CP investe 1,8 milhões em alojamento estudantil em Coimbra e Campolide

CP investe 1,8 milhões de euros na adaptação de dormitórios operacionais de Coimbra e de Campolide para alojamento estudantil. Obras deverão estar concluídas em 2025.

A CP – Comboios de Portugal vai adaptar os dormitórios operacionais de Coimbra e de Campolide para alojamento estudantil com 25 e 26 novas camas, respetivamente, num investimento a rondar os 1,8 milhões de euros, foi publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Ambas as obras têm um prazo de 300 dias de execução, a decorrer entre 2024 e 2025. De acordo com os dois diplomas em DR, “a CP não tem pagamentos em atraso e os encargos inerentes à celebração do contrato envolvem receitas próprias”.

O lançamento dos dois procedimentos pré-contratuais para obras de adaptação dos antigos dormitórios operacionais foram aprovados pelo Conselho de Administração da CP em reunião de 27 de março deste ano.

A empreitada de Coimbra tem um custo de mais de 892 mil euros repartidos por dois anos: mais de 267 mil euros em 2024 e o restante em 2025.

Já a adaptação do antigo dormitório operacional de Campolide para alojamento estudantil com 26 novas camas tem um custo de cerca de 927 mil euros, igualmente dividido em duas tranches (278 mil euros em 2024 e 648 mil euros em 2025).

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Turismo cresce 4,5% no semestre impulsionado pelos estrangeiros

Foram registadas 35,5 milhões de dormidas nos primeiros seis meses do ano, dando origem a aumentos de 12,3% nos proveitos totais e de 12,1% nos de aposento, segundo o INE.

Depois de ter acelerado em maio, a atividade turística voltou a crescer em junho, mas a um ritmo mais lento que o verificado no quinto mês do ano.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o alojamento turístico registou três milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas, o que representa um crescimento de 6,7% e 4,8%, respetivamente, abaixo das taxas de 9,4% e 7,5% em maio.

No acumulado do semestre, as dormidas registaram um crescimento de 4,5%, atingindo 35,5 milhões, dando origem a aumentos de 12,3% nos proveitos totais e de 12,1% nos de aposento, uma evolução determinada pelo contributo dos estrangeiros.

“Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento mais modesto (+1,4%)”, explica o INE. Do total das dormidas, 25,5 milhões, ou 71,5%, foram geradas por hóspedes estrangeiros.

O número de hóspedes, nos primeiros seis meses do ano, superou os 14,3 milhões, mais 5,6% que no primeiro semestre do ano passado.

Em termos acumulados no ano, os proveitos totais atingiram 2,8 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 2,1 mil milhões de euros.

O INE refere ainda que, no contexto dos resultados semestrais, inclui-se uma análise à concentração das dormidas por mercados nos principais municípios e o grau de dependência destes dos mercados externos.

“Destaca-se o facto de os municípios de Lisboa e do Porto, em conjunto, concentrarem mais de metade do total de dormidas dos mercados brasileiro (60,8%), norte-americano (59,7%) e italiano (57,3%) no 1º semestre”, indica o comunicado.

No 2º trimestre de 2024, os proveitos totais e os de aposento aumentaram 10,9% e 10,7%, respetivamente, abrandando o ritmo de crescimento face aos dois trimestres anteriores. No primeiro trimestre foram registadas taxas de crescimento de 15,3% e 15,1%, respetivamente, e no quarto trimestre de 2023, de 15,5% e 16,5%.

“É de salientar que os resultados trimestrais foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março (1º trimestre) e abril (2º trimestre), enquanto no ano anterior se concentrou apenas no 2º trimestre”, justifica o mesmo documento.

(Notícia atualizada às 11h51)

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Quase três em cada dez desempregados encontraram emprego no segundo trimestre

Mais de 105 mil pessoas passaram do desemprego ao emprego, enquanto 60 mil fizeram o percurso inverso. Entre os trabalhadores por conta de outrem, quase 167 mil passaram para os quadros.

Mais de 105 mil pessoas que estavam desempregadas no arranque deste ano encontraram um novo trabalho entre abril e junho. Ou seja, 28,5% dos desempregados passaram a estar empregados, mostram os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em sentido inverso, 60 mil pessoas que estavam a trabalhar perderem o emprego entre o primeiro e o segundo trimestre.

“Do total de pessoas que estavam desempregadas no primeiro trimestre de 2024, 52,8% (195,1 mil) permaneceram nesse estado no segundo trimestre de 2024, 28,5% (105,3 mil) transitaram para o emprego e 18,7% (69,2 mil) transitaram para a inatividade”, adianta o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã.

Por outro lado, do total das pessoas que estavam empregadas nos primeiros três meses do ano, a maioria (96,9% ou 4,9 milhões de indivíduos) manteve-se nessa situação.

Ainda assim, 60,8 mil pessoas (o equivalente a 1,2% da população empregada) perderam o seu posto profissional, enquanto 97,5 mil (1,9%) passaram à inatividade, isto é, não só deixaram de trabalhar, como não estão a procurar um novo emprego nem sequer estão disponíveis para abraçar um novo desafio profissional.

Já entre quem estava na inatividade no arranque do ano, 95,3% mantiveram-se nessa situação (quase 3,5 milhões de pessoas), enquanto 2,1% (76,1 mil pessoas) passaram ao desemprego, enquanto 2,6% (93,5 mil pessoas) passaram a estar empregadas, como mostram os gráficos abaixo.

Ora, com base nestes dados dos desempregados, dos empregados e nos inativos, o INE destaca que o fluxo líquido do emprego (total de entradas menos o total de saídas) foi positivo, no segundo trimestre. Já o fluxo líquido do desemprego foi negativo. “No segundo trimestre de 2024, verifica-se que o fluxo líquido entre o emprego e o desemprego é aquele que contribui para a diminuição do desemprego“, acrescenta o INE.

Quase 167 mil passaram para os quadros

Os dados divulgados esta manhã pelo INE permitem também perceber os fluxos de trabalho relativo ao tipo de vínculos estabelecidos entre os profissionais e os empregadores nacionais, sendo que, dos trabalhadores por conta de outrem que tinham contratos a prazo no arranque do ano, quase 167 mil passaram a ter um contrato sem termo no segundo trimestre. É o equivalente a 23,7% dos que estavam com contratos não permanentes.

Por outro lado, o gabinete de estatísticas adianta que, dos trabalhadores que estavam a cumprir funções a tempo parcial, 77,4 mil passaram a trabalhar a tempo completo entre abril e junho, o correspondente a 18%.

Outro dado relevante é que, das pessoas que já estavam empregadas, 159,2 mil mudaram de trabalho entre o primeiro e o segundo trimestre. Por outro lado, das pessoas que já tinham um trabalho no início do ano, 102,2 ml passaram a ter dois ou mais empregos, entre abril e junho.

Quanto aos mais jovens, é de destacar que, entre aqueles que não estavam empregados no primeiro trimestre nem em formação, 20,9% (44,4 mil indivíduos) transitaram para o emprego, enquanto 17,6% (37,6 mil) passaram a frequentar um nível de escolaridade ou formação.

(Notícia atualizada às 11h49)

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Euribor mantém-se a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 14 Agosto 2024

Com estas alterações, a taxa a três meses, que se manteve em 3,542%, continuou acima da taxa a seis meses (3,398%) e da taxa a 12 meses (3,148%).

A taxa Euribor manteve-se esta quarta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a terça-feira e continuou acima de 3% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que se manteve em 3,542%, continuou acima da taxa a seis meses (3,398%) e da taxa a 12 meses (3,148%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou para 3,398%, menos 0,043 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
    Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou para 3,148%, menos 0,032 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • A Euribor a três meses manteve-se, ao ser fixada em 3,542%, depois de ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Economia da Zona Euro cresceu 0,6% no segundo trimestre

O crescimento do PIB dos países da moeda única acelerou ligeiramente no seguinte trimestre, face à expansão de 0,5% no primeiro trimestre.

A economia da Zona Euro cresceu 0,6% no segundo trimestre, em termos homólogos, e 0,3% ano face ao trimestre anterior, confirmou esta quarta-feira o Eurostat. O Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente acelerou ligeiramente em termos homólogos, após o crescimento de 0,5% registado no arranque do ano.

Os dados do organismo de estatística, que incorpora informação de mais países do que na estimativa rápida divulgada no final de julho, indicam que o PIB da média da União Europeia (UE) cresceu 0,8% face ao período homólogo e 0,3% na comparação em cadeia.

Entre os países da moeda única, as taxas de crescimento colocam os países em locais diferentes da tabela conforme se olhe para a evolução face ao período homólogo ou ao trimestre anterior. No retrato face a igual período do ano passado, no segundo trimestre, Chipre lidera entre os países da moeda única, com um crescimento de 3,7%, seguido por Espanha, com 2,9%, Eslováquia, com 2,1%, e Portugal, com 1,5%. Entre as principais economias destacam-se ainda o crescimento de 1,1% em França, de 0,9% em Itália, e a contração de 0,1% na Alemanha.

Fonte: Eurostat

Na comparação face ao trimestre anterior, entre os países da moeda única duas economias encolheram, Letónia (-1,1%) e a Alemanha (-0,1%). Já o crescimento da Áustria foi nulo, com Portugal a seguir-se na lista dos piores registos (0,1%).

Os dados do Eurostat indicam ainda que o número de pessoas empregadas aumentou 0,2% tanto na zona euro, como na UE no segundo trimestre, em comparação com o trimestre anterior.

No primeiro trimestre de 2024, o emprego cresceu 0,3% em ambas as regiões. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o emprego aumentou 0,8% na Zona Euro e 0,7% na UE, após uma subida de 1% na zona euro e de 0,9% na UE no primeiro trimestre.

(Notícia atualizada às 10h31)

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Apesar da IA, a criatividade “é o que realmente diferencia uma marca”, defende o chief AI officer da WPP

A IA traz desafios em termos de direitos de autor ou de divulgação de dados, mas é de facto um benefício para o marketing e vai "aprimorar" a indústria, acredita o chief AI officer da WPP.

Foi com o objetivo de analisar o papel e influência da inteligência artificial (IA) na economia, negócios e educação que a WPP organizou a conferência “Portugal, um País preparado para a IA?”. No que toca ao marketing, e à margem do evento, Daniel Hulme, chief AI officer da WPP e uma referência global na área da IA, disse acreditar que a criatividade vai continuar a ser o elemento diferenciador para as marcas, apesar do ‘boom’ da IA e das suas potencialidades.

A inteligência artificial “desbloqueou” a capacidade de criar conteúdos muito rapidamente e de os testar junto de audiências “sintéticas”, o que permite criar conteúdos de melhor qualidade e mais rápido, pelo que “veremos muito mais e melhor conteúdo nos próximos anos“, começou por defender numa conversa com o +M.

No entanto, num mundo onde é possível criar melhor conteúdo e de forma mais rápida – e de o apresentar às pessoas “certas” – “um dos principais diferenciais é a criatividade, porque isso é o que realmente diferencia uma marca“, explicou Daniel Hulme.

“É entusiasmante a forma como as pessoas são expostas a mais anúncios que lhes dão acesso a bens e serviços que melhoram as suas vidas. Mas isto é também emocionante pelas novas e emocionantes maneiras que isso está a ser feito“, acrescentou o chief AI officer da WPP, que acredita firmemente que a IA não vai “acabar com a criatividade” mas antes aumentá-la e potenciá-la.

No entanto, esta capacidade de criar conteúdo mais rapidamente significa também que é preciso ter-se “muito mais cuidado” com o conteúdo que se divulga, alerta. Segundo o responsável pela IA da WPP, é preciso ter muito cuidado ao se usar a IA para não se ter problemas em termos de direitos de autor, sendo este outro dos principais desafios relacionados com a IA.

Além disso, há ainda outros desafios relacionados com esta tecnologia, segundo Hulme, nomeadamente no que diz respeito à segurança, com o risco da divulgação de dados sobre as marcas e o seu desempenho.

Há muitos tipos interessantes de desafios tecnológicos que temos de considerar mas, em última análise, acho que a IA é de facto um benefício para o marketing e vai acelerar, transformar e aprimorar toda a indústria“, defende.

A WPP trabalha com algumas marcas globais que já apostam bastante na inteligência artificial, como a Coca-Cola, mas outras marcas são “um pouco mais cautelosas”, por estarem precisamente preocupadas com a questão da data e dos direitos de autor, avançou o também CEO da Satalia, empresa de inteligência artificial.

Já no que diz respeito à geração de conteúdo através de IA, o desafio passa por criar conteúdo específico para as diferentes marcas. Para isso são precisos bons “prompts” e que sejam dadas “guidelines” em conformidade com a marca em questão. “Mas mesmo assim isso é muito mais rápido do que tornar alguém humano expert nessa marca“, defendeu na sua intervenção na conferência.

Também segundo Daniel Hulme, um dos desafios que pode estar a ser enfrentado pelas marcas é o facto de estas acharem que podem trabalhar sozinhas a aplicação de IA no marketing, contratando especialistas e ferramentas tecnológicas de inteligência artificial para o fazerem de forma interna.

Mas a realidade é que, dentro de dois ou três anos, poderemos ver uma perda de investimento“, disse o chief AI officer da WPP.

A minha preocupação é que as empresas fiquem muito entusiasmadas com as tecnologias emergentes, que tentem fazer isso internamente, e depois percebam uns anos mais tarde que não conseguem reter o talento, não conseguem manter essas soluções, não conseguem inová-las em comparação com empresas onde a IA é o foco principal“, acrescentou.

Na sua apresentação na conferência – onde também esteve presente Pedro Reis, ministro da Economia, e Francisco Teixeira, CEO do GroupM Portugal -, Daniel Hulme defendeu que as pessoas costumam basear-se erradamente na sua intuição para tomar decisões do dia-a-dia, pelo que a inteligência artificial vem ajudar a resolver problemas complexos que têm variáveis quase infinitas, ajudando na otimização das empresas e colocando a tecnologia a fazer coisas que os humanos não precisam de perder tempo a fazer.

O chief AI officer deu como exemplo a necessidade de se calcular qual a rota mais eficiente para realizar várias entregas em diversos pontos de um mapa. São muitas as possibilidades e os humanos iriam decidir pela sua “intuição” ou perceção do que seria mais vantajoso, mas os computadores e a IA conseguem fazer isso de uma forma realmente mais eficiente, argumentou.

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Governo aprova declaração de inexistência de conflitos de interesses para entidades públicas

Foi aprovado o modelo de declaração de inexistência de conflitos de interesses. Este mecanismo destina-se aos membros dos órgãos de administração, dirigentes e trabalhadores das entidades públicas.

O Governo publicou esta quarta-feira em Diário da República uma portaria que aprova o modelo de declaração de inexistência de conflitos de interesses. Este mecanismo destina-se aos membros dos órgãos de administração, dirigentes e trabalhadores das entidades públicas abrangidas pelo Regime Geral da Prevenção da Corrupção.

“Os membros dos órgãos de administração, dirigentes e trabalhadores das entidades públicas abrangidas devem assinar uma declaração de inexistência de conflitos de interesses, em cada um dos procedimentos em que intervenham respeitantes às seguintes matérias ou áreas de intervenção: contratação pública; concessão de subsídios, subvenções ou benefícios; licenciamentos urbanísticos, ambientais, comerciais e industriais; e procedimentos sancionatórios“, lê-se na portaria.

Segundo o Regime Geral da Prevenção da Corrupção, o conflito de interesses cinge-se a qualquer situação em que se possa, “com razoabilidade, duvidar seriamente da imparcialidade da conduta ou decisão do membro do órgão de administração, dirigente ou trabalhador”.

A declaração exige que o declarante indique o seu nome, o cargo, a entidade abrangida pelo Regime Geral da Prevenção da Corrupção, o procedimento em causa e a área. O documento assinala ainda que, no decurso do presente procedimento, se o declarante “vier a encontrar-se, ou previr razoavelmente vir a encontrar-se, numa situação de conflito de interesses, comunicará a situação ao superior hierárquico ou, na sua ausência, ao responsável pelo cumprimento normativo”.

O Regime Geral da Prevenção da Corrupção foi aprovado em 2021, no âmbito da Estratégia Nacional Anticorrupção 2020-2014. Na prossecução dos seus objetivos foram estabelecidas várias disposições de forma a assegurar a transparência administrativa, evitar conflitos de interesses, regular a acumulação de funções, implementar sistemas de controlo interno e promover a concorrência na contratação pública.

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Metade dos doentes indicados para paliativos no privado ou social morreram sem vaga

  • Lusa
  • 14 Agosto 2024

48% dos doentes referenciados para unidades de cuidados paliativos morreram antes de ter vaga. Apenas o Alentejo apresenta oferta superior ao limiar mínimo recomendado.

Quase metade (48%) dos doentes referenciados no ano passado para unidades de cuidados paliativos contratualizadas com o setor privado ou social morreram antes de ter vaga, conclui uma análise da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

O relatório da ERS, divulgado esta quarta-feira, sublinha a ausência de oferta destas unidades nas regiões Centro e Algarve e refere que 77% está concentrada na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Conclui ainda que a taxa de camas ajustada por 1.000.000 habitantes fica “aquém do limiar recomendado pela Associação Europeia para Cuidados Paliativos”, que varia entre 80 e 100, abrangendo tanto o contexto hospitalar quanto o de cuidados continuados.

Ao nível da oferta, apenas o Alentejo apresenta uma oferta de cuidados paliativos superior ao limiar mínimo recomendado.

A Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP) contempla duas tipologias de Unidades de Internamento de Cuidados Paliativos (UCP): as UCP hospitalares, que prestam cuidados paliativos a doentes com doenças graves e/ou avançadas e progressivas, que necessitam de internamento, e as UCP — RNCCI [Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados], que são contratualizadas com entidades do setor social ou privado e prestam cuidados em situações de complexidade baixa a moderada.

“Atendendo a que a natureza de cuidados paliativos prestados em cada uma das tipologias de UCP (UCP-RNCCI e UCP hospitalares) se distingue pela complexidade clínica, poderá subsistir um problema de acesso a cuidados paliativos para utentes com necessidade de cuidados paliativos de baixa complexidade, em particular nas regiões de saúde do Centro e do Algarve”, refere a ERS.

A monitorização feita pelo regulador, que analisa dados entre 2021 e 2023, incidiu no acesso às UCP-RNCCI, “por impossibilidade de obtenção de informação completa e sistematizada relativa às restantes tipologias de cuidados integradas na RNCP”, refere o documento.

Dos utentes referenciados para UCP-RNCCI em 2023, mais de um em cada três (37%) foram admitidos em unidades do SNS. Cerca de 48% dos utentes referenciados durante esse período “não foram admitidos por óbito anterior à admissão”, conclui.

O tempo médio de espera para admissão dos utentes referenciados em 2022 e 2023 foi inferior a um mês: os que foram referenciados e admitidos em 2022 aguardaram, em média, 20 dias e, em 2023, esse valor subiu para 21 dias.

“Os utentes que faleceram, que representam a maior proporção dos utentes referenciados, estiveram em média 12 dias a aguardar uma vaga, nos dois anos em análise”, refere o regulador.

Ainda quanto ao tempo médio de espera de internamento dos utentes admitidos na UCP-RNCCI, a ERS refere que é inferior ao das tipologias da RNCCI.

“O tempo médio de internamento dos utentes admitidos em ECCI, que é a tipologia com a segunda maior proporção de utentes com necessidades de cuidados paliativos admitidos, representa mais do dobro do tempo médio de internamento dos utentes admitidos em UCP-RNCCI”, acrescenta.

A ERS concluiu ainda que mais de um em cada 10 (12%) utentes referenciados e admitidos em 2023 residiam a mais de uma hora de viagem da unidade em que foram internados.

O relatório divulgado esta quarta-feira nota ainda que nem todos os utentes com referenciação para UCP-RNCCI são necessariamente admitidos em unidades dessa tipologia ou noutra tipologia da RNCP, sublinhando que apenas 32% acabaram admitidos em unidades daquela tipologia.

Segundo dados da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE – SNS) relativos ao período entre 2021 e 2023, existiam 14 UCP-RNCCI, um número que não se alterou nos três anos em causa.

A RNCP é composta por um conjunto de serviços e unidades que prestam cuidados paliativos a pessoas com doenças graves e/ou avançadas e progressivas, onde quer que se encontrem, seja nos cuidados de saúde primários, hospitalares ou continuados integrados.

A admissão de utentes nas equipas da RNCP é efetuada por referenciação do profissional de saúde que assiste o doente e baseia-se em critérios de complexidade, gravidade e prioridade clínica.

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Estudar no ensino superior custa em média 903 euros/mês

  • ECO
  • 14 Agosto 2024

A habitação é a despesa que leva a maior fatia do valor. Famílias continuam a ser as principais fontes de rendimento dos estudantes.

Um estudo do ISCTE, baseado em inquéritos online em que participaram mais de dez mil estudantes universitários, concluiu que um aluno do ensino superior precisa, em média, de 903,90 euros por mês, noticia esta quarta-feira o Público. O alojamento é “a despesa com mais impacto no conjunto de encargos dos estudantes do ensino superior”, correspondendo a 33,5% daquele valor mensal, mas outras fatias relevantes destinam-se a pagar a alimentação e os transportes.

A análise às condições de vida e de estudo destes alunos revelou também que mais de 84% (cerca de 762 euros) daquele rendimento é canalizado para despesas relacionadas com o “custo de vida”. Neste indicador, inserem-se nove categorias de consumo: alojamento, alimentação, transporte, comunicação, saúde, assistência à infância, pagamento de dívidas (exceto amortizações), atividades de lazer social e outras despesas comuns.

Em comparação com edições anteriores deste inquérito, a dependência da família enquanto “principal fonte de rendimentos” mantém-se, sendo dela que provém o montante mensal médio de 898,4 euros de que 96,3% dos 10 mil inquiridos dependem. O relatório diz ainda que a escolaridade dos pais “é relativamente expressiva das possibilidades dos apoios prestados”, ou seja, filhos de pais com baixa escolaridade contam com menos rendimentos da família face aos filhos de pais com educação superior.

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TTR: Cuatrecasas lidera valor de operações de M&A com 1.310 milhões de euros

A Cuatrecasas lidera por valor total das operações, cerca de 1.310,63 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 21.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 31 de julho de 2024, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Cuatrecasas lidera por valor total das operações, cerca de 1.310,63 milhões de euros. Já a Morais Leitão lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 21.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros sete meses do ano foram realizadas 309 transações que se traduziram num valor total de 7.227 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 131 transações (2.071 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 75 transações (2.572 milhões de euros), Venture Capital com 71 transações (519 milhões de euros), e Private Equity com 33 transações (2.081 milhões de euros).

Estes números representam uma queda de 24% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2023. Também o capital mobilizado registou uma quebra de 7%. O setor de Real Estate foi o mais ativo, com 52 transações, seguido de Internet, Software & IT Services, com 34.

O TTR selecionou como transação do mês de julho a aquisição de uma participação majoritária na FairJourney Biologics pelo Partners Group, anteriormente detida pela GHO Capital, com um valor da transação de cerca de 900 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica da Cuatrecasas e da Deloitte Legal.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Cuatrecasas, com um valor de 1.310,63 milhões de euros, seguida pela PLMJ, com 1.027,90 milhões, e a fechar o top 3 a Deloitte Legal com um valor total de 900 milhões de euros.

Fonte: TTR Data

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, com 21 transações, seguida da PLMJ, com 18, e da CCA Law Firm, com 15 operações.

Fonte: TTR Data

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, oito sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações. O sócio da PLMJ Diogo Perestrelo ocupa o lugar cimeiro da tabela com cinco transações que se traduzem em 999,80 milhões de euros.

Fonte: TTR Data

O advogado dealmaker que somou um maior número de transações nestas áreas foi Domingos Cruz, managing partner da CCA Law Firm, com 13. No top 3 ficou ainda Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, e Paulo Bandeira, sócio da SRS Legal.

Fonte: TTR Data

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a cinco firmas: PLMJ, com cinco destacados, Cuatrecasas com três, Deloitte Legal, com dois, e a CS’Associados e a VdA, com um cada. Francisco Martins Caetano, associado sénior da Cuatrecasas, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 900 milhões de euros.

Fonte: TTR Data

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à CCA Law Firm: Joana Bugia, associada principal, com dez transações.

Fonte: TTR Data

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Cuatrecasas, a Deloitte Legal, com 900 milhões cada, e a Vieira de Almeida (VdA), com 692 milhões.

Fonte: TTR Data

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela PLMJ, com oito, seguida pela Cuatrecaas, VdA e Garrigues, com três operações cada.

Fonte: TTR Data

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 270,76 milhões de euros, a SRS Legal, com 109,08 milhões, e a CCA Law Firm, com 91,39 milhões.

Fonte: TTR Data

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela CCA Law Firm, com 14, seguida pela Morais Leitão e pela SRS Legal, com 11 cada.

Fonte: TTR Data

Equity Capital Markets

A Pérez-Llorca Portugal foi a única sociedade de advogados referenciada com transações de Equity Capital Markets, mais concretamente uma. Já relativamente aos “dealmakers” nesta área, Manuel Cordeiro Ferreira foi o advogado destacado. Por outro lado, Inês Dias Lopes foi referenciada como “rising star dealmakers”.

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Hoje nas notícias: Turismo, TAP e ensino superior

  • ECO
  • 14 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Após o forte contributo dado em 2022 e 2023, o peso do turismo no crescimento da economia portuguesa deve atenuar-se. Um estudante do Ensino Superior precisa, em média, de 903,90 euros todos os meses. A TAP ainda está 2,4% abaixo do número de passageiros que transportou na primeira metade de 2019. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Impulso do turismo para o crescimento da economia está a perder força

O turismo sustentou boa parte do crescimento da economia portuguesa nos últimos dois anos, mas esse contributo decresceu no ano passado e tende a descer ainda mais este ano. Depois de ter contribuído com 4,2 pontos percentuais para a variação de 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 — ou seja, foi responsável por mais de metade do crescimento em termos reais –, o setor turístico pesou 1,1 pontos percentuais no crescimento de 2,3% do PIB em 2023, o que representa pouco menos de metade do total. Para este ano, as previsões do gabinete de estudos económicos do BPI apontam para que o turismo represente entre 0,5 e 0,7 pontos percentuais num crescimento económico estimado em 1,8%, ou seja, pouco mais de um terço da variação do PIB.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Estudar no ensino superior custa, em média, 900 euros todos os meses

Um estudo do ISCTE, em que foram inquiridos mais de 10 mil estudantes, concluiu que um estudante do Ensino Superior precisa, em média, de 903,90 euros por mês. O alojamento é “a despesa com mais impacto no conjunto de encargos dos estudantes do ensino superior”, correspondendo a 33,5% daquele valor mensal, mas outras fatias relevantes destinam-se a pagar a alimentação e os transportes. Mais de 84% do rendimento dos estudantes (que provém essencialmente da família) é canalizado para despesas relacionadas com o “custo de vida”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

TAP está a 2% de recuperar os passageiros do pré-pandemia

A TAP transportou mais de 7,8 milhões de passageiros (de e para os aeroportos nacionais) na primeira metade deste ano, mais 1,8% face aos 7,7 milhões de passageiros registados no mesmo período de 2023. No entanto, ainda está 2,4% abaixo dos mais de oito milhões de passageiros que atingiu nos primeiros seis meses de 2019, o último ano antes da pandemia de Covid-19 e em que a companhia aérea tinha mais aviões, segundo revelam os dados da ANAC.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Concentrações de empresas batem recorde de uma década

2023 foi o ano com mais notificações e decisões de operações de concentração de empresas dos últimos dez anos, registando-se, em ambos os casos, um aumento de cerca de 30% face ao ano anterior, para 82 processos. Os dados, que constam do relatório de atividades, gestão e contas da Autoridade da Concorrência (AdC), revelam que a esmagadora maioria das propostas de aquisição e/ou fusão (74) foi aprovada sem qualquer objeção, tal como tem sido costume.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Eurodeputado romeno põe em causa aeroporto em Alcochete

O eurodeputado romeno Adrian-George Axinia, do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR, na sigla em inglês), denunciou à Comissão Europeia eventuais ajudas de Estado ilegais para a construção de um grande aeroporto em Alcochete. O eurodeputado pede ao Executivo liderado por Ursula von der Leyen que confirme que o Estado português não prescindirá das receitas provenientes de taxas aeroportuárias, que rondam os três mil milhões de euros, a que terá direito até ao fim da concessão. Mas alega que a cedência de terrenos públicos e os acessos, como a terceira ponte sobre o estuário do Tejo, autoestradas e a linha de TGV, também deverão ser consideradas ajudas de Estado.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre).

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A Unesco já inclui 231 sítios naturais na sua lista de Património Mundial

  • Servimedia
  • 14 Agosto 2024

O Comité do Património Mundial da Unesco alargou recentemente a lista de sítios reconhecidos com 24 novos sítios emblemáticos, incluindo quatro áreas naturais.

Assim, o número total de sítios naturais protegidos ascende a 231 e o número total de sítios do Património Mundial a 1 233.

A designação destes sítios como Património Mundial da Unesco serve para reconhecer a sua importância global, mas também para incentivar a cooperação internacional para a sua preservação.

Entre as paisagens naturais mais notáveis contam-se a cadeia montanhosa das Dolomitas em Itália, o sistema de lagos do Quénia no Grande Vale do Rift e os Parques Nacionais de Doñana e Teide em Espanha.

A Turquia, a Arábia Saudita e o Brasil também possuem sítios naturais importantes, como a Capadócia, o Golfo de Aqaba e as Cataratas do Iguaçu, respetivamente, que já foram reconhecidos pela UNESCO ou estão em vias de o serem.

No caso da Turquia, dois sítios naturais foram reconhecidos pela organização: o Parque Nacional de Göreme e as grutas da Capadócia, e Pamukkale e Hierápolis.

Situada no centro da Turquia, a Capadócia é famosa pelas suas formações geológicas únicas, conhecidas como “chaminés de fada”. Estas estruturas de rocha vulcânica erodida criaram uma paisagem que parece saída de outro planeta. Para além disso, a região alberga igrejas antigas, cidades subterrâneas e casas-caverna, estruturas esculpidas na rocha que ainda hoje são habitadas.

Pamukkale, cujo nome significa “castelo de algodão” em turco, é outro sítio natural de renome. Os terraços de travertino branco criam uma série de piscinas naturais em camadas. Estas fontes termais têm sido utilizadas desde o tempo dos romanos pelas suas propriedades curativas.

A Arábia Saudita, que recebeu mais de 27 milhões de turistas no ano passado, também possui ecossistemas marinhos excecionais que estão a ganhar reconhecimento mundial.

Os recifes de coral do Golfo de Aqaba e do Mar Vermelho são um paraíso subaquático, pela sua biodiversidade e beleza. Estes recifes estendem-se ao longo da costa ocidental da Arábia Saudita, constituindo um habitat vital para milhares de espécies marinhas. Entre estas espécies encontram-se os corais do Mar Vermelho, que são particularmente resistentes às mudanças de temperatura, uma vantagem significativa em relação ao branqueamento de corais que afeta outras partes do mundo.

Consequentemente, estes recifes tornaram-se um foco de investigação para compreender e mitigar os efeitos das alterações climáticas nos ecossistemas marinhos. Um exemplo disso é o grupo de investigação da Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah, que está a tentar identificar corais resistentes ao calor para os cruzar com populações de outros locais e assim aumentar a sua tolerância a temperaturas elevadas.

O Brasil alberga alguns dos ecossistemas mais importantes do mundo, como a Amazónia e o Pantanal, a maior zona húmida do mundo e que alberga mais de 4700 espécies de plantas e animais.

A Amazónia Central é considerada uma das áreas com maior biodiversidade do mundo, albergando cerca de 16.000 espécies de árvores e representando o habitat de cerca de um terço das espécies conhecidas da Terra, incluindo jaguares, preguiças e botos cor-de-rosa. Além disso, entre os locais mais famosos internacionalmente encontra-se o Parque Nacional do Iguaçu, partilhado com a Argentina, que se destaca pela sua espetacular variedade de quedas de água, com mais de 270 cascatas.

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