreira de polícia municipal e de técnico de saúde avança em 2025

O acordo plurianual celebrado com os sindicatos prevê a revisão de 13 carreiras não revistas da Administração Pública. Neste último trimestre, avança a atualização das carreiras de administração hospitalar, de bombeiros sapadores e de oficial de justiça. De lembrar que as negociações com os sindicatos dos sapadores foram suspensas depois dos protestos com petardos e bombas de fumo.

Para o primeiro semestre de 2025, está prevista a revisão das carreiras de técnico superior de saúde, de reinserção social e da carreira de técnico superior de reeducação. Na segunda metade do próximo ano, é a vez das carreiras de vigilante da natureza, de fiscalização e da carreira de polícia municipal.

No primeiro semestre de 2026, serão revistas as carreiras inspetivas e da administração prisional e, na segunda parte do ano, as de tripulantes de embarcações salva-vidas e de medicina legal.

Neste processo de valorização das carreiras não revistas, “o Governo compromete-se a realizar duas reuniões por ano, uma em janeiro e outra em julho de cada ano com as estruturas sindicais para acompanhamento e monitorização”, segundo o texto do acordo.

(Notícia atualizada às 17h03)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projeto Ligue Antes, Salve Vidas retirou 350 mil doentes das urgências hospitalares

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

Dos cerca de 670 mil contatos dos doentes com o SNS24 realizados entre maio de 2023 e a passada segunda-feira, mais de 280 mil foram referenciados para os cuidados de saúde primários.

Cerca de 350 mil doentes foram retirados das urgências hospitalares desde que o projeto ‘Ligue Antes, Salve Vidas’, que obriga a ligar para o SNS24, entrou em funcionamento em maio de 2023, segundo dados divulgados pelo diretor-executivo do SNS.

“Através do projeto ‘Ligue Antes, Salve vidas’, estamos a melhorar a eficácia e eficiência do atendimento, incentivando os nossos cidadãos a ligarem para a linha SNS 24 antes de se dirigirem às urgências hospitalares”, disse esta quarta-feira António Gandra d´Almeida durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde.

Dados enviados à agência Lusa pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) precisam que dos cerca de 670 mil contactos dos doentes com o SNS24 realizados entre maio de 2023 e a passada segunda-feira, mais de 280 mil foram referenciados para os cuidados de saúde primários e cerca de 70 mil ficaram em autocuidados, totalizando cerca de 350 mil doentes.

Os dados apontam também que, desde o início do Plano para a Resposta Sazonal em Saúde – Módulo Inverno 2024-2025, em 1 de outubro, até à passada segunda-feira, foram referenciados e agendados cerca de 144 mil doentes para os cuidados de saúde primários e cerca de 31 mil ficaram em autocuidados, totalizando cerca de 175 mil doentes.

“Este número representa metade dos doentes que, desde o início do projeto, beneficiaram desta abordagem”, salienta a DE-SNS, adiantando que a medida, além de diminuir a sobrecarga das urgências, “permite uma melhor orientação e satisfação dos doentes com atendimento com hora marcada no centro de saúde”.

Para o diretor-executivo, este projeto traduz “um exemplo de sucesso na reorganização do atendimento ao doente em contexto de doença aguda, permitindo o funcionamento em rede do Serviço Nacional de Saúde”. António Gandra D´Almeida disse que, no contacto prévio com o SNS24 (808242424), o doente é orientado para o local mais adequado para observação clínica de acordo com a sintomatologia ou comorbilidade apresentada.

Segundo os dados, 22 Unidades Locais de Saúde (ULS) já têm o projeto em funcionamento, às quais se juntam mais três a partir de quinta-feira: São José, Lisboa-Ocidental e Santa Maria. Até final de fevereiro de 2025, está previsto que o projeto arranque em mais oito unidades locais de saúde, representando 85% do total de ULS (39 no país).

Na audição, o diretor-executivo do SNS disse que as ULS implementaram planos de contingência para assegurar cuidados de saúde mais adequados nesta estação do ano, “particularmente, difícil para a população em situação de vulnerabilidade”. Para aliviar a pressão, os hospitais tomaram várias medidas, entre as quais o reforço do número de camas e tentar assegurar que as escalas de urgências estejam completas.

Salientou ainda que os dois Centros de Atendimento Clínicos (CAC), que estão a funcionar no Porto e em Lisboa, estão a receber uma média de 116 utentes por dia, o que perfaz 13.500 utentes desde que foram abertos no verão, melhorando a resposta a situações clínicas de menor gravidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Rocha é candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados

Exerceu o cargo Vogal Conselheiro no Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados para o Triénio 2022-2025 (até ao ano de 2024).

Pedro Rocha será candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. O advogado ingressou em 1999 no curso de Direito, tendo concluído a licenciatura em 2004 na Faculdade de Direito da Universidade Independente.

Mestrando em Ciências Jurídico Comunitárias pela na Faculdade de Direito da Universidade Independente no ano de 2007, fundador e coordenador do Centro de Estudos Político-Sociais da Faculdade de Direito da Universidade Independente durante o período de 2004 a 2008, ingressou na na academia como Professor Assistente na Faculdade de Direito da Universidade Independente no período compreendido entre 2004 e 2008, tendo lecionado as cadeiras de Direito Constitucional, Direitos Fundamentais, Introdução ao Estudo do Direito, Arrendamento Urbano, Economia da Integração Europeia. Encontra-se inscrito na Ordem dos Advogados Portuguesa desde 2 de Outubro de 2006, atividade profissional, que tem vindo a exercer em exclusivo até à presente data, em prática individual.

Exerceu o cargo Vogal Conselheiro no Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados para o Triénio 2022-2025 (até ao ano de 2024). Exercendo ainda as funções de Vogal do Conselho Fiscal da Santa Casa da Misericórdia de Arganil no triénio 2022-2025.

Nas redes sociais, admite que é “com espírito de compromisso e sentido de missão que manifesto a intenção de me candidatar à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, com uma equipa renovada, dinâmica, comprometida com a profissão e o futuro da mesma. Este é um momento de grande relevância para a advocacia, em que se exige união, dignidade e uma Ordem mais próxima de todos nós”, diz o advogado.

“A advocacia enfrenta hoje desafios complexos, que vão desde as condições de exercício da nossa profissão até à necessidade de valorização do nosso papel na sociedade. A nossa classe precisa de representação forte e de um Conselho que esteja verdadeiramente ao lado dos advogados, em todas as etapas das suas carreiras. A candidatura assenta no respeito pelo legado dos ex-presidentes que contribuíram para o fortalecimento do nosso Conselho e da nossa profissão. Pois devemos honrar o passado e quem tão altruisticamente defendeu o Conselho, como Raposo Subtil, Carlos Pinto de Abreu, António Jaime Martins e João Massano, entre muitos outros Ilustres Colegas que antecederam os mesmos. Quero dar continuidade a esse trabalho, mas também trazer uma nova energia e inovar, aproximando ainda mais o Conselho dos advogados. Por uma Ordem mais próxima, que escute, apoie e represente cada um de nós. Por nós, para nós e para todos”, concluiu Pedro Rocha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PLMJ assessora venda de supermercados à Savills IM

A equipa da PLMJ envolvida na operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário e Turismo Ricardo Reigada Pereira.

A sociedade de advogados PLMJ assessorou a venda de um portefólio de quatro supermercados à Savills IM. A operação foi concluída no início de dezembro.

“Os supermercados, arrendados ao Continente, situam-se no Lourel, Leça do Balio, Loulé e Mafra”, explica o escritório em comunicado.

A equipa da PLMJ envolvida na operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário e Turismo Ricardo Reigada Pereira e envolveu os advogados Tamara Martins da Fonseca, Rita Neves Machado e António Moura Sobral.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nestlé volta a servir Nestea em Portugal

A empresa suíça vai recuperar o direito de produção e exploração da marca Nestea no país, que ficou com a Coca-Cola em 2017, no seguimento do fim da parceria global entre as duas empresas.

A Nestlé vai voltar a ser responsável pela produção e venda da Nestea em Portugal. Depois de em 2017 ter estabelecido um acordo com a Coca-Cola, com a qual mantinha até esse ano uma parceria global para a produção e venda deste chá gelado, onde a multinacional norte-americana mantinha a produção e distribuição no país, a Nestlé recupera agora o controlo exclusivo dos direitos de exploração da marca.

“A operação de concentração consiste na aquisição, pela NESTLÉ, S.A. (“NESTLÉ,”), do controlo exclusivo dos direitos de exploração da marca “Nestea” em Portugal (“Nestea”), atualmente licenciada em exclusivo à The Coca-Cola Company, em virtude do termo do acordo de licenciamento da marca vigente”, explica a empresa suíça, numa notificação enviada à Autoridade da Concorrência.

As duas multinacionais mantiveram uma “joint-venture” global, a Beverage Partners Worldwide (BPW), que durou mais de 16 anos. A parceria era detida a 50%-50% entre as duas empresas e desenvolvia a sua atividade no Canadá e na Europa.

Com o fim deste entendimento, em 2017, a Coca-Cola ficou com a licença de exploração em Espanha, Portugal e Andorra, até ao final deste ano. A Nestlé manteve o controlo da marca, recuperando agora também a exploração da bebida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 11 banqueiros em Portugal a ganhar mais de um milhão de euros

Quem são os banqueiros em Portugal que recebem mais? EBA identificou dez homens e uma mulher entre os gestores da banca portuguesa que recebem mais de um milhão de euros.

Onze banqueiros em Portugal ganharam mais de um milhão de euros em 2023, o mesmo número registado no ano anterior, e onde se conta apenas uma mulher, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Autoridade Bancária Europeia (EBA).

Em média, estes gestores a trabalharem nos cargos de topo da banca portuguesa receberam mais de 1,4 milhões de euros entre remuneração fixa e variável, o que representa uma subida de 13% em comparação com 2022, mostram os mesmos dados.

O que explica este aumento? Embora o salário base tenha aumentado 4%, os prémios que estes 11 banqueiros receberam dispararam 21%, à boleia dos bons resultados que os bancos registaram no ano passado por conta da subida das taxas de juro.

A autoridade da banca não identifica os seus nomes, nem o banco onde trabalham, detalhando apenas que dez deles trabalham em funções de gestão e outro exerce um cargo independente.

Através dos relatórios e contas dos bancos é possível identificar o nome de alguns dos banqueiros em Portugal que auferiram mais de um milhão de euros em 2023.

Entre eles estão Pedro Castro e Almeida (Santander Totta), Miguel Maya (BCP) e João Pedro Oliveira e Costa (BPI), que tiveram remunerações a rondarem os 1,2 milhões de euros no ano passado, e ainda Mark Bourke (Novobanco), que ganhou pouco mais de um milhão.

11 banqueiros recebem mais de um milhão em Portugal

Fonte: EBA

Apenas 10% são mulheres

Os banqueiros da banca portuguesa com salário acima de um milhão de euros são uma gota em termos europeus. Em 2023 contabilizavam-se 2.343 high earners com remunerações superiores a um milhão de euros na União Europeia, praticamente o mesmo número de 2022, aponta a EBA. Mas o número dispara 60% se comparamos com o ano de 2019, antes da pandemia.

Alemanha (620), França (561), Itália (368) e Espanha (283) – as maiores economias e onde estão localizadas as principais praças financeiras na Europa – concentram grande parte dos banqueiros melhor remunerados. Países como Malta, Letónia e Estónia, pelo contrário, tinham um banqueiro a ganhar mais de um milhão.

Ao analisar os dados, o regulador nota que ainda persiste um desequilíbrio de género nas posições de topo da banca: dos banqueiros que ganharam mais de um milhão de euros, apenas 10% eram mulheres. “São necessários mais esforços para alcançar o equilíbrio de género no setor financeiro, em particular nos cargos mais bem remunerados”, reclama a EBA.

A EBA contabiliza vários elementos da remuneração, além da componente fixa: bónus, prémios de longo prazo, contribuições para a pensão e indemnizações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Candidaturas para programa de formação turística para imigrantes abrem esta quinta-feira

Programa prevê três meses de formação e um mês de estágio para migrantes que queiram trabalhar no setor do turismo. Governo estima que serão mil os formandos. Empresas também vão ter formação.

As inscrições para o programa de formação para os imigrantes que queiram trabalhar no setor turístico arrancam esta quinta-feira, indicou esta tarde o Turismo de Portugal. Os candidatos têm de ter a sua situação regularizada, serem maiores de idade, terem residência habitual em Portugal e “alguma capacidade de expressão” em português ou inglês. Como o ECO avançou, aos selecionados será paga uma bolsa mensal de 522,5 euros, a que acresce um apoio para alimentação e deslocações.

“Iniciam-se já amanhã [esta quinta-feira] as inscrições para o ‘Programa de formação e integração de migrantes e beneficiários de proteção internacional no setor do Turismo’. Vai envolver mil formandos, durante quatro meses e será ministrado na rede de escolas de hotelaria e turismo do Turismo de Portugal, incluindo um mês de estágio em empresas parceiras“, foi anunciado esta quarta, dia em que o protocolo entre o Turismo de Portugal, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) foi assinado, em Belém.

Em causa está uma das medidas desenhadas pelo Governo para “acelerar a economia”, num investimento previsto de 2,5 milhões de euros. Este programa pretende contribuir para a melhoria das condições de integração dos migrantes no turismo, setor que tem sido afetado por uma séria escassez de mão-de-obra.

As candidaturas estarão abertas até ao fim de janeiro (o formulário estará no site da AIMA e do Turismo de Portugal). E a formação em si arrancará, prevê-se, a 17 de fevereiro, prolongando-se por três meses (360 horas), explicou Catarina Paiva, vogal do conselho diretivo do Turismo de Portugal.

Datas importantes
19 de dezembro a 31 de janeiro: decorrem inscrições
17 de fevereiro a 23 de maio: decorre formação
5 de maio: formação para as empresas
junho: decorrem estágios

Durante esse período, será garantida aos selecionados uma bolsa de formação mensal (de 522,5 euros), além de um subsídio de transporte (até cerca de 150 euros, o equivalente a 30% do Indexante dos Apoios Sociais), alimentação em espécie e um apoio ao fardamento (até 75 euros).

“A formação visa desenvolver competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa“, detalhou o Turismo de Portugal esta tarde.

A formação visa desenvolver competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de learning by doing, incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa.

Turismo de Portugal

Além da formação na rede de escolas mencionadas, os selecionados terão ainda estágios remunerados de um mês (160 horas), que decorrerão em junho.

Também neste caso, é garantida uma bolsa de 522,5 euros mensais, a que acresce um subsídio de alimentação (ou refeição em espécie), subsídio de transporte (ou o transporte em si) e alojamento (sempre que necessário e possível). Os custos ficarão a cargo das próprias empresas.

Por outro lado, será também dada formação às próprias empresas do setor do turismo sobre a boa integração destas pessoas, revelou a vogal Catarina Paiva. Esta ação formativa está prevista para 5 de maio.

Nova edição já à espreita

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP) referiu estarem em falta 40 mil trabalhadores na restauração e hotelaria, ainda na primavera deste ano. A falta de mãos tem sido transversal a toda a economia portuguesa nos últimos anos, mas o turismo tem sido um dos setores mais afetados.

“Sabemos que sem mão de obra não há crescimento. Portugal precisa de migrantes, mas com regras, dignidade para quem vem e segurança para quem está”, frisou Rui Armindo Freitas, secretário de Estado Adjunto e da Presidência, na apresentação desta quarta-feira.

Por isso, no evento desta tarde, tanto esse responsável, como o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, frisaram que a iniciativa que é agora lançada com a condição de um ano (2025), correndo bem, poderá, admite-se, ser prolongada para 2026.

Acredito que estaremos em condições não só de prolongar em 2026, mas responder a estas duas ambições: receber e acolher os cidadãos [migrantes] e responder às exigências do mercado“, defendeu Pedro Machado. “Seguramente que terá sucesso e em 2025 estaremos aqui a lançar novamente” o programa, perspetivou Carlos Abade. “Tenho a certeza que esta será a primeira edição“, concordou Rui Armindo Freitas.

Já Francisco Calheiros, presidente da CTP, deixou elogios ao programa, mas deixou um recado: para que os migrantes estejam plenamente integrados, não basta resolver as questões formativas. É preciso também solucionar o problema da habitação, o que a CTP tem levado à Concertação Social, afirmou.

Por sua vez, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, sinalizou que “este protocolo tem um duplo impacto na sociedade portuguesa, uma vez que promove a integração dos migrantes e de beneficiários de proteção internacional, capacitando-os para exercer atividade profissional no setor do turismo, e que potencia o desenvolvimento sustentado da economia nacional e a descentralização“.

Atualizada às 16h48

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Francisco Cunha Ferreira sai da Uría ao fim de 19 anos

O advogado ingressou no escritório de Lisboa da Uría Menéndez em 2005 e é sócio do escritório desde 2017.

O sócio da Uría Menendez, Francisco da Cunha Ferreira, vai sair do escritório, ao fim de 19 anos. O advogado ingressou no escritório de Lisboa da Uría Menéndez em 2005 e é sócio do escritório desde 2017.

Dirigiu o escritório de São Paulo (Brasil) em 2017 e 2018, prestando apoio jurídico em investimentos no Brasil e restante América Latina, em conjunto com escritórios de advogados nessas jurisdições.

Entre Abril e Julho de 2009 trabalhou no escritório da Uría Menéndez em Madrid. Entre Setembro de 2013 e Março de 2014 exerceu a sua atividade profissional como International Associate no escritório Simpson Thacher & Bartlett LLP, em Nova Iorque.

O advogado centra a sua atividade profissional no direito imobiliário. Também presta assessoria em direito societário, financiamento à aquisição e operações de reestruturação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trânsito na Marginal nos concelhos de Oeiras e Cascais com constrangimentos até 31 de dezembro

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2024

Os trabalhos vão afetar principalmente a União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, assim como a União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

O trânsito na Avenida Marginal, entre Algés e São João do Estoril, nos concelhos de Oeiras e Cascais, vai sofrer constrangimentos, entre quinta-feira e 31 de dezembro, devido a trabalhos de melhoramento, informou a Câmara Municipal de Oeiras.

Em comunicado publicado na sua página na Internet, a autarquia refere que os trabalhos, a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP), na Estrada Nacional 6 (EN6), mais conhecida como Avenida Marginal, vão incidir na limpeza dos sumidouros e conservação da sinalização vertical.

De acordo com a IP – citada na nota divulgada no site da Câmara de Oeiras – para a execução dos trabalhos e garantir a segurança dos utilizadores da via e dos trabalhadores da obra “será necessário proceder a constrangimentos à circulação rodoviária”.

Estes constrangimentos serão realizados na via do lado direito de cada sentido de trânsito, de forma não simultânea, bem como na via junto ao separador central (onde este existe), com recurso a circulação alternada regulada por sinaleiros, lê-se na nota.

Os trabalhos vão afetar principalmente a União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, assim como a União das Freguesias de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

Segundo a informação divulgada, os trabalhos vão decorrer entre as 08:00 e as 17:00.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.