Borja Carabante inaugura as reuniões da Cátedra Padecasa-UAX com a mobilidade urbana sustentável como tema principal

  • Servimedia
  • 15 Novembro 2024

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) realizou a primeira reunião do novo curso da Cátedra Padecasa-UAX, intitulado “Mobilidade urbana sustentável”, no seu campus urbano UAX Madrid Chamberí.

Borja Carabante, delegado do Departamento de Urbanismo, Meio Ambiente e Mobilidade da Câmara Municipal de Madrid, proferiu a conferência inaugural, na qual explicou as chaves e os projetos em curso da chamada estratégia Madrid 360.

Este evento faz parte das atividades da cátedra, cujo objetivo é promover o desenvolvimento conjunto de atividades de assessoria, formação, investigação e divulgação relacionadas com os desafios futuros do setor da pavimentação rodoviária. Estes desafios incluem a implementação de novas técnicas e materiais, a sustentabilidade e a consolidação da transformação digital no setor.

A estratégia Madrid 360 da Câmara Municipal de Madrid está a trabalhar na implementação de soluções inovadoras para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono da cidade. Carabante afirmou que “a mobilidade e a sustentabilidade são desafios que nos afetam a todos. Os indivíduos, as administrações, mas também a sociedade civil. Neste caso, empresas privadas e instituições académicas, como a Universidade Alfonso X el Sabio, que fornecem informação, conhecimento e investigação, essenciais para encontrar soluções em conjunto para enfrentar o desafio das alterações climáticas”.

A reunião serviu também para destacar a investigação conjunta inovadora que está a ser realizada pela UAX e pela PADECASA no domínio da mobilidade sustentável. Esta abordagem está em consonância com os objetivos da cátedra, que trabalha em projetos centrados no desenvolvimento de sistemas e tecnologias que contribuam para uma mobilidade urbana amiga do ambiente. Para além disso, procura também envolver os estudantes, incentivando a sua participação em iniciativas com impacto social e ambiental, e reforçando a sua formação em sustentabilidade. Desta forma, durante o encontro puderam debater com especialistas e instituições sobre os desafios, inovações e desvantagens que surgem neste domínio.

Esta cátedra é também mais um exemplo da sólida relação que a UAX mantém com o meio empresarial e que se materializa em acordos estratégicos com empresas de referência como a Padecasa. Para o seu CEO, Francisco Díez, “esta cátedra tem um valor fundamental porque está muito alinhada com a estratégia e o desenvolvimento do negócio da nossa empresa, que baseia a sua atividade na inovação, na sustentabilidade e na digitalização. Acreditamos que a aposta neste modelo universidade-empresa, que é uma extensão das capacidades da UAX na empresa e que também traz o desenvolvimento da nossa ação para a universidade, é uma fórmula totalmente vanguardista e transgressora”.

Todas estas iniciativas, investigações e acordos fazem da UAX a instituição que lidera o desenvolvimento de projetos de colaboração universidade-empresa no setor da engenharia em Espanha. A este respeito, Ángel Sampedro, Diretor do Departamento de Engenharia e Arquitetura da Escola Superior Politécnica da UAX e Diretor da Cátedra Padecasa-UAX, explicou que nesta cátedra “trabalhamos muito no campo urbano, em pavimentação, mobilidade, veículos e toda uma série de tecnologias também relacionadas com a economia circular no campo das estradas urbanas. Além disso, permite que os nossos alunos do primeiro ano dos seus cursos de engenharia trabalhem em projetos reais com uma empresa que os orienta e sempre com uma forte componente de inovação e sustentabilidade”.

OBSERVATÓRIO DE ZONAS DE BAIXAS EMISSÕES

O trabalho desenvolvido pela UAX nesta área levou ao lançamento, em 2023, da primeira edição do ‘Observatório de Zonas de Baixa Emissão da Universidade Alfonso X el Sabio (UAX)’, um projeto desenvolvido por estudantes de Engenharia Civil sob a supervisão de Ángel Sampedro.

Nesta fase inicial, o estudo analisou a viabilidade técnica e económica da implementação de Zonas de Baixas Emissões (ZBE) em 40 municípios de Espanha e revelou que quase 85% das cidades afetadas pela Lei das Alterações Climáticas ainda não tinham adotado planos de mobilidade urbana sustentável. De acordo com a UAX, Madrid foi a única cidade que cumpriu os regulamentos em termos de monitorização do funcionamento das ZBEs, graças à estratégia Madrid 360, que os estudantes puderam conhecer em pormenor durante o evento. O Observatório terá uma segunda fase, na qual serão efetuadas novas análises, que serão apresentadas em breve.

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Entrevista rápida: Gonçalo Amaro, Director of Digital Commerce da SIBS

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  • 15 Novembro 2024

Gonçalo Amaro, Director of Digital Commerce da SIBS, partilhou com o ECO algumas das inovações da empresa no contexto digital.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Gonçalo Amaro, Director of Digital Commerce da SIBS, partilhou com o ECO algumas das inovações da empresa no contexto digital. “Estamos a lançar operações na Holanda com a iDEAL e na Polónia com a Blik. A nível nacional, temos estado a lançar soluções digitais não só para o e-commerce, mas também para o mundo físico, através da utilização de novos terminais Android com a aceitação de pagamentos em loja”, explica.

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Entrevista rápida: Alexandra Duran, Diretora da Metacase

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  • 15 Novembro 2024

Para a Diretora da Metacase, fazer parte do Grupo SIBS significa “abrir um mundo de oportunidades, soluções e de partilha de conhecimento”.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Para Alexandra Duran, Diretora da Metacase, fazer parte do Grupo SIBS significa “abrir um mundo de oportunidades, soluções e de partilha de conhecimento que acrescente valor para os nossos clientes”, diz.

A Diretora da Metacase aponta a otimização e a digitalização dos processos como as principais tendências que vão marcar a próxima geração do mercado financeiro.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de novembro

  • ECO
  • 15 Novembro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 15 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Entrevista rápida: Mário Henriques, CEO do Grupo MHS

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  • 15 Novembro 2024

Mário Henriques, CEO do Grupo MHS, partilhou com o ECO o seu projeto e as sinergias que estão a ser criadas com o SIBS LAB.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Mário Henriques, CEO do Grupo MHS, partilhou com o ECO o seu projeto e as sinergias que estão a ser criadas com o SIBS LAB. “Neste momento, estamos com três projetos com o SIBS LAB, um de marketing, a implementação de novos métodos de pagamento na nossa plataforma de vendas online e, depois, o mais difícil e entusiasmante, conseguir incorporar uma nova tecnologia de pagamentos para a Maria Bike”, explica.

 

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Entrevista rápida: Daniel Clemente, Diretor da SIBS International

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  • 15 Novembro 2024

“O impacto da SIBS permitiu um conjunto de sinergias e quando estamos fora de Portugal, atualmente, reconhecem-nos esse valor”, refere Daniel Clemente, Diretor da SIBS International.

A SIBS marca presença na Web Summit 2024 com um stand que exibe as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com parceiros nacionais e internacionais para simplificar o dia a dia das empresas e dos consumidores.

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promove ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Questionado sobre que lição a SIBS aprendeu com a sua expansão internacional, Daniel Clemente, Diretor da SIBS International, refere a importância de reconhecer realmente o valor que a SIBS tem. “Às vezes damos pouco valor ao que temos e estamos sempre a olhar para o estrangeiro. O impacto da SIBS permitiu um conjunto de sinergias e quando estamos fora de Portugal, atualmente, reconhecem-nos esse valor”. O Diretor da SIBS Internacional complementa a sua ideia, afirmando que não existe uma oferta tão bem estruturada como a que temos em Portugal.

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Uma queixa apresentada pela LALIGA e pela Telefónica põe fim a um dos mais importantes canais piratas de streaming em Espanha

  • Servimedia
  • 15 Novembro 2024

A Guardia Civil comunicou a desativação de uma das mais importantes redes de streaming pirata em Espanha. Uma operação contra a transmissão ilegal de jogos de futebol foi concluída com êxito.

De acordo com a Guardia Civil, foi possível bloquear e eliminar do canal de streaming todos os canais e o código de programação utilizados ilegitimamente para transmitir ilegalmente os jogos de futebol da LALIGA EA SPORTS e da LALIGA HYPERMOTION. Mais de 78.000 utilizadores acederam ilegalmente aos jogos de futebol da LALIGA de forma gratuita através de uma aplicação de mensagens instantâneas, tendo sido defraudados mais de 42 milhões de euros.

No âmbito da “Operação Corsário Azul”, agentes da Guardia Civil pertencentes à Equipa de Investigação Tecnológica (EDITE) do Comando de Madrid conseguiram identificar e investigar o autor, um homem de 37 anos, por um crime relacionado com o mercado e os consumidores e responsável por uma fraude de 42.547.104 euros.

A LALIGA indicou que esta operação constitui “um novo êxito” para a Guardia Civil e para a LALIGA na sua “cruzada” contra a fraude audiovisual, um crime que causa perdas de 600 a 700 milhões de euros por ano aos clubes da LALIGA. A associação espanhola de futebol redobrou a sua estratégia para acabar com a pirataria com ações globais para detetar e denunciar qualquer tipo de transmissão ilegal. Uma estratégia que está a dar frutos “com operações importantes” que levaram recentemente a detenções não só em Espanha, mas também noutros mercados como o Equador e a Argentina.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

As audições sobre o OE2025 continuam esta sexta-feira. Eurostat, INE e Banco de Portugal divulgam dados económicos. Moody's avalia rating de Portugal e Bruxelas divulga previsões de outono.

Os ministros das Finanças e do Trabalho são ouvidos no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado 2025 na especialidade. Por cá, destaque ainda para a divulgação de indicadores dados por parte do INE e BdP. Já lá fora, o Eurostat publica dados a propósito das missões de gases com efeito de estufa e a Moody’s revê rating de Portugal.

Moody’s revê rating de Portugal

Destaque esta sexta-feira para a revisão do rating de Portugal pela Moody’s. A agência norte-americana manteve a notação inalterada em ‘A3’, com perspetiva ‘estável’, em maio deste ano, quando realizou a última avaliação à dívida soberana portuguesa. Os analistas acreditam que o outlook poderá melhorar.

Comissão Europeia apresenta previsões económicas de outono

Bruxelas divulga esta manhã as previsões económicas de outono para as economias da União Europeia e zona euro em 2024 e 2025. A conferência de imprensa do comissário europeu para a Economia está marcada para as 9h30, hora de Lisboa. Estas projeções devem ser as últimas de Paolo Gentiloni enquanto comissário, uma vez que a nova Comissão deve tomar posse em dezembro.

Ministros das Finanças e do Trabalho na AR

Prossegue a audição aos ministros no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento de Estado 2025 (OE2025). Esta sexta-feira é a vez do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, serem ouvidos na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

INE divulga dados do transporte aéreo

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as estatísticas rápidas do transporte aéreo, e dos transportes e comunicações, além dos dados relativos à demografia de 2023. Já o Banco de Portugal (BdP) dá conta da evolução de novos créditos aos consumidores enquanto o Eurostat publica dados a propósito das emissões de gases com efeito de estufa de 2024. O gabinete de estatística da UE revela ainda dados sobre despesas de saúde (2022), além de indicadores sobre a energia mensal relativos a agosto deste ano.

Ministro da Coesão na apresentação dos resultados do FAIST

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, participa na sessão de apresentação dos primeiros resultados projeto Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica (FAIST) que conta com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este projeto visa modernizar e rentabilizar a indústria portuguesa, assim como aumentar a eficiência produtiva. Conta com a participação de mais de 40 empresas e entidades do sistema científico e tecnológico.

 

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Viver no centro de Lisboa em edifício histórico? Aqui é possível

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Novembro 2024

Bem nas Avenidas Novas, o empreendimento Bombarda 54 encaixa na perfeição no conceito da “cidade de 10 minutos”, com acesso a vida de bairro e comércio de proximidade sem ter de pegar no carro.

Quem não sonha viver no centro da cidade, num apartamento cheio de luz e rodeado de restaurantes, cafés, escolas e farmácias, a cinco minutos de distância, a pé? Melhor ainda, se for num edifício histórico, com elevado valor patrimonial, reabilitado e ampliado a pensar no bem-estar dos seus ocupantes. Não vamos mais longe: esta casa existe, e já é possível reservar a sua.

Bem nas Avenidas Novas, o empreendimento Bombarda 54 encaixa na perfeição no conceito da “cidade de 10 minutos”, com acesso a vida de bairro e comércio de proximidade sem ter de pegar no carro. Não só a zona é incrivelmente central, como o edifício – atualmente em fase de reabilitação e ampliação – consegue combinar os elementos arquitetónicos de uma edificação dos anos 20 com a elegância recheada de detalhes de época – ambientes nobres, com tetos altos adornados com aplicações em gesso – e o conforto da vida contemporânea.

Projetado pelo atelier Tiago R. Correia Arquitetos, o Bombarda 54 oferece 14 luxuosos apartamentos com tipologias T2 (12) e T1 (2), com áreas entre os 79 e os 130 metros quadrados, que estarão concluídos no segundo trimestre de 2026. A consultora Portugal Sotheby’s International Realty é a responsável em exclusivo pela comercialização destes apartamentos – com preços a começar nos 650 mil euros – e já está a aceitar propostas. Sendo que, soube a Fora de Série, logo nas primeiras horas de comercialização, foram reservadas quatro unidades deste projeto. Para viver ou para investimento, se ficou interessado, é melhor correr.

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Ikea Portugal fatura com circularidade e espera crescer

  • Capital Verde
  • 15 Novembro 2024

A marca sueca, em declarações ao ECO/Capital Verde, refere que a área circular contribui para as receitas da empresa.

A cadeia sueca de mobiliário e decoração Ikea, com o aumento das preocupações sustentáveis por parte dos consumidores, tem vindo a implementar medidas de sustentabilidade, como, por exemplo, o serviço Segunda Vida e a Área Circular. Este último segmento da loja “tem crescido a cada ano”, pelo que já contribui para as receitas do negócio em Portugal e a expectativa é que continue em trajetória ascendente, segundo declarações de Ana Barbosa, responsável de sustentabilidade da Ikea Portugal, ao ECO/Capital Verde.

De acordo com a empresa, a Área Circular, que vende produtos em segunda mão, representa 1% da faturação total nacional. Ana Barbosa salienta que esta área “tem crescido a cada ano”. Quanto ao futuro, a responsável de sustentabilidade afirma que “todos os indicadores apontam para uma crescente adesão por parte das pessoas, que estão cada vez mais conscientes para a importância da circularidade, e com rotinas e um estilo de vida que cada vez mais necessita deste tipo de soluções”.

A área circular já representa 1% da faturação total nacional.

Entre os anos fiscais de 2018 e 2024, a Ikea Portugal contabilizou mais de sete milhões de artigos salvos nas suas lojas. Este valor, segundo a responsável de sustentabilidade da empresa, reflete as novas necessidades e interesses dos consumidores – “As preocupações ambientais são muito grandes, e em Portugal talvez até maiores do que em outros países da União Europeia”.

Este crescimento, refere a empresa, traduz-se em benefícios como dar uma segunda vida aos produtos, reduzir o desperdício e contribuir para a minimização da pegada de carbono.

Os “círculos” que reduzem a pegada da Ikea

A Ikea, para reduzir o desperdício e diminuir a pegada carbónica, definiu como linhas culturais da empresa a economia circular, de acordo com a responsável de sustentabilidade. Com este objetivo em mente, a empresa espera reduzir a pegada de carbono de toda a cadeia de valor global em 50% até 2030, sendo que, este ano, a Ikea já conseguiu uma redução de 22%. As iniciativas circulares, como o serviço segunda vida e a área circular, contribuem para esta redução carbónica.

A empresa recebe produtos de várias partes, tanto das próprias lojas como devoluções ou dos clientes que vendem os artigos Ikea de novo à própria empresa. A mobiliária sueca conta com uma área interna onde os produtos usados recebidos são avaliados e, conforme explica a responsável de sustentabilidade, “dependendo do estado em que eles estão voltam, ou não, diretamente para stock. As que não estão em condições para serem vendidas como novas, nesse caso, podem ser vendidas [na área circular] em segunda mão”.

Zona onde são avaliados os produtos para serem colocados nas áreas respetivasIkea

 

A Ikea, desde o lançamento do serviço segunda vida, tem oferecido aos clientes a opção de vender à empresa artigos usados da marca que estejam em boas condições. Nos últimos três anos, a empresa, através deste serviço, recebeu e vendeu mais de 36 mil produtos em segunda mão. “Vendemos pelo valor que compramos, não temos o objetivo de estar a especular”, garante a responsável de sustentabilidade, que aponta que a circularidade não está só apoiada no lado económico. O cliente, com este serviço, pode fazer uma estimativa do valor do seu produto no site da empresa, depois do valor estabelecido e de levar o produto à loja para vender, recebe um cartão de reembolso com o valor acordado, e o artigo é posteriormente revendido na área circular da loja.

Além dos móveis provenientes do serviço segunda vida ou de devoluções que apresentem algum desgaste e que não podem ser vendidos como novos, estão também na área circular os artigos de exposições ou de coleções que, entretanto, foram descontinuados. No que toca à disposição dos artigos nesta secção da loja, a responsável de sustentabilidade da empresa explica: “organizamos a área [circular] como organizamos a loja. Tentamos ter áreas de mobiliário para que seja mais fácil a compra”, refere.

A prática de reutilização dos produtos vai além da compra e venda. Nas lojas, existe também uma “biblioteca de peças sobressalentes”, onde são armazenadas peças recuperadas de móveis que já não estavam totalmente funcionais, o que permite à Ikea aproveitar essas peças na manutenção de outros móveis.

Crescimento Económico e Sustentável

O crescimento na sustentabilidade e nas medidas circulares não é impulsionado apenas pelo lucro, garante a empresa. “O principal objetivo não é financeiro, mas sim oferecer uma solução para os nossos clientes“, refere a responsável de sustentabilidade da Ikea Portugal.

Ana Barbosa, responsável de sustentabilidade da Ikea PortugalIkea

 

Entre 2021 e 2024, segundo a empresa, o negócio cresceu cerca de 20% em termos absolutos, o que representa para a responsável de sustentabilidade um cenário onde “é possível desassociar o crescimento do negócio do crescimento da pegada carbónica”. “Se nós pensássemos que por estarmos a vender em segunda mão deixamos de vender novo e de repente vamos deixar de vender novo, esse cenário impactava negativamente. Mas se pensarmos nisto num equilíbrio, estamos a querer ter cada vez mais fontes de receita de segunda mão. Ao mesmo tempo, estamos a alargar o tipo de clientes que têm acesso a nós porque eventualmente uma pessoa que não pode comprar novo, não compra no Ikea e desta forma temos um novo cliente”, explica a responsável.

Segundo indicadores da empresa, a tendência para o futuro é a maior adesão a modelos de consumo sustentável e produtos circulares, alinhado com as necessidades dos consumidores que procuram ser sustentáveis a preços reduzidos.

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Indústria dos mármores vale 100 milhões de euros à exportação nacional

Com 29 pedreiras ativas, município de Vila Viçosa contabiliza 60 empresas e 270 empregos no setor da extração e transformação de mármore, que vale 100 milhões de euros à exportação nacional.

A extração e transformação de mármore é o principal setor económico de Vila Viçosa, onde se encontram grandes empresas como a Solubena ou o Grupo Galrão. A região alentejana tem 29 pedreiras ativas, concentra 60 empresas e emprega 270 pessoas, de acordo com os dados fornecidos ao ECO pela Assimagra. Já a nível nacional, o setor contabiliza 120 empresas, 600 trabalhadores e 800 pedreiras.

O peso da pedra natural no PIB nacional é de cerca de 0,7%, sendo que o mármore representa cerca de 0,14%. Segundo a associação que representa as empresas dos recursos minerais, Portugal exporta cerca de 100 milhões de euros em mármore, o que equivale a 20% do total das vendas de pedra natural portuguesa no estrangeiro.

A autarquia de Vila Viçosa, liderada pelo social-democrata Inácio Esperança, adianta ao ECO que estão a surgir novas empresas e projetos nos mármores de Vila Viçosa. Nomeadamente, concretiza, através da “aquisição de empresas que estavam em insolvência e que começam a laborar (A. Mocho, Multimármore ou Poeiras), o que corresponde a mais 50 empregos para a região”.

Estrangeiro “extrai” 80% da Solubema

Fundada em 1928, a Solubema assume-se “como a maior empresa produtora de mármore de Portugal” com quatro pedreiras principais de grandes dimensões nos concelhos de Vila Viçosa e de Borba, e mais cinco pedreiras periféricas. A empresa emprega 130 pessoas e fatura 20 milhões de euros.

A Solubema extrai cerca de cinco mil metros cúbicos de mármore por ano, o que representa cerca de 18 mil toneladas. Os mercados internacionais absorvem 80% da extração, com destaque para o Médio Oriente e Extremo Oriente.

Francis Dikran Kezirian, administrador da Solubema, contabiliza ao ECO um investimento de 30 milhões de euros nas últimas três décadas, ou seja, uma média de um milhão por ano. Atualmente está a investir um montante semelhante em máquinas para aumentar a capacidade de produção, em equipamentos de segurança para as pedreiras e em veículos elétricos.

Mármore vale três milhões ao Grupo Galrão

Fundado em 1955, o Grupo Galrão é outra referência na extração, transformação e comercialização de pedra natural. O grupo familiar, que emprega 80 pessoas, conta com duas fábricas — uma em Pero Pinheiro, no concelho de Sintra (mármores), e outra em Monção (chapa) –, duas pedreiras de mármore no Alentejo — uma no concelho de Estremoz e a outra em Pardais, no concelho vizinho de Vila Viçosa, no distrito de Évora — e ainda um armazém no Porto.

Fábrica e máquinas são fáceis de conseguir, basta haver dinheiro para investir; matéria-prima é o que a geologia dá e ponto final.

Paulo Diniz

Administrador do Grupo Galrão

O grupo extrai cerca de cinco mil metros cúbicos de mármore por ano, o que representa cerca de 18 mil toneladas. O mercado nacional absorve 70% da extração, mas o mármore português chega aos EUA, França, Médio Oriente e a alguns países africanos. Dos oito milhões de euros de faturação global, o mármore representa três milhões, seguido do granito com a mesma quota.

“A matéria-prima é um vetor fundamental do nosso negócio. Fábrica e máquinas são fáceis de conseguir, basta haver dinheiro para investir; matéria-prima é o que a geologia dá e ponto final”, afirma ao ECO Paulo Diniz, administrador do Grupo Galrão que pertence à terceira geração da empresa.

O grupo fundado por Eduardo Galrão Jorge acaba de investir cerca de 130 mil euros numa máquina de serrar para as pedreira de Vila Viçosa. Na fábrica em Monção investiram cerca de 700 mil euros numa máquina para serrar chapa; e na de Pero Pinheiro vai comprar duas máquinas no valor de 220 mil euros.

Entre os projetos mais sonantes do Grupo Galrão está a fachada de vidro de dois andares, emoldurada por um pórtico côncavo inteiramente revestido em mármore Sunrise de Estremoz, no shopping center Lenox Square, na cidade de Atlanta, um dos maiores centros comerciais da região sudeste dos Estados Unidos.

Mármore de Vila Viçosa em Nova Iorque

Três mil toneladas de mármore extraídas de uma pedreira em Vila Viçosa foram utilizadas na construção das fachadas de um novo centro de artes cénicas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A Granoguli é a empresa proprietária da pedreira de onde foi extraída a pedra para as fachadas do prédio.

Fonte: Perelman Performing Arts CenterPerelman Performing Arts Center

O Perelman Performing Arts Center foi inaugurado em setembro do ano passado, junto ao local conhecido como “Ground Zero”, que substituiu as torres gémeas e onde existe um memorial e um museu em homenagem às vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001.

A nível global, Portugal ocupa a sétima posição entre os principais produtores e extratores de pedra natural a nível mundial. No ano passado, o país exportou 488 milhões de euros, essencialmente para França, China e Espanha, equivalendo a 0,6% das vendas de bens portugueses no exterior.

Miguel Goulão, presidente da Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (Assimagra) estima ao ECO que o setor faturou 1,2 mil milhões de euros no ano passado. Em 2022 contabilizava 2.066 empresas (1.652 de transformação e 414 de extração) e 14.052 colaboradores (10.537 da indústria transformadora e 3.515 da extração).

Município melhora acessibilidades

Tendo em conta a importância deste cluster para a economia local, o município de Vila Viçosa adiantou ao ECO que está a melhorar os pavimentos dos arruamentos das Zona Industrial (urbana) de Vila Viçosa, num investimento de aproximadamente 50 mil euros. Inácio Esperança refere ainda que “até dezembro serão efetuadas mais pavimentações no valor de 100 mil euros com o “objetivo de criar acessibilidades a novas empresas e permitir o crescimento de outras”.

Paralelamente, a autarquia está a fazer uma correção material ao Plano de Intervenção em Espaço Rural (PIER) da Vigária (freguesia de Bencatel) “que se encontrava elaborado mas desatualizado, sendo necessário um investimento aproximado de 3,5 milhões de euros (obra), para a implementação”. A autarquia esclarece ainda que nas freguesias de Lagoa e Pardais têm de ser elaborados os Planos de Intervenção em Espaço Rural, o que representa um investimento de 300 mil euros.

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Conselho das Finanças Públicas apela a que Governo avance mesmo com revisão da despesa pública

Presidente do Conselho das Finanças Públicas alerta para necessidade de um modelo de revisão da despesa pública que seja consequente, numa altura em que regras europeias obrigam a maior controlo.

A revisão da despesa pública é um dos objetivos do Governo e têm sido apontando como fundamental pelas instituições que analisam as contas públicas portuguesas. Agora há mais uma voz a juntar-se a este apelo: a da presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP), Nazaré da Costa Cabral, que alerta para a importância do tema numa altura em que o controlo dos encargos do Estado vai apertar devido às novas regras europeias.

Numa audição parlamentar que teve lugar esta quinta-feira no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), Nazaré da Costa Cabral defendeu a necessidade que se avance não apenas com o exercício de identificação das despesas públicas essenciais e supérfluas, mas também como a sua prioridade e respetiva eliminação caso se justifique.

“É um grande desafio que o Governo tem entre-mãos, o de avançarmos claramente para um modelo de revisão da despesa que seja consequente nos seus termos, que cubra toda a despesa pública”, disse, acrescentando que esta avaliação deverá permitir identificar quais são os encargos menos prioritários “para que sejam descontinuados”.

É um grande desafio que o Governo tem entre-mãos, o de avançarmos claramente para um modelo de revisão da despesa que seja consequente nos seus termos, que cubra toda a despesa pública.

Nazaré da Costa Cabral

Presidente do Conselho das Finanças Públicas

Em causa está o exercício orçamental que analisa de forma detalhada e sistemática a despesa base do Estado, com o objetivo de gerir o nível agregado de despesas, identificar medidas de poupança ou de reafetação de verbas, criando margem orçamental, e de melhorar a eficácia dos programas e das políticas.

Nazaré da Costa Cabral defendeu que este exercício se torna mais urgente “num contexto em que a malha em relação à despesa pública se vai apertar” na sequência das regras que regem os planos orçamentais estruturais de médio prazo.

O tema já tinha sido abordado pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) na análise à proposta orçamental. A unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras recordou que o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, sinalizou aquando da apresentação do Orçamento que o Governo quer avançar com uma revisão da Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), na qual se inclui a introdução de um mecanismo de revisão de despesa.

“Com assistência técnica da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico], o Ministério das Finanças tem levado a cabo nos últimos anos uma série de trabalhos tendente a tornar mais profissionais os exercícios de revisão da despesa e é desejável que os princípios gerais de governança deste mecanismo ganhem dimensão jurídica“, refere a apreciação da UTAO.

O Ministério das Finanças tem levado a cabo nos últimos anos uma série de trabalhos tendente a tornar mais profissionais os exercícios de revisão da despesa e é desejável que os princípios gerais de governança deste mecanismo ganhem dimensão jurídica.

Unidade Técnica de Apoio Orçamental

Apreciação do OE2025

Desde 2013 foram executados três exercícios de revisão de despesa: um durante a troika (2013-2014), um entre 2016 e 2023, e um com início em 2023 e que ainda decorre. No Orçamento do Estado para o próximo ano, o Governo prevê poupar 336,9 milhões de euros até 2027 com a identificação de despesa ineficiente e ineficaz e a ponderação de opções de poupança na saúde, no funcionamento das Administrações Públicas e de subvenções públicas.

Nas contas do Ministério das Finanças, a revisão de despesa dos exercícios em curso vai permitir uma poupança anual de 84,7 milhões de euros em 2025, a que se segue 236,9 milhões de euros em 2026 (fortemente influenciado pelas subvenções públicas) e de 15,3 milhões de euros em 2027.

Ora, a UTAO sugere, no entanto, que a inscrição na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), sinalizada pelo ministro da tutela, “não seja demasiado detalhada a ponto de dificultar a melhoria gradual do mecanismo ao longo dos anos”.

Não haverá ainda solidez suficiente para cristalizar detalhes operacionais, tanto mais que a revisão de despesa está dependente da estabilização da contabilidade de gestão nas entidades públicas e da definição de indicadores de acompanhamento e avaliação do cumprimento de metas extra-financeiras ao nível de medidas de política individuais”, aponta.

Na avaliação à Conta Geral do Estado (CGE) de 2023, divulgada em outubro, o Tribunal de Contas considera que os exercícios de revisão de despesa levado a cabo nos últimos anos têm ficado aquém dos objetivos. O Tribunal concluiu que, após mais de dez anos após a primeira experiência com revisão da despesa, este tipo de exercício não registou um nível de desenvolvimento que permita utilizá-lo como um instrumento significativo de apoio à gestão financeira pública”, pode ler-se no relatório.

Para o Tribunal, a base desta fragilidade reside na “falta de institucionalização do exercício”, na “reduzida transparência na sua condução” e no “insuficiente envolvimento político”. Ainda assim assinala que em 2023 começaram-se “a criar relações efetivas, enquadradas em referenciais técnicos sólidos, com as entidades que se pretende que venham a desempenhar papéis relevantes nos processos de revisão da despesa”.

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