Nvidia vai lançar chip mais barato para a China após restrições dos EUA

  • ECO
  • 26 Maio 2025

Restrições do Governo de Trump à exportação do chip H20 motivaram a empresa a produzir novo chip para a China, mas a um preço mais baixo e requisitos de fabrico mais simples.

A Nvidia vai lançar um novo chipset de inteligência artificial (IA) para a China a um preço significativamente mais baixo em comparação com o seu modelo H20, cuja exportação está sujeita a restrições desde abril pela Administração Trump. A empresa norte-americana planeia iniciar a produção em grande escala desta nova tecnologia já em junho, avança a Reuters.

A unidade de processamento gráfico (GPU) do novo chipset fará parte da última geração de processadores de IA de arquitetura Blackwell da Nvidia e deverá ter um preço entre 6.500 e os 8.000 dólares, abaixo dos 10.000 a 12.000 dólares a que vendeu o H20, segundo fontes citadas pela agência noticiosa britânica.

O preço mais baixo reflete as suas especificações mais fracas e requisitos de fabrico mais simples.

Não obstante, um porta-voz da Nvidia disse que a empresa ainda está a avaliar as suas opções “limitadas”. “Até chegarmos a um novo design de produto e recebermos a aprovação do Governo dos EUA, estamos efetivamente excluídos do mercado de data center de 50 mil milhões de dólares da China“, afirmou.

A China continua a ser um grande mercado para a Nvidia, tendo representado 13% das suas vendas no último ano financeiro. É a terceira vez que a tecnológica norte-americana tem que adaptar uma GPU para a segunda maior economia do mundo, após as autoridades dos EUA imporem restrições que visam impedir o desenvolvimento tecnológico chinês.

Ainda de acordo com as mesmas fontes, a Nvidia também está a desenvolver outro chip de arquitetura Blackwell para a China, que deve começar a ser produzido em setembro.

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Líder da APB pede aos reguladores para deixarem os bancos trabalhar

Vítor Bento receia que a cultura da regulação e supervisão esteja a promover excessiva aversão ao risco no setor, o que será “pernicioso” para o desenvolvimento económico.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) pediu aos reguladores para deixarem os bancos trabalharem em vez de exigirem “extensíssima burocracia” que está a sacrificar a competitividade do setor e o bem-estar da sociedade.

Vítor Bento, que falava na Money Conference, organizada pelo Diário de Notícias, receia que “a cultura instalada na regulação e supervisão esteja a promover uma cultura de excessiva aversão ao risco no setor que, a instalar-se, será perniciosa para a economia e para o desenvolvimento económico”.

“Sem risco, o ganho é parco”, considerou, dando o exemplo do que se passa nas economias dos EUA e da Europa, onde os níveis de exposição ao risco são diferentes.

“Assim, os reguladores e os supervisores deixem que os recursos da governance [dos bancos] se apliquem predominantemente a tratar da atividade bancária propriamente dita, estratégia e gestão, criando valor para a sociedade, em lugar do que hoje acontece de se consumir demasiadamente — mas é mesmo demasiadamente — a lidar com a extensíssima burocracia da regulação e supervisão, com obvio sacrifício da competitividade e do seu concurso para o bem-estar social”, afirmou o presidente da APB perante uma plateia onde se encontrava a vice-governadora do Banco de Portugal, Clara Raposo.

Vítor Bento criticou os vários fatores de regulação e supervisão que desfavorecem os bancos portugueses em relação aos concorrentes europeus, incluindo a contribuição para o Fundo de Resolução e o chamado ‘gold plating’ que as autoridades portuguesas se habituaram – “é como estarmos numa corrida e nos colocarem uma mochila com tijolos às costas para concorrermos com os outros”.

Mas também notou que as autoridades europeias olham para os bancos portugueses com maior desconfiança, dando o exemplo da maior ponderação de risco que atribuem aos ativos que detêm nos seus balanços e que obriga a deter mais capital do que os seus concorrentes europeus.

“O que, entre outras coisas, leva a que os rácios de capital dos bancos portugueses, se lhes fossem aplicados os mesmos critérios de avaliação de risco do dos ativos, apareciam maiores do que aquilo que aparentam. Por outras palavras, quer dizer que o capital dos bancos portugueses vale menos para os reguladores europeus do que os bancos de outros países”, afirmou.

Ressalvando que não tem números concretos sobre a diferença de tratamento, Vítor Bento assumiu que “não ficaria surpreendido” se lhe dissessem que “aos bancos portugueses é exigido até 20% mais capital do que à média dos concorrentes do euro”.

Neste contexto, o líder da associação dos bancos concluiu que, embora a incerteza possa causar ansiedade, os bancos estão preparados para o atual contexto, e disse estar “mais preocupado com as adversidades certas que [os bancos] enfrentam continuamente e que as desfavorece concorrencialmente do que a incerteza que paira no horizonte”.

“Regulação que temos tem muito valor”

Na abertura da conferência, Clara Raposo frisou que a regulação ajudou os bancos a estarem “num bom ponto de partida” para o período de turbulência que se espera nos próximos anos.

“A regulação que temos tem muito valor”, defendeu a vice-governadora. “Tem mantido os bancos mais resilientes”, observou a responsável do supervisor, notando que os bancos dispõem hoje em dia de “liquidez abundante” e que a qualidade dos ativos é muito melhor hoje do que era há dez anos.

Deu o exemplo dos lucros dos bancos e de como não são os níveis de capitais elevados que tem travado a rentabilidade. “Os resultados não nos indicam dificuldade em ter boa rentabilidade mesmo estando um bocadinho mais capitalizados“, referiu Clara Raposo, adiantando de seguida que “não é dos setores do mundo que funciona com mais capital próprio”.

“A regulação não tem sido tão penalizadora nessa matéria com que pode por vezes pensar”, sustentou.

Clara Raposo alertou que a margem financeira vai continuar a comprimir devido ao alívio da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e que já não se espera os mesmos resultados que tiveram no ano passado. “Não se espera que a descida da margem chegue aos níveis tão baixos como nos anos de juros negativos, mas não será tão elevada como verificamos em 2024″, explicou.

Neste contexto, pediu prudência para que o setor “preserve o ponto de partida” para os ” anos em que toda a resiliência do Estado, empresas, famílias e setor financeiro vão ser testados”

(notícia atualizada às 11h07 com intervenção da vice-governadora, Clara Raposo)

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Bolt prepara-se para juntar táxis aos TVDE na sua plataforma

  • ECO
  • 26 Maio 2025

A Bolt vai reintegrar os táxis na sua plataforma, o que é visto com bons olhos pela Antral, que, não obstante, chama a atenção para a necessidade de cumprir regras.

Com a revisão da Lei TVDE consecutivamente adiado, a Bolt está a planear reintroduzir os táxis na sua plataforma. “Vamos voltar a colocar, no continente, os táxis na nossa plataforma. Já o fazemos na Madeira e vamos voltar a tê-los muito em breve”, disse o responsável de ride-hailing da Bolt em Portugal, Mário de Morais, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso pago).

Mário de Morais considera que a parceria entre táxis e veículos descaracterizados é “uma coisa boa” e que permite “aproximar outra vez os táxis ao setor da mobilidade”, o que, no seu entender, “só traz vantagens”. Segundo o responsável, juntar estes segmentos da mobilidade vai permitir combater a entrada dos carros privados nas cidades portuguesas, aliando-se aos transportes públicos, em vez de estarem a competir entre si.

A intenção de reintegrar os táxis na plataforma em Portugal Continental tinha sido adiantada em abril pelo responsável em entrevista ao ECO. Na época, Mário de Morais apontava essa conclusão para dali a algumas semanas.

Por seu lado, a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) não se opõe à integração, mas alerta para a necessidade de as regras serem cumpridas. “Será muito bem-vinda, mas tem de cumprir regras”, ressalva o presidente da Antral, Florêncio Almeida, sublinhando, porém, que a presença de táxis na plataforma da Bolt vai permitir a distribuição de trabalho para os automóveis caracterizados.

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De tenente da Força Aérea a diretor de marketing e comunicação da Accenture Portugal, Alexandre Vieira, na primeira pessoa

Começou por trabalhar como oficial de marketing na Força Aérea "por culpa do Top Gun", mas é hoje diretor de marketing e comunicação da Accenture. Diz-se fanático por cinema e adora fazer caminhadas.

Desportista desde pequeno, foi uma lesão no joelho que lhe tirou a possibilidade de ingressar na Academia da Força Aérea, onde queria cumprir o sonho de “ser piloto de jatos”, que já vinha desde pequeno e do filme Top Gun. Optando por estudar marketing e publicidade — incentivado pelo programa “Anúncios de Graça” — quis a ironia do destino que o seu primeiro emprego fosse precisamente na Força Aérea, antes de dar outros passos que o levaram até diretor de marketing e comunicação da Accenture, cargo que assumiu em novembro.

O sonho de ingressar na Força Aérea já vinha assim do “fascínio” com que ficou “em miúdo” ao ver o filme “Top Gun, ambicionando “ser piloto de jatos”. Só que no seu ano de entrada para a Academia da Força Aérea, magoou-se num joelho ao jogar futebol, desporto que praticava de forma federada.

Isso impediu-me de perseguir esse sonho de entrar para a Academia da Força Aérea e de ser piloto de jatos. Mas como nunca fui de ficar a pensar muito nas coisas, segui a minha segunda opção, de estudar publicidade e marketing“, recorda em conversa com o +M.

Esta opção foi influenciada, em parte, pelo seu gosto pelo programa “Anúncios de Graça”, criado e apresentado por Edson Athayde na RTP, e que era para si um “programa de culto”, que “via religiosamente”. Acabou assim por entrar na faculdade “muito mais na lógica de vir a trabalhar em publicidade e a fazer parte dos criativos, do que propriamente de trabalhar nesta lógica mais corporativa onde estou agora“, diz o atual diretor de marketing e comunicação da Accenture.

Mas o “bichinho da Força Aérea” ainda estava dentro de si e após terminar a faculdade, quando estava à procura do seu primeiro emprego, deparou-se com a hipótese de se candidatar a oficial de marketing, em regime de contrato, para a Força Aérea, onde acabou por entrar. “No fundo, a culpa foi sempre do Top Gun. Toda aquela ideia da velocidade, das motas e dos jatos sempre me apaixonou, e ainda hoje ando de mota, embora nunca tenha dado para andar de jato”, diz entre risos.

O percurso “um bocadinho errante” de Alexandre Vieira começou assim com seis anos na Força Aérea — terminando com a patente de tenente –, onde foi oficial de relações públicas na Base das Lajes, tendo depois feito parte de uma equipa do Ministério da Defesa que fazia a divulgação das Forças Armadas, numa ótica de recrutamento para as Forças Armadas.

Quando saiu da Força Aérea, Alexandre Vieira notou que “o marketing digital estava a crescer“, mas que esta era uma área que “não tinha tocado tanto” durante o período inicial da sua carreira, pelo que sentiu uma “necessidade de formação e de refreshing” para se adequar à realidade do mercado de trabalho fora das Forças Armadas. Após ter feito alguma formação, iniciou depois funções de marketing coordinator na Sol de Dial, passando depois a marketing campaign specialist and talent recruiter da startup Alphappl, onde teve a sua primeira ligação ao mercado de tecnologia.

Passou depois para uma empresa de sistemas de informação geográfica, a ESRI, onde foi digital marketing manager, até que integrou a Accenture, onde tem trilhado um percurso desde 2017. Já tendo passado por diversos cargos, como social media manager ou analyst relations na Europa, assumiu em novembro passado a direção de marketing em Portugal.

“A experiência [na Accenture] está a ser enriquecedora, mas sem dúvida que se consegui agarrar este lugar neste momento é fruto dos vários anos de trabalho, quer dentro da Accenture quer nas experiências anteriores, que me trouxeram competências a nível tanto das chamadas hard skills — conhecimento de marketing digital, de dados, de estratégias de marketing — como também na componente de lidar com pessoas e com a liderança da empresa, tal como já fazia, no início da minha carreira, com generais da Força Aérea”, refere.

O dia-a-dia de Alexandre Vieira passa por trabalhar a estratégia de marketing de uma “empresa gigante”, que conta com mais de seis mil pessoas em Portugal e com cerca de 800 mil a nível global. “Cada dia é diferente porque a empresa trabalha em diversas áreas, desde estratégia e consultoria até operações, passando por tecnologia… sendo uma empresa que trabalha em tantos mercados diferentes, os dias acabam por ser diferentes nessa lógica”, aponta.

É uma constante aprendizagem, com estudos que saem a um ritmo alucinante, com novas mensagens que é preciso passar, algumas eminentemente locais, outras que acabam por vir de fora, num mundo em que a mudança é cada vez mais rápida, principalmente nesta era em que temos inteligência artificial a condicionar o nosso dia-a-dia e em que temos que decidir muito rápido“, acrescenta Alexandre Vieira.

O “grande desafio” passa assim por “tentar encontrar uma linha condutora comum”, que permita “falar para os mais diversos públicos“, diz o diretor de marketing e comunicação de 42 anos. “As campanhas acabam por ser muito segmentadas, às vezes focadas em cliente, outras vezes em indústria ou em serviços. Tentando sempre ter a linha de condutora de que a Accenture foca na inovação, em estratégias end-to-end e em inteligência artificial, que é uma das nossas grandes mais-valias. No fundo é tentar colocar tecnologia em tudo”, acrescenta.

A tecnologia é assim o elo comum a todas as áreas que se espelha depois na comunicação da empresa. “Se pensarmos na empresa como um motor, a tecnologia é o óleo que o faz trabalhar“, diz Alexandre Vieira.

Como “veículos de comunicação” das mensagens, a aposta da Accenture recai sobre os seus porta-vozes, que são as principais pessoas que lideram a empresa, começando desde logo pela presidente e CEO, Manuela Vaz, e passando depois pelos vários líderes das diferentes áreas de negócio.

As mensagens dos líderes da empresa são depois transmitidas nos vários canais da empresa, como sejam as redes sociais, o site ou os eventos que são realizados com clientes ou em parceria com órgãos de comunicação social. A aposta recai assim muito no digital, sendo “muito ténue” a aposta em media tradicional, como “imprensa escrita ou mesmo televisão”, refere o responsável.

Para o seu trabalho, Alexandre Vieira conta com cinco pessoas na sua equipa e com as agências ARS (design) e Burson (media). “Como a Accenture tem muitos recursos internos, também acaba por ser residual o trabalho que fazemos externamente. Com cerca de 800 mil colaboradores no mundo inteiro, alguns fornecem serviços para todo o globo, inclusive para Portugal”, explica.

A viver em Porto Salvo, Oeiras, Alexandre Vieira cresceu, no entanto, em Linda-a-Velha, perto da mata do Jamor. “A minha adolescência e infância sempre foi muito ligada à natureza, ao ar livre e ao desporto. Lembro-me desde pequenino de sair de casa, na altura em que os miúdos ainda brincavam na rua, de descer a rua e ir para o Jamor, fazer descidas nos rápidos que lá havia, explorar o mato, fazer os circuitos de manutenção com o meu pai e de levar flores para a minha mãe”, recorda.

“Aquele espaço dava para fazer tudo o que era desporto, com campos de ténis e basquetebol, pistas de tartan, um relvado imenso para se jogar futebol, e piscinas onde aprendi a nadar. O desporto sempre foi uma coisa que esteve na minha essência, mesmo até nos tempos de faculdade, em que fiz karaté kyokushinkai, um estilo muito próximo de artes marciais como kickboxing e muay thai”, acrescenta.

A prática desportiva ainda hoje o acompanha, principalmente ao nível de caminhadas, tendo já feito por duas vezes o Trilho dos Pescadores, na costa Vicentina, descendo desde Porto Covo até Aljezur ou Vila do Bispo, no que se traduziu numa caminhada feita durante quatro ou cinco dias, ao longo de mais cem quilómetros. “É engraçado e, principalmente na primeira vez que fiz sozinho, acabou por ser um momento de introspeção em que ganhei algum autoconhecimento que se calhar não tinha sem fazer esse caminho. Não é uma peregrinação, porque não sou uma pessoa que tenha esse tipo de fé, mas acho que foi muito interessante a esse nível”, diz.

Além disso, Alexandre Vieira é também fanático” por cinema, adorando filmes que “se calhar mais de cem vezes“, desde os tempos em que era pequenino com o “Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida” até ao “Seven – Os Sete Pecados Mortais”, aquele que é, porventura, o seu “filme preferido de todos os tempos”.

Mais recentemente começou também a “apaixonar-se” por vinhos. “Conhecer o processo e provar vinhos interessantes e bons, percebendo como é que eles fazem o pairing com o resto da refeição, tentando arranjar bons vinhos para fazer boas parcerias com bons pratos”, até porque também gosta de cozinhar.

Sou uma pessoa que é muito feliz à mesa“, diz o diretor de marketing e comunicação que encontra nas lulas recheadas, feitas pela sua mãe, o seu prato preferido.

Alexandre Vieira, em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

A nível nacional, gostava de ter participado na campanha da Expo 98. A nível internacional a Nike teve campanhas memoráveis, como a Good vs Evil. Provavelmente até são contemporâneas. Ambas entraram no meu imaginário e passados mais de 20 anos ainda recordo os spots publicitários.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

O processo de tomada decisão não tem de ser difícil, aprendi cedo que não decidir era a pior medida. Respondendo diretamente, a mais difícil será sempre uma decisão imposta e não fundamentada. Havendo coerência e informação para decidir, o processo é bastante fácil.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Coerência e eficiência. Maiores ou menores, os recursos são sempre limitados e é fundamental fazer o máximo com o que temos ao nosso dispor.

4 – O briefing ideal deve…

Ser conciso, objetivo e não deixar espaço para interpretações. Mas também deve abrir espaço para a criatividade. Há diversos caminhos para chegar ao mesmo sítio.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Consegue colocar-se no lugar do cliente.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

A verdade é que vivemos tempos desafiantes para a ousadia que gostaríamos de imprimir nas campanhas publicitárias. Se por um lado temos hoje muitos mais recursos, como a inteligência artificial, por exemplo, para nos ajudarem a pensar ainda mais fora da caixa, por outro, a facilidade com que as marcas podem ser alvo de crítica ou mal interpretadas, acabando canceladas na perceção pública, faz com que seja mais fácil jogar pelo seguro. Embora ache que há espaço para se arriscar e criar brand awareness, até em torno de marcas consideradas mais corporativas.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Teria essencialmente dois grandes focos: reconhecimento das pessoas e testar e escalar ações mais rapidamente.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Um vulcão de ideias em ebulição, controlado pelo politicamente correto.

9 – Construção de marca é?

Um processo contínuo em que partilhamos valores e identidade com os diversos públicos. E este é o ponto: o processo. Para se construir uma marca forte há um caminho que, envolvendo o pensamento estratégico, passa muitas vezes pelo erro. Pelo que não se acerta. Pelo ajuste, num mindset de laboratório, se quisermos, que nos permite testar, perceber a reação dos nossos públicos, provocar, e, no fim do dia, ir criando uma relevância mais sustentada no tempo.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Claramente algo ligado ao desporto e atividades ao ar livre.

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Trump adia tarifas de 50% à UE até 9 de julho

  • Lusa
  • 26 Maio 2025

O Presidente norte-americano aceitou a proposta da presidente da Comissão Europeia para alargar as conversações até 9 de julho para se alcançar um acordo comercial.

O Presidente norte-americano aceitou a proposta feita pela presidente da Comissão Europeia, por telefone, para alargar as conversações até 9 de julho para se alcançar um acordo comercial.

“Ela perguntou-me se poderíamos adiar [o prazo para o acordo] de 1 de junho para 9 de julho. Concordei e, segundo ela, teremos reuniões em breve para ver se conseguimos chegar a uma solução”, explicou Trump durante uma conferência de imprensa na Base Aérea de Andrews, onde aterrou hoje vindo do seu campo de golfe em Bedminister, Nova Jérsia, antes de seguir para a Casa Branca.

“A UE e os EUA partilham a relação comercial mais importante e estreita do mundo. A Europa está disponível para avançar nas conversações com rapidez e na tomada de decisões”, tinha dito anteriormente a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen através das redes sociais.

“Para alcançar um bom acordo, precisamos tempo até ao dia 9 de julho”, acrescentou a responsável.

Trump qualificou de “boa” a conversa hoje mantida com von der Leyen, a qual acontece dois dias depois do Chefe de Estado norte-americano ter ameaçado impor às importações da União Europeia um agravamento de 50% por não haver avanços nas conversações desde que tinha imposto em abril uma trégua de 90 dias sobre a aplicação das denominadas tarifas recíprocas.

Também Ursula von der Leyen tinha considerado “uma boa conversa” anteriormente, numa mensagem nas redes sociais.

“A UE e os EUA partilham a relação comercial mais importante e estreita do mundo. A Europa está disponível para avançar nas conversações com rapidez e na tomada de decisões”, disse a presidente da Comissão Europeia.

Desde a chegada ao poder, Trump tem adotado várias medidas tarifárias contra os seus parceiros comerciais, algumas das quais foram suspensas, incluindo uma tarifa base de 10% aplicável a todos os parceiros comerciais dos EUA.

No caso da UE, esta tarifa de 10% poderá aumentar para 20% quando a atual pausa dos EUA expirar, em 9 de julho.

No entanto, na passada sexta-feira, o Presidente dos EUA ameaçou impor uma tarifa direta de 50% à União Europeia a partir de 01 de junho porque as negociações comerciais com a UE “não estão a dar frutos”, segundo Trump.

No mesmo dia, o Comissário Europeu do Comércio, Maros Sefcovic, falou por telefone com o seu homólogo norte-americano, Jamieson Greer, após o que afirmou que o comércio entre a União Europeia e os EUA deveria ser regido por “respeito mútuo, não por ameaças” e reiterou a determinação da UE em defender os seus interesses.

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Quais os erros mais comuns nas candidaturas?

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  • 26 Maio 2025

E como evitá-los para garantir uma candidatura sólida ao Prémio Autarquia do Ano - Grupo Mosqueteiros.

Com o prazo de candidaturas a terminar já no próximo dia 20 de junho, esta é uma fase crítica para todas as autarquias que estão a preparar a sua participação na 6.ª edição do Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros.

Evitar erros simples pode ser tão importante quanto ter um bom projeto. Neste artigo, reunimos alguns aspetos importantes e explicamos como pode evitá-los.

Quais os erros mais comuns nas candidaturas?

1. Escolher a subcategoria errada

O que acontece: Muitas candidaturas são penalizadas logo à partida por estarem mal enquadradas — ou seja, são submetidas numa subcategoria que não corresponde exatamente ao foco do projeto.

Como evitar:

  • Leia com atenção a lista completa de subcategorias;
  • Se o projeto toca várias áreas, escolha aquela onde o impacto for mais claro;
  • Em caso de dúvida, contacte a organização para esclarecimentos.

2. Falta de dados concretos na descrição

O que acontece: Algumas candidaturas descrevem longamente o contexto e os objetivos, mas não explicam claramente como o projeto foi implementado ou quais os resultados alcançados.

Como evitar:

  • Organize a descrição por fases: origem, implementação, impacto.
  • Traga números, testemunhos, datas e evidência sempre que possível.
  • Seja direto: o júri valoriza clareza e objetividade.

3. Ignorar anexos ou materiais de apoio

O que acontece: Muitas candidaturas chegam sem imagens ou documentos adicionais. Isso reduz o impacto da candidatura e torna-a menos memorável.

Como evitar:

  • Anexe fotografias do projeto, cartazes, gráficos ou links relevantes.
  • Certifique-se de que os ficheiros são de boa qualidade e contextualizados.
  • Use os anexos para mostrar, não apenas contar.

Preparar bem é meio caminho andado

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros é, acima de tudo, uma montra das boas práticas locais em Portugal. Para garantir que o projeto da sua autarquia tem a visibilidade que merece, o primeiro passo é uma candidatura clara, completa e bem estruturada. Evite os erros mais comuns, siga as boas práticas — e aumente as suas hipóteses de subir ao palco na cerimónia de entrega dos prémios.

As inscrições encerram a 20 de junho de 2025. O futuro das autarquias começa aqui. Inscrições através do email: [email protected]

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Carglass promove workshop exclusivo para Mediadores em Braga

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  • 26 Maio 2025

A iniciativa pretende apoiar profissionais do setor com ferramentas digitais como LinkedIn e Inteligência Artificial.

A Carglass vai realizar, no próximo dia 29 de maio, um workshop dedicado em exclusivo ao setor da mediação de seguros em Braga. Sob os temas “LinkedIn” e “Inteligência Artificial”, o workshop vai proporcionar aos participantes estratégias práticas com casos práticos com Mediadores de Seguros, para otimizar a sua presença digital, maximizar a eficiência e aprofundar o relacionamento com clientes e parceiros.

A formação será conduzida por dois oradores reconhecidos nas respetivas áreas: Pedro Caramez, considerado o maior especialista de LinkedIn em Portugal, e Bruno Oliveira, especialista em Marketing Digital e Inteligência Artificial Generativa.

Pedro Caramez tem mais de 15 anos de experiência a apoiar empresas e profissionais na otimização da sua presença no LinkedIn. É autor de vários livros sobre o tema, mentor e consultor, tendo já colaborado com mais de 742 empresas e ajudado mais de 5 mil profissionais a melhorar os seus resultados através da rede social.

Bruno Oliveira, Head of Digital Hub & E-Business na Sumol+Compal, lidera a transformação digital da empresa e é formador em instituições como a Lisbon Digital School, IADE e IPAM. Conta com uma vasta experiência em FMCG nas áreas de marketing e vendas, tendo formado mais de 3 mil profissionais em temáticas como IA Generativa, e Estratégia Digital.

Com esta iniciativa, a Carglass® pretende contribuir ativamente para a inovação e digitalização do setor da mediação de seguros, oferecendo aos profissionais novas ferramentas para enfrentar os desafios do mercado atual.

Os interessados deverão inscrever-se aqui.

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Três bancos reclamam sete milhões a Manuel Serrão

  • ECO
  • 26 Maio 2025

Os três bancos são também credores no processo de falência da Seletiva Moda, no qual reclamam o pagamento de créditos de mais de 6,6 milhões de euros.

Entre novembro de 2024 e março deste ano, o BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BPI interpuseram ações executivas contra Manuel Serrão para exigir o pagamento de dívidas no valor total de sete milhões de euros à Seletiva Moda – Associação de Promoção de Salões Internacionais de Moda, da qual o empresário nortenho foi dirigente, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

O BCP reclama o pagamento da dívida mais elevada: 4,66 milhões de euros. Para recuperar o crédito concedido à Seletiva Moda, o BCP penhorou o direito de Serrão na herança aberta e indivisa por morte do pai, falecido em 2017. Já o banco público interpôs duas ações contra Serrão num total de 2,12 milhões. Finalmente, a ação do BPI tem o valor mais baixo: 259 mil euros, de acordo com o Portal Citius.

Os três bancos são também credores no processo de falência da Seletiva Moda, no qual reclamam o pagamento de créditos de mais de 6,6 milhões de euros. A Seletiva Moda foi declarada insolvente em setembro de 2024, seis meses depois de o Ministério Público e a Polícia Judiciária terem feito buscas à empresas e aos seus responsáveis, no âmbito da Operação Maestro investiga suspeitas de apropriação indevida de fundos europeus. Desde então o Executivo está a tentar reaver 30 milhões de euros em fundos comunitários pagos indevidamente a Manuel Serrão.

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M80 apresenta-se com imagem renovada. Quer atualizar identidade “sem desvirtuar o seu ADN”

  • + M
  • 26 Maio 2025

A celebrar 18 anos, a rádio do grupo Bauer Media aposta num rebranding, acompanhado por uma campanha que marca presença em televisão, rádio, outdoor, digital e redes sociais. Criatividade é da DJ.

A M80 apresenta-se a partir desta segunda-feira com uma nova identidade. A rádio assinala assim os seus 18 anos com um rebranding que “reforça o papel da estação como marca emocional, transversal a várias gerações, e cada vez mais presente na vida dos ouvintes — dentro e fora da rádio”.

A nova assinatura, “De longe, a música da sua vida”, dá o mote para esta nova fase da rádio, que pretende assumir-se como “uma M80 mais moderna, mas com os pés firmes no ADN que a tornou uma das rádios mais ouvidas em Portugal”. O rebranding “recupera elementos visuais do passado e reinterpreta-os com uma linguagem gráfica mais arrojada e dinâmica, que se estende à antena, redes sociais, digital, eventos e campanhas“, explica-se em nota de imprensa.

A M80 foi sempre uma marca com um pé no passado e outro no presente. Hoje damos um passo importante rumo ao futuro, com uma nova identidade que nos permite continuar a crescer, a emocionar e a acompanhar gerações. Queremos continuar a ser a rádio de quem ama boa música — independentemente da idade”, diz Miguel Cruz, diretor da M80, citado em comunicado.

Já Rita Sobral, VP de revenue growth da Bauer Media Audio Portugal, refere que o rebranding da M80 é “um passo natural na evolução de uma marca com um posicionamento único e consolidado no mercado”.

A nova imagem e assinatura “procuram atualizar a identidade da estação sem desvirtuar o seu ADN, trazendo-lhe maior versatilidade e dinamismo na forma como se apresenta e comunica. Acreditamos que esta transformação vai reforçar a perceção positiva da marca, aumentar o seu potencial de crescimento e gerar impacto junto da nossa audiência, dos nossos clientes e parceiros”, acrescenta.

A nova imagem foi desenvolvida pela agência DJ, tendo o desafio consistido em conseguir criar uma marca gráfica “que preservasse a herança e o posicionamento da M80, enquanto incorporava atributos de maior contemporaneidade”, explica João Pacheco, diretor criativo da DJ.

O objetivo foi garantir que a marca continue a evoluir num cenário cada vez mais digital, onde as estações de rádio deixam de ser apenas uma frequência para se afirmarem, progressivamente, como marcas de áudio fortes e relevantes”, acrescenta o responsável, citado em comunicado.

O rebranding é acompanhado por uma campanha, também com criatividade da DJ, que marca presença em televisão, rádio, outdoor, digital e redes sociais e que contou com o planeamento de meios da Nova Expressão. Com um universo visual e sonoro “unificado, emocional e distintivo”, a campanha “acompanha o novo ciclo da marca e reforça a sua missão de levar todos os dias aos ouvintes a música das suas vidas”.

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Hoje nas notícias: Manuel Serrão, Bolt e regras orçamentais

  • ECO
  • 26 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O BCP, a CGD e o BPI exigem a Manuel Serrão o pagamento de sete milhões de euros de créditos concedidos à Seletiva Moda, da qual o empresário foi dirigente. A Bolt prepara-se para reintegrar os táxis na sua plataforma. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Três bancos reclamam sete milhões a Manuel Serrão

Entre novembro de 2024 e março deste ano, o BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BPI interpuseram ações executivas contra Manuel Serrão para exigir o pagamento de dívidas no valor total de sete milhões de euros à Seletiva Moda (SM) – Associação de Promoção de Salões Internacionais de Moda, da qual o empresário nortenho foi dirigente. Os três bancos são também credores no processo de falência da SM, no qual reclamam o pagamento de créditos de mais de 6,6 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Bolt quer juntar os táxis aos TVDE na sua plataforma

A Bolt está a planear reintroduzir os táxis na sua plataforma. “Já o fazemos na Madeira e vamos voltar a tê-los muito em breve” no continente, disse o responsável de ride-hailing da Bolt em Portugal, Mário de Morais, admitindo que a parceria entre táxis e carros descaracterizados é “uma coisa boa” e que permite “aproximar outra vez os táxis ao setor da mobilidade”, o que, no seu entender, “só traz vantagens”. A Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) não se opõe à integração, mas alerta para a necessidade de as regras serem cumpridas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portugal é um dos países onde Bruxelas vê maior desvio às regras europeias

Portugal é o terceiro país na Zona Euro para o qual a Comissão Europeia está a antecipar que ocorra, em 2025 e 2026, um maior desvio relativamente ao compromisso assumido para a variação da despesa primária líquida, o indicador de referência para avaliar o cumprimento das novas regras orçamentais europeias. Esta desconfiança ficou evidente nas Previsões de Primavera divulgadas no início da semana passada pelo Executivo comunitário, em que prevê que a despesa primária líquida registe em Portugal uma variação de 6,1% este ano e de 6,3% em 2026.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Custo com PPP volta a subir ao fim de três anos

A Conta Geral do Estado (CGE) de 2024 indica que o custo líquido final imputado aos contribuintes aumentou 1,9%, para 1,3 mil milhões de euros. Segundo o Ministério das Finanças, esta subida ao fim de três anos deve-se, sobretudo, a duas parcerias público-privadas (PPP) no setor da Saúde: por um lado, ao acréscimo dos pagamentos contratuais efetuados ao parceiro privado da gestão clínica do Hospital de Cascais; por outro, aos pagamentos no âmbito do contrato de concessão do edifício do Hospital de Lisboa Oriental.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Fraudes com cartões estão a tirar mais dinheiro às vítimas

As fraudes nas operações de pagamentos digitais com cartão são cada vez mais elaboradas e conseguem tirar cada vez mais dinheiro às vítimas, segundo concluiu o relatório dos sistemas de pagamentos do Banco de Portugal (BdP). No primeiro semestre de 2024, por cada milhão de euros transacionados com cartões emitidos em Portugal, 161 euros foram parar às mãos erradas através do método de fraude, o que traduz um aumento face aos 137 euros fraudulentos por cada milhão de euros transacionados em igual período de 2023. Em média, cada vítima perdeu 58 euros, mais 11 euros do que na primeira metade do ano anterior.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Pedro Lancastre: “Nunca pensei ser CEO de alguma coisa”

  • ECO
  • 26 Maio 2025

De homem da banca a líder imobiliário, assim foi o percurso de Pedro Lancastre, CEO da Dils. No 31º episódio do podcast "E Se Corre Bem?", conta como se apaixonou pelo setor e revela outras paixões.

Pedro Lancastre, CEO da Dils, é o 31º convidado do podcast “E Se Corre Bem?”, no qual contou como passou de ser um homem da banca a CEO de uma empresa de imobiliário. “Eu acho que nunca me senti muito um homem da banca. Estive três ou quatro anos nesse setor quando acabei o curso. E saio da banca para o setor imobiliário porque fui fazer uma pós-graduação em imobiliário e decidi que era aqui que queria trabalhar nos próximos anos. Entrei e nunca mais saí“, começou por dizer.

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Apesar de admitir não se ter identificado com a indústria e os produtos da banca, Pedro Lancastre reconheceu que o tempo que passou neste setor durante os primeiros anos do seu percurso profissional foi uma “excelente escola” para o futuro que se avizinhava na sua vida. A mudança foi um risco, mas o CEO da Dils confessou que nunca pensou muito nisso: Claro que tenho medo da mudança, mas sempre tive a coragem para arriscar e mudar”.

Da banca passou para a JLL e confessa que foi só aí que passou “a ir todos os dias feliz para o escritório” porque finalmente tinha encontrado um produto com o qual se identificava. Quando entrou, a empresa tinha 40 pessoas, mas quando saiu, já enquanto CEO da mesma, eram 440. Contudo, apesar dos bons resultados e de ter conseguido chegar a uma “posição muito confortável” na JLL, Pedro Lancastre confessou: “Nunca pensei ser CEO de alguma coisa”.

Contudo, não só se tornou CEO da JLL, como também, depois de ter coragem para mudar novamente, acabou por se tornar CEO da Dils, cargo que ocupa atualmente. “Quando fiz 50 anos senti que tinha um próximo ciclo à minha frente. Eu gostava muito do que fazia, era muito bem tratado, mas sentia vontade de fazer alguma coisa mais minha”, justificou.

A Dils, hoje com 160 pessoas, é um lugar onde Pedro Lancastre se tem sentido surpreendido por um “tipo de liderança completamente diferente” da que tinha antes, mas com um fator que impulsiona o seu espírito de coragem, que é a liberdade que lhe dão para pôr em prática as suas ideias. E exemplo disso foi a compra da Castelhana: “Itália vê Portugal com um entusiasmo gigantesco. Querem replicar o que aconteceu em Portugal noutros países porque, em 6 meses, nós compramos uma empresa com 85 pessoas e conseguimos contratar mais 75 pessoas com um talento inacreditável, com muita experiência neste mercado“.

Este sonho Dils foi possível porque eu apaixonei-me pelo projeto e pela junção dele com os meus partners – o Fernando Ferreira e a Patrícia Barão. As pessoas têm uma confiança desmedida no Fernando e na Patrícia. São gigantescos ímanes de talento, pessoas que sabem fazer bem o seu trabalho e dão-me uma segurança gigantesca”, disse.

Mas, além do “sonho Dils”, Pedro Lancastre tem ainda outra grande paixão: o Sporting. Enquanto vice-presidente do clube, garante que cada vez que vai a caminho do estádio, vai “como uma criança que vai para a Disneylândia”, isto porque, apesar de sempre ter adorado o clube, também nunca tinha pensado conseguir chegar a esta posição: “É muito diferente do setor imobiliário, mas a indústria das pessoas no futebol eu consigo rever no imobiliário de há 20 anos atrás”.

Imobiliário e futebol são, por isso, duas grandes paixões, mas ainda há um terceiro projeto que lhe traz muita alegria – a Bolsa Martim Lancastre, que nasce em homenagem ao seu filho Martim Lencastre, que faleceu em 2021. “O Martim tinha 17 anos quando partiu. Tinha o sonho de ir para o Instituto Superior Técnico, para engenharia mecânica, e houve um primo da mãe do Martim que teve esta ideia brutal de pensar que já que o Martim não podia ir para o Técnico, então que pudesse ajudar pessoas carenciadas financeiramente para poderem ter uma vida melhor enquanto estudam lá“, explicou.

Foi assim que surgiu a Bolsa Martim Lancastre, implementada no Instituto Superior Técnico. Ao todo, já foi entregue a cinco estudantes e um deles já a renovou quatro vezes, o que deixa Pedro Lencastre muito realizado: “O dia da entrega das bolsas é das melhores alegrias que tenho durante o ano. E é uma forma de o Martim estar presente. É a pessoa que está mais presente na minha vida, mas de outra forma”.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, em que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Pode assistir ao episódio aqui:

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Combustíveis 100% renováveis – A solução imediata para descarbonização nos transportes

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  • 26 Maio 2025

Em setores do transporte onde a eletrificação não é uma opção viável, os combustíveis renováveis são a solução imediata - sem necessidade de alterar veículos ou infraestruturas já existentes.

Começa hoje a Semana da Energia no ECO, em parceria com a Repsol. Ao longo dos próximos dias, vamos publicar um conteúdo por dia dedicado a temas-chave como a descarbonização, as energias renováveis e a mobilidade elétrica. Este é o primeiro artigo. Acompanhe tudo sobre a Semana da Energia no ECO.

Peça central no caminho para a transição energética, os combustíveis renováveis são uma solução inovadora que representa uma alternativa imediata para a descarbonização nos transportes. Esses biocombustíveis são fabricados a partir de resíduos orgânicos proporcionando uma redução de emissões de CO2 de até 90% em comparação com combustíveis de origem fóssil equivalentes.

A grande aposta da Repsol

Os combustíveis renováveis são uma das principais apostas da estratégia da Repsol para acelerar a descarbonização de todos os setores do transporte. Foi assim que em 2023, a Repsol passou a produzir o Diesel Nexa 100% renovável – (HVO – Óleo Vegetal Hidrotratado), utilizando resíduos agroflorestais, agroalimentares, óleo de cozinha usado e até a fração orgânica de resíduos sólidos urbanos, como matéria-prima.

Uma alternativa à eletrificação

Desde cedo no processo de comercialização que o Diesel Nexa 100% renovável se destacou e estabeleceu o seu espaço no mercado como alternativa especialmente relevante em setores do transporte onde a eletrificação não é uma opção viável, como no transporte marítimo ou pesado, e sem necessidade de alterar veículos ou infraestruturas já existentes.

Aumento da capacidade de produção

O ano passado a Repsol inaugurou a primeira unidade da Península Ibérica dedicada exclusivamente à produção de combustíveis 100% renováveis e já tem mais uma a caminho.

Tem de saber

Os combustíveis renováveis já são uma realidade no nosso dia a dia, uma vez que a lei exige que todos os combustíveis líquidos contenham 10% de componente renovável. A Repsol foi pioneira ao disponibilizar o Diesel Nexa 100% renovável no mercado português, hoje comercializado em mais de 60 estações de serviço de todo o país.

Com propriedades similares às dos combustíveis convencionais, este biocombustível pode ser utilizado em todos os veículos atuais sem necessidade de qualquer modificação nos motores. O Diesel Nexa 100% renovável da Repsol possui o controlo de qualidade e padrão de excelência da Repsol, e por isso, garante um ótimo rendimento e a máxima qualidade do motor.

O Diesel Nexa prova que a transição gradual de combustíveis fósseis para alternativas 100% renováveis não tem de começar do zero. As vantagens são claras: redução substancial das emissões de CO2, aproveitamento de resíduos que seriam depositados em aterros e distribuição totalmente compatível com a rede de infraestruturas atual. O uso dos combustíveis renováveis permitirá ampliar a gama de tecnologias para reduzir as emissões de CO2 no setor dos transportes, de forma que os condutores possam escolher a solução que melhor se adapte às suas necessidades.

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