Oliveira de Azeméis está a alugar autocarros devido a falhas da Unir

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

Autarquia propôs, em novembro, à AMP "o adiamento da entrada em funcionamento da rede, tendo em consideração os atrasos na divulgação das novas linhas e horários, e a falta de viaturas e motoristas".

O município de Oliveira de Azeméis está a alugar cinco autocarros para assegurar percursos não previstos pela nova rede de transportes Unir, revelou esta terça-feira a autarquia, na expectativa de que a Área Metropolitana do Porto (AMP) corrija a situação.

A informação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis (distrito de Aveiro) foi remetida à Agência Lusa na sequência das críticas da estrutura local do Partido Comunista Português (PCP) que fala em “abundantes episódios de incumprimentos” nas viagens da rede Unir entre Oliveira de Azeméis e Porto.

A autarquia reconheceu a existência de vários problemas desde o arranque da operação a 1 de dezembro e, nesse contexto, revelou: “Como forma de mitigar os impactos negativos decorrentes da entrada em vigor da operação, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis está a recorrer ao aluguer de cinco autocarros para assegurar percursos e linhas não previstas na rede Unir, nomeadamente os que impactam no transporte escolar”.

Realçando que ainda em novembro propôs à AMP “o adiamento da entrada em funcionamento da rede, tendo em consideração os atrasos na divulgação das novas linhas e horários, e a falta de viaturas e motoristas que possibilitassem o pleno funcionamento” do novo serviço, a autarquia diz agora que as suas preocupações se confirmaram.

“Desde o arranque da operação, a câmara tem acompanhado diretamente um conjunto de reclamações, cobrindo desde alteração de rotas até horários incompatíveis com as dinâmicas da população”, explica a autarquia liderada pelo PS.

Com base nas análises às reclamações recebidas, até 15 de dezembro o município solicitou à AMP “alterações em 25 das cerca de 50 linhas” em funcionamento no concelho, o que abrange pedidos de alterações de horários, de correções de percursos, de criação de linhas em falta “e até a supressão de linhas desadequadas”.

Apesar dessas falhas, a câmara diz ter “a firme expectativa de que a reorganização em curso dos horários venha a contemplar todas as alterações propostas”, que, nesta fase, visam “mitigar os problemas no curto prazo”.

Contactada pela Lusa a propósito das falhas denunciadas pelo PCP, a AMP confirmou esta segunda-feira a existência de problemas em Oliveira de Azeméis, assegurando estar “a trabalhar para corrigir todas as situações e garantir um serviço eficiente e de qualidade a todos os utilizadores, implementando medidas que incluem ajustes operacionais, reforço da frota e horários”.

“Apesar de a equipa da mobilidade da AMP ser reduzida, estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autarquias e com os operadores para garantir uma resposta célere e eficaz às diferentes solicitações que nos chegam”, concluiu.

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Caso das golas antifumo: MP admite falta de indícios contra ex-secretário de Estado

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

O Ministério Público reconheceu que os indícios nos autos não são suficientes para sustentar a acusação contra o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Artur Neves.

O Ministério Público reconheceu esta terça-feira, nas alegações do debate instrutório do caso das golas antifumo, que os indícios nos autos não são suficientes para sustentar a acusação contra o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Artur Neves.

Penso que não há nada nos autos que demonstre contra o arguido José Neves”, disse o procurador David Aguilar, na sessão do debate instrutório no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, num processo que levou à demissão do então secretário de Estado da Proteção Civil.

À saída do tribunal para a pausa para o almoço, o advogado do antigo governante, António Castanheira Neves, considerou que o Ministério Público (MP) “amainou de uma forma muito intensa a acusação e acabou por reconhecer que a acusação é profundamente injustificada em muitos capítulos”, algo que disse “não estranhar”.

Questionado sobre se entendia que o MP sai fragilizado deste processo ao reconhecer que a acusação não está suficientemente sustentada, Castanheira Neves defendeu que é “mais uma prova evidente de que o MP está a precipitar-se vezes demais e com muita intensidade”.

“A acusação é insustentável, desprovida de validade factual e jurídica e ainda por cima estribada numa realidade que tive oportunidade de salientar e que intui a sua total e absoluta nulidade”, disse o advogado aos jornalistas, sublinhando, tal como já tinha feito nas suas alegações em sala, que “foram preteridas prerrogativas absolutamente essenciais” dos direitos de defesa dos arguidos.

Nomeadamente, referiu, o direito a conhecer os autos para prestar declarações no âmbito do inquérito.

Há uma clara precipitação do MP. O ex-secretário de Estado da Proteção Civil foi convocado para declarações na véspera do dia em que foi notificada a longa e extensa acusação, declarou pretender prestar declarações desde que lhe fosse facultado o acesso aos autos, um direito legalmente garantido. Pois com a alegação de que o processo ainda estava coberto pelo segredo de justiça, o que já não era uma realidade, não pôde prestar declarações, não pôde usar essa prerrogativa e no dia seguinte foi confrontado com a acusação”, disse.

Para Castanheira Neves esta é “uma nulidade absolutamente insuprível” que deverá levar a juíza de instrução criminal a determinar o regresso do processo à fase de instrução, tendo o advogado defendido nas alegações que, em alternativa, deve ser proferido despacho de não pronúncia dos arguidos.

Apesar das fragilidades da acusação reconhecidas pelo MP, o procurador “pronunciou-se afinal no sentido de que [os arguidos] devem ser pronunciados, sem ter dito com rigor porquê e com que fundamento”, disse Castanheira Neves, acrescentando que cabe agora à juíza de instrução decidir se haverá julgamento e que arguidos serão julgados.

Caso se confirme a não pronúncia de José Artur Neves, o advogado não exclui um processo contra o Estado, mas por agora prefere aguardar a conclusão do processo, ainda passível de recurso na decisão instrutória, que só deve ser conhecida em janeiro.

O procurador do MP alegou esta terça-feira haver indícios suficientes nos autos para confirmar a tese da acusação de que os arguidos agiram em conluio para viciar um processo de contratação pública com o objetivo de garantir o acesso a fundos comunitários.

O procurador David Aguilar argumentou que os emails apreendidos, “a exiguidade dos prazos” estabelecidos para os concursos públicos e as faturas emitidas por serviços prestados antes da assinatura dos contratos que as justificariam confirmam que o processo de contratação pública foi um processo simulado para enquadrar legalmente no acesso aos fundos procedimentos já em curso, estabelecidos através de “contactos informais” com empresas privadas.

Para o MP, há um “inegável” prejuízo patrimonial para o Estado neste processo, uma vez que a devolução dos fundos comunitários utilizados significa que o financiamento do projeto ‘Aldeia Segura — Pessoas Seguras’ ficou a cargo do Estado, ou seja, dos contribuintes.

Sobre o envolvimento do ex-presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o general Carlos Mourato Nunes, também arguido, o MP sublinhou que os contratos foram assinados por Mourato Nunes, pelo que não pode alegar desconhecimento ou desresponsabilização nesses procedimentos.

O debate instrutório do chamado caso das golas antifumo decorre hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, mais de quatro anos após ter agitado o Governo e a ANEPC.

O caso levou em 2019 a demissões no Governo, num processo no qual estão em causa alegados crimes de fraude na obtenção de subsídio, participação económica em negócio e abuso de poder.

Entre os 19 arguidos (14 pessoas e cinco empresas) estão o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Artur Neves e o ex-presidente da ANEPC Mourato Nunes, numa acusação revelada pelo MP em julho de 2022, na sequência das suspeitas sobre a compra de golas de autoproteção no programa “Aldeia Segura – Pessoas Seguras”, lançado na sequência dos incêndios florestais de 2017.

A investigação deste processo identificou “ilegalidades com relevo criminal em vários procedimentos de contratação pública” no âmbito do programa “Aldeia Segura — Pessoas Seguras”, que foi cofinanciado pelo Fundo de Coesão, considerando que causou prejuízos para o Estado no valor de 364.980 euros, supostamente desviados a favor dos arguidos.

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ISEG lança programa em ESG Reporting Corporativo

Formação destina-se aos responsáveis por reporting na empresa, diretores e técnicos de sustentabilidade, auditores, diretores e analistas financeiros, diretores de compliance e risco.

O ISEG Executive Education vai avançar, de 23 de fevereiro e 22 de março de 2024, com uma formação em ESG reporting corporativo e não financeiro. “O programa antecipa as exigências da União Europeia no que toca a reporting corporativo, de acordo com as diretivas Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) e Non-Financial Reporting Directive (NFRD), enquadrando-as na realidade das empresas e do mercado, com metodologias para implementação e melhoria dos processos”, anuncia o ISEG em comunicado.

Segundo Francisco Velez Roxo, CEO do ISEG Executive Education, “este programa vem, no imediato, preparar as empresas para a implementação das normas europeias que as vão obrigar, a partir de 2025, a reportar o que identificam como riscos e oportunidades a partir dos desafios ambientais, bem como o impacto que as suas atividades têm nas pessoas e no ambiente.”

Com coordenação de Fátima Geada, professora do ISEG e presidente da Direção do Instituto Português de Auditoria Interna (IPAI), esta formação decorrerá durante 34 horas para ajudar a compreender as normas e aquilo a que as empresas estão obrigadas, assim como a identificar os referenciais a usar em Environmental (Ambiente), Social e Governance (governação) para medição do impacto das ações de sustentabilidade (atuais e futuras).

Este programa destina-se aos responsáveis por reporting na empresa, diretores e técnicos de sustentabilidade, auditores, diretores e analistas financeiros, diretores de compliance e risco.

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J+Legal e MFA Legal assessoram venda do Centro Hípico de Santo Estêvão

O valor da venda do Centro Hípico de Santo Estêvão à Criteriondomain pela I.A.P. e PGM ascendeu aos 4.500 milhões de euros.

A I.A.P. – Investimentos e Participações, SGPS e a PGM – Imobiliária e Construções venderam o Centro Hípico de Santo Estêvão, no concelho de Benavente, à sociedade Criteriondomain. A J+Legal esteve do lado dos vendedores. Já a MFA Legal assessorou o comprador. O valor da transação foi de 4.500 milhões de euros.

A equipa da J+Legal envolvida na operação foi liderada pelo sócio José Diogo Horta Osório e contou com o apoio dos associados seniores Lourenço Côrte-Real, da área de M&A, e Manuel Quaresma, da área de Fiscal.

Já do lado da MFA Legal, a equipa foi composta pelo sócio Samuel Fernandes de Almeida, epla counsel Catarina Frutuoso dos Santos e pela associada sénior Bárbara Miragaia.

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Pedro Sánchez defende que António Costa ainda tem futuro na política europeia

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

O líder do governo espanhol diz-se "um fã" de António Costa e disse que o atual primeiro-ministro português ainda tem um futuro na política europeia.

O líder do Governo de Espanha, o socialista Pedro Sánchez, defendeu esta terça-feira que o primeiro-ministro português, António Costa, ainda pode ter um papel na política europeia e que acredita na vitória do Partido Socialista nas legislativas de março.

Sánchez falou sobre António Costa e o novo líder do PS, Pedro Nuno Santos, numa conversa com correspondentes da imprensa portuguesa em Madrid, durante um encontro de Natal organizado pelo Governo espanhol com jornalistas espanhóis e de meios de comunicação internacionais. Dizendo-se “um fã” de António Costa considerou que o atual primeiro-ministro português, que se demitiu do cargo no mês passado, ainda tem um futuro na política europeia, sem especificar mais.

Sánchez disse também que conhece Pedro Nuno Santos, lembrando que foi ministro e que coincidiram em cimeiras luso-espanholas e revelou que já trocou mensagens com o novo líder do PS. O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) disse acreditar que o PS, liderado por Pedro Nuno Santos, vai ganhar as próximas eleições legislativas em Portugal, em 10 de março.

Em 11 de novembro, poucos dias após a demissão de Costa, Pedro Sánchez considerou o primeiro-ministro português “um grande socialista”, durante um congresso do Partido Socialista Europeu (PSE), em Málaga, Espanha. “Permitam-me que nas minhas primeiras palavras nesta intervenção envie um abraço em nome da família socialista europeia a um grande socialista, a um grande companheiro, António Costa”, disse Pedro Sánchez ao plenário do congresso do PSE.

Sánchez acrescentou que “os companheiros socialistas portugueses sabem que podem contar com o PSOE e com todos os socialistas europeus para ganhar as próximas eleições em Portugal em 10 de março”. Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência da demissão do primeiro-ministro.

António Costa é alvo de uma investigação do Ministério Público (MP) no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio, o hidrogénio verde e um centro de dados em Sines terem invocado o nome do primeiro-ministro como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.

No dia da demissão, Costa recusou a prática “de qualquer ato ilícito ou censurável”. Na sequência da demissão de Costa, o PS elegeu em primárias, no fim de semana passado, Pedro Nuno Santos como novo secretário-geral.

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Empresas de comunicação social com rendimentos de 1.003 milhões de euros em 2022

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

Apenas 4% das empresas de comunicação social apresentaram rendimentos superiores a 10 milhões de euros em 2022. Os operadores de TV apresentaram ativos, receitas e resultados superiores aos restantes.

As empresas de comunicação social atingiram rendimentos totais de 1.003 milhões de euros e lucros líquidos de 41,5 milhões de euros, no ano passado, de acordo com dados divulgados pela ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

Num relatório de regulação referente a 2022, que a entidade enviou para a Assembleia da República, a ERC disse que em 2022, os ativos totais das empresas de comunicação social ascenderam a 1.027 milhões de euros e os rendimentos totais da atividade a 1.003 milhões de euros.

“Em termos de resultados, o total dos resultados antes de impostos, resultados financeiros, depreciações e amortizações (EBITDA) ou operacionais atingiu 58 milhões e 685 mil euros e o total dos resultados líquidos 41 milhões e 540 mil euros”, destacou, no documento.

Segundo o regulador, 53% das empresas “apresentaram crescimento dos rendimentos, cerca de 61% resultados líquidos positivos e 68% resultados operacionais ou EBITDA positivos, proporções ligeiramente inferiores a 2021″.

Em paralelo, destacou, “81% apresentaram capitais próprios positivos, uma percentagem estável face a 2021, e entre as empresas com capitais próprios positivos, o capital perfez 53% do ativo, na média aritmética de todas as empresas”.

A ERC apurou estes dados com base na informação financeira da Plataforma da Transparência dos Media relativa a 2022.

O regulador destacou que “o segmento de operadores de TV foi aquele que apresentou uma dimensão em termos de ativos, receitas e resultados muito superior aos restantes, sintomático dos requisitos de investimento mais elevados”, sendo que “o segmento de operadores de rádio apresentou resultados negativos agregados tanto ao nível operacional como líquido”.

Segundo a ERC, em termos de dimensão, “verifica-se que mais de 60% das empresas que reportaram informação na Plataforma da Transparência apresentaram, relativamente a 2022, rendimentos inferiores a 100 mil euros e 27% entre 100 mil euros e 500 mil euros”.

Além disso, “apenas 4% apresentou rendimentos superiores a dez milhões de euros“, referiu.

Quanto à atividade sancionatória, o Conselho Regulador da ERC adotou, no período em análise, “437 deliberações relativas a autorizações, processos de contraordenação, conteúdos, direito de resposta, direito dos jornalistas, licenças, obrigações de programação, pareceres, pluralismo, registos, publicidade, sondagens, transparência e outros”.

Em 2022, o Conselho Regulador deliberou ainda a aplicação de 11 coimas no valor global de 147.250 euros, indicou.

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Allianz Partners resolve recusa de segurar os Range Rover

  • ECO Seguros
  • 19 Dezembro 2023

As seguradoras começaram a recusar seguros aos Range Rover devido ao elevado número de furtos causados por deficiência nos cartões-chave e que os tornou preferidos do crime organizado.

A Allianz Partners começou a incorporar seguro para proteger os veículos da Jaguar Land Rover contra furto. Esta cooperação tornou-se urgente depois dos proprietários de veículos Range Rover, principalmente os residentes em Londres, no Reino Unido, começarem a enfrentar recusas de cobertura por parte de muitas seguradoras e os prémios terem subido acima da média.

A Jaguar Land Rover está a testar soluções e a gastar 10 milhões de libras para melhorar o cartão-chave. Até lá incorpora um seguro.

Desde outubro passado a JLR já recebeu cerca de 4 mil pedidos de cotações para esta cobertura e forneceu propostas de prémios a rondar as 200 libras por mês. O site especializado Confused.com, indica que os prémios do seguro para um Range Rover duplicou recentemente para 3.270 libras por ano, enquanto a generalidade do mercado subiu 57%.

O seguro estará disponível também para os veículos Jaguar e Land Rover, mas tem sido nos Range Rover que o apetite dos ladrões mais se tem feito sentir. É a marca com mais furtos, cerca de 924 em cada 100.000 em Inglaterra são do grupo JLR, e o modelo Range Rover Velar R-Dyn é o mais procurado pelos criminosos.

A JLR está a investir cerca de 10 milhões de libras para corrigir este defeito no cartão-chave, presente em Range Rover produzidos após 2018 e, segundo um seu dirigente, acresce agora o seguro incorporado para deixar os seus clientes menos preocupados.

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Lucros dos bancos deverão continuar a crescer em 2024

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

As agências de crédito Fitch e DBRS antecipam que o negócio dos bancos europeus continuará a crescer no próximo ano, apesar da previsível queda das taxas de juro.

Os bancos europeus deverão fechar este ano com elevados níveis de rentabilidade, devido ao aumento da margem financeira (diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos nos depósitos). A DBRS, numa nota publicada esta terça-feira, revela que a rendibilidade dos capitais próprios dos bancos europeus subiu para 11,1% no primeiro semestre.

Segundo a DBRS, os bancos portugueses estão entre os que oferecem as mais elevadas margens financeiras, a segunda mais elevada, a seguir à Grécia, sendo que também apresentam elevadas margens financeiras Irlanda e Espanha.

A agência de rating diz que estes países partilham diversas características que permitem grandes ganhos na margem financeira: mercados com créditos bancários sobretudo a taxas variáveis, os bancos não passarem muito do aumento dos juros para os depósitos e uma proporção menor de depósitos que pagam juros.

para 2024, diz a DBRS, que espera que os lucros dos bancos permaneçam fortes, embora a níveis mais baixos do que em 2023.

Para o ano, a qualidade dos ativos (desde logo créditos) deve deteriorar-se face a taxas de juro elevadas e maior fraqueza das economias europeias, o que faz antever vulnerabilidades no pagamento dos créditos, sobretudo por parte de empresas de alguns setores (retalho, construção, imobiliário e indústria intensiva em energia) que estarão pressionadas por altas taxas de juro, inflação, custos da energia e aumentos salariais.

Também a agência Fitch, numa análise ao setor bancário da Europa Ocidental, considera que o setor bancário deverá continuar forte e lucrativo em 2024, ainda que abaixo do pico de 2023.

“Esperamos que o desempenho dos bancos em 2024 seja apenas ligeiramente mais fraco [face a 2023], uma vez que as taxas de juro permanecerão mais elevadas do que em anos anteriores. Mesmo que os bancos centrais comecem a cortar as taxas em 2024, as taxas elevadas deverão mitigar a pressão esperada sobre as margens”, afirma a Fitch, referindo na sua análise que os encargos com as imparidades dos empréstimos (para fazer face a eventuais perdas) deverão aumentar apenas ligeiramente “desde que a taxa de desemprego também aumente apenas moderadamente”.

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Região de Leiria avança com Agência para a Promoção do Investimento

A agência apoiará investimentos cujo valor exceda meio milhão de euros, "independentemente do setor de atividade, da dimensão ou da nacionalidade e natureza jurídica do investidor".

Captar projetos de investimento de capitais externos à região de Leiria e contribuir, junto de potenciais investidores, para a identificação e divulgação das oportunidades de investimento nos dez municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL). São estes os propósitos da futura Agência para a Promoção do Investimento que será criada em conjunto com a Associação Empresarial da Região de Leiria.

Esta agência já dispõe de uma proposta de estatutos e conta com um capital inicial de 200 mil euros. Segundo a CIMRL, apoiará investimentos cujo valor exceda meio milhão de euros, “independentemente do setor de atividade, da dimensão ou da nacionalidade e natureza jurídica do investidor, a realizar de uma só vez ou faseadamente até três anos”.

Esta comunidade intermunicipal estabeleceu, assim, para o período entre 2021 e 2027 o apoio à definição, promoção e dinamização de oportunidades de negócio e investimento, contribuindo para o desenvolvimento económico das empresas.

A Associação Empresarial da Região de Leiria já avançou com a criação do portal económico “Invest Leiria” para informar a comunidade empresarial regional sobre incentivos e estruturas de apoio para atração de empreendedores e investidores para a região, além da divulgação de oportunidade de negócio para os empresários da região.

Ainda este ano, a região de Leiria anunciou o investimento de 6,3 milhões de euros no comércio digital, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A entidade calcula gastar 2,5 milhões de euros na dinamização e digitalização dos designados bairros comerciais dos municípios de Leiria e de Pombal, assim como 3,8 milhões em espaços comerciais de sete municípios da região.

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Filipa Cotta integra Gómez-Acebo & Pombo como sócia

Filipa Cotta transita da VdA onde era responsável da Área de Reestruturações & Insolvências, desde 2020.

A Gómez-Acebo & Pombo (“GA_P”) acaba de anunciar a integração de Filipa Cotta. A advogada, que integra o escritório da GA_P em Lisboa na qualidade de sócia, a partir de dia 1 de janeiro de 2024, será responsável pela Área de Contencioso, Reestruturações e Insolvências.

A saída da advogada da VdA foi avançada pelo próprio escritório, liderado por Paula Gomes Freire. “A VdA anuncia que Filipa Cotta deixa a firma no final deste mês para abraçar um novo desafio”, diz o comunicado do escritório. “É com amizade e estima que a VdA reconhece e agradece o contributo da Filipa ao longo destes anos e deseja-lhe os mais sinceros votos de sucesso para a nova etapa da sua vida profissional”.

Filipa Cotta transita da VdA onde era responsável da Área de Reestruturações & Insolvências, desde 2020. Com mais de 20 anos de experiência, Filipa Cotta ficou conhecida pelo seu envolvimento em alguns dos casos mais mediáticos de contencioso e reestruturações e insolvências que ocorreram, nos últimos anos, em Portugal.

Antes de ingressar na VdA, a Advogada foi Sócia da PLMJ, na área de Contencioso, com especial foco na reestruturação e insolvência de empresas.

De acordo com Mafalda Barreto, Managing Partner do escritório da GA_P em Portugal: “É com grande entusiasmo que acolhemos a Filipa. Trata-se de uma Profissional com um percurso de excelência e com um conhecimento ímpar de um setor que é absolutamente crítico para a nossa Economia”. E acrescenta: “Não tenho a menor dúvida de que a sua vasta experiência será um ativo muito importante no apoio aos nossos clientes, exponenciando as práticas ibéricas de contencioso e restruturações e insolvências em que somos líderes de mercado em Espanha”.

“É com grande satisfação que, na qualidade de Sócia, me junto à GA_P, esperando contribuir para a afirmação e desenvolvimento da área de contencioso e restruturações e insolvência no mercado nacional”, reforça Filipa Cotta.

Filipa Cotta é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa – Escola de Lisboa, e possui um General Masters in Law pela Faculdade de Direito da Universidade de Virgínia (EUA).

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Centenária Castros ganha contratos de três milhões com iluminações de Natal

Histórica empresa de Vila Nova de Gaia, que emprega cem pessoas e fatura cinco milhões, ganhou mais de vinte contratos no valor de três milhões de euros para montar iluminações e decorações de Natal.

Fundada em 1921 em Vila Nova de Gaia, a Castros apresenta-se como“uma das mais reconhecidas empresas de iluminação festiva do mundo”. A empresa centenária foi criada por António de Araújo e Castro, fogueteiro que perdeu o irmão nesta atividade e, a partir deste momento trágico, decidiu abandonar a arte de fazer foguetes e foi desafiado por uma comissão de festas nos Carvalhos a dedicar-se às romarias. Assim nasceu a Castros Iluminações, que emprega uma centena de pessoas, fatura cinco milhões de euros e está presente em mercados internacionais como o Reino Unido, França, Bélgica, Luxemburgo, Angola, Costa do Marfim e Dubai.

Depois de António de Araújo e Castro, foi a filha única Maria Aurora de Castro, que na década de 1950 assumiu a gestão da empresa.Foi uma mulher empresária num Portugal conservador. Uma mulher de guerra e com uma grande visão e uma grande capacidade”, recorda o neto Jorge Castro, em declarações ao ECO/Local Online. A empresária só teve um filho, António Jorge de Castro, que mais tarde viria a gerir a empresa.

Com o negócio a prosperar e com a necessidade de ter umas instalações maiores, em 1999 levou a produção para São Félix da Marinha, no mesmo concelho. Jorge Castro, bisneto do fundador, começou a trabalhar na empresa em 1997 e assumiu a gestão cinco anos depois. Apesar de ser formado em Direito na Universidade Católica do Porto, depois do estágio em advocacia decidiu abraçar o projeto familiar.

Só este ano, a empresa liderada por Jorge Castro ganhou mais de vinte contratos no valor de três milhões de euros para iluminações e decorações de Natal em cidades como Vila do Conde, Maia, Gaia, Ílhavo, Coimbra, Ovar, Viseu, Bragança, Sintra, Lisboa ou Santa Maria da Feira. Nesta “época forte” contratou mais 70 pessoas. No estrangeiro, conta o gestor, foi responsável pela iluminação de Natal das principais ruas de Londres, num contrato que rendeu cerca de 750 mil euros.

“Em todas estas cidades somos os responsáveis pela parte do projeto, produção, execução e instalação” das iluminações de Natal, explica Jorge Castro, em declarações ao ECO/Local Online. Além do Natal, a Castros faz iluminações festivas para todo o tipo de eventos.

Jorge Castro, CEO da Castros Iluminações

Todos os trabalhos da Castros são personalizados de acordo com o pedido do cliente. “Temos uma estrutura muito preparada para dar resposta às necessidades do cliente que só indica quais são as áreas que pretende ver iluminadas e decoradas e nós fazemos um levantamento e as nossas equipas criativas acabam por desenvolver o projeto”, afirma, Jorge Castro, de 55 anos.

Foi em 2006 que a empresa começou a apostar nos mercados internacionais, estando atualmente presente em destinos como o Reino Unido, França, Bélgica, Luxemburgo, Angola, Costa do Marfim ou Dubai. No Médio Oriente e em África tem uma pequena equipa; no Reino Unido tem um parceiro responsável pelas instalações; em França faz parcerias ou envia equipas nacionais para executar os projetos. O mercado internacional representa 35% do volume de negócios da Castros. “Portugal já era muito pequenino para as nossas ambições”, realça o gestor.

Jorge Castro indica que a sazonalidade do mercado nacional — atinge o pico entre maio e setembro, com as festas e romarias, e depois no Natal — foi um dos motivos para a aposta nos mercados externos. “No mercado interacional temos muitas iniciativas que estão em contraciclo com aquilo que é a sazonalidade no mercado tipicamente português”, realça o proprietário.

É um património intangível que deve ser preservado. Se isso for coincidente com a felicidade dos meus filhos, ótimo. Caso contrário, a felicidade deles é mais importante do que a continuação de um legado.

Jorge Castro

Proprietário da Castros iluminações

No próximo ano, a empresa diz estar focada em “manter e preservar os clientes atuais”, em conquistar novos no panorama nacional e internacional e em continuar a investir no departamento de inovação e na economia circular. “Estamos empenhados em que o nosso processo produtivo seja o mais clean possível”, conclui. Paralelamente, ambiciona “diversificar o negócio” e entrar no segmento das energias fotovoltaicas.

A continuidade desta empresa centenária no seio familiar poderá ser assegurada pela quinta geração, que “pode sentir-se atraída pela continuidade deste legado”, remata Jorge Castro. “É um património intangível que deve ser preservado. Se isso for coincidente com a felicidade dos meus filhos, ótimo. Caso contrário, a felicidade deles é mais importante do que a continuação de um legado”, conclui o gestor.

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Graça Fonseca e Poiares Maduro terminam programa na TSF. Ex-ministra diz não querer sentir-se “parte do que está a acontecer” na GM

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2023

"Não quero sentir-me parte de algo que não compreendo, que de alguma maneira preocupa e angustia relativamente ao futuro da comunicação social", disse a ex-ministra da Cultura.

A TSF emitiu esta terça-feira o último programa Ministério do Futuro, por decisão de Graça Fonseca Fonseca e de Miguel Poiares Maduro, com a ex-ministra a afirmar não querer sentir-se “parte do que está a acontecer” na Global Media.

Não quero sentir-me parte do que está a acontecer no grupo Global Media“, afirmou a antiga ministra da Cultura do governo de António Costa, que tutelou os media, ao justificar a razão porque esta terça-feira era emitido o último programa Ministério do Futuro.

Anteriormente, o antigo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que exerceu o cargo no governo de Pedro Passos Coelho, e teve sob sua tutela a comunicação social, referiu o desafio que os jornalistas “estão a enfrentar e vão enfrentar ao longo dos próximos meses” e que “a TSF é um exemplo, infelizmente, particularmente agudo dessas dificuldades que o jornalismo enfrenta“, que é “um problema mais estrutural”.

Nos 50 anos do 25 de Abril “não podemos esquecer até que ponto é que os jornalistas são o pilar da democracia, são os editores da democracia” e a importância de “salvaguardar não apenas a profissão, mas as condições de exercício dessa profissão e com total independência e liberdade”, sublinhou Poiares Maduro.

“Eu e a Graça [Fonseca] tivemos oportunidade de conversarmos os dois […] de uma forma muito simples, quando assumimos este programa e este desafio, era na base de certos pressupostos que pensamos que neste momento já não se verificam e este será portanto infelizmente, pelo menos do nosso lado, o último Ministério do Futuro, sendo claro que o futuro não acaba com o fim” do programa, acrescentou Miguel Poiares Maduro.

“Que fique claro esta decisão é exclusivamente nossa, do Miguel e minha, não tem nenhuma outra parte nesta decisão” e é importante que “isto fique claro”, sublinhou Graça Fonseca.

“Eu talvez vá um bocadinho mais longe que o Miguel, eu não compreendo, não gosto, não quero sentir-me parte do que está a acontecer no grupo Global Media, eu, tal como o Miguel, acredito convictamente que sem comunicação social livre não existe democracia, a democracia está ameaçada na sua qualidade”, considerou.

Portanto, “sempre acreditei nisso independentemente de nem sempre concordar com os jornalistas e os jornalistas nem sempre concordarem comigo”, prosseguiu, referindo encarar “com enorme importância e respeito o papel dos jornalistas”.

“De facto, quando pensámos neste programa, eu e o Miguel, e quando o propusemos à TSF – na verdade foi a primeira rádio a quem propusemos este formato – a ideia sempre foi ter um programa” que além de falar do futuro fala com tempo, discutindo de forma construtiva, procurando “mais a convergência do que a divergência”.

Atualmente, os pressupostos que inicialmente levaram ao projeto “deixaram de estar reunidos” e “este será o último programa”, salientou Graça Fonseca.

Não quero sentir-me parte de algo que não compreendo, que de alguma maneira preocupa e angustia relativamente ao futuro da comunicação social” do que daqui resultará, rematou.

Miguel Poiares Maduro e Graça Fonseca agradeceram ainda a Domingos Andrade e Rosália Amorim e ao moderador do programa Filipe Santa Bárbara.

A emissão do último Ministério do Futuro acontece na véspera de terminar o programa de rescisões da Global Media Group (GMG).

No dia 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

No caso da TSF, estima-se a redução de 30 postos de trabalho.

A demissão do diretor do Dinheiro Vivo (DV), Bruno Contreiras Mateus, em 14 de dezembro, aumentou para 11 o número de demissões em cargos de direção no grupo, juntamente com as cinco do Jornal de Notícias (JN), duas no jornal desportivo O Jogo e três, em 12 de dezembro, na TSF.

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