Portuguesa Air Apps abre hub em São Francisco

Os EUA representam mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis. Para 2026, há planos de abrir hub no Porto, elevando para três o número de hubs da startup.

A Air Apps acaba de abrir um hub em São Francisco, nos Estados Unidos, mercado que representa mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis.

“O hub de São Francisco abriu com a presença da equipa de liderança — os fundadores Janina Ferreira e Filipe Ferreira — a trabalhar a partir de lá. Nesta fase inicial, o principal objetivo é estabelecer e reforçar a ligação entre este novo hub e o de Lisboa”, explica Filipe Ferreira, CEO da Air Apps, ao ECO.

“A prioridade passa por receber, em breve, membros-chave da equipa portuguesa em São Francisco, para colaborarem diretamente com a liderança na definição do plano de ação para os próximos 12 meses. As primeiras contratações para este hub arrancarão nas próximas semanas, com especial enfoque em profissionais das áreas de planning e marketing“, revela o cofundador, sem no entanto revelar um objetivo de contratações para este mercado.

Em novembro, aquando da abertura do hub tecnológico da empresa em Lisboa, a Air Apps apontava uma entrada nos Estados Unidos para o primeiro trimestre deste ano, tendo esse objetivo se concretizado ainda durante o primeiro semestre.

Cyber Truck usado na ação de marketing em São Francisco e depois Las Vegas, nos EUA.

A abertura do espaço assinala uma nova fase na companhia, aproximando-a de parceiros como Apple e Google e do ecossistema tecnológico de Silicon Valley. Para assinalar essa entrada, a startup lançou uma ação de marketing com um Tesla Cybertruck, a percorrer São Francisco e seguiu até Las Vegas para a Air Conference 2025, o encontro anual que reuniu todas as equipas globais da Air Apps no final de junho, que pela primeira vez se realizou nos EUA.

A Air Apps, que já desenvolveu mais de 30 apps, entre as quais a “Translate Now”, e regista mais de 100 milhões de downloads, segundo dados da empresa, diz querer ainda expandir no mercado nacional.

Em novembro, a empresa apresentava como objetivo aumentar em 40% os então 30 colaboradores. Agora falam em duplicar. “O plano de ‘duplicar’ refere-se à expansão do espaço físico, garantindo um ambiente mais confortável e colaborativo à medida que a equipa aumenta gradualmente a sua presença no hub e o trabalho no local”, explica o cofundador.

“Em relação às contratações, continuamos focados em atingir a meta de aumentar o número de colaboradores em aproximadamente 40% até o final de 2025. De momento temos 52 colaboradores espalhados pelo mundo e 33 em Portugal”, adianta.

A empresa mantém o objetivo de, no próximo ano, abrir um hub no Porto, “após a solidificação dos primeiros dois hubs“.

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FC Porto despede Anselmi e avança para treinador italiano

  • ECO
  • 1 Julho 2025

O argentino, cuja contratação custou cerca de três milhões de euros ao FC Porto, deixa o Dragão depois de não ter convencido na Liga e no Mundial de Clubes. Segue-se Francesco Farioli.

O FC Porto confirmou que está a negociar a rescisão com o treinador Martin Anselmi, isto enquanto a imprensa desportiva adianta que o sucessor no comando técnico dos portistas será o italiano Francesco Farioli.

Em comunicado enviado ao mercado, a SAD portista adianta “que iniciou negociações com o treinador Martin Anselmi para a cessação do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde janeiro de 2025”.

O argentino, cuja contratação custou cerca de três milhões de euros ao FC Porto, deixa o Dragão depois de não ter convencido nem na Liga portuguesa, onde terminou em terceiro lugar, nem no Campeonato Mundial de Clubes FIFA, onde foi afastado ainda na fase de grupos.

Para o lugar de Anselmi os dragões preparam-se para avançar para a contratação do italiano Francesco Farioli, que conta com passagens pelo Nice e Ajax, entre outros clubes europeus.

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Sabadell vende banco britânico ao Santander em plena OPA do BBVA

  • ECO
  • 1 Julho 2025

Santander deverá pagar cerca de três mil milhões de euros pelo TSB, a filial britânica do Sabadell, que volta a desafiar a oferta hostil do rival BBVA.

O Sabadell acordou a venda da sua filial britânica, o banco TSB, ao Santander, isto numa altura em que é alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil do BBVA.

Segundo o Expansión, o Santander ganhou a corrida com uma proposta avaliada em 2,65 mil milhões de libras (cerca de 3 mil milhões de euros). Um valor que, caso se confirme, permite ao Sabadell recuperar o investimento feito em 2015, quando adquiriu o TSB ao Lloyds por 2,67 milhões de libras.

O BBVA, que esta segunda-feira confirmou a continuidade da OPA após o endurecimento das condições por parte do Governo, tinha admitido abandonar a oferta sobre o Sabadell caso este avançasse com a venda da filial britânica.

O Sabadell terá de marcar uma assembleia geral para os acionistas aprovarem o negócio que, segundo os analistas, poderá permitir o pagamento de um dividendo extraordinário de 0,44 euros por ação. O TSB tem uma quota de mercado de crédito à habitação de 2%, com cinco milhões de clientes.

Para o Santander, cujo negócio acaba com os rumores de que estava de saída do Reino Unido, permite ganhar peso no mercado britânico onde é o sexto maior em termos de ativos e o quarto maior no mercado hipotecário.

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Regina “despede” personagem de Ricardo Araújo Pereira e pontua nas redes sociais

  • + M
  • 1 Julho 2025

Com a ajuda da agência Nossa, a Regina avançou com um "comunicado" nas redes sociais, que já é a publicação de maior sucesso da história da marca a nível de interações e reações.

Depois de Ricardo Araújo Pereira ter encarnado, no programa Mixórdia de Temáticas, a personagem Xavier Cardoso, um (suposto) responsável pela máquina de tabletes da fábrica de chocolates Regina, a marca resolveu também entrar na brincadeira, o que lhe valeu “pontos” nas redes sociais.

No programa, Ricardo Araújo Pereira (como Xavier Cardoso) confessou ter-se distraído a jogar Candy Crush e, com isso, ter deixado a máquina sobreaquecer e rebentar com todos os chocolates.

Após a confissão, a marca Regina não quis perder a oportunidade e, com a ajuda da agência Nossa, avançou com um “comunicado” público, confrontando o colaborador com a sua decisão de tornar pública a sua conduta e avançando para o seu despedimento.

A publicação nas redes sociais já é a de maior sucesso da história da marca a nível de interações e reações, contando até ao momento com mais de 4800 “gostos” e mais de 330 comentários. A própria Rádio Comercial continuou a brincadeira, “lamentando profundamente”, num comentário na publicação, “os danos causados ao património chocolatístico nacional”.

A publicação tem também sido bastante partilhada na rede LinkedIn como um exemplo de boa comunicação, de marketing de oportunidade e de capacidade das marcas se rirem de si próprias.

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Mercado automóvel cresce 4,2% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Os ligeiros de passageiros subiram 6,5% de janeiro a junho, face a igual período de 2024, enquanto os ligeiros de mercadorias recuaram 6,5%.

O mercado automóvel em Portugal cresceu 4,2% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, tendo sido colocados em circulação um total de 143.012 novos veículos, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

“De janeiro a junho de 2025, foram colocados em circulação 143.012 novos veículos, o que representou um aumento de 4,2% relativamente ao mesmo período do ano anterior”, indicou esta terça-feira a associação, em comunicado.

Para esta evolução contribuíram de forma diferente as várias categorias de veículos, com os ligeiros de passageiros a subirem 6,5% de janeiro a junho, face a igual período de 2024, enquanto os ligeiros de mercadorias recuaram 6,5%. Já os veículos pesados registaram uma queda homóloga de 17,6%.

No que diz respeito ao mês de junho, foram matriculados em Portugal 26.356 veículos automóveis, o que representa um aumento de 7,3% face ao período homólogo. Deste total, a maior fatia diz respeito a automóveis ligeiros de passageiros (23.184), ou seja, mais 14,8% face a igual período do ano passado.

Relativamente à tipologia de energia consumida, a ACAP assinala que mais de metade (65,5%) dos veículos matriculados entre janeiro e junho eram movidos a energias alternativas, nomeadamente elétricos e híbridos. “Em particular, verifica-se que 20,2% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos”, assinala a associação, indicando ainda que no que toca ao mês de junho a fasquia também foi de 20%.

No caso dos veículos ligeiros de mercadorias e pesados (de passageiros e de mercadorias), os dados referentes a junho apontam para quedas de 21,9% e 49,2%, respetivamente.

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Ljubomir Stanisic protagoniza campanha do Burger King e desenvolve menu exclusivo

  • + M
  • 1 Julho 2025

O novo menu desenvolvido por Ljubomir Stanisic conta com uma "forte inspiração" na culinária mexicana. A criatividade da campanha é da agência David e o planeamento de meios da Wavemaker.

O Burger King apostou em Ljubomir Stanisic para protagonista da sua nova campanha. No âmbito da parceria com a marca, o chef de origem bósnia desenvolveu também um menu exclusivo.

A campanha foi desenvolvida pela agência David e mostra que “Ljubomir nunca deixa de ser Ljubomir, independentemente da situação que o rodeia”, sendo que “o Burger King é o lugar perfeito para o ser”, refere-se em nota de imprensa. Presente em televisão, digital e out-of-home, a campanha conta com planeamento de meios da Wavemaker.

A parceria “funde a identidade icónica do Burger King com a irreverência e a genialidade culinária de Ljubomir”, culminando num novo menu, com uma “forte inspiração” na culinária mexicana, refere-se em nota de imprensa.

A estrela do menu é o hambúrguer King Ljubomir, servido num pão brioche com chipotle e achiote, especiarias populares na América do Sul. À maionese de chipotle, levemente picante, junta-se o guacamole e o abacate fresco, o tomate, a cebola e queijo cheddar fumado. Este novo hambúrguer está disponível na versão grelhada carne ou vegetal, single ou double, e na versão 100% peito de frango crocante.

Do menu constam ainda as King Fries, que são agora cobertas com molho de trufa, o molho assinatura do chef Ljubomir, assim como molho barbecue, cebola e cenoura caramelizadas. Já o King Fusion, com a já conhecida base de baunilha, teve os seus toppings reiventados com a adição de coulis líquido de goiaba e um topping crocante com caramelo, chocolate branco e Peta Zetas.

“Este lançamento com o chef Ljubomir Stanisic é um marco para o Burger King Portugal. Estamos incrivelmente entusiasmados pelas incríveis receitas criadas, e pela excecional jornada de comprometimento que Ljubomir e a sua equipa fizeram em conjunto connosco. Tenho a certeza de que os portugueses vão sentir a nossa paixão e surpreender-se com as propostas de King Ljubomir”, diz Inés Arnal Bergera, brand director da Restaurant Brands Iberia, citada em comunicado.

Já Ljubomir Stanisic diz que mais do que um hambúrguer e do que uma refeição, esta é uma “viagem a um lugar onde nunca falta ousadia ou sabor”. “Quis fazer um menu que transparecesse isso mesmo, que a vida nunca é só preta ou branca, que se come com as mãos e que se lambem os dedos. Criar este menu foi um desafio pela diversidade que o menu Burger King já apresenta, mas acredito que em conjunto conseguimos transportar os consumidores numa viagem de sabores verdadeiramente diferente”, acrescenta.

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“Mais do que 1,5% ou 5% do PIB, é bom que tenha retorno económico”, avisa cluster da defesa

"A defesa investia 3% do PIB nos anos 80, mas não houve uma transformação tão grande ao nível de novas empresas" ou tecnologia, afirmou o presidente da AED Cluster Portugal.

O presidente da AED Cluster Portugal, que representa as empresas de aeronáutica, espaço e defesa, disse esta terça-feira que o debate em torno do investimento na defesa deve ter mais em conta o retorno económico do que a percentagem em si, até porque a indústria nacional tem potencial para liderar na inovação.

“Mais do que falarmos em 1,5%, 2% ou 5%, é bom é que sejam bem utilizados e tenha retorno económico para a indústria nacional (…). A defesa investia 3% do PIB nos anos 80, mas não houve uma transformação tão grande ao nível de novas empresas ou de novos desenvolvimentos tecnológicos”, afirmou José Neves, no 34º congresso da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações.

José Neves reconhece que “não vamos desenvolver um caça de quinta geração, mas podemos trabalhar na cadeia de fornecimento”. “É possível ser líder em inovação com uma articulação forte, que é crítica para o sucesso. Vamos é ter de agir bem e rápido”, advertiu o também diretor de Segurança Interna e Defesa na GMV.

O apelo foi corroborado por outros players da área da defesa, nomeadamente o responsável de Valorização de Conhecimento da idD Portugal Defense, a holding que gere as participações públicas nas empresas da Defesa. Miguel Correia Pinto considera que Portugal tem de apostar na integração em consórcios de forma a ser capaz de fornecer sistemas sem tentar replicar o que outros países – que “souberam manter cultura” e orçamentos de defesa ao longo dos anos – fizeram.

“O conhecimento aumentou e a indústria tem de o acompanhar. Os militares têm de estar em contacto com as empresas e as universidades”, sugere o porta-voz da idD Portugal Defense, constatando que existe uma aceleração da investigação nesta área.

Miguel Pinto, responsável de Valorização de Conhecimento da idD Portugal Defense (ao centro) e Pedro Petiz, diretor de Desenvolvimento Estratégico da Tekever (à direita)

O cluster da defesa, que acumula 2,1 mil milhões de euros em volume de negócios, corrobora que está mais atrativo para investidores estrangeiros, conforme se vê nas feiras internacionais, onde os stands da indústria portuguesa recebem um número crescente de visitantes, enquanto antes tinham de “ter pastéis de nata” para oferecer.

“Empresas como a Tekever ou a Ogma valem ou vão valer mais de mil milhões per se, na dinâmica de mercado aberto e ainda sem aumentos do investimento na defesa”, exemplificou José Neves, acrescendo que “cavalgando” esta dinâmica global ainda terão maior crescimento.

A portuguesa Tekever, que produz drones e atingiu recentemente o estatuto de unicórnio ao ser avaliada em 1,2 mil milhões de euros, percebeu em 2010 que a robótica um ramo tecnológico no qual “valia a pena apostar”, mas ganhou dimensão com o contexto internacional. “O contexto de guerra mais premente deu-nos outra escala”, admitiu o diretor de Desenvolvimento Estratégico da Tekever, Pedro Petiz, no evento anual da APDC que decorre no auditório da Culturgest, em Lisboa.

“É preciso trazer capacidade industrial para a Europa, que começa nos materiais e vai até aos componentes e ao produto final. Temos de criar ecossistemas de fornecimento e ter empresas, embora, provavelmente, não consigamos fornecer tudo devido à nossa dimensão e massa crítica. Mesmo que não desenvolvamos submarinos, desenvolvemos drones”, adiantou Pedro Petiz.

Questionados sobre as futuras oportunidades neste setor, a idD Portugal Defense e a Tekever enumeraram segmentos da economia como o têxtil técnico (camuflagem), engenharia e fornecimento de componentes, no painel de debate intitulado “Business & science working together in Defense” (“Negócio e ciência a trabalharem juntos na Defesa”).

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Allianz Trade reforça solução de pagamento com apoio da Stripe

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2025

O serviço combina gestão de risco, pagamento seguro e digitalização dos fluxos permitindo que as empresas "automatizem, protejam e simplifiquem todo o seu processo de order-to-cash".

A Allianz Trade escolheu a tecnológica Stripe para ampliar a sua solução de pagamento dedicada a atividades comerciais digitais para empresas que operam em sistema business-to-business (‘B2B’), ou seja, vendem serviços a outras empresas, denominada de Allianz Trade pay.

Segundo anunciou a seguradora em comunicado, o serviço combina gestão de risco, pagamento seguro e digitalização dos fluxos. Deste modo, permite que os comerciais e marketplaces B2B “automatizem, protejam e simplifiquem todo o seu processo de order-to-cash – desde a validação do pedido até à recolha do dinheiro”.

O serviço funciona da seguinte forma: assim que as condições de pagamento são definidas e a fatura é emitida, a Allianz Trade envia automaticamente lembretes por SMS e e-mail com um link de pagamento Stripe. Quando os compradores efetuam o pagamento, o sistema reconhece os pagamentos automaticamente. Os vendedores também têm acesso a um painel de controlo e a documentos de reconciliação para monitorizar a atividade em tempo real. Se um comprador não pagar, a Allianz Trade intervém com uma indemnização automática à empresa sua cliente.

Integrar os recursos da Stripe na solução de pagamento torna o serviço mais rápido, assegura a Allianz Partners. Surge para contrariar a oferta do mercado que tende a ser frequentemente lento, fragmentado e arriscado. “A validação manual dos pedidos, a incerteza na capacidade de crédito do cliente, os litígios de faturação e os atrasos nos pagamentos podem levar a perturbações no fluxo monetário e à frustração das equipas de vendas”, lê-se no comunicado.

“Com o Allianz Trade pay, já cobrimos a maior parte das etapas do processo order-to-cash. Asseguramos a validação dos pedidos com uma avaliação de risco em tempo real e um seguro de crédito instantâneo, apoiamos a faturação com condições de pagamento flexíveis e otimizamos a cobrança até uma possível indemnização, se necessária”, afirma François Burtin, Global Head of e-commerce da Allianz Trade.

“Agora, com a Stripe integrada na nossa solução, tudo fica mais rápido. Melhoramos a cobrança e a reconciliação de dinheiro, ajudando os players do e-commerce B2B a gerir melhor os processos order-to-cash para que possam aumentar as suas vendas a nível global, protegendo simultaneamente o seu fluxo de caixa”, afirma François Burtin. “Agora, fornecemos aos comerciantes e marketplaces uma solução de gestão do pedido ao pagamento otimizada, simples e sem falhas“, acrescenta François Burtin.

A Allianz Trade é especialista em seguros de crédito comercial dando, nesse âmbito, cobertura para cobrir os danos provocados por um devedor que não pague, mas também atua na prevenção avaliando os riscos dos parceiros das empresas de não cumprirem com o pagamento. A seguradora está presente em mais de 40 países, conta com 5.800 trabalhadores. O volume de negócios global consolidado foi de 3,8 mil milhões de euros. Em Portugal, a Allianz Trade, cujo nome de marca era Cosec, pertence ao grupo segurador Allianz que em Portugal ocupa a quarta posição no ranking das principais seguradoras dos ramos Não Vida com um volume de negócios de 649 milhões de euros no ano passado, um crescimento de 10,3% face a 2023.

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Lidl lança nova fase da campanha em que celebra 30 anos

  • + M
  • 1 Julho 2025

Com criatividade d'O Escritório e produção da Garage, o novo spot da campanha evidencia que os produtos frescos da retalhista de origem alemã são avaliados em mais de 600 critérios de qualidade.

Frutas e legumes, carne e padaria e pastelaria são as três categorias de produtos destacadas na nova fase da campanha com que o Lidl assinala os seus 30 anos em Portugal.

É sob o mote “30 anos depois, o melhor está por descobrir” que a campanha revela que, três décadas depois, o Lidl “continua a surpreender, garantindo uma experiência de compra cada vez mais completa, responsável e diferenciadora, com produtos de máxima qualidade ao melhor preço”, refere-se em nota de imprensa.

Com criatividade d’O Escritório e produção da Garage, o spot evidencia que os produtos frescos são avaliados em mais de 600 critérios de qualidade, “garantindo uma seleção exigente desde a origem até à loja”.

“Esta campanha mostra como o Lidl, três décadas depois, continua a investir em soluções que respondem às exigências atuais dos consumidores — com transparência, inovação e qualidade em todas as categorias de produto”, aponta ainda a marca, em nota de imprensa.

Esta é assim a nova fase da campanha que o Lidl lançou para comemorar a sua chegada a Portugal, em 1995. O primeiro filme da campanha foi lançado em abril.

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Marcelo questiona se orgânica do INEM funcionou mal

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

O Presidente da República espera que o INEM esteja "à altura da emergência que justifica a sua existência".

O Presidente da República questionou esta terça-feira, a partir do relatório sobre a greve do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), se foi a orgânica deste organismo que funcionou mal e se é preciso fazer mudanças.

“Importa realmente perceber se funcionou mal a orgânica, porque é que funcionou mal e, se for esse o caso, o que é que é preciso mudar para o futuro”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Para o Presidente da República, “independentemente de saber se isso é responsabilidade de A, de B ou de C”, pode estar em causa “apenas a forma de funcionamento dos serviços, porque funcionavam assim”.

“E, se não houve uma razão crítica que justificasse, aí vale a pena refletir, porque, quer dizer, olhando para situações dessas fica-se com a sensação de que os portugueses podem perder um bocadinho a confiança nas estruturas de emergência”, considerou. Questionado se não pode ser afetada também a confiança no Ministério da Saúde, o chefe de Estado respondeu apenas: “As estruturas de emergência são, naturalmente, aqui no caso, da saúde”.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha sido interrogado sobre a notícia de que uma mulher grávida passou por cinco unidades hospitalares, com queixas de dores, e acabou por perder o bebé pouco depois do parto, que recusou comentar. “Eu não conheço o caso, não vou comentar um processo que está em apreciação e portanto não queria pronunciar-me sobre esse processo”, justificou.

O Presidente da República manifestou-se, “em contrapartida”, disponível para comentar o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o INEM, referindo que entretanto já o tinha lido. “O que eu posso dizer é o seguinte: há estruturas no nosso país que são estruturas para as emergências, o INEM é um caso desses, é uma estrutura para uma emergência emergência em que pode ter uma intervenção decisiva quanto à vida ou quanto à saúde de portugueses”, começou por afirmar.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o INEM “pode ser bem-sucedido ou mal-sucedido, isso aí ninguém pode garantir”, mas o que a população espera é que esteja “à altura da emergência que justifica a sua existência”.

Depois, o chefe de Estado distinguiu situações de “resposta menos imediata, menos eficaz”, que “pode ser censurável do ponto de vista administrativo”, de “situações de emergência” em que o doente “pode estar em risco de vida e recorre aos meios e recorre repetidamente aos meios e a resposta surge muito atrasada”, a que atribuiu maior gravidade.

“Aí, seja porque havia uma razão de força maior, excecional, a saber, a greve, seja se não for o caso da greve, porque não se prove que seja a greve, seja o funcionamento dos serviços, aí vale a pena refletir nos factos para para o futuro não ser possível haver essas situações”, acrescentou.

A comunicação social perguntou-lhe se a referida notícia da morte de um bebé recém-nascido não é um caso semelhante ao que levou à demissão da antiga ministra da Saúde Marta Temido. O Presidente da República disse que não queria comentar “casos concretos” e que não tinha tido “oportunidade de fazer paralelos com casos anteriores”.

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Itália vai emitir 500.000 novos vistos de trabalho para não-europeus

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

O governo de Meloni prevê a autorização de 497.550 entradas de cidadãos não-europeus entre 2026 e 2028, incluindo quase 165.000 no próximo ano.

O Governo ultraconservador italiano aprovou a emissão de quase 500.000 novos vistos de trabalho para cidadãos não-europeus, uma medida considerada insuficiente para resolver o problema da falta de mão-de-obra no país.

Um decreto adotado pelo Conselho de Ministros na segunda-feira à noite prevê a autorização de 497.550 entradas entre 2026 e 2028, incluindo quase 165.000 no próximo ano. As autorizações serão divididas entre trabalho não sazonal e independente, e trabalho sazonal nos setores agrícola e turístico, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

O Governo de Giorgia Meloni já emitiu 450.000 autorizações entre 2023 e 2025, elevando o total para quase um milhão, um aumento muito acentuado após 70.000 em 2021 e 75.700 em 2022. Desde que foi eleita em 2022, Meloni, líder do partido de extrema-direita Fratelli d’Italia (FDI), fez da luta contra a imigração ilegal uma das prioridades.

Mas o executivo que lidera está a tentar aumentar o número de canais legais de imigração para trabalhadores não-europeus para colmatar a falta de mão-de-obra num país envelhecido e com uma taxa de natalidade em queda. O principal sindicato agrícola, Coldiretti, saudou a decisão do Governo como “um importante passo em frente para garantir a disponibilidade de trabalhadores nos campos e, consequentemente, a produção alimentar”.

No entanto, um responsável do sindicato CGIL – o maior e mais antigo de Itália – afirmou que as novas quotas não têm em conta a dinâmica da migração e as necessidades de mão-de-obra. De acordo com Maria Grazia Gabrielli, o número de pedidos está muito abaixo das quotas disponíveis, com exceção do trabalho doméstico.

Em 2023 e 2024, apenas 7,5% a 7,8% das quotas resultaram efetivamente numa autorização de residência, afirmou. Gabrielli criticou a política do Governo de dar prioridade aos candidatos de países que organizam campanhas mediáticas para desencorajar os cidadãos de emigrarem ilegalmente para Itália.

A política italiana em matéria de trabalhadores estrangeiros está repleta de lacunas jurídicas, das quais as organizações criminosas se aproveitam para explorar os trabalhadores ilegais, segundo a AFP.

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Plataforma de IA junta Portugal a 57 países na verificação de factos

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Cerca de 60 organizações de verificação de factos de 58 países compõem uma nova ferramenta destinada a fornecer verificações de factos rápidas, disponível em 10 idiomas. Portugal está representado.

Cerca de 60 organizações de verificação de factos de 58 países compõem uma nova ferramenta baseada em Inteligência Artificial (IA), destinada a fornecer verificações de factos rápidas, disponível em 10 idiomas.

Portugal está representado no Global Fact-Check Chatbot (GFC) pelo Polígrafo.

O GFC é uma iniciativa liderada por membros da Rede Internacional de Verificação de Factos (IFCN, sigla em inglês) e pretende representar uma nova fronteira na verificação de factos baseada em IA, procurando explorar como estas tecnologias podem amplificar o impacto global de esforços de verificação de factos.

“A GFG também aborda uma lacuna crítica no tecnológico e informacional, consolidando milhares de artigos de verificação de factos publicados em todo o mundo num banco de dados pesquisável e facilmente acessível”, lê-se na informação disponível no ‘site’.

O principal objetivo passa por melhorar o acesso a informação precisa durante campanhas de desinformação, como eleições, emergências de saúde e conflitos regionais, pelo que entre as organizações que compõem a nova ferramenta estão o ‘fact-checking’ português Polígrafo ou o espanhol Maldita, englobando no total organizações de 58 países.

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