Salário mínimo na construtora Garcia Garcia sobe para 875 euros este ano

Salário mínimo da Garcia Garcia sobe 9,4% para 875 euros. Demais ordenados (até 1.400 euros) também vão ter reforço. Em causa está aumente de 75 euros, no mínimo.

O salário mínimo nacional subiu para 820 euros este ano, mas há empresas que garantem o ordenado mais baixo que praticam é mais robusto do que esse valor. É o caso da construtora Garcia Garcia, que decidiu aumentar o salário de entrada para 875 euros, ou seja, 55 euros acima do atual salário mínimo nacional.

“A Garcia Garcia atualiza, já este mês, o ordenado mínimo em vigor na empresa para 875 euros. A construtora estabelece, assim, um incremento superior aos 7,9% definidos pelo Governo para o salário mínimo nacional em 2024, aumentando desta forma em 9,4% o seu salário de entrada“, anuncia a empresa, numa nota enviada às redações.

Já no ano passado esta construtora praticava um salário mínimo mais elevado (800 euros) do que a fasquia nacional (760 euros).

O objetivo desta diferença face ao mínimo nacional é “potenciar a captação e retenção” de trabalhadores, mas também “promover o bem-estar” desse talento.

“Paralelamente, todos os salários inferiores a 1.400 euros beneficiarão diretamente de um aumento mínimo de 75 euros, acompanhando assim a evolução registada ao nível do salário mínimo do grupo”, acrescenta a Garcia Garcia, que frisa que, com esta medida, quer ajudar os trabalhadores a enfrentar o aumento generalizado dos preços e a diminuição do poder de compra.

Além do salário, a Garcia Garcia assegura estar apostada na disponibilização de benefícios aos trabalhadores, como seguro de saúde a todos os trabalhadores (que inclui os filhos até aos 18 anos), apoios ao ensino dos filhos dos trabalhadores, e prémios de desempenho “regulares”.

A propósito, “como tem sido prática habitual”, no final do ano de 2023, em função dos resultados, a Garcia Garcia realizou uma distribuição extraordinária de resultados pelos mais de 250 trabalhadores, através da atribuição de um salário extra.

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Mortalidade em Portugal baixou 5,7%, mas ainda está acima dos níveis pré-pandemia

No ano passado, houve 117.809 óbitos, menos 7.083 (5,7%) do que em 2022, mas o número ainda supera as 112.343 mortes de 2019, segundo o INE.

A mortalidade em Portugal recuou 5,7% no ano passado face a 2022, mas ainda está 4,9% acima dos níveis de 2019, ano de pré-pandemia, revela esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2023, registaram-se 117.809 óbitos em Portugal, menos 7.083 (5,7%) do que em 2022 e menos 7.414 (-5,9%) do que em 2021″, sendo que o número de mortes por Covid-19 diminuiu significativamente para 2.109, quando em 2022 e 2021 houve 6.847 e 11.991 mortes por infeção do vírus. Isto significa que os óbitos por Covid-19 passaram a representar apenas 1,8% do total de mortes, um recuo face aos rácios de 5,5% em 2022 e de 9,6% em 2021.

Apesar desta melhoria, a mortalidade em 2023 ainda está 4,9% acima dos níveis de 2019. No ano passado, registaram-se mais 5.466 mortes comparativamente às 112.343 do ano de pré-pandemia, segundo o gabinete de estatísticas.

Analisando a evolução mensal, o INE indica que, em janeiro e fevereiro de 2023, a mortalidade subiu 1,6%, com mais 189 e 175 óbitos, respetivamente, relativamente aos meses homólogos.

A partir de março de 2023, e com exceção dos meses de agosto e setembro, o número de óbitos foi sempre inferior ao registado em 2022, em particular no mês de julho, em se registou uma diminuição de 18,6% relativamente ao mês homólogo”, de acordo com o relatório das estatísticas vitais.

Quanto ao último mês do ano passado, houve 11.151 mortes, ou seja, mais 1.617 (+17%) do que no mês precedente. Comparativamente com o mês homólogo, registou-se uma descida de 1.165 óbitos (-9,5%). O número de óbitos devido a Covid-19 subiu para 113 (mais 30, relativamente a novembro de 2023), representando 1% do total de óbitos. Em relação a dezembro de 2022, registou-se uma diminuição de 172 óbitos (-60,4%) por infeção do mesmo vírus.

Em relação ao saldo natural, isto é, a diferença entre mortes e nados-vivos, nos primeiros 11 meses do ano passado, houve mais 27.728 óbitos do que nascimentos. Ainda assim, registou-se “um desagravamento relativamente ao valor observado em termos homólogos, uma vez que, entre janeiro e novembro de 2022, houve mais 35.484 mortos do que bebés, de acordo com o INE.

Na evolução mensal, verificou-se uma degradação em relação ao mês precedente. Assim, em novembro do ano passado, houve mais 2.153 óbitos do que nascimentos, quando em outubro o saldo foi de -1.641. Em comparação com novembro de 2022, registou-se um desagravamento, já que, naquele mês, o saldo natural foi mais negativo (-2.899).

Em relação aos casamentos, entre janeiro e novembro, foram celebrados 34.891 matrimónios, mais 189 (+0,5%) do que no período homólogo.

Numa análise em cadeia, em novembro de 2023, registaram-se 1.770 casamentos, uma queda de 1.654 uniões, o que corresponde a um recuo de 48,3% face aos 3.424 matrimónios celebrados em outubro do ano passado. Em comparação com o período homólogo de 2022, também houve menos 200 casamentos (-10,2%) face às 1.970 cerimónias realizadas.

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Turismo quer estratégia de sustentabilidade e aposta na qualificação nos Açores

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

AHRESP, nos Açores, espera que o novo Governo Regional implemente medidas que promovam a sustentabilidade do setor e o reforço da qualificação dos profissionais.

“Um novo governo terá de ter uma estratégia na sustentabilidade, na qualificação de profissionais na área do turismo e também medidas de incentivo ao investimento, à criação de riqueza nas empresas, para que elas também possam retribuir”, afirmou, em declarações à Lusa, a presidente da delegação dos Açores da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Cláudia Chaves.

Segundo a representante dos empresários do setor, “a sustentabilidade é um dos grandes desafios do turismo” no arquipélago e é preciso “assegurar as receitas” e “mudar as mentalidades”, para “cumprir com todas as normas regulatórias”. “Uma das apostas que deveria ser feita, não só por políticas implementadas, mas também pelas associações, seria na parte da literacia em sustentabilidade”, apontou.

Apesar do crescimento do turismo nos Açores, “continuam a faltar pessoas qualificadas para trabalhar na área”. “É algo em que nós, como associação, durante 2024, vamos estar a apostar bastante, através da nossa academia, mas queremos também reunir-nos com o Governo Regional para criar formações à medida, para reter os talentos e qualificar novas pessoas que queiram trabalhar na área do turismo”, frisou Cláudia Chaves.

Segundo a representante, se forem mais qualificados, os trabalhadores poderão “receber bem para a área em que estão a trabalhar”, o que fará com que o setor se torne mais atrativo.

O aumento do vencimento mínimo foi enorme. As empresas precisam realmente de ter tesourarias muito mais robustas para serem capazes de suportar as necessidades de investimento e gerar a competitividade empresarial, que é o que todos nós desejamos, porque o turismo está aí e vai aumentar.

Cláudia Chaves

Presidente da delegação dos Açores da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)

Em 2023, a faltar dois meses para acabar o ano, os Açores já tinham ultrapassado os valores de dormidas de 2019, em pré-pandemia da Covid-19, e este ano as previsões são de que os números sejam idênticos. Há, no entanto, empresas que “ainda não conseguiram ter a rentabilidade que deveriam ter, devido aos empréstimos que contraíram para sobreviver na pandemia”.

“O aumento do vencimento mínimo foi enorme. As empresas precisam realmente de ter tesourarias muito mais robustas para serem capazes de suportar as necessidades de investimento e gerar a competitividade empresarial, que é o que todos nós desejamos, porque o turismo está aí e vai aumentar”, salientou Cláudia Chaves.

Num setor em que “mais de 90% do tecido empresarial é constituído por nano e microempresas”, nos Açores, a tesouraria ainda “está muito débil” e o aumento de receita não foi suficiente para compensar os empréstimos realizados para fazer face ao impacto da pandemia.

“Se chegar aos Açores a quantidade de turistas prevista com menos empresas, que é o que pode acontecer, caso não haja políticas robustas — algumas empresas terão de fechar –, o que acontece é que o nome dos Açores fica mal, porque há menos alojamentos e menos restauração para poder receber todas essas pessoas“, alertou a responsável da AHRESP.

Independentemente de quem vença as eleições em fevereiro, Cláudia Chaves quer que o novo executivo açoriano se “sente com as associações e veja as necessidades que existem e o que se pode trabalhar”. “A expectativa é que haja estabilidade política, não só na região como no país. Independentemente de qual será o governo e de que cor terá, o importante é que realmente traga estabilidade, porque isso é vital para as empresas irem para a frente”, vincou.

Os Açores vão a votos a 4 de fevereiro, após a dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República, devido ao chumbo do Orçamento para este ano. Apresentaram listas às eleições regionais 11 forças políticas, incluindo três coligações.

Em 2023, o arquipélago registou cerca de 2,1 milhões de passageiros desembarcados nos seus aeroportos, um valor recorde, superior em 16% ao ano anterior, segundo dados divulgados pelo Serviço Regional de Estatística.

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Vacinação contra a Covid-19 alargada à população com mais de 18 anos a partir da próxima semana

Já a indicação para a vacinação contra a gripe vai ser alargada a partir de segunda-feira para as pessoas a partir dos 50 anos.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) vai alargar a indicação para a vacinação contra a gripe às pessoas a partir dos 50 anos, anunciou esta sexta-feira o ministro da Saúde. Ao mesmo tempo, será alargada a vacinação contra a Covid-19 a partir dos 18 anos. A decisão tem efeito a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de janeiro.

“Daqui a algumas horas as pessoas com mais de 50 anos também se vão poder vacinar” contra a gripe, afirmou Manuel Pizarro, na inauguração da Unidade de Saúde do Beato, em Lisboa, referindo que a decisão tem a ver com a disponibilidade de vacinas.

“A distribuição destas idades é feita na base de uma avaliação científica sobre a vantagem da vacinação […]. Aquilo que a DGS fez foi avaliar se, havendo ainda disponibilidade de vacinas, havia ou não vantagem para a saúde das pessoas em alargar o leque das pessoas que se podem vacinar”, indicou Manuel Pizarro.

O anúncio da DGS sobre essa decisão será feito ainda esta sexta-feira, “daqui a algumas horas”, segundo a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, que também esteve presente na inauguração da Unidade de Saúde do Beato.

Com efeito, num comunicado enviado às redações já depois das 21 horas, a DGS anunciou o alargamento da vacinação sazonal contra a gripe a partir dos 50 anos, à qual se junta o alargamento da vacinação contra a Covid-19 a partir dos 18 anos. A atualização destas normas entra em vigor na próxima segunda-feira, 15 de janeiro, indica.

Esta decisão surge um dia depois de a secretária de Estado da Promoção da Saúde ter dito, em declarações à RTP2, que as vacinas contra a gripe e contra a Covid-19 iriam passar a ser administradas gratuitamente a “pessoas acima dos 45 anos”, dado o contexto nacional e uma vez que há “doses suficientes em stock“. O ECO sabe que esta hipótese esteve em cima da mesa, mas por enquanto é apenas alargada a vacinação da gripe para os maiores de 50 anos.

A descida de temperaturas e a coincidência com as festividades levou a um aumento dos casos de gripe, que está a colocar pressão sobre os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como nos hospitais privados (ainda que em menor escala nestes últimos). Na última semana, os tempos de espera nos serviços de urgência têm diminuído, mas a pressão situa-se agora nas vagas para internamento nestes serviços. Esta circunstância está a forçar alguns hospitais a tomarem medidas para libertarem camas. É o caso do Hospital de Santa Maria, que está a reagendar as cirurgias programadas.

Nas declarações à RTP2, a secretária de Estado da Promoção da Saúde reforçou o apelo à vacinação e sublinhou que, apesar deste alargamento, as evidências científicas demonstram que é acima dos 60 anos que “as pessoas têm maior benefício em vacinar-se contra gripe”, além dos cidadãos cujas “condições de saúde” os “colocam com um risco acrescido”.

A campanha sazonal contra a gripe e a Covid-19 arrancou no final de setembro e atualmente é gratuita para todas as pessoas com mais de 60 anos e para outros grupos prioritários que foram definidos pela DGS. O último balanço dava conta de que até ao final de 2023 tinham sido vacinadas mais de 2,2 milhões de pessoas contra a gripe.

E se, habitualmente, as farmácias comunitárias já podiam administrar as vacinas contra a gripe, nesta campanha e pela primeira vez, também o podem fazer no caso da Covid-19 para as pessoas com mais de 60 anos. A adesão é voluntária e, tal como o ECO revelou, o Estado vai pagar 2,5 euros às farmácias por cada administração da vacina da Covid-19.

(Notícia corrigida pelas 14h29 com a indicação de que, afinal, a vacinação contra a gripe foi alargada para os cidadãos a partir dos 50 anos e não a partir dos 45 anos, como inicialmente noticiado, e posteriormente atualizada às 21h50 com o alargamento da vacinação contra a Covid-19 e respetiva entrada em vigor)

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Quem tem experiência internacional durante o ensino superior tende a conseguir salários melhores

Estudo revela que experiência internacional durante ensino superior dá acesso a melhores salários, mas alerta que persiste desigualdade entre elas e eles, a nível remuneratório.

Quem tem uma experiência internacional durante a formação superior tende a conseguir salários mais robustos, quando chega ao mercado de trabalho. Esta é uma das conclusões do inquérito feito a 35 mil diplomados portugueses pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, em colaboração com o Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior.

“Verifica-se que há uma associação positiva entre a experiência internacional adquirida no âmbito do programa de estudos e os salários dos diplomados“, explica o Ministério do Ensino Superior, numa nota em que revela os principais resultados desse estudo.

Por outro lado, os diplomados com níveis mais elevados de qualificações superiores são “mais propensos” à mobilidade internacional, após se diplomarem, frisa o Governo.

Já quanto à situação dos diplomados no mercado de trabalho português, o inquérito indica que quem tem níveis mais elevados de qualificações tende a beneficiar de melhores condições salariais.

Em concreto, os licenciados ganham 18% a 25% mais do que os diplomados de programas de ensino superior de ciclo curto. E entre os mestres, o prémio é ainda mais superior: ganham mais 46% a 50% do que os referidos diplomados.

Além disso, conclui-se, sem surpresa, que os salários dos diplomados com cinco anos no mercado de trabalho são “sistematicamente” mais elevados do que os que concluíram a sua formação há um ano.

Mas persistem diferenças salariais significativas entre as diplomadas e os diplomados. Os diplomados do sexo masculino ganham, em média, mais 19% a 23% do que as diplomadas do sexo feminino.

Além disso, eles tendem a registar níveis de emprego mais elevados do que elas, bem como níveis de desemprego mais baixo, contratos com maior estabilidade, níveis de satisfação profissionais mais elevados e níveis superiores de alinhamento entre a formação superior e o emprego.

O combate à desigualdade de género não é recente, mas o fosso entre as trabalhadoras e os trabalhadores (nomeadamente, salarial e de oportunidades de emprego) persiste em Portugal e no mundo, de acordo com as estatísticas.

Que áreas de estudo dão acesso a melhores empregos?

Quanto à empregabilidade dos diplomados portugueses, o inquérito cujos resultados são apresentados esta sexta-feira dá conta de que esta tende a “crescer de forma significativa com idade dos diplomados, independentemente de se terem diplomado recentemente (2020/2021) ou há mais tempo (2016/2017)”. E o mesmo se passa com a incidência de vínculos permanentes, em detrimento de contratos a prazo.

Ou seja, idades menos jovens são sinónimo de maior empregabilidade e maior estabilidade no mercado de trabalho.

O inquérito deixa ainda perceber em que áreas a empregabilidade e os salários são mais favoráveis. Ora, são os cursos de ciências empresariais, administração e direito, TIC e engenharia, indústrias transformadoras e construção, e saúde os que proporcionam “níveis mais elevados de emprego, menores riscos de desemprego, salários e satisfação profissional mais elevados, contratos mais estáveis e maior probabilidade de alinhamento entre a formação superior e o emprego“.

Já quanto ao nível de satisfação dos diplomados com a sua situação profissional, salienta-se que, em geral, “é elevado“. “Numa escala de um a cinco, em que um significa muito insatisfeito com a profissão e cinco representa muito satisfeito, o nível médio de satisfação dos diplomados é de 3,7, independentemente do ano letivo em que se diplomaram. Assim sendo, os níveis de satisfação dos diplomados relativamente aos seus estudos e à sua situação profissional encontram-se bem alinhados“, realça o Governo.

Este inquérito enquadra-se numa iniciativa lançada pela Comissão com vista à criação de mecanismos de acompanhamento de diplomados do ensino superior comparáveis entre os diferentes países.

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Peniche vai ter um “hub azul” de 5,4 milhões para incubar empresas da economia do mar

O “Smart Ocean – Open Labs” disponibiliza um espaço para acolhimento de empresas da economia azul e startups com projetos nos domínios da aquacultura, da biotecnologia e da inovação alimentar.

O contrato de empreitada de construção do “Edifício Smart Ocean – Open Labs” vai ser assinado esta sexta-feira na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Instituto Politécnico de Leiria, em Peniche. O edifício, que ficará localizado no Porto de Pesca de Peniche, representa um investimento de 5,4 milhões de euros e é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O “Smart Ocean – Open Labs” disponibilizará espaço para acolher empresas da economia azul e startups com projetos nos domínios da aquacultura, da biotecnologia e da inovação alimentar. “Esta infraestrutura será um polo de atração empresarial, de capacitação de empresas e de cooperação entre a economia, a inovação e o conhecimento científico, no sentido de catalisar uma economia regional baseada na exploração sustentável dos recursos marinhos”, resume o Ministério da Economia e do Mar.

Com uma área de implantação de 1.495 metros quadrados, correspondendo a uma área bruta de construção de 3.097 metros quadros, disponibilizará um espaço de 1.230 metros quadrados para acolhimento de empresas e startups. Os módulos startup alojarão projetos de aquacultura, de biotecnologia e de inovação alimentar, funcionando em espaços modulares que possibilitarão uma fácil e eficiente adaptação dos espaços às necessidades dos parceiros.

Além do acolhimento a empresas e incubação de startups da área da Economia Azul, o polo de Peniche do Hub Azul tem ainda como objetivo “alavancar o tecido económico da tradicional economia do mar, tornando-o mais resiliente e sustentável”.

Este edifício “proporcionará as condições adequadas ao surgimento de um ecossistema de inovação, através da promoção de uma modernização sustentável dos, entre outros, setores da pesca, da transformação, da aquacultura e da digitalização”, refere, numa nota de agenda, o Ministério da Agricultura e da Alimentação.

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Cinco tendências que vão marcar o futuro do marketing, segundo a Gartner

Um menor uso das redes sociais, uma maior utilização de IA entre os criativos ou uma diminuição do tráfego nos sites das marcas são algumas das tendências que vão marcar o marketing no futuro.

Com um novo ano no horizonte, a Gartner partilhou cinco daquelas que vão ser as tendências que vão marcar não só o ano que se aproxima, como o futuro do marketing em geral, particularmente influenciado pela inteligência artificial.

Metade dos consumidores vão limitar o uso das principais redes sociais

Segundo a Gartner, uma perceção de deterioração junto dos utilizadores no que diz respeito à qualidade das redes sociais vai fazer com que, até 2025, metade dos consumidores limite o uso das principais plataformas. Segundo adianta a consultora, mais de 70% dos consumidores espera que a inteligência artificial venha a ter um impacto negativos nas redes sociais, o que os levará a limitar o seu uso.

Uso de inteligência artificial vai aumentar entre os criativos

Até 2026, 80% dos criativos vão usar diariamente inteligência artificial generativa. O uso de ferramentas de IA no marketing por parte destes profissionais vai permitir um trabalho mais estratégico, com mais variações criativas, desenvolvidas com maior rapidez e personalização, permitindo uma maior direcionalidade. Por outro lado, isto vai conduzir a um aumento dos gastos com os criativos e com os seus trabalhos.

Marcas vão apostar num posicionamento focado na ausência de IA nos seus negócios/produtos

À medida que a inteligência artificial se torna cada vez mais importante no setor do marketing, ganhar a confiança dos consumidores vai tornar-se um desafio cada vez mais significativo. Segundo a Gartner é previsível que parte dos clientes comecem a procurar marcas “acústicas”, que deem prioridade à autenticidade e que não apostem em inteligência artificial, sendo que, até 2027, 20% das marcas vão apostar neste posicionamento e método de diferenciação.

Diminuição do tráfego orgânico nos sites das marcas

O crescimento da inteligência artificial generativa vai reduzir de forma significativa o tráfego de pesquisa orgânica nos sites das marcas – prevendo-se que este diminua 50% até 2028 – uma vez que os consumidores vão cada vez mais obter resultados diretamente através das plataformas de inteligência artificial. Os diretores de marketing devem preparar-se para uma queda na receita ao adaptarem o investimento nos diferentes canais e reposicionando os canais de comunicação tradicionais como o email, refere a Gartner.

Aposta na adoção de medidas para a autenticação de conteúdo

De forma a salvaguardarem as suas marcas, as organizações devem dar prioridade à implementação de medidas de autenticação de conteúdo e estabelecer diretrizes para o uso responsável da inteligência artificial, devendo estas também exigir a fornecedores e agências parceiras políticas claras quanto a estes temas. Cerca de 60% dos diretores de marketing vão adotar este tipo de medidas até 2026, acrescenta a Gartner.

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Taxas Euribor desce em todos os prazos

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos. Com as alterações desta sexta-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,932%, ficou acima da taxa a seis meses (3,896) e da taxa a 12 meses (3,636%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou esta sexta-feira para 3,636%, menos 0,018 pontos do que na quinta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também caiu esta sexta-feira, para 3,896%, menos 0,024 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou esta sexta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,932, menos 0,010 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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JinkoSolar: Emissões líquidas zero aprovadas pelo SBTi

  • BRAND'S CAPITAL VERDE
  • 12 Janeiro 2024

O objetivo de emissões líquidas zero a curto e a longo prazo da JinkoSolar foi aprovado pelo SBTi, tornando-se, assim, na primeira empresa de energia fotovoltaica no mundo com este objetivo aprovado.

Recentemente, a JinkoSolar, fabricante de painéis solares, viu os seus objetivos de redução de emissões com base científica a curto e a longo prazo aprovados pelo Science Based Targets (SBTi). A empresa tornou-se na primeira fabricante de energia fotovoltaica do mundo com estes objetivos validados. Além disso, é a segunda empresa na China a ser aprovada com esse estatuto, bem como a terceira empresa na indústria de semicondutores.

A iniciativa SBTi é um organismo mundial que permite às empresas estabelecer objetivos ambiciosos de redução das emissões, em conformidade com as mais recentes ciências climáticas. O seu objetivo é incentivar as empresas de todo o mundo para que reduzam as emissões para metade antes de 2030 e atinjam emissões líquidas nulas antes de 2050.

Na era do aquecimento global, a participação e a definição de objetivos baseados na ciência tornaram-se uma nova norma empresarial, o que reflete a competitividade e a responsabilidade das empresas nos domínios do desenvolvimento sustentável e ESG. Atualmente, mais de sete mil empresas em todo o mundo aderiram à iniciativa do SBTi, incluindo a Tesla, a Apple, a BASF, a Lenovo, a Tencent, entre outras.

No final de 2021, a JinkoSolar comprometeu-se oficialmente a definir metas líquidas zero em linha com a ciência climática com o SBTi. No primeiro semestre de 2023, a JinkoSolar publicou o seu relatório ESG de 2022, que descrevia pela primeira vez o seu roteiro climático. Até ao final de 2023, a SBTi verificou o objetivo de zero emissões líquidas da JinkoSolar com base científica.

No final de 2019, a JinkoSolar anunciou a sua participação na iniciativa verde RE100 e comprometeu-se com a iniciativa Science Based Targets no final de 2021. Para isso, tirou partido de uma tecnologia fotovoltaica continuamente inovadora e de produtos fotovoltaicos fiáveis, que lhe permitiam fornecer eletricidade fotovoltaica limpa, segura, acessível e inteligente a nível mundial e abordar as alterações climáticas globais com uma abordagem económica, ecológica e viável.

A partir do quarto trimestre de 2023, a JinkoSolar tornou-se a primeira empresa de energia fotovoltaica com um volume de expedição de módulos superior a 200 GW. De acordo com as estimativas da IHS, isto significa que um em cada oito módulos a nível mundial provém da JinkoSolar, o que corresponde a um quilo de redução de carbono por cada oito quilos de produtos fotovoltaicos.

Ao trabalhar com a SBTi e ao estabelecer objetivos de emissões líquidas nulas, a JinkoSolar não só representa a sua ambição na abordagem das alterações climáticas, como também fornece um guia de ação claro para a redução total das emissões da cadeia de valor. A JinkoSolar espera trabalhar em conjunto com empresas a montante e a jusante e com mais parceiros para promover coletivamente a transformação energética global e contribuir mais para a construção de um futuro mais verde e mais sustentável.

O objetivo aprovado de emissões líquidas nulas deverá ser publicado no site da SBTi a 25 de janeiro.

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Concorrência dá “luz verde” à compra da Dr. Well’s pelo Grupo Lusíadas

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

O regulador considera que a compra "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste".

A Autoridade da Concorrência não se opôs à compra da Dr. Well’s pelo Grupo Lusíadas, foi esta sexta-feira divulgado no portal do supervisor.

“Em 10 de janeiro de 2023, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência (…) delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, pode ler-se na nota divulgada.

Em causa está a notificação à Autoridade da Concorrência (AdC) pelo Grupo Lusíadas da aquisição do controlo exclusivo sobre a MCCare — Serviços de Saúde, S.A., titular da marca Dr. Wells.

O regulador considera que a compra “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste”.

A Lusíadas SGPS “dedica-se à prestação de cuidados de saúde de várias especialidades, através de uma rede instalada no território nacional que, atualmente, inclui oito hospitais e seis clínicas de saúde”.

Por seu lado, a MCCARE, Serviços de Saúde, “dedica-se à prestação de cuidados de saúde oral e estética (incluindo tratamentos estéticos e cirurgias), através de uma rede instalada no território nacional, que inclui vinte e duas clínicas”, de acordo com a informação da AdC.

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Apoio a ferrovia de mercadorias por subida dos combustíveis aguarda decisão de Bruxelas

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

A Comissão Europeia ainda está a analisar o pedido de ajuda financeira de Portugal para mitigar o aumento do preço da energia e do combustível, indicou o Governo.

O apoio ao transporte ferroviário de mercadorias pelo aumento dos custos com energia e combustíveis aguarda decisão da Comissão Europeia, disse à Lusa a tutela, apontando tratar-se de um processo negocial mais exigente do que o da rodovia.

“As autoridades nacionais têm vindo ao longo dos últimos meses a prestar os esclarecimentos e informações necessários solicitados pela Comissão Europeia com vista à sua decisão final”, esclareceu o gabinete do secretário de Estado Adjunto e das infraestruturas, Frederico Francisco, em resposta escrita à Lusa.

Em causa está o apoio previsto para o transporte ferroviário de mercadorias, que prevê, “além da mitigação do aumento do preço da energia e do combustível, a dinamização do setor do transporte ferroviário de mercadorias tendo por referência o Pacto Ecológico Europeu aprovado pela Comissão Europeia que visa a promoção de uma transição sustentável, justa e socialmente equitativa, com vista a atingir a neutralidade climática até 2050”, explicou o Governo.

Na quinta-feira, o presidente da Medway, Carlos Vasconcelos, queixou-se de concorrência desleal entre rodovia e ferrovia de mercadorias, destacando que “a rodovia recebeu as compensações pelo aumento dos custos dos combustíveis em 2022 e 2023” enquanto os operadores ferroviários de mercadorias “nem um cêntimo”.

“O Governo anunciou em 2022 estes apoios também para ferrovia e renovou-os para 2023 tal como o fez para a rodovia. Prometeu, mas não cumpriu, mas a rodovia já recebeu os seus apoios”, lamentou o presidente da antiga CP Carga.

Na resposta enviada à Lusa, o Governo salientou que o apoio extraordinário e excecional ao setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem tinha como objetivo minimizar o efeito do aumento dos preços de combustível e do ‘AdBlue’, sendo apenas aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias e sujeito a um limite máximo de 400.000 euros por operador.

Aquele apoio foi aprovado pela Comissão Europeia, no âmbito do quadro temporário de crise na sequência da invasão russa da Ucrânia, tratando-se, assim, “de um processo de notificação simplificado e por isso mais expedito”.

No caso do transporte ferroviário de mercadorias, “o processo de notificação apresentado pelo Governo português junto da Comissão Europeia tem por referência o regime aplicável aos auxílios de Estado previstos no Tratado de Funcionamento da União Europeia e a prática decisória da Comissão Europeia, não sendo, por isso, comparável ao regime de apoios ao transporte rodoviário de mercadorias”, tratando-se de “um processo negocial mais exigente que requer uma análise jus-concorrencial mais aprofundada”, apontou o Governo.

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Lince Capital lança fundo de 146 milhões para investir em startups nacionais

É o terceiro fundo de investimento da sociedade de capital de risco, dedicado a startups nacionais inovadoras com projetos de I&D.

A Lince Capital lançou um fundo de 146 milhões de euros para investir em startups nacionais. O Lince Innovation Fund III é o terceiro fundo de investimento da sociedade de capital de risco, dedicado a startups nacionais inovadoras com projetos de I&D.

“O Lince Innovation Fund III marca um momento crucial na nossa jornada. Estamos comprometidos em ser um catalisador para o crescimento económico e o empreendedorismo nacional”, diz Vasco Pereira Coutinho. “Com 146 milhões de euros à disposição, estamos confiantes de que este fundo terá um impacto transformador nas startups nacionais, impulsionando não apenas o crescimento, mas também a excelência empreendedora”, refere o CEO da Lince Capital, citado em comunicado.

Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital.

O novo fundo, o terceiro da sociedade de capital de risco, será dedicado ao investimento em startups com projetos de I&D. “O novo fundo não vai ter um foco específico, o único critério é apenas que sejam startups nacionais com uma forte componente de inovação e Investigação & Desenvolvimento (I&D)”, refere fonte oficial do fundo quando questionado pelo ECO sobre se este fundo tinha um foco específico ao nível de áreas de atividade das startups.

“Além do financiamento substancial, as startups selecionadas terão acesso ao vasto conhecimento e à rede de contactos da Lince Capital, garantindo um suporte estratégico crucial para o seu desenvolvimento”, destaca a sociedade de capital de risco em comunicado.

Criada em 2016, desde 2020, a Lince Capital avaliou mais de 400 startups, tendo investido em 22 delas, não revelando o fundo montante global investido no ecossistema. Sensei, Kencko, Bizay ou Leadzai são algumas das startups nacionais onde a Lince Capital já investiu.

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