REN conta recuperar parte dos custos com a CESE

A maior incerteza para a empresa é o momento no qual haverá uma decisão definitiva em relação a CESE, mas o CEO, Rodrigo Costa, está convicto de que vai ser positiva para a REN.

A REN está convicta de que vai recuperar pelo menos parte do gasto que teve com a Contribuição Extraordinária Sobre o Setor Energético. Quem o afirma é o CEO, Rodrigo Costa, após ter sido confrontado com as últimas decisões do Tribunal Constitucional, no Capital Markets Day da empresa, esta segunda-feira.

O CEO indicou que tem apenas uma certeza em relação à CESE: a solução vai ser demorada, “já que os tribunais portugueses não são conhecidos pela rapidez” de atuação. Prefere não fazer estimativas concretas do valor a recuperar, dada a “complexidade da questão”, mas adianta que a REN tem uma equipa jurídica a debruçar-se sobre as últimas decisões proferidas pelo Tribunal Constitucional (TC), e a definir a abordagem em conformidade. E que espera vir a recuperar “uma parte” daquilo que a empresa já entregou aos cofres do Estado no âmbito desta contribuição.

Ainda durante a apresentação do Plano Estratégico, indicou que espera ter dinheiro que gastou com a CESE de volta “com juros”.

Seja como for, “acreditamos que existirá um impacto positivo” da decisão do TC, que considera a CESE sobre os ativos renováveis inconstitucional, indicou Rodrigo Costa. “Sabemos que a certo ponto os tribunais vão dizer que estamos certos“, remata.

Na visão do gestor, a CESE é uma contribuição “injusta” e “ilógica”, imposta à empresa pelo Estado apenas um ano após a respetiva privatização. Esta contribuição foi criada em 2014 pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho, com caráter temporário, mas tem sido renovada a cada Orçamento do Estado desde então. Este ano, está contabilizada em 125 milhões de euros. É cobrada à REN mas também à EDP, Galp e Endesa.

Pagamos muitos impostos. A regulação em Portugal precisa de ser mais positiva em relação a nós, especialmente tendo em conta os muitos desafios que temos no futuro”, defendeu Rodrigo Costa, ainda durante a apresentação do Plano Estratégico 2024-2027.

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Anacom emite licença de satélite do Instituto Superior Técnico para ir para o espaço

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

A Anacom associa-se ao "segundo projeto espacial português no século XXI a ir ao espaço, emitindo uma licença de tipo global", que autoriza o lançamento, comando e controlo do ISTSAT-1.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) emitiu uma licença de operações espaciais de lançamento, comando e controlo de um satélite do Instituto Superior Técnico (IST), tratando-se da segunda licença enquanto autoridade espacial, foi esta segunda-feira divulgado.

“Em causa está o satélite ISTSAT-1 (Cubesat 1U), cujo lançamento para o espaço deverá ser assegurado pelo Ariane 6 no seu voo inaugural, que está previsto para o período entre 15 de junho e 31 de julho”, refere a Anacom.

De acordo com a entidade reguladora, “a atribuição da licença representa o culminar de um processo colaborativo entre a Anacom e o Instituto Superior Técnico, que teve início em meados de 2023, com vista à instrução do processo de licenciamento do lançamento e do comando e controlo do ISTSAT-1”.

Desta forma, a Anacom associa-se ao “segundo projeto espacial português no século XXI a ir ao espaço, emitindo uma licença de tipo global”, que autoriza o lançamento e o comando e controlo do ISTSAT-1.

A Anacom explica que este satélite, “uma vez colocado numa órbita a cerca de 500 quilómetros da Terra, terá como finalidade estudar e obter dados científicos de ADS-b (‘Automatic Data Surveillance-broadcasting’), que é um sistema associado à gestão e controlo do tráfego aeronáutico”.

O licenciamento deste satélite será levado a cabo pela Anacom, enquanto autoridade espacial, que “acautela as responsabilidades internacionais do Estado português e os interesses estratégicos nacionais, além de impor um conjunto de deveres em matéria de sustentabilidade e segurança espaciais”, sublinha o regulador.

A Anacom destaca ainda que este segundo licenciamento é “um marco nesta nova fase do desenvolvimento do ecossistema espacial nacional, na qual voltam a ser lançados para a órbita terrestre satélites inteiramente desenvolvidos e construídos em Portugal”.

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UE suspende por mais um ano encargos alfandegários com a Ucrânia

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Ao mesmo tempo vai vigorar um “mecanismo de salvaguarda reforçado” para evitar disrupções no mercado interno da UE ou de alguns Estados-membros, que inclui um “travão de emergência” para importações.

A União Europeia (UE) vai prorrogar a suspensão de encargos alfandegários às exportações da Ucrânia para os 27 por mais um ano, na sequência da invasão russa, anunciou esta segunda-feira a Comissão Europeia.

Em comunicado, o executivo comunitário anunciou a suspensão de encargos alfandegários para produtos importados à Ucrânia por mais um ano, depois da adoção desta decisão pelo Conselho da UE e da aprovação pelo Parlamento Europeu no dia 23 de abril.

Em simultâneo também vai vigorar um “mecanismo de salvaguarda reforçado” para evitar disrupções no mercado interno da UE ou de alguns Estados-membros, que inclui um “travão de emergência” para importações de ovos, aves, açúcar, aveia, milho e mel, que pode ser acionado imediatamente se o volume de importações atingir a média anual das importações registadas entre 01 de julho de 2021 e 31 de dezembro de 2023.

Citado no comunicado, o vice-presidente da Comissão e comissário responsável pelo Comércio, Valdis Dombrovskis, considerou a extensão um “apoio vital” à economia ucraniana como resposta à “devastação provocada pela Rússia” com a invasão de 24 de fevereiro de 2022.

Esta prorrogação também vai aumentar o “mecanismos financeiros” que a Ucrânia terá à disposição para “vencer esta guerra e recuperar dela”.

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Comissário Gentiloni destaca “boa situação orçamental” e espera cooperar com Governo

  • Lusa e ECO
  • 13 Maio 2024

O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, mostrou-se otimista na cooperação com o novo Governo e com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, mostrou-se hoje otimista na cooperação com o novo Governo e com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, vincando não estar preocupado porque “a situação orçamental em Portugal é boa”.

“Terei o prazer de me reunir com o ministro [Joaquim Miranda Sarmento] esta tarde. De um modo geral, penso que a situação orçamental em Portugal é boa. Não estou preocupado”, afirmou Paolo Gentiloni, na chegada à reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, na ‘estreia’ do ministro português das Finanças.

“Tomo nota da posição expressa pelo ministro, mas penso que temos boas perspetivas de boa cooperação, tanto no que respeita ao Plano de Recuperação e Resiliência, como à trajetória orçamental de Portugal“, adiantou o comissário europeu, quando questionado sobre declarações relativas ao défice e dívida deixadas pelo anterior governo socialista.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, estreia-se hoje em Bruxelas para uma reunião do Eurogrupo, na qual irá apresentar as “prioridades da política económica e financeira do novo Governo” aos seus homólogos da zona euro.

Naquela que é a primeira reunião do Eurogrupo em que participa após ter tomado posse no cargo no início de abril, o ministro português da tutela vai “apresentar as prioridades da política económica e financeira do novo Governo de Portugal”, de acordo com a agenda da reunião.

Não estão previstas declarações do ministro das Finanças aos jornalistas portugueses em Bruxelas. Fonte do Ministério das Finanças sublinhou, ainda assim, que o governante irá apresentar aos seus homólogos da zona euro o “programa ambicioso de reforma estrutural da economia portuguesa” e o “compromisso de manter contas equilibradas e a redução da dívida pública”.

No início de maio, numa síntese sobre a execução orçamental nos três primeiros meses do ano, Joaquim Miranda Sarmento revelou que o défice e a dívida não pagos pelo anterior governo socialista atingiram 600 milhões de euros em março.

“Em janeiro havia um ‘superavit’, um excedente, de quase 1,2 mil milhões de euros. Este excedente baixou para cerca de 800 milhões em fevereiro, e em março atingiu um défice de quase 300 milhões”, declarou o governante. De acordo com Joaquim Miranda Sarmento, a execução orçamental atingiu um défice de 259 milhões de euros em março, com as dívidas a fornecedores a aumentarem cerca de 300 milhões de euros.

“Se a estes quase 300 milhões de défice somarmos o aumento das dívidas a fornecedores — despesa que foi realizada, mas que ainda não foi paga às empresas — entre janeiro e março, no montante de 300 milhões, temos, na realidade, um défice de cerca de quase 600 milhões de euros”, resultante de “aumentos de despesa e de muitas medidas que foram tomadas nos últimos meses e algumas delas já depois das eleições de 10 de março”, adiantou o ministro das Finanças.

As declarações foram, contudo, desmentidas pelo seu antecessor, o socialista Fernando Medina.

Antes, em meados de abril, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, uma descida generalizada do IRS, numa “forte redução” com um “valor global que perfaz, face a 2023, uma redução de 1.539 milhões de euros”, disse Luís Montenegro aquando da apresentação da medida.

Porém, sucederam-se várias críticas à verba total em questão na medida, – já que esta tem em conta o que já estava em vigor do anterior governo de António Costa -, às quais o executivo respondeu afirmando ser “verdadeiro e indesmentível” que as reduções no IRS levarão a um corte de 1.500 milhões de euros face a 2023.

Esta reunião do Eurogrupo ocorre dois dias antes de a Comissão Europeia divulgar as previsões macroeconómicas de primavera para a zona euro e União Europeia.

Dombrovskis quer “clarificar planos” de ministro das Finanças

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis disse que terá hoje uma reunião bilateral com o novo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que se ‘estreia’ no Eurogrupo em Bruxelas, pretendendo “clarificar os seus planos exatos”.

“Vou ter uma reunião bilateral com um novo ministro ainda hoje e vamos discutir as prioridades do novo Governo e a situação orçamental, o ponto de situação da implementação do Plano de Recuperação da Resiliência de Portugal, mas é de salientar o facto de, no ano passado, ter registado um excedente orçamental de 1,2% do PIB e também está previsto um excedente este ano, pelo que será interessante clarificar os planos exatos do ministro”, disse o responsável, falando na chegada à reunião dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas.

Sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia para uma economia ao serviço dos cidadãos salientou aos jornalistas que “o país está, de um modo geral, num bom caminho, mas também houve uma recomendação para que Portugal acelerasse alguns aspetos da implementação”.

“Aguardo com expectativa uma reunião com o novo ministro e só depois fazer alguns comentários mais específicos”, adiantou, quando questionado sobre recentes declarações de Joaquim Miranda Sarmento relativas ao défice e dívida deixadas pelo anterior governo socialista.

Presidente do Eurogrupo salienta finanças “muito estáveis” na ‘estreia’ de ministro

O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, sublinhou hoje as finanças “muito estáveis e em boas condições” de Portugal, esperando uma “excelente cooperação” com o novo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que hoje se ‘estreia’ em Bruxelas.

“Espero que continuemos a manter uma excelente cooperação com o novo Governo de Portugal e com o novo ministro das Finanças, que aguardo com expectativa a oportunidade de receber pessoalmente hoje. Sei que, de um modo geral, as finanças de Portugal permanecem muito estáveis e em boas condições, mas também sei que o novo ministro das Finanças terá os seus próprios planos relativamente à forma como pretende reforçá-las ainda mais, mas prevejo uma excelente cooperação”, declarou Paschal Donohoe.

Falando na chegada à reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, na ‘estreia’ do ministro português das Finanças, o responsável escusou-se a comentar as recentes declarações de Joaquim Miranda Sarmento relativas ao défice e dívida deixadas pelo anterior governo socialista: “Deixo isso para o debate que está a decorrer em Portugal”.

“Sei que, de um modo geral, a opinião do Eurogrupo, da Comissão e de todos os ministros das Finanças membros da União Europeia é que se registou uma enorme melhoria nas finanças públicas de Portugal. Vimos os seus níveis de endividamento continuarem a melhorar e vimos também a economia portuguesa regressar a um forte crescimento e estou certo de que o novo ministro das Finanças nos informará sobre as suas últimas perspetivas relativamente à economia atual”, referiu Paschal Donohoe. “Sei que teremos uma ótima cooperação com eles”, disse ainda.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h20)

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Fesap admite “verão quente” se Governo não ouvir os sindicatos

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

O presidente da Fesap apelou para que o Governo receba os sindicatos "nos próximos dias" e alertou que poderá haver um "verão quente" em protestos e lutas sindicais.

O presidente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) apelou esta segunda-feira para que o Governo receba os sindicatos “nos próximos dias” e alertou que poderá haver um “verão quente” em protestos e lutas sindicais.

“Estamos muitíssimo preocupados e, se não se verificarem evoluções nos próximos tempos, certamente vamos ter um verão quente, com muitos protestos e lutas, porque estamos praticamente no fim de maio e temos carreiras, como a dos trabalhadores da reinserção social, que não têm ainda sinalizado sequer um processo de revisão da carreira”, afirmou o presidente da Fesap, José Abraão, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, nos Açores.

O novo executivo da Aliança Democrática (AD), liderado por Luís Montenegro, tomou posse no dia 2 de abril.

A Fesap pediu reuniões com 10 ministérios há, “pelo menos duas semanas”, mas tem apenas uma agendada com o Secretário de Estado das Autarquias, na terça-feira.

Os ministérios da Saúde e da Justiça ainda não marcaram reuniões, mas responderam à Fesap, o que não aconteceu com os restantes.

José Abraão fala em “desrespeito pelas organizações sindicais e pelos trabalhadores”, alegando que o executivo teve tempo para as ordens profissionais.

Vai-se dando prioridade às ordens profissionais, que pouco ou nada têm a ver com a negociação coletiva e, por isso, é uma reivindicação do Sintap e da Fesap o respeito pela negociação coletiva, que se mantenha no mínimo o ritmo que trazíamos até aqui”, vincou.

O presidente da Fesap apelou para que o Governo ouça os sindicatos “nos próximos dias” e “estabeleça um compromisso negocial”, caso contrário admitiu o recurso a greves e protestos.

“Não vão faltar muitos dias, pela pressão que os trabalhadores fazem sobre nós, para que estejamos à porta de alguns ministérios ou serviços, para que isso possa ter algumas consequências”, apontou.

José Abraão reconheceu que o executivo está há pouco tempo em funções, mas lembrou que algumas das reivindicações dos trabalhadores se arrastam há “muito tempo” e que a insatisfação vai crescendo.

“Estamos no limbo, na expectativa de que o Governo reúna com a Fesap e com os sindicatos, com o objetivo de que estes problemas se vão resolvendo. Não queremos tudo de uma vez, mas é preciso induzir previsibilidade e confiança. É isto que neste momento ainda não temos“, explicou.

Entre as reivindicações da Fesap estão a agilização da mudança de progressão remuneratória, resultante da revisão do sistema de avaliação, para que ocorra “em janeiro de 2025”, e a negociação das carreiras não revistas de inspetores do Trabalho, da Segurança Social e das Pescas, guardas prisionais e técnicos superiores da saúde, entre outros.

A federação insiste ainda na reposição dos 25 dias de férias e na revisão do valor das ajudas de custo e defende uma redução do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) que abranja “todos os trabalhadores e não só aqueles que mais ganham”.

“Os trabalhadores com os rendimentos mais baixos não podem ouvir dizer que a redução vai significar um euro e meio ou dois”, vincou o presidente da Fesap.

José Abraão manifestou também uma “enorme preocupação” pelo facto de a administração pública estar agora dependente de vários ministérios, alegando que vai exigir “capacidade de coordenação política e negocial” do Governo.

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Operação ‘Bilhete Dourado’ apreende 3 mil bilhetes do FC Porto e 44.400 euros

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

A operação ‘Bilhete Dourado’ resultou na constituição de 13 arguidos, na apreensão de cerca de 3.000 ingressos, 44.400 euros, documentação, material informático e de telecomunicações e uma tocha.

A operação ‘Bilhete Dourado’ resultou na constituição de 13 arguidos, na apreensão de cerca de 3.000 ingressos, 44.400 euros, documentação, material informático e de telecomunicações e uma tocha, refere hoje a Polícia de Segurança Pública (PSP), em comunicado.

Em causa está a operação policial desencadeada no domingo no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (MP) do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), do Porto, relacionada com a bilhética do FC Porto e a claque Super Dragões.

A investigação visou a “apreensão de meios de prova da consumação dos crimes de distribuição e venda de títulos de ingresso falsos ou irregulares”, “distribuição e venda irregular de títulos de ingresso”, “assim como o crime de abuso de confiança qualificado”, adianta o comunicado.

“A operação contemplou a realização de 14 buscas domiciliárias e quatro não domiciliárias, nas áreas do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia”, adianta a PSP.

No decorrer da operação da Divisão de Investigação Criminar da PSP, com o apoio da Unidade Especial de Policia (UEP), foram identificados e constituídos 13 arguidos (oito homens e cinco mulheres), no âmbito dos ilícitos em investigação.

A operação ‘Bilhete Dourado’ resultou ainda na apreensão de cerca de 3.000 ingressos, a quantia de 44.400 euros, diversa documentação relacionada com os ilícitos em causa, material informático e de telecomunicações e um artefacto pirotécnico, vulgo tocha.

A ação ‘Bilhete Dourado’ teve origem em certidão extraída do inquérito que levou à operação ‘Pretoriano’, e que visou a execução de 14 mandados de busca domiciliária e quatro mandados de busca não domiciliária.

Em causa está a suspeita de um esquema criminoso, relacionado com a distribuição e venda da bilhética associada ao FC Porto, envolvendo funcionários do clube e de vários elementos que integram uma das suas claques.

Foi recolhida prova da suspeita de crimes de distribuição e venda de títulos de ingresso falsos ou irregulares e distribuição e venda irregulares de títulos de ingresso previstos na lei.

O MP suspeita de conluio entre funcionários ligados ao FC Porto e uma empresa associada e membros dos Super Dragões na aquisição de bilhetes para jogos de futebol depois vendidos no ‘mercado negro’, que levaram às buscas realizadas no domingo.

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Bugalho e Temido enfrentam-se pela primeira vez na campanha. Veja o calendário dos debates

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Maio 2024

Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), João Cotrim de Figueiredo (IL) e Francisco Paupério (Livre) são os protagonistas do primeiro dos seis debates televisivos para as eleições Europeias.

A menos de um mês das eleições e depois da recusa inicial por parte dos maiores partidos, o ciclo de debates para as Europeias arranca esta segunda-feira à noite. A partir das 21h, com transmissão na SIC, os cabeças-de-lista da Aliança Democrática (AD), do Partido Socialista (PS), da Iniciativa Liberal (IL) e do Livre têm marcado o primeiro de seis “confrontos” envolvendo os partidos com assento na Assembleia da República.

Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), João Cotrim de Figueiredo (IL) e Francisco Paupério (Livre) são os protagonistas da estreia dos debates televisivos, que terão uma duração de 50 a 55 minutos.

Na quarta-feira, dia 15 de maio, é a vez do debate que irá opor Catarina Martins (Bloco de Esquerda), Pedro Fidalgo Marques (PAN), António Tânger Correia (Chega) e novamente o cabeça-de-lista do Livre, Francisco Paupério, na RTP, com início agendado para as 20h45.

João Oliveira, cabeça-de-lista da CDU, só “entra em campo” dois dias depois, opondo-se aos líderes das listas do Bloco de Esquerda, da IL e do Livre na TVI (a hora ainda não é conhecida).

Para a próxima semana, estão agendados os restantes três debates a quatro: CDU, PAN, Chega e IL na segunda-feira, 20 de maio, na SIC; PS, AD, Chega e CDU no dia 21 de maio, na RTP; e PS, AD, BE e PAN a 24 de maio, na TVI.

Além destes seis debates que colocam frente-a-frente quatro cabeças-de-lista de cada vez, a RTP organiza outros dois: um com todos os partidos que têm atualmente assento na Assembleia da República (28 de maio); e outro com os nove cabeças-de-lista das forças partidárias sem representação parlamentar (30 de maio).

Para o dia 3 junho, entre as 9h30 e as 11h30, está ainda marcado um debate organizado em conjunto pela Antena 1, a Rádio Renascença, a TSF e a Rádio Observador.

Calendário completo dos debates:

Modelo só ficou fechado na semana passada

Foram feitas várias propostas até partidos e televisões consensualizarem o modelo de debates televisivos. A sugestão inicial, rejeitada por socialistas e a AD, previa 28 “frente-a-frentes” entre os oito partidos com assento parlamentar, tendo sido depois propostos três debates entre as forças com assento parlamentar e um debate entre PS e Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM) — esta recusada apenas pelos primeiros.

Os partidos chegaram a consenso somente na semana passada, aceitando, assim, o modelo proposto pela RTP, SIC e TVI para a realização de seis debates com quatro partidos para as eleições europeias.

A campanha para as eleições europeias, marcadas para 9 de junho em Portugal, arranca no dia 27 de maio e prolonga-se até 7 de junho.

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Procuradoria Europeia ameaça processar Comissão por corte orçamental de 5 milhões

Procuradoria Europeia está a investigar alegadas irregularidades relacionadas com as negociações de vacinas entre Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e o CEO da Pfizer.

Atualmente a investigar as alegadas irregularidades relacionadas com as negociações de vacinas entre Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (CE) e o CEO da Pfizer – a Procuradoria Europeia está agora a ameaçar judicialmente o Executivo comunitário, caso se concretize o anunciado corte orçamental de 5 milhões de euros.

Segundo avançou o jornal europeu Politico a 9 de abril, Laura Codruța Kövesi, que dirige a Procuradoria Europeia, acionou o chamado “procedimento de resolução amigável” contra a CE. Uma fase que acontece imediatamente antes do início do litígio. Se não for possível chegar a acordo, a questão poderá chegar ao Tribunal Geral da União Europeia.

A Procuradoria Europeia – criada em junho de 2021 – é um organismo independente da União Europeia, responsável por investigar, instaurar processos-crime e levar a julgamento autores de infrações lesivas dos interesses financeiros da UE por fraude, corrupção, branqueamento de capitais, fraude transfronteiras ao IVA.

Os procuradores da UE temem não conseguir concretizar as várias investigações que estão a decorrer se a Comissão levar a cabo esta redução de orçamento – uma medida anunciada em fevereiro e que foi recebida com “surpresa”, afirma a Procuradoria Europeia.

A carta de Kövesi foi partilhada no início de abril com três altos funcionários da Comissão. Nesse documento, a presidente da Procuradoria Europeia alega que “a Comissão está a privar a PE dos meios para realizar o seu trabalho de forma eficaz, exercendo pressão sobre o orçamento disponível, nomeadamente sobre o montante gasto em TI”.

Quando a Procuradoria Europeia foi lançada, a CE concordou em fornecer instalações de TI sem prazo para terminar. A Comissão comunicou agora à Procuradoria Europeia que pretende retirar o apoio informático. O montante envolvido ronda os 5 milhões de euros, de acordo com estimativas da Procuradoria Europeia.

“A decisão unilateral de encerrar, em 31 de dezembro de 2024, a prestação dos referidos serviços à Procuradoria Europeia corre o risco de que o Ministério Público independente da União fique na impossibilidade de cumprir as suas tarefas e cumprir a sua missão”, escreveu Kövesi, acrescentando que “cabe à Comissão abster-se de qualquer medida que possa comprometer a consecução do objetivo do Tratado confiado à Procuradoria Europeia no combate aos crimes lesivos dos interesses financeiros da União”.

Em 2023, o número de investigações da Procuradoria Europeia disparou, segundo o seu relatório anual. No ano passado, foram abertas mais de 200 investigações de fraude relacionadas com o Mecanismo de Recuperação e Resiliência à escala da UE. Dessas, 19 investigações ativas eram relativas a Portugal, um aumento face às dez registadas no ano anterior. Exemplo é a Operação Maestro, que investiga um alegado esquema de candidaturas a fundos com despesas fictícias e inflacionadas. O empresário e comentador televisivo Manuel Serrão foi alvo de uma operação da Polícia Judiciária em março por suspeitas de crimes de fraude na obtenção de subsídios da União Europeia, fraude fiscal e branqueamento de capitais, que terá rendido 40 milhões de euros.

De acordo com o relatório de atividades anual da Procuradoria Europeia, os fundos comunitários para desenvolvimento urbano e regional, para agricultura e desenvolvimento rural e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) são os programas com mais casos em investigação pelos procuradores.

Investigação a Ursula von der Leyen

Em abril, a Procuradoria Europeia anunciou a investigação a alegadas irregularidades relacionadas com as negociações entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o diretor executivo da Pfizer, Alberto Bourla, para a aquisição de vacinas contra a covid-19, durante o pico da pandemia.

De acordo com o jornal online Politico, que consultou documentos jurídicos sobre o processo e que cita um porta-voz do Ministério Público belga, em causa estarão crimes de “interferência em funções públicas, destruição de SMS, corrupção e conflito de interesses”. Até ao momento, ninguém foi acusado.

Ursula von Der Leyen, presidente da Comissão EuropeiaLusa

Segundo a mesma publicação, a investigação foi aberta pelas autoridades belgas, no início do ano passado, na cidade de Liège, na sequência de uma queixa-crime apresentada por FrédéricBaldan, empresário que tem ligações ao grupo antivacinas BonSens, a quem se juntaram mais tarde os governos húngaro e polaco – embora a Polónia possa vir a retirar a queixa em caso de vitória eleitoral de um governo pró-UE, liderado por Donald Tusk.

A queixa baseou-se numa suposta troca de mensagens entre Ursula von der Leyen e o líder da Pfizer, Albert Bourla, ocorrida antes do maior acordo de vacinas da União Europeia, num caso que ficou conhecido como “Pfizergate”. A Comissão Europeia continua, até à data, sem divulgar o conteúdo das mensagens e a investigação passa agora para as instâncias europeias, numa altura particularmente importante, uma vez que Von der Leyen se recandidatou a um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia.

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Quase 80% dos jovens portugueses tencionam votar nas Europeias. Só romenos estão mais interessados

Portugal fica apenas atrás da Roménia na percentagem de jovens que estão a planear votar nas eleições para o Parlamento Europeu agendadas para 9 de junho. Os dados são mais recente Eurobarómetro.

Segundo o mais recente Eurobarómetro, 77% dos jovens portugueses inquiridos estão a planear votar nas eleições Europeias de 9 de junho. É uma fatia superior à média europeia, onde apenas 64% podem e vão participar neste escrutínio, e é mesmo o segundo número mais elevado entre os Estados-membros.

Portugal fica apenas atrás da Roménia (78%) na proporção de jovens que estão a planear votar nas eleições para o Parlamento Europeu. Por outro lado, a percentagem de eleitores prováveis ​​é mais baixa em Malta (47%), Letónia (46%) e Luxemburgo (41%), de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pela Comissão Europeia.

Os dados mostram também que 5% dos jovens portugueses assumem que não vão votar, apesar de o poderem fazer — o que compara com 13% na média europeia –, enquanto os restantes estão indecisos, não podem ou não querem votar.

O inquérito foi realizado entre 4 e 12 de abril e foi dirigido a jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos. Em Portugal, foram feitas 1.023 entrevistas.

O barómetro concluiu ainda que os jovens europeus consideram que votar nas eleições locais, nacionais ou europeias é a ação mais eficaz para fazer com que a sua voz seja ouvida pelos decisores – 38% dos inquiridos selecionam esta ação. Em Portugal, 51% acreditam que esta é a melhor forma de serem ouvidos.

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Construtora de Amarante aposta no Algarve com carteira de obras de 47 milhões de euros

Teixeira, Pinto & Soares (TPS) calcula fechar este ano com carteira de obras de 47 milhões de euros no Algarve. Projeto mais recente é um empreendimento de luxo em Vilamoura com a parceira Fercopor.

A construtora Teixeira, Pinto & Soares (TPS) calcula fechar este ano com uma carteira de obras de 47 milhões de euros e uma faturação de 28 milhões de euros no Algarve. Esta região, onde se fixou há dois anos, é uma das grandes apostas do plano de expansão da empresa de Amarante, que também se posiciona no Porto e em Lisboa.

Uma das empreitadas em curso no Algarve é o empreendimento de luxo Serenity – Vilamoura (concelho de Loulé), numa parceria com a promotora imobiliária Fercopor, da família Ferreira da Costa. A primeira pedra deste complexo de 53 habitações de luxo, com tipologias de T0 a T4 e próximo da Marina de Vilamoura, será lançada esta quarta-feira.

Empreendimento Serenity – Vilamoura, uma obras da construtora Teixeira, Pinto & Soares
Empreendimento Serenity – Vilamoura, uma obras da Teixeira, Pinto & Soares em parceria com a FercoporDR 13 maio, 2024

O Serenity – Vilamoura distribui-se por dois edifícios, com três pisos de apartamentos cada, que se unem por um espaço verde comum, piscina aquecida, ginásio, salas de massagem e de convívio, além de piscinas exteriores e de um jardim privativo. O empreendimento tem vista para o mar e situa-se a dois quilómetros da Praia da Falésia e de vários campos de golfe, descreve a empresa em comunicado.

Ainda no concelho de Loulé e com estratégia apontada para o turismo, a TPS tem em curso a construção do empreendimento Domitys Domaine – Vilamoura, com 159 apartamentos de várias tipologias para turismo sénior, inserido num projeto de requalificação urbana que contempla espaços de compras e lazer. Conta ainda no portefólio com o Natura Village, um complexo de 26 moradias — 12 T3 e 14 T2 –, circundado por um parque natural com 170 hectares, e diversos trilhos e ciclovias; além da construção de uma moradia da Quinta do Lago com três pisos.

Além do Algarve, esta empresa nortenha do ramo da engenharia e da construção civil, que com mais de 27 anos de atividade, tem vindo a posicionar-se no Porto e em Lisboa, calculando atingir uma faturação de 100 milhões de euros nas três regiões no final deste ano.

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Comissão Europeia abre investigação de mercado à rede social X

A Comissão Europeia vai avaliar se o X (ex-Twitter) encaixa na designação das empresas consideradas como uma "ponte" entre as empresas e os consumidores.

A Comissão Europeia continua a tomar decisões no âmbito da Lei dos Mercados Digitais, que incide sobre a atuação das empresas no setor digital, tendo agora avançado com uma investigação de mercado ao X (antigo Twitter). Já a Booking foi considerada uma “gatekeeper“, tendo um papel relevante na intermediação entre as empresas e os consumidores.

O objetivo da investigação é avaliar melhor a refutação apresentada a 1 de março de 2024 pelo serviço de rede social X, argumentando que “apesar de cumprir os limites, não se qualifica como uma gatekeeper importante entre empresas e consumidores”. A investigação deverá ser concluída em cinco meses, indica Bruxelas em comunicado.

A empresa também contestou a classificação do serviço de publicidade online X Ads neste grupo de empresas, com a Comissão Europeia a concluir que, embora o X Ads cumpra os limiares de designação quantitativos ao abrigo da Lei, este serviço “não pode ser considerado um portal importante”.

Por outro lado, Bruxelas decidiu designar a Booking como uma gatekeeper, encontrando-se assim entre as plataformas que fornecem uma porta de entrada importante entre empresas e consumidores em relação aos serviços essenciais que oferecem — neste caso, ofertas turísticas.

Foi a própria Booking que avaliou encaixar-se dentro dos critérios para as plataformas de intermediação, juntando-se assim a empresas como a Alphabet, Amazon, Apple, ByteDance, Meta e Microsoft. Estas têm de se submeter às regras da Lei dos Mercados Digitais.

Assim, após a sua designação, a Booking tem agora seis meses para cumprir as obrigações relevantes da Lei dos Mercados Digitais.

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Rendas das casas aumentaram 7,1% em abril. Estão a subir mensalmente desde julho de 2020

Rendas das casas subiram 7,1% em abril. Todas as regiões apresentam crescimentos homólogos no valor das rendas pagas. Lisboa registou o aumento mais significativo (7,4%).

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 7,1% em abril, em termos homólogos, de acordo com os dados avançados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor das rendas efetivas pagas por inquilino está a subir, em termos mensais, desde julho de 2020.

No mês anterior, a subida foi de 6,9%, e em fevereiro tinha sido de 6,5%. Mais uma vez, todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (7,4%), à semelhança do mês anterior e numa aceleração de 0,2 pontos percentuais.

Em termos mensais, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação de 0,6% (0,9% no mês anterior), acrescenta o INE.

A região com a variação mensal positiva mais elevada foi Lisboa (0,7%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação. Em março, as regiões com a variação mensal positiva mais elevada tinham sido o Norte e a Madeira (1%).

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