ASF multa seguradoras por falta de resposta a segurados

  • ECO Seguros
  • 25 Janeiro 2024

A AIG e a Liberty foram condenadas ao pagamento de multas por não terem cumprido prazos legais de resposta aos segurados após sinistros.

A ASF, entidade de supervisão do setor dos seguros, aplicou uma sanção de 30 mil euros à Liberty e de 25 mil euros à AIG, por incumprimento dos prazos de diligência e prontidão no âmbito da regularização de sinistros com automóveis. Os factos ocorreram em 2018.

Segundo a Supervisão por 145 vezes a Liberty “não procedeu ao primeiro contacto com o tomador do seguro, com o segurado ou com o terceiro lesado no prazo de dois dias úteis, para marcar peritagens ao sinistro. Pelo mesmo motivo 23 ocorrências da AIG foram penalizadas.

O supervisor também condenou a não disponibilização dos relatórios das peritagens no prazo dos quatro dias úteis após a conclusão destas, bem como dos relatórios de averiguação indispensáveis à sua compreensão. Por cinco vezes na AIG e por uma na Liberty.

A AIG foi ainda sancionada por não ter concluído as peritagens no prazo estipulados na lei, resultando por cúmulo jurídico, a aplicação de uma coima única no valor de 25 mil euros, pela prática, a título negligente, de 33 contraordenações. Já à Liberty foi aplicada uma coima única no valor de 30 mil euros pela prática, a título negligente, de 146 contraordenações.

A decisão, em processo sumaríssimo, já transitou em julgado e AIG e Liberty aceitaram as decisões do supervisor.

Para além da decisão quanto a estes processos, no último trimestre a ASF instaurou cinco novos processos de contraordenação em processo comum, concluiu quatro e arquivou oito processos de averiguações.

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Hotéis Amazónia comprados pelo Real Hotels Group

  • Ana Petronilho
  • 25 Janeiro 2024

Em causa estão as quatro unidades da rede Amazónia: em Lisboa, no Estoril, em Palmela e no Jamor. Negócio inclui os imóveis e a operação hoteleira.

O Real Hotels Group, dono dos hotéis Real e dos HolidayInn Express, comprou os quatro hotéis Amazónia. O negócio inclui tanto os edifícios como a operação hoteleira, com um valor que o grupo Real recusa divulgar.

Em causa estão o Amazónia Lisboa Hotel, o Amazónia Estoril – Cascais Hotel, o Amazónia Palmela Apartamentos e o Amazónia Jamor Hotel, que totalizam 712 camas. Ao ECO, o grupo Real diz que vai manter a marca Amazónia nas quatro unidades.

Com este negócio, o grupo português liderado por Henrique de Castro e Eurico Almeida, passa a contar com 20 hotéis – que totalizam três mil quartos – depois de ter comprado, em 2016, a Palminvest, empresa proprietária dos hotéis HolidayInn Express.

O grupo Amazónia foi fundado em 1990.

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Inapa deixa sede no centro de Lisboa e concentra operações em Sintra

Distribuidora de papel liderada por Frederico Lupi sai do escritório de 300 metros quadrados no edifício Heron Castilho, em Lisboa. Muda sede da holding para Sintra, onde trabalham agora 150 pessoas.

A Inapa decidiu abandonar o escritório no conhecido edifício Heron Castilho, no centro de Lisboa, onde o grupo de distribuição de papel liderado por Frederico Lupi estava sediado há uma década. Vai concentrar as operações corporativas nas instalações de Sintra, num espaço com uma área total de cerca de 15.400 metros quadrados, dos quais 2.900 de escritórios.

Depois de ter vendido no final de 2007 o edifício-sede na Rua do Salitre, que na altura permitiu um encaixe próximo de dois milhões de euros, esteve sete anos num outro edifício no centro de Lisboa até mudar em 2014 para a Rua Braancamp. Fonte oficial adiantou ao ECO que esta saída do piso arrendado com cerca de 300 metros quadrados abrange 17 pessoas.

Nas instalações de Sintra passam agora a funcionar a Inapa IPG, sociedade que controla o grupo, a Inapa Portugal, a Inapa Viscom, a Inapa Packaging e a Inapa Shared Center, a empresa que presta serviços especializados nas áreas de tecnologias de informação, finanças, recursos humanos e aprovisionamento.

É igualmente nestas instalações, que detém há quase três décadas e que concentra agora perto de 150 funcionários do grupo, que está a componente de logística. Dispõe de uma área de armazém de 12.460 metros quadrados e uma capacidade de armazenamento de 24.500 paletes.

Instalações da Inapa em Sintra.

Da equipa composta por mais de 1.500 pessoas espalhadas também pela Alemanha, França, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Turquia e Angola, cerca de 200 trabalham a partir de Portugal. O grupo conta também com uma unidade no distrito do Porto onde tem equipas da Inapa Portugal, da Inapa Packaging e da Inapa Shared Center.

Num comunicado em que diz estar “ciente de que qualquer mudança traz consigo desafios e ajustes”, o grupo fundado em 1965 e cotado na Bolsa de Lisboa desde 1980 assinala que esta é “uma oportunidade de otimizar os processos operacionais, promovendo uma cultura empresarial coesa e integrada”.

Grupo fundado em 1965 e cotado na Bolsa de Lisboa fatura perto de 1.200 milhões de euros por ano e tem operações em oito países.

“A mudança da sede da holding para a unidade de Sintra integra-se num processo de melhoria operacional de nível internacional, que visa otimizar as operações, estimular a partilha de conhecimento e consolidar a nossa cultura empresarial”, resume Frederico Lupi, que em junho de 2023 foi cooptado para CEO da holding, após a saída de Diogo Rezende ao fim de oito anos na liderança executiva.

O antigo chief operating officer (COO) recorda que a Inapa, que fatura anualmente perto de 1.200 milhões de euros, dos quais 95% no estrangeiro, já tinha recentemente alterado o footprint da operação logística e comercial da sucursal na Alemanha. Em França, o grupo, que tem também negócios na distribuição de embalagens e comunicação visual, decidiu deslocar a sede e instalações da Inapa Packaging para uma nova infraestrutura em Dourdan.

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Trabalhadores do DN e JN receberam salários esta quinta-feira

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2024

Os trabalhadores do Diário de Notícias (DN) e o Jornal de Notícias (JN) já receberam esta quinta-feira os salários de dezembro, confirmaram à Lusa vários jornalistas.

Os trabalhadores do Diário de Notícias (DN) e o Jornal de Notícias (JN) já receberam esta quinta-feira os salários de dezembro, confirmaram à Lusa vários jornalistas e mais tarde fonte oficial do grupo.

O pagamento diz respeito apenas ao vencimento do mês passado e não inclui o subsídio de Natal.

O Grupo Bel deu uma garantia à Vasp para adiantar dinheiro à Global Media com o objetivo de pagar os salários de dezembro dos trabalhadores do grupo, disse na quarta-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

Os trabalhadores dos títulos da Global Notícias continuam, ao dia 23 de janeiro, sem receber os salários de dezembro, o subsídio de Natal, em alguns casos o subsídio de Férias e, no caso dos colaboradores (prestadores de serviços), os pagamentos de novembro“, referiam na quarta-feira os delegados sindicais da Global Media Group (GMG), em comunicado divulgado ao final da tarde.

Entretanto, depois ter de sido conhecido que a assembleia-geral da GMG, que entre os pontos da ordem de trabalhos está a destituição do atual Conselho de Administração, se realiza em 19 de fevereiro, os delegados sindicais manifestaram-se surpreendidos e indignados com a data.

De acordo com a informação da ERC, a participação efetiva da Páginas Civilizadas na GMG é de 50,25% do capital e dos direitos de voto. Esta posição é calculada a partir da soma da detenção direta de 41,51% e da indireta, através da Grandes Notícias Lda, de 8,74%.

O fundo WOF tem uma participação de 25,628% do capital social e dos direitos de voto da GMG.

Por sua vez, o Grupo Bel, de Marco Galinha, diretamente e através das suas sociedades Norma Erudita, Lda., e Palavras de Prestígio, Lda., detém uma participação efetiva de 24,623% do capital social e dos direitos de voto da dona do Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, O Jogo, Dinheiro Vivo, Açoriano Oriental, entre outros.

A KNJ, de Kevin Ho, detém 29,350% e José Pedro Soeiro 20,400%.

Resumindo, a Global Media é detida diretamente pela Páginas Civilizadas (41,510%), KNJ (29,350%), José Pedro Soeiro (20,400%) e Grandes Notícias (8,740%).

Na semana passada, o World Opportunity Fund, que tem o controlo de gestão da GMG, informou da sua indisponibilidade em transferir dinheiro para pagar os salários em atraso até uma decisão do regulador ERC e de um alegado procedimento cautelar.

Em 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

Em 21 de setembro, o WOF adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas.

 

 

 

(notícia atualizada às 16h00 com confirmação também da Global Media)

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Ordem dos Engenheiros defende que Portugal precisa de tomar “decisões urgentes”

O bastonário da Ordem dos Engenheiros destaca que o país tem anos de investimentos elevados, como o novo aeroporto, mas pede aos governantes que decidam de forma rápida e não percam oportunidades.

Portugal tem décadas de investimento público pela frente, mas os seus governantes têm de ser capazes de tomar “decisões urgentes” e implementá-las atempadamente, defende Fernando de Almeida Santos. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Portugal poderia estar noutro patamar de desenvolvimento e apenas não o está devido a falhar na rápida aplicação de decisões.

“Portugal tem de ser um país desenvolvido, enquadrado no quadro europeu”, defende Fernando de Almeida Santos, no no XXIII congresso da Ordem dos Engenheiros, a decorrer esta quinta e sexta-feira no Porto. Para o bastonário, “Portugal carece de um muito maior rasgo político de inovação, precisamos ser mais ativos“, lembrando que o país poderia estar noutro patamar de desenvolvimento, uma vez que existem fundos disponíveis e há objetivos definidos.

Falhamos na rápida aplicação. Porquê? Falta decisão atempada“, conclui o mesmo responsável, acrescentando que “Portugal precisa de decisões urgentes”, isto sobretudo num momento em que o país tem décadas de investimento público pela frente. “Se decidirmos o nuclear, o aeroporto, o onde não é problema. Tem que se decidir“, atira.

A falar sobre os desafios que a engenharia e a sociedade têm pela frente, o bastonário destacou ainda a transição 5.0, que conjuga o digital e o green, argumentando que também aqui o país “carece de decisões fortes e imediatas“, decisões estas que têm que ser feitas em linhas com as tendências mundiais.

Em relação a este tema, o responsável adianta que gostaria “de ver uma muito melhor independência energética no que concerne a energias limpas”, propondo a criação de uma espécie de “PIB sustentável”, que incluísse indicadores digitais e energias verdes e sustentáveis.

Fernando de Almeida Santos deixou ainda uma crítica ao Governo, relativamente à aprovação dos novos estatutos das ordens profissionais. Apesar de elogiar o diálogo estabelecido com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, lamentou que os novos estatutos aprovados na Assembleia da República tenham deixado de lado alguns pontos negociados com a tutela.

Houve um bom trabalho conjunto, mas depois deu-se uma aprovação na Assembleia da República, desvirtuando uma parte da negociação“, lamentou, adiantando que espera que parte desse trabalho possa ser recuperado na votação dos regulamentos.

Também presente no congresso, a ministra da Habitação cingiu-se a referir a importância do setor da engenharia para a construção da comunidade. “Não podemos falar dos grandes investimentos que temos para desenvolver o país sem engenharia”, desde a habitação, à mobilidade, à agua, ao tecido empresarial.

Marina Gonçalves saudou ainda “o diálogo muito construtivo, com convergências e divergências, para construir este plano de futuro para comunidade e políticas publicas”, um trabalho em constante desenvolvimento.

A governante adiantou ainda que é preciso continuar a apostar na “formação, capacidade de qualificar e ter esta resposta nacional para os desígnios nacionais que queremos implementar”. “Só assim seremos capaz de casar estes objetivos: ter capacidade instalada no país ao mesmo tempo que queremos que seja usada para promoção nacional“, concluiu.

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“O consenso entre os governadores é que é prematuro discutir cortes de taxas”

Além de ter estagnado nos últimos três meses do ano passado, Christine Lagarde refere a existência de sinais de fraqueza da economia da Zona Euro no curto prazo.

A economia da Zona Euro está longe de regozijar de boa saúde. Segundo Christine Lagarde, “a economia da Zona Euro terá estagnado no quarto trimestre de 2023” e “alguns dados sinalizam uma fraqueza no curto prazo”.

Apesar deste quadro pouco promissor, a presidente do Banco Central Europeu referiu esta quinta-feira em conferência de imprensa, após o Conselho do BCE sinalizar a manutenção dos níveis das taxas diretoras, “alguns inquéritos apontam para uma nova retoma do crescimento no futuro”.

Lagarde destaca, por exemplo, os últimos dados do índice Purchasing Managers (PMI), que mostram uma ligeira melhoria da atividade económica pelo desempenho do setor industrial e dos serviços. “O PMI é um pequeno sinal de que as condições de recuperação estão a ser criadas”, destacou a líder do BCE.

Além disso, Lagarde refere que “o mercado de trabalho é robusto” no espaço da moeda única, mas que a “procura por emprego está a abrandar” e que “as novas regras orçamentais devem ser aplicadas sem demora.”

Christine Lagarde confessou ainda que “a recuperação da inflação em dezembro foi mais fraca do que previsto” e que “as pressões internas sobre os preços são elevadas”, apesar de algumas medidas começarem a ter impacto no abrandamento dos preços.

Estas dinâmicas justificaram não só o Conselho do BCE a manter as taxas diretoras inalteradas pela terceira reunião consecutiva, mas que o “consenso em cima da mesa” entre os governadores dos bancos centrais dos países da moeda única aponte para que “seja prematuro falar de cortes nas taxas”, garantiu Christine Lagarde.

Esta mensagem não é nova por parte da presidente do BCE que, recentemente, no Fórum Económico Mundial, em Davos, atirou para o verão a possibilidade de realizar-se os primeiros cortes nas taxas de juro, muito por conta da existência de “um nível de incerteza e alguns indicadores que não estão ancorados no nível em que gostaríamos de os ver”.

A precaução do BCE em iniciar um ciclo de cortes de taxas prende-se com “as tensões geopolíticas geradas pelo conflito no Médio Oriente que constituem um risco ascendente para a inflação”, aliando a um ambiente em que também “os salários e as margens de lucro das empresas podem representar riscos de subida dos preços”, alerta mais uma vez Lagarde.

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Ex-secretário de Estado e mais 18 arguidos vão a julgamento no caso das golas antifumo

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2024

O TCIC enviou para julgamento todos os arguidos do caso das golas antifumo, ao validar na íntegra a acusação do Ministério Público. Entre os arguidos está o ex-secretário de Estado da Proteção Civil.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) enviou para julgamento todos os arguidos do caso das golas antifumo, ao validar na íntegra a acusação do Ministério Público. O caso das golas antifumo levou em 2019 a demissões no Governo, num processo no qual estão em causa alegados crimes de fraude na obtenção de subsídio, participação económica em negócio e abuso de poder.

Entre os 19 arguidos (14 pessoas e cinco empresas) estão o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Artur Neves e o ex-presidente da ANEPC Mourato Nunes.

A acusação foi revelada pelo MP em julho de 2022, na sequência das suspeitas sobre a compra de golas de autoproteção no programa “Aldeia Segura — Pessoas Seguras”, lançado na sequência dos incêndios florestais de 2017.

A investigação deste processo identificou “ilegalidades com relevo criminal em vários procedimentos de contratação pública” no âmbito do programa “Aldeia Segura — Pessoas Seguras”, que foi cofinanciado pelo Fundo de Coesão, considerando que causou prejuízos para o Estado no valor de 364.980 euros, supostamente desviados a favor dos arguidos.

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Veja como Lagarde justificou a manutenção das taxas de juro pelo BCE

  • ECO
  • 25 Janeiro 2024

A presidente do BCE explicou em conferência de imprensa as razões que levaram a autoridade monetária da Zona Euro a não mexer nas taxas diretoras pela terceira reunião consecutiva.

Após o Comité de Política Monetária do Banco Central Europeu (BCE) anunciar esta quinta-feira a manutenção do nível atual das taxas diretoras pela terceira reunião consecutiva, Christine Lagarde explicou com mais detalhe as decisões do Conselho do BCE.

Reveja as declarações da presidente do BCE na íntegra

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Lidl garante “condições especiais” para formação de trabalhadores no Iscte

Colaboradores, cônjuges e filhos podem desenvolver competências e obter especialização com "condições exclusivas" no Iscte Executive Education. Retalhista alemã tem 9.000 trabalhadores em Portugal.

O Iscte Executive Education e o Lidl Portugal assinaram um protocolo com o objetivo de “possibilitar aos colaboradores da retalhista, cônjuges e filhos, a atualização de conhecimentos, especialização ou mudança de área, com acesso a condições especiais”.

“Colaborar com o Lidl é, mais uma vez e agora formalmente, importante para a complementaridade entre as culturas empresariais latina e germânica, bem como uma forma de estar no mercado e que faz parte do ADN do Iscte Executive Education: colaborar”, afirma José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education. José Crespo de Carvalho reforça que a “parceria será mais uma win-win situation, quer para o Lidl quer para nós”.

Com esta parceria, o Lidl Portugal pretende ainda estreitar a relação de proximidade com as instituições de ensino em Portugal. Para Clara Estanqueiro, diretora de formação e cultura, “a assinatura deste protocolo vem reforçar a importância que a atração e desenvolvimento de talento tem para nós. No Lidl, investimos em formação específica, adaptada às diferentes realidades da nossa empresa e trabalhamos continuamente no desenvolvimento do talento, investindo na formação e progressão das nossas pessoas”.

Foi em julho de 1995 que foram inauguradas as 13 primeiras lojas do Lidl em Portugal, em simultâneo com o primeiro entreposto em Sintra. Atualmente, a retalhista alimentar soma 270 lojas, quatro entrepostos logísticos e emprega nove mil pessoas no país.

No ano passado, a empresa anunciou um investimento de 110 milhões de euros na construção de um centro logístico em Loures, criando mais de 200 postos de trabalho. O entreposto tem abertura prevista para segundo trimestre deste ano. Paralelamente, o grupo tem em curso um processo de expansão para a Madeira.

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Salvador Caetano assegura importação de mais três marcas de carros da China

Menos de um ano após assegurar a representação dos carros elétricos da BYD, o grupo de Vila Nova de Gaia assegura a importação das marcas chinesas Voyah, Dongfeng e M-Hero em Portugal e Espanha.

A Salvador Caetano Auto acaba de fechar um acordo com a gigante chinesa Dongfeng Motor Corporation para ficar com o exclusivo da importação das marcas de automóveis Voyah, Dongfeng e M-Hero em Portugal e Espanha, prevendo iniciar as vendas em 2024.

Fundada em 1969, a Dongfeng Motor Corporation é um dos principais fabricantes de veículos na China, tendo vendido em 2023 um total de 2,42 milhões de automóveis, dos quais 231 mil no estrangeiro, em mais de uma centena de países. Emprega 127 mil pessoas e, além de veículos de passageiros e comerciais, comercializa também peças e componentes, equipamentos industriais e outros produtos e serviços relacionados com o setor.

“Estamos orgulhosos de ter a Salvador Caetano Auto como nosso principal parceiro em Espanha e Portugal, ambos mercados estratégicos para a Dongfeng. A experiência internacional com longo histórico na distribuição de marcas na Europa, América do Sul e África, posiciona [o grupo português] como a melhor escolha para garantir a representação na Península Ibérica”, assinala o diretor-geral do grupo chinês, Ma Lei.

No comunicado em que anuncia esta “aliança estratégica”, Sérgio Ribeiro, administrador executivo da Salvador Caetano Auto e CEO da área da distribuição automóvel a nível internacional, fala numa “parceria sólida” para “posicionar rapidamente as marcas da Dongfeng em Espanha e Portugal, graças à implementação de uma estratégia mais ágil, dedicada a cada mercado e focada nas necessidades dos clientes”.

Ma Lei, diretor-geral da Dongfeng Motor Corporation, e Sérgio Ribeiro, administrador executivo da Salvador Caetano Auto

O grupo sediado em Vila Nova de Gaia é também, desde maio do ano passado, o representante da fabricante chinesa de veículos elétricos BYD – fechou 2023 na liderança mundial da venda de veículos movidos a novas energias, pelo segundo ano consecutivo –, tendo arrancado a operação em Portugal com a comercialização de três modelos.

O Grupo Salvador Caetano, fundado em 1946 e com mais de 7.000 funcionários, conta atualmente com mais de uma centena de empresas estabelecidas na Europa, América do Sul e África, estando presente em 41 países em áreas de negócio da indústria (automóveis, autocarros e aeronáutica), importação e distribuição automóvel, mobilidade, equipamentos industriais, oficinas e serviços.

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Como as marcas aproveitaram o anúncio sensação da Ikea num verdadeiro “real-time marketing”

De uma forma transversal a vários setores, e entre marcas maiores ou mais pequenas, foram dezenas as que aproveitaram o anúncio da Ikea para comunicar nas redes sociais.

O outdoor da Ikea que promovia uma estante “Boa para guardar livros. Ou 75.800€” – o montante em dinheiro apreendido ao chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária – fez furor entre os internautas nas redes sociais esta quarta-feira. Depois da sua divulgação, muitas outras marcas aproveitaram a “boleia” e partilharam conteúdos em resposta à campanha assinada pela Uzina, num verdadeiro exemplo de real-time marketing.

De marcas maiores a outras mais pequenas ou menos reconhecidas no mercado, muitas foram as que aproveitaram o anúncio da Ikea. E isto entre os mais variados setores, desde marcas da concorrência a brinquedos, passando por bebidas, do ramo alimentar ou de limpeza.

As marcas aproveitaram tão rapidamente o momento que até se entrou num movimento em que publicavam conteúdos a responderem umas às outras, num efeito bola de neve. Por exemplo, a Staples publicou a responder à Ikea, tendo depois a Mattreness respondido às duas. Mais tarde a Talhos Casal aproveitou a boleia e publicou um post a responder às três.

Outra marca de mobiliário, a Moviflor, também aproveitou o tema tendência do momento para promover um desconto num roupeiro.

Mas também os clubes de futebol se deixaram influenciar pela trend do momento, como aconteceu no caso do Paços de Ferreira que aproveitou para comunicar um reforço de inverno.

Também outras entidades, como o Portal da Queixa ou a Uniarea publicaram conteúdos aludindo ao tema.

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BCE não mexe nas taxas de juro pela terceira vez consecutiva

O Conselho do Banco Central Europeu voltou a deixar as taxas diretoras inalteradas. A taxa de depósitos permanece assim nos 4%, o valor mais elevado de sempre.

O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira que as taxa diretoras irão manter-se inalteradas. É a terceira reunião consecutiva do BCE que o Comité de Política Monetária toma esta decisão, após dez aumentos seguidos ao longo de 15 meses, que encareceram o Euro em 450 pontos base.

Desta forma, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez permanecem nos 4,5% e 4,75%, respetivamente, enquanto a taxa de facilidade permanente de depósito mantém-se dos 4%.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A decisão do BCE e o comunicado do Conselho do BCE reforçam a ideia defendida, mais uma vez, por Christine Lagarde e grande parte dos governadores dos bancos centrais do Euro no decorrer do Fórum Económico Mundial em Davos, de que os cortes nas taxas de juro não estão iminentes, ao contrário do que antecipam até há muito pouco tempo os investidores, com os mercados a descontarem cortes de 150 pontos base em 2024.

Apesar de não mexer nas taxas, o BCE refere que “excetuando um efeito de base em sentido ascendente na inflação global relacionado com os produtos energéticos, a tendência descendente da inflação subjacente prosseguiu”, e salientou que “os anteriores aumentos das taxas de juro continuam a ser transmitidos de forma vigorosa às condições de financiamento.”

Segundo o BCE, “as condições de financiamento restritivas estão a refrear a procura, o que está a ajudar a reduzir a inflação.” No entanto, ainda é cedo para reverter a política monetária restritiva da autoridade monetária liderada por Christine Lagarde.

“Com base na sua atual avaliação, o Conselho do BCE considera que as taxas de juro diretoras do BCE estão em níveis que, se forem mantidos por um período suficientemente longo, darão um contributo substancial para esse fim“, lê-se no comunicado do BCE que não faz qualquer menção a qualquer discussão em redor de eventuais cortes nas taxas diretoras.

E mais uma vez, a autoridade monetária da Zona Euro reforça a ideia de que está “determinada a assegurar o retorno atempado da inflação ao seu objetivo de médio prazo de 2%” e que o Conselho do BCE “continuará a seguir uma abordagem dependente dos dados na determinação do nível e da duração adequados da restritividade.”

Além disso, o BCE refere que “a carteira do programa de compra de ativos (asset purchase programme ‒ APP) está a diminuir a um ritmo comedido e previsível, dado que o Eurosistema deixou de reinvestir os pagamentos de capital de títulos vincendos.”

Para o primeiro semestre de 2024, o Conselho do BCE revela que “pretende continuar a reinvestir, na totalidade, os pagamentos de capital dos títulos vincendos adquiridos ao abrigo do PEPP”, notando ainda que, no segundo semestre do ano, “tenciona reduzir a carteira do PEPP, em média, em 7,5 mil milhões de euros por mês” e que “pretende descontinuar os reinvestimentos no âmbito do PEPP no final de 2024.”

Nos mercados, assim que foi conhecida a decisão do BCE, as yields das obrigações a 10 anos dos principais países da Zona Euro iniciaram uma tendência de queda no mercado secundário. As obrigações do Tesouro a 10 anos estão atualmente a negociar nos 3,075%, enquanto as obrigações alemãs também a 10 anos negociam com uma yield de 2,344%.

No mercado acionista, os principais índices da Zona Euro registaram uma ligeira recuperação, apesar de continuarem a negociar no vermelho, como tem sucedido ao longo de toda a manhã desta quinta-feira.

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