Bandeiras vermelhas nas praias de Quarteira e Vilamoura por possível contaminação com águas residuais

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A decisão foi tomada depois de uma descarga de águas residuais na Marina de Vilamoura, no concelho de Loulé.

As bandeiras vermelhas estão içadas desde esta quarta-feira de manhã nas praias de Quarteira e de Vilamoura, no Algarve, devido a uma possível contaminação com águas residuais na Marina de Vilamoura, revelou fonte da Capitania do Porto de Faro.

Segundo o comandante desta capitania, Mário Figueiredo, a decisão foi tomada depois de ter recebido uma comunicação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a dar conta de que a Estação Elevatória de Quarteira realizou uma descarga de águas residuais na Marina de Vilamoura, no concelho de Loulé.

“Estamos perante uma potencial contaminação da água [para banhos], daí termos içado as bandeiras vermelhas”, disse à agência Lusa Mário Figueiredo, referindo-se às praias a leste e a oeste da barra da Marina de Vilamoura. Segundo a autoridade marítima, a APA “desaconselhou a prática de banhos nas praias contíguas”.

O comandante aguarda agora pelas análises à água que a APA está a realizar antes de voltar a autorizar o banho aos vários milhares de pessoas que se encontram de férias na região. “Quero acreditar que a APA vai ser célere na confirmação desta situação”, acrescentou.

Por outro lado, a autoridade marítima afirmou que a interdição “não tem nada a ver” e é um “caso distinto” da decisão tomada na terça-feira de interditar a ida a banhos na praia de Fuseta-Ria, no concelho de Olhão, e em Armação de Pera, no município de Silves, também no Algarve, por contaminação microbiológica na água.

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CIM Médio Tejo reforça incentivos à utilização de transporte público rodoviário

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A partir de setembro, os utilizadores do transporte público rodoviário nos municípios do Médio Tejo vão ter novos descontos, incluindo a gratuitidade em alguns serviços.

A partir de 1 de setembro, a utilização dos autocarros Meio – Para Andar no Médio Tejo “vai ser totalmente gratuita para as pessoas com mais de 65 anos que disponham de passe mensal”, avança a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, com sede em Tomar (Santarém). O “acesso gratuito é alargado a toda a população nos transportes urbanos das cidades de Abrantes, Tomar, Ourém e Fátima, através do passe urbano”.

As medidas foram anunciadas, esta quarta-feira, para os transportes públicos nos 11 municípios da CIM do Médio Tejo e nos concelhos da Sertã e Vila de Rei (CIM da Beira Baixa). Vêm reforçar o estímulo à utilização dos transportes rodoviários na região. Desde abril deste ano os passes são gratuitos para todos os estudantes até aos 23 anos.

A CIM Médio Tejo indica ainda que “estão previstos descontos em todas as assinaturas de linha” e no passe geral da rede Meio a partir de setembro.

Na aquisição do novo passe de rede Meio vai ser possível viajar em todo o Médio Tejo por apenas 40 euros por mês”, refere a CIM, acrescentando que, para passes de menor distância, os utilizadores vão pagar 10 euros por mês, até quatro quilómetros, e 20 euros por mês, até 28 quilómetros.

A CIM Médio Tejo estabelece um comparativo com os valores praticados, com o passe geral a baixar de 100 euros para 40 euros por mês, e “os descontos, em algumas linhas, e face às tarifas aplicadas, a ultrapassarem, nos dias de hoje, os 75%”.

Na aquisição do novo passe de rede Meio vai ser possível viajar em todo o Médio Tejo por apenas 40 euros por mês.

Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A nossa CIM tem vindo a reforçar a sua atuação no domínio da mobilidade e dos transportes, tendo hoje um largo conjunto de competências nesta área e projetos de grande dimensão e impacto na qualidade de vida das nossas populações”, refere o presidente da CIM Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, citado na nota.

As medidas anunciadas entram em vigor no dia 1 de setembro e terão impacto nos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

A CIM do Médio Tejo é Autoridade de Transportes, sendo os serviços abrangidos pela marca Meio, como o de transporte público regular de passageiros, de âmbito municipal, intermunicipal e inter-regional, a par do transporte público urbano das cidades de Abrantes, Ourém, Fátima e Tomar, incluindo os serviços aBusa, TUFO e TUTomar, respetivamente.

O Transporte Público Meio é cofinanciado pelo Fundo Ambiental, no âmbito do programa Incentiva +TP.

A nossa CIM tem vindo a reforçar a sua atuação no domínio da mobilidade e dos transportes.

Manuel Jorge Valamatos

Presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A CIM Médio Tejo tem uma área territorial que abrange 11 concelhos (Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) com uma população de 210 mil habitantes [em 31 dezembro a população era de 228 mil habitantes com Sertã e Vila de Rei] e tem uma área territorial de 1.639 km² [em 31 dezembro de 2022 a área era 2.283 km² com Sertã e Vila de Rei].

Os municípios da Sertã e de Vila de Rei passaram em 2023 a integrar a CIM Beira Baixa, mas mantêm com a CIM Médio Tejo interação em alguns projetos, como é o caso do transporte público de passageiros.

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Há mais pessoas a receber complemento solidário após mudança de regras

Número de idosos a receber complemento solidário voltou a aumentar em julho. Face ao mesmo mês de 2023, houve um salto de quase 12%, o que é explicado pela recente flexibilização do acesso.

mais reformados a receber o complemento solidário para idosos (CSI). Em julho, mais de 145 mil beneficiaram desta prestação, o que corresponde a um salto homólogo de 11,6%. A explicar esse disparo está a recente flexibilização do acesso a este apoio, que assegura que os pensionistas portugueses têm, pelo menos, 600 euros de rendimento disponível por mês.

“O número de beneficiários de CSI foi de 145.479 em julho de 2024. Em relação ao mês anterior, verificou-se um crescimento de 2,7% (mais 3.824 beneficiários) e, na variação face ao período homólogo, registou-se um aumento de 15.085 titulares (11,6%)”, explica o boletim estatístico publicado pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho.

Para perceber estes dados há que recordar as recentes mudanças feitas pelo Governo a esta prestação social. Até junho, em alguns casos, os rendimentos dos filhos eram considerados no apuramento do apoio a receber pelos idosos, mesmo que os progenitores não recebessem qualquer valor dos seus descendentes.

Tal significava que alguns reformados não tinham acesso ao CSI. Mas o Governo decidiu retirar essa regra, pelo que desde junho que o rendimento dos filhos está fora da equação, o que ajuda a explicar, então, o aumento dos beneficiários assinalado pelos dados agora divulgados.

Por outro lado, de acordo com o boletim estatístico, dos 145 mil beneficiários registados em julho, a maioria (65,8%) eram mulheres. O CSI abrange os idosos mais vulneráveis e, em Portugal, as mulheres ainda recebem as pensões mais magras, fruto, nomeadamente, do fosso salarial que enfrentam durante a vida ativa. Daí que esta seja uma prestação especialmente pertinente, numa altura em que ainda não se conseguiu resolver a desigualdade de género no mercado de trabalho.

Quanto ao valor médio do complemento solidário para idosos, em julho fixou-se em 231,09 euros, mais 49,5% do que o período homólogo. Tal é justificado também pela mudanças recentes a este apoio: o montante de referência desta prestação passou de 550 euros para 600 euros em junho.

O CSI serve, como o seu nome indica, para complementar os outros rendimentos do beneficiário. São apurados os rendimentos do beneficiário, que são confrontados com o valor de referência. A diferença entre esses dois montantes corresponde ao valor da prestação que é paga pela Segurança Social.

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De saída do cargo, Inspetor-geral de Finanças vai para o Conselho Consultivo das Fundações

Joaquim Miranda Sarmento designou António Ferreira dos Santos como representante do Ministério das Finanças na instituição que foi contra a extinção da Fundação Berardo. O cargo não é remunerado.

O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, que terá de abandonar o cargo antecipadamente por força da reforma do Estado, foi nomeado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, para o Conselho Consultivo das Fundações, segundo o despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República. Estas funções não são remuneradas, segundo os estatutos da instituição.

O diploma indica que “já decorreu o período de duração do mandato do anterior membro do Conselho Consultivo das Fundações que representa o Ministério das Finanças”, por isso, “cumpre proceder à sua substituição”.

Assim, Miranda Sarmento decidiu designar “António Manuel Pinto Ferreira dos Santos como representante do Ministério das Finanças no Conselho Consultivo das Fundações” para um mandato único e não renovável de cinco anos, até 2029.

O inspetor-geral da Inspeção-Geral de Finanças, António Manuel Ferreira dos Santos. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSAANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Ferreira dos Santos irá suceder a Vítor Miguel Rodrigues Braz, cujo mandato terminou em 2023. O atual inspetor-geral de Finanças afirmou, em declarações ao ECO, que “os últimos inspetores-gerais de Finanças têm sido designados como membros representantes do Ministério das Finanças no Conselho das Fundações”. “Vítor Braz também era, até 2021, inspetor-geral de Finanças”, sublinhou. Nesse ano, Ferreira dos Santos assumiu aquelas funções na Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

Os restantes membros do Conselho Consultivo das Fundações também já deveriam ter saído no ano passado, designadamente o presidente, Artur Santos Silva, e ainda Guilherme d’Oliveira Martins e José Miguel Júdice. Estas três personalidades de reconhecido mérito são nomeadas pelo primeiro-ministro. Há ainda outro elemento, Fernanda Rodrigues, escolhida pelo Ministério do Trabalho, cujo período de funções também já findou.

O Conselho Consultivo das Fundações funciona no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros e é responsável por: emitir pareceres sobre “atos administrativos relativos às fundações; pronunciar-se sobre os resultados de ações de fiscalização às fundações; emitir parecer sobre qualquer assunto relativo às fundações, a pedido da entidade competente para o reconhecimento; e tomar posição, por sua iniciativa, sobre qualquer assunto relativo às fundações da competência da entidade competente para o reconhecimento”, de acordo com a página do Governo. De lembrar que, no final de 2022, esta entidade foi contra a extinção da Fundação Berardo. Ainda assim, o então Governo de António Costa avançou com a sua liquidação.

Os membros do Conselho Consultivo “não são remunerados, sem prejuízo do direito ao pagamento de despesas com as deslocações, decorrentes das funções exercidas, nos termos previstos para a generalidade dos trabalhadores em funções públicas”, de acordo com os seus estatutos.

Governo afasta Ferreira dos Santos do cargo de inspetor-geral de Finanças

Para já, o Governo apenas designou a substituição do membro representante do Ministério das Finanças, António Ferreira dos Santos, que terá de sair do cargo de inspetor-geral de Finanças antecipadamente a 1 de novembro devido à reestruturação dos serviços da Administração Pública. A sua comissão de serviço iria terminar em 2026, mas o decreto-lei do Governo, que aprova a nova orgânica do Estado, determina a cessação automática das suas funções.

“Nos termos da lei, quando um órgão entra em reestruturação, os cargos dirigentes cessam até se completar a reestruturação e podem manter-se em funções até que essa reforma se conclua”, explica António Ferreira dos Santos.

O diploma estabelece a cessação automática mas também prevê “que os titulares dos cargos dirigentes mantêm-se em funções até à conclusão dos respetivos processos de fusão ou reestruturação”. Ou seja, as comissões de serviço até podem terminar, mas os diretores ou inspetores-gerais podem permanecer em funções durante mais tempo, como o caso de Ferreira dos Santos.

O ainda inspetor-geral de Finanças já tinha declarado ao ECO que “permanecerá em funções durante um período mais alargado, até pelo menos 2025, até que os serviços sejam reestruturados”, posição que ainda mantém. “Acredito que irei ficar mais tempo no cargo de inspetor-geral de Finanças e eventualmente até ao fim da comissão de serviço, porque o processo de reestruturação ainda vai demorar”, reforçou.

Considero que não faz sentido acabar com o cargo de inspetor-geral de Finanças, mas o diploma não é claro com a questão da reestruturação e fusão das funções de inspeção do Estado.

António Ferreira dos Santos, inspetor-geral de Finanças

Na Inspeção-Geral de Finanças “haverá dois momentos diferentes no processo de reestruturação”, refere Ferreira dos Santos. “Em primeiro lugar, as funções de auditoria, controlo interno e inspeção da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros e da secretaria-geral da Economia serão asseguradas pela Inspeção-Geral de Finanças”, detalha o mesmo dirigente.

“Numa segunda fase, que se presume que ocorra em 2025, a Inspeção-Geral de Finanças terá um outro papel, enquadrado no sistema de controlo interno global do Estado. Ou seja, deverei continuar em funções até este momento”, conclui.

Questionado se a função de inspetor-geral será eliminada, uma vez que o Governo tenciona cortar com o cargo de 79 dirigentes, Ferreira dos Santos destaca que o decreto-lei, que define a primeira fase da reforma do Estado, indica apenas que haverá um “processo de reforma das funções inspetivas do Estado”.

“Considero que não faz sentido acabar com o cargo de inspetor-geral das Finanças, mas o diploma não é claro com a questão da reestruturação e fusão das funções de inspeção do Estado. Essa matéria será clarificada em diploma próprio, em 2025 ou 2026. Mas, no que depender de mim, e espero ser consultado sobre o assunto, direi que o cargo de inspetor-geral de Finanças deverá manter-se, independentemente das funções e da abrangência”, defende António Ferreira dos Santos.

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Ucrânia: Mar 2030 lança aviso de 14 milhões para compensar operadores

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

As candidaturas decorrem até ao final de setembro e a dotação de fundo disponível é de 14 milhões de euros. A taxa máxima de cofinanciamento é de 70%.

O programa Mar 2030 lançou um aviso, com 14 milhões de euros de fundo, para compensar os operadores do setor da transformação e comercialização dos produtos da pesca e da aquicultura pelos custos adicionais devido à guerra na Ucrânia.

O apoio em causa destina-se a “compensar os operadores do setor da transformação e comercialização dos produtos da pesca e da aquicultura pelos custos adicionais não compensados pelo Mar 2020 e que foram incorridos em 2022, em consequência da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia”, lê-se no aviso.

As candidaturas decorrem até ao final de setembro e a dotação de fundo disponível é de 14 milhões de euros. A taxa máxima de cofinanciamento é de 70%.

Podem candidatar-se a este apoio as pequenas e médias empresas da transformação e comercialização dos produtos de pesca e aquicultura, que tenham apresentado uma candidatura que foi aprovada, “cobrindo, no entanto, apenas parcialmente o período da compensação, no programa Mar 2020”.

O programa Mar 2030 conta com uma dotação de 539,9 milhões de euros, entre o valor do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA) e a contrapartida nacional.

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Planeamento do inverno no SNS está a ser feito com “seis, sete meses de antecedência”

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A ministra da Saúde diz que o inverno "é uma altura muito difícil" para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Governo está a tentar "perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço".

A ministra da Saúde assumiu esta quarta-feira que o plano de inverno do Serviço Nacional de Saúde está a ser trabalhado com “seis, sete meses de antecedência” para antecipar os problemas num período que é “sempre de grande pressão” nos serviços.

“O inverno é uma altura muito difícil. Se o verão é um momento de grande pressão, o inverno é um momento de uma pressão muito maior e ainda mais significativa”, disse Ana Paula Martins, adiantando que o Ministério da Saúde, a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Direção-geral da Saúde e as Unidades Locais de Saúde (ULS) estão a “trabalhar com seis, sete meses de antecedência para preparar o mais cedo possível” e conseguirem “os melhores resultados possíveis” para as populações.

A governante falava aos jornalistas em Tondela, no distrito de Viseu, onde inaugurou obras de requalificação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Cândido de Figueiredo, em Canas de Santa Maria e o Polo do Caramulo da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Campo de Besteiros, num investimento de mais de meio milhão de euros.

Ana Paula Martins disse que o objetivo deste trabalho é que se “consigam antecipar todos os problemas que são diferentes ao longo do país, porque o país não é todo igual” e ter “as melhores escalas possíveis de recursos humanos”.

Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca — isso é completamente impossível — garantir que tudo corre 100%.

Ana Paula Martins

Ministra da Saúde

Questionada sobre a falta de recursos humanos e como é que isso se resolve, a ministra disse que é “exatamente com seis, sete meses de antecedência para perceber quais são as escalas que precisam de maior reforço” e que o tempo é “muito importante” para esse planeamento.

“Naturalmente há sempre um nível de incerteza na Saúde, que não nos permite nunca — isso é completamente impossível — garantir que tudo corre 100%. Agora se não começarmos a trabalhar com antecedência não vai correr de certeza”, disse.

Questionada sobre se as escalas que precisam de maior reforço já estão identificadas, a governante disse que “as ULS estão a fazer esse trabalho, porque esse trabalho é das ULS, dos seus diretores clínicos, dos seus diretores de serviço e dos seus diretores de serviço de urgência”.

A governante reforçou que o inverno, “por natureza, é um período muito difícil” além do verão, porque se juntam “outras situações nomeadamente ao nível das infeções respiratórias que atingem os mais velhos”.

“Daí a campanha de vacinação ser o mais possível antecipada, mas o que quero dizer é que o inverno é sempre um momento de grande pressão sobre os serviços de saúde e que nós, este ano, assim que entrámos, começámos a tratar do plano de inverno”, rematou.

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Prior Velho: Fidelidade vai pagar a quem tiver seguros de incêndio

A companhia avisou os agentes que acionou um plano de apoio aos clientes, oferecendo apoio jurídico mesmo aos segurados sem apólice de incêndio e mesmo sem ser a seguradora do edifício.

Os peritos da Fidelidade colocaram-se à porta do armazém utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, localizado no Prior Velho, que na sexta-feira ardeu, causando perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

Um meio móvel, com peritos da GEP, estacionou na entrada do edifício no Prior Velho para assegurar a assistência em viagem dos segurados Fidelidade.

Fonte da seguradora, que informou esta quinta-feira os seus agentes sobre os procedimentos perante os seus clientes, afirmou “que até ao momento não foi possível saber com exatidão o número de clientes do Grupo Fidelidade afetados”, mas desde o início “foi enviada para o local do incêndio uma viatura posto móvel de emergência da Fidelidade com um supervisor da GEP, empresa de peritagens do Grupo Fidelidade, que dará todo o apoio necessário”.

O primeiro passo da Fidelidade foi prestar de forma imediata assistência em viagem, disponibilizando os meios para que os clientes tenham as condições necessárias para chegar até sua casa ou ao seu destino. Simultaneamente, vai proceder rapidamente à abertura dos processos de apólices com danos próprios e com cobertura de incêndio.

Fonte oficial da Fidelidade, que tem mais de dois milhões de veículos segurados em Portugal, garante que os veículos com apólices de danos próprios com cobertura de incêndio serão indemnizados pela companhia. Embora o processo continue em averiguação pela Polícia Judiciária, assim que forem apuradas as responsabilidades, competirá às seguradoras reclamar junto de empresas ou outras seguradoras a compensação pelas indemnizações pagas.

No entanto, a Fidelidade decidiu facultar a cobertura de “apoio jurídico a todos os clientes mesmo que tenham apenas apólice com cobertura de responsabilidade civil, por forma a garantir um acompanhamento da situação em defesa dos seus interesses”.

No edifício sinistrado funcionava a Aeroparques, com atividade de estacionamento de veículos recolhidos e devolvidos no aeroporto de Lisboa, utilizando o primeiro piso, coberto, e o segundo piso, descoberto – onde se desenvolveu o incêndio –, enquanto a empresa logística UPS ocupava o piso térreo.

O apuramento de responsabilidades, segundo várias fontes, poderá ser da seguradora do veículo que aparentemente provocou o incêndio, da proprietária ou da empresa que explora o parque, tendo ainda de ser considerado os processos de licenciamento de utilização como parque, e a existência ou não de seguros das instalações. A PJ continua em investigações.

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Demitiu-se responsável da Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O responsável da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa, Carlos Marques, apresentou a demissão do cargo.

O conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José confirmou hoje que aceitou o pedido de demissão do responsável da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

Numa resposta enviada à Lusa, o conselho de administração agradece o trabalho desenvolvido por Carlos Marques e informa que o médico “continuará a exercer funções como especialista nos quadros da maternidade”.

A notícia da demissão de Carlos Marques foi avançada pela Rádio Renascença, que revelou que o responsável escreveu uma carta à presidente da ULS de São José, Rosa Valente de Matos, alegando “elevada sobrecarga de trabalho, numa altura em que a maternidade bate recordes de partos”.

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Novo dono da Groundforce concorre a handling de Cabo Verde

  • Lusa e ECO
  • 21 Agosto 2024

A Menzies Aviation é uma dos seis operadores de serviços de assistência em escala selecionados pelo Governo de Cabo Verde para a privatização da CV Handling.

O Governo cabo-verdiano escolheu seis interessados na privatização da CV Handling, que presta assistência ao transporte aéreo nos sete aeroportos e aeródromos do país, de um total de oito candidatos na primeira fase, anunciou hoje o executivo. Entre eles está a britânica Menzies Aviation, que em junho fechou a aquisição de 50,1% da portuguesa Groundforce.

O Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial avançou, em comunicado, que, no processo de avaliação, foram considerados “elegíveis” para a próxima fase de privatização um total de seis interessados, nomeadamente a Nigerian Aviation Handling Company (Nigéria), a Swissport International AG Suíça), a Aviator Airport Aliance AB (Suécia), a Menzies Aviation Limited (Escócia), a Aviation Ground Handling Servisses(Zimbabwe) e a Çelebi Aviation Holding (Turquia).

De fora na primeira fase do concurso internacional ficaram a espanhola Aciona Aeropuertos, e a brasileira RM Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo “por não terem apresentado todos os elementos previstos” e assim “foram rejeitados e impossibilitados de aceder à próxima fase”.

As seis entidades elegíveis foram convidadas pelo Governo a avançar para a “fase de qualificação”, onde deverão a apresentar as suas candidaturas. Além de comprovada capacidade financeira, o vencedor terá de ter conhecimento e experiência no setor, tendo prestado assistência em escala em três aeroportos, nos últimos cinco anos, e assistência de, pelo menos, 15 milhões de passageiros, anualmente, nos últimos três anos.

Em 25 de abril, a Unidade de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado (UASE), enquanto entidade responsável pelo processo, anunciou um prazo adicional de 10 dias para interessados em entrar na CV Handling.

Trata-se de um concurso limitado, com qualificação prévia, para seleção de um parceiro estratégico para aquisição de uma quota que pode ir até 51% das ações, lançado em 20 de fevereiro.

A CV Handling faz parte da lista de privatizações do Estado. Além da quota destinada a um parceiro estratégico, outros 10% estarão reservados aos trabalhadores da empresa e aos cabo-verdianos na diáspora.

A CV Handling foi criada em 2014 e é a única operadora licenciada para a prestação de serviços de assistência ao transporte aéreo, mantendo a exclusividade até que cada aeroporto atinja um movimento igual ou superior a dois milhões de passageiros embarcados ou 25 mil toneladas de carga.

A empresa tem um capital próprio de 9,6 milhões de euros e no ano passado teve um volume de negócios de 16 milhões de euros.

Com 498 trabalhadores, a empresa assistiu 1,2 milhões de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos em 2023, e prevê chegar a 2,3 milhões em 2030, assistiu 13 mil aeronaves no ano passado e espera chegar às 27 mil dentro de seis anos.

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Securitas Direct quer contratar 75 novos trabalhadores até ao fim de setembro

Securitas Direct vai lançar em setembro campanha de recrutamento para diversas áreas do negócio, do marketing às equipas técnicas. Oferece nomeadamente seguro de saúde e teletrabalho.

Com o negócio a crescer, a empresa de sistemas de alarme Securitas Direct quer reforçar a equipa. Por isso, planeia recrutar 75 novos trabalhadores ao longo do mês de setembro. Há vagas em quase todos os distritos do país e em diversos departamentos, do comercial à área técnica.

“A Securitas Direct vai iniciar em setembro uma ampla campanha de recrutamento no território português, com o objetivo de fortalecer ainda mais a sua presença e capacidade. Face ao crescimento do mercado de segurança e ao aumento do portefólio de clientes, a Securitas Direct pretende contratar cerca de 75 novos colaboradores até ao final de setembro“, anunciou a empresa esta quarta-feira, num comunicado.

Na área comercial, o maior esforço de recrutamento será feito em Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Grande Lisboa e Grande Porto.

Já na área técnica, a Securitas Direct quer recrutar profissionais “com experiência na instalação e manutenção dos equipamentos eletrónicos” em “quase todos os distritos do país“, mas com especial foto no distrito de Lisboa e no distrito do Porto.

“Além disso, a empresa está igualmente à procura de vigilantes com o requisito obrigatório de cartão do Ministério da Administração Interna (MAI) para a Central Recetora de Alarmes, sediada em Algés”, é acrescentado na nota enviada às redações.

Na campanha que decorrerá em setembro, haverá também oportunidades de emprego nos departamentos legais e de marketing da Securitas Direct, “neste último caso com foco num conversion rate optimization para reforçar a presença digital da marca”, é explicado.

Para já, a empresa não revela que salário terá a oferecer a estes candidatos, mas garante, nomeadamente, seguro de saúde, programas de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, teletrabalho, e atividades desportivas. “Tudo isto contribui para o índice de compromisso sustentável dos trabalhadores, que é medido pela empresa desde 2016 e que tem aumentado progressivamente ao longo dos anos”, sublinha a Securitas Direct.

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Com um diretor e até (mais) cinco funcionários está criado o #PortugalMediaLab

O #PortugalMediaLab vai apoiar a conceção e a concretização do Plano de Ação para os Media prometido pelo Governo para este ano e fará também a elaboração do Plano Nacional para a Literacia Mediática.

Está oficialmente criado o #PortugalMediaLab, a Estrutura de Missão para a Comunicação Social aprovada no dia 8 de agosto em Conselho de Ministros.

A nova entidade tem como missão “assegurar a coordenação da execução e a monitorização das políticas públicas no domínio da comunicação social, designadamente apoiando a conceção e a concretização do Plano de Ação para os Media, a aprovar pelo Conselho de Ministros“, lê-se na Resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República, e funciona na dependência de Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, com faculdade de delegação no secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

Com um diretor, ainda não conhecido, e a possibilidade de recrutar até o máximo de cinco trabalhadores — em mobilidade, contrato de trabalho a termo resolutivo certo ou incerto ou cedência de interesse público –, para além dos trabalhadores da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, atualmente afetos à área das políticas públicas de comunicação social, o #PortugalMediaLab tem a seu cargo a coordenação, a execução e a monitorização das medidas do Plano de Ação para os Media, prometido pelo Executivo para este ano.

Fará também a elaboração do Plano Nacional para a Literacia Mediática, a aprovar pelo Conselho de Ministros, tendo o atual Governo revogado as Linhas Orientadoras do Plano Nacional de Literacia Mediática, aprovadas em novembro de 2023 pelo Governo de António Costa.

Contactado pelo +M, o Ministério dos Assuntos Parlamentares ainda não avançou mais detalhes sobre o #PortugalMediaLab, nomeadamente sobre a entrada em funções do responsável do novo organismo.

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Nova época já arrancou. Quais os trunfos dos canais desportivos?

Numa altura em que os preços de subscrição aumentaram, a Sport TV e a Dazn tentam captar novos clientes. Campanhas de comunicação, diferentes modalidades e novos rostos são os trunfos apresentados.

Com a nova época desportiva a iniciar-se, os canais desportivos tentam estar mais perto dos clientes nesta fase e captar novos subscritores. A grande aposta continua a ser o futebol, mas a Sport TV e a Dazn têm apostado noutros trunfos como o lançamento de campanhas de comunicação, a transmissão de diferentes modalidades e a contratação de personalidades ligadas ao desporto para darem a cara pelo canal.

O início de uma época desportiva apresenta sempre uma oportunidade enorme para nos diferenciarmos e entregar um valor incomparável aos fãs de desporto“, começa por referir Nuno Filipe Miranda, head of marketing & communications da Dazn, ao +M.

“Estamos num mercado que apesar de pequeno é extremamente competitivo face à oferta em questão, por isso é vital que a nossa estratégia de proximidade através do nosso owned media para com o nosso público seja a um nível mais profundo e direto para que tanto o life time value como time viewing do fã seja o mais longo possível na Dazn“, afirma, acrescentando que o engagement diário com os fãs vai continuar a ser a prioridade da Dazn, independentemente do canal de comunicação.

Numa fase que é de oportunidade para os canais desportivos em termos de comunicação, a receita para marcar a diferença é pautada pela criatividade aliada à comunicação do “melhor conteúdo possível”, que não é mais do que “aquele que os portugueses mais desejam”, defende por sua vez a Sport TV.

Para comunicar a sua oferta para a presente época – cuja estrela é a transmissão dos jogos das equipas portuguesas nas competições europeias –, a Sport TV lançou uma campanha protagonizada por Jorge Jesus, que contracena com o filho Mauro Jesus.

Sob o claim “Onde é que se vê? É na Sport TV”, a campanha conta com a criatividade da agência Tux&Gill, marcando presença em imprensa, aviões nas praias e digital até ao final do mês de agosto. O planeamento de meios ficou a cargo da Fullsix e a produção da Trix.

http://videos.sapo.pt/ewKkqlnTojkR0tUF0V9V

Já a Dazn apostou em “Every day is a matchday” enquanto o mote para a nova época desportiva, o qual pauta também a nova campanha do canal. A campanha, desenvolvida internamente pela Dazn, tem mais foco no digital mas marca também presença nos canais da marca e nos de parceiros.

Esta campanha tem como base “toda a oferta premium sobre as melhores competições do mundo onde certamente marcará a diferença com a criação de conteúdos personalizados que irão diretamente à paixão e ao entusiasmo dos fãs”, diz Nuno Filipe Miranda.

Isto é feito tanto através da plataforma digital dazn.com – onde o download e registo são gratuitos e são disponibilizados resumos dos jogos, golos, entrevistas exclusivas a jogadores e treinadores, notícias diárias e documentários – como através das redes sociais da Dazn, da comunicação “always on de email sobre a programação freemium e preemium“, ou através de notificações push personalizadas.

Estamos focados em entregar a mensagem certa no momento certo, adaptada aos interesses específicos de cada fã, seja das competições da UEFA, da Premier League, LaLiga, Bundesliga, NFL, Boxe… Qualidade, quantidade e muita Portugalidade”, acrescenta o responsável de marketing.

Em termos de conteúdos, a Sport TV destaca o regresso da Champions League, “com os melhores jogos de todas as jornadas” e o “acompanhamento integral de todos os portugueses enquanto andarem por esta prova”, o regresso da League 1, da Championship ou a renovação da Liga Turca. O canal desportivo renovou ainda os direitos de transmissão da Serie A, garantindo a transmissão dos jogos da principal competição de futebol em Itália até 2026/2027.

Além disso, “com maior importância, não sendo novidade, continuamos a entregar o que os portugueses mais querem ver que é a Liga portuguesa do futebol e todo o futebol nacional“, refere fonte oficial.

“Com esta aposta em conteúdos, fruto de um grande investimento da Sport TV para dar aos portugueses o que mais desejam, estamos certos de que todos os fãs de desporto perceberão rapidamente “aonde é que se vê! É na Sport TV”, diz o canal.

A Sport TV apostou também no lançamento do sporttv7, um novo canal de televisão desportivo por cabo que quer dar mais espaço a outras modalidades para lá do futebol, como andebol, basquetebol, golfe, rugby, surf, skate, padel ou ténis.

O lançamento do canal visa “permitir que os espectadores tenham uma ainda maior opção de escolha entre as múltiplas transmissões em direto – em média cerca 300 por semana – e consequentemente enriquecer a oferta da Sport TV”, segundo nota de imprensa.

O canal contratou também Costinha, que depois de uma passagem pela Dazn, vai agora alinhar pela Sport TV, sendo a nova cara do comentário televisivo do canal desportivo.

Com o apoio da marca ESC Online, a Sport TV estreou também a 13 de agosto na Sport TV+ o novo programa “Jogar em Casa”, que se foca em entrevistas que vão colocar em destaque jogadores, ex-jogadores, treinadores e outras figuras de destaque do desporto nacional.

Com a duração de 25 minutos, cada episódio consiste numa “viagem no tempo” até à infância dos entrevistados, sendo que os primeiros três são Jéssica Silva (jogadora do SL Benfica e da seleção), Ukra (ex-jogador do Rio Ave) e Pedro Martins (ex-jogador e treinador de futebol).

Depois de ter anunciado o final de carreira dentro dos relvados em maio deste ano, Ukra junta-se também agora à Sport TV como “uma das principais caras” do canal para a nova época.

Já os direitos de transmissão das principais ligas de futebol inglesa, espanhola e alemã foram assegurados pela Dazn.

O canal liderado por Jorge Pavão de Sousa garantiu os direitos de transmissão da Premier League em Portugal e Espanha até 2028, pelo que durante as próximas quatro épocas, os 380 jogos da competição são transmitidos em exclusivo na Dazn nos dois países ibéricos.

À transmissão dos jogos em direto e on demand, “os fãs de desporto poderão ainda assistir a resumos, programas dedicados, reportagens e entrevistas às figuras da Premier League“, adianta o canal.

Já a La Liga EA Sports vai ser transmitida pela Dazn até junho de 2029, pelo que nos próximos cinco anos, todos os jogos da principal liga espanhola de futebol são transmitidos em exclusivo na plataforma. O acordo assinado este ano permite transmitir mais de 380 jogos por época, incluindo os jogos da La Liga Hypermotion, a segunda divisão espanhola.

O canal conta também com novas caras no seu “plantel”, como as dos ex-futebolistas Daniel Carriço e Luís Boa Morte. No programa “Matchday”, os internacionais portugueses – em conjunto com Tomás da Cunha, Paulo Sérgio, Marinho, Mário Cagica e Francisco Sousa – vão fazer uma análise e antevisão ao melhor jogo do fim de semana, aos golos do dia, às exibições dos jogadores portugueses e das estrelas internacionais.

A Dazn destaca ainda a integração de Nuno Travassos e Catarina Pereira (editores executivos do Jornal “A Bola”) e de Mariana Fernandes (jornalista do Observador) na sua equipa para o comentário de jogos em direto.

Para lá do futebol, a Dazn adquiriu também os direitos de transmissão da Fórmula 1 em Portugal para as próximas três temporadas (2025-2027). A principal competição de desporto automóvel deixa assim a Sport TV, estação que foi responsável pela transmissão nos últimos três anos, depois da Eleven Sports (agora DAZN), que transmitiu a competição entre 2019 e 2021.

Ao futebol, e para toda a época 2024/2025, a Dazn acrescenta ao seu portefólio a NFL, WTA, Campeonato Placard Hóquei Patins, Liga Betclic (Basquetebol Nacional), A1 Padel, Formula E.

Mas mais do que assegurar as transmissões, a Dazn pretende também entregar “uma experiência desportiva ainda mais imersiva” e que os fãs “vivam” as competições.

Nesse sentido, a marca tem trabalhado na incorporação de novas funcionalidades na sua plataforma, para que seja possível “acompanhar as competições favoritas com toda a informação dos jogos, tabelas classificativas, estatísticas em tempo real, ver até quatro jogos em simultâneo (multiview), resumos imediatos e participação em alguns eventos através do nosso Fan Zona”, explica Nuno Filipe Miranda.

Competições europeias de futebol… só no cabo

Recorde-se que a partir desta época, e entre 2024-2027, os canais em sinal aberto vão deixar de transmitir os jogos da Liga dos Campeões (UEFA Champions League) e da Liga Europa (Europa League). Os direitos de transmissão são divididos entre os dois canais desportivo por cabo – Sport TV e Dazn (Eleven) –, sendo que este último foi o detentor em exclusivo dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões durante os últimos seis anos.

A Sport TV garantiu os jogos “mais importantes” das competições, tendo a Dazn ficado com o resto.

Na totalidade das três competições europeias, a Sport TV vai transmitir 57 jogos (37 da Liga dos Campeões + 19 da Liga Europa/Liga Conferência + 1 da Supertaça Europeia). No entanto, a partir de 2025, está a ser analisada pela UEFA a possibilidade de realizar um torneio de pré-época envolvendo o campeão europeu e as três melhores equipas classificadas na fase ‘de campeonato’ da Liga dos Campeões do ano anterior, em vez da Supertaça. Nesse caso, os quatro jogos também serão transmitidos pela Sport TV.

A Sport TV terá sempre primazia na escolha do jogo a transmitir na terça e quarta-feira (dias de jogos de cada jornada da Liga dos Campeões), sendo todos os outros jogos transmitidos pela Dazn. Quem quiser ver os jogos das equipas portuguesas, portanto, terá de fazê-lo na Sport TV, pois serão sempre esses os jogos escolhidos para transmissão, já tinha o canal assegurado ao +M.

A Dazn, por seu lado, assegurou os direitos de transmissão de 489 jogos por época das três competições de clubes da UEFA (166 da Liga dos Campeões + 172 da Liga Europa + 151 da Liga Conferência), sendo a primeira vez que este canal vai transmitir jogos da Liga Europa e Liga Conferência. A Dazn garantiu ainda os direitos de transmissão de todos os jogos da UEFA Youth League.

Ver desporto está mais caro

Esta época fica mais caro ver desporto nos canais por cabo, uma vez que os preços de subscrição de ambos os canais sofreram um aumento em agosto.

No que diz respeito à Dazn, o pacote base anual (com pagamento mensal) passou dos 13,99 euros/mês para os 16,99 euros/mês, enquanto o pacote mensal aumentou dos 17,99 euros/mês para os 20,99 euros/mês. Este pacote inclui a Champions League, Europa League, Conference League, Women’s Champions League e Youth League), todos os jogos da Premier League, La Liga e Bundesliga, NFL, WTA Finals, Hóquei em Patins, Fórmula E, Fórmula 1, Liga Endesa e Liga Betclic Basquetebol.

A Dazn conta ainda com o passe Total a partir de 20,99 euros/mês, que inclui toda oferta do passe base e o acesso a mais de 150 combates de boxe e MMA, Red Bull TV ou Rally TV. A marca conta ainda com outros pacotes para competições ou desportos específicos (NFL, rally, basquetebol, etc.).

A plataforma aposta também num acesso “freemium“, onde os utilizadores podem ver alguns conteúdos grátis, como os jogos das competições de futebol feminino (UEFA Womens Champions League, Liga F, Frauen Bundesliga e Seria A feminina) ou jogos da WTA e de padel. Nesta nova época a Dazn vai garantir um jogo grátis por jornada da NFL.

“Este drive de consumo grátis para os fãs de desporto que ainda não subscreverem o nosso serviço premium irá permitir-nos criar campanhas de marketing com base comportamental em upsell de produtos”, adianta Nuno Filipe Miranda.

Já no caso da Sport TV, que já anteriormente tinha dito ao +M que o aumento de preços dos pacotes seria feito pelas operadoras, a subscrição mensal (com todos os canais) varia entre os 24,99 euros/mês e os 34,99 euros/mês, sendo que os preços e ofertas apresentam ligeiras diferenças entre os operadores.

Os novos preços – tanto da Dazn como da Sport TV – entraram em vigor no início do mês de agosto, em antecipação à nova época desportiva, e já depois do Campeonato Europeu de Futebol. Os jogos desta competição foram transmitidos pela RTP, SIC, TVI e pela Sport TV, tendo o canal desportivo assegurado os direitos de transmissão da totalidade das partidas da competição.

Atualmente a Dazn conta com um parque médio de 280 mil subscritores em Portugal, seja através dos operadores televisivos ou diretamente na plataforma Dazn. A Sport TV não respondeu à questão.

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