Taxas Euribor desce em todos os prazos

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos. Com as alterações desta sexta-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,932%, ficou acima da taxa a seis meses (3,896) e da taxa a 12 meses (3,636%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou esta sexta-feira para 3,636%, menos 0,018 pontos do que na quinta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também caiu esta sexta-feira, para 3,896%, menos 0,024 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou esta sexta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,932, menos 0,010 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

JinkoSolar: Emissões líquidas zero aprovadas pelo SBTi

  • BRAND'S CAPITAL VERDE
  • 12 Janeiro 2024

O objetivo de emissões líquidas zero a curto e a longo prazo da JinkoSolar foi aprovado pelo SBTi, tornando-se, assim, na primeira empresa de energia fotovoltaica no mundo com este objetivo aprovado.

Recentemente, a JinkoSolar, fabricante de painéis solares, viu os seus objetivos de redução de emissões com base científica a curto e a longo prazo aprovados pelo Science Based Targets (SBTi). A empresa tornou-se na primeira fabricante de energia fotovoltaica do mundo com estes objetivos validados. Além disso, é a segunda empresa na China a ser aprovada com esse estatuto, bem como a terceira empresa na indústria de semicondutores.

A iniciativa SBTi é um organismo mundial que permite às empresas estabelecer objetivos ambiciosos de redução das emissões, em conformidade com as mais recentes ciências climáticas. O seu objetivo é incentivar as empresas de todo o mundo para que reduzam as emissões para metade antes de 2030 e atinjam emissões líquidas nulas antes de 2050.

Na era do aquecimento global, a participação e a definição de objetivos baseados na ciência tornaram-se uma nova norma empresarial, o que reflete a competitividade e a responsabilidade das empresas nos domínios do desenvolvimento sustentável e ESG. Atualmente, mais de sete mil empresas em todo o mundo aderiram à iniciativa do SBTi, incluindo a Tesla, a Apple, a BASF, a Lenovo, a Tencent, entre outras.

No final de 2021, a JinkoSolar comprometeu-se oficialmente a definir metas líquidas zero em linha com a ciência climática com o SBTi. No primeiro semestre de 2023, a JinkoSolar publicou o seu relatório ESG de 2022, que descrevia pela primeira vez o seu roteiro climático. Até ao final de 2023, a SBTi verificou o objetivo de zero emissões líquidas da JinkoSolar com base científica.

No final de 2019, a JinkoSolar anunciou a sua participação na iniciativa verde RE100 e comprometeu-se com a iniciativa Science Based Targets no final de 2021. Para isso, tirou partido de uma tecnologia fotovoltaica continuamente inovadora e de produtos fotovoltaicos fiáveis, que lhe permitiam fornecer eletricidade fotovoltaica limpa, segura, acessível e inteligente a nível mundial e abordar as alterações climáticas globais com uma abordagem económica, ecológica e viável.

A partir do quarto trimestre de 2023, a JinkoSolar tornou-se a primeira empresa de energia fotovoltaica com um volume de expedição de módulos superior a 200 GW. De acordo com as estimativas da IHS, isto significa que um em cada oito módulos a nível mundial provém da JinkoSolar, o que corresponde a um quilo de redução de carbono por cada oito quilos de produtos fotovoltaicos.

Ao trabalhar com a SBTi e ao estabelecer objetivos de emissões líquidas nulas, a JinkoSolar não só representa a sua ambição na abordagem das alterações climáticas, como também fornece um guia de ação claro para a redução total das emissões da cadeia de valor. A JinkoSolar espera trabalhar em conjunto com empresas a montante e a jusante e com mais parceiros para promover coletivamente a transformação energética global e contribuir mais para a construção de um futuro mais verde e mais sustentável.

O objetivo aprovado de emissões líquidas nulas deverá ser publicado no site da SBTi a 25 de janeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concorrência dá “luz verde” à compra da Dr. Well’s pelo Grupo Lusíadas

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

O regulador considera que a compra "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste".

A Autoridade da Concorrência não se opôs à compra da Dr. Well’s pelo Grupo Lusíadas, foi esta sexta-feira divulgado no portal do supervisor.

“Em 10 de janeiro de 2023, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência (…) delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, pode ler-se na nota divulgada.

Em causa está a notificação à Autoridade da Concorrência (AdC) pelo Grupo Lusíadas da aquisição do controlo exclusivo sobre a MCCare — Serviços de Saúde, S.A., titular da marca Dr. Wells.

O regulador considera que a compra “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste”.

A Lusíadas SGPS “dedica-se à prestação de cuidados de saúde de várias especialidades, através de uma rede instalada no território nacional que, atualmente, inclui oito hospitais e seis clínicas de saúde”.

Por seu lado, a MCCARE, Serviços de Saúde, “dedica-se à prestação de cuidados de saúde oral e estética (incluindo tratamentos estéticos e cirurgias), através de uma rede instalada no território nacional, que inclui vinte e duas clínicas”, de acordo com a informação da AdC.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoio a ferrovia de mercadorias por subida dos combustíveis aguarda decisão de Bruxelas

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

A Comissão Europeia ainda está a analisar o pedido de ajuda financeira de Portugal para mitigar o aumento do preço da energia e do combustível, indicou o Governo.

O apoio ao transporte ferroviário de mercadorias pelo aumento dos custos com energia e combustíveis aguarda decisão da Comissão Europeia, disse à Lusa a tutela, apontando tratar-se de um processo negocial mais exigente do que o da rodovia.

“As autoridades nacionais têm vindo ao longo dos últimos meses a prestar os esclarecimentos e informações necessários solicitados pela Comissão Europeia com vista à sua decisão final”, esclareceu o gabinete do secretário de Estado Adjunto e das infraestruturas, Frederico Francisco, em resposta escrita à Lusa.

Em causa está o apoio previsto para o transporte ferroviário de mercadorias, que prevê, “além da mitigação do aumento do preço da energia e do combustível, a dinamização do setor do transporte ferroviário de mercadorias tendo por referência o Pacto Ecológico Europeu aprovado pela Comissão Europeia que visa a promoção de uma transição sustentável, justa e socialmente equitativa, com vista a atingir a neutralidade climática até 2050”, explicou o Governo.

Na quinta-feira, o presidente da Medway, Carlos Vasconcelos, queixou-se de concorrência desleal entre rodovia e ferrovia de mercadorias, destacando que “a rodovia recebeu as compensações pelo aumento dos custos dos combustíveis em 2022 e 2023” enquanto os operadores ferroviários de mercadorias “nem um cêntimo”.

“O Governo anunciou em 2022 estes apoios também para ferrovia e renovou-os para 2023 tal como o fez para a rodovia. Prometeu, mas não cumpriu, mas a rodovia já recebeu os seus apoios”, lamentou o presidente da antiga CP Carga.

Na resposta enviada à Lusa, o Governo salientou que o apoio extraordinário e excecional ao setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem tinha como objetivo minimizar o efeito do aumento dos preços de combustível e do ‘AdBlue’, sendo apenas aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias e sujeito a um limite máximo de 400.000 euros por operador.

Aquele apoio foi aprovado pela Comissão Europeia, no âmbito do quadro temporário de crise na sequência da invasão russa da Ucrânia, tratando-se, assim, “de um processo de notificação simplificado e por isso mais expedito”.

No caso do transporte ferroviário de mercadorias, “o processo de notificação apresentado pelo Governo português junto da Comissão Europeia tem por referência o regime aplicável aos auxílios de Estado previstos no Tratado de Funcionamento da União Europeia e a prática decisória da Comissão Europeia, não sendo, por isso, comparável ao regime de apoios ao transporte rodoviário de mercadorias”, tratando-se de “um processo negocial mais exigente que requer uma análise jus-concorrencial mais aprofundada”, apontou o Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lince Capital lança fundo de 146 milhões para investir em startups nacionais

É o terceiro fundo de investimento da sociedade de capital de risco, dedicado a startups nacionais inovadoras com projetos de I&D.

A Lince Capital lançou um fundo de 146 milhões de euros para investir em startups nacionais. O Lince Innovation Fund III é o terceiro fundo de investimento da sociedade de capital de risco, dedicado a startups nacionais inovadoras com projetos de I&D.

“O Lince Innovation Fund III marca um momento crucial na nossa jornada. Estamos comprometidos em ser um catalisador para o crescimento económico e o empreendedorismo nacional”, diz Vasco Pereira Coutinho. “Com 146 milhões de euros à disposição, estamos confiantes de que este fundo terá um impacto transformador nas startups nacionais, impulsionando não apenas o crescimento, mas também a excelência empreendedora”, refere o CEO da Lince Capital, citado em comunicado.

Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital.

O novo fundo, o terceiro da sociedade de capital de risco, será dedicado ao investimento em startups com projetos de I&D. “O novo fundo não vai ter um foco específico, o único critério é apenas que sejam startups nacionais com uma forte componente de inovação e Investigação & Desenvolvimento (I&D)”, refere fonte oficial do fundo quando questionado pelo ECO sobre se este fundo tinha um foco específico ao nível de áreas de atividade das startups.

“Além do financiamento substancial, as startups selecionadas terão acesso ao vasto conhecimento e à rede de contactos da Lince Capital, garantindo um suporte estratégico crucial para o seu desenvolvimento”, destaca a sociedade de capital de risco em comunicado.

Criada em 2016, desde 2020, a Lince Capital avaliou mais de 400 startups, tendo investido em 22 delas, não revelando o fundo montante global investido no ecossistema. Sensei, Kencko, Bizay ou Leadzai são algumas das startups nacionais onde a Lince Capital já investiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Três em cada dez jovens nascidos em Portugal decidiram emigrar

  • ECO
  • 12 Janeiro 2024

Mais de 850 mil nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos optou por viver e trabalhar fora do país. Coordenador do Observatório da Emigração nota que este número é "muito alto".

Cerca de 30% dos nascidos em Portugal com idades entre os 15 e os 39 anos decidiram emigrar. Segundo números do Observatório da Emigração noticiados pelo Expresso, esta percentagem corresponde a mais de 850 mil pessoas.

Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração, nota que este número é “muito alto” e com um “efeito muito complicado na fecundidade”. Os nascimentos de filhos de mãe portuguesa no estrangeiro “já equivalem a cerca de 20% do total de nascimentos em Portugal”, revelou.

Portugal é o país com a taxa de emigração mais alta da Europa e uma das maiores do mundo. O pico da emigração deu-se entre 2010 e 2019. No total, há cerca de 2,3 milhões de portugueses a viver lá fora, dos quais 70% têm entre 15 e 39 anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP transportou 15,9 milhões de passageiros em 2023, mais 15,2% do que em 2022

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2024

A TAP transportou no ano passado 15,9 milhões de passageiros, um crescimento de 15,2% relativamente ao ano anterior, e algumas rotas já recuperam para valores pré-pandemia, anunciou a empresa.

A TAP transportou no ano passado 15,9 milhões de passageiros, um crescimento de 15,2% relativamente ao ano anterior, e algumas rotas já recuperam para valores pré-pandemia, anunciou a empresa.

Em comunicado, a TAP Air Portugal indica que transportou no ano passado mais 2,1 milhões de pessoas do que em 2022, acrescentando que as rotas do Brasil, Estados Unidos da América e regiões autónomas dos Açores e Madeira já transportaram mais passageiros do que em 2019, último ano antes da pandemia de covid-19.

Segundo a transportadora, a taxa de ocupação dos voos foi de 80,8 %, mais 0,8 pontos percentuais do que em 2022 e que representa uma melhoria de 0,7 pontos percentuais relativamente a 2019.

O indicador de produtividade RPK (Revenue Passenger Kilometer) foi 16% superior ao de 2022. Relativamente ao último ano antes da pandemia, este valor revela um crescimento de 1,4%, refere a nota.

No comunicado, a transportadora aérea portuguesa destaca o desempenho da companhia no conjunto das rotas de longo curso, com um total de 4,6 milhões de passageiros transportados, mais 15,1% do que em 2022 e um aumento de 9,8 % relativamente a 2019.

Nas rotas dos Estados Unidos e Canadá, a TAP transportou 1,46 milhões de passageiros (+18,4%). Em relação ao último ano antes da pandemia, este valor representa um aumento de 39,5%.

Quanto às rotas do Brasil, foram mais de 1,9 milhões os passageiros transportados, um crescimento de 20,3% face a 2022 e de 8,4% relativamente a 2019.

Nas rotas das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, a TAP transportou 1,5 milhões de passageiros no ano passado, o que representa um aumento de 13,2% relativamente ao ano anterior e de 5,7% face a 2019.

Todos os segmentos de rede da TAP registaram crescimentos face a 2022, mas, segundo a companhia, em comparação com 2019, o último ano completo antes da pandemia, a transportadora “ainda não recuperou totalmente” o mesmo nível de tráfego nas rotas de Portugal continental, Europa e África, refere a nota.

Isto, acrescenta, implica que a TAP, em números totais, ainda tenha ficado no ano passado 7% abaixo do número total de passageiros transportados em 2019, antes da pandemia.

No comunicado a transportadora sublinha que opera hoje com menos aviões e tem menos slots no aeroporto de Lisboa face a 2019, devido às imposições do plano de reestruturação definido pela Comissão Europeia, a que a companhia está ainda sujeita até 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nos contrata 300 milhões em dívida sustentável junto da banca nacional

A Nos anunciou que contraiu linhas de financiamento de 300 milhões de euros indexadas a metas de sustentabilidade. A dívida foi colocada junto de três bancos portugueses, o BPI, a Caixa e o BCP.

A Nos NOS 0,80% anunciou esta sexta-feira que contraiu linhas de financiamento de 300 milhões de euros indexadas a metas de sustentabilidade. Parte do montante foi obtido em obrigações e outra parte em papel comercial.

A dívida foi colocada junto de três bancos portugueses, nomeadamente o BPI, a Caixa e o BCP. “As linhas contratadas terminam entre 2025 e 2026, anos em que a Nos tem um montante reduzido de linhas para refinanciar, aproveitando assim para equilibrar e alisar a curva de maturidades, minimizando o custo de financiamento”, explica a Nos num comunicado enviado ao mercado.

“Com estes financiamentos bancários, a Nos antecipa as suas necessidades de refinanciamento para o ano de 2024″, acrescenta ainda a empresa liderada por Miguel Almeida, que sublinha que 95% da dívida contratada pela empresa já está ligada a indicadores e objetivos de sustentabilidade.

Neste caso, as linhas contratadas esta sexta-feira pela Nos estão “indexadas ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estuga da operação própria em pelo menos 80% até 2025, em relação a 2019″, refere a Nos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jerónimo Martins cai 6% com vendas na Polónia e Colômbia a desiludirem

Vendas da retalhista subiram, mas ficaram aquém das expectativas. Números da polaca Biedronka, especialmente, estão a penalizar as ações, segundo traders e analistas.

A Jerónimo Martins apresentou um disparo de 20,6% nas vendas líquidas no ano passado, mas o crescimento no quarto trimestre ficou abaixo das expectativas, especialmente na polaca Biedronka, onde a subida das vendas like-for-like (LFL), ou seja, sem contar com aberturas de lojas, desacelerou até mais do que a travagem da inflação.

“As vendas a nível geral aumentaram, mas no principal mercado, a Polónia, desiludiram e ficaram abaixo do consenso dos analistas, o que explica a queda das ações”, diz ao ECO, Pedro Oliveira, trader da Go Bulling, parte do Banco Carregosa, adiantando que os números da Ara, na Colômbia, também estão em foco.

Às 10h25, as ações da dona do Pingo Doce caem 6,06%, para 21,24 euros cada, e estão a arrastar a praça nacional para terreno negativo, num dia de ganhos na Europa.

Os analistas do Jefferies, citados pela Reuters, sublinham que as vendas no último trimestre do ano ficaram nos 8.157 milhões de euros, abaixo do consenso dos analistas, que era de 8.237 milhões, “com a Biendronka a ficar abaixo do esperado”.

As vendas no quarto trimestre “confirmaram um cenário mais pressionado na Polónia, e também na Colômbia“, adiantam.

Cotação da Jerónimo Martins na bolsa de Lisboa

Segundo os analistas do JP Morgan, também citados pela Reuters, o “momentum foi bastante abaixo das expectativas, que já tinham sido reduzidas”, vincando que os números LFL na Polónia cresceram 5%, face aos 7% esperados antes da divulgação dos dados e mesmo 9% há apenas algumas semanas.

Clement Genelot, analista da Bryan Garnier, afirma que as vendas do quarto trimestre foram “desapontantes”, especialmente na Polónia. “O LFL da Biedronka está a desacelerar a um ritmo ainda mais rápido que o da inflação alimentar na Polónia”, diz, citado pela Bloomberg.

“Isto levanta questões sobre capacidade de manter o ritmo de crescimento de cerca de 3% do volume com a Lidl a acelerar os esforços nos preços e nas promoções”, alerta. “Apesar de o guidance para 2023 continuar a parecer seguro, todos os olhares vão estar sob os riscos em relação à deflação alimentar e à possibilidade de uma guerra de preços na Polónia.

Esta quinta-feira, já depois do fecho dos mercados de capitais, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos anunciou vendas líquidas de 30,6 mil milhões de euros no total de 2023, a primeira vez que ultrapassou a marca dos 30 mil milhões e uma subida de 12,8%.

As vendas LFL da Biendronka subiram 5,1%, na moeda polaca, no quarto trimestre de 2023, o que compara com 12,8% no terceiro, 17% no segundo e 24,5% no primeiro.

Na Colômbia, as vendas LFL da Ara avançaram 1,3% em moeda local no último trimestre do ano, face a 18,9% no primeiro.

Enquanto o Stoxx 600 sobe 0,84%, em linha com a maioria das principais praças do continente, o PSI cede 0,14%, para 6.584,04 pontos. Apesar de a maioria das cotadas apresentarem ganhos, é a queda da Jerónimo Martins que dita a tendência do dia, a par das perdas mais ligeiras de 1,4% da EDP.

Em sentido contrário, as ações do BCP sobem 2,52% e a Mota-Engil volta a figurar no pódio dos melhores desempenhos na abertura, ao somar 2,2%.

A Galp avança 0,55% e a Nos valoriza 0,24%, minutos depois de a operadora liderada por Miguel Almeida ter anunciado a contratação de 300 milhões de euros de dívida ligada a objetivos de sustentabilidade junto de três grandes bancos nacionais.

(Notícia atualizada às 10h45)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoios à biomassa com 45 pedidos mas setor alerta para custos elevados e falta de matéria-prima

Governo quer reforçar a aposta das autarquias na biomassa, mas operadores do setor alertam para dificuldades: a floresta não está a produzir resíduos suficientes e os que existem são caros.

A biomassa é um recurso relevante para a transição energética e para a defesa e preservação da floresta, que todos os anos é vítima de incêndios rurais. A realidade é reconhecida pelo Governo que, em 2023, lançou dois concursos para dinamizar o setor e para os quais foram submetidas 45 candidaturas — nove no âmbito do concurso para a construção de centrais de biomassa e 36 para a criação de ecopontos florestais ou de compostagem. Porém, de acordo com os operadores no setor ouvidos pelo ECO/Capital Verde, as dificuldades persistem: a floresta portuguesa não produz resíduos suficientes para abastecer as necessidades, e os que existem são caros.

No âmbito do concurso lançado pelo Fundo Ambiental que visava acelerar as pequenas centrais de biomassa em 19 autarquias, o Governo recebeu nove candidaturas, revela ao ECO/Capital Verde o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC). Isto acontece depois de se ter feito uma alteração do regime especial e extraordinário que permite a instalação e exploração de novas centrais de biomassa nos territórios mais vulneráveis ao risco de incêndios rurais.

Para o Centro de Biomassa para a Energia (CBE), o impacto esperado deste concurso “é naturalmente positivo” e poderá “fomentar o aproveitamento máximo” deste recurso, porém, alerta para o risco de um potencial “gap entre o que espera e o que se vai efetivamente conseguir alcançar”. De acordo com o instituto especializado, para o negócio da biomassa para a energia funcionar corretamente “tem que haver disponibilidade fiável e sustentável da biomassa em quantidades suficientes e com preços razoáveis”, algo que não se verifica nos dias de hoje.

A preocupação é partilhada pelo presidente da Associação dos Produtores de Energia e Biomassa (APEB) que é também é um dos proprietários de duas centrais, localizadas em Viseu e Fundão. Ao ECO/Capital Verde, Carlos Alegria aponta que atualmente a biomassa “é escassa” e o seu preço “está constantemente a subir”, alertando que quanto mais longe das centrais a matéria-prima estiver localizada “mais caro” este recurso fica dado os custos de transporte.

Alegria revela que o preço por cada tonelada de tronco de pinho, em 2022 rondava os 30 euros, mas hoje ascende os 45 euros. Para produzir um megawatt (MW) são necessárias duas toneladas de biomassa. “É muito caro, não paga o investimento”, diz.

“As centrais estão aflitas para arranjar biomassa. As pessoas que se envolvem nestes concursos fazem-no porque a banca não financia. Com os preço da mão-de-obra e o gasóleo a subir, e com o peso da inflação, a biomassa esta caríssima e torna-se difícil para os operadores“, considera Carlos Alegria, alertando, simultaneamente, para a falta de tecnologia e recursos humanos com o know how que é necessário para tornar uma central operacional.

Ao ECO/Capital Verde, o presidente da APEB revela ainda que empresas como a Sonae Capital, que colocou à venda a central de biomassa de Mangualde, se estão a “afastar do setor” e outras com quem contactou “mostraram pouco interesse” em inaugurar novas instalações.

“No tempo do Sócrates, em 2006, foram lançados 11 concursos e só começaram a construir centrais em 2020 porque houve uma alteração da legislação. As centrais que estão no mercado, algumas estão à venda ou à procura de quem as compre. E não vejo grande interesse da pasta de papel, que podia ter interesse em comprá-la. Fizeram-nas elas próprias as centrais, umas com cogeração e outras não”, explica o responsável.

O primeiro concurso, cujas candidaturas encerraram no passado 20 de dezembro de 2023, contou com uma dotação de dois milhões de euros. O objetivo é apoiar 19 autarquias, e embora o MAAC não detalhe quais os concelhos que avançaram com uma candidatura, nem o valor desses projetos, fonte oficial do gabinete de Duarte Cordeiro revela ao ECO/Capital Verde que as candidaturas tiveram origem nos distritos de Faro, Vila Real e Coimbra, estando atualmente em fase de análise para o apuramento da sua viabilidade.

Para Carlos Alegria, das três localizações referidas, apenas Coimbra “faz pouco sentido” por ser um distrito com centrais de pellets e com “poucos recursos disponíveis”. Por seu turno, Faro e Vila Real são “pontos interessantes” por serem distritos onde há muita biomassa em consequência dos incêndios, e devido à existência de “particulares com interesse em explorá-la”.

A matéria-prima, se bem gerida e adequadamente e otimizadamente recolhida, poderá ser suficiente, mas efetivamente existem problemas nalguns locais. Outra questão, não é apenas a quantidade, mas sim a sua qualidade.

Centro de Biomassa para a Energia

De acordo com a associação ambientalista Zero, os resultados do concurso são “positivos” e permitem, ao mesmo tempo, corrigir uma má-prática levada a cabo pelas 13 centrais instaladas a nível nacional. A maioria destas instalações atuais só produz eletricidade e não aproveitam a componente térmica. “Este concurso permitirá às novas centrais aproveitarem ambos os recursos [energético e térmico]. É um aspeto positivo“, diz Nuno Forner.

Com este leilão, o Governo colocou a concurso 60 megawatts (MW) de capacidade para a injeção na rede elétrica de serviço público, sendo que cada central esteve limitada a concorrer a um máximo de 10 MW.

Embora não se saiba a potência de cada um dos nove projetos, para Carlos Alegria o risco é claro: “A E-Redes já nos disse: é difícil a encontrar pontos de interligação. Por questões de segurança, não podemos continuar a ligar unidades renováveis à rede sem corrermos o risco de ela se tornar insegura e de ficarmos sem luz”.

Governo quer mais ecopontos florestais

Simultaneamente, o Ministério do Ambiente lançou um apoio para a criação de ecopontos florestais ou de compostagem para o qual foram submetidas 36 candidaturas, revela o ministério de Duarte Cordeiro ao ECO/Capital Verde. A dotação do apoio ascendeu os 1,5 milhões de euros e visa apoiar autarquias que pretendam instalar ecopontos florestais, nos quais serão armazenados os sobrantes da limpeza de terrenos, com vista a reduzir a queimas e queimadas. Posteriormente, os excedentes florestais e agrícolas serão recolhidos e encaminhados para compostagem ou centrais de biomassa.

A aposta na criação destes ecopontos aos olhos das fontes consultadas é, de forma geral, positiva, uma vez que permite aumentar a quantidade de matéria-prima disponível nas regiões de maior escassez. No entanto, será necessário definir regras. Por exemplo, a CBE defende que o sistema deve incluir, além dos ecopontos, toda “a rede logística associada” incluindo os sistemas de tratamento, nomeadamente, os de destroçamento e compactadores.

Por seu turno, e considerando a ambição do Governo de reduzir as queimas e queimadas, Carlos Alegria vai mais longe e defende que nas juntas de freguesia onde existam ecopontos, esta prática deve ser proibida, sendo, por oposição “obrigatório depositar os resíduos nos ecopontos“. Os fogos resultantes das queimas libertam CO2 para a atmosfera, “sem necessidade, ou retorno”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A ex-vice-presidente Soraya Saénz de Santamaría está entre os cinco principais advogados que assessoram as operações de maior valor económico

  • Servimedia
  • 12 Janeiro 2024

A ex-vice-presidente Soraya Saénz de Santamaría está entre os cinco principais advogados que assessoram as operações de maior valor económico, segundo o ranking elaborado pela Mergermarket.

Desde que foi contratada pela Cuatrecasas em 2019, Saénz de Santamaría tem trabalhado como advogada em fusões e aquisições de diferentes setores da economia.

Os números da Mergermarket revelam que ela já assessorou operações no valor total de 3,929 milhões de euros, colocando-a no “top 5” dos advogados com maior valor de negócios corporativos em que participou.

No ranking de número de operações, Saénz de Santamaría ocupa a sétima posição, com participação em seis operações. Os setores com maior demanda por serviços jurídicos foram energia, telecomunicações, infraestrutura e serviços financeiros. Mais especificamente, no setor energético, a ex-vice-presidente do governo ocupa o terceiro lugar na lista do Mergermarket, assessorando operações no valor de 2,600 milhões de euros.

No setor de serviços financeiros, um dos que mais gera volume de negócios nos principais escritórios de advocacia do país, Saénz de Santamaría também está entre os dez primeiros advogados em termos de valor e número de operações. Ela ocupa a sétima posição, com um valor de 300 milhões de euros.

No geral, a Cuatrecasas, escritório onde Soraya Saénz de Santamaría é sócia adjunta do presidente e membro do Conselho de Administração, ocupa o primeiro lugar em número de operações (193) e o sexto lugar no ranking total de fusões e aquisições.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mapfre é a seguradora mais ágil no processamento de acidentes de trânsito, de acordo com o ranking da Calculatuindemnização

  • Servimedia
  • 12 Janeiro 2024

Mafre é a mais ágil entre seguradoras ao enfrentar os trâmites decorrentes de acidentes de trânsito, de acordo com o relatório elaborado pela Calculatuindemnización.

Calculatuindemnización indicou que com 70 milhões de euros geridos como compensações por lesões decorrentes de acidentes de trânsito em 2023, consolida a sua estratégia de crescimento, focada em gerir “a melhor defesa jurídica para a obtenção da melhor compensação para seus clientes”. O montante global é resultado do aumento entre 25% e 30% nos valores finais recebidos nos processos geridos.

Nesse sentido, Calculatuindemnización destacou-se como a empresa que obteve maiores melhorias nas compensações em 2023. A empresa ‘legaltech’ encerra o ano com um recorde de 6.600 reclamações geridas e uma taxa de sucesso de 90%.

No seu terceiro ano de atividade, a empresa elaborou seu primeiro ‘Relatório 2023 sobre gestão de reclamações por acidentes de trânsito’, que apresenta os principais indicadores de eficiência, agilidade e problemas comuns durante os processos de trâmite com as seguradoras.

Encabeça o ranking dos problemas mais frequentes a impossibilidade de contacto direto com os responsáveis pelo trâmite dos processos, circunstância que retarda e atrasa a resolução dos processos. O segundo lugar corresponde ao processamento incorreto da documentação e o terceiro, consequência disso, é a ultrapassagem do prazo de três meses previsto para a emissão da Resposta Motivada.

Víctor Climent, CEO da Calculatuindemnización, considera que “o descumprimento sistemático por parte de certas seguradoras é preocupante, o que revela a falta de contundência da norma legal, e exige que o prejudicado invista em recursos legais adicionais”, “Na nossa opinião – afirma Climent – sentimos falta da existência de autoridades de controlo que garantam o cumprimento da regulamentação e evitem a falta de diligência desse tipo de ações no trâmite de um sinistro automobilístico”.

Além disso, acrescenta-se que “uma vez vencido o prazo, a exigência passa apenas por uma reclamação formal à Direção Geral de Segurança, embora atue como uma medida dissuasória, torna-se difícil seu acompanhamento e cumprimento”.

Com relação aos resultados do ranking, a seguradora mais resolutiva nos processos de trâmite de processos é a Mapfre. No outro extremo, estão citadas a Allianz Seguros e a Segurcaixa, que neste ranking estão listadas como as seguradoras que respondem após a data limite legal e, às vezes, após o vencimento deste prazo. Junto a elas, também estão todas as seguradoras com pequena infraestrutura, como Divina Pastora, Hello Auto, Muspepan ou Euroinsurance, entre outras.

O Relatório 2023 sobre gestão de reclamações por acidentes de trânsito também inclui números sobre o intervalo de compensação reclamada de acordo com as lesões mais comuns, como a cervicalgia, que a Calcula Tu Indemnización lidera com valores que variam entre 1.500€ e 3.000 euros.

No setor, Mapfre posiciona-se como a seguradora contrária mais frequente, participando de 15% dos casos geridos pela Calculatuindemnización. Em seguida, vêm a Mutua Madrileña, com 9%, e a Allianz Seguros, com 8%. O ranking elaborado pela Calcula Tu Indemnización também destaca a “experiência favorável” de trabalhar com a Mutua Madrileña, caracterizada por um contacto acessível, responsáveis pelo trâmite amigáveis e uma maior flexibilidade nas negociações, enquanto a Mapfre destaca-se pela sua rapidez na resolução.

O relatório também se refere às lesões mais difíceis de serem comprovadas: “Dentro das lesões, o dano psicológico e a perda de qualidade de vida são algumas das lesões mais difíceis de serem comprovadas, pois são conceitos não reconhecidos inicialmente em uma reclamação extrajudicial e que frequentemente requerem uma maior justificação em termos de compensação”, explica Yonay Aguilar, cofundador e COO da Calculatuindemnización. Por fim, as rejeições por baixa intensidade aumentaram, influenciando as reclamações por acidentes de trânsito de acordo com o Artigo 135 da Lei 35/2015.

CRESCIMENTO DE ATIVIDADE

Calculatuindemnización indicou que está “consolidada como líder” no seu setor após gerenciar quase 6.600 casos durante este 2023, totalizando 15.600 casos nos últimos três anos. O volume total das compensações geridas durante este 2023 chega a mais de 30 milhões de euros. A empresa, com sede em Barcelona, que opera em todo o território nacional e insular, tem aumentado exponencialmente seu negócio neste 2023, recebendo 47.000 consultas, mais do que nos dois anos anteriores.

O número total de reclamações geridas neste exercício chega a 6600, com um volume superior a 30 milhões de euros. Do total de reclamações, 80% correspondem a lesões cervicais, e foi mantida uma taxa de sucesso de 90% na gestão de reclamações durante este 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.