OLX mostra como pode fazer a diferença na vida das pessoas em campanha assinada pela Torke CC e Wee! Europe

  • + M
  • 13 Maio 2024

Tendo como target todos os que pretendem comprar ou vender online, a campanha visa transmitir a ideia de que os consumidores podem utilizar o OLX para realizar os seus sonhos.

É com o mote “OLX Faz acontecer”, que o OLX lançou uma nova campanha visando reforçar o seu posicionamento de líder em classificados e mostrar que os consumidores podem contar consigo para realizar sonhos de uma forma mais acessível.

O spot, “com um toque emocional”, assenta na história de uma família que mostra como o OLX pode fazer a diferença na vida das pessoas. De forma a realizar o sonho do filho de tocar bateria, uma mãe vende a sua máquina fotográfica de forma a conseguir comprar o instrumento. Anos depois, o filho retribui a ação, comprando e oferecendo à mãe a mesma máquina fotográfica.

A campanha é assinada pela Torke CC e Wee! Europe, tendo esta última sido também responsável pela produção. O planeamento de meios ficou a cargo da Mindshare, com a campanha a marcar presença em televisão, rádio, digital e outdoors ao longo do mês de maio.

Acreditamos que todos merecem ter acesso aos melhores preços e à maior variedade de escolha possível, de um modo simples, fácil e seguro. Seja para substituir um eletrodoméstico que avariou, adquirir um dispositivo tecnológico necessário ou mobilar uma casa com um orçamento limitado, o OLX está aqui para tornar esses desejos e necessidades uma realidade acessível. No OLX proporcionamos a oportunidade de concretizar os seus sonhos, através de uma economia sustentável”, afirma Andreia Pacheco, head of marketing, citada em comunicado.

“Assim, apostamos numa campanha inspiracional e ao mesmo tempo emocional para relembrar o ‘real’ impacto do OLX na vida das pessoas. Todos conhecemos alguém que através do OLX concretizou algo. Quisemos pegar nestas histórias e mostrar como ao longo de 17 anos, mudámos vidas para melhor. O que para uns pode ser um mero ato de destralhar para outros significa a realização de uma necessidade ou desejo. Em tempos de incerteza e mudança, a nossa presença é ainda mais importante”, acrescenta.

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“Meme stocks” Gamestop e AMC disparam com reaparecimento de ‘Roaring Kitty’

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Meme stocks estão a disparar em Wall Street esta segunda-feira, depois de 'Roaring Kitty' ter voltado a publicar nas redes sociais após uma ausência de três anos.

As ações da GameStop dispararam 70% esta segunda-feira, depois de ‘Roaring Kitty’, um desconhecido pequeno investidor que ficou célebre no fenómeno das “meme stocks” em 2021, ter voltado a publicar na rede social X (antigo Twitter) ao fim de três anos de ausência.

A GameStop atingiu um máximo de 18 meses nos 38,20 dólares, tendo a negociação sido suspensa várias vezes nesta sessão devido à elevada volatilidade.

A AMC, outro título que esteve no centro do fenómeno das chamadas “ações meme” há três anos, também registou um salto de 27% enquanto a fabricante de auscultadores Koss subiu 23%.

Keith Gill, conhecido com ‘Roaring Kitty’ no Youtube e “DeepF***ingvalue” na plataforma Reddit, foi uma figura chave no rally das chamadas “meme stocks” em 2021. Depois de três anos fora dos holofotes, Gill voltou à rede social X com um post enigmático.

“Apesar de o meme não se referir à GameStop, a comunidade apressou-se a comprar ações da empresa. A magnitude do movimento na GameStop sugere que está provavelmente a ocorrer um short squeeze, com as posições curtas a serem liquidadas”, adiantou a XTB.

‘Roaring Kitty’ “parece ser o suspeito mais provável do renovado interesse [nas meme stocks] que temos hoje… mas eu teria o cuidado de não caracterizar os participantes deste fenómeno como investidores”, referiu Art Hogan, analista da B Riley Wealth, citado pela agência Reuters.

“Não há nenhuma mudança fundamental em nenhuma das empresas que estão popularizadas neste fenómeno”, disse.

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Chega avança com queixa contra Marcelo. Ventura alerta para “suicído financeiro”

O Chega requereu à Assembleia da República a abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação.

O Chega confirmou em comunicado que vai abrir um processo contra Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de “traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação”. Em causa está o facto das declarações dadas pelo Presidente da República sobre as reparações às antigas colónias.

“O Chega requer à Assembleia da República que dê início às diligências conducentes à abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação“, lê-se no comunicado.

No passado dia 24 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que o país era responsável por tudo “aquilo” que os portugueses fizeram nas ex-colónias portuguesas e que “há que pagar os custos”. Assim, o partido liderado por André Ventura acusa o Presidente da República de ser o “causador direto” do ambiente de desconfiança e exigência de outros povos sobre a República Portuguesa, “não tendo obviamente legitimidade para iniciar essas diligências”.

O Chega considera que a conduta de Marcelo Rebelo de Sousa é uma traição objetiva à pátria e à sua história e é um “possível ato de usurpação da credencial constitucional que apenas ao órgão executivo pertence”. “Logo, é legítimo concluir que as palavras do Presidente da República não foram um mero exercício da liberdade de expressão, mas antes um ato indevido e ilegítimo de perturbação do regular funcionamento dos órgãos de soberania”, lê-se.

Em declarações à RTP3, André Ventura assumiu que Marcelo Rebelo de Sousa coagiu o Governo e que em caso algum pode o povo aceitar “autoinfligir-se” uma dose de responsabilidade desta, com as consequências que isto acarreta.

“O Governo Português fez sair um comunicado em que não pensava abrir nenhum processo de compensação relacionado com estes factos históricos. Mas as palavras do Presidente da República não deixaram caminho por desbravar. Impuseram um caminho que tem de ser percorrido, e esse caminho é o da compensação, que entendemos ser profundamente injusta e profundamente desnecessária. O Presidente da República coagiu então o Governo a uma decisão que não queria, à qual a maioria do povo português é alheia e profundamente contra“, referiu.

Ventura sublinhou que compensar as ex-colónias será um “suicídio financeiro”. “Qualquer Presidente da República que arrisque dizer que Portugal deve compensar os países onde esteve é um suicídio financeiro e uma imposição arbitrária aos portugueses que não faz sentido. O Governo da Republica sentiu-se por isso coagido. Mas deve resistir porque qualquer governo que de início a este processo entrará num mar imenso de problemas, de reparações e de custos”, disse.

Assim, André Ventura considera que Marcelo cometeu um crime de coação sobre órgão constitucional, mas também de usurpação, uma vez que o Presidente da República “não tem competências em matéria de política externa nem de reparações e de uso do erário público”.

“Hoje o Partido decide avançar com uma inédita queixa contra o PR. Mas isto vai muto além de uma queixa e de um formalismo. O Chega decidiu dar voz, ser a voz, expressar a voz dos milhares, se não milhões, que se sentem profundamente injustiçados e profundamente feridos com as suas declarações”, acrescentou.

O líder do Chega apelou ainda ao PS e PSD para que deixem a questão seguir para o que o Supremo Tribunal possa analisar se estas declarações configuram ou não um crime. “O Parlamento terá agora de decidir. Estará ao lado de um Presidente da República que traiu o seu país ou estará ao lado dos milhares, se não milhões, de injustiçados dispersos por todo o território nacional que sentem estas palavras com maior fúria do que quaisquer outras?”, questionou.

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A concretizar um “sonho de miúda”, Constança Macedo, do BPI, na primeira pessoa

Constança Macedo, diretora de comunicação do BPI, está a concretizar o sonho de trabalhar no banco onde o avó era cliente. Mas elege a educação dos três filhos como o maior desafio da sua vida.

Sou uma pessoa que gosta das coisas boas da vida, que acha que a vida tem muitas cores. Gosto muito de pessoas, de conhecer e de me relacionar com pessoas diferentes umas das outras e aprender com elas. Valorizo muito sair da bolha das pessoas que são parecidas ou iguais a nós”. É assim que se descreve Constança Macedo, diretora de comunicação e marca do BPI, numa conversa com o +M.

Desde jovem que a profissional de 52 anos gosta de trabalhar as áreas da comunicação, ligadas aos temas da criatividade e da inovação, além de sempre ter tido um “certo fascínio pelo setor financeiro”. O emprego no BPI permitiu assim juntar os dois gostos, naquele que foi o concretizar de “um sonho de miúda” – o de poder trabalhar no banco onde o avó era cliente e com o qual se identifica “pelos seus valores éticos e pelo propósito de impacto social positivo”.

Antes disso, trabalhou na área de recuperação de crédito, na Cetelem, o que lhe deixou uma marca para a vida: “Eu falava com pessoas que há pelo menos oito meses não conseguiam pagar as suas dívidas. Para uma miúda de vinte poucos anos, é uma lição de vida falar com pessoas que têm as vidas muitas vezes destruídas porque compraram mal e porque lhes venderam mal. Ajudar essas pessoas a conseguirem recuperar os seus créditos foi muito marcante para mim”.

Entretanto, desde que entrou no BPI já se passaram 24 anos, até porque “o BPI é um banco muito especial e quando as pessoas começam a trabalhar no BPI dificilmente saem para outro banco”, refere.

Esta tem sido uma incursão com “desafios muito diferentes uns dos outros”, onde o principal foi ter assumido a responsabilidade pela comunicação e gestão de marca a partir de 2018. Além da comunicação externa – entre publicidade e patrocínios -, Constança Macedo é também responsável por liderar a direção das relações institucionais, da relação com a imprensa, da gestão de redes sociais, da comunicação interna e do projeto BPI Voluntariado, abrangência que “permite que cada projeto tenha uma visão muito 360º da comunicação”.

Mas o maior desafio na sua vida é mesmo o de educar os três filhos e de os ajudar a “crescer de uma forma saudável e com alegria de viver e a serem autónomos”, algo que é “muito desafiante mas ao mesmo tempo fascinante”.

É com Francisca (estudante de Cinema de 21 anos), Vicente (jovem de 18 anos que tem uma “grande motivação” para trabalhar nas áreas de economia social e ajudar a construir um mundo melhor e que vai estudar para o Canadá), e com António (que com apenas 11 anos “ainda está a descobrir” o seu caminho), que Constança Macedo também desenvolve também outra das suas paixões: dançar. A responsável pela comunicação do BPI desenvolve esta prática regularmente – dando primazia ao estilo contemporâneo – embora não de uma forma profissionalizada.

Foi de igual forma em conjunto com os três filhos – além de amigos – que Constança Macedo fez recentemente uma viagem que a marcou. De veleiro, o grupo andou pelas ilhas gregas, “a descobrir, sem propriamente um itinerário definido e com muitas aventuras”.

A paixão pelas viagens começou a ser alimentada desde cedo, com um interrail aos 18 anos com duas amigas. “A liberdade de estar um mês entregues a nós próprios, com um orçamento muito reduzido, e o tentar aprender gerir essa liberdade com responsabilidade, talvez tenha sido um primeiro momento muito importante para quem tem 18 anos. Foi uma viagem que me marcou muito”, explica.

no âmbito profissional, o que Constança Macedo mais gosta é de “trabalhar com pessoas” e da “relação com as pessoas”, no desempenho de uma função onde “há sempre muitas coisas a acontecer ao mesmo tempo”, mas onde existe a oportunidade de “trabalhar com uma visão muito transversal”. “Há sempre desafios e o dia-a-dia é sempre bastante entusiasmante”, acrescenta.

Recentemente, o BPI lançou a campanha “tutoriais para nunca esquecer” que se centra naquilo que Constança Macedo diz ser o “coração do BPI”, que é o serviço ao cliente.

Tendo um objetivo de notoriedade, de gerar atenção e de desenvolver um elo emocional com as pessoas, a campanha visa também “transmitir, dessa forma emocional, a lógica de serviço ao cliente”, pelo que os filmes estão ligados a três momentos chave ligados à vida das pessoas, “com gestos tão simples que por vezes nos esquecemos deles”.

“O que resume esta ideia é que o que esquecemos na vida podemos encontrar num banco, no BPI“, refere a diretora de comunicação e marca do banco. Esta ideia vai também ao encontro do próprio símbolo do BPI – uma folha de laranjeira – que “tem esse significado no sentido de serviço que as pessoas podem encontrar num banco”, sendo também “muito interessante” o facto de “em muitos países a laranja simbolizar felicidade e bom acolhimento”, acrescenta.

Mas o BPI aposta também fortemente num apoio ao desporto, em particular ao feminino, sendo desde 2018 patrocinador da seleção feminina e masculina, além de ser naming sponsor da Liga BPI e patrocinador da Taça da Liga feminina.

“Eu diria que somos o grande patrocinador do futebol feminino em Portugal. Hoje em dia a marca BPI e o futebol já são de facto indissociáveis e é um projeto que temos feito e crescido em conjunto, quer em termos de reputação quer em termos de notoriedade. Mas, para além disso, apoiar o futebol feminino é também uma oportunidade para promover a igualdade de género e oportunidades e de gerar impacto positivo na sociedade, algo que faz muito parte da identidade do banco”, refere Constança Macedo.

A “grande campanha” lançada pelo banco em 2023 para apoiar a Seleção Nacional Feminina no Mundial teve também ela um “impacto extraordinário, quer em Portugal quer mesmo a nível internacional”, diz a diretora de comunicação e marca, adiantando que a mesma registou mais de 30 milhões de visualizações e a conquista de 12 prémios quer nacionais quer internacionais.

Embora concedendo que “há ainda muito caminho a fazer”, Constança Macedo não mostra dúvidas quanto ao que já se alcançou: “Para quem está aqui há seis anos, comparando 2018 com 2024, é brutal o que se fez. Não tenho dúvida nenhuma que se tem conseguido construir muito e que a sociedade está muito mais desperta para estas questões”, afirma.

De uma forma geral, em termos de comunicação, o BPI “tem sempre como grande prioridade manter uma excelente reputação”, em “articulação com ser uma referência na área da sustentabilidade e inovação, da gestão responsável e apoio ao cidadão”. “São estes os grandes traços do banco e a nossa comunicação tem procurado ser coerente e consistente com esta visão”, diz a diretora de comunicação e marca, defendendo que as grandes marcas com a visibilidade de um BPI têm essa capacidade de ajudar e de serem agentes transformadores.

Constança Macedo defende ainda que o BPI apresenta uma característica com a qual se identifica muito: “Eu acredito muito que é mais importante ser do que parecer. Isso é algo que eu me identifico muito com o banco, porque o BPI é um banco que primeiro faz e depois comunica”, afirma.

Constança Macedo em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Dove, Beleza Real. Pela coragem de abordar um tema tão delicado como a beleza feminina, revolucionando a forma como esta é percecionada e o papel da mulher na publicidade e na sociedade. Por ser uma plataforma coerente com os valores da marca e consistente ao longo do tempo e das geografias.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Decidir a alocação do orçamento para criar o marketig mix mais eficiente e eficaz numa perspetiva de resultados de curto, mas também de médio e longo prazo.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

A defesa da reputação do BPI surge sempre em primeiro lugar. Mas, logo a seguir vem como captar a atenção e criar uma ligação emocional e de confiança com as pessoas, que se traduza numa vontade de conhecer o banco, o seu serviço e os produtos.

4 – O briefing ideal deve…

Ser objetivo, claro e focado nos resultados que se pretende alcançar.

5 – E a agência ideal é aquela que…

É um verdadeiro parceiro. Que conhece o nosso negócio, as tendências de consumo, que tem visão de futuro, procura antecipar oportunidades e que sabe como responder bem às motivações e às necessidades das pessoas a quem se dirige a comunicação.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Arriscar em segurança. Arriscar com consciência dos riscos e antecipar (todos) os potenciais impactos positivos e negativos.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Desenvolver uma plataforma de marca multidirecional em que, para cada ação de comunicação, fossem desenvolvidas iniciativas de ativação com um impacto positivo e direto na vida das pessoas.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Tem evoluído em termos de criatividade, acompanhando as tendências globais, e com cada vez mais impacto e visibilidade.

9 – Construção de marca é?

É um trabalho diário de todos numa organização. É um trabalho da comunicação, mas também de quem dá a cara todos os dias na relação com os clientes, de quem desenvolve os produtos e serviços, etc. É a consistência e a coerência de todos que permite construir as perceções, memórias e fatores de diferenciação de uma marca.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Trabalharia na área de sustentabilidade. Cada vez mais, as empresas vão ter de conciliar o seu crescimento económico e financeiro com um compromisso efetivo com as pessoas e o planeta. Isso implica, entre outros aspetos, assegurar uma gestão com princípios éticos, criar programas que fomentem a inclusão social e, não menos importante, assegurar o cuidado com o ambiente.

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Escola 42 Lisboa muda-se para o Hub Criativo do Beato

A partir de agosto a escola de programação irá ocupar uma área de 1.200 metros quadrados na Factory, no Hub Criativo do Beato.

A Escola 42 Lisboa está de mudança para o Hub Criativo do Beato (HBC). A escola de programação, fundada por Pedro Santa Clara em Portugal, deverá começar a operar no novo espaço já em agosto, apurou o ECO.

“Estamos atualmente em obras para adaptar o espaço, com o objetivo de abrir as portas do novo Campus em agosto”, confirma Vanessa Zdanowski, diretora executiva da Escola 42 em Portugal, ao ECO.

“O Hub Criativo do Beato personifica tudo aquilo que a 42 aspira: inovação, criatividade e empreendedorismo. É nossa ambição proporcionar aos nossos alunos um ambiente de trabalho rodeado por empresas tecnológicas, startups e uma constante de iniciativas criativas e eventos culturais. Estamos entusiasmados com essa perspectiva”, justifica a responsável.

Situada hoje na freguesia da Penha de França, no Hub Criativo do Beato, na zona Oriental da cidade, a escola de programação irá ocupar uma área de 1.200 metros quadrados na Factory, espaço que acolhe startups e scaleups como a Sixt; MicroHarvest; o Interactive Technologies Institute (ITI), a Midwich Portugal, a Inetum ou a Unicorn Factory Lisboa, projeto promovido por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

“Desde 2021 em que abrimos portas em Lisboa, já passaram mais de 2.600 candidatos pelas piscines da 42. Estar no Hub Criativo do Beato permite-nos lidar de forma mais eficaz com a crescente procura. Além disso, prevemos ter cerca de 150 finalistas anualmente que precisam fazer um internship/experiência profissional para completar a graduação“, aponta a responsável. “Estar rodeados de tantas oportunidades dentro do HCB será um enorme benefício para os nossos alunos”, reforça Vanessa Zdanowski.

Além das empresas instaladas na Factory, o Hub Criativo do Beato tem ainda instalada a sede em Lisboa da tecnológica Claranet.

Desde julho de 2022, a Escola 42 já tem uma presença no Porto. Desde março que passou a estar instalada na Central da Picaria, um edifício histórico da Meo na Baixa do Porto, com capacidade para 600 alunos.

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Preço de venda de garrafa de gás sobe 11,6 cêntimos no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

A Apetro refere que o principal fator para esta alteração “face ao trimestre anterior foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização.

O preço médio de venda ao público (PMVP) do gás butano em garrafa subiu 11,6 cêntimos no primeiro trimestre, em termos homólogos, para 2,485 euros por quilograma, enquanto o propano a granel aumentou 1,1 cêntimos, para 2,285 euros por quilograma.

Segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), divulgados esta segunda-feira, no primeiro trimestre, “comparando com o trimestre homólogo, houve uma subida do preço em 11,6 cêntimos por quilograma (4,9%)”. Comparando com o trimestre anterior, houve uma subida de 3,7 cêntimos por quilograma (1,5%) no PMVP do butano em garrafas.

Na sua análise, a Apetro refere que o principal fator para esta alteração “face ao trimestre anterior foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (4,2 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (1,2 cêntimos por quilograma)”. Por sua vez, o ISP manteve-se, enquanto o IVA avançou 0,7 cêntimos por quilograma.

No caso do propano a granel, um sistema de abastecimento de gás de petróleo liquefeito (GPL) através de cilindros, o PMVP por quilograma subiu 1,1 cêntimos em termos homólogos (0,5%), contra uma subida de 5,0 cêntimos em cadeia (2,2%). “Verifica-se que o principal fator para a subida do PMVP do propano a granel no primeiro trimestre de 2024 foi a subida dos custos médios de armazenagem, distribuição e comercialização (6,6 cêntimos por quilograma), que absorveu a descida das cotações (2,5 cêntimos por quilograma)”, refere a Apetro.

No mesmo sentido, a associação acrescenta que o ISP se manteve, enquanto o IVA subiu 0,9 cêntimos por quilograma de propano a granel. A Apetro regista, ainda, que os preços médios antes de impostos (PMAI) e o PMVP “não reagem imediatamente” à evolução das cotações, justificando-se com a longa cadeia de distribuição.

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Seca voltou ao continente no final de abril

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

No final de março nenhuma zona do continente estava em seca, surgindo no final de abril a classe de seca fraca nos concelhos de Mértola e Vila Real de Santo António.

O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000, com um total de precipitação que corresponde a 56% do valor médio 1981-2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, indicam dados oficiais. Os números fazem parte do Boletim Climatológico de abril de 2024, divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo os quais no final do mês cerca de 8% do território estava em seca meteorológica fraca.

No final de março nenhuma zona do continente estava em seca, surgindo no final de abril a classe de seca fraca nos concelhos de Mértola e Vila Real de Santo António. Nos últimos 12 meses só em março não houve zonas em seca de nenhum tipo (fraca, moderada, severa ou extrema).

O Boletim Climatológico sobre abril indica que o continente foi muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação. Segundo o IPMA, foi o 10.º abril mais quente desde 1931 e o 4.º mais quente desde 2000. “O valor médio da temperatura média do ar, 15,45 °C, registou uma anomalia de + 1,86 °C em relação à normal 1981-2010”.

Já o valor médio da temperatura máxima do ar foi o 4.º mais alto desde 2000. E o valor médio da temperatura mínima também esteve acima do normal. “Durante o mês destaca-se o período relativamente longo de valores de temperatura do ar acima dos valores médios mensais”, especialmente entre os dias 10 e 24, quando ocorreu uma onda de calor em quase todo o território.

A nível mundial, o IPMA destaca que abril de 2024 foi o mês mais quente já registado, com uma temperatura média global de 15,03 °C, o que equivale a 0,67 °C acima do valor médio 1991-2020. Como o observatório europeu Copernicus divulgou na semana passada, também o IPMA salienta que se estima que abril tenha sido cerca de 1,58 °C mais quente do que a média pré-industrial de 1850-1900.

“Este é o décimo primeiro mês consecutivo mais quente já registado para o respetivo mês do ano”, salienta o IPMA, referendo também que na Europa o valor médio da temperatura média do ar foi 1,49 °C acima do valor médio 1991-2020, sendo o 2.º abril mais quente desde o início dos registos.

As maiores anomalias, diz, ocorreram na parte oeste da Rússia, no leste da Ucrânia e na Turquia, com algumas áreas a apresentarem anomalias de temperatura de + 7 °C. Na Península Ibérica algumas zonas tiveram dias com temperaturas máximas superiores a 30°C.

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Atestado de incapacidade multiusos sem prioridade no reembolso do IRS

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Contribuintes queixaram-se de não terem ainda recebido o reembolso do IRS apesar de terem entregado a declaração do IRS no início de abril com atestado de incapacidade multiusos.

A existência de um atestado de incapacidade fiscalmente relevante não é condição para que a declaração de IRS e o processamento do respetivo reembolso seja tratado de forma diferente das demais, segundo indica o Ministério das Finanças.

A existência de uma condição de deficiência fiscalmente relevante, devidamente indicada na declaração de rendimento, não é condicionante no processamento de validação e liquidação das declarações, sendo essas declarações e respetivos reembolsos tratados e processados em igualdade de circunstâncias com as demais”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças.

Esta resposta surge após terem chegado à Lusa mais contribuintes a queixarem-se de não terem ainda recebido o reembolso do IRS apesar de terem entregado a declaração do IRS no início de abril com atestado de incapacidade multiusos, considerando existir “uma discriminação em relação a todas as outras pessoas que não vivem com uma condição e que já receberam o seu reembolso”.

Algumas destas pessoas queixam-se ainda de que, este ano, o seu reembolso está mais atrasado do que em anos anteriores. O último balanço oficial sobre a campanha do IRS que arrancou no dia 1 de abril indica que foram pagos cerca de 742 mil reembolsos no valor global de mais de 600 milhões de euros.

O prazo médio do reembolso, indica a mesma informação, ronda os 15 dias. Até ao início desta segunda, o Portal das Finanças tinha registado a submissão de quase 3,8 milhões de declarações de IRS.

Os portadores de incapacidade atestada através do atestado multisusos beneficiam de uma taxa de retenção na fonte de IRS mais baixa, além de que a base dos seus rendimentos de trabalho ou de pensões para efeitos de tributação é considerada a 85% ou 90%, respetivamente, até determinado limite.

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Português Filipe Vasconcelos vence prémio internacional de hidrogénio

O advogado e professor português recebeu a distinção "Futuro Líder no Hidrogénio".

O português Filipe de Vasconcelos Fernandes, professor auxiliar convidado na Faculdade de Direito de Lisboa e Counsel na sociedade de advogados Vieira de Almeida, foi um dos vencedores dos World Hydrogen 2024 Awards, na categoria de “Futuro Líder no Hidrogénio”.

O prémio foi entregue este domingo, 12 de maio, em Roterdão, pelo governo dos Países Baixos em parceria com o Porto de Roterdão e o Sustainable Energy Council. O SEC é uma entidade empresarial com mais de 50 anos, dedicada à organização de eventos ligados à sustentabilidade, energias renováveis, ao hidrogénio e à economia azul.

Os finalistas estão a permitir, promovendo a escala, que o hidrogénio se torne comercialmente viável e disponível para descarbonizar os setores mais poluidores da economia global“, indica a organização. Foi a primeira vez que um português ganhou este prémio. A distinção “Futuro Líder no Hidrogénio” destina-se a indivíduos até aos 35 anos de idade, que estejam envolvidos em projetos, tecnologias e estratégias inovadores, posicionando-se na liderança dos desenvolvimentos desta área.

Filipe de Vasconcelos Fernandes foi escolhido atendendo ao currículo na economia da energia e dos gases renováveis, que inclui o ensino de matérias em torno da economia e regulação do hidrogénio, bem como o cargo de diretor-executivo do Curso de Engenharia e Economia do Hidrogénio Renovável da AP2H2 – Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio. É ainda professor na Faculdade de Direito de Lisboa, com investigação desenvolvida nas áreas da Fiscalidade da Energia, e criou um think tank para a discussão das interconexões entre as políticas energética, fiscal e tarifária, o H2Tax.

Na mesma categoria, estavam nomeados como finalistas indivíduos de origem francesa, alemã e britânica: o analista e professor francês Mikaa Blugeon-Mered, coordenador da H2Task Force, o inglês Johan Dreyer, CEO da empresa Hymatch e investidor na área do hidrogénio, assim como Achmed Junusov, COO da H2UB, uma plataforma de inovação focado no hidrogénio.

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Banco da CGD em Cabo Verde anuncia lucro recorde em 2023

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Os lucros subiram 7,3% face a 2022, para um máximo histórico de 17,4 milhões de euros. CGD anunciou em março que vai vender a participação maioritária no Banco Comercial do Atlântico.

O Banco Comercial do Atlântico (BCA), um dos maiores de Cabo Verde e que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) decidiu vender este ano, alcançou um lucro recorde em 2023. “Os resultados líquidos registaram um crescimento expressivo de 7,3%, relativamente ao ano de 2022, tendo atingido um novo máximo histórico de 1.929 milhões de escudos (17,4 milhões de euros)”, lê-se no relatório e contas consultado hoje pela Lusa.

A evolução dos resultados beneficiou do crescimento de 2,3% do produto bancário, graças ao “bom desempenho da margem financeira, que cresceu 8,7%”, e também do “desagravamento no registo de imparidades”, lê-se na mensagem da presidenta do conselho de administração, Manuela Ferreira, e do presidente da comissão executiva, Francisco Santos Silva.

As pressões inflacionistas travaram um desempenho ainda mais expressivo, porque os custos operacionais aumentaram 8%, “anulando o impacto do crescimento do produto bancário nos resultados de exploração” e “provocando um ligeiro agravamento do rácio de eficiência (cost-to-income) de 49,4% para 52,2%”.

O ano de 2023 ajudou a reforçar a robustez do BCA, lê-se no relatório, com o rácio de solvabilidade a aumentar para 29% (era 26,5% em 2021 e 28,2% em 2022). O crédito vencido evidenciou um decréscimo muito significativo, de quase 18%, resultado de reestruturações e resolução “de alguns processos mais antigos”: o rácio de crédito vencido passado reduziu-se de 7,7% em 2022 para 6,2% em 2023.

Ao mesmo tempo, “a carteira de crédito normal cresceu 4,5%, com destaque para os segmentos de empresas privadas e particulares, o que representou o maior crescimento da carteira de crédito normal registado nos últimos 10 anos”.

Os depósitos de clientes aumentaram 1,4%, “denotando um abrandamento do ritmo de crescimento comparativamente a 2022, mas continuando a contribuir para reforçar a situação de liquidez bastante favorável do BCA”. A administração propôs a distribuição de 75% do lucro pelos acionistas, levando o restante para reservas.

O sistema financeiro cabo-verdiano conta com oito bancos comerciais e a CGD anunciou em março que vai vender a participação maioritária no BCA à Coris Holdings do Burquina Faso. A concretização da mudança ainda não tem data, dependendo de várias formalidades de direito cabo-verdiano que estão em curso.

A venda será feita por 70,5 milhões de euros e “caso se venha a confirmar o preço global, este deverá gerar mais-valias da ordem dos 15,79 milhões de euros”, acrescentou a CGD.

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Governo faz “aproximação” a sindicatos e admite devolver 25% do tempo de serviço já em setembro

O Governo ajustou a sua proposta inicial e propõe agora que a primeira e segunda tranches relativas ao tempo de serviço congelado dos professores sejam devolvidas a um ritmo maior: 25% em cada ano.

O Governo ajustou a sua proposta inicial relativamente à recuperação do tempo de serviço dos professores e aproximou-se dos sindicatos, admitindo uma recuperação a um ritmo maior, de 25%, na primeira (que está prevista ser devolvida já a 1 de setembro) e segunda tranches, revelou Manuel Monteiro do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU). Já na terceira tranche mantém os 20%, mas na quarta e quinta encurta para 15% (em cada um desses anos).

Houve algumas melhorias e uma aproximação da proposta do Ministério da Educação as contrapropostas destes sindicatos que aqui estão”, afirmou o presidente do SPLIU, esta segunda-feira em declarações aos jornalistas à saída da reunião com o ministro da Educação, em representação também do SIPE, FEPECI, SNPL e SPLIU.

Neste encontro, a tutela compromete-se a um maior ritmo, isto é, que no primeiro e no segundo ano sejam devolvidos 25% do tempo de serviço, no terceiro ano a um ritmo de 20% e no quatro e quintos anos a um ritmo de 15%. “Continua a ser de cinco anos mas há uma recuperação mais rápida”, acrescentou Manuel Monteiro, notando que ainda não é suficiente, pelo que vão apresentar uma nova contraproposta na próxima reunião, agendada para 21 de maio.

Também a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) assinala que há “alguns avanços” face à proposta inicial, mas considera que ainda “estão longe de chegar a acordo”, notando que o “aumento de 5%” nas percentagens das duas primeiras tranches “é um pequeno aumento”.Mas não reduz os cinco anos, o que na nossa perspetiva não é correto”, dado que os professores vão ver o seu tempo recuperado “10 anos após o descongelamento” aponta Mário Nogueira, insistindo que a devolução seja feita em três anos.

“Ainda não estamos de acordo porque vai além daquilo que propomos que é que a devolução seja feita em três anos”, corroborou a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), em representação também da Pró- Ordem e do SEPLEU. Também a FNE realça a “evolução” e abertura da tutela para fazer alguma cedência, que contrasta com a “inflexibilidade total do anterior Governo”. Ainda assim, insiste que a recuperação deve ser feita “num espaço de tempo mais curto”, que na perspetiva do sindicato “é preferencialmente de 4 anos”, disse Pedro Barreiros. Mais contido é o Stop que considera que houve apenas “pequenas alterações” à proposta inicial e que o documento continua a contemplar “questões muito injustas”.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) volta a reunir-se esta segunda-feira com as 12 estruturas sindicais do setor da Educação, tendo em vista à recuperação do tempo de serviço dos professores. Em causa estão seis anos, seis meses e 23 dias, congelados desde o período da troika, e que o Executivo na proposta inicial se propôs a devolver a um ritmo de 20% ao ano ao longo da legislatura, já a partir de 1 de setembro, e que estima que custe cerca de 300 milhões de euros Ou seja, na nova proposta agora apresentada o Governo cede, em parte, aos sindicatos, já que este têm defendido uma recuperação mais rápida.

Entre os “pontos” que os sindicatos exigem que sejam alterados está “a permanência obrigatória de um ano no mesmo escalão antes de progredirem“, a manutenção das vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira e a “intenção” de revogação do acelerador de carreiras, implementado pelo anterior Executivo e que impôs mecanismos de aceleração na progressão da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, tendo em vista criar “fatores de equidade, por via da discriminação positiva dos docentes, cujo desenvolvimento da carreira se encontra afetado” pelos dois períodos de congelamento.

Tempo assegurado com acelerador não vai ser retirado

Ainda assim, mesmo neste aspeto “houve uma grande abertura”, dado que o Governo garantiu que os professores que já usufruíram deste mecanismo, “esse tempo não vai ser retirado” nem contabilizado para o descongelamento da carreira. “Houve a garantia do Ministério da Educação”, ou seja, todos aqueles professores “que foram recuperar um, dois ou até três anos de tempo de serviço na paragem do 4.º e do 6.º escalão esse tempo não vai ser subtraído ao descongelamento“, explicou a presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).

“Isto é uma grande, grande vitória”, realçou Júlia Azevedo. De acordo com o que foi explicado pelo Executivo aos sindicatos, até ao momento há “cerca de 16 mil professores” que já beneficiaram deste mecanismo, num universo de cerca de 60 mil docentes. “Todos vão recuperar”, aplaudiu também Manuel Monteiro.

Também a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) aponta que houve uma “tentativa de se aproximar de algum modo das contrapropostas” dos sindicatos, nomeadamente no que toca ao “acelerador de carreira” e regista como “positivo” a garantia dada pelo ministro de que “os professores não vão ficar parados no 4.º e 6.º escalões”. Por isso, “depreendemos que alguma solução” será criada “de forma a que as pessoas possam continuar a progredir”, apesar da existência de vagas. “O que nós propusemos é que seja criado um modelo semelhante ao da Região Autónoma da Madeira, em que existem também as vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões, mas o número de vagas é exatamente igual ao número de professores que têm”, explicou Fátima Ferreira.

Para combater o “garrote” no acesso aos 5.º e 7.º escalões, o Governo admitiu criar vagas adicionais, de modo a que os professores consigam progredir mesmo que não tenham vaga. “Ou seja, diria que isto permitirá, que os professores que poderiam ficar parados nas vagas e, por isso, impedidos de recuperar o tempo todo ou até passiveis de poder perder mais tempo” poderão não ficar se “o Ministério da Educação em cada ano garantir as vagas para todos aqueles que estão a recuperar o tempo de serviço” através de uma portaria, explicou também o secretário-geral da Fenprof, o maior sindicato de representantes dos professores.

Sindicatos exigem medidas compensatórias para professores em vias de se reformar ou no topo da carreira

Outro dos pontos “muito negativos” e que os sindicatos exigem que seja alterado diz respeito ao facto não haver medidas compensatórias para os professores que estão na iminência de se reformar ou que estão no 10.º escalão (último escalão da carreira). “Ficámos agora a saber que nem todos [professores] os que estão no ativo vão poder beneficiar e isso é uma linha vermelha, muito muito grande”, afirmou Fátima Correia, notando que como a devolução do tempo de serviço “é só para efeitos de progressão” quem está no topo “não tem mais nenhum tempo para progredir”, lamentou a ASPL.

Continua-se a esquecer os colegas que estão na iminência de se reformar ou que já se reformaram e que trabalharam” nesse período, corrobora André Pestana, sublinhando que o Governo disse que sobre essa questão “não há qualquer” abertura por parte do Governo.

“Isto penaliza milhares e milhares de professores”, dado que “são milhares os professores que todos os anos se aposentam ou chegam ao topo de carreira e que vão ter grandes penalizações” na reforma, nota também a Fenprof. Perante esta indisponibilidade, “um acordo é capaz de ser difícil”, assinala Mário Nogueira, mostrando-se no entanto disponível para numa ata final “registar” aquilo com que que concorda e aquilo de que discorda.

Por outro lado, e apesar de o Governo manter 1 de setembro como a data prevista para a devolução da primeira tranche do tempo de serviço congelado – quando os sindicatos defendiam que fosse antecipada para julho – “houve a garantia que todo o tempo iria retroagir, quer financeiramente, quer em tempo de progressão à data de 1 de setembro. Ou seja, não perderíamos aí também nenhum tempo”, indicou ainda a presidente do SIPE. Neste contexto, o Executivo abriu a porta a permitir que haja “períodos excecionais para a avaliação de desempenho e a formação” destes professores, acrescentou a Fenprof.

O Governo disse ainda aos sindicatos que não vai rever, para já, o estatuto da carreira, dado que essa questão iria atrasar as negociações sobre o tempo de serviço. A Fenprof entregou formalmente um pedido para se iniciarem as negociações sobre a revisão da mobilidade por doença e reforçou o pedido para se iniciar a discussão sobre o Ensino Superior.

(Notícia atualizada às 21h23 com as declarações do secretário-geral da FNE)

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Campo Maior investe 15,2 milhões em zona industrial para a área das energias renováveis

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

O presidente da Câmara de Campo Maior explica que o projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência e envolve a produção de energia fotovoltaica numa área de sete hectares.

A Câmara de Campo Maior (Portalegre) vai investir 15,2 milhões de euros na criação de uma área empresarial de nova geração na zona industrial, com sistemas de produção e armazenamento de energia renovável. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha (PS), explicou que o projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Esta ideia surgiu de um aviso do PRR, do qual ficámos em segundo lugar a nível nacional, atrás de Águeda. O projeto traz por si energia verde aos nossos empresários, mais económico em termos de custos e a capacidade de produzir hidrogénio para as viaturas”, disse. O autarca explicou ainda que o concurso público internacional para a obra, que será desenvolvida em terrenos do município, está a decorrer até ao final de maio.

O projeto envolve a produção de energia fotovoltaica numa área de sete hectares, estando ainda destinados dois hectares para a produção de hidrogénio, para abastecimento de viaturas. “Depois do concurso, este processo tem de passar pelo visto do Tribunal de Contas. O ideal seria contratar o mais rápido possível para submeter a visto, gostava que a obra se iniciasse em setembro, mas depende do Tribunal de Contas”, alertou.

Enquanto o projeto não avança no terreno, o município está a construir uma variante na zona industrial de Campo Maior, para ligar a Estrada Nacional (EN) 371, entre Arronches, Campo Maior (zona industrial) e a fronteira do Retiro. “Esta obra contempla ainda ligações à EN 373, com ligação a Elvas”, acrescentou o autarca.

A variante, com 3,1 quilómetros, representa um investimento de cerca de sete milhões de euros, devendo os trabalhos ficar concluídos no início do ano de 2025. “A zona industrial de Campo Maior vai ficar muito mais atrativa do ponto de vista logístico, rodoviário, bem como da atratividade, com energia mais barata”, sublinhou Luís Rosinha.

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