Saiba por que deve ter um seguro para a saúde mental

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  • 22 Setembro 2023

Há cada vez mais portugueses a sofrerem de doenças mentais. As listas de espera para consultas de psicologia/psiquiatria em hospitais públicos têm aumentado a procura por seguros de saúde mental.

Segundo a Organização Mundial de Saúde podemos definir saúde mental como “um estado de bem-estar em que o indivíduo reconhece as suas próprias capacidades, consegue lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e proveitosa e é capaz de contribuir para a sua comunidade”.

Assim, a saúde mental é fundamental na capacidade individual e coletiva para tomar decisões, construir relações e moldar o mundo em que cada um vive. Por essa razão é que saúde e saúde mental são conceitos dependentes, ou seja, para existir saúde, tem que existir saúde mental, uma vez que saúde pressupõe o bem-estar físico, mental e social.

De acordo com o STADA Health Report 2022, 1 em cada 3 europeus (29%) afirma que a pandemia por Covid19 contribuiu para o declínio da saúde mental e quase metade dos portugueses sofre de elevados níveis de stress.

Segundo a informação da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB), estima-se que em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.

O primeiro relatório do Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental demonstra que 23% dos portugueses tem uma perturbação psiquiátrica, sendo que 6,8% apresentam uma perturbação depressiva, 16,5% apresenta uma perturbação de ansiedade e que 17% dos portugueses toma antidepressivos.

Como proteger a saúde mental?

Percebe-se, por isso, que as doenças do foro psicológico assumem cada vez maior prevalência em Portugal e a sua prevenção e tratamento são essenciais.

Uma boa alimentação, a prática de exercício físico e o sono em dia são armas poderosíssimas no combate aos elevados níveis de stress e para o contributo de uma boa saúde mental.

Como conselhos, a ADEB sugere, ainda, que as pessoas não se isolem, procurem reforçar os laços com a família e amigos, ocupem a mente e procurem manter-se em atividade física. Caso surjam sinais ou sintomas de perturbação emocional, é fundamental procurar ajuda através de um médico.

As opções públicas para consultas de psicologia ou psiquiatria, geralmente, têm listas de espera muito grandes, o que leva a que a maior parte das pessoas recorra a clínicas/hospitais privados ou, então, nem sequer peça ajuda pela impossibilidade de pagar o tratamento.

Para ajudar em situações críticas como esta, a CA Seguros, em parceria com a Médis, reforçou o seguro CA Saúde através da disponibilização de novas coberturas para saúde mental.

Assim, os clientes com cobertura de ambulatório passam a ter no seu seguro de saúde consultas de psicologia e psiquiatria. Estas podem ser realizadas presencialmente ou através do serviço Médico Online. Estão ainda incluídos os tratamentos de psicoterapia e internamento psiquiátrico.

Paralelamente, através do site Médis existe um importante conjunto de informações, artigos e checklists para monitorizar e cuidar da saúde mental e esclarecer as principais dúvidas, o que deixa os clientes do seguro CA Saúde mais protegidos no âmbito da sua saúde mental.

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Apoio ao alojamento de bolseiros deslocados sobe para 456 euros em Lisboa e 432 euros no Porto

O Governo reforçou os valores dos apoios aos estudantes bolseiros que estão deslocados, com aumentos que vão dos 8% aos 38%.

Já são conhecidos os valores do reforço aos apoios ao alojamento de bolseiros deslocados do ensino superior, que chega a ditar aumentos de 38%. Os apoios para as cidades de Lisboa, Oeiras e Cascais podem ir até 456,41 euros, enquanto para o Porto chegam agora aos 432,39 euros, segundo anunciou o Governo esta sexta-feira.

O objetivo deste reforço é “garantir que os complementos pagos estão de acordo com o preço médio do alojamento privado praticado nas diferentes cidades do país”, explica o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em comunicado, numa altura em que os preços da habitação continuam a subir.

Os reforços vão então dos 8% aos 38%, sendo que os limites dos valores por concelho passam a ser os seguintes:

  • Lisboa, Cascais, Oeiras: 456,41 euros
  • Porto: 432,39 euros
  • Faro: 360,32 euros
  • Funchal, Setúbal, Almada: 336,30 euros
  • Ponta Delgada, Aveiro, Braga, Odivelas, Matosinhos, Amadora: 312,28 euros
  • Coimbra, Évora, Portimão, Vila Nova de Gaia, Maia, Barreiro: 288,26 euros
  • Demais concelhos não incluídos nos escalões anteriores: 264,24 euros

Com este reforço, os estudantes alojados fora de residência têm um aumento dos apoios anuais entre 240,20 euros e 1.321,21 euros, com os maiores aumentos verificados no Porto (38%) e em Lisboa (36%). Aqueles alojados fora de residência pública passam a receber anualmente entre 2642,40 euros e 5020,51 euros de apoio para custear as suas despesas de alojamento, indica o Ministério.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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A importância da assistência tecnológica nos seguros de habitação

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  • 22 Setembro 2023

Num mundo ligado através da tecnologia e do uso da internet, a sociedade está cada vez mais exposta aos riscos e aos ataques cibernéticos.

O número de ciberataques tem vindo a aumentar precisamente num momento em que toda a sociedade está cada vez mais dependente dos serviços digitais. Malware e vírus podem instalar-se nos dispositivos através de downloads, e-mails fraudulentos, sites, entre outros. É importante estar atento, de forma a proteger-se, e adotar um conjunto de medidas preventivas, tais como evitar downloads de ficheiros de fontes suspeitas, desconfiar de e-mails desconhecidos e com endereços ou textos pouco credíveis, evitar clicar em links e ter instalar/atualizar um antivírus de confiança.

Entre os vários riscos cibernéticos, é importante destacar aqueles que são mais comuns, tais como:

  • O phishing, uma técnica utilizada por criminosos que se fazem passar por instituições legítimas para roubar informações pessoais e financeiras. Para não ser uma das vítimas desta técnica, é importante ter atenção quando abre e-mails ou mensagens de remetentes que são estranhos, em especial quando é solicitada informação pessoal e confidencial.
  • O roubo de identidade, que acontece quando alguém obtém informações pessoais e utiliza-as para cometer fraudes. É, por isso, necessário que proteja os seus dados pessoais e dados bancários através de passwords fortes, sem as partilhar com ninguém.
  • As redes wi-fi públicas, são inseguras e acarretam riscos por poderem ser, facilmente, alvo de hackers. Evite aceder a estas redes e não as utilize para entrar em contas bancárias ou dados pessoais.
  • O roubo de senha, acontece quando os criminosos tentam adivinhar a senha/password do utilizador através de diversas técnicas. É importante ter uma password forte, que apresente carateres especiais, inseridos entre números e letras, e composta por mais de 8 carateres. Deve ser revista periodicamente e sempre diferente em cada local onde se acede.

Perante estes exemplos de riscos e ataques, sabendo que muitos outros existem, é importante assumir que a proteção é uma necessidade e uma urgência para todos. Nesse sentido, o setor segurador, reconhecendo a importância da tecnologia, do uso da internet e dos riscos que acarreta, tem apostado cada vez mais na oferta de soluções de proteção tecnológica, nomeadamente nos seguros de habitação, que já começam a aparecer com uma cobertura de assistência tecnológica, como é exemplo o seguro CA Habitação, da CA Seguros.

A seguradora do CA tem vindo a acompanhar com especial atenção o crescimento dos riscos cibernéticos e apostado continuamente em medidas de proteção, através de políticas de segurança, em especial nos dispositivos móveis, e do desenvolvimento de coberturas nos seus produtos que incluam a proteção tecnológica. O seguro CA Habitação inclui a cobertura Assistência Tecnológica, que tem como objetivo deixar os clientes mais protegidos e livres de preocupações através de um conjunto de serviços que os ajudam, nomeadamente:

  • Assistência tecnológica remota: a seguradora disponibiliza o contacto com um técnico qualificado que garante o suporte necessário através de uma plataforma multicanal, chat, telefone ou e-mail, para qualquer tipo de dispositivo eletrónico na habitação (desde que o mesmo tenha acesso a internet). O técnico ajuda, ainda, com as configurações e com a gestão dos diferentes dispositivos na habitação e a resolução à distância de incidências que possam ocorrer. Caso não seja possível a resolução do problema à distância, o serviço de assistência é prestado ao domicílio 24 horas por dia e 365 dias por ano.
  • Segurança digital e controlo: através dos serviços de assistência é disponibilizada uma ferramenta de proteção antivírus para todos os dispositivos existentes na habitação, que atua contra eventuais ameaças digitais, tais como os vírus e o malware. Nos dispositivos dos menores, inclui a possibilidade de controlo parental, que permite aos pais definirem o nível de acesso dos menores, controlarem a utilização que estes fazem da internet, nomeadamente a visita a sites específicos ou ao tempo de navegação. Os pais podem, ainda, aceder ao histórico da navegação dos filhos na internet, bem como controlar o que estes fazem remotamente.
  • Recuperação de dados: por vezes, acontece perdermos as fotografias ou informação do nosso telemóvel ou computador. Com a cobertura de assistência tecnológica, a CA Seguros, através dos serviços de assistência, garante a recuperação da informação de quaisquer dispositivos de armazenamento de dados que pertença ao seu segurado. Inclui, ainda, a recuperação de dados em situações em que estes foram eliminados acidentalmente ou devido a danos, como incêndio, água ou outro acidente que impeça o acesso à informação que se encontrava no dispositivo.
  • Teletrabalho: atualmente muitas pessoas exercem as suas funções em regime de teletrabalho, o que leva as seguradoras a incluírem na sua oferta uma assistência tecnológica com serviços específicos a prestar aos segurados que se encontrem em teletrabalho. O seguro habitação da CA Seguros inclui na cobertura Assistência Tecnológica um conjunto de serviços de assistência aos clientes que se encontrem em teletrabalho. Assim, os clientes têm o apoio necessário recorrendo aos seguintes serviços de assistência:
      • apoio tecnológico por realidade aumentada através da configuração ou resolução de problemas, de forma remota e com acesso a ferramenta de realidade aumentada;
      • testes de velocidade, cobertura e otimização de WiFi;
      • instalação da ferramenta de segurança VPN (rede privada virtual), que garante uma ligação à internet mais rápida e segura, com total confidencialidade de dados;
      • ajuda de especialista em home office, através do acesso a uma plataforma digital com informação que permite ajudar sempre que necessário e solucionar eventuais problemas que surjam em ambiente doméstico.
  • Compras Online/ID Protection: através de uma ferramenta de verificação de ambientes de comércio eletrónico, o serviço de assistência tecnológica confirma, de acordo com os principais fornecedores de segurança cibernética, o nível de risco a que o segurado está sujeito quando efetua uma compra num determinado site. É, ainda, validada a vulnerabilidade da conta de correio eletrónico utilizada para as compras online e disponibilizado um chat através do qual o cliente pode colocar questões e receber dicas de segurança para navegação e compras online.

É importante que se tenha consciência que as pessoas estão cada vez mais expostas a riscos cibernéticos e que devem adotar medidas preventivas e estar atentas, de forma a reduzir os riscos e eventuais danos. Ter um seguro que inclua uma cobertura de assistência tecnológica é essencial, já que permite ajudar nos momentos em que o apoio e a segurança são mais necessários.

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Android Automotive promove segurança na estrada

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  • 22 Setembro 2023

O Android Automotive permite que os condutores acedam às aplicações android no carro sem usar o telemóvel. Esta facilidade também pode tornar mais rápido o contacto de assistência em viagem.

O sistema Android Automotive da Google tem ficado cada vez mais conhecido pela comodidade que traz a todos os condutores que o usam. Trata-se de uma plataforma android instalada no hardware do veículo automóvel que permite executar aplicações android, de forma autónoma e sem necessidade de recorrer ao telemóvel.

O Android Automotive surgiu como uma evolução do Android Auto, isto porque, enquanto este último precisa de um smartphone para projetar os menus e aplicações no ecrã do automóvel, o Android Automotive já vem instalado no próprio veículo e dispensa o telemóvel.

Além disso, ao contrário do Android Auto, que apenas permite controlar as aplicações em execução no telemóvel, como a navegação ou a reprodução de música, o Android Automotive disponibiliza o acesso às funções do veículo, como por exemplo a partilha da localização.

Em Portugal já é possível adquirir automóveis com sistema integrado em Android Automotive e utilizar todas as suas funcionalidades.

A CA Seguros, seguradora do Grupo Crédito Agrícola, ciente da importância da evolução tecnológica e de forma a acompanhar as inovações que surgem no mercado, é a primeira seguradora em Portugal a disponibilizar os seus serviços em Android Automotive.

Para o lançamento desta nova funcionalidade, a seguradora contou com a DXSpark como parceira de desenvolvimento tecnológico, tornando-se também esta pioneira na transformação digital do serviço Android Automotive em Portugal.

Através do Android Automotive, os condutores vão poder instalar a nova aplicação da CA Seguros no sistema de infotainment do seus veículos e, sem recurso ao telemóvel, aceder às funcionalidades diretamente ligadas ao automóvel, o que lhes vai permitir ter uma melhor experiência de condução e segurança na estrada.

Dentro das vantagens da aplicação CA Seguros em Android Automotive, estão as seguintes funcionalidades:

  • Consulta das apólices CA Automóvel e seleção da apólice relativa ao veículo;
  • Consulta e pedidos de assistência, podendo acompanhar o serviço em tempo real;
  • Partilha da localização do veículo;
  • Consulta da rede de Agências do Crédito Agrícola mais próxima e respetivos detalhes, com possibilidade de realizar uma chamada telefónica para a mesma.

A aplicação CA Seguros em Android Automotive torna possível ao utilizador aceder às principais funcionalidades que ajudam na navegação e assistência em viagem, de modo seguro, com o mínimo de distrações, já que funciona de forma totalmente independente da ligação do smartphone ao veículo, o que permite respeitar o código da estrada.

A CA Seguros em Android Automotive está disponível exclusivamente em veículos com sistema Google integrado.

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Como saber o nível de satisfação dos clientes?

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  • 22 Setembro 2023

Há várias formas de as empresas avaliarem o nível de satisfação dos seus clientes relativamente aos serviços e produtos que adquirem. Conheça aqui as opções disponíveis.

A satisfação do cliente está muito relacionada ao sentimento que este teve através da experiência com a empresa, produto, serviço ou marca com que se relacionou. O sentimento adquirido pode ser mais ou menos positivo e o grau de satisfação é resultado da diferença entre a expectativa existente e a experiência alcançada, ou seja, quanto maior a diferença entre o que esperava e o que alcançou menor a satisfação.

Além disso, a satisfação do cliente vai influenciar a avaliação que este faz da empresa, produto, serviço, marca, por isso as organizações têm a preocupação em satisfazer os seus clientes. No entanto, é importante perceber que satisfação e experiência do cliente são dois conceitos distintos, apesar de estarem interligados.

Enquanto a satisfação diz respeito à concretização das expectativas do cliente, estando mais relacionada com o sentimento que este tem, a experiência refere-se ao conjunto de interações e perceções ao longo dos diversos pontos de contacto, desde a procura à aquisição, consumo e pós-venda.

Assim sendo, a experiência do cliente é um conceito mais abrangente, que inclui a qualidade do produto, a facilidade de utilização, o tempo de entrega, bem como o atendimento ao cliente, a personalização ou as emoções evocadas.

Impacto da satisfação e experiência do cliente nas empresas

O passa-a-palavra sempre existiu, mas hoje em dia, com o acesso à internet e a várias plataformas online, a troca de informações acontece de forma veloz. O digital facilita a partilha de sentimentos e experiências online, sejam elas positivas ou negativas, sem filtros e de forma instantânea. Isso faz com que um cliente facilmente consiga partilhar a sua opinião e experiência publicamente e influencie aqueles que o rodeiam.

Conscientes da importância do cliente e respetiva satisfação, as organizações preocupam-se em corresponder e, sempre que possível superar, as suas expectativas. Para isso, a empresa deve apresentar a melhor solução e produto para o pretendido, prestar um bom atendimento e acompanhá-lo em todas as fases, inclusivamente no pós-venda.

A satisfação do cliente tem impacto em diversas áreas da empresa e no respetivo sucesso de negócio, já que tem influência na fidelização e retenção de clientes, bem como na recomendação. Clientes satisfeitos, tendencialmente, repetem a compra e têm maior probabilidade de serem fiéis e recomendarem a empresa, produtos e serviços aos seus familiares e amigos, além de também contribuírem para os resultados do negócio, uma vez que, aliada à repetição da compra, está a propensão em aceitar e acompanhar ações de cross selling, através de produtos e serviços adicionais.

Os clientes satisfeitos podem, ainda, contribuir para uma redução de custos operacionais da empresa, já que reclamam menos e, consequentemente, precisam de menos apoio e assistência. A reputação e a imagem de marca da empresa saem também reforçadas porque os clientes estão mais confiantes, mais suscetíveis em dar uma opinião positiva sobre a empresa e partilhar o quão satisfeitos se encontram com os produtos e serviços, o que também contribui para a captação de novos clientes. A acrescentar a tudo isto, elevados níveis de satisfação representam, ainda, uma vantagem competitiva por ter clientes menos permeáveis a ofertas da concorrência.

 

5 opções de avaliação da satisfação dos clientes

Para se conhecer a satisfação dos clientes é importante perguntar diretamente a sua opinião. Para isso, as empresas podem recorrer a distintos métodos, como entrevistas, observação ou inquéritos de satisfação. Entre as métricas existentes para avaliar a satisfação do cliente, as empresas podem utilizar as seguintes:

  • O índice de satisfação do cliente (CSAT), que é o método mais simples, já que pode recorrer a apenas à pergunta “Está satisfeito com o nosso serviço/produto?” e apresentar quatro respostas, nomeadamente “muito satisfeito, satisfeito, insatisfeito, muito satisfeito”. O nível de satisfação é medido pelo número de respostas iguais.
  • O Net Promoter Score (NPS), que é uma métrica utilizada para medir a satisfação dos clientes e perceber até que ponto estão disponíveis para recomendar a empresa/produto/serviço. Ao nível da gestão da qualidade, esta é das métricas mais importantes, uma vez que coloca o cliente como foco das atenções do negócio e permite identificar e compreender cada tipo de cliente, classificando-o e agindo de forma a corrigir eventuais desvios.
  • A taxa de retenção é, também, uma fonte de informação que permite perceber a satisfação ao indicar a proporção de clientes que se mantêm na empresa. Assim, uma elevada taxa de retenção espelha que os clientes estão satisfeitos, enquanto a baixa demonstra que pode existir algum tipo de insatisfação e problema.
  • A avaliação de comentários e opiniões online também é uma métrica a considerar. O que é partilhado no digital, nomeadamente nas redes sociais, blogues e fóruns, reflete a opinião dos clientes sobre a empresa/produto/serviço. Recolher e avaliar os comentários permite avaliar a reputação da marca e identificar pontos fortes, situações sensíveis e oportunidades de melhoria.
  • O Best European Costumer Experience (BECX), que é um estudo que avalia a experiência do cliente e identifica as empresas nacionais que, nos diversos setores, mais se distinguem na oferta de uma experiência de excelência ao cliente. O BECX atribui às organizações um selo que comprova que os clientes tiveram uma boa experiência e encontram-se satisfeitos.

Independentemente do método ou métricas a utilizar, a empresa deve selecionar as ferramentas mais adequadas de acordo com o seu propósito, com o perfil dos clientes e com os recursos disponíveis. Uma abordagem que recorra à combinação de vários métodos pode ser mais interessante, já que pode dar uma visão mais ampla e minuciosa da satisfação do cliente.

Um exemplo de clientes satisfeitos

A CA Seguros é um dos exemplos de empresa que recorre a métricas de avaliação de satisfação de clientes e consegue sempre bons resultados. A seguradora tem como missão oferecer Soluções (produtos e serviços de Seguros Não Vida) para proteção e segurança dos associados e clientes do Crédito Agrícola, com o objetivo de exceder as suas expectativas, num conceito de BancaSeguros e num espírito de Parceria, e tem como visão ser a seguradora (Não Vida) em que confiam todos os associados e clientes do Crédito Agrícola.

Desde 2014 que a CA Seguros avalia a satisfação geral dos seus clientes e alcança sempre elevadas taxas de recomendação – sempre acima dos 90%. Paralelamente, realiza todos os anos um inquérito de satisfação para avaliar a qualidade do serviço prestado a sinistrados, que contribui para analisar a regularização de sinistros nos seguros CA Automóvel, CA Acidentes de Trabalho e CA Habitação. Também aqui os resultados são positivos, com destaque para a elevada taxa de recomendação da CA Seguros a amigos e familiares (90%), o nível geral de satisfação que se situa em 4,3 (numa escala de 1 – Muito insatisfeito a 5 – Muito satisfeito) e o NPS com um nível de excelência (89). Estes resultados são acompanhados de elevadas taxa de retenção, abaixo da média do mercado segurador.

“A satisfação dos nossos clientes é um indicador de extrema importância para continuarmos a melhorar a qualidade dos serviços que prestamos. É para nós um orgulho, em cinco anos consecutivos, alcançar o primeiro lugar entre as seguradoras não vida, no estudo BECX. Estes resultados são possíveis porque estamos capacitados de excelentes recursos humanos, tanto na CA Seguros como nas Caixas Agrícolas, que asseguram uma elevada qualidade nos serviços prestados e a quem agradecemos a dedicação e empenho”, afirma a CA Seguros.

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Governo tem verba de 222 milhões de euros para comprar vacinas da Covid até 2026

Executivo reprogramou mais de 222 milhões de euros em verbas para continuar a comprar vacinas contra a Covid-19 em 2023, 2024, 2025 e 2026.

Governo assegura compra de vacinas da Covid-19 até 2026EPA/Sashenka Gutierrez

O Governo reprogramou a verba para a compra de vacinas contra a Covid-19 até 2026, de forma a evitar a aquisição de “uma quantidade excessiva” de doses este ano e para prosseguir, nos próximos anos, com campanhas de vacinação sazonais, recorrendo a vacinas adaptadas às estirpes que estejam circulação.

Ao abrigo do procedimento de aquisição conjunta de vacinas na União Europeia, o Executivo determinou uma verba máxima de 222,3 milhões de euros, dos quais, aproximadamente, 65,4 milhões para este ano, 45 milhões para 2024, 53,5 milhões para 2025 e uma verba igual a essa para 2026.

Na Resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira no Diário da República, o Governo assume que a situação da Covid-19 “tem evoluído de forma muito positiva”. No entanto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recomenda “a continuação do processo vacinal, numa base sazonal, e com atenção aos grupos de risco estabelecidos”.

“Importa por isso garantir que o Estado português possa continuar a adquirir, no decurso do ano de 2023, vacinas contra a Covid-19, de forma a permitir o desenvolvimento do plano de vacinação em consonância com a situação epidemiológica e as recomendações de saúde pública”, lê-se no diploma.

E acrescenta: “Ao mesmo tempo, acompanhando a adenda ao contrato estabelecida pela Comissão Europeia, que teve a concordância do Estado Português, importa reprogramar o conjunto das doses adquiridas para os anos entre 2023 e 2026, evitando a aquisição no ano em curso de uma quantidade excessiva de vacinas e prevendo o prosseguimento, nos próximos anos, da vacinação sazonal, com adaptação da vacina às estirpes em circulação em cada momento”.

A Resolução produz efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2023 e é assinada pelo primeiro-ministro, António Costa. Estabelece que as verbas serão inscritas no orçamento da Direção-Geral da Saúde.

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Japonesa Hitachi troca Porto por Matosinhos e vai duplicar equipa

Hitachi Solutions instala-se num escritório com 1.500 m2 no Metropolis, novo empreendimento do The Edge Group. Trabalha para grandes empresas europeias e planeia recrutar até 150 colaboradores.

Instalados em Portugal desde 2017, os japoneses da Hitachi Solutions preparam-se para mudar as operações da Rua de Cedofeita, no Porto, para novas instalações em Matosinhos com cerca de 1.500 metros quadrados e que representaram um investimento superior a dois milhões de euros.

Em declarações ao ECO, a responsável pelo escritório nacional, Ana Vale, adianta que o plano de contratações prevê o recrutamento de “20 a 30” novos colaboradores por ano durante os próximos cinco anos, o que irá, na prática, mais do que duplicar a atual equipa, que conta com uma centena de profissionais.

A partir de Portugal faz o desenvolvimento e a implementação de soluções digitais (utilizando tecnologia Microsoft) para “grandes empresas internacionais, maioritariamente com sede no Reino Unido, mas também no resto da Europa”. A multinacional asiática procura perfis com formação em Economia, Gestão, Finanças, Informática, Ciências de Computação e Ciência de Dados.

Vamos contratar 20 a 30 colaboradores por ano nos próximos cinco anos. Fazemos o desenvolvimento e implementação de soluções digitais para grandes empresas internacionais, com sede no Reino Unido maioritariamente, mas também no resto da Europa.

Ana Vale

Head of Human Resources da Hitachi Solutions Portugal

O novo escritório da Hitachi Solutions, que será oficialmente inaugurado a 3 de outubro, está localizado no número 357 da Avenida da Senhora da Hora, próximo da estação de metro de Sete Bicas. Está integrado no empreendimento Metropolis, no qual o The Edge Group, em parceria com investidores nacionais, gastou 45 milhões de euros. Abrange uma área total de 25 mil metros quadrados e já alberga empresas como a consultora de analítica LTPlabs ou a Ábaco Consulting, pertencente ao grupo alemão Valentic.

“A equipa em Portugal tem dos melhores e mais brilhantes jovens. (…) É fantástico ver pessoas que se juntaram a nós há alguns anos já a assumir papéis de liderança em grandes projetos internacionais para clientes. Com a abertura deste novo escritório iniciamos a próxima fase do nosso crescimento em Portugal, [que tem] um papel fundamental na estratégia global de crescimento”, sublinha o CEO, Steven French.

A Hitachi Solutions Portugal surgiu há seis anos como parte do plano de expansão do centenário grupo nipónico em toda a Europa, com investimentos em França, Alemanha e, mais recentemente, na Bulgária. Especializada em transformação digital, de acordo com fonte oficial, soma cerca de 3.500 colaboradores em todo o mundo, dos quais 1.000 na Europa, e está presente num total de 11 países.

Além da Hitachi Solutions, o grupo sediado em Chiyoda, na região de Tóquio, opera também em Portugal, desde 2006, com a Hitachi Vantara (consultoria digital) – em junho de 2021 instalou em Lisboa o novo centro de excelência para a área da mobilidade. Já através da Hitachi Energy, como explica Ana Vale, desenvolve “transformação digital para acelerar a transição energética para um futuro neutro em termos de carbono”.

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Governo estende licenças de “handling” da Groundforce até lançar novo concurso

O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que prorroga as licenças da Groundforce até ser lançado um novo concurso. Licenças de Lisboa, Porto e Faro serão atribuídas em pacote.

O Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que estende as licenças de handling da Groundforce nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. O objetivo é garantir que não existe uma interrupção da prestação do serviço até terem sido concluídos novos concursos para o serviço de assistência em terra naquelas infraestruturas.

O comunicado divulgado esta quinta-feira dá conta de que “foi aprovado o decreto-lei que estabelece a prorrogação excecional das atuais licenças de assistência em escala atribuídas nos aeroportos de Lisboa, do Porto e de Faro aos atuais prestadores de serviços, assegurando-se que não ocorrem quebras na prestação de serviços”.

Ao que o ECO apurou estão em causa nove licenças naquelas infraestruturas em três categorias — bagagem, carga e correio e operações em pista — cuja validade termina entre novembro de 2023 (uma das três do Porto) e abril de 2025 (Lisboa).

A prorrogação acontece porque o prazo das licenças não é igual entre elas, devido às diferentes datas de conclusão dos concursos. O objetivo do Governo é lançar um novo concurso que incluirá os três aeroportos num mesmo pacote, o que o torna mais atrativo, uma vez que a operação torna-se mais eficiente para a empresa de handling.

Para garantir que não existe uma interrupção de serviço em escala nos aeroportos, as atuais licenças são estendidas até estar terminado o novo concurso, que ainda será lançado.

A Groundforce realiza na próxima quarta-feira, dia 27 de setembro, a assembleia de credores, onde deverá ser aprovado o Plano de Insolvência que selará a entrada do novo acionista maioritário e a recuperação da empresa de handling.

O plano desenhado pelos administradores de insolvência, Bruno Costa Pereira e Pedro Piwell, prevê a redução de capital a zero para limpeza de prejuízos e a capitalização da Groundforce por um novo acionista. Foi selecionada a britânica Menzies, detida pela Agility, do Koweit, que ficará com 50,1% do capital, cabendo o restante à TAP, através da conversão de créditos.

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Economia espanhola cresceu 0,5% em cadeia no segundo trimestre

  • Lusa
  • 22 Setembro 2023

A economia espanhola cresceu 0,5% no segundo trimestre deste ano, comparando com os três meses anteriores, e 2,2% face ao trimestre homólogo do ano passado.

A economia espanhola cresceu 0,5% no segundo trimestre deste ano, comparando com os três meses anteriores, anunciou o Instituo Nacional de Estatística de Espanha (INE).

Este crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre abril e junho é uma décima inferior ao do trimestre anterior (janeiro a março), que tinha sido 0,6%. Comparando com o mesmo período de 2022, o PIB de Espanha aumentou 2,2%.

Os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE de Espanha melhoraram as taxas de crescimento da economia que o próprio instituto tinha estimado no final de julho para o segundo trimestre do ano. As estimativas iniciais do INE eram de um crescimento de 0,4% comparando com o trimestre anterior e de 1,8% na comparação com os mesmos meses de 2022.

Segundo o INE, o crescimento da economia espanhola entre abril e junho apoiou-se na procura interna (consumo das famílias e investimento). O consumo das famílias aumentou 0,9% no segundo trimestre, um crescimento maior do que o registado de janeiro a março, enquanto as exportações caíram 3,2%.

A economia espanhola cresceu 5,8% no ano passado, segundo dados do INE atualizados esta semana, que melhoraram em três décimas a taxa que tinha revelado anteriormente.

A Comissão Europeia reviu em alta, na semana passada, a previsão de crescimento do PIB de Espanha para 2,2% em 2023, mais 0,3 pontos percentuais do que na primavera. Para 2024, Bruxelas prevê que o crescimento do PIB modere para 1,9%, menos 0,1 pontos percentuais do que o projetado na primavera, uma vez que o abrandamento da atividade económica prevista para o final do ano deverá prolongar-se, pelo menos, até ao primeiro semestre.

A expansão económica deverá ser mais moderada no segundo semestre de 2023 devido ao enfraquecimento do ímpeto do setor do turismo, a uma atividade mais fraca nos principais parceiros comerciais, ao impacto de condições de financiamento mais restritas e a uma menor dinâmica do mercado de trabalho.

Já o Banco de Espanha manteve, esta semana, a previsão do crescimento da economia do país para este ano em 2,3%. No entanto, diminuiu para 1,8% a estimativa de crescimento para 2024 (a anterior era de 2,2%).

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Ministra da Defesa atribuiu medalha ao secretário-geral constituído arguido

  • ECO
  • 22 Setembro 2023

Em dezembro, antes de João Ribeiro ter sido constituído arguido, Helena Carreiras atribuiu-lhe a medalha de Defesa Nacional, tecendo elogios ao ainda secretário-geral da Defesa.

A ministra da Defesa atribuiu uma medalha a um secretário-geral que, no passado mês de agosto, foi constituído arguido na operação Tempestade Perfeita. João Ribeiro, secretário-geral do Ministério da Defesa, suspeito dos crimes de abuso de poder e falsidade informática, e que a investigação acredita estar em “conluio” com acusados de corrupção, recebeu em dezembro de 2022 a medalha de Defesa Nacional de primeira classe, noticia o Expresso.

O semanário menciona que o despacho de louvor assinado por Helena Carreiras elogia João Ribeiro pelos contributos para o “prestígio” da Defesa Nacional, enaltecendo ainda as “relevantes qualidades pessoais, de onde se destacam os valores da lealdade, caráter e abnegação”, bem como o “vincado sentido de serviço público, de responsabilidade e de salvaguarda dos superiores interesses da Defesa Nacional e de Portugal”.

Apesar de o louvor mencionar o “especial rigor” de João Ribeiro, o Expresso salienta que o secretário-geral da Defesa é suspeito de, em março de 2020, ter manipulado o sistema informático para pagar antecipadamente quase 277 mil euros a uma empresa acusada de corrupção, no âmbito das obras de reconversão do Hospital Militar de Belém. Importa recordar que a ministra decidiu que João Ribeiro se mantém em funções, por considerar que as suspeitas que existem “não são de modo a suspender funções”.

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Hoje nas notícias: Juros, TAP e impostos

  • ECO
  • 22 Setembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ministro das Finanças admite que, com as medidas apresentadas para o crédito à habitação, o pagamento de juros pelas famílias é empurrado para uma altura em que as taxas estarão mais baixas. Quanto ao Orçamento do Estado para 2024, mesmo que avance a prometida descida do IRS, a arrecadação pode valer mais 889 milhões de euros para os cofres do Estado. Estas e outras notícias marcam as manchetes nacionais esta sexta-feira.

Pagamento dos juros é adiado para época “de taxas mais baixas”

O Governo aprovou uma moratória para ajudar as famílias que estão a ter dificuldades com crédito à habitação. Segundo explicou depois Fernando Medina, em entrevista no Telejornal, a medida não é um perdão de juros. Consiste, sim, numa transferência dos pagamentos “para quando as taxas de juro estiverem muito mais baixas do que hoje em dia e do que aquilo que está agora a pesar mais para as famílias”, explicou o ministro das Finanças.

Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).

Mesmo com alívio prometido, IRS pode dar mais 889 milhões

O Governo já sinalizou que tem em vista uma redução dos impostos, que estará inscrita no Orçamento do Estado para 2024. Mas, mesmo assim, a receita arrecadada com o IRS poderá continuar a subir e a dar mais 889 milhões de euros ao Estado. O Conselho das Finanças Públicas estima, nas perspetivas económicas atualizadas, divulgadas esta quinta-feira, que a receita fiscal em IRS deverá crescer em 4,8%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo reporta corte de 34% nos grandes investimentos em transportes

No último reporte trimestral aos deputados, o Governo apresentou números que evidenciam um corte de 34% no investimento público inicialmente proposto para obras na ferrovia e nos metros em 2023. No Orçamento do ano passado, o Executivo previa investimentos estruturantes de 1.344 milhões de euros para várias rubricas na ferrovia do país e nas linhas de metro do Porto, Lisboa e Mondego, mas no último documento entregue reviu em baixa esse conjunto de obras públicas para 883 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Destino da “TAP má” estará a atrasar avaliações da companhia

No processo de privatização da companhia aérea nacional, a incerteza sobre o futuro da TAP SGPS, a holding que detém empresas como a Groundforce e que se encontra em falência técnica, está a atrasar as avaliações em curso da companhia aérea. Existem alguns cenários em cima da mesa, nomeadamente uma fusão da “TAP boa”, a S.A, com a “TAP má”, a SGPS, ou a passagem da Portugália para a empresa cujo capital será vendido.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Governo vai criar “cadastro” para gestores condenados

O Executivo tem em vista avançar com um registo de inibições e destituições de gestores e administradores de empresas, uma espécie de “cadastro” que já existe em países como Espanha, França ou Irlanda. O objetivo da medida, que parte da transposição de uma diretiva europeia de 2019, é ter uma base de dados que pode ser acedida por entidades de todos os Estados-membros da União Europeia e que será gerida pelo Instituto de Registos e Notariado.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Meio ano depois e o Governo ainda não corrigiu a lei do apoio às rendas

Continua a existir um despacho interno das Finanças que contraria o diploma e que limita o acesso ao subsídio e o cheque entregue aos inquilinos. Executivo prometeu clarificação em julho.

Já passou meio ano desde a publicação em Diário da República da lei que cria o apoio às rendas e o Governo ainda não corrigiu o diploma de modo a acomodar, no texto legal, as diretrizes emanadas de um despacho interno das Finanças que mandou apertar o acesso ao subsídio, cortar o valor do cheque e incluir uma limitação relacionada com taxas de esforço acima de 100%.

Vários fiscalistas têm alertado para a ilegalidade de um despacho interno se sobrepor a um decreto-lei, como está a acontecer. Por isso, os socialistas e o Executivo apressaram-se a anunciar que iriam alterar o diploma.

Pressionado pelo Executivo, o PS chegou a remeter ao Parlamento uma proposta de alteração para acomodar a lei à norma, no âmbito do debate do pacote Mais Habitação, que foi chumbado pelo Presidente da República, mas acabou por retirá-la na altura das votações finais, dada a contestação social, devolvendo a batata quente ao Governo de maioria absoluta socialista.

Depois, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, disse, em julho, que “o Governo clarificará o que há a clarificar num diploma próprio” no contexto “de uma avaliação também dos primeiros dados” que receberá “sobre a utilização da resposta na área do crédito à habitação”. Mas até agora essa lei continua na gaveta. Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou novos apoios, mas no âmbito do crédito à habitação, e não fez qualquer correção à lei do apoio extraordinário às rendas.

O Governo clarificará o que há a clarificar num diploma próprio.

Mariana Vieira da Silva

Ministra da Presidência

Em causa está o tipo de ganhos que o decreto-lei e a norma relevam na equação para apuramento da taxa de esforço, que dita o valor do apoio, e para elegibilidade, uma vez que a medida abrange inquilinos com rendimentos anuais até 38.632 euros, o que corresponde ao sexto escalão de IRS.

O diploma refere expressamente que “rendimento anual” diz respeito ao total do rendimento para determinação da taxa apurado pela Autoridade Tributária na liquidação do IRS do beneficiário referente ao último período de tributação disponível”. Ora, o “rendimento para determinação da taxa” refere-se ao campo nove da nota de liquidação do IRS, ou seja, diz respeito à matéria coletável, que é inferior ao rendimento bruto, uma vez que tem o abatimento da dedução específica, de 4.104 euros.

Mas o despacho, assinado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix, manda os serviços terem em conta os ganhos brutos e ainda os que estão sujeitos a taxas especiais, como as pensões de alimentos e os rendimentos prediais. Elevando o montante dos ganhos, por esta via, a norma acaba por reduzir o universo de potenciais beneficiários da medida, assim como o montante do apoio.

Por outro lado, o diploma estabelece que uma das condições de acesso à medida é apresentar uma taxa de esforço com a renda da casa igual ou superior a 35%, sem fazer menção alguma ao tratamento especial que deve ser dado a inquilinos que gastam a totalidade do seu rendimento ou até mais com as prestações mensais. Esta condição foi introduzida pelo despacho das Finanças, que determina que estes casos devem ser alvo de segunda avaliação, consoante os rendimentos mais recentes, relativos a 2022, e que foram declarados este ano.

Para beneficiar do apoio, os contratos de arrendamento e subarrendamento devem estar registados na Autoridade Tributária (AT) como sendo para habitação própria e permanente com data de início até 15 de março deste ano. Os que forem comunicados posteriormente só serão elegíveis no próximo ano. Também é necessário ter uma taxa de esforço igual ou superior a 35% e rendimentos brutos anuais até 38.632 euros, correspondendo ao limite do atual sexto escalão do IRS. A medida, que dá um apoio máximo mensal de 200 euros, irá vigorar até 2028.

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