FPF chega ao metaverso através do BPI VR

A presença da Federação Portuguesa de Futebol no metaverso "materializa-se" através de um estádio virtual.

O BPI abriu as portas do seu balcão no metaverso – o BPI VR – dedicando um andar ao futebol e seleções nacionais. A presença da Federação Portuguesa de Futebol no metaverso “materializa-se” através de um estádio virtual.

A criação deste espaço reafirma o compromisso do BPI com os seus parceiros, com a FPF e com a inovação, dando um passo em frente no enriquecimento do seu espaço no metaverso, em realidade virtual“, refere o banco em nota de imprensa.

O novo piso consiste num “autêntico campo de futebol em realidade virtual“, onde é possível sentir-se o ambiente de um estádio em dia de jogo – entre ouvir-se os adeptos e observar-se as bancadas – bem como ver réplicas digitais dos equipamentos da Seleção Nacional.

Neste espaço virtual, os utilizadores podem ainda contar com outras experiências interativas e imersivas, como aceder a uma biblioteca de conteúdos sobre futebol feminino (com vídeos e reportagens), pegar com “as suas mãos” nos troféus conquistados pelas seleções nacionais, ou participar num jogo de defesa de grandes penalidades.

O BPI VR – o primeiro e único balcão de um banco português no metaverso, em realidade virtual, segundo o próprio banco – passa assim a dispor de três pisos. Além do andar dedicado à FPF, o BPI VR conta com dois andares com a oferta de negócio do banco, incluindo simuladores de crédito e um jogo de minigolfe.

A instituição bancária lançou ainda uma nova sala, onde os clientes podem ligar aos seus gestores através de uma chamada de vídeo.

A aplicação BPI VR encontra-se disponível para download na Oculus Quest Store. Já no BPI – All in One do Saldanha e nos balcões do Rossio, Marquês, Chiado, Estoril e Cascais, estão também ao alcance dos clientes equipamentos de realidade virtual.

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Adagietto ganha conta da Mylabel

  • + M
  • 19 Julho 2023

Continente, ZU, WayUp, Zippy, MyLabel e centros comerciais Sonae Sierra são outras marcas do universo Sonae trabalhadas pela Adagietto.

A Adagietto ganhou a conta de gestão de redes sociais – Instagram, Youtube e TikTok –, marketing de influência, criação de conteúdos de vídeo e também design da MyLabel, a marca de beleza do Continente.

O novo conceito da marca – “Na pele de quem segue” – atinge o seu maior significado nas redes sociais. Fazer evoluir MyLabel pressupõe conferir-lhe um propósito no mundo digital e associá-la aos comportamentos genuínos dos consumidores na categoria de beleza e cuidados do corpo. A Adagietto está a acompanhar-nos na materialização deste novo posicionamento e visão de marca, em ambiente digital e de redes sociais. Tem sido um caminho desafiante mas muito estimulante para todos”, explica Gisela Roldão, brand manager da marca, citada em comunicado.

“A MyLabel é uma marca que espelha inovação, atenção ao detalhe e sobretudo criatividade. Acreditamos que é o ponto de partida perfeito para criarmos, juntos, um projeto diferenciador”, acrescenta João Pedro Ferreira, managing partner da agência, que com este cliente “assume a transversalidade entre departamentos da agência, para uma comunicação estratégica e integrada.

Continente, ZU, WayUp, Zippy, MyLabel e centros comerciais Sonae Sierra são outras marcas do universo Sonae trabalhadas pela Adagietto.

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Altice mexe no conselho de administração. Ana Figueiredo acumula cargos de CEO e chairwoman

A até aqui CEO da dona do Meo passa a assumir o cargo exercido por Alexandre Fonseca, que suspendeu funções na empresa na sequência da investigação do Ministério Público.

Ana Figueiredo, a atual CEO da Altice Portugal, passa a acumular o cargo com o de presidente do conselho de administração da operadora até recentemente ocupado por Alexandre Fonseca, que suspendeu funções na sequência da investigação do Ministério Público no âmbito da chamada Operação Picoas. Natacha Marty, general counsel da Altice, assume como vogal do Conselho de Administração da empresa. Decisão tem “efeito imediato”.

“O Grupo Altice decidiu realizar as seguintes alterações na composição do Conselho de Administração da Altice Portugal, com efeito imediato: Ana Figueiredo será indicada como Presidente do Conselho de Administração, e atuará como PCA e CEO da Altice Portugal; Natacha Marty, general counsel da Altice, será Vogal do Conselho de Administração da Altice Portugal”, informa a empresa em comunicado.

“A Altice Portugal continua a realizar a sua atividade de forma normal e continuará a conduzir o seu negócio com a maior integridade e no interesse de todos os stakeholders, colocando em primeiro lugar os seus clientes e colaboradores”, indica a nota.

“Altice Portugal reitera que está a cooperar com as autoridades portuguesas e continuará disponível para qualquer clarificação que possa ser útil para a investigação em curso”, reforça a operadora.

Altice Internacional suspende gestores e trabalhadores

O anúncio da operadora surge no mesmo dia em que a Altice Internacional anunciou a suspensão de “vários” representantes legais, gestores e trabalhadores em Portugal, mas também noutros mercados, na sequência da chamada Operação Picoas. A decisão mantém-se enquanto decorrer a investigação judicial.

“A Altice International e suas afiliadas colocaram de licença vários representantes legais, gestores e trabalhadores chave em Portugal e no estrangeiro enquanto esta investigação é conduzida”, lê-se na nota. O grupo avança também que a investigação interna anunciada pela Altice Portugal abrange ainda “outras jurisdições” além do mercado português.

Após o anúncio da companhia foi conhecido que João Zúquete da Silva, administrador da Altice responsável pelo património pediu a suspensão do cargo de Chief Corporate Officer. O administrador fez parte da Comissão Executiva da dona do Meo durante a liderança de Alexandre Fonseca – chairman da Altice Portugal e co-CEO da Altice Internacional – que já tinha anunciado ter suspendido funções.

Além de João Zúquete da Silva, foram também suspensos três quadros do departamento de compras. André Figueiredo, adjunto de Alexandre Fonseca, entrou em licença por inerência da suspensão do cargo do chairman da Altice Portugal.

As mudanças da cúpula de liderança da operadora surgem na sequência da Operação Picoas, que tem como principal visado o cofundador da Altice, Armando Pereira, e o seu braço direito, Hernâni Vaz Antunes.

Ao todo, são suspeitos de mais de 35 crimes, num alegado esquema financeiro em torno da Altice que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.

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Shrikesh Laxmidas e André Veríssimo reforçam direção do ECO

  • + M
  • 19 Julho 2023

Shrikesh Laxmidas e André Veríssimo juntam-se, como diretor-adjunto e subdiretor, a António Costa na direção do ECO. Os dois cargos não existiam na estrutura do título.

André Veríssimo, António Costa e Shrikesh LaxmidasHugo Amaral/ECO

Shrikesh Laxmidas, até junho chefe de redação da agência Lusa, é o novo diretor-adjunto do ECO. A direção foi também reforçada com André Veríssimo, nos últimos dois anos redator principal do título, que passa a subdiretor. Os dois cargos não existiam na estrutura do jornal digital liderado por António Costa.

Shrikesh Laxmidas trabalhou na agência global de notícias Reuters durante uma década. Em Lisboa escreveu para o serviço internacional e foi correspondente da agência em Angola, entre 2011 e 2014.

Foi diretor adjunto do Jornal Económico durante cinco anos, a partir de 2016. Especializado em jornalismo de mercados financeiros e empresas, ganhou o prémio “Best Media Article on Capital Markets sobre Mercado de Capitais”, nos Euronext Lisbon Awards 2019. Foi chefe de redação da agência Lusa, entre agosto de 2021 e junho de 2023.

Antes de entrar para o ECO, em 2021, André Veríssimo fez parte da direção do Jornal de Negócios durante sete anos, tendo sido diretor entre 2017 e 2021. Com uma carreira de mais de 20 anos dedicada ao jornalismo económico, foi ainda editor no Semanário Económico e jornalista na revista Focus. Nasceu em 1976 e vive em Lisboa.

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Supermercados e lojas de conveniência de Lisboa podem funcionar 24 horas durante a Jornada

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

A câmara, em despacho, autorizou o “alargamento excecional de horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais" durante a Jornada Mundial da Juventude.

Os supermercados e lojas de conveniência de Lisboa vão poder funcionar 24 horas por dia durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas impedidos de vender álcool a partir da meia-noite, segundo um despacho da Câmara Municipal.

De acordo com o despacho, publicado no Boletim Municipal, haverá um “alargamento excecional de horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais inseridos nos grupos V (lojas de conveniência) e VI (minimercados, supermercados e hipermercados) durante a JMJ, entre 1 e 6 de agosto.

“Como consequência da elevada afluência, estima-se uma forte procura por estabelecimentos de restauração e retalho alimentar para responder à necessidade de alimentação destes jovens, sendo essencial assegurar a cabal resposta por parte daqueles estabelecimentos”, pode ler-se nos considerandos do documento.

Assim, durante a JMJ, aqueles estabelecimentos comerciais estão autorizados a funcionar durante 24 horas, com a ressalva de não poderem vender bebidas alcoólicas após as 00:00. Esta medida não se aplica “aos estabelecimentos que estejam, à data, sob restrição definitiva de horário”, lê-se no despacho.

Segundo o regulamento de horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços no concelho de Lisboa, em vigor, as lojas de conveniência podem funcionar entre as 06:00 e as 22:00 e os minimercados, supermercados e hipermercados entre as 06:00 e as 24:00, todos os dias da semana.

Contactada pela agência Lusa, fonte da cadeia de retalho Continente indicou que vai alargar o horário de algumas lojas na região de Lisboa, entre 31 de julho e 6 de agosto, “face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude.

Ainda assim, nos dias da JMJ, o Continente recomenda “que os clientes façam uma gestão dos horários por forma a evitarem as horas de maior afluência às lojas”, adiantando que os horários de abertura das lojas estão disponíveis e atualizados no ‘site’ da marca ou no Google Maps.

Por sua vez, o Pingo Doce identificou 130 lojas nas quais, durante a JMJ, irá reforçar stocks e equipa, tendo ainda flexibilidade “para alargar o horário” em alguns dos espaços. Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com a presença do Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto. As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.

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9ª sessão do Ciclo de Conversas debate financiamento

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  • 19 Julho 2023

A nona sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 13 de julho, e abordou o tema "Financiamento".

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 13 de julho, o nono momento do Ciclo de Conversas, promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a penúltima de um ciclo de dez sessões, que teve como tema do debate “Financiamento”. A discussão centrou-se, por isso, nos custos e investimentos necessários associados à transição climática, energética e digital. E, neste contexto, o financiamento sustentável desempenha um papel crucial.

Por essa razão, os vários especialistas presentes nesta nona sessão abordaram os vários benefícios que o financiamento sustentável traz para as cidades ao viabilizar investimentos em infraestruturas e tecnologias de baixo carbono, impulsionando a inovação e a criação de empregos verdes. Além disso, foram também abordados alguns instrumentos e documentos relevantes da Comissão Europeia, tais como a taxonomia e a diretiva de divulgação e reporte de sustentabilidade das empresas, de acordo com os critérios ESG (ambiental, social e de governança).

Apesar de ter sido dada a nota de que os fundos públicos nacionais e europeus não são suficientes para garantir todos os investimentos necessários e não estão acessíveis a todas as entidades, os oradores do evento destacaram a importância de conhecer os requisitos e as diversificadas formas de financiamento, bem como alguns dos instrumentos de financiamento sustentável disponíveis.

Nesse sentido, durante esta sessão, os especialistas procuraram adensar o conhecimento sobre novas formas de financiamento, alternativas à limitação do financiamento público, que podem impulsionar projetos de ação climática determinantes para o objetivo da neutralidade carbónica do Porto até 2030.

O debate, moderado por Rui Couto Viana, Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, contou com a participação de Sofia Santos, Fundadora da Systemic; Rita Oliveira, Diretora de Marketing e Comunicação da GoParity; e Miguel Gouveia, Diretor de Área da Direção de Experiências de Empresas – Financiar o Crescimento, do Banco BPI.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir em conferência em podcast:

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Fabricantes de janelas eficientes criticam apoios com “pouca ambição” do Governo

Datas, falta de planeamento e dotações abaixo do aviso anterior são algumas das preocupações apontadas pela ANFAJE que considera o PAES 2023 "um programa pouco ambicioso".

Datas, falta de planeamento e pouco dinheiro. Estas são as principais críticas deixadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) na sequência do novo Programa de Apoio Edifícios Mais Sustentáveis 2023 (PAES), anunciado pelo Governo, que considera ser “um programa pouco ambicioso“.

Numa nota divulgada esta quarta-feira, a entidade diz que o lançamento do novo aviso do PAES “levanta sérias questões que urge sublinhar”. Entre elas, o facto de o período de candidaturas, que arrancam a 16 de agosto, incidir sobre período em que tipicamente mais empresas estão encerradas para o seu período de férias e os portugueses se ausentam por este mesmo motivo.

Nesse sentido, a ANFAJE alerta para um risco de falta de resposta da parte das entidades responsáveis. A única alternativa, aponta a associação, será recorrendo ao e-Balcão, uma plataforma do Fundo Ambiental que, no aviso anterior, foi “muito criticada por não responder em tempo útil” e, por vezes, não ser capaz de “dar qualquer tipo de apoio”.

Além disto, a associação aponta preocupações ligadas à “falta de planeamento dos programas” agravado pela interrupção e retoma indefinida destes apoios. O PAES ii foi encerrado a 2 de maio de 2022. Este modus operandi, indica a ANFAJE, “origina picos de procura totalmente imprevisíveis”, “gera falta de credibilidade junto dos portugueses”, e “torna difícil para as empresas a definição de uma estratégia de planeamento atempada, rigorosa e que corresponda às exigências de prazos de produção, fornecimento e instalação de todas as obras de janelas eficientes”.

“Por outro lado, muitos dos portugueses, que têm necessidade de fazer obras de instalação de janelas eficientes, acumulam expectativas quanto à data de abertura dos programas, adiando decisões de compra que geram os tais picos de procura insustentáveis para as empresas, e que agora não conseguem fazer a obra de reabilitação em tempo útil”, conclui o presidente da associação, João Ferreira Gomes, citado na nota. Neste ponto, a ANFAJE defende que é “indispensável” articular estes programas e medidas do Plano de Recuperação e Resiliência.

Como último ponto a destacar, o responsável admite estar na expectativa de que o valor de 30 milhões de euros “seja apenas uma dotação inicial, pois é muito inferior à do último aviso”, 135 milhões de euros e, “insuficiente para responder às necessidades de melhoria do conforto e desempenho energético das habitações dos portugueses”. Apesar de este primeiro aviso ter a dotação de 30 milhões de euros, o total do programa tem disponíveis 100 milhões de euros, de acordo com o anúncio do Governo.

Neste aviso, o valor limite de comparticipação para as janelas eficientes subiu para 2.000 euros — com uma majoração que pode chegar aos 2.200 euros –, algo que a associação considera ser “positivo” do ponto de vista do cliente. No entanto, alerta para o “outro lado da moeda”: “sendo o valor da dotação total extremamente baixo, ao aumentar o valor comparticipado para cada candidatura, haverá um menor número de candidaturas elegíveis já que a verba total esgotar-se-á mais rapidamente”.

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Oposição acusa Governo de ignorar ordens profissionais, PS promete diálogo na especialidade

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

O parlamento debateu duas propostas de lei do Governo e uma iniciativa do Chega relativas ao funcionamento das ordens profissionais, que serão votadas mais tarde.

A oposição acusou esta quarta-feira o Governo de ter ignorado as ordens profissionais na elaboração da sua reforma, com o executivo e o PS a prometerem dialogar na especialidade. O parlamento debateu duas propostas de lei do Governo e uma iniciativa do Chega relativas ao funcionamento das ordens profissionais, que serão votadas na generalidade esta tarde.

O deputado socialista Luís Soares defendeu que a reforma proposta pelo Governo “ficará para a história” e alegou que, nas reuniões que o PS tem tido com as ordens profissionais, todas reconhecem que as propostas apresentadas foram feitas “em diálogo”.

“Queria aqui deixar precisamente esse compromisso da parte do PS, de aproveitar o processo da especialidade para continuar a avançar em diálogo com as pessoas”, referiu. Esta declaração mereceu críticas imediatas da parte do deputado do PSD Nuno Carvalho, que considerou que, para o PS, diálogo é “ir com uma mão esticada e receber uma mão fechada”.

“O punho do PS foi a única coisa que as ordens profissionais até agora conheceram: nada mais, nada menos do que uma lei que impõe”, criticou Nuno Carvalho, que desafiou o PS a aprovar um projeto de resolução social-democrata que recomenda que o Estado apoie a disponibilização de estágios profissionais para o acesso a profissões autorreguladas. O deputado do Chega Rui Paulo de Sousa considerou que “as ordens profissionais estão sob ataque do Governo”, sustentando que as propostas revelam “desrespeito pelos vários profissionais” e uma “profunda má-fé”.

“É disso exemplo o prazo de apenas dois dias úteis às ordens para se pronunciarem sobre um documento com 700 páginas, isto para não falar nas audições das ordens, que foram um mero formalismo para cumprir calendário, uma vez que nada foi tido em conta”, acusou.

O líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva, considerou que esta reforma é necessária, mas que o PS só a está a fazer “por imposição europeia”, acusando o Governo de não ter “ouvido as ordens atempadamente”. “Aquilo que o Governo está a fazer é uma espécie de reforma de toca e foge: apresenta a proposta de lei, mas depois esquiva-se ao diálogo com a sociedade”, sustentou.

Já a deputada do BE Isabel Pires considerou que o Governo deveria ter levado a cabo um “processo de auscultação e recolha de propostas” com mais tempo, havendo queixas das ordens de não terem “sido ouvidas nem envolvidas”. “Podia e deveria ter sido feito um processo de maior articulação, por isso é que, chegados a este momento, há tantas dúvidas e falhas na proposta de lei”, disse.

Uma dessas falhas apontada pela oposição prende-se com a alteração genérica dos estatutos das ordens, sem abordar as especificidades de cada uma, com o deputado do PCP Manuel Loff a criticar o “tratar por igual o que é diferente”. “A proposta de lei revela um grande desprezo pela autonomia das ordens profissionais: as ordens não são sindicatos e não podem ser confundidas com eles”, referiu.

A deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, considerou que a proposta do Governo é “absolutamente desproporcional, e que há linhas vermelhas que estão a ser ultrapassadas”. Já o deputado único do Livre, Rui Tavares, disse que as condições de diálogo com as ordens não foram “condutivas a um bom ambiente” durante a elaboração das propostas, questionando se será possível “reabrir esse canal de diálogo” na especialidade.

Desdramatizando as críticas da oposição, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, salientou que este processo legislativo já começou em 2020 e que as ordens profissionais têm sido sucessivamente escutadas. “Mal seria que a Assembleia da República, uma vez aprovado este diploma na generalidade e descendo à comissão competente, não pudesse voltar a ouvir todas as ordens profissionais”, afirmou.

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Pingo Doce tem flexibilidade para mudar horários durante a Jornada

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

O grupo identificou “130 lojas Pingo Doce onde se espera uma maior afluência, "nas quais haverá reforço de stocks e de equipa, entre os dias 31 de julho e 6 de agosto”.

O Pingo Doce identificou 130 lojas nas quais, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), irá reforçar stocks e equipa, tendo ainda flexibilidade “para alargar o horário” em alguns dos espaços, disse fonte oficial à Lusa. Em resposta por escrito, o Pingo Doce espera um “aumento significativo da afluência às suas lojas, em particular de peregrinos inscritos, que irão levantar o seu kit de alimentação, bem como de outros jovens”.

Assim, “para dar resposta a este aumento da afluência”, o grupo identificou “130 lojas Pingo Doce onde se espera que esta seja maior, nas quais haverá reforço de stocks e de equipa, entre os dias 31 de julho e 06 de agosto”. Segundo a mesma fonte, “se necessário”, o Pingo Doce terá “flexibilidade para alargar o horário em algumas destas lojas”, aconselhando os clientes a consultarem o site da rede de supermercados ou a app “para confirmarem o horário da sua loja”.

O Continente, por sua vez, vai alargar o horário de algumas lojas na região de Lisboa, entre 31 de julho e 6 de agosto, “face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”. Em resposta à Lusa, fonte oficial da cadeia de retalho referiu que iria “alargar o horário de fecho em algumas lojas da região de Lisboa, de 31 de julho a 6 de agosto, face ao previsto aumento de fluxo de clientes durante a Jornada Mundial da Juventude”.

Ainda assim, nos dias da JMJ, o Continente recomenda “que os clientes façam uma gestão dos horários por forma a evitarem as horas de maior afluência às lojas”, adiantando que os horários de abertura das lojas estão disponíveis e atualizados no site da marca ou no Google Maps.

A mesma fonte disse que, “tendo em conta o impacto de um evento destas dimensões na cidade de Lisboa”, prevê “uma maior afluência” às lojas, “sobretudo de peregrinos e turistas”, mas garantiu que o Continente está preparado “para responder às necessidades dos […] clientes habituais e dos visitantes”.

Por sua vez, a Auchan disse que, “relativamente aos horários das lojas, ficarão iguais – ‘hipers’ e lojas my Auchan”, mas recordou que “é parceira da JMJ no kit peregrino, disponibilizando refeições adaptadas às várias dietas (opções de carne, peixe e vegetariana) e respeitando também a tendência alimentar sazonal”. Segundo a marca, “em relação à afluência às lojas, é difícil prever, porém, todas estarão previamente preparadas para um aumento de clientes no decorrer deste evento”.

Já a espanhola Mercadona disse que os seus horários não se irão alterar neste período, lembrando que ainda não existem lojas Mercadona nos concelhos de Lisboa e Loures.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com a presença do Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto. As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.

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Comissão de Energia do PE dá “luz verde” à proposta de reforma do mercado elétrico

Eurodeputados da Comissão de Energia deram luz verde a proposta de Bruxelas para a reforma do mercado da eletricidade, procurando torná-lo mais acessível aos consumidores e empresas.

Os eurodeputados da Comissão de Energia do Parlamento Europeu (PE) avalizaram uma proposta da Comissão Europeia para a reforma do mercado da eletricidade, de modo a torná-lo mais acessível aos consumidores e empresas e aumentar a oferta proveniente de fontes renováveis. A proposta foi apoiada, na Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE), com 55 votos a favor, 15 contra e duas abstenções, esta quarta-feira.

Nas emendas feitas à proposta legislativa, a comissão ITRE propõe o reforço da proteção dos consumidores face à volatilidade dos preços da energia elétrica, nomeadamente pela opção entre contratos a preço fixo ou dinâmico, após serem suficientemente informados sobre ambas as hipóteses, e impedindo que os fornecedores possam alterar unilateralmente um contrato. O objetivo é garantir que todos os consumidores, bem como as pequenas empresas, beneficiem de preços estáveis e acessíveis a longo prazo e atenuar o impacto de choques súbitos nos preços, explica o comunicado divulgado pelo Parlamento Europeu.

Os eurodeputados defendem ainda que os países da UE devem proibir os fornecedores de cortar o fornecimento de eletricidade a clientes vulneráveis, incluindo durante litígios entre fornecedores e clientes, e impedir que os fornecedores exijam que estes clientes utilizem sistemas de pré-pagamento.

A deputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, foi negociadora em nome do Partido Popular Europeu (PPE) e parabeniza o feito alcançado na comissão ITRE. Em comunicado, a eurodeputada considera que foi dado “um passo muito importante para proteger e dar mais poder aos nossos consumidores, particulares e empresas”.

“Com este acordo, o Parlamento Europeu coloca os cidadãos no centro da conceção do mercado da eletricidade, proibindo as empresas de cortar a energia aos consumidores vulneráveis e em risco, promovendo o direito à partilha de energia, reduzindo os picos de preços e promovendo preços acessíveis para os cidadãos e as empresas”, cita o comunicado as declarações do eurodeputado Nicolás González Casares, do S&D.

Além disso, a comissão de Energia apoiou uma maior utilização dos chamados Contratos por Diferença (CFD) para incentivar os investimentos no setor da energia e dos Power Purchase Agreement (PPA), isto é, contratos de compra e venda de energia de longo prazo. Ambas as decisões visam proporcionar aos consumidores e produtores de renováveis preços estáveis e receitas fiáveis. A Comissão Europeia está encarregue de criar um mercado para os PPA até ao final de 2024.

A Comissão Europeia propôs em março a reforma do mercado da eletricidade da EU, a fim de acelerar o recurso a energias renováveis e a eliminação progressiva do gás, fazer com que as faturas dos consumidores estejam menos dependentes da volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis e melhor proteger os consumidores de futuras escaladas dos preços e de potenciais manipulações do mercado e tornar a indústria da UE mais limpa e mais competitiva.

A crise energética causada pela subida histórica dos preços da energia, a partir do segundo semestre de 2021, e agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, intensificou a necessidade de adaptar o mercado da eletricidade de modo a proporcionar aos agregados familiares e às empresas um acesso generalizado a eletricidade proveniente de fontes renováveis a preços acessíveis.

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Exportações portuguesas para África cresceram 28% num ano e para os PALOP 45,8%

  • Lusa
  • 19 Julho 2023

Marrocos, Angola e Moçambique são o principal destino das exportações, enquanto no investimento é Cabo Verde que se junta aos dois países de língua oficial portuguesa.

As exportações portuguesas para África cresceram 28% num ano, atingindo seis mil milhões de euros em 2022, o valor mais elevado dos últimos cinco anos, e aumentaram 45,8% para os países africanos lusófonos, revelou esta quarta-feira o presidente da AICEP.

Este valor das exportações de bens e serviços representa uma quota de 5% no total das exportações portuguesas, sendo a maioria para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), onde o crescimento foi ainda mais expressivo, relatou o responsável da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), numa intervenção no segundo e último dia do EurAfrican Fórum, a decorrer em Carcavelos.

No ano passado, as exportações para a África lusófona aumentaram 45,8% face a 2021, para 3,7 mil milhões de euros, representando 3,1% do total das exportações portuguesas e 61% das vendas de bens e serviços para o continente africano. Marrocos, Angola e Moçambique são o principal destino das exportações, enquanto no investimento é Cabo Verde que se junta aos dois países de língua oficial portuguesa como principais destinos.

No final de 2022, o stock de investimento de Portugal em África atingiu os 8,6 mil milhões de euros, 14,1% do total no estrangeiro. Estes números mostram, referiu Filipe Santos Costa, que “as empresas portuguesas têm tido sucesso” e procuram sempre aumentar a sua presença em África, não só como mercado mas através da criação de uma filial ou procurando parcerias e novas oportunidades de investimento.

Em 2022, por exemplo, cerca de cinco mil empresas portuguesas exportavam para Angola, e muitas estão ali estabelecidas há muito, sublinhou, para referir que não é por acaso que “muitas empresas estrangeiras, mesmo americanas ou chinesas, associaram-se a empresas portuguesas” quando entram naquele ou outros países em África.

“Conhecem o mercado, as suas características, procedimentos, necessidades e desejos”, destacou, numa intervenção perante decisores, investidores, gestores e académicos de cerca de uma dezena de países, que no evento organizado pelo Conselho da Diáspora portuguesa exploram oportunidades e analisam projetos para aproximar Europa e África.

O presidente da AICEP expôs os vários instrumentos de apoio financeiro disponibilizados pela Comissão Europeia para investir em África e destacou ainda “o poder da diáspora portuguesa como força de conexão entre culturas, empresas e continentes”.

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Investimento e taxas de juro reduzem lucros da Nos em 5,7% até junho

No semestre em que subiu o preço das telecomunicações, a empresa liderada por Miguel Almeida viu os lucros caírem para 80,5 milhões de euros. Receitas subiram 4,5%, incluindo no cinema e audiovisual.

A Nos lucrou 80,5 milhões de euros na primeira metade de 2023, um valor que fica 5,7% abaixo do alcançado em igual período do ano passado. A empresa de telecomunicações explica a redução com o “crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos contínuos investimentos que tem vindo a realizar, bem como pelo aumento das taxas de juro na estrutura de custos e devido ao atual contexto macroeconómico”.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa liderada por Miguel Almeida reporta uma subida de 4,5% nas receitas consolidadas até junho, para 775,2 milhões de euros, com destaque para a progressão nas telecomunicações (3,5%, para 746,6 milhões) devido ao aumento do número de serviços. Nos serviços móveis pós-pagos teve um crescimento de 9% neste período, em que a área do cinema e audiovisuais rendeu 45 milhões de euros (+15,2%).

“A NOS apresenta, no primeiro semestre de 2023, um conjunto de resultados robustos, reflexo da recetividade e confiança dos clientes perante as ofertas que disponibilizamos, assentes em redes de última geração consistentemente reconhecidas por entidades independentes”, sublinha o CEO da Nos, citado num comunicado de imprensa enviado esta quarta-feira.

O EBITDA consolidado evoluiu 9,4% face à primeira metade do ano anterior, para 352,6 milhões de euros, atingido este indicador os 331,3 milhões (+10,1%) no segmento das telecomunicações. Ao nível da performance operacional, a empresa avança que o número de serviços aumentou 356 mil, para cerca de 10,9 milhões no final do primeiro semestre.

Fonte: Nos

Este foi o semestre em que a Nos subiu os preços das telecomunicações à maioria dos clientes em até 7,8%, refletindo no valor das respetivas ofertas a taxa média anual de inflação registada em 2022. A atualização das mensalidades da Nos entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2023, em linha com a subida de preços promovida pela Meo e um mês antes de a Vodafone fazer o mesmo.

Entre janeiro e junho, a Nos calcula ainda ter investido mais de 195 milhões de euros no país (excluindo contratos de leasing e outros direitos contratuais), salientando a expansão da cobertura 5G. Reclama ter “a melhor e mais extensa” rede a nível nacional, que chega a mais de 90% da população, com este investimento a totalizar já 420 milhões de euros e prevendo aplicar mais 110 milhões nos próximos anos.

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