Portuguesa Air Apps abre hub em São Francisco
Os EUA representam mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis. Para 2026, há planos de abrir hub no Porto, elevando para três o número de hubs da startup.
A Air Apps acaba de abrir um hub em São Francisco, nos Estados Unidos, mercado que representa mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis.
“O hub de São Francisco abriu com a presença da equipa de liderança — os fundadores Janina Ferreira e Filipe Ferreira — a trabalhar a partir de lá. Nesta fase inicial, o principal objetivo é estabelecer e reforçar a ligação entre este novo hub e o de Lisboa”, explica Filipe Ferreira, CEO da Air Apps, ao ECO.
“A prioridade passa por receber, em breve, membros-chave da equipa portuguesa em São Francisco, para colaborarem diretamente com a liderança na definição do plano de ação para os próximos 12 meses. As primeiras contratações para este hub arrancarão nas próximas semanas, com especial enfoque em profissionais das áreas de planning e marketing“, revela o cofundador, sem no entanto revelar um objetivo de contratações para este mercado.
Em novembro, aquando da abertura do hub tecnológico da empresa em Lisboa, a Air Apps apontava uma entrada nos Estados Unidos para o primeiro trimestre deste ano, tendo esse objetivo se concretizado ainda durante o primeiro semestre.

A abertura do espaço assinala uma nova fase na companhia, aproximando-a de parceiros como Apple e Google e do ecossistema tecnológico de Silicon Valley. Para assinalar essa entrada, a startup lançou uma ação de marketing com um Tesla Cybertruck, a percorrer São Francisco e seguiu até Las Vegas para a Air Conference 2025, o encontro anual que reuniu todas as equipas globais da Air Apps no final de junho, que pela primeira vez se realizou nos EUA.
A Air Apps, que já desenvolveu mais de 30 apps, entre as quais a “Translate Now”, e regista mais de 100 milhões de downloads, segundo dados da empresa, diz querer ainda expandir no mercado nacional.
Em novembro, a empresa apresentava como objetivo aumentar em 40% os então 30 colaboradores. Agora falam em duplicar. “O plano de ‘duplicar’ refere-se à expansão do espaço físico, garantindo um ambiente mais confortável e colaborativo à medida que a equipa aumenta gradualmente a sua presença no hub e o trabalho no local”, explica o cofundador.
“Em relação às contratações, continuamos focados em atingir a meta de aumentar o número de colaboradores em aproximadamente 40% até o final de 2025. De momento temos 52 colaboradores espalhados pelo mundo e 33 em Portugal”, adianta.
A empresa mantém o objetivo de, no próximo ano, abrir um hub no Porto, “após a solidificação dos primeiros dois hubs“.
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