Debates das europeias arrancam na segunda-feira. Veja o calendário

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  • 9 Maio 2024

Além dos seis debates com quatro cabeças de lista de cada vez, a RTP organiza mais dois, um com todos os partidos que estão representados na AR e outro entre aqueles sem assento parlamentar.

Depois de avanços e recuos e da apresentação de várias propostas, os partidos chegaram a consenso e aceitaram o modelo proposto pelas televisões para a realização de seis debates com quatro partidos para as eleições europeias. O primeiro está marcado para esta segunda-feira.

Os primeiros quatro partidos em debate, na segunda-feira (13 de maio), são o PS, a AD, a IL e o Livre, na SIC. Segue-se o BE, PAN, Chega e Livre (15 de maio, RTP), CDU, BE, IL e Livre (17 de maio, TVI), CDU, PAN, Chega e IL (20 de maio, SIC), PS, AD, Chega e CDU (21 de maio, RTP) e PS, AD, BE e PAN (24 de maio, TVI). O PS e a AD, como mostram o calendário, surge junto em todos os debates.

Nos debates, com duração de 50 a 55 minutos, vão participar os cabeças de lista Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), António Tanger Corrêa (Chega), João Cotrim de Figueiredo (IL), Catarina Martins (BE), João Oliveira (CDU), Francisco Paupério (Livre) e Pedro Fidalgo Marques (PAN).

Além dos seis debates que colocam em “confronto” quatro cabeças de lista de cada vez, a RTP organiza mais dois, um com todos os partidos que têm atualmente assento na Assembleia da República (28 de maio) e outro com cabeças de lista de forças partidárias sem representação parlamentar (30 de maio).

Calendário completo:

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BuyBack: O Mundo dos Produtos Recondicionados

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  • 9 Maio 2024

Desde iPhones Recondicionados a Portáteis. A Buyback destaca a sua ambição de conquistar os Portugueses com uma abordagem sustentável.

A Buyback, marca registada Portuguesa, criada em 2022 por uma empresa dedicada à distribuição informática no mercado de Recondicionados há mais de 10 anos e pioneiros neste segmento, apresenta-se neste ano de 2024 ao público com a sua loja online, e uma ambição exponencial de transparecer o seu compromisso com a sustentabilidade e a poupança que os Recondicionados podem trazer aos bolsos dos Portugueses. “Crescemos muito no mercado empresarial, e este ano apostamos em trazer o que de melhor no segmento de Recondicionados fazemos, mas agora para todos os Portugueses” acrescenta o CEO e Líder da Empresa, Tiago Moreira.

A marca que se apresenta com foco exclusivo em produtos recondicionados, como computadores, portáteis e iPhones recondicionados consolida a sua liderança, garantindo benefícios significativos tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente, permitindo poupar cerca de 50% face a um produto dos mesmos segmentos, mas novo.

De iPhones Recondicionados a Portáteis, mas qual é o Processo de Recondicionamento?

Inicialmente, um produto recondicionado, é basicamente um produto usado, mas que através de vários processos internos de recondicionamento técnico e estético é possível dar uma “segunda vida” ao equipamento, podendo assim o apelidar de recondicionado, a tal “famosa” palavra. Por outro lado, o usado simplesmente passa do primeiro para o segundo utilizador, sem intervenções intermédias. Mas então, que processo é esse?

“Na BuyBack, não nos cingimos a olhar para o produto e etiquetá-lo pela aparência nem funcionalidade como muitos marketplaces o fazem, nas nossas instalações fazemos mesmo todo o processo de recondicionamento assente na melhoria contínua, integrado esse em sistemas de gestão de qualidade internos. Fazemos avaliações aos estados físicos dos equipamentos, testamos mais de 20 pontos de verificação dependendo do produto, e avançamos para o tratamento estético, que envolve pintura dos equipamentos entre outros tratamentos internos” explica ao ECO, Tiago Moreira.

Desta forma, a BuyBack assegura que os seus clientes recebem produtos que não só funcionam perfeitamente, mas também têm um excelente aspeto.

Sustentabilidade e Economia de mãos dadas

Por outro lado, escolher produtos recondicionados em 2024 não só é uma decisão inteligente, mas como também sustentável. Cada compra de um produto recondicionado, o consumidor contribui diretamente para a redução do lixo eletrónico, um dos tipos de resíduos que mais cresce no mundo.

Adicionalmente, do ponto de vista económico, os benefícios são igualmente notáveis. Os recondicionados da BuyBack oferecem uma excelente relação custo-benefício, especialmente porque como relatado acima são vendidos com garantias de 3 anos e um controlo total sobre o produto final, assegurando aos consumidores tanto segurança na compra, como também durabilidade.

Movidos pela Satisfação do Cliente

“Colocamos o cliente no centro de tudo o que fazemos. Oferecemos um suporte exemplar, garantindo que qualquer questão ou problema seja resolvido de forma rápida e eficaz, e estes detalhes são os que fazem a diferença em 2024 neste segmento”. O compromisso com a excelência no atendimento faz da Buyback a escolha preferida por muitos consumidores que procuram soluções tecnológicas recondicionadas. Além dos processos de recondicionamento a BuyBack aposta no embalamento personalizado, garantindo que a sensação de abrir os seus produtos seja equiparada a abrir os mesmos, mas pela primeira vez.

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“Quem for contra a imigração é contra o desenvolvimento do país”, diz presidente da CAP

  • Lusa
  • 9 Maio 2024

Em entrevista à Lusa, Álvaro Mendonça e Moura defende importância dos trabalhadores estrangeiros no setor agrícola, critica falta de apoios no PRR e vê “sinais positivos” no novo Executivo.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) afirmou que “quem for contra a imigração é contra o desenvolvimento do país”, sublinhando que qualquer governo deve passar pela Concertação Social para “ouvir os outros”. “É muito importante percebermos todos que quem for contra a imigração é contra o desenvolvimento do país. Isto precisa de ser interiorizado”, defendeu Álvaro Mendonça e Moura, em entrevista à Lusa.

O antigo embaixador, que assumiu a presidência da CAP no ano passado, destacou a importância dos trabalhadores estrangeiros para setores como a agricultura, turismo ou construção, que dependem desta mão-de-obra “para a sua sobrevivência”.

No caso particular da agricultura, o presidente da confederação lembrou que algumas empresas chegam a ter 300 trabalhadores imigrantes, uma vez que em Portugal seria impossível recrutar este número. Porém, ressalvou que deve haver controlo para que as pessoas sejam contratadas “em boa e devida forma”, com contratos de trabalho.

Álvaro Mendonça e Moura destacou que foi a CAP a propor medidas para facilitar a concessão de habitação a trabalhadores migrantes nas empresas agrícolas. “Foi uma proposta da CAP, não foi dos sindicatos […]. Nós queremos trabalhadores estrangeiros, mas trabalhadores estrangeiros devidamente integrados, com condições de vida dignas e com respeito pelos seus direitos”, vincou.

O líder da confederação dos agricultores pediu que se evitem populismos, nomeadamente a ideia de que Portugal poderia prescindir destes trabalhadores, o que disse ser “um disparate com gravíssimas implicações económicas”.

Mendonça e Moura notou também que qualquer governo “deve ser obrigado a passar pela Concertação Social” e a discutir com os seus parceiros, lembrando o acordo de reforço dos rendimentos, assinado em outubro de 2023. Através deste acordo foi decidido “um reforço muito significativo” do primeiro pilar (pagamentos diretos) da Política Agrícola Comum (PAC), de modo a que o setor esteja mais próximo dos “parâmetros organizacionais” de Espanha ou França.

“Isso nunca tinha sido feito e é muito importante para nós. Está ainda por implementar e por isso eu digo que, seja qual for o governo […], é essencial respeitar o que foi acordado em sede de Concertação Social”, acrescentou.

Neste sentido, Álvaro Mendonça e Moura considerou que a Concertação Social deve sempre ser um fórum importante para que as confederações patronais, os sindicatos e o Governo possam ouvir-se, perceber as prioridades e preocupações dos outros.

Apoio à agricultura “pouco acima de zero” e agora nada pode ser feito

O presidente da CAP lamentou, por outro lado, que não tenha sido dada importância à agricultura no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com apoios “pouco acima de zero”, lembrando que, nesta matéria, já nada pode ser feito.

“A resposta é simples: não foi dada importância à agricultura. O apoio do PRR à agricultura não é zero, mas é pouco acima. Portanto, obviamente, que podia e devia ser mais e o Governo tinha essa possibilidade“, apontou, na entrevista à Lusa, Álvaro Mendonça e Moura, quando celebra um ano desde que assumiu a presidência da confederação.

No dia 22 de setembro de 2023, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros. Contudo, esta verba poderia ter sido de, aproximadamente, 30.500 milhões de euros, se o governo tivesse optado por esgotar a totalidade dos empréstimos, à semelhança do que fez o Executivo espanhol.

Para a CAP, essa deveria ter sido a opção do Governo português, dando assim mais destaque ao setor agrícola no PRR. O Executivo teria sempre de pagar essa dívida, mas “a 30 anos e com juros irrisórios”, o que possibilitaria o investimento, por exemplo, na retenção da água.

A confederação dos agricultores já defendeu a criação de uma Rede Nacional de Água, esperando que esta avance nos próximos quatro anos. Caso contrário, “ano sim, ano não”, vamos dizer que estamos outra vez numa situação de seca e que são precisas ajudas, referiu.

Álvaro Mendonça e Moura apontou ainda que, ao contrário do que acontece, por exemplo, no norte de África, Portugal não tem falta de água, mas o recurso mal distribuído, não tendo capacidade para o armazenar. É assim necessário começar a reter água, o que pode ser feito através do alteamento de barragens, com a reafetação da sua utilização.

Por outro lado, conforme defendeu, a solução pode ainda estar na renegociação das concessões de barragens, passando algumas a ter fins múltiplos. Contudo, não será com as verbas do PRR que o país poderá apostar neste recurso, alertou, sublinhando que o prazo para recorrer a esse empréstimo já está fechado.

Entre os problemas apontados pela confederação, estão também as verbas por executar no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, o que tem de ser feito até ao final do próximo ano. “Nós não temos falta de dinheiro, temos falta de execução de projetos e é isso que temos que mudar“, apontou.

Já sobre o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), o presidente da CAP explicou que tem de ser “remodelado profundamente” e não apenas desburocratizado, como já foi anunciado pelo Governo de Luís Montenegro. “É uma alteração substantiva. Não é uma questão só de remodelar, tornar mais simples e menos burocrático. É efetivamente ser alterado”, precisou.

A CAP entregou uma proposta de alteração do PEPAC, esperando que esta faça parte daquilo que o Governo terá que apresentar a Bruxelas até ao final de junho, de modo a que o novo plano possa entrar em vigor a 1 de janeiro de 2025. A proposta dos agricultores prevê, entre outros pontos, um maior apoio à agricultura de precisão, “mais avançada e amiga do ambiente” e à pecuária, além de um reforço do primeiro pilar desta política, que diz respeito aos pagamentos diretos.

Novo Governo deu “sinais positivos” depois de a CAP ter passado 2023 a “corrigir erros” do ministério

Quanto ao Executivo liderado por Luís Montenegro, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal defende que já deu “sinais muito positivos”. “Isso importa reconhecê-lo”, assinalou Álvaro Mendonça e Moura, destacando o regresso das florestas ao Ministério da Agricultura, compromisso assumido pela Aliança Democrática (AD) durante a campanha eleitoral.

Por outro lado, sublinhou que o novo primeiro-ministro tem vindo a referir-se à agricultura como “um setor estratégico”, algo que, segundo a CAP, já não era ouvido há muito tempo. Assim, os agricultores acreditam haver vontade e orientação política, que esperam agora ver no terreno com medidas concretas.

Mendonça e Moura lembrou que o próprio ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, já disse publicamente ser preciso acelerar os pagamentos aos agricultores, introduzir previsibilidade e utilizar todas as verbas disponíveis, nomeadamente os apoios da União Europeia (UE).

“Nós já tínhamos alertado o governo anterior para o enorme risco de perdermos verbas, que vão ter que ser executadas até ao final do próximo ano. Falo de executadas, não de decididas. Há aqui uma aceleração no funcionamento do Ministério da Agricultura que é necessária”, sublinhou.

A CAP já esteve reunida com o novo ministro da Agricultura, que tem demonstrado abertura e vontade de saber as prioridades do setor, apontou, referindo que o governante pediu à confederação que não apresente apenas os problemas, mas também projetos de resolução dos mesmos.

Nestes encontros esteve também em cima da mesa o PEPAC, que notou ter sido feito sem a auscultação do setor, precisando assim de ser totalmente reformulado e ajustado à realidade portuguesa, um dos pontos que levou os agricultores a sair à rua no início do ano.

Para a confederação, a escolha de José Manuel Fernandes para a pasta da Agricultura abriu uma nova porta ao diálogo institucional entre o Governo e o setor agrícola, sublinhando que o novo ministro tem vantagens face aos seus homólogos europeus, nomeadamente “um conhecimento aprofundado de Bruxelas” e das matérias financeiras europeias.

“Nunca achei que o ministro da Saúde tinha que ser um médico ou um enfermeiro […]. O ministro da Agricultura também não tem de ser um especialista em vinho, cereais ou azeite. Não é esse o ponto. É preciso que perceba a importância e a dimensão do setor também em termos de coesão territorial”, disse, recordando que a agricultura, engloba também as florestas e o agroambiental.

Álvaro Mendonça e Moura, que foi eleito presidente da CAP em maio de 2023, numa altura em que os seus planos passavam por se dedicar, em exclusivo, aos seus projetos no setor agrícola, depois de estar ligado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, classificou o seu primeiro ano à frente da confederação como “muito difícil”, uma vez que, neste período, o setor teve de lidar com uma seca “muito severa”, com poucos apoios, e com o “disfuncionamento” do Ministério da Agricultura.

“Nunca tínhamos tido uma campanha de ajudas tão má como 2023, que depois se repercutiu em atrasos nos pagamentos. Nós passámos, de facto, os dias a tentar corrigir aquilo que o Ministério [da Agricultura] tinha ou não feito. Foi muito complicado”, lamentou.

Por outro lado, notou que o Ministério da Agricultura foi “amputado” de um dos seus braços executivos, referindo-se às direções regionais de agricultura, cujas competências transitaram para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), o que insistiu ter que ser revertido urgentemente, à semelhança do que aconteceu com as florestas (que estavam no Ministério do Ambiente).

“Ninguém de bom senso” nega hoje as alterações climáticas

Para o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, “ninguém de bom senso” nega hoje a existência de alterações climáticas, criticando os “extremistas ambientais” que compram arroz da Tailândia e manga do Brasil.

“As alterações climáticas estão aí, não é uma questão. Ninguém de bom senso disputa a existência de alterações climáticas, que os agricultores verificam todos os dias”, afirmou ainda Álvaro Mendonça e Moura, na entrevista à Lusa.

O impacto no setor agrícola é visível, por exemplo, nas vindimas, que hoje se realizam um mês mais cedo do que há algumas décadas. Perante este problema, o setor agrícola tem feito um “esforço enorme” para ser mais eficiente, nomeadamente no que diz respeito à utilização da água, condição que disse ser necessária para uma empresa ser competitiva.

O agricultor não só percebe as alterações climáticas, como tem todo o interesse em adaptar-se no sentido de ser mais eficiente e é esse caminho que tem feito. Provavelmente, mais do que qualquer outro setor”, sublinhou.

No entanto, Álvaro Mendonça e Moura notou que “muita gente da cidade” ainda não se deu conta deste investimento que o setor agrícola tem vindo a fazer ao longo dos anos. Esta adaptação às alterações climáticas passa também pela introdução de novas culturas porque “não se pode continuar a produzir em 2024 como em 1960”.

O líder da CAP considerou ainda que a modernização é também “uma oportunidade” para a agricultura se adaptar àquilo que o mercado hoje quer. Contudo, criticou aquilo que disse ser um “extremismo ambiental” que não aceita a agricultura e que gostaria que toda a paisagem fosse “um sítio de lazer para o citadino ir uma vez por ano”, vincando que não se pode fazer uma dissociação entre sustentabilidade ambiental, social e económica.

“Esses são os que depois vão ao supermercado comprar arroz da Tailândia e manga do Brasil, ignorando a pegada carbónica e os produtos utilizados” nestes alimentos, acrescentou.

Assim, o antigo embaixador lamentou o “dogmatismo ambiental”, sublinhando que o foco deve ser colocado na produção de alimentos saudáveis, com o menor impacto possível.

Os agricultores querem trazer a população, sobretudo as crianças, ao terreno para demonstrarem as boas práticas que o setor já põe hoje em prática, um esforço que vai continuar a ser desenvolvido nos próximos anos. Porém, Álvaro Mendonça e Moura notou que a Europa não deve assumir sozinha a responsabilidade ambiental mundial, uma vez que contribui com cerca de 7% das emissões de gases com efeitos de estufa.

“[…] Se os Estados Unidos, a China, a Índia e o Brasil não derem passos no sentido da proteção do ambiente, nós podemos fazer ‘haraquiri’ [ritual de suicídio dos samurais] em relação à nossa produção europeia, que o ambiente individual global não melhorará”, concluiu.

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Devolução das propinas, despedimentos e neurodiversidade. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre a devolução das propinas, o disparo dos despedimentos coletivos, a contratação de talento neurodiverso e ainda sobre a primeira reunião do novo Governo na Concertação Social.

Ouça o episódio abaixo ou aqui.

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Afinal, a devolução das propinas é só para os jovens que não façam IRS com os seus pais. Já no que diz respeito aos sinais do mercado de trabalho, há a destacar o disparo registado nos despedimentos coletivos nos primeiros três meses deste ano.

Nota ainda para as empresas que estão à procura de talento neurodiverso. E para a primeira reunião do novo Governo com patrões e sindicatos, sendo que o Executivo de Montenegro já deixou claro que quer ouvir os parceiros sociais sobre uma nova mudança na lei do trabalho.

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Jovens do Climáximo bloqueiam entrada no Ministério da Saúde

  • Lusa
  • 9 Maio 2024

Grupo reivindica "o fim dos combustíveis fósseis até 2030", e adianta que "a crise climática é uma crise de saúde pública", acusando o Ministério da Saúde de "inação".

Um grupo de jovens do movimento Climáximo estavam ao início de manhã desta quinta-feira concentrados junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, a bloquear a entrada do edifício, confirmou a PSP.

Contactada pela Lusa, fonte da PSP disse que pelas 08:55 alguns elementos das autoridades estavam a “tomar as diligências necessárias” para que a entrada no edifico não fosse impedida aos funcionários do Ministério da Saúde.

Em comunicado, o movimento refere que o grupo composto por cerca de 30 estudantes reivindica “o fim dos combustíveis fósseis até 2030”, e adianta que “a crise climática é uma crise de saúde pública”, acusando o Ministério da Saúde de “inação”.

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Estado passa a deter 99,9% da Metro do Porto

  • ECO
  • 9 Maio 2024

O Estado ficou com 99,9% da Metro do Porto depois de dois aumentos de capital no total de mais de quatro mil milhões de euros por conversão de dívida.

O Estado português passou a deter 99,9% da Metro do Porto, direta e indiretamente, através da CP, na sequência de uma operação que envolveu a conversão de dívida à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) em capital, avançou esta quinta-feira o Jornal de Negócios. Os sete municípios abrangidos pelo sistema de metro ficaram com 0,07% e a STCP com 0,03%.

O Estado realizou dois aumentos de capital no total de mais de quatro mil milhões de euros, por conversão de dívida, na Metro do Porto. O mesmo jornal adianta ainda que a reestruturação financeira, apesar de concretizada na sua maior parte já no corrente ano, já teve efeitos nas contas da Metro do Porto de 2023, permitindo uma redução do passivo superior a 94%.

Fonte oficial da Metro do Porto indicou que apesar da Área Metropolitana do Porto (AMP) ter um peso acionista reduzido, continuará a ter representação no conselho de administração da empresa, visto não estar prevista nenhuma alteração dos estatutos.

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“Ubers” manifestam-se em várias cidades para exigir melhores condições

  • Lusa
  • 9 Maio 2024

Parceiros e motoristas de TVDE manifestam-se pelo aumento da atual tarifa mínima por viagem ao cliente e pela descida da comissão cobrada pelas plataformas.

Parceiros e motoristas de transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado (TVDE) voltam a manifestar-se esta quinta-feira em algumas cidades, numa “chamada de atenção e sensibilização” às plataformas e ao Governo para a situação do setor.

Cerca de um mês depois do último protesto, em 5 de abril, os motoristas e parceiros têm manifestações marcadas para Lisboa, Coimbra, Porto, Faro e Leiria por melhores condições de trabalho, novamente com o apoio institucional da Associação Movimento Nacional (AMN) — TVDE.

Em declarações à Lusa, o presidente da AMN-TVDE, Vítor Soares, explicou que o organismo apoia as reivindicações e está solidário com os parceiros e motoristas, adiantando que desde o último protesto “não houve grandes respostas” aos anseios do setor.

Há duas novidades na lista de reivindicações, nomeadamente a questão dos táxis nas aplicações TVDE e a suspensão das licenças de operadores TVDE até à revisão da lei 45/2018“, disse Vítor Soares.

Segundo Vítor Soares, na essência daquela que ficou conhecida como lei Uber, os TVDE são considerados veículos descaracterizados, pelo que “os táxis, sendo considerados transporte público e devidamente identificados, não podem estar disponíveis nas plataformas”, sendo que até ao momento só a Bolt tem essa opção.

“Não temos nada contra os táxis, mas estamos numa situação desleal, dado que os táxis têm vários apoios que os TVDE não têm“, disse, exemplificando com os valores dos seguros 50% mais baratos ou o facto de os táxis terem praças para aguardar clientes.

Entre outras questões que levam à manifestação está também a pretensão do pagamento de 50% do quilómetro da viagem até à recolha do cliente, dado que as plataformas atribuem, por vezes, viagens a 10 quilómetros da recolha dos passageiros sem que haja qualquer compensação para o motorista.

Os parceiros e motoristas pedem igualmente o aumento da atual tarifa mínima ao cliente por viagem de 4,25 euros até três quilómetros, a redução da comissão das plataformas de 25% para 15%, a fiscalização das licenças do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e que os motoristas façam exame nos centros de exame do IMT a nível nacional.

O grupo pretende ainda a revisão da lei 45/2018, lembrando Vítor Soares que a associação já está a ter reuniões com os partidos com assento parlamentar para apresentar as suas propostas de alteração.

Estão previstas manifestações em Lisboa, Coimbra, Porto, Faro e Leiria, sendo que na capital a concentração está marcada para as 7 horas na Avenida Dom João V, nas Amoreiras, indo depois até à Avenida da Liberdade, onde deverão permanecer até às 21 horas.

No Algarve, a concentração será entre as 8 horas e as 12 horas, junto ao aeroporto de Faro, e entre as 7h30 e as 12h30, junto ao Estádio do Algarve, enquanto no Porto o protesto está marcado para a Praça General Humberto Delgado, entre as 10 horas e as 14 horas.

Em Coimbra a concentração está agendada para as 16 horas na Praça da Canção, seguindo a pé, pelas 18 horas, até à Câmara Municipal. Já em Leiria, o protesto deverá decorrer entre as 14h30 e as 18h30, junto ao IMT.

Atualmente, a Associação Movimento Nacional — TVDE, que elegeu em março os novos órgãos sociais, conta com cerca de 200 associados, encontrando-se em processo de angariação de novos membros.

O número de certificados de motoristas TVDE registados em Portugal é, segundo o IMT, 68.068, de acordo com os dados mais recentes, relativos a 1 de abril.

São 13 os operadores de plataforma eletrónica de TVDE licenciados em Portugal, mas apenas dois (Bolt e Uber) estão em atividade, sendo os restantes Its My Ride, Vemja, Tazzi, Chofer, Klibber, Mobiz, Tarine, Ixat, Leb, Plink e Just Easy Mob!.

A revisão da lei que regula o TVDE, prevista para 2022, ainda não avançou, cinco anos após a sua entrada em vigor, em 1 de novembro de 2018.

Em 2023, o Governo PS liderado por António Costa adiou a revisão da lei que rege a atividade do setor, prevendo que estivesse concluída este ano, depois de conhecida a diretiva da União Europeia sobre o TVDE.

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Só dez professores recebem apoio à renda criado pelo anterior Governo

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Em vigor desde o final de 2023, a medida recebeu 49 candidaturas, das quais 39 não cumpriam os requisitos necessários, diz a tutela. Apoio pode chegar aos 200 euros mensais.

Somente dez professores estão a receber o apoio extraordinário à renda, que foi criado no final do ano passado pelo anterior Governo para compensar os custos elevados com a habitação nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, noticia esta quinta-feira o Público. A medida prevê um subsídio para contratos celebrados desde 1 de setembro de 2023 que pode chegar aos 200 euros mensais.

De acordo com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação do atual Governo, houve 49 candidaturas em quase cinco meses desde a entrada em vigor da medida, mas 39 “foram consideradas inválidas por não cumprirem os requisitos necessários”. Este apoio destina-se aos educadores de infância e aos professores do ensino básico e secundário que tenham sido colocados a mais de 70 quilómetros de casa “em linha reta” nas duas regiões e necessitem de arrendar ou subarrendar uma segunda habitação na sua zona de colocação.

Para os sindicatos dos professores e os diretores escolares, a parca adesão a esta medida é justificada pela sua fraca divulgação e pelos critérios apertados, que deixam muitos docentes de fora. “A maior parte dos professores que estão deslocados — alguns estão em quartos e, por vezes, até partilhados — não atinge aquele mínimo [de valor], mas não estão a viver com condições dignas para trabalhar no dia-a-dia”, denuncia o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, observando ainda que “muitos destes professores são mais novos e não têm hipótese de ter a sua própria residência” para terem sequer uma segunda habitação.

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Hoje nas notícias: AIMA, vistos gold e descida do IRS

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A AIMA está a solicitar a migrantes com pedidos pendentes de residência o pagamento de taxas muito superiores ao esperado. O fim dos vistos gold não travou a compra de casas por estrangeiros. O PSD vai apresentar uma nova proposta de alívio do IRS que prevê que a descida maior se concentre nos escalões mais baixos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Só dez professores recebem apoio à renda criado pelo anterior Governo

Quase cinco meses depois da entrada em vigor da medida, só dez professores estão a receber o apoio extraordinário à renda, criado no final do ano passado pelo anterior Governo para compensar os custos elevados com a habitação nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve. De acordo com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, houve 49 candidaturas ao subsídio que pode ascender a 200 euros mensais, o que significa que 39 “foram consideradas inválidas por não cumprirem os requisitos necessários”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

AIMA pede a migrantes pagamento de taxas cinco vezes superiores ao esperado

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) começou a contactar, na quarta-feira, vários migrantes com pedidos pendentes de residência tendo em vista acelerar a sua regularização no país. Mas as taxas solicitadas a estas pessoas são cinco vezes superiores ao esperado, aproximando-se dos 400 euros, e o prazo para fazerem os pagamentos é muito curto, disseram alguns migrantes à Antena 1.

Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).

Fim dos vistos gold não travou o investimento estrangeiro em casas

A concessão de vistos gold para fins imobiliários terminou em outubro do último ano, mas isso não travou o investimento estrangeiro em imóveis no país. O valor do edificado comprado por pessoas de outras nacionalidades bateu um novo recorde em 2023 e, só no quarto trimestre, já sem o programa em vigor, foram gastos 853 milhões de euros. O maior investimento veio de cidadãos britânicos, franceses e chineses.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

PSD admite calibrar redução do IRS e mexer nos escalões mais baixos

O PSD vai apresentar uma proposta alternativa que prevê que a descida maior de IRS se concentre nos escalões mais baixos, pressionando assim parte da oposição (sobretudo o PS) que tem exigido uma distribuição do peso da redução do imposto neste mesmo sentido. As negociações entre as bancadas parlamentares já arrancaram, com os socialistas a acreditarem que “haverá solução”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Santa Casa deu garantias superiores a 14 milhões para internacionalização

Entre o final de 2021 e o início do ano passado, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa emitiu três cartas de conforto num valor total de 14,1 milhões de euros para a Santa Casa Global. O objetivo era garantir financiamentos do BPI para o braço internacional da instituição, de acordo com dados divulgados recentemente pela Inspeção-Geral das Finanças. Todas foram decididas no mandato do ex-provedor Edmundo Martinho, tendo recebido, segundo a ex-vice-provedora, validação das direções jurídica e financeira.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 9 de maio

  • ECO
  • 9 Maio 2024

Ao longo desta quinta-feira, 9 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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BBVA insiste e lança oferta hostil para tentar ficar com o Sabadell

Três dias depois de ver recusada a sua proposta de compra, o BBVA lança agora uma oferta hostil para tentar tomar o controlo do Sabadell. O Governo espanhol diz-se contra a fusão.

O banco espanhol BBVA lançou esta quinta-feira uma oferta hostil para tentar ficar com a totalidade das ações do Sabadell, três dias depois de a administração deste último ter rejeitado uma outra proposta de aquisição do BBVA que tinha termos semelhantes. O Governo espanhol reagiu e criticou a operação.

Num comunicado submetido à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a administração do segundo maior banco de Espanha oferece aos investidores uma nova ação do BBVA por cada 4,83 ações do Sabadell, o mesmo rácio proposto na semana passada à administração do Sabadell, que foi rejeitado a 6 de maio. A nova oferta está condicionada à aceitação por parte de 50,1% dos acionistas.

“Estamos a apresentar aos acionistas do Banco Sabadell uma oferta extraordinariamente atrativa para criar um banco com maior escala num dos nossos mercados mais importantes. Juntos teremos um maior impacto positivo nas geografias onde operamos, com uma capacidade adicional de cinco mil milhões de euros para empréstimos por ano em Espanha”, diz o chairman do BBVA, Carlos Torres Vila, citado no comunicado.

A decisão de avançar com esta oferta voluntária surge três dias depois de a administração do Sabadell ter rejeitado a incursão do concorrente por considerar que “desvaloriza significativamente o potencial do Banco Sabadell e as suas perspetivas individuais de crescimento”. Na quarta-feira, o banco também tornou pública uma carta de Carlos Torres ao chairman do Sabadell, Josep Oliu, na qual o BBVA recusa melhorar a sua oferta.

Estamos a apresentar aos acionistas do Banco Sabadell uma oferta extraordinariamente atrativa para criar um banco com maior escala.

Comunicado do BBVA

A oferta hostil do BBVA sobre o Sabadell avalia este último em 12 mil milhões de euros, segundo a Bloomberg. Na oferta anunciada esta quinta-feira, o BBVA calcula também que a sua proposta “representa um prémio de 30% sobre o preço de fecho dos dois bancos no dia 29 de abril e um prémio de 50% sobre a média ponderada dos preços ao longo dos últimos três meses”.

“A operação criará um dos maiores bancos na Europa, com uma quota de mercado nos empréstimos próxima dos 22% em Espanha. Além disso, o BBVA manterá a atual política de distribuição acionista e o seu compromisso de distribuir qualquer excesso de capital acima dos 12%”, remata a mesma nota. Segundo a Bloomberg, a combinação dos dois bancos resultaria num gigante com mais de um bilião de euros em ativos e um valor de mercado combinado na ordem dos 70 mil milhões, praticamente equiparando a do Santander.

Em face da oferta hostil conhecida esta quinta-feira, o Governo espanhol reagiu com críticas à operação. Segundo o El País, o Ministério da Economia, Comércio e Empresas lamenta a oferta do BBVA “tanto na forma como em fundo” e adverte que acarreta uma série de consequências graves para o sistema financeiro espanhol. O Executivo está preocupado com o potencial impacto negativo da fusão no emprego, na estabilidade financeira e na coesão territorial.

À luz destas notícias, as ações do BBVA estão a cair 5,89% na bolsa de Madrid, para 9,68 euros, enquanto os títulos do Sabadell somam 4,78%, para 1,89 euros.

Esta é a segunda vez que o BBVA tenta ficar com o Sabadell depois de ter explorado esta opção no final de 2020. Na altura, as negociações caíram por terra por não haver acordo sobre o preço.

(Notícia atualizada às 8h33 com as críticas do Governo espanhol e evolução das ações dos dois bancos)

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Indra atinge máximos históricos após os resultados e os analistas preveem novas subidas da bolsa

  • Servimedia
  • 9 Maio 2024

Depois de a Indra ter apresentado os resultados do primeiro trimestre, com um aumento de 40% nos lucros e de 22% nas receitas, subiu 10% na bolsa, para máximos históricos.

Após as últimas subidas em bolsa, a empresa de defesa, aeroespacial e tecnológica acumula uma subida em 2024 de mais de 40%. Esta subida coloca-a entre as empresas mais otimistas do Ibex 35 este ano.

De facto, os analistas preveem uma subida ainda maior, principalmente graças à aposta da empresa no setor da defesa. A este respeito, o novo plano estratégico apresentado pela Indra em março, que delineou o roteiro da empresa até 2026, foi também recebido positivamente pelos investidores e analistas.

Por isso, o preço-alvo consensual está fixado em 21,5 euros por ação, o que representa um potencial de cerca de 10%. A casa de analistas mais otimista para a Indra é a Bernstein, que fixa o seu preço objetivo em 29 euros por ação, o que representaria uma revalorização de 47% face aos níveis atuais.

Outro banco que reviu a sua recomendação sobre a empresa foi o Santander, que recomenda a aquisição das suas acções com uma valorização de 24,2 euros. “Trata-se de resultados muito fortes que, na nossa opinião, confirmam uma vez mais o desempenho operacional muito positivo da Indra, que consideramos sustentável no futuro”, explica o banco.

A Bestinver explica que a Indra negoceia com um desconto em relação aos seus comparáveis e aos múltiplos históricos, “apesar das perspetivas positivas devido ao ambiente geopolítico favorável, à sua estrutura de governação bem estabelecida e a uma possível venda da Minsait, que impulsionaria a nossa avaliação”.

A empresa também confirmou o seu guidance para 2024, para o qual prevê um volume de negócios superior a 4,65 mil milhões de euros, um EBIT superior a 400 milhões de euros e um free cash flow superior a 250 milhões de euros, que os analistas esperam que a Indra supere.

“O facto de as previsões só terem sido confirmadas depois de um trimestre tão forte pode ser uma deceção para alguns que esperam um desempenho mais complicado para o resto do ano. Mas não acreditamos que seja esse o caso e que a Indra simplesmente não reveja o seu guidance tão cedo no ano. O grupo está à frente do seu guidance e estamos confiantes de que irá aumentar o seu guidance após o segundo trimestre”, explica Oddo.

 

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