Mercer diz que gastos com saúde aumentaram para as empresas

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

O estudo revela que a maioria das empresas acredita que a acessibilidade e qualidade dos serviços públicos de saúde deteriorou-se, contrastando com os serviços privados que apresentaram melhorias.

Os gastos em saúde pelas empresas aumentaram face ao período pré-pandemia, passando de uma taxa global de 9,7% em 2028 e 2029 para uma de 10,1% em 2021 e 2022. A maioria das empresas (86%) apontam para a inflação como tendo um papel significativo ou muito significativo nesta evolução. Estes são os dados revelados pelo relatório MMB Health Trends 2024, conduzido pela Mercer Marsh Benefits.

Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal: “As empresas devem moldar os benefícios para satisfazer as necessidades da sua própria força de trabalho, bem como antecipar, conter e mitigar os riscos”.

O estudo inquiriu 223 seguradoras de 58 países com o objetivo de identificar futuras tendências dos cuidados de saúde assegurados pelas empresas aos seus colaboradores.

Daí se verificou que a maioria das empresas (73%) consideram que a acessibilidade ao setor de saúde público deteriorou, face ao período pré-pandémico e ainda 48% dos inquiridos consideram que também piorou na qualidade. Por outro lado, 28% das empresas consideram que o serviço de saúde privado melhorou a acessibilidade e 40% acredita que a qualidade do mesmo melhorou.

Importa salientar que o cancro é o principal risco a nível mundial e a saúde mental ocupa a 4.ª posição.

Mais de metade das seguradoras (57%) acreditam que os empregadores darão prioridade às melhorias nos planos de saúde para atrair, reter e envolver os colaboradores em detrimento da retenção dos custos.

Já o estudo “Health on Demand 2023” da Mercer revelou a lacuna existente entre as expectativas dos clientes e os serviços prestados pelas seguradoras. Por exemplo, 44% dos colaboradores consideram úteis serviços direcionados para crianças, adolescentes e pais, para apoiar a saúde mental dos jovens, a socialização e questões de aprendizagem, mas apenas 35% das seguradoras oferecem essa cobertura.

Também existem lacunas quanto à oferta de serviços de saúde para mulheres, verificando que 64% das seguradoras na Ásia não oferecem acesso e cobertura contracetiva e quase um quarto (24%) das seguradoras em todo o mundo não oferece cuidados pós-parto.

Para Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal, “as tendências apresentadas neste relatório são valiosas para as empresas que estão a desenhar planos de saúde e de benefícios para satisfazer as necessidades dos seus colaboradores. As práticas das seguradoras, a linguagem das apólices, a flexibilidade, a vontade de inovar e o acesso a grandes conjuntos de dados sobre sinistros conferem-lhes um papel fundamental na definição do futuro dos benefícios dos colaboradores. Mas as empresas devem também moldar os benefícios para satisfazer as necessidades da sua própria força de trabalho, bem como antecipar, conter e mitigar os riscos”.

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JCDecaux e Centro Comercial Sagres Campo Pequeno renovam parceria por 10 anos

Os equipamentos e soluções digitais da JCDecaux no centro comercial possibilitam às marcas uma comunicação mais direcionada e eficaz, diz Philippe Infante, diretor geral da empresa.

A JCDecaux e o Centro Comercial Sagres Campo Pequeno renovaram por mais 10 anos a sua ligação, a qual remonta a 2008. O contrato foi assinado com a Plateia Colossal, empresa concessionária do Sagres Campo Pequeno.

Neste espaço comercial, que recebe anualmente mais de três milhões de visitantes, a JCDecaux já instalou oito ecrãs digitais e 14 equipamentos analógicos no exterior e no interior, os quais vão “contribuir para a dinamização do espaço, tornando a experiência dos clientes e visitantes mais interativa e atrativa”, refere-se em nota de imprensa.

“Na continuidade do investimento que a JCDecaux está a fazer na transformação digital de Lisboa, não podíamos deixar de celebrar a renovação desta parceria com um espaço que tão bem reflete o trabalho de integração, em harmonia do património com a inovação”, diz Philippe Infante, diretor geral da JCDecaux Portugal, citado em comunicado.

Philippe Infante acrescenta que a empresa está confiante de que os seus equipamentos e as soluções digitais “nas quais se inclui já a recém-lançada oferta Programática Digital Out-Of-Home (pDOOH), proporcionarão às marcas uma comunicação mais direcionada e eficaz, integrando o Sagres Campo Pequeno no processo em curso de transformação digital do mercado out-of-home nacional”.

Já Álvaro Covões, da Plateia Colossal, diz que “esta importante parceria com a JCDecaux Portugal, claramente virada para o futuro, entre a inovação e a digitalização, está integrada na modernização e dinamização que a empresa gestora do Sagres Campo Pequeno tem vindo a dar ao mítico edifício, consolidando esta sua centralidade na Cidade de Lisboa, como um dos polos principais da Cultura e do Lazer, enquanto agentes determinantes para o bem-estar e para a qualidade de vida dos cidadãos”.

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Allianz Partners doa 1 euro por cada venda de seguro de viagem

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

Além de doar 1 euro a uma associação, pelo quinto ano consecutivo, a Allianz desenvolve o Atelier de Costura, onde pessoas em situação de desemprego podem ter formações em costura e modelagem.

A Allianz Partners irá doar 1 euro à Associação Auxílio e Amizade, uma instituição sem fins lucrativos de apoio a pessoas que apresentem carências e dificuldades sociais a atingirem o seu potencial, por cada seguro de viagem vendido entre os dias 1 e 31 de dezembro, dá conta a seguradora num comunicado.

Esta iniciativa surge para assinalar o Dia Internacional do Voluntariado, que se celebra esta terça-feira, onde a seguradora enaltece a importância do papel do voluntário e iniciativas de apoio social.

Para além deste projeto, a Allianz Partners desenvolve, pelo quinto ano consecutivo, o Atelier de Costura, em parceria com a Associação Auxilio e Amizade, oferecendo a pessoas em situação de desemprego formação em modelagem e costura no Atelier Linhas com Arte. Nestes projetos, a associação também assume compromisso com a sustentabilidade com a criação de projetos de reutilização e transformação de peças.

Maria Emília Barros, Presidente da Associação Auxílio e Amizade, afirma que “Há muitas formas de contribuir para uma Sociedade mais feliz e o Voluntariado tem sido uma das mais importantes. Dar sem esperar receber. Dar tempo, partilhar conhecimentos, dinamizar ações que visam o bem-estar económico, emocional, social, são apenas algumas valências do Voluntariado. A Allianz Partners, ao proporcionar meios para formação, no Atelier Linhas com Arte da Associação Auxílio e Amizade, a senhoras desempregadas que adquirem novos saberes, faz parte desse movimento de Solidariedade. A Associação Auxílio e Amizade em parceria com a Allianz Partners, tem proporcionado formação em modelagem e costura, inicial e de aprofundamento, envolvendo os conceitos de “upcycling”, transformação e reutilização, como forma de “ensinar a pescar”. Esta parceria é uma união de vontades e de meios que visa a redução da vulnerabilidade financeira destas famílias e, em consequência, a sua efetiva integração económica e social. Fica a nossa gratidão à Allianz Partners por nos auxiliar na concretização da Missão desta Associação”.

Miguel Mello do Rego, CEO da Allianz Partners Portugal, declara que “continuamos a nossa missão de apoiar as pessoas através desta iniciativa que ajuda na aprendizagem de um ofício através da arte e também na procura por emprego. Estamos a atravessar uma altura em que, cada vez mais, estas ações podem fazer a diferença na vida das pessoas e queremos apoiar financeiramente quem precisa. Por isso, torna-se essencial ser solidário e promover programas que vão ao encontro dos valores da Allianz Partners”.

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CA Vida avança no Digital e lança novos canais para interação com os clientes

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

A seguradora liderada por António Castanho aproveitou o evento de celebração dos 25 anos para apresentar à mediação as novidades para 2024.

A CA VIDA, seguradora Vida do Grupo Crédito Agrícola, celebra este ano 25 anos de atividade e para celebrar o seu aniversário organizou um evento sob o mote “Seguros para o Futuro” na passada quinta-feira, onde apresentou os novos canais digitais, nomeadamente, Site CA Vida e MyVida Clientes – Área Reservada de acesso através do site ou da aplicação, anunciou a empresa num comunicado.

António Castanho, Presidente da CA Vida, confessa que os principais desafios prendem-se com a transformação digital, normas regulamentares e contabilísticas, nomeadamente IFRS17 (norma internacional de relato financeiro aplicável aos contratos de seguros) e a sustentabilidade.

O evento teve lugar no Pátio da Galé, em Lisboa, e contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Caixa Central, Licínio Pina, dos restantes elementos do conselho de Administração, as administrações de Caixas Agrícolas de norte a sul do país e ilhas, assim como os colaboradores do CA VIDA que subiram ao palco para cantar o hino da seguradora.

Nelson Maurício, membro do conselho de Administração da CA Vida, no evento de comemoração dos 25 anos da seguradora a apresentar os novos canais digitais.

Com efeito, Nelson Maurício, membro do conselho de Administração da CA Vida, apresentou os novos canais digitais de interação com os clientes da seguradora – Site CA Vida e MyVidaClientes –Área Reservada de acesso através do site ou da aplicação. Segundo a companhia, este anúncio alinha-se com um novo posicionamento da seguradora no mercado e no Grupo CA, que pretende apostar na aproximação do cliente, na transformação digital e na sustentabilidade.

De acordo com António Castanho, Presidente da CA Vida, “esta data, mais do que uma celebração, é a oportunidade de falarmos dos atuais e futuros desafios que se colocam ao negócio, que passam pela Transformação Digital, Normas Regulamentares e Contabilísticas, nomeadamente IFRS17 (norma internacional de relato financeiro aplicável aos contratos de seguros) e a Sustentabilidade. A gestão pode definir-se como a capacidade de antecipar as tendências, as preferências dos mercados, os comportamentos dos clientes, mas acima de tudo, é a capacidade de assegurar a continuidade da operação com criação de valor”, concluiu.

Ana Guedes, membro do Conselho de Administração da CA Vida, discursa acerca dos compromissos para a sustentabilidade e responsabilidade social da seguradora. À esquerda da imagem estão jovens da Orquestra Geração e à direita o apresentador Pedro Fernandes.

Segundo Ana Guedes, membro do Conselho de Administração, a seguradora tem seguido uma estratégia de ESG (isto é, práticas ambientais, sociais e de boa governança das empresas) junto dos acionistas, parceiros e de toda a comunidade, relembrando o apoio prestado à investigação do cancro e apoio às camadas mais jovens por parte do CA Vida.

A seguradora anunciou ainda que projetos e causas irá apoiar em 2024, nomeadamente a Orquestra Geração, que utiliza música como ferramenta de inclusão social entre crianças e jovens de bairros marginalizados, com Bolsas de Estudos para os jovens. Aliás, 50 jovens da associação marcaram presença no evento e angariaram 2.900 euros.

Em parceria com o IMM Laço-Hub, a seguradora irá financiar em 2024 um cientista através de uma Bolsa CA Vida, com o objetivo investigar formar de melhorar os tratamentos do cancro da mama, tornando-os mais eficazes.

Importa referir que o evento foi planeado com uma atitude sustentável, na medida em que a comida não consumida foi entregue à Refood, associação sem fins lucrativos que apoia comunidades através da doação de bens essenciais, principalmente comida.

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Açores suspende processos de privatização da Azores Airlines e de dois hotéis

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

Depois de chumbado o orçamento regional, o executivo considera "adequada" a decisão de suspender "concursos de alienação, para efeitos de privatização, de parte do Setor Público Empresarial Regional".

O Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) suspendeu os processos de privatização da companhia de aviação Azores Airlines e dos hotéis das ilhas das Flores e da Graciosa, devido à atual situação política na região, foi anunciado esta terça-feira.

“A atual situação política na Região Autónoma dos Açores, com o Orçamento Regional inviabilizado pelos partidos da oposição, e a mais do que provável futura dissolução do parlamento regional, com convocação de eleições legislativas regionais antecipadas, impõe, no entendimento ético democrático do Governo Regional dos Açores, a adequada decisão de suspensão dos concursos de alienação, para efeitos de privatização, de parte do Setor Público Empresarial Regional”, lê-se numa nota da Presidência publicada na página oficial da internet.

O executivo liderado por José Manuel Bolieiro indica, neste contexto, a decisão de “suspender os processos públicos de alienação da Azores Airlines e dos hotéis das Flores e Graciosa” detidos pelo arquipélago.

Segundo a nota, o Governo dos Açores comunicou aos Conselhos de Administração da Sata Holding S.A e da empresa Ilhas de Valor que “suspendessem a tramitação dos concursos públicos até que a situação se encontre clarificada e seja assumida decisão definitiva pelo novo Governo Regional, resultante das futuras eleições legislativas regionais”.

“Esta é a forma mais responsável e mais conforme à ética democrática de decidir, no atual contexto, pela defesa do superior interesse dos Açores e dos açorianos”, justifica o executivo açoriano. O Governo Regional refirma “a postura responsável que marca a atual governação”.

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SIC lidera audiências em novembro por 6 décimas. TVI segura prime time

A TVI segurou, por uma décima, a liderança do prime time em novembro. O total dia é ganho pela SIC, por seis décimas. SIC Notícias encurta distância para a CNN, que mantém liderança na informação.

 

A SIC e a TVI fecharam a média do mês de novembro separadas por seis décimas. O canal da Impresa reforçou ligeiramente liderança, com um share de 14,9%, mais seis décimas do que a TVI, que fechou o mês com 14,3%. Ao contrário da SIC e da TVI, que viram o seu share diminuir em relação a outubro, a RTP1 cresceu 1,2 pontos percentuais (pp), situando-se agora nos 12,4%.

Em termos absolutos, a SIC foi acompanhada em média por 307,4 mil espectadores, a TVI por 294,7 mil e a RTP1 por 256,3 mil pessoas. O total cabo, cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, relembra a Dentsu/Carat, que elabora mensalmente este ranking para o +M/ECO, foi visto em média por 899,2 mil telespectadores, um crescimento de quase 50 mil pessoas.

No ranking dos canais mais visto do cabo a liderança volta a ser da CMTV, que reforçou em 1,1 pp o seu share. O canal da Cofina Media situou-se em outubro nos 6,7% de share e obteve uma audiência média de 137,9 telespectadores, mais 24,1 mil do que em outubro.

Entre os canais de informação a liderança continua com a CNN Portugal, com um share de 2,9%, mais cinco décimas do que a SIC Notícias, que um mês após o relançamento encurtou em quatro décimas a distância para o canal da Media Capital.

Hollywood, Fox e Fox Movies são os canais de ficção mais vistos do último mês e encerram o top dos 10 canais com maior audiência do país.

Analisando por faixas horárias, destaque para a TVI, que segura a liderança no período nobre, entre as 20h e a meia-noite, mantendo-se depois como o canal mais visto durante toda a madrugada. A RTP1 lidera, como é hábito, entre as 7h30 e as 12h, passando a primeira posição nas faixas entre as 12h e as 18h para SIC. Entre as 18h e as 20h há mudança de líder, com a RTP1 a conquistar esta posição à SIC.

No ranking dos 15 programas mais vistos a TVI ocupa seis posições, a RTP1 cinco e e SIC quatro. No cabo, os 15 programas mais com maior audiência são da CMTV.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

 

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PRR

CIP critica atraso na aplicação do PRR e diz que Governo “não pode ficar parado”

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

“Seria um erro indesculpável” desperdiçar o PRR, o “principal instrumento” para relançamento da economia, diz Armindo Monteiro.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) criticou esta terça-feira o atraso na execução do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), considerando que “seria um erro indesculpável” desperdiçar aquele que classificou como o “principal instrumento” para relançamento da economia.

Numa mensagem vídeo transmitida no início do Fórum Regional da Indústria, que decorreu em Barcelos, Armindo Monteiro disse ainda que “não se compreende porque é que efetivamente há este atraso tão, tão forte” na aplicação das verbas do PRR.

“Esta introdução do PRR tem de ser efetivamente acelerada, ultrapassando os atrasos e os imensos bloqueios que temos vindo a testemunhar”, apelou, lembrando que aquele é “o principal instrumento para recuperar a economia” depois da pandemia”. Para o presidente da CIP, o Governo, mesmo estando de saída, fruto da anunciada dissolução da Assembleia da República e da consequente marcação de eleições antecipadas, “não pode ficar parado”.

“O Estado tem o dever, tem a obrigação de assumir plenamente a sua responsabilidade de decidir e fazer, em vez de suspender e adiar. A economia do país não pode parar”, vincou. Armindo Monteiro lembrou que Portugal vive “um período de enorme incerteza” política e económica, uma “dupla crise” que “encontra Portugal em plena contração económica”, com o PIB a cair em dois trimestres consecutivos e com uma previsão de crescimento “muito modesta” para 2024.

“Além disso, a crise que atravessamos ameaça prolongar-se e agravar claramente estas dificuldades”, acrescentou. Por isso, reiterou, as empresas “precisam de respostas”. “A situação ameaça tornar-se muito grave para as empresas e, naturalmente, ser grave para as empresas é grave para o país. Obviamente, desperdiçar o PRR seria um erro indesculpável, com graves consequências”, disse ainda.

Também na sessão de abertura do fórum, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Barcelos, João Albuquerque, aludiu igualmente à instabilidade económica, social e política do país para apelar ao trabalho em conjunto dos empresários para ultrapassar a crise. Albuquerque defendeu mesmo a necessidade de um plano de desenvolvimento regional para o setor têxtil, garantindo que a ideia “foi bem acolhida” por parte dos ministros da Economia e da Coesão Territorial.

“A ideia é que haja uma visão territorial com recursos financeiros alocados e com um plano no qual participemos todos”, explicou, adiantando que serão necessárias “algumas centenas de milhões de euros”. Uma das medidas que defendeu é uma ligação ferroviária direta entre os quatro municípios do chamado Quadrilátero Urbano (Braga, Barcelos, Guimarães e Vila Nova de Famalicão).

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Cimeira do clima com número recorde de lobistas ligados aos combustíveis fósseis

Ao sexto dia da cimeira do clima, uma coligação ambiental identificou 2.456 lobistas de combustíveis fósseis presentes no Dubai. Preocupações em torno das negociações adensam-se.

O número de lobistas dos combustíveis fósseis na 28ª cimeira do clima das Nações Unidas (COP 28) é quase quatro vezes mais alto do que o número registado na cimeira do ano passado. Segundo as contas da coligação Kick Big Polluters Out (KBPO) formada por mais de 450 organizações internacionais ambientalistas, nesta cimeira do clima, no Dubai, contabilizaram-se 2.456 representantes dos combustíveis fósseis que, segundo a ONG, estarão a interferir nas negociações.

“O número recorde de lobistas este ano vai, sem dúvida, alimentar o fogo dos legisladores e dos grupos ambientalistas que exigem maiores restrições aos representantes do petróleo e do gás, que, segundo eles, têm demasiado poder na COP“, alerta a organização no comunicado divulgado esta terça-feira, sexto dia da cimeira do clima.

De acordo com a KBPO, vários países de todo o mundo inscreveram representantes de gigantes petrolíferas nas suas próprias delegações nacionais, como é o caso da França com membros da TotalEnergies e da EDF, Itália com uma equipa de representantes da ENI, mas também a União Europeia com funcionários de empresas como a bp, Eni e ExxonMobil. Recorde-se que os líderes mundiais reunidos no Dubai procuram chegar a um acordo que visa determinar um fim gradual para o uso e produção de combustíveis fósseis, até 2050.

Ativistas exibem cartazes durante um protesto que apela ao fim dos combustíveis fósseis no sexto dia da COP28, no Dubai.EPA/ALI HAIDER

Feitas as contas, dos cerca de 10 mil participantes que se contabilizaram no primeiro dia da cimeira, quase 2.500 estão ligados à indústria dos combustíveis fósseis. Em comparação, detalha a KPBO, este valor é superior a qualquer outra delegação de um único país, — com exceção do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos — sete vezes superior ao número de representantes oficiais de comunidades indígenas oficiais, quase 14 vezes o número de representantes nas Nações Unidas e maior do que as delegações das 10 nações mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas.

O número de lobistas dos combustíveis fósseis nas negociações sobre o clima que podem determinar o nosso futuro é injustificável”, cita o comunicado as palavras de Joseph Sikulu, diretor-geral para o Pacífico do grupo ambientalista 350.org, uma das organizações integrantes da coligação. “Viemos aqui para lutar pela nossa sobrevivência. Que hipóteses temos se as nossas vozes forem sufocadas pela influência dos grandes poluidores?”, questiona.

Este é o primeiro ano em que as Nações Unidas exigiram que os participantes revelem para quem trabalham. Mas mesmo sem essa transparência, a investigação mostra que um número impressionante de pessoas do setor tem comparecido nas negociações anuais sobre o clima. Nos últimos 20 anos, os lobistas dos combustíveis fósseis receberam pelo menos 7.200 passes para participar nas COP, de acordo com uma investigação da KBPO.

Embora, oficialmente, só as delegações podem negociar os acordos internacionais sobre o clima, a investigação vai mais longe e alerta que alguns lobistas participam como delegados dos partidos, o que significa que estarão à mesa das negociações. A organização sem fins lucrativos descobriu que nos últimos 20 anos foram atribuídos, pelo menos, 7.200 passes a pessoas ligadas ao setor dos combustíveis fósseis para participar nas COP

Brasil, Japão e EUA levam “carimbo” do fóssil do dia

À semelhança do ano passado, as organizações ambientais presentes na COP têm atribuído todos os dias da cimeira o prémio de “Fóssil do Dia”. Os galardões começaram ser atribuídos pela primeira vez nas negociações sobre o clima em 1999, em Bona, por iniciativa de ONG alemãs, e decorrem na sequência de uma votação conduzida pelos membros da Rede de Ação Climática (CAN) que procuram identificar os países que se consideram terem dado o seu “melhor” para bloquear o progresso das negociações nos últimos dias. Ao sexto dia da COP, os Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia e Brasil foram os laureados.

No caso da Nova Zelândia, o CAN acusa o novo governo do país de minar a luta liderada pelos povos indígenas ao anunciar planos para reabrir as águas de Aotearoa à exploração de petróleo e gás. No comunicado divulgado, os ambientalistas consideram que as últimas decisões do Ministro das Alterações Climáticas, Simon Watts, comprometem os esforços das comunidades indígenas maoris que conseguiram obter a proibição da exploração de petróleo e gás nos oceanos da Nova Zelândia. Os ambientalistas da CAN, acusam Watts de tomar uma decisão “trágica”.

Igualmente “trágica” tem sido a posição assumida pelo Japão. Embora o primeiro-ministro Kishidatenha tenha anunciado duas iniciativas que visam escalar a “descarbonização global”, a CAN considera que os avanços são apenas “tentativas de prolongar a vida do carvão e do gás a nível nacional e em toda a Ásia”.

Também os Estados Unidos mereceram a distinção por ficarem aquém no que toca ao financiamento climático. Aos olhos dos ambientalistas, a contribuição de 17,5 milhões de dólares para o Fundo de Perdas e Danos fica longe das necessidades identificadas por este mecanismo que tem como objetivo ajudar os países mais vulneráveis a enfrentar as alterações climáticas.

“Os EUA dão prioridade ao fomento de conflitos em detrimento do clima, através de despesas militares excessivas e da triplicação da sua capacidade de produção de energia nuclear até 2050, em vez de financiarem o alívio dos inevitáveis impactos climáticos”, acusa a CAN, recordando que Washington disponibilizou 38 mil milhões de dólares em ajuda militar para Israel e mais de 60 mil milhões de dólares para Ucrânia. “Esta contribuição insignificante para ajudar a sarar as feridas climáticas é o cúmulo da hipocrisia”, dizem.

O Brasil, que se prepara para acolher a COP 30, em 2025, foi também eleito como “Fóssil do Dia”. O momento ocorreu depois de o presidente Lula da Silva se ter comprometido em ajudar as negociações que visam colocar um fim gradual aos combustíveis fósseis, no mesmo dia em que manifestou interesse em integrar no país na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+).

“A corrida do Brasil pelo petróleo prejudica os esforços dos negociadores brasileiros no Dubai, que estão a tentar quebrar velhos e antigos impasses e agir com um sentido de urgência”, lê-se no comunicado do CAN.

 

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Costa força ANA a obras na Portela antes da demissão

O Governo vai aprovar esta quinta-feira "a resolução que imporá a execução imediata das obras que estão em falta no conjunto das obrigações" da ANA, anunciou o primeiro-ministro.

O Governo vai aprovar, no Conselho de Ministros desta quinta-feira, uma resolução que irá forçar a concessionária ANA a realização das obras necessárias para descongestionar o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, na sessão de encerramento da apresentação do relatório preliminar sobre a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, que se realizou no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Será das últimas ações do atual Executivo em plenas funções, já que no dia do Conselho de Ministros, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, publica o decreto de demissão do Governo, o que significa que, no dia seguinte, sexta-feira, ficará em modo de gestão, ou seja, com poderes limitados.

“No próximo Conselho de Ministros, o Governo aprovará a resolução que imporá a execução imediata das obras que estão em falta no conjunto das obrigações da ANA”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro detalhou que serão aprovadas “as obras da cláusula 17” do contrato de concessão e que dizem respeito “à remodelação do terminal 1, entre outras obrigações que serão discriminadas nesta resolução do Conselho de Ministros”. Neste conjunto de adaptações para descongestionar a Portela, António Costa referiu que a “NAV irá proceder ao ajustamento da navegação aérea para otimizar a capacidade do aeroporto”.

Por outro lado, serão aprovados “todos os atos necessários para desafetar o uso militar do AT 1 (de Figo Maduro) para a sua plena mobilização para a aeronáutica civil como placa de estacionamento sem prejuízo da utilização do AT 1 para além da placa” de estacionamento, esclareceu o chefe do Governo.

António Costa salientou que estas obras devem avançar já, sem esperar pela renegociação do acordo de concessão com a ANA, “que é sempre demorada entre as componentes jurídicas e financeiras”.

Na próxima semana, o Governo entra em modo de gestão, ficando diminuído nos seus poderes. Contudo, António Costa assegurou que o Governo continuará a adotar “as medidas provisórias que sejam necessárias adotar”, comparando essa ação com o lançamento do primeiro concurso do TGV, em janeiro.

A Comissão Técnica Independente (CTI) apresenta o relatório sobre as opções para a futura localização do novo aeroporto de Lisboa - 05DEZ23
A Comissão Técnica Independente (CTI) apresenta o relatório sobre as opções para a futura localização do novo aeroporto de LisboaHugo Amaral/ECO

Costa diz que “há outras condicionantes” para além das recomendações técnicas

Face às recomendações da Comissão Técnica Independente (CTI) sobre a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa que elegem a solução dual Aeroporto Humberto Delgado + Campo de Tiro de Alcochete como a melhor estratégia para o País, António Costa ressalvou que “há outras condicionantes” em jogo que podem ditar decisões diferentes.

“O decisor político tem um conjunto de outras condicionantes para além da avaliação técnica. A avaliação da condicionante do contrato em vigor terá de ser tido em conta pelo decisor político”, salientou. “Essa ponderação vai ter de ser feita, para além dos constrangimentos próprios da política”, frisou.

António Costa elogiou a independência da CTI que, inclusivamente, acabou por escolher uma solução diferente daquela que o próprio tinha inicialmente em mente: Portela + Montijo, opção que vinha do Governo anterior, de Pedro Passos Coelho.

Depois do período de discussão pública do relatório preliminar, que termina a 19 de janeiro, o primeiro-ministro revelou que, “em março, vamos dispor de um relatório final”. “Não será um presente de Natal, mas será um ovo da Páscoa para o Governo que vier a seguir a 10 de março, que vier governar o País”, indicou.

“Este Governo já não terá qualquer legitimidade para decidir, mas quem esperou 50 anos, pode esperar mais uns seis meses para que quem de direito tome uma decisão”, rematou António Costa.

(Notícia atualizada às 18h02)

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Pensão de sobrevivência já pode ser pedida online à Segurança Social

Pensão de sobrevivência e subsídio por morte tinham de ser solicitados presencialmente até aqui, mas passam a poder ser pedidos online. É mais uma medida de digitalização da Segurança Social.

Já é possível pedir a pensão de sobrevivência e o subsídio por morte sem ter de ir aos serviços presenciais da Segurança Social. A partir desta terça-feira, dia 5 de dezembro, essas prestações podem ser requeridas online, através da Segurança Social Direta.

“Este é mais um passo na revolução digital da Segurança Social para garantir mais eficácia, proximidade e rapidez nas respostas”, sublinha a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa nota enviada às redações.

Para avançar com o pedido, os cidadãos têm de aceder à Segurança Social Direta, ir a “Pensões”, selecionar “Pensões e simuladores” e clicar, de seguida, em “Prestações por morte”.

Importa explicar que a pensão de sobrevivência destina-se a compensar os familiares pela perda de rendimentos de trabalho resultante da morte de uma determinada pessoa. Pode ser atribuído ao cônjuge, ex-cônjuge e descentes.

Já o subsídio por morte é pago de uma só vez aos familiares do beneficiário e destina-se a compensar o acréscimo de encargos decorrentes da morte deste, “com o objetivo de facilitar a reorganização da vida familiar.”

A digitalização do processo de solicitação destas prestações sociais é uma das 85 medidas do programa Clic, que representa um investimento de 200 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. “Tem como objetivos prioritários facilitar o relacionamento dos cidadãos com a Segurança Social, eliminar burocracia e aumentar a eficácia da proteção”.

Conforme já escreveu o ECO, apesar da crise políticas, as medidas previstas nesse âmbito deverão avançar, incluindo a atribuição automática do abono de família a partir da primavera do próximo ano.

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Carlos Queiroz e federação do Qatar negoceiam rescisão de contrato

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

O português tinha assinado em fevereiro de 2023 um vínculo válido por quatro temporadas, tendo em vista a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026.

O português Carlos Queiroz e a federação do Qatar de futebol estão a negociar a rescisão do contrato do treinador, 10 meses depois de ter assumido o comando da seleção, confirmou esta terça-feira à Lusa fonte próxima do processo. Queiroz, de 70 anos, vai desvincular-se da Associação de Futebol do Qatar, depois de ter sucedido ao espanhol Félix Sánchez Bas, que foi selecionador durante cinco anos, até ao Mundial2022, como anfitrião.

O português tinha assinado em fevereiro de 2023 um vínculo válido por quatro temporadas, tendo em vista a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, tendo iniciado a fase de qualificação com vitórias frente a Afeganistão (8-1) e Índia (3-0). Queiroz, que foi selecionador português em dois períodos (1991/93 e 2008/10), tinha deixado a seleção do Irão também após o Mundial2022, para o qual tinha sido contratado em substituição do croata Dragan Skocic.

Ao longo de 30 anos de uma carreira iniciada em 1991, Queiroz orientou seis seleções, tendo passado pelo comando dos Emirados Árabes Unidos (1999), África do Sul (2000 a 2001) e Colômbia (2019 a 2020), além de Portugal (1991 a 1993 e 2008 a 2010), Irão (2011 a 2019 e 2022) e Egito (2021 a 2022).

Depois de conquistar dois Mundiais de sub-20 com Portugal, em 1989 e 1991, com a ‘geração de ouro’, Queiroz foi o escolhido para levar a seleção principal ao Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, mas falhou o objetivo e abandonou o cargo, na altura, com críticas fortes à Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Seguiram-se três temporadas no Sporting (o máximo que conseguiu foi uma Taça de Portugal) e passagens pelos Estados Unidos (MetroStars), Japão (Nagoya Grampus), Emirados e África do Sul, até chegar a Inglaterra, em 2002/03, para ser adjunto de Alex Ferguson no Manchester United.

Na época seguinte, Queiroz foi o escolhido para comandar o Real Madrid, mas a aventura no emblema ‘merengue’, pelo qual conquistou a Supertaça de Espanha, apenas durou uma temporada, regressando no final a Manchester, novamente para ser o ‘número dois’ de Ferguson. Em 2008, o antigo guarda-redes, nascido em Nampula, em Moçambique, regressou à seleção portuguesa, desta vez para render o brasileiro Luiz Felipe Scolari e garantir o apuramento para o Mundial2010, objetivo que foi cumprido.

Na África do Sul, Portugal caiu nos oitavos de final perante a Espanha (1-0), que viria a conquistar a prova, e Queiroz voltou a abandonar o cargo em conflito aberto com a direção da FPF, mas também com alguns jogadores lusos, como Cristiano Ronaldo ou Pepe. Em 2011, o técnico chegou ao Irão, onde permaneceu oito anos, disputando dois Mundiais, nos quais ficou sempre pela fase de grupos.

No Brasil, em 2014, a seleção iraniana apenas alcançou um empate, mas, em 2018, na Rússia, Queiroz obteve um triunfo (1-0 sobre Marrocos), apenas o segundo da história desse país em campeonatos do mundo, e empatou com Portugal (1-1).

No Qatar, Carlos Queiroz participou pela quarta vez num Mundial, terceira consecutiva com o Irão, depois de ter liderado Portugal na edição de 2010, na África do Sul, onde alcançou o seu melhor registo, chegando aos oitavos de final.

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Mota-Engil foi a escolhida para prolongar a linha vermelha do Metro

Pelo caminho ficaram a FCC Construcción, a Teixeira Duarte, a Acciona Construcción e a Zagope. O júri excluiu estas empresas por diversas razões.

A Mota-Engil foi a construtora escolhida para prolongar a linha vermelha do metro de São Sebastião até Alcântara. A obra será adjudicada por 321,88 milhões de euros, um montante ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor. O preço base era de 330 milhões de euros.

Pelo caminho ficaram a FCC Construcción, a Teixeira Duarte, a Acciona Construcción e a Zagope. O júri excluiu estas empresas por diversas razões, sendo que fez mesmo uma reanálise das propostas tendo em conta as “pronúncias apresentadas em audiência prévia” quando do relatório preliminar.

Em causa estavam propostas diferentes do definido no caderno de encargos relativamente à implantação das estações Campolide/Amoreiras e Campo de Ourique, ao Viaduto Duarte Pacheco, à aplicação do sistema de atenuação de vibração, aos poços de ventilação, o traçado da linha, dimensão da sala de sinalização na Campo de Ourique, impermeabilização estação Campolide/Amoreiras, falta de acessos à estação de Campo de Ourique, falta de acesso à Ponte 25 de Abril e corte de avenidas durante as obras e ainda um preço superior ao preço base.

Apesar de terem sido excluídos, os concorrentes tiveram cinco dias para se pronunciarem ao abrigo do direito de audiência prévia. Mas, alerta o júri, esta nova audiência prévia restringia-se aos novos motivos de exclusão apontados e não constituía “uma ocasião de diálogo interminável sobre a apreciação que o júri faz dos argumentos invocados anteriormente e que entende não serem procedentes”.

Com uma extensão total aproximada de quatro quilómetros, o prolongamento da linha vermelha do Metro vai iniciar-se a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. Ao longo do traçado de túnel de via dupla prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas (Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma estação à superfície, em Alcântara.

A conclusão do prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara está prevista para o ano de 2026, e o seu custo é de é de 405,4 milhões de euros enquadrados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ou seja, está previsto um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões.

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