Jovens sem acesso a isenção de IMT se forem donos de imóvel em ruína

  • Lusa
  • 10 Outubro 2024

Os proprietários de uma habitação em ruína ou apenas de parte dela, na sequência de partilhas, não têm direito a beneficiar da isenção do IMT e Imposto do Selo na compra da primeira casa.

As pessoas que sejam proprietárias de uma habitação em ruína ou apenas de parte dela, na sequência de partilhas, não têm direito a beneficiar da isenção do IMT e Imposto do Selo na compra da primeira casa.

Esta é a leitura que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) faz dos casos que lhe têm chegado, via pedido de informação vinculativa, sobre a possibilidade de se usufruir daquele benefício no IMT e no Imposto do Selo quando se é proprietário de um prédio urbano classificado como habitacional, mesmo que este não esteja em condições de ser habitado.

Nos dois casos em que a AT foi chamada a pronunciar-se, um refere que a casa de que é proprietário tem “condições deficientes de habitabilidade” e o outro argumenta que o prédio (de que possui um terço) “não tem condições habitacionais visto estar em ruína”, mas a ambos o fisco dá a mesma resposta.

Apesar da falta de condições, refere a AT, “o destino normal dos mesmos não deixa de ser a habitação”. Assim, conclui, os contribuintes em causa não podem beneficiar das isenções de IMT e Imposto do Selo que entraram em vigor em agosto e que se dirigem a pessoas com até 35 anos à data da escritura da casa que pretendam comprar.

Num destes casos, além das deficientes condições de habitabilidade, trata-se de dois prédios urbanos (integrados numa quinta) que não apresentam uma afetação de habitação, com o contribuinte a observar que “nem tão pouco o são em verdade material”, pois “não passam de infraestruturas devolutas integradas num computo de terrenos agrícolas” e esclarecendo “que sobre os mesmos não impende qualquer tipo de licenciamento para que se tornem habitáveis”.

Apesar desta descrição, a AT refere que nas fichas de avaliação destes prédios consta como afetação “prédio não licenciado, em condições muito deficientes de habitabilidade”, para concluir que “não obstante estas condições, o destino normal dos prédios é precisamente a habitação” ou nem se poderia “equacionar as ‘condições de habitabilidade’ senão perante um prédio com licença ou destino normal de habitação”.

Ao abrigo do IMT Jovem, as pessoas até aos 35 anos beneficiam de isenção deste imposto e do Imposto do Selo na compra da primeira habitação própria e permanente, sendo aquela isenção total para imóveis até 316.772 euros (4.º escalão do imposto) e parcial entre este valor e os 633.453 euros (parcela em que se aplica a taxa de 8% correspondente a este escalão).

Para terem acesso a esta medida, que é atribuída de forma automática, os jovens não podem ter sido proprietários de imóveis nos três anos anteriores à compra da casa, nem considerados dependentes para efeitos de IRS no ano anterior à compra, entre outros requisitos.

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Instituto Coordenadas identifica a sustentabilidade e a segunda mão como um desafio e um estímulo para as empresas de moda e para o setor do luxo em Espanha.

  • Servimedia
  • 10 Outubro 2024

As grandes empresas de moda e de retalho estão a intensificar os seus modelos de distribuição com um canal específico de segunda mão, tanto em Espanha como a nível internacional.

Uma tendência ascendente que responde a vários fatores , como a procura de moda sustentável, as preferências das novas gerações, as alterações legislativas e a oportunidade de captar valor adicional ao longo do ciclo de vida dos artigos ou das peças de vestuário, de acordo com uma análise do Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada, centrada na emergência do segmento de segunda mão.

Indica que as empresas espanholas de moda têxtil, mas também gigantes e referências de outros setores, como o luxo, optaram por uma mudança baseada no facto de que as roupas ou artigos podem coexistir com um uso que dura e coloca a sustentabilidade e a circularidade como um desafio, estímulo e negócio para estas empresas.

“A sustentabilidade é uma pedra angular das empresas, ou deveria ser, e o facto de serem elas a oferecer artigos em segunda mão é uma resposta a uma mudança nas preferências dos compradores; mas é também uma tendência em certas exigências, uma vez que as plataformas de comércio eletrónico especializadas na venda e compra de vestuário ou de todo o tipo de produtos têm um negócio crescente”, disse Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente do Instituto Coordenadas.

Na sua análise, sublinha que a circularidade pode acabar por ser rentável e constitui uma história de compromisso com a sociedade que, através dos factos, deve somar-se a um futuro sustentável. “É ao mesmo tempo um estímulo e um desafio, pois tem impacto no modelo de negócio de uma empresa onde o equilíbrio é fundamental para que o segmento de segunda mão não afete as vendas primárias”, reflete.

Dos casos analisados no mercado espanhol, a Zara destaca-se como o primeiro expoente, que no final de 2023 lançou o seu serviço de “pré-propriedade” em Espanha com o objetivo de ajudar os clientes a prolongar a vida útil das suas peças de vestuário. Seguiu o exemplo de outros gigantes, como a H&M e a sua plataforma global Sellpy, que chegou a Espanha em 2021. Outras empresas emergentes, como a Shein, estão também a integrar práticas ligadas à reutilização de peças de vestuário e anunciaram recentemente a chegada à Europa da sua plataforma de compra e venda de roupas em segunda mão.

“Representa uma oportunidade significativa para transformar a indústria da moda em práticas mais sustentáveis, o que exige o empenhamento de todos os departamentos da empresa”, acrescenta Sánchez Lambás. Noutros setores, a Ikea, a cadeia de mobiliário sueca, acaba de dar mais um passo em frente no seu compromisso com a sustentabilidade com o seu novo serviço “pre-owned”, uma plataforma de compra e venda de mobiliário em segunda mão de particulares, exclusivamente da sua própria marca, tendo Madrid e Oslo sido as cidades escolhidas para testar o serviço.

SECTOR DO LUXO

“O facto de serem os próprios fabricantes e marcas a lançar o ‘pre-owned’ é um sinal inequívoco: há mercado e, mais interessante, dão mais transparência e segurança a todo o processo”, diz o Instituto Coordenadas.

O relatório defende que o setor do luxo é precisamente mais um dos que tem entrado com força neste segmento nos últimos anos, destacando estes atributos: garantia, transparência e qualidade em todo o processo de compra e venda. Não é de estranhar que se trate de produtos de elevado valor e que marcas como a Gucci, Stella McCartney, Prada, Hermès, entre outras, tenham lançado os seus serviços diretamente no seu canal de vendas ou em aliança com plataformas especializadas.

Na joalharia fina e na relojoaria, o primeiro expoente em Espanha foi o grupo Rabat, que lançou em março passado o seu serviço “Rabat Pre-Owned & Vintage”, destinado a oferecer aos colecionadores e amantes da joalharia fina a possibilidade de redescobrir os relógios. Segundo a empresa, os valores-chave desta proposta assentam na transparência e na ética ao longo de todo o processo de aquisição das peças, bem como na manutenção oficial, na legitimidade e na autenticidade certificada.

A análise salienta que o objetivo é impulsionar a economia circular e a sustentabilidade, permitindo que os colecionadores desfrutem de relógios vintage e de coleção nas mesmas condições em que foram fabricados. A ascensão da segunda mão na alta relojoaria e na joalharia também foi impulsionada por marcas como a Watches of Switzerland, com programas que permitem passar de mão em mão peças exclusivas com um ciclo de vida não expirado, ou a Bucherer, que decidiu dar este salto quando percebeu que os clientes e compradores estavam interessados em relógios intemporais. A Rolex anunciou o seu próprio serviço em dezembro de 2022.

À escala mundial, de acordo com os dados compilados pelo Statista, o mercado de usados continuará a crescer e o segmento que mais crescerá entre 2024 e 2029 será o da moda, seguido da eletrónica e do mobiliário. O mercado de segunda mão está em franca expansão, não só na moda, mas também em setores como a tecnologia, a decoração e os artigos de luxo, oferecendo soluções mais sustentáveis e acessíveis a consumidores conscientes que também procuram fazer poupanças.

Esta política, profundamente enraizada no setor automóvel, provou a sua eficácia contra as redes de pirataria e contrafação que têm tanto impacto em alguns setores, através do envolvimento das próprias marcas e das suas redes de distribuição, salientando que a economia circular gera elementos virtuosos para além da sustentabilidade.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de outubro

  • ECO
  • 10 Outubro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 10 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Venda da TAP decidida até junho. Há interessados fora da Europa

  • ECO
  • 10 Outubro 2024

Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, adianta que o Governo quer fechar os detalhes do modelo de privatização da TAP ainda em 2024 e o processo de venda até junho de 2025.

O Governo quer fechar os detalhes do modelo de privatização da TAP ainda este ano, de forma a avançar com o processo ainda no primeiro semestre de 2025. Os detalhes sobre a venda da companhia foram adiantados pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, ao jornal galego Faro de Vigo.

Gostaria muito de fazer o processo no primeiro semestre de 2025 – e isso é chegar ao fim e poder decidir. Temos uma decisão e depois podemos fechar o processo. É um processo que leva tempo e temos de o fazer de uma forma muito transparente e sólida, é esse o nosso ponto de vista”, resumiu Hugo Espírito Santo.

Além das europeias Air France-KLM, IAG e Lufthansa, a venda da TAP também está a despertar o interesse de mais empresas fora da Europa. Sem avançar com mais detalhes, o secretário de Estado das Infraestruturas indicou que o processo “será desenvolvido, simultaneamente, com conversas com entidades como IAG, Lufthansa, Air France ou outras que estejam disponíveis para fazer uma aposta e entrar nesta corrida”, disse

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Magnata indiano Ratan Tata morre aos 86 anos

  • Lusa
  • 10 Outubro 2024

O empresário indiano Ratan Tata, que transformou um negócio familiar centenário num conglomerado global presente em mais de uma centena de países, morreu aos 86 anos.

O empresário indiano Ratan Tata, que transformou um negócio familiar centenário num conglomerado global presente em mais de uma centena de países, morreu aos 86 anos, anunciou o grupo na quarta-feira.

É com um profundo sentimento de perda que nos despedimos do Sr. Ratan Navel Tata, um líder verdadeiramente extraordinário cujas incomensuráveis contribuições moldaram não só o Grupo Tata, mas também a própria estrutura da nossa nação”, indicou, em comunicado, o presidente do Tata, Natarajan Chandrasekaran.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou Tata um “líder empresarial visionário, uma alma compassiva e um ser humano extraordinário”.

Modi prestou-lhe homenagem por ter proporcionado “liderança estável a uma das empresas mais antigas e prestigiadas da Índia”, que sob a sua liderança se tornou um negócio internacional em expansão, que vai desde o software aos automóveis desportivos.

Ratan TataEPA/DIVYAKANT SOLANKI

Nascido em 1937 em Bombaim, Ratan Tata queria ser arquiteto e trabalhava nos Estados Unidos quando a avó, que o criou, lhe pediu para regressar a casa para se juntar ao negócio da família, fundado em 1868.

Começou a trabalhar numa oficina da Tisco (atualmente Tata Steel), vivendo num albergue de aprendizes. Assumiu o império da família em 1991, aproveitando a onda de reformas liberais que a Índia estava então a implementar.

Os 21 anos de Tata à frente do conglomerado fizeram com que o grupo se expandisse para incluir marcas britânicas de automóveis de luxo, como a Jaguar e a Land Rover.

O solteiro, com gosto pelo risco, reformou-se em 2012, mas depois ficou de olho no seu império, chegando a assumir o negócio durante alguns meses, quatro anos depois. Desde então, era presidente honorário.

As empresas do império Tata alcançaram mais de 165 mil milhões de dólares em receitas em 2023-24, ultrapassando os 365 mil milhões de dólares em capitalização bolsista no final do exercício financeiro no final de março.

O Grupo Tata disse que o seu trabalho filantrópico “tocou a vida de milhões”. “Da educação à saúde, as suas iniciativas deixaram uma marca profunda que beneficiará as gerações vindouras”, acrescentou.

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ICER alerta para um potencial abrandamento do crescimento e para o seu impacto no emprego face ao prolongamento do conflito na Europa

  • Servimedia
  • 10 Outubro 2024

O Instituto de Ciencias del Empleo y las Relaciones Laborales antecipa no seu relatório as previsões macroeconómicas para Espanha para 2024-2026.

O Instituto de Ciências do Emprego e das Relações Laborais (ICER), uma organização científica e técnica internacional que analisa e investiga o mercado de trabalho, alerta, no seu relatório “Europa: Previsões antes de um cenário de conflito”, para um potencial abrandamento do crescimento e respetivo impacto no emprego em caso de conflito prolongado na Europa.

O relatório “Europa: Previsões antes de um cenário de conflito” examina as consequências de um eventual conflito prolongado na Europa, com especial destaque para a situação na Ucrânia, agravada pela crise no Médio Oriente. A análise, realizada em colaboração com o Ceprede, a Universidade de Nebrija e a TBS Education Barcelona, salienta que o panorama político mundial, marcado pelo conflito na Ucrânia e no Médio Oriente, colocou a geoestratégia no centro das possibilidades de desenvolvimento e crescimento, afetando seriamente o comércio, a produção industrial, os fornecimentos estratégicos e, especialmente, a política energética.

O estudo, que analisa o impacto na economia espanhola face a uma eventual generalização da guerra na Ucrânia, salienta que as previsões para o período 2024-2026 são preocupantes, tanto para a estabilidade macroeconómica como para a evolução do emprego em Espanha e noutros países europeus.

“A generalização do conflito poderá ter vários efeitos significativos na economia espanhola, incluindo o aumento dos preços da energia, especialmente se a Rússia decidir reduzir ainda mais os seus fornecimentos de gás natural à Europa, bem como um impacto no turismo, se uma potencial escalada na Ucrânia for vista como um aumento do risco de segurança na Europa”, afirma Alejandro Costanzo, secretário-geral do ICER. “A Espanha poderá também ser obrigada a aumentar as suas despesas com a defesa, o que poderá ter implicações noutras áreas da despesa pública, como a agenda verde, com exceção do desenvolvimento de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis”, acrescenta.

O relatório apresenta três cenários macro para 2025 e 2026 em Espanha, um deles perante uma possível generalização do conflito ucraniano em 2025. Neste cenário de conflito, o crescimento do PIB poderia ser reduzido em quase um ponto e meio (-1,3 p.p.) até ao final de 2025, o investimento em quase dois pontos, o consumo privado em quase um ponto e as exportações de bens e serviços em mais de dois pontos percentuais, o que significaria uma redução da taxa de criação de emprego em mais de 298 700 postos de trabalho e um consequente aumento de um ponto (+1 p.p.) na taxa de desemprego.

Uma redução que afectaria particularmente sectores como a construção e a indústria automóvel, que dependem de fortes fluxos de capital para a sua expansão e modernização. Neste contexto, o ICER alerta para a necessidade de incentivos fiscais e reformas estruturais para estimular o investimento e a recuperação destes sectores-chave.

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho também sofrerá as consequências da incerteza geopolítica. A ICER prevê que a taxa de desemprego em Espanha poderá atingir 13% em 2026 se o conflito se prolongar, afetando sobretudo os setores mais dependentes do investimento e do consumo.

Os efeitos em cada setor dependerão da duração do conflito, das medidas políticas adotadas e da capacidade de adaptação de cada setor. A ICER salienta que, embora os setores mais tradicionais, como a construção, o setor automóvel e o turismo, estejam em risco, existem áreas emergentes que poderão registar um aumento da procura de emprego. As energias renováveis, a cibersegurança e a tecnologia digital surgem como sectores-chave onde as oportunidades de emprego irão crescer à medida que a Europa avança para a sustentabilidade e a transformação digital.

A ICER salienta que a recuperação económica dependerá, em grande medida, da capacidade dos governos e das empresas para promoverem políticas ativas de emprego e de estímulo económico, especialmente as que facilitam a mobilidade laboral entre os setores em declínio e os setores com potencial de crescimento. A este respeito, a ICER recomenda uma estreita colaboração entre os setores público e privado para garantir uma transição ordenada do emprego.

A ICER sublinha também que, embora certos setores tradicionais venham a registar um declínio no emprego, a reconversão profissional será essencial para manter o dinamismo do mercado de trabalho e as empresas de serviços profissionais de emprego poderão desempenhar um papel importante. O investimento na aprendizagem ao longo da vida e na reconversão profissional será essencial para permitir que os trabalhadores transitem para setores emergentes, onde as oportunidades de emprego serão mais resistentes.

 

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Hoje nas notícias: TAP, Orçamento e confiança nos políticos

  • ECO
  • 10 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Pedro Nuno Santos assinalou outra linha vermelha impeditiva da viabilização do Orçamento do Estado para 2025: a privatização da TAP. Luís Montenegro tem o estatuto de líder partidário mais bem visto pelos portugueses, aumentando a vantagem sobre o secretário-geral do PS no que toca à avaliação de desempenho e continuando à frente do Presidente da República no grau de confiança dos inquiridos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Governo deixa privatização da TAP fora do Orçamento

Além do IRS Jovem e do IRC, Pedro Nuno Santos assinalou outra linha vermelha impeditiva da viabilização do Orçamento do Estado para 2025. O secretário-geral socialista avisou que se o Governo incluir a privatização da TAP na proposta de lei então será certo o voto contra dos socialistas. Mas o ministro da Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, garante que o OE2025 terá apenas uma referência formal ao processo de privatização da companhia aérea.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Portugueses confiam mais em Montenegro do que em Marcelo

Luís Montenegro tem o estatuto de líder partidário mais bem visto pelos portugueses, segundo uma sondagem da Aximage. Os dados revelam que o primeiro-ministro aumentou a vantagem sobre o secretário-geral do PS no que toca à avaliação de desempenho, e continua à frente do Presidente da República no grau de confiança dos inquiridos. O barómetro revela que Montenegro tem uma vantagem de 29 pontos entre as avaliações positivas e negativas do desempenho nos últimos 30 dias. Já Pedro Nuno Santos deixa de ter saldo positivo, com 49% a fazerem uma avaliação negativa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Venda da TAP também atrai candidatos de fora da Europa

Além das europeias Air France-KLM, IAG e Lufthansa, a venda da TAP está a despertar o interesse de mais empresas fora da Europa. A revelação foi feita pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, ao jornal espanhol Faro de Vigo, sem avançar detalhes. Apenas assegurou que esperam fechar os detalhes do modelo da privatização ainda este ano. O processo “será desenvolvido, simultaneamente, com conversas com entidades como IAG, Lufthansa, Air France ou outras que estejam disponíveis para fazer uma aposta e entrar nesta corrida”, disse.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo já criou mais grupos de trabalho do que Costa em dois anos e meio

Desde que tomou posse, o Governo criou, pelo menos, 32 grupos de trabalho e mais de uma dezena de outras estruturas de missão e coordenação. Em termos comparativos, nos primeiros dois anos e meio, o anterior Governo criou 14 grupos. Comissões para a adoção de estratégias de combate ao assédio nas universidades, estruturas para a transposição de diretivas europeias, e grupos dedicados à gestão de grandes eventos e celebrações culturais ou a definirem orientações são alguns dos exemplos de tipos de grupos de trabalho.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Rui Moreira ataca Governo por atraso na videovigilância no Porto

A demora em autorizar o sistema por parte da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, pode levar a que não seja possível avançar com o alargamento da videovigilância no Porto. O alerta é do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que sublinhou que o tempo disponível para incluir verbas no orçamento municipal para 2025 está a acabar. O processo de instalação de 117 câmaras de videovigilância nas zonas da Marechal Gomes da Costa, Pasteleira, Pinheiro Torres, Foz do Douro, Asprela e Campanhã está há quase um mês na “mesa” da ministra.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Lei italiana contra a fraude audiovisual que afeta os serviços VPN e DNS entra em vigor e prevê penas de prisão

  • Servimedia
  • 10 Outubro 2024

Após a aprovação pelo Senado italiano da extensão do "Piracy Shield" o Parlamento italiano aprovou novas alterações para reforçar a luta contra a fraude audiovisual, em especial no futebol.

Itália alarga a plataforma para restringir o acesso a plataformas e sítios Web de IPTV e inclui a obrigação de os serviços VPN e DNS cumprirem as ordens de bloqueio de conteúdos ilegais, se as empresas detentoras de direitos o solicitarem.

Assim, a partir de agora, tanto estes serviços VPN e DNS como as próprias empresas de telecomunicações e os prestadores de serviços serão sujeitos a sanções, incluindo penas de prisão até um ano, se não comunicarem atividades relacionadas com a pirataria de que tenham conhecimento.

Além disso, as novas alterações também eliminam os limites do número de domínios e endereços IP que os FSI devem bloquear. Esta medida foi concebida para atenuar o facto de a maioria dos sítios Web se basear na nuvem e ter o mesmo endereço IP, tornando assim muito difícil selecionar os que são fraudulentos. A novidade agora é que será possível bloquear todos os sites de um único endereço, embora a norma preveja que esses endereços possam ser desbloqueados após seis meses, caso o uso ilegal tenha sido interrompido.

Ao aprovar estas alterações à Lei 93, a Câmara dos Deputados italiana alarga a proteção jurídica à indústria audiovisual, que luta há anos contra um flagelo que põe em risco uma atividade de importância capital na maioria dos países, especialmente no setor do futebol. Em Espanha, por exemplo, estima-se que os crimes de pirataria custem aos clubes de futebol profissional espanhóis entre 600 e 700 milhões de euros por ano.

Por conseguinte, na vanguarda desta luta está a LaLiga através da sua LaLiga Content Protection, que dispõe de ferramentas tecnológicas avançadas integradas no seu próprio laboratório antipirataria localizado em Madrid, tais como Marauder, Lumiere, Neko e Black Hole, a partir do qual também apoiam os criadores de conteúdos como a Telefónica, Atresmedia, Wimbledon, Dorna, SKY México e também tem um acordo com o Ministério da Cultura desde 2017.

No entanto, os patrões denunciam que é uma cruzada que estão a travar sem ajuda, uma vez que as grandes empresas tecnológicas como a Google ou a Apple não estão a colaborar, pois beneficiam de receitas lucrativas através dos seus motores de busca, lojas de aplicações ou anúncios, entre outros. De facto, se a Google colaborasse, a pirataria seria reduzida em 80%. Perante esta situação, apesar de se terem registado alguns progressos a nível institucional, LaLiga apela ao Governo espanhol para que adapte a legislação às recomendações da União Europeia em matéria de proteção dos direitos de autor e evite consequências irreversíveis para um dos símbolos do país.

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Negociação coletiva garante aceleração dos salários. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

A negociação coletiva está a crescer e a garantir aumentos salariais mais expressivos do que até aqui. Este é um dos temas quentes do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques, em menos de cinco minutos. Falamos também dos ordenados na Função Pública e do aumento das licenças de parentalidade.

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OPTICA2000 intensifica os exames oftalmológicos nas suas lojas para o Dia Mundial da Visão

  • Servimedia
  • 10 Outubro 2024

A OPTICA2000 está a aumentar os exames oftalmológicos com o objetivo de promover uma boa saúde visual entre a sua comunidade.

No âmbito do Mês da Visão, que se celebra em outubro, o objetivo é sensibilizar para a importância da realização de exames oftalmológicos regulares e da adoção de medidas preventivas desde tenra idade para uma boa saúde visual e uma ótima qualidade de vida.

A empresa destacou a importância da prevenção e dos exames regulares para garantir uma boa qualidade de vida. “Embora existam hábitos preventivos comuns a outras áreas da saúde, como os cuidados com a pele ou os exames médicos anuais, a visão é um aspeto que é frequentemente negligenciado”, afirmou.

A OPTICA200 dispõe de uma rede de mais de 100 pontos de venda em Espanha que oferecem serviços de check-up e acompanhamento da saúde ocular, equipados com tecnologia de ponta e uma equipa de ópticos-optometristas de excelência. Os exames são gratuitos e abertos a qualquer perfil de pessoa e podem ser solicitados tanto diretamente nas suas lojas como através da web, Whatsapp ou ligando para o número de telefone gratuito 830831374. No âmbito do Mês da Visão, a cadeia oferece também descontos especiais em óculos e lentes de contacto.

O Dia Mundial da Visão, que este ano se celebra na quinta-feira, 10 de outubro, é um dia promovido pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O principal objetivo é sensibilizar para a importância da saúde ocular e chamar a atenção para as dificuldades sentidas pelas pessoas com baixa visão e cegueira. Este ano, a tónica é colocada na importância dos cuidados oftalmológicos para as crianças e os jovens de todo o mundo, exortando-os a tomar as medidas necessárias para cuidar da sua visão.

Nas últimas décadas, as mudanças no estilo de vida das pessoas, especialmente a utilização intensiva de ecrãs na nossa vida quotidiana, contribuíram significativamente para o aumento da deficiência visual. Cada vez mais pessoas precisam de óculos, lentes de contacto e até de cirurgia para corrigir as deficiências visuais. Um exemplo claro desta situação é a elevada prevalência da miopia que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), afetará metade da população mundial até 2050.

A sua incidência em Espanha continua a aumentar, especialmente em idades precoces: uma em cada cinco crianças em idade escolar é míope, de acordo com o Barómetro da Miopia Infantil em Espanha. O grupo etário com maior incidência é o dos 5 aos 7 anos de idade. No entanto, duas em cada dez crianças com menos de 8 anos ainda não foram examinadas e 59% das famílias não levam os seus filhos ao oftalmologista porque não têm queixas aparentes.

“Muitas anomalias visuais não apresentam sintomas e as crianças normalmente não se queixam, daí a importância de um exame visual completo”, alertam os especialistas da OPTICA2000. Para além do impacto físico que pode ter, aumentando o risco de desenvolver complicações mais graves, existe uma correlação direta entre as patologias visuais e o desempenho escolar. De acordo com estudos recentes, os problemas de perceção e eficiência visual são responsáveis por até 30% dos insucessos escolares. O rastreio, os exames regulares e a prevenção podem ajudar a reduzir a incidência, especialmente numa idade precoce.

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O tomate, os frutos vermelhos e os citrinos marroquinos ultrapassam 1,5 milhões de toneladas por ano na Europa

  • Servimedia
  • 10 Outubro 2024

O tomate, os frutos vermelhos e os citrinos marroquinos estão a crescer no mercado europeu e ultrapassam 1,5 milhões de toneladas por ano, com uma taxa de crescimento de 5% nos últimos três anos.

O valor económico das exportações agrícolas de Marrocos para a Europa é de cerca de 2,5 milhões de euros por ano e representa uma parte muito significativa do rendimento gerado pelo país na Europa. Os mercados europeus mais importantes para as exportações agrícolas de Marrocos são a França, a Alemanha e os Países Baixos, seguidos da Espanha e da Itália.

O setor agrícola em Marrocos não só cresceu em termos de exportações, como também gerou benefícios económicos e sociais significativos, com uma contribuição de 12% do PIB do país e emprega mais de 35% da força de trabalho marroquina, sendo uma fonte fundamental de emprego nas zonas rurais.

De acordo com os últimos dados disponíveis de 2022, as exportações agrícolas representaram mais de 25% do total das exportações do país, com um impacto direto na melhoria da balança comercial de Marrocos. Marrocos tem mais de 120 000 hectares de terras agrícolas dedicadas às culturas de tomate, frutos de baga e citrinos, com especial incidência nas exportações.

Os acordos comerciais entre Marrocos e a União Europeia desempenharam um papel fundamental neste crescimento. O Acordo de Associação UE-Marrocos permite a exportação de produtos agrícolas com direitos aduaneiros reduzidos ou eliminados, constituindo um incentivo ao comércio. Marrocos fez um grande esforço para elevar os seus padrões de produção aos requisitos da UE em termos de qualidade, fitossanidade, segurança alimentar e sustentabilidade. Isto inclui certificações internacionais como a Global GAP e certificações de sustentabilidade na utilização da água, como a recente certificação AWS (Alliance for Water Stewardship), que garante a utilização responsável dos recursos hídricos.

Representantes de agricultores marroquinos, de visita a Madrid para a Fruit Attraction, asseguraram que “estamos a contribuir para estabilizar a procura e manter a acessibilidade de várias categorias de frutas e legumes, e sentimo-nos orgulhosos e confortáveis neste papel”.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

O dia será marcado pela apresentação da proposta para o Orçamento do Estado para 2025, num momento em que ainda se desconhece se o PS irá votar a favor documento.

O Executivo liderado por Luís Montenegro entrega esta quinta-feira na Assembleia da República a sua proposta para o Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025), apresentando o documento de seguida numa conferência de imprensa agendada para as 16h. O Governo anuncia ainda o vencedor da adjudicação do contrato para a concessão do primeiro troço da alta velocidade entre Porto e Oiã. O INE divulga a taxa final de inflação em setembro e novas estatísticas do comércio internacional. Lá fora, a inflação nos EUA vai ser o tema no centro das atenções.

Governo apresenta proposta para o OE 2025

É o grande dia do Orçamento do Estado. Ainda sem um acordo fechado com o PS, o Governo entrega na Assembleia da República a sua proposta para o Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025). A entrega do documento ao Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, deverá acontecer pelas 14h45, estando marcada para as 16h a conferência de imprensa onde serão explicadas as medidas aprovadas esta quarta-feira em Conselho de Ministros. Do que se sabe até ao momento, a proposta de Orçamento para 2025 só terá inscrita a redução da taxa de IRC para 20% no próximo ano, assim como as medidas seletivas acordadas com o PS, deixando em aberto novas reduções das taxas no futuro. A votação final global da proposta foi adiada de 28 para 29 de novembro.

INE confirma inflação em setembro

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta quinta-feira os números finais da inflação em setembro. Uma estimativa rápida publicada no final de setembro apontava para uma taxa de inflação acima dos 2%, após a forte desaceleração registada em agosto. O Índice de Preços no Consumidor terá acelerado para 2,1% em termos homólogos, um aumento de 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior. Descontando os produtos alimentares não transformados e energéticos, a taxa de inflação subjacente terá subido para 2,8%, o que compara com a taxa de 2,4% no mês precedente.

Como evoluíram as exportações e as importações?

O INE divulga ainda as estatísticas do comércio internacional em agosto. As exportações portuguesas de bens e as importações tinham subido 23,5% e 15,5%, respetivamente, em julho, face a igual mês do ano passado, invertendo a queda registada no mês anterior. Esta evolução está, em grande medida, influenciada pelas transações na sequência de trabalho por encomenda, já que descontando estas operações aumentaram 8,6% e 12,1%, respetivamente. Além das estatísticas do comércio internacional, o INE divulga ainda esta manhã os Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços, em agosto.

Governo adjudica primeiro troço da alta velocidade

O primeiro-ministro Luís Montenegro e o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, anunciam a adjudicação da concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto (Campanhã) e Oiã, que integra a primeira de três fases da ligação de alta-velocidade entre Porto e Lisboa, ao consórcio LusoLav, que integra a Mota-Engil, a Teixeira Duarte, a Casais, a Alves Ribeiro, a Conduril e a Construções Gabriel A.S. Couto. A decisão surge após o júri do concurso ter aprovado a proposta do consórcio português Lusolav para a construção do primeiro troço da linha de Alta Velocidade Porto- Lisboa. A proposta apresentada pelo consórcio foi avaliada positivamente pelo júri no critério da qualidade, que teve um peso de 30% na avaliação.

Investidores de olho na inflação nos EUA

Será conhecida esta quinta-feira a evolução da taxa de inflação em setembro nos EUA. O Índice de Preços no Consumidor tem mantido uma trajetória descendente, tendo abrandado, em agosto, pelo quinto mês para 2,5%, face aos 2,9% registados em julho. Estes números são especialmente importantes para perceber se a Reserva Federal dos EUA (Fed) vai continuar a descer juros, depois de ter anunciado um corte da taxa dos fundos federais de 50 pontos base na reunião de setembro. Atualmente, os investidores estão a descontar uma probabilidade de 82% para que seja decidido um novo corte de 25 pontos base na reunião de novembro.

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