Tiago Lopes Duarte nomeado partner da multinacional Stratesys

O português, que integra a equipa da Stratesys desde 2010, vai acumular a função com a liderança do Global Technology Hub da multinacional.

Tiago Lopes Duarte foi nomeado partner da Stratesys Portugal. O português, que integra a equipa da Stratesys desde 2010, vai acumular a função com a liderança do Global Technology Hub da Stratesys.

“Estou muito satisfeito com a nomeação para partner da Stratesys Portugal. Fazendo parte desta equipa há mais de uma década, este reconhecimento é o reflexo do crescimento da empresa e da sua relevância no mercado nacional”, afirma Tiago Lopes Duarte, em comunicado.

O mais recente partner da multinacional considera, ainda, que “é bastante gratificante integrar uma empresa que investe no desenvolvimento pessoal e profissional das suas pessoas, valorizando e promovendo os seus recursos desde a formação à nomeação de quadros”.

Antes de juntar-se à Stratesys, o profissional desenvolveu a sua carreira em empresas de consultoria como a Accenture Technology Solutions ou a ROFF, com funções nas áreas de desenvolvimento e implementação de soluções de gestão de talento e recursos humanos.

Licenciado em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Tiago Lopes Duarte conta também com um executive master in Management com especialização em Liderança na Católica Lisbon School of Business & Economics.

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Ordem dos Advogados marca AG extraordinária para discutir estatutos

Ordem convoca assembleia-geral dos advogados para discutir as alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados, no âmbito da Lei das Associações Públicas profissionais.

A Ordem dos Advogados (OA) anunciou a marcação de uma Assembleia-Geral extraordinária, de forma a que a classe se possa pronunciar sobre as alterações ao seu estatuto, necessárias para a concretização da Lei das Associações Públicas Profissionais, que entrará em vigor nos próximos meses.

“Esta Ordem pública profissional também não aceitará qualquer ingerência do Estado na sua autorregulação, bem como não compactuará com qualquer solução que belisque o sigilo profissional ou possa pôr em causa a relação de confiança entre advogado e cliente“, disse Fernanda de Almeida Pinheiro, em conferência de imprensa que decorreu esta quinta-feira, no Largo de São Domingos, em Lisboa. Uma comunicação que, segundo a bastonária dos advogados, tem o apoio do Conselho Geral e de todos os Conselhos Regionais, de Deontologia, Conselho Superior e Conselho Fiscal da Ordem dos Advogados.

“Entendem os órgãos nacionais e regionais da Ordem dos Advogados que o momento impõe a união da classe e, assim, numa atuação sem precedentes na história desta Instituição, unem esforços para, de forma clara, indicar ao Governo que a alteração a efetuar ao Estatuto da Ordem dos Advogados não poderá passar pela diminuição da atuação da Advocacia, não se aceitando que os atos próprios da profissão, como os conhecemos hoje, sejam alterados ou possam vir a ser prestados por outros profissionais que não licenciados em direito e inscritos nesta Ordem”, explicou a bastonária.

“Assim, daqui a 30 dias, a advocacia reunir-se-á em Assembleia Geral extraordinária, mostrando, de forma inequívoca, que não se resignará nem aceitará alterações estatutárias que coloquem em causa a essência da Advocacia e o papel do/a Advogado/a como garante dos direitos, liberdades e garantias dos/as cidadãos/ãs portugueses num Estado de Direito democrático”, concluiu.

Na sexta-feira, dia 28 de abril, a SIC Notícias avançou que estava em discussão no Parlamento uma proposta de lei que faria com que deixasse de ser obrigatória uma licenciatura em Direito para o acesso à profissão de advogado. A notícia deixava ainda claro a posição contrária da bastonária da Ordem dos Advogados à proposta em questão.

De seguida, o gabinete de imprensa da ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, desmentiram tal situação em comunicado sublinhando que o teor das notícias avançadas é “totalmente falso”.

A bastonária diz que essa ideia foi clarificada pelo Governo, mas que no que toca “a outras profissões inscreverem-se na Ordem dos Advogados, o Ministério da Justiça, antes desse desmentido, disse que essa hipótese estava em cima da mesa. E deu o exemplo dos administradores de insolvência”.

“É totalmente falso o teor das notícias avançadas dando conta que a “Licenciatura em Direito pode deixar de ser obrigatória para acesso à profissão de advogado”. Nunca tal esteve em cima da mesa no âmbito da nova Lei das Associações Públicas Profissionais, nem qualquer hipótese remotamente próxima que permita essa leitura”, leu-se no comunicado.

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Jinko Solar anuncia resultados do primeiro trimestre de 2023

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  • 4 Maio 2023

Os resultados do primeiro trimestre da Jinko Solar demonstram um crescimento de 60% nas vendas relativamente ao ano anterior.

A Jinko Solar, um dos maiores e mais inovadores fabricantes de módulos solares do mundo, anunciou os seus resultados financeiros não auditados relativamente ao primeiro trimestre, encerrado em 31 de março de 2023.

A queda nos preços do polissilício estimulou a procura por módulos no primeiro trimestre do ano. Por essa razão, as vendas trimestrais de módulos da Jinko Solar aumentaram mais de 60% em relação ao ano anterior. Também as vendas para o mercado chinês aumentaram mais de duas vezes em relação ao ano anterior.

A visibilidade da carteira de encomendas da empresa para 2023 excede os 60%, sendo as encomendas no estrangeiro o principal contributo para este número. As entregas de módulos do tipo N no primeiro trimestre foram de aproximadamente 6 GW, tendo mantido um prémio competitivo em relação aos módulos do tipo P. A eficiência da produção em massa de células TOPCon do tipo N atingiu 25,3%.

A Jinko Solar Co., Ltd. (“Jiangxi Jinko”), principal subsidiária operacional da empresa, emitiu títulos conversíveis no valor de RMB10 bilhões para apoiar a expansão da capacidade para o tipo N avançado.

Destaques operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2023

As vendas trimestrais foram de 14.490 MW (13.038 MW para módulos solares e 1.452 MW para células e wafers), o que denota uma queda de 12,8% sequencialmente e um aumento de 72,7% ano a ano. Já a receita total foi de RMB23,33 bilhões (US$3,40 bilhões), uma queda sequencial de 22,2% e um aumento de 58,0% em relação ao ano anterior. A diminuição sequencial foi atribuída, principalmente, a uma diminuição no envio de módulos solares. O aumento ano a ano foi atribuído, principalmente, a um aumento na venda de módulos solares devido à crescente procura do mercado global.

O lucro bruto foi de RMB4,04 bilhões (US$588,4 milhões), com uma queda de 4,0% sequencialmente e um aumento de 81,5% em relação ao ano anterior. A margem bruta foi de 17,3%, em comparação com 14,0% no quarto trimestre de 2022 e 15,1% no primeiro trimestre de 2022.

O lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da JinkoSolar Holding Co., Ltd foi de RMB788,7 milhões (US$ 114,8 milhões), em comparação com RMB665,0 milhões no quarto trimestre de 2022 e RMB28,9 milhões no primeiro trimestre de 2022.

O lucro líquido ajustado atribuível aos acionistas ordinários da JinkoSolar Holding Co., Ltd, que exclui o impacto de uma mudança no valor justo das notas seniores conversíveis, de uma mudança no valor justo do investimento de longo prazo e das despesas de compensação com base em ações, foi de RMB836,4 milhões (US $ 121,8 milhões), em comparação com RMB267,8 milhões no quarto trimestre de 2022 e RMB328,4 milhões no primeiro trimestre de 2022.

Os ganhos básicos e diluídos por ação ordinária foram de RMB3,91 (US$0,57) e RMB3,74 (US$0,54), respetivamente. Isso traduz-se em ganhos básicos e diluídos por ADS de RMB15,62 (US$2,28) e RMB14,95 (US$2,18), respetivamente.

“Estamos satisfeitos por registar melhorias ano após ano nos envios de módulos, nas receitas totais e na margem bruta. Com a volatilidade dos preços do polissilício no primeiro trimestre, ajustámos a nossa estratégia da cadeia de fornecimento para controlar eficazmente os custos. Entretanto, o rácio de expedição de produtos do tipo N aproximou-se de quase 50% do total das nossas expedições de módulos, graças à sua elevada eficiência e à nossa sólida rede de comercialização global, o que contribuiu parcialmente para a melhoria da nossa rentabilidade”, afirmou Xiande Li, Presidente e Diretor Executivo da JinkoSolar.

O crescimento da procura de energia fotovoltaica no primeiro trimestre manteve-se forte, apesar de alguns fatores sazonais. O mercado chinês beneficiou da queda dos preços da energia fotovoltaica e dos atrasos nos projetos fotovoltaicos a partir de 2022. As novas instalações de energia fotovoltaica atingiram 33,7 GWac, representando um aumento de 154,8% em relação ao ano anterior. Como resultado, a instalação acumulada de energia fotovoltaica ultrapassou, pela primeira vez, a da energia hidroelétrica, tornando a energia fotovoltaica a segunda maior fonte de energia na China.

Além disso, as exportações de células e módulos solares da China para os mercados estrangeiros mantiveram-se fortes no primeiro trimestre. O total de vendas de módulos e células para o exterior atingiu US$ 13,1 bilhões no primeiro trimestre, representando um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior.

Desde o segundo trimestre, à medida que os jogos de preços entre diferentes segmentos ao longo da cadeia de abastecimento se estabilizaram relativamente, o preço do polissilício começou a diminuir moderadamente e os preços atuais dos módulos têm sido suficientemente atrativos para melhorar a economia de muitos projetos fotovoltaicos.

Com a libertação gradual de mais volumes de produção ao longo do ano, é esperado que a escassez da oferta de polissilício diminua e que a descida do preço do polissilício irá libertar uma grande procura no mercado. Espera-se, ainda, que os principais fabricantes aumentem a sua quota de mercado graças a uma gestão mais forte da cadeia de abastecimento, à sua presença no mercado e ao poder da sua I&D e dos seus produtos.

“Estamos otimistas quanto à procura do mercado global e às oportunidades trazidas pelas novas tecnologias em 2023. Continuaremos a investir em I&D e na capacidade avançada do tipo N para reforçar a nossa liderança no tipo N em termos de capacidades de produção em massa, desempenho dos produtos e custos”, continuou o presidente.

A segunda fase da capacidade das células TOPCon de 11 GW em Jianshan atingiu a produção total e a eficiência média de produção em massa das células TOPCon de 182 mm do tipo N atingiu 25,3%. A empresa também melhorou a cadeia ecológica do tipo N, reforçando constantemente as vantagens competitivas globais do módulo de célula wafer do tipo N, com a melhoria da gestão da cadeia de abastecimento de materiais essenciais e auxiliares, a iteração de tecnologias de base e a melhoria dos processos.

No final do primeiro trimestre, os envios de módulos do tipo N ultrapassaram os 16 GW, dando apoio a centenas de projetos a nível mundial no ano passado. Em Janeiro de 2023, a empresa lançou a família de painéis Tiger Neo de segunda geração. A eficiência do módulo da família Tiger Neo atualizada de 445Wp para 54 células, 615Wp para 72 células e 635Wp para 78 células foi de até 22,27%, 23,23% e 22,72%, respetivamente. Até ao final de 2023, é esperado que a eficiência das células do tipo N produzidas em massa atinja 25,8%, o que melhorará ainda mais o desempenho dos módulos do tipo N.

Até ao final de 2023, a empresa pretende que a capacidade de células do tipo N represente mais de 70% da capacidade de células solares da Jinko Solar.

Lucro das operações e margem operacional

A receita de operações no primeiro trimestre de 2023 foi de RMB1,21 bilhão (US $ 176,4 milhões), em comparação com RMB614,4 milhões no quarto trimestre de 2022 e RMB40,8 milhões no primeiro trimestre de 2022. A margem de lucro operacional foi de 5,2% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com 2,0% no quarto trimestre de 2022 e 0,3% no primeiro trimestre de 2022.

As despesas operacionais totais no primeiro trimestre de 2023 foram de RMB2,83 bilhões (US $ 412,0 milhões), uma redução de 21,3% em relação aos RMB3,59 bilhões no quarto trimestre de 2022 e um aumento de 29,4% em relação aos RMB2,19 bilhões no primeiro trimestre de 2022. A diminuição sequencial deveu-se principalmente a uma diminuição nos custos de envio de módulos solares e uma diminuição na perda por imparidade de bens, instalações e equipamentos, e o aumento ano após ano foi principalmente atribuível a uma perda crescente de alienação de bens, instalações e equipamentos e a um aumento nas taxas de sobre-estadia.

As despesas operacionais totais representaram 12,1% da receita total no primeiro trimestre de 2023, em comparação com 12,0% no quarto trimestre de 2022 e 14,8% no primeiro trimestre de 2022.

Destaques das operações e perspetivas de negócios

As perspetivas da empresa quanto à procura no mercado global e às oportunidades trazidas pela tecnologia do tipo N são otimistas. A Jinko Solar pretende manter a posição de liderança nos módulos do tipo N através da interação tecnológica, da melhoria da capacidade de produção em massa e da otimização dos custos.

Até ao final de 2023, a empresa espera que a eficiência das células do tipo N produzidas em massa atinja 25,8% e que o custo integrado dos módulos do tipo N se mantenha competitivo em relação aos módulos do tipo P. Espera, também, que a proporção de vendas de módulos do tipo N dentro das vendas totais de módulos atinja cerca de 60% em 2023, uma vez que prevê uma forte procura por produtos de alta eficiência de um número crescente de mercados e clientes.

As perspetivas de negócio da empresa baseiam-se nos pontos de vista e estimativas atuais da administração relativamente às condições de mercado, à capacidade de produção, à carteira de encomendas da empresa e ao ambiente económico global. Estas perspetivas estão sujeitas à incerteza quanto à procura do cliente final e aos calendários de venda. Os pontos de vista e as estimativas da direção estão sujeitos a alterações sem aviso prévio.

Para o segundo trimestre de 2023, a empresa espera que as suas vendas de módulos estejam na faixa de 16,0 GW a 18,0 GW. Já para todo o ano de 2023, a empresa estima que suas vendas de módulos estejam na faixa de 60,0 GW a 70,0 GW. Relativamente à capacidade de produção anual de mono wafer, célula solar e módulo solar, a empresa pretende atingir 75,0 GW, 75,0 GW e 90,0 GW, respetivamente, até ao final de 2023.

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Pizza Hut e MTV Portugal unem-se para descobrir e promover talentos musicais

As edições passadas permitiram promover artistas musicais como Syro, Cláudia Pascoal, Nenny, T-Rex e JURA, Diana Lima, Rita Rocha, EU. CLIDES ou xtinto.

A Pizza Hut e a MTV Portugal firmaram uma parceria que pretende descobrir e promover talentos musicais emergentes em Portugal. A marca de pizzas patrocina o MTV Push Portugal, uma plataforma de promoção de novos talentos.

“A parceria da Pizza Hut com a MTV Push procura amplificar artistas portugueses emergentes, dando-lhes exposição, voz e palco, e tem vindo a dar origem a alguns dos artistas mais entusiasmantes do país ao longo das edições passadas”, refere-se em nota de imprensa.

Entre estes artistas incluem-se Syro, Cláudia Pascoal, Nenny, T-Rex e JURA, Diana Lima, Rita Rocha, EU. CLIDES e xtinto.

No acordo preveem-se também ativações “exclusivas” nos restaurantes Pizza Hut. A primeira delas decorre já esta quinta-feira, a partir das 19h00 na Pizza Hut Chiado, com um set acústico e exclusivo da artista Diana Lima.

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Líder japonês quer fazer ponte entre “países do sul” e G7

  • Lusa
  • 4 Maio 2023

As conversas mantidas em África giraram em torno da “importância de fortalecer uma ordem internacional livre e aberta, baseada no Estado de Direito", disse Fumio Kishida.

O primeiro-ministro japonês terminou esta quinta-feira, em Maputo, um périplo por África e disse que o Japão quer ser a ponte entre os “países do sul” e o G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, a que preside desde janeiro. “Eu resolvi ouvir as vozes dos chamados ‘países do sul’ e ter a função de servir de ponte com o G7: através desta visita histórica pude ouvir as questões que os países estão a enfrentar”, como o impacto da alta de preço dos alimentos e energia, referiu Fumio Kishida.

“A causa é a invasão russa da Ucrânia”, e não as “sanções impostas pelo G7” como defende quem quer “dividir o mundo”, disse o chefe do Governo, sublinhando que as conversas mantidas em África giraram em torno da “importância de fortalecer uma ordem internacional livre e aberta, baseada no Estado de Direito, em que tentativas de mudar o ‘status quo’ pela força não são aceitáveis”, numa alusão à ofensiva da Rússia.

Kishida passou desde sábado por quatro países africanos incluindo o Egito, Gana e Quénia, quando faltam duas semanas para a próxima reunião do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unidos), marcada para 19 de maio em Hiroshima.

“À reunião do G7, em Hiroshima, vou levar a voz dos vários países” e o grupo deverá fortalecer a sua relação de maneira concreta com os “países do sul”, disse. “Acredito que estas visitas” aos quatro países africanos “têm sido significativas para enriquecer as discussões no G7”, referiu o primeiro-ministro, acrescentado que ao se “saber de perto os problemas de vários países”, permite conseguir-se consenso.

Na conferência de imprensa final, em Maputo, o líder nipónico reiterou a defesa de “princípios óbvios e inquestionáveis, como o respeito pela soberania, integridade territorial”, num contexto que classificou como “um momento decisivo” para a comunidade internacional.

O primeiro-ministro japonês visitou a capital moçambicana desde quarta-feira acompanhado por uma comitiva empresarial que promete expandir o investimento que o Japão já faz no país lusófono, sinalizando aquele que diz ser o seu desejo de fortalecer a cooperação do G7 com os “países do sul”, dinâmica que quer fazer chegar ao G20 em setembro e à cimeira especial da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, sigla inglesa) em dezembro.

“A relação entre o Japão e África não é uma relação entre um país que apoia e outros que é apoiado, são parceiros que crescem mutuamente” e em que a prioridade é “investir no capital humano e em cooperação de forma minuciosa”, com financiamento ao desenvolvimento “transparente e justo”, descreveu.

“Senti na pele o potencial de África e senti a necessidade de continuar a cooperar”, disse, recordando que a Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África (TICAD, sigla inglesa) completa 30 anos em 2023 e que no último ano os participantes no evento assumiram compromissos de investimento da ordem dos 30 mil milhões de dólares (27,2 mil milhões de euros) nos setores público e privado nos próximos três anos em África.

Questionado sobre como analisa “a corrida por África” por parte da China e Rússia, Kishida disse que o Japão tem a sua forma de cooperar e que os 30 anos de trabalho da TICAD falam por si.

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Costa vai a Belém antes de Marcelo falar ao país

  • Ana Petronilho
  • 4 Maio 2023

O primeiro-ministro vai a Belém para a reunião semanal com o Presidente da República antes de Marcelo Rebelo de Sousa falar ao país pelas 20 horas, sabe o ECO.

O primeiro-ministro vai a Belém para reunir com o Presidente da República, antes de Marcelo Rebelo de Sousa falar ao país, sabe o ECO.

Em causa está a reunião semanal ordinária entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, mas o encontro, marcado para as 18 horas, acontece horas antes de o Presidente da República, pelas 20 horas, se dirigir ao país sobre a situação política do país.

O encontro acontece ainda num clima de tensão entre o primeiro-ministro e o Presidente, dois dias depois de Costa ter decidido contrariar a vontade de Marcelo em manter João Galamba como ministro das Infraestruturas.

O primeiro-ministro passou o dia no concelho de Braga, onde reuniu o Conselho de Ministros e, questionado pelos jornalistas sobre o caso Galamba, António Costa disse apenas que “sobre isso [caso Galamba] já disse o que tinha a dizer”, referiu.

Em causa estão as várias polémicas que envolveram o Ministério das Infraestruturas, a TAP e a demissão de um adjunto que acusou o ministro de ter tentado mentir à CPI. O caso envolve ainda a atuação do SIS na recuperação do computador do ex-adjunto, com contornos ainda por conhecer.

Na terça-feira à noite, depois de ter reunido com o Presidente da República, António Costa anunciou que apesar do episódio “deplorável” decidiu rejeitar o pedido de demissão de João Galamba.

E enquanto o primeiro-ministro ainda falava, Marcelo Rebelo de Sousa divulgou uma nota a frisar que “discorda da posição deste quanto à leitura política dos factos e quanto à perceção deles resultante por parte dos portugueses, no que respeita ao prestígio das instituições que os regem”.

O chefe de Estado salientou ainda que “não pode exonerar um membro do Governo sem ser por proposta do primeiro-ministro”.

Nessa mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa mencionou também que ao apresentar o seu pedido de demissão, João Galamba invocou “razões de peso relacionadas com a perceção dos cidadãos quanto às instituições políticas” e que o primeiro-ministro “entendeu não o fazer, por uma questão de consciência, apesar da situação que considerou deplorável”.

 

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Carlos Moedas diz que haverá sempre carência habitacional em Lisboa

  • Lusa
  • 4 Maio 2023

A capital “está a receber pessoas de fora do país, de outras cidades”, e, como tal, há que “reduzir ao máximo essa carência”, acrescentou o autarca lisboeta.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, considerou esta quinta-feira que a carência habitacional “irá sempre existir” por mais que os autarcas façam, tendo em conta a movimentação de pessoas.

O autarca falava no painel “Desafios da Habitação”, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal (SIL) Cidades, que decorreu na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, no qual esteve acompanhado pelos presidentes das câmaras de Loures, Ricardo Leão (PS), Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD) e Seixal, Paulo Silva (CDU), além do vice-presidente do município de Matosinhos, Carlos Mouta (PS), e Pedro Baganha, vereador da Habitação da Câmara do Porto.

A carência habitacional, por definição, em Lisboa, por mais que façamos, vai sempre acontecer”, admitiu Carlos Moedas, salientando que a cidade “está a receber pessoas de fora do país, de outras cidades”, e, como tal, há que “reduzir ao máximo essa carência”. O autarca reconheceu a necessidade de mais construção na cidade, “com o apoio do investimento privado”, e considerou que só com o investimento público e fundos europeus não se consegue dar resposta ao problema, mesmo com o investimento na habitação social e em cooperativas de habitação.

Os autarcas foram convidados no SIL Cidades a debater o recente programa do Governo Mais Habitação e a sua aplicação prática, bem como a digitalização do licenciamento. Pedro Baganha, vereador no Porto que tem também os pelouros do Urbanismo e do Espaço Público, lembrou que quando o programa do Governo foi apresentado pela primeira vez a autarquia portuenses fez “uma extensa denúncia apontando os problemas que pareciam mais evidentes”, concordando com a exposição feita anteriormente por Carlos Moedas.

A habitação é um direito constitucional, cabe ao Estado resolver. E neste caso das novas medidas houve uma ausência da consulta prévia aos municípios”, lamentou, lembrando que, durante décadas, “as autarquias ficaram sozinhas a investir na habitação e no seu parque público”. De acordo com Pedro Baganha, o programa “quebrou vínculos de confiança entre a esfera pública e privada”. No seu entender, “as medidas apresentadas, que de início pareciam bondosas – alojamento local, arrendamento coercivo ou tetos de renda –, tiveram o efeito pernicioso”.

Já Ricardo Leão lembrou que os impostos municipais sobre imóveis ou sobre a sua transação (IMI e IMT) são duas fontes de receita destas autarquias e que a nova legislação, ao “provocar isenções”, está a “beliscar o poder local”.

Desde o PER [Programa Especial de Realojamento] nunca mais se falou da habitação e finalmente fala-se de habitação, é um ponto importante. Se é bem ou mal, isso já é outra questão”, reconheceu o autarca de Loures, lembrando que ao fazer fronteira com Lisboa tem vindo também a sofrer com a especulação dos preços da habitação na zona.

Ricardo Leão lembrou a necessidade de “se dar resposta à classe média, que agora não tem condições para arrendar ou comprar casa aos preços que estão”, sugerindo uma alteração na lei da ocupação dos solos, por haver terrenos agrícolas que não são usados há anos e que poderiam servir no futuro para habitação. O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, reconheceu que ao seu município também estão “a chegar pessoas de todo o mundo” e que há falta de habitação, pelo que o concelho pretende “recuperar habitações e construir novas”.

“Muitas pessoas pensam que os autarcas têm mais autonomia para resolver as questões”, referiu. “Ao fazer um PDM [Plano Diretor Municipal] as autoridades é que dizem o que temos de fazer, não se pode fazer de qualquer maneira e está sempre sujeito a aprovações superiores”, acrescentou.

Paulos Silva, autarca do Seixal, afirmou, por seu turno, que houve “durante anos a visão de que só os privados tinham de resolver a situação da habitação”, com “uma demissão da parte pública”. Contudo, disse, as duas dimensões têm de coexistir. “No Seixal não temos problemas com investimento privado, mas falta investimento público, que, no nosso ponto de vista, era o Governo que devia fazer”, frisou, adiantando que atualmente não se consegue arrendar um T2 por menos de 800 euros.

O responsável deu ainda como exemplo o que acontece na Holanda, “em que 30% do parque habitacional é público, enquanto em Portugal ronda os 2,5%”. É preciso, na sua opinião, criar condições para tanto o Governo como privados investirem. “Quem sabe, criar parque público de habitação pagável, ele próprio, com as rendas”, desafiou.

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Albuquerque & Almeida assessora a Ritmos & Blues na venda de capital social à Live Nation

A equipa multidisciplinar da Albuquerque & Almeida Advogados envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida.

A Albuquerque & Almeida Advogados assessorou a promotora Ritmos & Blues na venda da maioria do capital social à Live Nation e ainda na venda da sua participação no capital social da sociedade Arena Atlântico, detentora do Altice Arena.

A equipa multidisciplinar envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e contou ainda com a participação da associada principal Maria de Lurdes Pereira, dos associados seniores Igor Amarii e Manuel Bruschy Martins, do associado Miguel Almeida Simões, e da equipa de fiscal coordenada pelo sócio Henrique Nogueira Nunes.

“Esta operação de M&A teve uma complexidade muito elevada por envolver dois tipos de transação diferentes e porque se pretendeu uma alienação apenas de uma parte do capital, mantendo-se os atuais acionistas e equipas de gestão”, sublinhou André Matias de Almeida.

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Vodafone e Hutchison à beira de fechar acordo no Reino Unido

  • Lusa
  • 4 Maio 2023

Um acordo entre as duas empresas, segundo o Financial Times, criaria a maior operadora móvel do Reino Unido, detida a 51% pela Vodafone e a 49% pela Hutchison.

A britânica Vodafone e o conglomerado de Hong Kong CK Hutchison estão perto de fechar um acordo para integrar os seus negócios no Reino Unido e criar a maior operadora móvel do país, noticiou esta quinta-feira o Financial Times.

Após a confirmação de Margherita Della Valle como presidente executiva (CEO) permanente da Vodafone em finais de abril, ambas as empresas preparam-se para tornar públicos os seus planos este mês, segundo indicaram ao Financial Times (FT) diversas fontes próximas da operação.

O valor das ações da empresa resultante da fusão ascende a 9.000 milhões de libras (10.270 milhões de euros), estima o FT, embora a sua dívida ronde os 6.000 milhões de libras (6.850 milhões de euros), o que perfaz um ‘enterprise value’ de 15.000 milhões de libras.

Do grupo resultante, a Vodafone ficaria com 51% e a Hutchison com 49%, o que, segundo o FT, contempla a possibilidade de vender a sua participação no futuro e sair do mercado britânico. O acordo consolidaria três operadoras móveis no mercado de telecomunicações no Reino Unido, um movimento que os reguladores de concorrência bloquearam no passado.

Em 2016, a Comissão Europeia vetou a venda da filial britânica da Telefónica, O2, à Hutchison, considerando que a redução do número de operadoras no Reino Unido teria prejudicado o mercado.

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Nova campanha da Xiaomi quer descobrir a maior obra-prima do país

O fotógrafo João Bernardino e o viajante João Amorim são os responsáveis por levar a cabo esta missão, comprometendo-se a explorar "os cantos e recantos do país e a fotografar as obras-primas".

A Xiaomi pretende descobrir “A Obra-Prima de Portugal”, através das lentes do seu telemóvel Xiomi 13 Pro, que vão dar a conhecer o país através de uma viagem de norte a sul, não esquecendo as ilhas dos Açores e da Madeira.

“Com esta viagem pretendemos descobrir, captar e imortalizar algumas das maiores maravilhas do nosso país e, porventura, encontrar aquela que será a mais icónica obra-prima que temos em território nacional. É uma iniciativa onde vamos recorrer à obra-prima da Xiaomi, o Xiaomi 13 Pro, para descobrir a maior obra-prima portuguesa. Vamos mostrar que a tecnologia pode e deve andar de braço dado com a descoberta e captação da riqueza cultural e paisagística do mundo”, revela Tiago Flores, country diretor da Xiaomi em Portugal, citado em comunicado.

O fotógrafo João Bernardino e o viajante João Amorim são os responsáveis por levar a cabo esta missão, comprometendo-se a explorar “os cantos e recantos do país e a fotografar as obras-primas de cada região”, refere-se em nota de imprensa.

O objetivo desta nova campanha passa pela promoção das paisagens e obras-mestras portuguesas, pelo que a mesma vai contar com referências naturais, culturais, históricas, arquitetónicas ou gastronómicas, mediante as escolhas, visões e estilos dos protagonistas da campanha.

Começando em Aveiro, o itinerário, “que tem um grande foco no contacto próximo com a cultura, as pessoas e as paisagens do nosso país”, termina na Madeira, não sem antes parar por locais como Barcelos, o Douro Vinhateiro, a Serra da Freita, a Aldeia Histórica do Piódão, a Serra da Estrela, o Castelo de Vide e Marvão, a Costa Vicentina ou as ilhas açorianas Faial e São Jorge. Em foco vão também estar a arte da Azulejaria Portuguesa, a Arte Xávega e o Cante Alentejano.

A campanha já está a decorrer nas redes sociais da marca, onde, diariamente, serão publicados vídeos e fotografias das obras-primas de Portugal. No final, irá decorrer uma votação na página oficial do Facebook da Xiaomi Portugal, de modo a apurar-se a obra-prima vencedora aos olhos dos portugueses.

As votações decorrem entre os dias 15 e 20 de maio, e o resultado é conhecido no dia 22 de maio.

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Chega adia cimeira da extrema-direita agendada para este mês em Lisboa

  • Lusa
  • 4 Maio 2023

André Ventura justificou a decisão com o que diz ser a "perseguição a que alguns dos principais convidados têm estado sujeitos, envoltos em manobras de manietação".

O Chega decidiu adiar a “Cimeira Mundial da Direita”, encontro com figuras da extrema-direita de vários países que o partido estava a organizar e estava prevista para meados de maio, em Lisboa.

O Chega terá que suspender e reagendar para data posterior a Cimeira Mundial das Direitas que estava prevista para os dias 13 e 14 de maio“, anunciou o líder do Chega num vídeo divulgado à comunicação social, gravado em Budapeste, onde vai participar na Conferência de Ação Política Conservadora, iniciativa com representantes de partidos de extrema-direita, e reunir-se com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

No vídeo, André Ventura justificou a decisão com o que diz ser a “perseguição a que alguns dos principais convidados têm estado sujeitos, envoltos em manobras de manietação”. “Em respeito por muitos destes convidados, sobretudo norte-americanos e recentemente o ex-Presidente do Brasil Jair Bolsonaro e a sua comitiva, que se viram impedidos de viajar por determinações do Estado brasileiro, o Chega decidiu reagendar a cimeira para data posterior”, indicou.

André Ventura criticou “o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina” e manifestou “indignação e estupefação face ao ataque cirúrgico, focado e coincidente com a data em que muitos deles iriam viajar para o estrangeiro, para Lisboa”.

Vamos voltar a organizá-la com mais força e com mais firmeza, porque nós sabemos que o futuro não é o socialismo, o futuro é a direita a Governar as suas nações no respeito pela sua identidade, pela suas tradições e a promover o crescimento e a prosperidade que os nossos cidadãos esperam”, indicou o presidente do Chega. A “Cimeira Mundial da Direita” estava agendada para os dias 13 e 14 de maio, e iria decorrer no Centro de Congressos de Lisboa. Os bilhetes custavam cinco euros militantes do partido e 10 euros para não militantes.

O programa desta iniciativa não foi relevado mas, de acordo o presidente do Chega, estava prevista a presença do ex-Presidente do Brasil Jair Bolsonaro e do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini. O partido indicou também, no seu ‘site’, que tinham confirmado a presença Mark Ivanyo, diretor-executivo dos Republicans for National Renewal, o eurodeputado Gerolf Annemans (Identidade e Democracia, família política europeia do Chega), além de membros dos partidos Fidesz (Hungria), Vox (Espanha), EKRE (Estónia) e AUR (Roménia).

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Preço médio mensal das botijas de gás cai entre 1% e 1,7% em maio

  • Lusa
  • 4 Maio 2023

Em maio a ERSE deteta uma tendência decrescente nas cotações internacionais do propano e do butano, representando um decréscimo de sensivelmente 7,1% e 8,5%, respetivamente.

Os preços médios mensais calculados pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos para as botijas de gás reduziram-se, este mês, face a abril, entre 1% e 1,70% para as três categorias mais representativas em Portugal.

Num relatório mensal, divulgado esta quinta-feira, a ERSE revelou que estes valores desceram, em maio, 1% para a garrafa de 11 quilogramas (kg) de propano, fixando-se em 28,31 euros, em 1,16% para a de 45 kg de propano (101,58 euros) e em 1,70% para a de 13 kg de butano (28,45 euros).

Segundo a ERSE, “no último mês verificou-se uma tendência decrescente nas cotações internacionais do propano e do butano, representando um decréscimo de sensivelmente 7,1% e 8,5% para o propano e para o butano, respetivamente”.

Segundo a ERSE, em abril, os preços anunciados foram superiores ao preço eficiente. Assim, para a garrafa G26 de propano (11 kg) “houve uma diferença de 8,0%, representando um preço anunciado superior ao preço eficiente em 2,476 euros/garrafa”.

No caso da garrafa G110 de propano (45 kg), no mês passado, a ERSE registou “uma diferença de 7,5%, representando um preço anunciado superior ao preço eficiente em 8,318 euros/garrafa”.

Por fim, na garrafa G26 de butano (13 kg) houve “uma diferença de 8,4%, representando um preço anunciado superior ao preço eficiente de 2,638 euros/garrafa”, disse a ERSE.

Os preços eficientes são “determinados com base nas cotações do mercado internacional (incluindo fretes marítimos), aos quais acrescem valores relativamente estáveis – as componentes de logística e reservas estratégicas, de enchimento de garrafas, de retalho” e “encargos de natureza fiscal”, acompanhando “as variações do mercado internacional”, explicou a ERSE.

Relativamente aos últimos quatro meses, a ERSE verificou que, “a partir de janeiro, os preços anunciados apresentaram um desvio positivo relativamente aos preços eficientes, desacelerando em fevereiro e março”.

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