QSP Summit vai juntar 3.500 gestores em Matosinhos. Linda Hill é cabeça de cartaz

A "maior conferência de gestão e marketing da Europa” vai juntar perto de 3.500 gestores de 2 a 4 de julho na Exponor. Professora da Harvard Business School é a oradora principal nesta 17.ª edição.

O Teatro Municipal do Porto – Rivoli e a Exponor vão receber a 17ª edição da “maior conferência de gestão e marketing da Europa”, que decorre de 2 a 4 de julho. São esperados mais de 3.500 participantes, mais de 98 oradores e 130 expositores. Na edição do ano passado, calcula a organização da QSP Summit, o evento teve um impacto económico de 8,5 milhões na região do Porto.

“O evento é de todos nós, da região e do país. Sem os parceiros, o evento não seria possível. (…) Não é fácil organizar um evento com esta envergadura europeia, especialmente no Porto“, destacou esta quarta-feira Rui Ribeiro, CEO da consultora de marketing QSP, durante o almoço de lançamento do evento.

A cerimónia de abertura vai realizar-se no Teatro Rivoli, seguindo o evento para a Exponor, em Matosinhos, nos dias 3 e 4 de julho. A edição deste ano tem como tema “Rethinking Organizations” e pretende explorar e discutir as transformações necessárias para as organizações prosperarem, tanto no presente como no futuro.

Linda Hill é a cabeça de cartaz desta edição. A professora da Harvard Business School soma inúmeros best-sellers (Being the Boss: The 3 Imperatives for Becoming a Great Leader; ou Becoming a Manager: How New Managers Master the Challenges of Leadership) e reconhecimentos como a inclusão na lista dos dez melhores pensadores de gestão a nível mundial pela Thinkers50 em 2013 e 2021, além do Prémio de Inovação Thinkers50 em 2015.

Especialista em desenvolvimento de liderança, gestão de talentos, liderança em mudança e inovação, implementação de estratégias globais e gestão de relações entre organizações, Linda A. Hill tem vindo a colaborar com diversas empresas em todo o mundo – como a General Electric, Reed Elsevier, Accenture, Pfizer, IBM, MasterCard, Mitsubishi, Morgan Stanley, o Banco Nacional do Kuwait, AREVA e a revista The Economist.

Ravin Jesuthasan (Mercer), Scott Morrison (The Boom!), Rohit Bhargava (Non-Obvious Company), Christina Stathopoulos (Dare To Data), Costas Markides (London Business School) e Kindra Hall (autora e especialista em comunicação) estão igualmente na lista dos principais oradores desta conferência.

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Trabalhadores em lay-off recuam para valor mais baixo desde outubro

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Mais de nove mil trabalhadores estiveram em abril em abril. Mais do que há um ano, mas mesmo do que no mês anterior. Aliás, é o valor mais baixo desde outubro do ano passado.

O total de trabalhadores em lay-off subiu 62,5% em abril, em termos homólogos, para 9.212. Recuou, contudo, em cadeia, atingindo o valor mais baixo desde outubro do ano passado, segundo estatísticas da Segurança Social.

“Em abril de 2024, o número total de situações de lay-off com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 9.212″, refere a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Face ao mês anterior, houve um decréscimo de 1.615 prestações de lay-off (-14,9%) e, na comparação com o período homólogo, houve um aumento de 3.543 prestações processadas (62,5%).

Quanto ao número de empresas nesta situação, os dados da Segurança Social apontam que, em abril, se processaram prestações a 575 entidades empregadoras.

Este é o valor mais baixo desde novembro do ano passado e representa uma redução de 9,9% em cadeia, depois do máximo de 638 em março, mas mais 271 empresas (89%) do que em abril de 2023.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho foi atribuído a 5.390 pessoas, enquanto no regime por suspensão temporária do contrato o número de prestações foi de 3.822.

O lay-off previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em lay-off com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.

Beneficiários de prestações de desemprego sobem 7,9%

O número de beneficiários de prestações de desemprego em abril aumentou 7,9% em abril, em termos homólogos, mas caiu 3,0% face a março, totalizando 189.417, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, houve, em abril, uma redução de 5.942 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano passado, houve uma subida de 13.925 beneficiários, de acordo com os dados da SS.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 57,0% (107.991 beneficiárias).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 148.650, uma redução de 2,98% em cadeia, mas um aumento de 11,51% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em abril foi de 644 euros, mais três euros que em março e correspondendo a uma subida homóloga de 4,5%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 9.484 beneficiários, menos 16,0% em cadeia, mas mais 9,2% que há um ano.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 21.908 beneficiários, uma diminuição de 1,3% em termos mensais e de 11,5% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na terça-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em abril face a março, mas subiu 7,8% em termos homólogos, totalizando 318.331.

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CNE notifica Governo para apagar publicações nas redes sociais

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Em causa estão publicações feitas depois da divulgação do decreto que marcou as eleições europeias para 9 de junho, nas quais são divulgadas medidas do Governo.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou o Governo esta quarta-feira para apagar algumas publicações nas redes sociais por considerar serem “publicidade institucional proibida” em período eleitoral para as europeias, na sequência de uma queixa do PS.

Segundo a deliberação, esta ordem para apagar as publicações nas redes sociais do Governo deixa de fora as que foram feitas sobre a prorrogação do prazo para a limpeza de terrenos.

“No âmbito do processo eleitoral da eleição dos deputados ao Parlamento Europeu eleitos em Portugal, o Partido Socialista (PS) apresentou uma participação contra o Governo relativa a publicações deste órgão nas redes sociais Facebook, X e Instagram”, pode ler-se no texto.

Em causa estão publicações feitas depois da divulgação do decreto que marcou as eleições europeias para 9 de junho e nas quais são divulgadas medidas do Governo, podendo ler-se frases como “um país com melhores salários e carga fiscal mais baixa”, “mais dinheiro para as famílias portuguesas”, “mais rendimento para todos os portugueses” ou “não apenas cumprimos, mas superamos o compromisso eleitoral”.

A CNE deliberou assim “ordenar a remoção das publicações em causa, com exceção da publicação referente à prorrogação do prazo para a limpeza de terrenos” e “advertir o Governo, na pessoa do primeiro-ministro, para que, até ao final do processo eleitoral, se abstenha de realizar ações que consubstanciem formas de publicidade institucional proibida” pela legislação.

De acordo com a mesma deliberação, pode recorrer-se desta decisão para o Tribunal Constitucional no prazo de um dia.

Segundo o mesmo texto, o primeiro-ministro foi notificado para se pronunciar sobre esta participação, tendo alegado que “as publicações, com a data de 11 de abril, divulgam, de forma objetiva, medidas constantes do Programa de Governo” e que algumas publicações posteriores apenas reproduzem declarações dos membros do Governo no debate sobre o Programa de Governo, o que “constitui um direito reconhecido ao Governo no Regimento da Assembleia da República”.

Segundo as mesmas explicações do Governo, o que está em causa é a “divulgação de informações com utilidade para conhecimento das medidas do Governo” e “as publicações em causa não consubstanciam uma forma de interferência na campanha eleitoral”.

Na explicação jurídica, a CNE refere que as eleições europeias foram marcadas através de decreto do Presidente da República que foi publicado em 4 de abril e que a partir dessa data é proibido “publicitar atos, programas ou ações, com exceção das que revistam um caráter urgente ou grave”.

Esta norma, segundo a CNE, “vincula todos os órgãos de soberania, das regiões autónomas, do poder local e as empresas ou demais pessoas coletivas de direito público e, assim sendo, o Governo encontra-se, desde a data da publicação do decreto de marcação da eleição, proibido de realizar ações que possam consubstanciar formas de publicidade institucional”.

As publicações em causa constituem uma forma de publicidade institucional proibida“, enfatiza.

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Federação e Auto Regulação Publicitária alertam para as regras de associação publicitária ao Euro 2024

  • + M
  • 22 Maio 2024

As duas entidades querem evitar o aproveitamento feito por marcas que não são parceiras do evento ou da Seleção Nacional.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Auto Regulação Publicitária (ARP) juntaram-se para lembrar que qualquer atividade comercial relacionada com o Euro 2024 está exclusivamente reservada à UEFA e aos respetivos parceiros comerciais, “sendo que apenas as empresas que tenham celebrado um acordo com esta entidade poderão beneficiar de qualquer associação à competição, pelo que não deverão ser explorados, direta ou indiretamente, quaisquer direitos sem prévio consentimento escrito por parte da UEFA”.

Num comunicado conjunto, as duas entidades alertam para a existência de direitos e deveres que deverão ser acautelados em relação à competição, procurando evitar o aproveitamento abusivo de entidades não autorizadas e qualquer tipo de ambush marketing, e garantindo a proteção dos parceiros da Seleção Nacional.

O ambush marketing é uma preocupação constante para a FPF e sobretudo em eventos com a dimensão do Euro 2024, porque existem muitas marcas não patrocinadoras da Seleção Nacional que tentam associar-se à mesma sem autorização, e de forma pouco ética“, começa por enquadrar Nuno Moura, Chief Marketing Officer da FPF.

“Para lidar com este desafio, juntamente com os patrocinadores oficiais da Seleção Nacional, monitorizamos ativamente atividades não autorizadas, protegendo assim as nossas marcas registadas e implementando os procedimentos legais necessários em colaboração com as autoridades competentes”, prossegue, citado em comunicado.

Nuno Pinto de Magalhães, presidente da direção da ARP, incentiva associados e não associados a recorrerem ao serviço de copy advice prestado pela ARP antes da veiculação da comunicação comercial, “uma vez que possibilita a triagem de eventuais ilícitos e assegura a conformidade ético-legal das campanhas publicitárias”.

“Os pareceres jurídicos são confidenciais, emitidos no prazo de 24h-48h úteis, e atestam a boa-fé dos intervenientes no processo publicitário”, conclui.

O Euro 2024 vai decorrer de 14 de junho a 14 de julho na Alemanha. Esta terça-feira foi anunciada a lista dos 26 atletas que Roberto Martínez selecionou para representarem Portugal na prova.

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Hospital de Ponta Delgada precisa de 24 milhões de euros para funcionar este ano

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Estimativa, avançada pelo Governo regional, é preliminar, dizendo respeito a "despesas relacionadas com reparações e despesas de funcionamento".

A estimativa preliminar de custos para o Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, funcionar este ano é de 24,306 milhões de euros, revelou esta quarta-feira a secretária regional da Saúde dos Açores.

“À data de hoje [22 de maio], e assumindo que se trata de uma estimativa preliminar que naturalmente será detalhada pelo grupo de trabalho criado para este fim, o valor identificado que permite ao HDES assumir os serviços prestados à comunidade é de 24 milhões e 306 mil euros para o ano de 2024“, disse Mónica Seidi.

A governante falava no Parlamento regional, na Horta, na ilha do Faial, no segundo dia do debate sobre o Plano e Orçamento do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) para 2024.

“Reitero que este é um valor preliminar, que diz respeito a despesas relacionadas com reparações e despesas de funcionamento“, sublinhou a titular da pasta da Saúde na sua intervenção.

Mónica Seidi defendeu que “o futuro passa, de forma inequívoca, por ter um hospital novo, renovado e modernizado, com uma projeção de futuro que dê resposta aos desafios não só dos micaelenses, mas de todos os açorianos nos próximos 20 a 30 anos“.

O HDES, na ilha de São Miguel, sofreu um incêndio no dia 4 de maio, que o deixou sem atividade e obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para outras unidades de saúde dos Açores, da Madeira e do continente. O incêndio na maior unidade de saúde do arquipélago deflagrou pelas 9h40 locais (10:40 em Lisboa) e só foi declarado extinto às 16h11.

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Unicorn Factory tem 20 mil euros para apoiar cidades mais verdes

Inscrições para o programa "Clean Future" decorrem até 9 de junho. Nesta 2.ª edição, o programa tem uma vertente internacional, com a colaboração das cidades de Helsínquia, San Sebastian e Marselha.

A Unicorn Factory Lisboa tem 20 mil euros para apoiar soluções que promovam cidades mais sustentáveis. As inscrições para o “Clean Future” decorrem até 9 de junho, e, nesta segunda edição, o programa assume uma vertente internacional, com a colaboração das cidades europeias de Helsínquia, San Sebastian e Marselha, abrindo “mais mercados às startups, através de sessões de matchmaking“.

“Na Unicorn Factory Lisboa temos como missão potenciar a inovação e o respetivo impacto na cidade de Lisboa e na sociedade em geral. Neste sentido, o Programa ‘Clean Future’ vem apoiar soluções que promovam a sustentabilidade das cidades, um dos alicerces do progresso, especialmente no que toca ao desenvolvimento de cidades no futuro. Fruto do sucesso do ano anterior, este ano alargámos o âmbito internacional do programa, com a participação de três cidades europeias, com o objetivo de ampliar o impacto da Unicorn Factory Lisboa e acelerar a transição para cidades mais verdes e sustentáveis”, afirma Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, citado em comunicado.

O programa tem como objetivo apoiar startups nas áreas de construção, mobilidade e retalho, áreas com impacto na vida dos habitantes nas cidades. Em parceria com a MEXT (Mota-Engil), a EMEL, a GS1 Portugal, o Eletrão e a Galp, o “Clean Future” oferece um “laboratório vivo de dez semanas com mentoria e masterclasses, culminando numa apresentação final (a 3 de outubro) onde serão atribuídos prémios de cinco mil euros por categoria e um prémio adicional de cinco mil euros ao vencedor global”.

Nesta segunda edição, após a eleição de Lisboa como Capital Europeia da Inovação, o programa assume uma vertente internacional, em parceria com Helsínquia (Finlândia), San Sebastian (Espanha) e Marselha (França), com o apoio da Urban Tech Helsinki, do Fomento San Sebastian e do L’Accélérateur M.

“Estas organizações vão permitir a participação de um maior número de startups internacionais e um reforço do apoio aos participantes, potenciando a inovação através da partilha de conhecimento e de mentores entre cidades”, destaca a Unicorn Factory em comunicado. Em simultâneo, “vai abrir mais mercados às startups, através de sessões de matchmaking, que vão permitir às startups participantes no programa a ligação direta com outros ecossistemas e a promoção de sinergias com outras startups dessas cidades”.

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Presidente da TAP chamado ao Parlamento para explicar prejuízos trimestrais

  • Lusa e ECO
  • 22 Maio 2024

O presidente da TAP, Luís Rodrigues, vai ser chamado ao Parlamento para prestar esclarecimentos sobre os prejuízos do primeiro trimestre, no seguimento de requerimentos apresentados pelo Chega e PSD.

O presidente da TAP, Luís Rodrigues, vai ser chamado ao Parlamento para prestar esclarecimentos sobre os prejuízos do primeiro trimestre, no seguimento da aprovação por unanimidade de requerimentos apresentados pelos grupos parlamentares do Chega e do PSD.

Os deputados da comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram esta quarta-feira, por unanimidade, o requerimento do grupo parlamentar do Chega para audições do presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, e do administrador financeiro, Gonçalo Pires, “sobre os prejuízos registados no quarto trimestre de 2023 e no primeiro trimestre de 2024”.

Foi também aprovado com o acordo de todos os grupos parlamentares o requerimento do PSD para “audição para acompanhamento da situação económica e financeira da TAP”.

A TAP comunicou prejuízos de 71,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um agravamento face ao resultado líquido negativo de 57,4 milhões registados no mesmo período do ano passado. Em 2023, a companhia aérea registou um lucro ‘recorde’ de 177,3 milhões de euros, com um prejuízo de 26,2 milhões no último trimestre daquele ano.

O CEO da TAP protagonizou uma polémica esta semana. Em declarações ao Financial Times, Luís Rodrigues recomendou ao Governo que mantenha uma posição no capital da companhia aérea no processo de privatização em curso. A partir de Bruxelas, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, respondeu que Luís Rodrigues deve focar-se na gestão da empresa, em vez de se “imiscuir em problemas que são do acionista”.

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Há mais trabalhadores insatisfeitos com o salário em Portugal

56% dos trabalhadores portugueses dizem-se insatisfeitos com o salário, ainda que os vencimentos estejam a aumentar, segundo a Michael Page. Ordenados são a chave para atração e retenção de talento.

Ainda que os salários estejam a aumentar, há mais trabalhadores portugueses insatisfeitos com o que recebem todos os meses do que havia há um ano. Segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pela empresa de recursos humanos Michael Page, mais de metade dos profissionais não estão contentes com o ordenado e identificam essa insatisfação como um dos principais motivos pelos quais estão abertos a mudar de emprego.

“Em Portugal, o número de profissionais insatisfeitos com a sua remuneração atual aumentou para 56%, colocando o salário no topo dos motivos pelos quais se procura um novo emprego“, explica a Michael Page, que dá conta que esse descontentamento está a tornar o mercado de trabalho “mais dinâmico”.

Outro dado pertinente é que 58% dos profissionais portugueses dizem dar prioridade ao salário no momento de se candidatarem a uma posição ou de aceitarem um novo emprego.

Mais: 30% dos profissionais portugueses tentaram negociar um aumento salarial nos últimos 12 meses, destaca a Michael Page, sendo que, destes, apenas 10% tiveram sucesso.

Já do lado das empresas, 59% acreditam que oferecer um salário superior ao atual “é essencial para conseguir recrutar novos colaboradores” e 61% apontam os ordenados competitivos como essenciais para reter talento.

“Para as empresas, a mensagem é clara: o salário é fundamental para atrair e manter os colaboradores. Isto também foi evidente entre os profissionais”, sublinha o diretor-geral da Michael Page. Álvaro Fernández defende também que “o objetivo seria conseguir o equilíbrio certo entre o que os colaboradores procuram e o que o orçamento permite”.

Para as empresas, a mensagem é clara: o salário é fundamental para atrair e manter os colaboradores. Isto também foi evidente entre os profissionais.

Álvaro Fernández

Diretor-geral da Michael Page

Flexibilidade importa mais noutros países europeus

Ainda que a flexibilidade seja uma tendência também no mercado de trabalho português, os trabalhadores de outros países europeus tendem a valorizar mais este benefício do que quem exerce funções em Portugal, segundo o estudo conhecido na manhã desta quarta-feira. “Portugal é mesmo o país europeu que menos valoriza este fator”, realça a consultora.

Por exemplo, no que diz respeito aos modelos de trabalho, o regime híbrido, que mistura teletrabalho com trabalho presencial, está a ganhar terreno na Europa, mas Portugal situa-se abaixo da média.

Em concreto, enquanto menos de metade dos profissionais portugueses estão sujeitos a esse regime, no conjunto da Europa mais de metade já estão nessa situação (43% contra 52%).

“Em Portugal, 13% dos que passam mais tempo no escritório do que há 12 meses e têm um modelo híbrido fazem-no por acreditarem que é mais benéfico para o desenvolvimento das suas carreiras”, acrescenta ainda a Michael Page.

Além disso, regista-se uma “ligeira queda” na percentagem dos profissionais que em Portugal referem como prioritário o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Este estudo teve por base entrevistas a 49.407 pessoas em todo o mundo, incluindo 1.218 entrevistados em Portugal, “entre os quais 372 são empresas e 876 são profissionais, entre os 20 e 50 anos”.

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Bosch garante que 1.200 empregos na fábrica de Ovar estão “protegidos”. Portugal já não é “apenas manufatura”

Os 1.200 trabalhadores da fábrica de Ovar, em processo de venda, vão manter os empregos e as condições, assegura Carlos Ribas. Bosch vai construir uma segunda linha das bombas de calor em Aveiro.

Os 1.200 postos de trabalho da Bosch na fábrica de Ovar não serão afetados pela venda da unidade pela multinacional alemã. A garantia é deixada pelos responsáveis da empresa, que no ano passado voltou a faturar mais de 2.000 milhões de euros em Portugal e que empregava mais de 7.000 pessoas no final do ano passado. Quanto às restantes operações, o grupo nota que Portugal assume uma “posição estratégica”, que vai bem além da manufatura.

“A Bosch quer estar no top 3 dos negócios em que está presente. Negócios pequenos para a Bosch não fazem sentido. Não somos competitivos”, justificou Carlos Ribas, responsável pela operação nacional, em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira no Porto. na apresentação dos resultados anuais de 2023 esteve também presente Javier González Pareja, presidente da Bosch para Portugal e Espanha.

Carlos Ribas garantiu que, apesar de a empresa ter decidido reestruturar a sua divisão Building Technologies para se focar no mercado de integração de sistemas — alienando a maior parte do negócio de produtos, incluindo as unidades de negócios de Vídeo, Acesso e Intrusão e Comunicação –, a Bosch procurou um comprador para a unidade de Ovar “alinhado com uma estratégia de futuro e que assegure a continuidade das pessoas”, mantendo as condições de trabalho.

Em termos de negócio, Ribas refere que o “impacto será o [que a fábrica tem] da faturação em Portugal”. Embora não detalhe a divisão das vendas pelas várias unidades de negócio no país, apontou que Braga é a área de negócio com maior peso na faturação, entre “60% a 65%”, enquanto o resto das vendas é “mais ou menos dividido” entre Aveiro e Ovar. Isto significa que a venda da fábrica de Ovar poderá ter um impacto até 20% na faturação gerada em Portugal.

Centenas de vagas abertas

Depois de ter contratado mais 450 pessoas no ano passado, o grupo alemão, que é um dos maiores empregadores e exportadores do país, prevê continuar a reforçar a sua força de trabalho, que já supera os 7.000 colaboradores.

O grupo diz ter abertas centenas de vagas de trabalho nas várias unidades do grupo, estando neste momento a recrutar para Braga, Ovar e também Lisboa. “Em Aveiro já contratámos no ano passado”, acrescenta. A Bosch tem atualmente 3.700 funcionários em Braga, 1.600 em Aveiro, 1.200 em Ovar e 650 no centro de serviços em Lisboa.

Quanto a grandes investimentos, depois do anúncio de um investimento de cerca de 100 milhões de euros em Aveiro, até 2026, para aumentar a produção de bombas de calor nessa fábrica, o grupo prevê continuar a “investir em todas as linhas da Bosch em Portugal”. A garantia foi dada por Carlos Ribas, notando que esta é uma empresa tecnológica e “o investimento em tecnologia é extremamente caro”.

Segunda linha de bombas de calor em Aveiro

Com importantes unidades de negócio no país para o grupo, que a nível global faturou 91,6 mil milhões de euros em 2023, Portugal tem vindo a crescer em várias áreas de negócio e assume hoje operações que nunca tinham saído da Alemanha, sublinha Carlos Ribas.

“Portugal já não é, para a Bosch, um país apenas de manufatura”, garante o responsável da multinacional em Portugal, acrescentando que o grupo está a deixar que a parte do conhecimento, da inovação e serviços também venham para Portugal.

Aveiro é uma fábrica extremamente importante para Bosch. É o centro de competência a nível global para desenvolver soluções de água quente

Carlos Ribas

Responsável da Bosch em Portugal

É o que está a acontecer, por exemplo, com alguns serviços partilhados no centro de Lisboa, mas também em Aveiro, apontada como “uma fábrica extremamente importante” para o grupo. É o centro de competência a nível global para desenvolver soluções de água quente, como esquentadores elétricos e a gás, e também bombas de calor. Segundo Carlos Ribas, a parte da competência e do desenvolvimento do produto está centralizada em Aveiro, mesmo que nem tudo seja fabricado nesse local.

Esta unidade está “em fase de crescimento” e vai produzir também bombas de calor, estando já garantida uma “autorização para construir uma segunda linha das bombas de calor” na fábrica de Aveiro, detalha o mesmo responsável. “Acreditamos que vai ser a energia de futuro”, conclui.

Já na fábrica de Braga, uma das maiores do grupo a nível mundial, a Bosch continua a apostar em nova tecnologia na área da mobilidade, estando neste momento a apostar no desenvolvimento de computadores de bordo, sensores, câmaras e radares. A condução autónoma é outra das áreas que está focada na unidade minhota.

Depois do grupo ter fechado o último ano com um ligeiro crescimento das vendas em Portugal – 1,7%, para 2,1 mil milhões de euros -, Ribas nota que “o mercado está bastante instável e numa fase de indefinição”. Por exemplo, no segmento automóvel, a maior percentagem dos negócios do grupo — cada novo carro produzido tem 600 euros de material da Bosch, contabiliza –, a “tecnologia em si, dependendo dos construtores automóveis, não é igual em todos”. “Há uma indefinição em termos de tecnologia”, completa.

Por outro lado, a tendência em termos de produção automóvel é para que se produzam menos carros. O ano de 2017 marcou um máximo na produção, com 97 milhões de novos carros produzidos a nível global. No ano passado, esse número situou-se em 90 milhões.

Face a esta indefinição em várias áreas, desde a tecnologia, à sustentabilidade, Carlos Ribas antecipa uma fase de estabilização ao nível das vendas nos próximos dois a três anos, “para depois passar para a fase seguinte quando a tecnologia estiver mais madura e voltar a crescer”.

Quanto à possibilidade de realizar aquisições para crescer no mercado nacional, Javier González Pareja garante que “não há nada em vista em Portugal”.

Já em termos de mercados, a China, que se tornou o maior mercado do grupo, superando a Alemanha com um peso de 20% nas vendas, é o grande motor de crescimento. “A China é um parceiro, um grande cliente e um tremendo concorrente”, conclui Carlos Ribas.

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Salesforce traz maior eficiência e produtividade às empresas com Inteligência Artificial

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  • 22 Maio 2024

Encontro Salesforce World Tour Lisboa mostrou, esta terça-feira, o potencial da tecnologia aplicada aos negócios. Já são 88% dos profissionais de serviços que reconhece ganhos competitivos com IA.

A frase “os dados são o novo petróleo” foi repetida várias vezes esta terça-feira durante o Salesforce World Tour, que juntou no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, cerca de 1000 executivos de vários setores da economia para debater o potencial da inteligência artificial (IA). A conclusão é clara: sem bases de dados estruturadas e de qualidade, não há tecnologia que permita ganhos de eficiência e produtividade. “Os benefícios destas novas tecnologias só são alcançáveis quando existe uma estratégia real de consolidação de dados”, apontou Fernando Braz, Country Manager da Salesforce Portugal.
Para o líder nacional da tecnológica norte-americana, ter “uma base de dados sólida e de confiança” é um ingrediente fundamental para alimentar sistemas de IA que possam responder a alguns dos principais desafios das empresas. Entre eles, garantir que a gestão do relacionamento com clientes (CRM) é eficaz, mas também eficiente e agregadora de valor para o negócio. Este foi o principal tema do encontro no CCB, onde foram partilhados casos de sucesso de organizações que já estão a utilizar estas soluções no seu dia-a-dia.

Fernando Braz, Country Manager da Salesforce Portugal. no evento Salesforce World Tour Lisboa

A Salesforce, especialista em produtos de CRM de Inteligência Artificial, tem vindo a aprofundar a integração de IA no seu portefólio de soluções, nomeadamente a plataforma Einstein 1, que permite automações em escala em aplicações de vendas, marketing, comércio e serviços, entre outros. Aliado ao Data Cloud, que permite às empresas utilizarem os seus dados de forma segura para potenciar a eficácia da IA, o potencial em ganhos de produtividade é palpável. O relatório State of Service, que auscultou mais de 5500 profissionais de serviços em 30 países, evidencia que a maioria das organizações (72%) já está a avaliar ou a dar os primeiros passos na implementação de IA e que 88% dos profissionais desta área reconhece poupar tempo com a utilização da tecnologia.

Melhor serviço ao cliente

A eficiência e os ganhos de produtividade são fundamentais para empresas como a Moneris, especialista em contabilidade e consultoria, que tem cerca de seis mil clientes. “Os meus clientes são as pequenas e médias empresas. Enviam papéis, e-mails, fazem telefonemas e agora conseguimos concentrar tudo isso numa plataforma”, explica Carlos Duarte de Oliveira, fundador e CEO da empresa. Porém, assegura o responsável, a principal motivação para implementar a plataforma Salesforce a que chamaram Moneris Skin foi garantir “facilitar a vida das nossas pessoas” e “mudar a forma como interagem entre si, com os seus managers e com os clientes”.

Este projeto, que começou a ser pensado há pouco mais de um ano, permite “a total desmaterialização dos documentos”, que são depois lidos e interpretados por um motor de IA. “A grande revolução é que, no fim de contas, os meus colaboradores podem gastar muito menos horas em tarefas administrativas e mais em tarefas de pensamento”, acrescenta Carlos Duarte de Oliveira.
A grande expectativa do chairman da Moneris é poder, a breve trecho, vir a utilizar a plataforma Einstein para, com base em todo o lago de dados interno, ter “análises e sugestões” que podem ser “muito úteis para os nossos clientes” e, dessa forma, acrescentar diferenciação e valor. A longo prazo, a empresa espera vir a automatizar 70% da sua atividade e conseguir, em “dois ou três anos”, aumentar “as vendas em 30%” e ter “pessoas mais felizes” no trabalho.

Revolução da IA está nos dados

O impacto positivo da IA na vida das organizações é particularmente evidente quando o tema são vendas, marketing ou o serviço ao cliente, para lá das vantagens que pode trazer no backoffice. “As equipas evitam mais problemas e trabalho com um autoatendimento mais inteligente”, aponta Fernando Braz, que assinala ainda que isso permite “dedicar mais tempo e energia à geração de receitas”. Para o Country Manager da Salesforce Portugal – cujas soluções merecem hoje a confiança de empresas como a Moneris, Galp ou Brisa -, não há dúvidas sobre a revolução trazida pela IA aos negócios. “Esta realidade está a trazer mudanças fundamentais ao papel de cada profissional dentro de uma empresa”, reforça.

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CUF paga 4,75% para se financiar em 30 milhões em obrigações sustentáveis

Grupo de saúde arranca esta quinta-feira com um empréstimo obrigacionista ligado a fatores de sustentabilidade no valor de 30 milhões de euros.

A CUF anunciou um empréstimo obrigacionista ligado a fatores de sustentabilidade para se financiar em 30 milhões de euros. O grupo de saúde oferece uma taxa de juro bruta de 4,75% pelos títulos que têm uma maturidade de cinco anos, numa operação dirigida a investidores particulares e empresas estabelecidas em Portugal.

A oferta arranca já esta quinta-feira e prolongar-se-á até 6 de junho de 2024, inclusive, de acordo com o prospeto. A CUF adianta ainda que pode aumentar a oferta de obrigações caso haja muito interesse da parte dos investidores.

“Serão emitidas até 60.000 obrigações, com o valor nominal unitário de 500 euros e o valor nominal global inicial de até 30 milhões de euros, o qual poderá ser aumentado, por opção do Emitente, mediante publicação de adenda ao Prospeto aprovada pela CMVM e divulgada até 4 de junho de 2024”, adianta. O investimento mínimo é de 2.500 euros, correspondendo a cinco obrigações.

Se não cumprir os objetivos definidos, a CUF pagará uma remuneração adicional de 1,25 euros por cada obrigação na data de reembolso, em 2029.

Com este empréstimo, que irá render cerca de 28,6 milhões de euros à CUF depois do pagamento de encargos com a montagem da operação, publicidade, custos regulatórios, entre outros, o grupo “pretende diversificar as fontes de financiamento e alargar a maturidade média da sua dívida”.

Liderado por Rui Pires Diniz, o grupo tem como atividade principal a prestação de cuidados de saúde, nomeadamente na área da prestação de cuidados de saúde privados, na prestação de cuidados de saúde domiciliários e ainda na prestação de serviços de logística e reprocessamento de dispositivos médicos.

A CUF é controlada pela José de Mello Capital, que detém 65,85% do capital da empresa, sendo que a a Farminveste detém uma participação de 30%. Registou lucros de quase 37 milhões de euros no ano passado, cerca de três vezes mais do que em 2022.

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Líder da extrema-direita alemã abandona AfD após declarações polémicas

Depois de Krah defender que um membro nazi das SS “não é automaticamente criminoso”, Le Pen rompeu a aliança com o AfD. Cabeça-de-lista foi banido de fazer campanha e acabou mesmo por sair do partido.

O cabeça-de-lista da Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemã), Maximilian Krah afastou-se da liderança do partido, depois de ter sido de fazer campanha pelo AfD a propósito das eleições europeias. Em causa estão as declarações polémicas proferidas pelo próprio, a defender que um membro nazi das forças armadas Schutzstaffel (SS) “não é automaticamente um criminoso”.

De acordo com a DW, o AfD confirmou a sua posição em relação ao seu cabeça-de-lista esta quarta-feira depois de o Reagrupamento Nacional (RN), partido de Marine Le Pen atualmente liderado por Jordan Bardella, ter rejeitado sentar-se ao lado do partido alemão na próxima legislatura, no próximo Parlamento Europeu. Os dois partidos integram a família Identidade e Democracia (ID), do qual o Chega também faz parte. Krah anunciou a demissão poucos momentos depois, avança a Bloomberg.

A menos de três semanas das eleições europeias, as declarações de Krah abalam a família política de extrema-direita no Parlamento Europeu. E as ondas de choque já foram sentidas a nível nacional. Esta terça-feira,António Tânger-Corrêa admitiu que o Chega pode vir a mudar de família política e juntar-se aos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) na próxima legislatura.

O cabeça-de-lista do Chega informou que estão a decorrer “negociações” entre os partidos que compõem o ID e o ECR, que poderão fazer “aumentar a base de apoio conservadora em que o Chega se insere” no futuro, embora não rejeitando a possibilidade de os dois grupos se juntarem no próximo hemiciclo.

As declarações de Maximilian Krah foram proferidas numa entrevista ao jornal italiano La Repubblica, divulgada durante o fim de semana. O candidato admitiu que “nunca diria que alguém que usasse um uniforme das [Schutzstaffel] SS é automaticamente um criminoso”. Uma referência ao romancista alemão Günter Grass, que admitiu tardiamente ter-se alistado nas Waffen-SS quando era adolescente. “Eu acho que se deveria avaliar se alguém é culpado caso a caso“, disse.

As declarações não agradaram os aliados franceses. O diretor da campanha de Jordan Bardella, o cabeça-de-lista e presidente do RN, assumiu na terça-feira ao “Libération” a separação do eixo franco-alemão da extrema-direita: “Não nos sentaremos mais com eles no decorrer do próximo mandato”, afirmou Alexandre Loubet.

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