Acionistas da Navigator aprovam 14 milhões em prémios aos trabalhadores

  • Lusa
  • 24 Maio 2024

A Navigator – que dá 3.500 empregos diretos e diz ser responsável por cerca de 30 mil indiretos e induzidos – acrescentou que está “comprometida com a atração e retenção dos melhores talentos”.

A Navigator disse esta sexta-feira que foi aprovada a distribuição de 14 milhões de euros em prémios aos trabalhadores, na assembleia-geral que decorreu em Lisboa, onde os trabalhadores se concentraram a exigir aumentos salariais.

Em comunicado, a empresa de pasta e papel disse que a assembleia-geral de acionistas desta manhã aprovou a “distribuição de 14 milhões de euros em prémios aos seus colaboradores, referentes aos resultados de 2023, como reconhecimento da entrega e compromisso das suas pessoas na obtenção dos resultados alcançados pela companhia”.

A empresa afirmou ainda que este ano atualizou as políticas remuneratórias, o que resultou “num aumento médio superior a 5% das remunerações”.

A Navigator – que dá 3.500 empregos diretos e diz ser responsável por cerca de 30 mil indiretos e induzidos – acrescentou que está “comprometida com a atração e retenção dos melhores talentos”, pelo que atribui benefícios aos seus empregados e agregados familiares como seguro de saúde, seguro de vida, bolsas de estudo, entre outros, num investimento médio anual de 2.039 euros por funcionário e total de cerca de 1,6 milhões de euros.

A Navigator termina o comunicado a dizer que, “só nos últimos dez anos, já entregou mais de 110 milhões de euros em prémios e benefícios aos colaboradores”. A Navigator teve esta sexta a sua assembleia geral anual, que se realizou no hotel Ritz, no centro de Lisboa. Entre as propostas estavam a aprovação das contas de 2023 (lucros de 275 milhões de euros, menos 30% face aos 392 milhões de euros de 2022) e a distribuição de 150 milhões de euros em dividendos.

Fonte oficial disse à Lusa que todas as propostas foram aprovadas e que os prémios anuais aos funcionários serão pagos junto com o salário de maio. A empresa é detida sobretudo pela Semapa, cujo principal acionista, por sua vez, é a Sodim (holding da família Queiroz Pereira).

Esta manhã, cerca de 120 trabalhadores do grupo Navigator estiveram concentrados em frente ao hotel onde se realizou a assembleia geral para exigir aumentos salariais e o regresso à mesa das negociações. Os trabalhadores aprovaram uma moção a exigir o regresso das negociações ou avaliarão novas formas de luta.

Segundo explicou à Lusa o dirigente da federação intersindical Fiequimetal (afeta à CGTP) Mário Matos, a empresa aplicou o acordo que fez na Navigator Company com um sindicato a todos os trabalhadores do grupo Navigator UWF por ato de gestão.

Em resultado, houve uma antecipação da progressão de carreira (dependente da avaliação e em alguns casos com aumentos de poucos euros) quando, afirmou, uma coisa é carreira e outra é melhorar a tabela salarial. Na tabela salarial – o principal objeto das negociações anuais – não houve qualquer aumento, disse, acrescentando que isto acontece quando 2023 foi o segundo melhor ano de sempre para a Navigator.

A Fiequimetal tem dito que, além de não negociar o caderno reivindicativo, a Navigator reduziu de 15% para 10% o pagamento do subsídio de turno, no regime de dois turnos, e que já antes “tinha retirado os apoios aos enteados dos trabalhadores e aumentado a contribuição do seguro de saúde do cônjuge”. A federação intersindical critica ainda o prémio anual, considerando “vergonhoso” que o prémio ao trabalhador executante seja equivalente a 0,45 do ordenado.

Na manifestação desta sexta estiveram trabalhadores das fábricas de Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fenprof envia proposta ao Governo em busca de acordo na negociação suplementar

  • Lusa
  • 24 Maio 2024

Na expectativa de chegar a acordo com a tutela na negociação suplementar, a Fenprof enviou ao Governo uma proposta para a recuperação do tempo de serviço congelado.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) enviou esta sexta-feira ao Governo uma proposta para a recuperação do tempo de serviço congelado, na expectativa de chegar a acordo com a tutela na negociação suplementar.

Depois de o período de negociações ter terminado na terça-feira sem acordo entre a Fenprof e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, a federação pediu a negociação suplementar e na nova proposta enviada esta sexta-feira aproxima-se da tutela em vários aspetos, mas não deixa cair a principal reivindicação que ficou de fora nos acordos assinados com outras estruturas sindicais.

“Aos docentes que não podem recuperar a totalidade ou parte do tempo de serviço que perderam nos dois períodos de congelamento (…) aplicar-se-á um regime específico de cálculo ou recálculo da respetiva pensão de aposentação“, refere o documento.

A Fenprof refere-se a professores que estão no topo da carreira ou que se vão aposentar, cerca de 25.400 segundo as suas estimativas, e que ficam de fora porque os termos definidos pela tutela estabelecem que a recuperação do tempo de serviço serve apenas para efeitos de progressão.

“Seria hipócrita fazer um acordo hoje e depois irmos pedir negociação suplementar, ou irmos à Assembleia da República pedir a retificação para considerar os colegas que são excluídos”, justificou, na terça-feira, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.

Além desta questão, a Fenprof propõe que os professores que utilizaram tempo dos 1.018 dias recuperados em 2019 para obter vaga nos 5.º ou 7.º escalões possam recuperar novamente esse tempo.

Inclui ainda os professores integrados nos quadros das regiões autónomas da Madeira e dos Açores que já recuperaram algum tempo de serviço no âmbito dos regimes criados pelos governos regionais, mas não a totalidade por também terem trabalhado no continente durante os períodos de congelamento.

A Fenprof, que defendia a devolução dos seis anos, seis meses e 23 dias a uma média anual de 33% ao longo de três anos, aceita agora os prazos definidos pelo Governo, que estipulam a contabilização a uma média anual de 25% entre 2024 e 2027.

A proposta apresentada pela tutela na última reunião negocial, na terça-feira, foi aceite por sete das 12 organizações sindicais de professores: Federação Nacional da Educação (FNE), Federação Nacional do Ensino e Investigação (Fenei), Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), Federação Portuguesa dos Profissionais de Educação, Ensino, Cultura e Investigação (Fepeci), Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu), Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) e Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (Sippeb).

Sobre a Fenprof, o ministro Fernando Alexandre tinha afirmado, ainda antes de reunirem, em declarações aos jornalistas, que a federação liderada por Mário Nogueira “nunca foi parte da solução” e disse duvidar, por vezes, que a educação e os professores sejam a “sua grande preocupação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mário Ferreira leva ‘Central Park’ para Famalicão

O empresário Mário Ferreira comprou o Lago Discount, um multiusos na carteira do Novobanco, passou a 'Famalicão Central Park' e o plano agora é transformar o complexo até ao final do ano.

Entrevista a Mário Ferreira, Porto, 14 de maio de 2020. A Prisa anunciou hoje que o empresário Mário Ferreira comprou 30,22% da Media Capital, através da Pluris Investments, numa operação realizada por meio da transferência em bloco das ações por 10,5 milhões de euros. JOSÉ COELHO/LUSAJOSÉ COELHO/LUSA

De ‘Lago Discount’ a ‘Famalicão Central Park’, esta é apenas a primeira mudança no complexo multiusos que o empresário Mário Ferreira comprou ao Novobanco e que quer transformar ao longo dos próximos meses. “A primeira ação foi investir no upgrade das infraestruturas para responder às necessidades dos principais clientes que já têm negócio no complexo”, revela Mário Ferreira ao ECO.

A escolha da nova marca decorre do novo posicionamento para um espaço que tem já clientes como o Continente e a estação de serviço Galp, a par das lojas MaxMat, Worten, MO, Tiffosi, W52, Inovlar e Centroxogo. “A ideia do nome surgiu da existência de uma verdadeira avenida naquele espaço, que queremos transformar do ponto de vista da sua arquitetura. Contratamos uma empresa de arquitetura paisagística para mudar o cenário, para pôr árvores de cariz autóctone. Faz parte da estratégia comercial, para dinamizar o que já temos e atrair mais duas ou três âncoras comerciais, nomeadamente na restauração de grande dimensão e fast-food“.

O ‘Famalicão Central Park’ tem disponíveis cerca de 50 mil metros quadrados cobertos para arrendamento comercial, revela Mário Ferreira, espaços nunca usados desde que o multiusos foi construído. Mas o empresário tem outros projetos para desenvolver o espaço, que vai ser gerido diretamente pela Widerproperty, sociedade especializada em property management imobiliário. “Estamos em negociações adiantadas para o desenvolvimento de duas residências de terceira idade, com cerca de 45 quartos, cada, para o segmento médio. Além disso, pela localização do complexo, numa área com indústria, vão também desenvolver um projeto de ‘Low Cost Service Apartments’, para arrendamento de curta duração, com tipologias Estúdio e T1, destinado a responder às necessidades das empresas que estão na órbita do multiusos”.

De acordo com a informação oficial disponível, o ‘Famalicão Central Park’ já tem atrações de entretenimento, “nomeadamente o Museu da Guerra Colonial, o Museu do Automóvel Antigo, um kartódromo indoor em 2.500 m2, um complexo de bowling e um parque de lasertag, além de um Sette Padel, com oito courts de nível competição e quase 3.000m2 de área coberta”. “Vamos conversar também com o município de Famalicão para desenvolver de forma qualificada o atualmente existente ‘Museu da Guerra Colonial’ e o anunciado ‘Museu do Carro Antigo’, que mais parece uma garagem“, diz Mário Ferreira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

⛽ Gasolina vai descer na próxima semana, mas o gasóleo não mexe

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,553 euros por litro de gasóleo simples e 1,744 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferenciado na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, não deverá sofrer qualquer alteração, mas a gasolina deverá descer meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,553 euros por litro de gasóleo simples e 1,744 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É necessário recuar a 24 de julho para encontrar valores mais baixos por litro de diesel e a 18 de março, no caso da gasolina.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram 1,2 cêntimos e os da gasolina 0,7 cêntimos, próximo daquela que foi a estimativa do Automóvel Clube de Portugal.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a cair 0,26% esta sexta-feira, para os 81,15 dólares por barril, e caminha para uma forte quebra semanal, à boleia dos bons indicadores económicos dos Estados Unidos que limitam as expectativas de que a Reserva Federal norte-americana reduza os juros.

O brent, tal como o WTI, terminou quatro sessões no vermelho com os preços por barril a cair de 83,98 dólares para 81,36 dólares, ou seja, uma queda de 3,11%. Os investidores receiam que prolongar as taxas de juro em níveis elevados vai fragilizar a economia norte-americana e, consequentemente, a procura por energia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Universidade de Aveiro partilha experiências de inovação com empresas

Evento “+50 Anos a Inovar Portugal” foi pensado para promover a partilha de experiências de cooperação e inovação empresarial. Junta em Águeda spin-offs, startups e PME.

No ano em que assinala meio século de vida, a Universidade de Aveiro (UA) organiza, a 28 de maio, o evento “+50 Anos a Inovar Portugal”, no Centro de Artes de Águeda. A iniciativa “com empresas e para empresas” tem como objetivo primordial promover a partilha de experiências de cooperação e inovação, e refletir sobre como ampliar estas ações no futuro.

O evento “+50 Anos a Inovar Portugal” vai juntar em Águeda — onde a UA também está presente através da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) — spin-offs, startups, e grandes, pequenas e médias empresas (PME) e com distintos enquadramentos na relação com a UA.

Estarão em palco representantes de empresas com histórico de colaboração com a UA, que irão apresentar resultados tangíveis e exemplos concretos de como esta colaboração contribuiu para a competitividade da sua empresa e/ou impactou a sociedade, através do desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços.

Pretende-se que as empresas mais maduras em processos e práticas inovadoras possam influenciar, com a transmissão da sua experiência, as restantes e que esta iniciativa possa proporcionar uma oportunidade para as empresas presentes entrarem nas cadeias de valor umas das outras e aproximar ainda mais as empresas às instituições criadoras do conhecimento.

João Veloso

Vice-reitor da Universidade de Aveiro

“Pretende-se que as empresas mais maduras em processos e práticas inovadoras possam influenciar, com a transmissão da sua experiência, as restantes e que esta iniciativa possa proporcionar uma oportunidade para as empresas presentes entrarem nas cadeias de valor umas das outras e aproximar ainda mais as empresas às instituições criadoras do conhecimento”, refere João Veloso, vice-reitor da Universidade de Aveiro, citado em comunicado.

No evento vão ainda marcar presença entidades públicas. com responsabilidade na promoção da inovação, que irão debater o futuro da colaboração entre universidades e empresas, e como é possível aumentar as oportunidades de colaboração nos próximos anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Nuno Santos não garante acordo com PSD para a descida do IRS

"Aproximámo-nos, mas não sei se haverá acordo" porque o PSD "mantém posição inflexível", avisou líder do PS. Quanto ao IRS Jovem, Pedro Nuno Santos fala em "governar para a minoria que menos precisa".

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, não garante que venha a haver um acordo com o PSD para a descida do IRS. Uma matéria que tem sido alvo de propostas e contrapropostas por parte de ambos os partidos nas últimas semanas, mas ainda sem consenso à vista. “Aproximámo-nos do PSD, mas não sei se haverá acordo”, referiu o líder socialista, acusando os social-democratas se manterem uma “posição inflexível”. Aliás, neste momento, as negociações estão paradas, avança ao ECO fonte oficial do partido.

“O Governo não governa para o país todo, mas para quem ganha mais, para os 10% que ganham mais e, por isso, queremos uma redistribuição mais justa” na diminuição do imposto, argumentou o deputado, lembrando ainda que “o povo não lhes deu uma maioria” robusta.

Esta quarta-feira, o grupo parlamentar do PS invocou o direito potestativo para forçar o adiamento da admissão de um projeto do PSD e CDS que substitui a proposta de lei do Governo. A intenção dos partidos que suportam o Executivo da Aliança Democrática (AD) era colocar o texto de substituição já a votação final global esta sexta-feira, mas os socialistas impediram esse processo legislativo, argumentando que ainda é possível continuar a negociar.

Vamos dar uma oportunidade à negociação parlamentar e não fazer precipitar decisões que ainda não estão em condições de ser tomadas. Por isso, é de fazer o adiamento deste ponto”, afirmou na quarta-feira passada o deputado e vice-presidente da bancada do PS, António Mendonça Mendes, na reunião da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

Em reação, o líder do grupo parlamentar do PSD, Hugo Soares, não fechou a porta a novas negociações, mas traçou logo duas linhas vermelhas. O partido “não abdica” de baixar as taxas dos 7. e 8.º escalões, que abrangem salários brutos entre 3.200 e mais de 6.000 euros, e rejeita tornar “definitiva” a sobretaxa, como propõe o PS à boleia do projeto do PCP.

Ora a redução do imposto no 7.º e 8.º escalões está completamente fora de questão para o PS. Resta saber se este braço de ferro se irá manter. Depois de o PS ter forçado o adiamento da admissão do projeto da AD, a iniciativa legislativa deverá ser discutida na COFAP já na próxima semana, na terça ou quarta-feira, indicou ao ECO o deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Hugo Carneiro.

IRS Jovem? “Governar para uma minoria”

Já quanto à proposta do Governo para o IRS Jovem, Pedro Nuno Santos voltou às críticas. “A característica deste Governo repete-se e as proposta da AD favorecem os que ganham mais e muito pouco a maioria dos jovens. Temos um Governo a governar para uma minoria, que é a parte da população que menos precisa”.

A iniciativa do Executivo liderado por Luís Montenegro prevê uma redução de 2/3 das taxas, estabelecendo um teto de 15% para a tributação dos trabalhadores até aos 35 anos e com rendimentos até ao 8.º escalão, ou seja, com salários brutos até cerca de 6.500 euros mensais.

“E essas propostas para o IRS e IRS Jovem repetem-se na habitação, na isenção do IMT para casas de 600 mil euros. Quantos jovens compram casas de 600 mil euros”, atirou.

O líder do PS continuou a fazer mira ao PSD e CDS: “A direita governa sempre para uma minoria, usando o voto de todos. Nós fazemos uma política para a maioria”.

(Notícia atualizada às 13h37)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Proposta do PS para alargar taxa reduzida do IVA da luz aprovada contra vontade da AD

A proposta do Partido Socialista vai agora ser discutida na quinta comissão, de Orçamento, Finanças e Administração Pública. PSD e CDS votaram contra.

A proposta do Partido Socialista que prevê o aumento do consumo de eletricidade que está sujeito à taxa reduzida de IVA, de 6%, foi aprovada com a abstenção do Chega e votos contra do PSD e do CDS. O diploma segue agora para a próxima etapa, que é a discussão na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Os socialistas propunham um alargamento dos consumos sobre os quais se aplica uma taxa reduzida de IVA. A taxa reduzida de 6% deverá aplicar-se aos primeiros 200 kWh de energia elétrica consumida em cada mês (duplicando os atuais 100 kWh), ou de 300 kWh mensais no caso das famílias numerosas (duplicando os atuais 150 kWh). Em paralelo, prevê que a redução deixe de ter um caráter transitório.

Todos os partidos apresentaram as respetivas propostas em relação à redução do IVA da eletricidade, exceto aqueles que suportam o Governo (PSD e CDS-PP). No entanto, foi a proposta do PS a única a angariar suficiente consenso para baixar à especialidade, tendo as restantes sido rejeitadas.

Em reação à aprovação da medida, Pedro Nuno Santos afirmou que este consenso “é o Parlamento a funcionar, é o PS a fazer o seu papel e o seu trabalho, apresentando as suas medidas”. O líder socialista realçou ainda que o Governo não conseguiu aprovar “uma única proposta” na Assembleia da República até à data, enquanto as cinco do PS foram todas aprovadas.

O secretário-geral do PS rejeita que o partido esteja a ser uma força de bloqueio para o Governo. “O PS não está cá para fazer figura de corpo presente. Está a fazer o seu trabalho na oposição” ripostou. Em relação ao apoio que a proposta acabou por conseguir através da abstenção do Chega, Pedro Nuno Santos deixou um apelo: “Não nos peçam para não apresentar as medidas porque podem ser aprovadas pelo Chega”.

Além das propostas sobre o IVA da eletricidade, foram ainda votados — e aprovados — dois projetos de resolução. O primeiro, da autoria do PAN, recomenda ao Governo que no âmbito do processo de revisão do Plano Nacional de Energia e Clima empreenda um debate público alargado e coloque a erradicação da pobreza energética até 2050 como uma das principais prioridades.

O segundo, da autoria do partido Livre, e que passou com a abstenção do Chega e votos contra do PSD e CDS, recomenda ao Governo medidas para maior eficiência energética e conforto habitacional através do reforço do Programa 3C – Casa, Conforto e Clima.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro e Scholz participam em fórum empresarial em Berlim no final do ano

O evento, anunciado pelo primeiro-ministro português numa visita à Alemanha, será um momento para estreitar laços comerciais entre os dois países.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e o chanceler alemão, Olav Scholz, vão participar num fórum empresarial, que irá decorrer em Berlim, no final deste ano ou início do próximo. O objetivo do encontro é estreitar as relações económicas entre os dois países, dando prioridade a investimentos em áreas como a transição tecnológica, digital e a inovação.

“Combinámos participar num fórum empresarial promovido em Berlim, no final do ano, ou início do próximo, que juntará empresários alemães e será oportunidade de podermos aprofundar os investimentos que empresas alemãs fazem em Portugal“, assim como mostrar o que as empresas portuguesas estão a fazer na Alemanha, avançou esta sexta-feira Luís Montenegro, numa declaração, transmitida pelas televisões, após um encontro com o chanceler alemão.

De acordo com o primeiro-ministro português, os dois líderes darão “prioridade a investimentos na área digital, transição tecnológica e inovação“. “O fórum empresarial será a oportunidade de materializarmos o aprofundamento das nossas relações económicas“, reforçou.

Montenegro adiantou ainda que outro dos temas abordados neste encontro diz respeito à questão energética, com o líder do Governo a pedir à Alemanha que ajude a acelerar os planos para a transição verde e o investimento nas energias renováveis, assim como a criação de interconexões para a Península Ibérica para reduzir a dependência energética da região, realçando que há “objetivos que já deviam estar mais avançadas na área energética”.

Quanto às questões políticas, Montenegro realçou o empenho da Alemanha na ajuda à Ucrânia para se defender e disse que também Portugal tem dado “a ajuda possível” aos vários níveis.

Olhando para o Médio Oriente, o primeiro-ministro adiantou: “temos preconizado uma solução política de dois Estados, mas entendemos que é urgente o apoio para que o Estado de Israel possa desbloquear o apoio humanitário à Faixa de Gaza”. Luís Montenegro frisou que Portugal condena o “ato terrorista do Hamas sobre Israel”, mas sublinha “a urgência de um cessar-fogo de imediato”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo madeirense investe 25 milhões em edifício residencial na Foz do Douro

O Edifício Molhe da Montevideu é o primeiro investimento do grupo madeirense na cidade do Porto. Preços dos 19 apartamentos variam entre os 900 mil euros e os 3,5 milhões.

A promotora madeirense Socicorreia vai investir 25 milhões de euros num novo projeto habitacional composto por 19 apartamentos na Foz do Douro, com preços entre os 900 mil euros e 3,5 milhões de euros. O Edifício Molhe da Montevideu é o primeiro investimento do grupo madeirense na cidade do Porto.

Com uma área de construção de aproximadamente 3.000 metros quadrados, o projeto situado na Avenida Montevideu, em plena Foz do Douro, tem conclusão prevista para início de 2026 e será composto por dois blocos autónomos, um com três pisos e outro com quatro pisos, com tipologias que variam de T1 a T3 e T3 duplex, incluindo ainda uma penthouse com terraço privativo.

O Edifício Molhe da Montevideu terá ainda uma garagem subterrânea com 25 lugares de estacionamento privados e postos de carregamento para veículos elétricos, o Molhe da Montevideu será “revestido a mármore travertino e emoldurado por amplos envidraçados, que oferecem vistas panorâmicas sobre a praia e o mar”, detalha a promotora Socicorreia.

O mês passado foi noticiado que a obra no prédio com três frentes — Avenida Montevideu e Ruas do Molhe e de Gondarém — destrui a parte da moradia vizinha, depois de em março os trabalhos terem feito um buraco na parede da garagem. No inicio da obra, os proprietários da moradia afetada tentaram judicialmente impedir a demolição, apresentando uma providencia cautelar contra o município e a sociedade, que foi considerada improcedente.

Na altura a autarquia liderada por Rui Moreira disse que o “projeto atualmente em desenvolvimento pela Socicorreia na Foz do Douro cumpre escrupulosamente com o projeto e plano de trabalhos devidamente aprovado pela Câmara Municipal do Porto”.

A Socicorreia tem projetos na Madeira, Açores, Lisboa, Braga, e, agora, no Porto. O Grupo ultrapassou, em quase duas décadas, os 250 milhões de investimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal Ventures à procura de startups Web3 com soluções para turismo

É a primeira call de web3 adaptada ao turismo lançada pela Portugal Ventures. Cada ticket oscila entre 200 mil e 1,5 milhões de euros.

A Portugal Ventures, sociedade de capital de risco do Banco Português de Fomento, está à procura de soluções Web3 para o turismo. As inscrições para a “Call WIT – Web3 Innovation in Tourism” decorrem até 23 de junho. É a primeira call de Web3 adaptada ao turismo lançada pela Portugal Ventures, com o montante global a depender do total de projetos aprovado. Cada ticket oscila entre 200 mil e 1,5 milhões de euros.

“A Call WIT – Web3 Innovation in Tourism pretende investir em projetos de base tecnológica com um alto potencial de crescimento e valorização, que se encontrem na vanguarda da inovação Web3 em Turismo e Hotelaria. Este investimento destina-se a startups com ambições arrojadas na integração da Web3 no setor do Turismo e Hotelaria e que se encontrem em fase de preseed, seed e/ou series A”, informa a sociedade de capital de risco em comunicado.

Cada projeto poderá receber um “investimento entre 200 mil euros e 1,5 milhões de euros, apenas capital, sem tokens“, refere a Portugal Ventures.

Quem pode concorrer à call

São elegíveis, empresas em fase Pre-seed /Seed/Series A; que atuem na área de integração Web3 no turismo; que tenham sede ou “atividade operacional significativa em Portugal (ou compromisso de aumentar a atividade existente); equipa estabelecida; “contabilidade organizada, sem dívidas pendentes à Segurança Social ou Autoridade Tributária”; bem como “evidências sobre o produto e o mercado (pelo menos, MVP)”, elenca a sociedade de capital de risco.

“As pessoas singulares e coletivas devem demonstrar o cumprimento das disposições legais e regulamentares relativas ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo”, é ainda referido.

As candidaturas decorrem até 23 de junho. Esta deverá ser feita “exclusivamente”, através de uma das entidades da Rede Ignition Partners Network da Portugal Ventures.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Constituição online de empresas agilizada e maior transparência nas insolvências

Declaração de insolvência passa a ter de estar inscrita no registo predial, comercial e automóvel, relativamente aos bens ou direitos que integrem a massa insolvente.

O regime especial de constituição de sociedades através da Internet foi alterado para suportar as alterações introduzidas com a criação da Empresa Online 2.0, a plataforma que introduziu novos serviços de apoio às empresas, em áreas como a sucursal online e o registo de beneficiário efetivo e de insolvências. As alterações preveem o preenchimento da informação necessária ao cumprimento da obrigação declarativa do registo de beneficiário efetivo aquando da constituição da sociedade. Há ainda uma maior transparência sobre a massa insolvente em casos de insolvência.

“Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficientes os procedimentos de constituição de sociedades, o Decreto-Lei n.º 28/2024, de 3 de abril, veio alterar o Decreto-Lei n.º 125/2006, de 29 de junho, diploma que consagra o regime especial de constituição online de sociedades, remetendo para portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça a definição dos aspetos procedimentais que, pelo seu caráter eminentemente técnico, não carecem de previsão em decreto-lei”, adianta uma portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República.

O diploma refere que a alteração legislativa “surge na sequência da reformulação do sistema de informação que suporta a Empresa Online, no âmbito do qual se sentiu a necessidade de desenvolver novas arquiteturas tecnológicas e novos modelos baseados num forte movimento interno de transformação digital, criando-se a Empresa Online 2.0 (EOL 2.0)”.

A Empresa Online 2.0, a plataforma que passou a ser disponibilizada no início de abril, veio disponibilizar novos serviços de apoio às empresas, em áreas como a sucursal online e o registo de beneficiário efetivo e de insolvências.

Este novo espaço digital contempla uma página eletrónica específica destinada a cada entidade, na qual constará toda a informação disponível sobre a empresa no sistema de registos, permitindo um acesso mais imediato e facilitando a interação com os serviços de registo que possam ser realizados online.

“A solução preconizada para a EOL 2.0 assentou no desenvolvimento e implementação de um ecossistema inteligente, que disponibiliza informação contextualizada, relevante e personalizada sobre as empresas, com um front end único e consolidado, com vista a uma experiência de utilizador intuitiva e valiosa, transparente e simples de utilizar”, sintetiza o documento publicado esta sexta-feira, acrescentando ainda que “procedeu-se à transformação dos procedimentos, tornando-os integralmente digitais e desmaterializados, com a possibilidade de realizar no sistema todos os passos necessários à conclusão de cada procedimento”.

Com a nova regulamentação do procedimento especial de constituição online de sociedades passa a “prever-se, nomeadamente, o preenchimento da informação necessária ao cumprimento da obrigação declarativa do registo de beneficiário efetivo aquando da constituição da sociedade“.

O diploma publicado esta sexta-feira introduz ainda alterações ao Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, “preceito que estabelece agora que a declaração de insolvência é ainda inscrita no registo predial, comercial e automóvel, relativamente aos bens ou direitos que integrem a massa insolvente, com base em mera certidão judicial da declaração de insolvência transitada em julgado, se o serviço de registo não conseguir aceder à informação necessária por meios eletrónicos, e com base em declaração do administrador da insolvência que identifique os bens ou direitos”.

“Deste modo, evita-se que, por impossibilidade de acesso à informação por via eletrónica, se dificulte a transparência para terceiros que lidam com a massa insolvente“, justifica o diploma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil tem 267 vagas para estágios em 12 países

Mota-Engil está à procura de licenciados ou mestres que queiram estagiar durante 12 meses. Candidaturas estão abertas até ao final de julho.

A Mota-Engil acaba de lançar a maior edição de sempre do seu programa de estágios. Em causa estão 267 vagas, que estão distribuídas por 12 países. O grupo está à procura de licenciados ou mestres em áreas tão diversas como engenharia civil, computação, psicologia, recursos humanos e contabilidade.

Das 267 vagas para estágio, 155 dizem respeito a recrutamentos feitos a partir de Portugal, sendo que, destas, 29 são para mobilização internacional.

Já as demais 112 são referentes a recrutamentos feitos em mercados externos, em países como África do Sul, Angola, Brasil, Colômbia, Costa do Marfim, México, Moçambique, Nigéria, Peru, Polónia e Uganda, explica o grupo numa nota enviada às redações.

Os estágios terão a duração de um ano, sendo que, quanto ao perfil pretendido, a Mota-Engil procura jovens com habilitações ao nível da licenciatura ou mestrado nas áreas de engenharias (como civil, mecânica, eletrotécnica, minas, geológica, gestão industrial, ambiente, eletrónica, de sistemas, computação, data science ou similar), arquitetura, logística, psicologia, recursos humanos, economia, gestão e contabilidade.

Em contrapartida, o grupo paga uma bolsa, bem como suplementos internacionais que incluem ajudas de custo para colaboradores em mobilidade. Entre os benefícios, está, por exemplo, o teletrabalho, nos casos em que tal regime é possível. As candidaturas decorrem até final de julho, e podem ser feitas online.

“O programa, que acolheu nas dez edições anteriores um total de 919 jovens, tem uma taxa de incorporação de 88% após término do estágio“, acrescenta ainda a empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.