Economia alemã vai perder 60 mil milhões em 2022, avisa ministro da Economia

  • ECO
  • 22 Setembro 2022

Ministro da Economia defende utilização total da política orçamental para preservar investimentos das empresas e das indústrias na sequência do disparo dos custos energéticos.

A substituição das importações de energia da Rússia vai custar um total de 160 mil milhões de euros à Alemanha até ao final de 2023. O montante corresponde ao montante de dois empréstimos da troika (78 mil milhões de euros) a Portugal e é consequência da guerra na Ucrânia, referiu o ministro da economia alemão, Robert Habeck.

Em 2022, a fatura energética da Alemanha vai disparar 60 mil milhões de euros; em 2023, o montante sobe para os 100 mil milhões de euros, segundo contas do ministro citadas pela Reuters. Considerando os altos valores da energia, o ministro reconheceu como preocupante a capacidade para as empresas e indústrias poderem investir nos próximos tempos. Robert Habeck assinalou, por isso, que a Alemanha tem de utilizar, na totalidade, a sua política orçamental para apoiar a economia.

Também nesta quinta-feira foi noticiado que o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, vai assinar, no fim de semana, um contrato de fornecimento de gás natural liquefeito junto dos Emirados Árabes Unidos.

A guerra na Ucrânia obrigou a Alemanha a alterar toda a sua estratégia de fornecimento de energia, depois do corte às importações de gás da Rússia.

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Macron quer equivalente à exceção ibérica e que EUA baixem preço do gás

  • Lusa
  • 22 Setembro 2022

Para o presidente francês, esses aliados da UE não podem extrair gás com baixos custos e usá-lo nos seus países a 30-40 euros por megawatt hora, enquanto "os vendem a 140 ou 150 euros".

O Presidente da França quer que na cimeira europeia extraordinária sobre energia, no dia 30, seja acordado um mecanismo para baixar os preços, “pelo menos” equivalente ao que Espanha e Portugal obtiveram com a chamada “exceção ibérica”.

Com o gás, tentaremos alcançar pelo menos a mesma coisa que os nossos amigos espanhóis e portugueses obtiveram” com uma fixação de preço máximo para o gás usado para produzir eletricidade, o que tem dado “resultados” no mercado grossista, disse Emmanuel Macron, num discurso em Saint Nazaire, onde inaugurou o primeiro parque eólico offshore em França.

O Presidente francês notou que, graças a este mecanismo, “os preços (da eletricidade) em Espanha são agora duas a três vezes mais baixos do que no resto da Europa”. Na reunião dos ministros da Energia da UE, em 9 de setembro, a França propôs aos outros países que alargassem esta “exceção ibérica” à fixação dos preços da eletricidade, como forma de moderar a escalada que se verificou devido ao efeito induzido pelo aumento dos preços do gás.

Mas Macron não especificou se essa será a sua posição na cimeira do dia 30 ou se ficaria satisfeito com a aplicação dessa “exceção ibérica” apenas à França. O preço da eletricidade nos mercados grossistas disparou em França (no final de agosto atingiu um recorde de mais de 1.000 euros por megawatt) devido à escalada dos preços do gás na Europa, mas também devido ao receio de problemas de escassez neste inverno.

Macron avançou, por outro lado, numa mensagem claramente dirigida aos Estados Unidos, que os europeus vão iniciar conversações com os seus aliados fornecedores de gás para lhes pedir que baixem os preços. Os Estados Unidos estão a tornar-se o principal exportador de gás para a União Europeia depois das sanções impostas pelo bloco europeu à Rússia, até então o maior fornecedor, na sequência da invasão da Ucrânia, e retaliações de Moscovo.

Para o presidente francês, esses aliados da UE não podem extrair gás com baixos custos e usá-lo nos seus países a 30-40 euros por megawatt hora, enquanto “os vendem a 140 ou 150 euros”. De acordo com a sua análise, “há uma série de aberrações” nos mercados europeus de energia, incluindo fenómenos especulativos, e a consequência é que algumas atividades industriais que já não são competitivas, como o fabrico de fertilizantes, estão em perigo.

Macron assegurou que, com a “batalha da eletricidade” na UE, o que se pretende é reformar o mercado “para que seja mais coerente” e que os preços grossistas não sejam determinados pela escalada do preço do gás, mas que “correspondam mais aos preços de produção”.

A reforma do mercado da eletricidade continua a enfrentar resistências de alguns países membros da UE, relutantes em abandonar o sistema marginal de fixação de preços, que a própria Comissão Europeia defendeu até há algumas semanas.

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Decisão do Tribunal da UE não afeta recuperação de ajudas a empresas da Zona Franca da Madeira

  • Lusa
  • 22 Setembro 2022

A decisão do tribunal europeu "em nada afeta o processo de recuperação dos auxílios de Estado relativos ao Regime III da Zona Franca da Madeira”, indicam as Finanças.

O processo de recuperação dos auxílios de Estado a empresas da Zona Franca da Madeira está “em curso” e o indeferimento do recurso de Portugal pelo Tribunal Geral da União Europeia não o afeta, precisou esta quinta-feira o Ministério das Finanças.

Em resposta a questões da Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças afirmou que a “decisão de indeferimento proferida pelo Tribunal Geral da União Europeia em nada afeta o processo de recuperação dos auxílios de Estado relativos ao Regime III da Zona Franca da Madeira”, precisando que o mesmo “se encontra em curso”, tendo já sido “notificadas as empresas beneficiárias abrangidas”.

Esta quarta-feira, o Tribunal Geral da União Europeia (UE) rejeitou o recurso de Portugal da decisão da Comissão Europeia de considerar ilegais as ajudas de Estado à Zona Franca da Madeira (ZFM). “O Tribunal Geral nega provimento ao recurso de Portugal” da decisão de Bruxelas, em 2020, de declarar que o regime de auxílios à ZFM “foi executado ilegalmente e é incompatível com o mercado interno”, lê-se no acórdão.

Em causa, para o executivo comunitário, está a concessão de auxílios estatais a empresas que não criam postos de trabalho na Madeira e a aplicação das reduções fiscais a atividades que não são efetiva e materialmente realizadas na região autónoma, tendo Bruxelas determinado que Portugal deveria recuperar as ajudas incompatíveis concedidas.

As empresas abrangidas pela recuperação são as que receberam mais de 200 mil euros ao abrigo do regime de auxílios da zona franca da Madeira e não podem demonstrar que os seus rendimentos tributáveis ou postos de trabalho criados estão ligados a atividades efetivamente realizadas na região. Portugal recorreu para o Tribunal Geral da UE, que agora confirmou a decisão de Bruxelas.

O regime da ZFM é um regime de auxílios com finalidade regional que prevê a concessão de ajudas ao funcionamento sob a forma de redução do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas aplicável aos lucros resultantes de atividades realizadas na Madeira. Estão incluídas outras reduções fiscais, como a isenção de impostos municipais e locais, bem como a isenção do imposto sobre a transmissão de bens imóveis devido pela criação de uma empresa na zona franca da Madeira.

O referido regime de auxílios com finalidade regional foi criado para atrair investimento e criar postos de trabalho na Madeira. Segundo o Ministério das Finanças, estima-se que o universo de empresas beneficiárias abrangido seja de 311, “num total de imposto a recuperar de aproximadamente 833 milhões de euros”. Este valor será acrescido os juros entretanto corridos e devidos.

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Chega volta a falhar eleição de vice para Parlamento

  • Lusa
  • 22 Setembro 2022

Vários deputados do PSD recusaram apelo ao voto feito pelo líder parlamentar. É a terceira vez que o partido de André Ventura tem um nome chumbado para a vice-presidência do Parlamento.

O Chega falhou nesta quinta-feira, pela terceira vez, a eleição de um vice-presidente do parlamento, apesar de o candidato Rui Paulo Sousa ter recolhido mais cerca de três dezenas de votos favoráveis do que os deputados indicados no início da legislatura.

De acordo com o resultado anunciado no final do plenário, Rui Paulo Sousa, deputado eleito por Lisboa e vice-presidente da bancada do Chega, obteve 64 votos favoráveis e 137 brancos, quando precisava de 116 votos a favor para ser eleito.

Votaram 213 dos 230 deputados, numa eleição feita por voto secreto em urna.

Ao contrário das duas anteriores votações, em que o PSD deu liberdade de voto aos seus deputados, hoje o líder parlamentar social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento, apelou ao voto favorável da sua bancada no candidato do Chega, invocando a “prática parlamentar” que atribui esse cargo aos quatro partidos mais votados.

Se todos os deputados do Chega (12), IL (oito) e PSD (77) tivessem votado a favor de Rui Paulo Sousa este teria recolhido 97 votos favoráveis.

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Portugal dá 1,5 milhões para o fundo de luta conta o VIH, tuberculose e malária

  • ECO
  • 22 Setembro 2022

Com este anúncio, o país aumenta em 50% o valor da sua contribuição para o Fundo Global, em comparação com o valor de um milhão de euros do triénio anterior.

Portugal vai dar uma contribuição de 1,5 milhões de euros para o Fundo Global de Luta contra o VIH/SIDA, Tuberculose e Malária, no sentido de serem incrementadas em 30% as contribuições dos seus membros, para financiamento das atividades no triénio 2023-2025, refere um documento enviado esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Com este anúncio, o país aumenta em 50% o valor da sua contribuição para o Fundo Global, em comparação com o valor de um milhão de euros do triénio anterior. Esta contribuição é assegurada conjuntamente pelos orçamentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, e do Ministério da Saúde.

O objetivo do fundo é angariar financiamento para o próximo ciclo trienal de subvenções na resposta às três doenças, na expectativa de que esse montante possa vir a salvar 20 milhões de vidas, reduzir em cerca de dois terços as mortes por VIH/SIDA, tuberculose e malária, bem como reforçar os sistemas de saúde e comunitários. Desde o início da pandemia, este fundo investiu mais de 4,3 mil milhões de dólares.

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Miguel Osório regressa à administração da Media Capital em substituição de Nuno Santana

Esta alteração não tem impacto acionista, mantendo Nuno Santana e Miguel Osório as mesmas participações na Biz Partners, que detém 11,97% da Media Capital.

Miguel Osório regressou esta quinta-feira à administração da Media Capital em substituição de Nuno Santana, informou ao mercado a dona da TVI e da Plural.

Miguel Osório retoma assim a posição que tinha no grupo liderado por Mário Ferreira até junho de 2021, altura em que renunciou à função e foi substituído precisamente pelo empresário Nuno Santana.

Esta alteração significa só uma evolução na continuidade deste grupo de investidores, que está muito alinhado no caminho a seguir. Voltamos assim ao cenário base, suspenso temporariamente por motivos pessoais, não mudando em nada aquilo que é a nossa posição”, explica ao ECO Miguel Osório.

“Foi uma experiência altamente enriquecedora, mas agora voltamos ao que sempre esteve pensado. Existe uma estabilidade total, o Miguel sempre foi o líder do nosso veículo”, reforça em conversa com o ECO Nuno Santana, referindo-se à Biz Partners, que detém 11,97% da Media Capital. “Esta alteração não tem nenhuma implicação na minha posição na Biz Patners e na Media Capital”, reforça o também dono da Niu e do Praia no Parque.

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Marina de Vilamoura eleita Melhor Marina Internacional pela sexta vez

Pela sexta vez, a Marina de Vilamoura arrecada o prémio de Melhor Marina Internacional pela The Yacht Harbour Association.

A Marina de Vilamoura foi distinguida, pela sexta vez, com o prémio de Melhor Marina Internacional, atribuído pela The Yatch Harbour Association, e “destinado a marinas com cinco âncoras”, anunciou esta entidade algarvia.

“O esforço e empenho que dedicamos nas constantes melhorias das infraestruturas e serviços prestados, através da oferta de elevados padrões de qualidade, está espelhado nesta distinção que demonstra a satisfação dos nossos clientes de todo o mundo”, afirma a administradora de Vilamoura World, Isolete Correia.

Levar Portugal além-fronteiras e sermos distinguidos novamente, a nível internacional, é um motivo de enorme orgulho e a certeza de que o caminho a seguir é este”, frisa a responsável.

Esta é já a sexta vez que a Marina de Vilamoura é reconhecida como Melhor Marina Internacional pela The Yacht Harbour Association, vindo a conquistar o prémio desde 2015.

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“Governo está incapaz de resolver o assunto, precisa da ajuda do PSD”, diz Montenegro sobre novo aeroporto

Luís Montenegro afirmou que o Governo quer ter "o conforto de olhando para o futuro vislumbrar Governos do PSD a executar uma política que é estratégica e estruturante para o país".

O presidente do PSD afirma que o Governo não consegue resolver a questão do reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa e por isso precisa do maior partido da oposição. Declarações prestadas esta quinta-feira nos Açores, um dia antes da reunião com o primeiro-ministro, em São Bento, para discutir a questão do novo aeroporto.

Agora o Governo está incapaz de resolver o assunto, precisa da ajuda do PSD. Tem a intenção de ter o conforto de olhando para o futuro vislumbrar Governos do PSD a executar uma política que é estratégica e estruturante para o país”, afirmou Luís Montenegro à margem da visita à ilha de São Miguel, nos Açores, para participar no primeiro Encontro Interparlamentar do PSD.

Com certeza que o PSD é um partido responsável e embora esteja na oposição hoje vai estar no Governo amanhã e vai colaborar na decisão“, garantiu o líder dos sociais-democratas.

Luís Montenegro participa amanhã numa reunião com António Costa, acompanhado pelo vice-presidente, Miguel Pinto Luz. Do Governo participará também o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. “É uma reunião normal de trabalho entre o Governo e o primeiro-ministro e o principal partido da oposição e o seu líder, na sequência de muitos outros contactos que já foram efetuados bilateralmente a propósito da tentativa de encontrarmos uma solução que ponha termo a tantos anos de hesitação, de avanços e recuos, e de incapacidade do PS resolver a localização da nova infraestrutura aeroportuária da região de Lisboa”, disse em declarações transmitidas pela RTP3.

O presidente do PSD aproveitou para responsabilizar os socialistas. “Era melhor termos a decisão hoje? Com certeza, mas não me vai pedir a mim que represento o principal partido da oposição, que o é há sete anos, que responda pela incapacidade do Governo. Quem Governou o país nestes últimos sete anos foi o Doutor António Costa. O Doutor António Costa é que escolheu governar com o PCP e o Bloco de Esquerda. Não se entendeu com eles em relação ao aeroporto? Lamentamos profundamente que o povo português e o país possam ser penalizados por essa escolha”.

Luís Montenegro repetiu as condições dos sociais-democratas, deixadas na carta enviada ao primeiro-ministro e que foi tornada pública. O líder do PSD defende que deve ser efetuada uma avaliação ambiental estratégica que possa comparar as localizações do Montijo e de Alcochete e outras que o Governo ou a equipa técnica que vai coordenar esse trabalho possa de forma fundamentada vir a apresentar como soluções a ponderar. Quer também que a avaliação seja desprendida de entidades e personalidades que tomaram posições no passado, para não adulterar o novo estudo, e ser levada a cabo sobretudo pela academia.

O presidente dos sociais-democratas voltou também a criticar a falta de obras do Aeroporto Humberto Delgado. “Não há nenhuma razão para que o Governo não autorize desde já a concessionária a fazer as obras de requalificação do aeroporto da Portela em Lisboa. Porque elas são necessárias em qualquer circunstância. Andamos a perder tempo mais uma vez”.

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Governo escolhe sobrinho de Marcelo para direção da AICEP

  • ECO
  • 22 Setembro 2022

Assessor da agência de promoção externa desde março de 2018, Luís Maria Rebelo de Sousa passa para administrador da entidade por três meses.

Luís Maria Pinto de Mesquita Rebelo de Sousa foi nomeado pelo Governo para administrador da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Até agora assessor da administração, o sobrinho de Marcelo Rebelo de Sousa vai ocupar o lugar até ao final deste ano, depois da saída de João Paulo Dias para a liderança da Agência para a Modernização Administrativa.

A nomeação foi justificada “dado o grande volume de trabalho a cargo de cada um dos membros do conselho de administração“, escreveu o líder da AICEP, Luís Castro Henriques, no despacho publicado no Diário da República desta quinta-feira, noticiado pelo jornal Público. (acesso pago)

O despacho foi assinado pelos ministros das Finanças e da Economia e pelo secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, que já trabalhou com o sobrinho de Marcelo Rebelo de Sousa na sociedade Sofid. A nomeação terá obtido parecer favorável por parte da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, que ainda não publicou o respetivo parecer.

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9º Fórum Solar da UNEF vai realizar-se em Madrid

  • Servimedia
  • 22 Setembro 2022

A UNEF vai realizar o seu 9º Fórum Solar, nos dias 5 e 6 de Outubro, em Madrid. Em 2021, a conferência anual de referência para o setor fotovoltaico em Espanha registou mais de 800 participantes.

A União Fotovoltaica Espanhola (UNEF) realizará o seu 9º Fórum Solar nos dias 5 e 6 de Outubro, um evento que contará com a presença de Teresa Ribera, ministra da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, e de Sara Aagesen, secretária de Estado da Energia.

O fórum terá lugar no Hotel Auditório Marriot, em Madrid, e vai decorrer das 9 horas às 19 horas. Durante as 10 horas de evento, serão vários os participantes a palestrar, nomeadamente líderes políticos como o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo (PP), e do setor, como o presidente do Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia (IDEA), Joan Groizard.

O Fórum Solar da UNEF é a conferência anual de referência para o setor fotovoltaico em Espanha. Em 2021, o evento registou mais de 800 participantes internacionais. A sua nona edição chega num momento comemorativo para a associação, uma vez que celebra o seu décimo aniversário.

O 9º Fórum será inaugurado pela ministra Teresa Ribera no dia 5 de Outubro às 9 horas. Seguir-se-á um discurso de Kadri Simson, Comissário Europeu para a Energia, e depois serão feitas várias apresentações por parte de especialistas e líderes do setor.

Rafael Benjumea, presidente da UNEF, referiu que esta é uma reunião a não perder, pois “a energia fotovoltaica é uma das oportunidades mais sustentáveis e eficazes para transformar o planeta e o país e proporcionar-lhe a almejada eficiência energética“.

Durante o evento, serão discutidos os diferentes desafios que a indústria fotovoltaica enfrenta, bem como as soluções oferecidas pela energia solar no contexto atual da crise energética e climática.

Além disso, o Fórum centrar-se-á no desenvolvimento do setor em Espanha, na sustentabilidade ambiental e na integração socioeconómica dos projetos, bem como nas mudanças regulamentares esperadas no acesso à rede através de concursos.

O papel do autoconsumo nos preços da eletricidade também será debatido, bem como a ajuda dos fundos europeus que se espera que faça descolar o setor, enquanto se aguarda o progresso das comunidades energéticas.

Esta nova edição do Fórum Solar reunirá as principais empresas do setor das energias renováveis, especialistas em sustentabilidade, regulação e financiamento de projetos, bem como representantes das principais instituições nacionais e internacionais.

Os oradores analisarão as tendências no setor no âmbito de uma transição acelerada para uma energia limpa, necessária para reduzir as emissões e avançar na soberania energética.

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Integrar TAP num grande grupo de aviação contribuirá para resiliência futura, diz CEO da TAP

  • Lusa
  • 22 Setembro 2022

“Dos destinos para onde viajamos vemos que ainda há um apetite significativo”, disse Christine Ourmières-Widener, embora admitindo que existe uma preocupação particular com o mercado britânico.

A presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse esta quinta-feira que a integração da companhia num grande grupo de aviação contribuirá para a sua resiliência futura, embora não tenha adiantado prazos para o processo de reprivatização.

Fazer parte de um grande grupo seria uma fonte de resiliência para o futuro”, considerou Ourmières-Widener, durante um encontro com imprensa estrangeira, em Lisboa, no qual garantiu que a administração da TAP “dará apoio em qualquer processo”.

Vários meios de comunicação têm noticiado que o Governo prevê lançar o processo de reprivatização da TAP, no qual estariam interessadas a Lufthansa, a Air France/KLM e o grupo IAG (British Airways e Iberia), embora este último fosse o pior posicionado porque poderia prejudicar a plataforma de conexão (‘hub’) da empresa no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Segundo a EFE, a gestora considerou que seria “inadequado” fazer comentários sobre os potenciais compradores e não adiantou prazos para uma eventual venda, mas defendeu que a companhia aérea é uma “oportunidade fantástica” dentro da Europa. “Temos uma das frotas mais modernas da Europa”, sublinhou.

A presidente executiva da TAP reconheceu que as previsões macroeconómicas que apontam para uma possível recessão são motivo de preocupação para a companhia aérea, mas apontou que a situação não é igual em todos os países. “Dos destinos para onde viajamos vemos que ainda há um apetite significativo”, explicou, embora admitindo que existe uma preocupação particular com o mercado britânico.

Este ano, os custos com combustíveis vão aproximar-se de 1.000 milhões de euros, um valor superior ao orçamentado pela companhia aérea. A empresa está especialmente comprometida com o mercado brasileiro, onde já tem “grande presença”, e vê potencial para aumentar as frequências dos 11 destinos que já opera naquele território.

Por isso, as eleições presidenciais no Brasil “são de relevante importância” para a companhia aérea. A TAP foi altamente afetada pela pandemia, tendo recebido auxílios estatais de cerca de 3.200 milhões de euros e passado a ser totalmente detida pelo Estado.

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Lisboa acompanha Europa em baixa. CTT e GreenVolt tombam mais de 5%

Lisboa terminou a sessão em terreno negativo, com apenas a Galp Energia a escapar às perdas. Quedas de mais de 5% da GreenVolt e dos CTT destacam-se.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, acompanhando a tendência da generalidade das praças. Esta sessão foi marcada por uma maré vermelha, com apenas a Galp Energia a escapar às perdas. GreenVolt e CTT tombam mais de 5%.

Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 cedeu 1,83%, o nível mais baixo desde fevereiro de 2021, enquanto o alemão DAX caiu 1,78%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,79% e o britânico FSTSE cedeu 1,21%, isto no dia em que o Banco de Inglaterra voltou a subir as taxas de juro em 50 pontos base e um dia depois de a Fed voltar a aumentar as taxas de juro em 75 pontos base. Lisboa acompanhou o sentimento vivido na Europa, com o PSI a ceder 1,82% para 5,678.630 pontos.

Com 14 das 15 cotadas a fechar em terreno negativo, as quedas da GreenVolt e dos CTT destacaram-se. As ações da empresa de energia renováveis cederam 5,19% para 8.77 euros, enquanto as ações da empresa de correios caíram 5,25% para 2,80 euros.

No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis cedeu 4,92% para 23,02 euros, enquanto a “casa-mãe” recuou 2,70% para 4.821 euros. Ainda pelo setor energético, a REN caiu 0,99% para 2,510 euros.

Nota ainda para as quedas do BCP e das cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya desvalorizaram 2,22% para 3,434 euros. Já nas papeleiras, a Semapa recuou 0,31 para 12,96 euros, a Navigator caiu 2,22% para 3,4340 euros e a Altri desvalorizou 0,68% para 5,105 euros.

Apenas a Galp Energia escapou às perdas, com as ações da petrolífera portuguesa a subirem 1,04% para 10,10 euros por ação, beneficiando da subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais.

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