Ordem dos Advogados abre guerra judicial à Caixa de Previdência

Bastonária reage ao pagamento coercivo de dívidas à CPAS que vai começar a ser feita pela Segurança Social em junho. A taxa de incumprimento situa-se à volta dos 21% do total dos beneficiários.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA) – liderado pela bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro – vai abrir abrir uma guerra judicial à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). Em comunicado, a OA admite que “está disponível para apoiar, nas ações judiciais de cobrança de contribuições, todos os colegas que comprovadamente não tenham condições financeiras para pagar as contribuições que lhes são exigidas”. Explicando que “os colegas que, reunindo as condições acima descritas, pretendam beneficiar deste apoio, devem contactar a Ordem dos Advogados para mais pormenores”.

Em causa a divulgação de que o pagamento coercivo de dívidas à CPAS vai começar a ser feita pela Segurança Social (SS) em junho. Uma taxa de incumprimento situa-se à volta dos 21% do total dos beneficiários, que são cerca de 37 mil. Esta cobrança vai passar a ser feita pelos serviços da Segurança Social mas com um atraso de quase quatro anos. Em causa as alterações da lei — aprovadas em março de 2020 — que passaram a definir que o processo de execução de dívidas à Segurança Social passava também a ser aplicável ao sistema de previdência dos advogados e solicitadores — apesar de estes não estarem sujeitos ao regime geral da Segurança Social.

“Se é verdade que há colegas que não pagam as suas contribuições apesar de poderem fazê-lo, também é verdade que um grande número de advogados apenas não paga porque não tem capacidade financeira para o fazer, em virtude de o valor mensal dessas contribuições ser manifestamente desfasado do valor auferido pelos mesmos”, diz o comunicado da OA. Por mês, um advogado tem de pagar um valor mínimo de quase 300 euros por mês para poder contar com o apoio do sistema assistencialista da CPAS.

Assim, a bastonária e o Conselho Geral “não se podem conformar que se avance para uma situação de cobrança coerciva sem se averiguar primeiro se os colegas têm ou não capacidade financeira para pagar as suas contribuições, não se acautelando uma solução alternativa e mais justa para aqueles que comprovadamente não possuam essa capacidade”.

Relembrando que a bastonária e os membros deste Conselho Geral com assento no Conselho Geral da CPAS já propuseram à Direção da CPAS, “por diversas vezes”, que a fixação das contribuições seja realizada de acordo com o rendimento de cada um, “uma vez que tal solução não só seria mais justa e igualitária para os advogados, como inclusivamente seria mais benéfica para a própria CPAS. Contudo, a Direção permanece irredutível nesse ponto, dizendo que tal alteração não constava do seu programa eleitoral, pelo que não a fará durante o seu mandato, ainda que resulte evidente que tal solução era mais sustentável e justa para todos (contribuintes e instituição)”.

Concluindo: “a bastonária e este Conselho Geral não irão desistir até que esta gritante injustiça seja resolvida, usando todos os meios ao seu dispor para que os Advogados e as Advogadas deste país tenham a previdência que exigem e merecem!”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal quer captar mais turistas dos Estados Unidos, Canadá, China, Coreia do Sul e Turquia

Operadores do turismo ambicionam "fomentar a oferta comercial de produtos diferenciados para segmentos mais exigentes", como o turismo de cultura, de arquitetura, gastronomia ou de enoturismo.

Estados Unidos, Canadá, China, Coreia do Sul e Turquia. Estes são os mercados nos quais o setor do turismo pretende apostar nos próximos anos para tentar reduzir a sazonalidade da atividade e potenciar o crescimento em valor.

Os principais operadores do setor estiveram reunidos na segunda-feira com o ministro da Economia, Pedro Reis, e com o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, para delinear a estratégia para 2024. Na primeira reunião do Conselho Estratégico de Promoção Turística (CEPT) como este executivo, reportaram a “boa recuperação da atividade após a pandemia” e “apontaram para um ano de 2024 já a superar os melhores números de 2019 em todas as regiões do país”.

Avança o Ministério da Economia, em comunicado, o objetivo de que “a promoção externa para os próximos anos fomente a oferta comercial de produtos diferenciados para segmentos mais exigentes”, como o turismo de cultura, de arquitetura, gastronomia e de enoturismo, entre outros.

Para o ministro da Economia, a importância estratégica do setor para a economia nacional é “clara”. Pedro Reis defendeu “um turismo com valor acrescentado, capaz de reter talento, com forte aposta numa agenda verde e na sua internacionalização“. “Estamos cá para acelerar crescimento sustentado da nossa economia, apostando nos setores estratégicos como é o do Turismo”, acrescenta no mesmo comunicado.

O governante defendeu ainda um “trabalho em parceria e de proximidade na ação”. O CEPT é a estrutura consultiva do Governo em matéria de promoção turística externa e de concertação estratégica, constituída por representantes do Turismo de Portugal, dos governos regionais da Madeira e dos Açores, do setor privado através da Confederação do Turismo de Portugal, das Entidades Regionais de Turismo e das Agências Regionais de Promoção Turística.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Villas-Boas apela à saída da administração da SAD do FC Porto: “Não há dois presidentes”

  • ECO e Lusa
  • 7 Maio 2024

Administração da SAD do FC Porto recusa apresentar renúncia, atrasando a tomada de posse do novo presidente do clube. Villas-Boas diz que só vai "adiar a construção de um clube mais forte".

O novo presidente do FC Porto apelou “ao bom senso” dos administradores da SAD para que renunciem aos cargos para acelerar a transição de poder nos dragões. “Não há dois presidentes”, atirou André Villas-Boas no discurso de tomada de posse que teve lugar esta terça-feira. “Atrasar o inevitável é adiar a construção de um clube mais forte e estou seguro de que é isso que vossas excelências desejam”, defendeu.

“Faço um apelo ao bom senso da administração da SAD do FC Porto. A vossa renúncia jamais seria considerada como ato de fuga, mas como um ato nobre que vos elevaria. O clube não tem dois presidentes. Tem um só presidente eleito pela vontade expressa dos sócios numa mudança“, referiu André Villas-Boas.

André Villas-Boas assumiu a presidência do FC Porto, durante a cerimónia de posse dos órgãos sociais da direção liderada pelo ex-treinador da equipa de futebol dos dragões, dez dias depois de derrotar Pinto da Costa nas eleições.

André Villas-Boas foi empossado esta terça-feira como presidente do FC Porto numa cerimónia no estádio do Dragão, Porto, 7 de maio de 2025.JOSÉ COELHO/LUSA

“Vivemos um ciclo eleitoral vivo, dominado pela vitalidade e vontade dos sócios em imprimir uma mudança histórica no rumo do FC Porto. Hoje damos início a uma nova era na história do clube”, vincou o novo líder máximo ‘azul e branco’, durante o seu discurso.

Ainda assim, em face dos prazos impostos pelo Código das Sociedades Comerciais e pelo Código do Mercado dos Valores Mobiliários, apenas depois da tomada de posse dos novos órgãos sociais do clube é que poderá ser agendada a convocação de uma Assembleia Geral de acionistas, com 21 dias de antecedência mínima, para a investidura da nova composição da SAD, que tem sob sua alçada a administração do futebol profissional azul e branco.

"Faço um apelo ao bom senso da administração da SAD do FC Porto. A vossa renúncia jamais seria considerada como ato de fuga, mas como um ato nobre que vos elevaria. O clube não tem dois presidentes. Tem um só presidente eleito pela vontade expressa dos sócios numa mudança. Atrasar o inevitável é adiar a construção de um clube mais forte e estou seguro de que é isso que vossas excelências desejam.”

André Villas-Boas

Presidente do FC Porto

A cerimónia de tomada de posse começou ao final da manhã, no Estádio do Dragão, no Porto, e consumou a entrada em funções dos novos corpos gerentes para o quadriénio 2024-2028, eleitos em 27 de abril, com um triunfo folgado da lista B no sufrágio mais disputado da história do clube.

“De mim, de toda a minha equipa, garanto-vos empenho, dedicação e amor ao FC Porto. Estamos aqui apenas e só para o servir, com entrega de corpo e alma, trabalho e uma visão que nos transportará para a modernidade, sabendo que o caminho será duro”, notou.

André Villas-Boas sucedeu a Pinto da Costa como presidente da direção do FC Porto, ao passo que António Tavares rendeu José Lourenço Pinto à frente da Mesa da Assembleia Geral e Jorge Guimarães deu lugar a Angelino Ferreira no Conselho Fiscal e Disciplinar.

Fernando Freire de Sousa foi o primeiro nome submetido para o Conselho Superior, que tem 20 membros efetivos, dos quais 15 foram eleitos pela lista B, quatro pela candidatura de Pinto da Costa (A) e um pelo movimento independente encabeçado pelo advogado e professor universitário Miguel Brás da Cunha (D), que só concorreu ao órgão consultivo.

A tomada de posse foi presenciada por Pinto da Costa, que, por ter liderado um dos órgãos sociais no último mandato, vai ocupar por inerência o assento que lhe está destinado no Conselho Superior, tal como Lourenço Pinto, em consonância com os estatutos do clube.

“Não existem palavras para descrever ou até agradecer tudo o que fez pelo FC Porto. O presidente dos presidentes não é metáfora! É memória, respeito e gratidão. Sobretudo, é obra, vitória e glória. [Reúne] Uma folha de serviços única, que traz consigo um pensar vivo e presente: ‘Este é o FC Porto que vos deixo, cuidem dele’. Assim o irei fazer, Jorge Nuno Pinto da Costa. O seu legado é eterno e será sempre respeitado“, observou Villas-Boas.

O antigo treinador tornou-se o 34.º presidente da história do FC Porto em 27 de abril, ao totalizar 21.489 votos (80,28%) para se superiorizar nas eleições dos órgãos sociais dos ‘dragões’, quebrando uma sequência de 15 mandatos e 42 anos de Pinto da Costa, que acumulou 5.224 (19,52%), com o empresário e professor Nuno Lobo a somar 53 (0,2%).

O ato eleitoral mais concorrido de sempre do clube contou com a participação de 26.876 associados no Estádio do Dragão, tendo havido também 73 votos em branco e 37 nulos.

A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, dita o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que foi empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

Ao longo de 15.355 dias, e entre todos os escalões, o FC Porto arrebatou 2.591 títulos em 21 modalidades – 68 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Partidos em desacordo para debates televisivos. IL propõe debates a quatro

  • + M e Lusa
  • 7 Maio 2024

O modelo de debates televisivos para as eleições europeias têm suscitado discórdia entre os partidos, que não chegam a um consenso em relação às propostas avançadas pela RTP, SIC e TVI.

“As televisões propuseram frente-a-frente entre os partidos, o que conduziria a 28 debates no total. PS e PSD recusaram e agora, com a nova proposta, vão ficar os dois a debater sozinhos”, começa por criticar João Cotrim Figueiredo, cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) às eleições europeias, em relação à nova proposta das televisões para os debates para as eleições europeias.

O ex-líder do partido e agora candidato às europeias, numa publicação no X (ex-Twitter) avançou também com uma proposta alternativa para a realização de debates a quatro, o que permitira reduzir o número total de debates para 12, ao invés dos 28 frente-a-frente entre os cabeças de lista dos partidos que foram propostos pela RTP, SIC e TVI, mas recusados pelo PS e Aliança Democrática (AD).

“O que está a acontecer é que não é aceitável. Ter partidos grandes como o PS ou PSD – que não sei se têm medo dos seus candidatos ou de debater – boicotarem soluções que as televisões propuseram não nos parece aceitável, e é por isso que vamos fazer esta proposta alternativa para que os portugueses possam ter o devido esclarecimento daquilo que está em causa, das propostas alternativas de cada partido e poderem escolher em consciência nestas eleições em que o voto devia ser o mais livre possível – não entra em jogo o voto útil, só há um círculo nacional”, disse o cabeça de lista da IL às europeias, em declarações à CNN.

Esta posição de Cotrim Figueiredo surge assim depois da recusa do PS e AD pelo modelo de 28 frente-a-frente, que levou depois as televisões a apresentarem uma nova proposta de debates, a qual prevê três debates com todas as forças com assento parlamentar e um frente-a-frente entre o PS e Aliança Democrática.

A nova proposta enviada no domingo pelas três televisões inclui assim debates com os oito cabeças-de-lista dos partidos com assento parlamentar em simultâneo nos dias 14, 21 e 28 de maio e um frente-a-frente entre PS e AD no dia 23.

Além do desacordo mostrado por Cotrim Figueiredo, também outros partidos se insurgiram contra a nova proposta de debates para as eleições europeias enviada pelas televisões aos partidos.

O Bloco de Esquerda (BE) ameaçou inclusive avançar com uma providência cautelar caso as televisões insistam em realizar um frente-a-frente apenas entre PS e AD, considerando que seria “uma manifesta ilegalidade”.

“A proposta para a realização de um debate frente-a-frente entre PS e AD é inaceitável e, em nosso entender, deve ser retirada. Se assim não for, atendendo à manifesta ilegalidade confirmada por decisões anteriores da CNE [Comissão Nacional de Eleições] e da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social], o Bloco de Esquerda apresentará uma providência cautelar para que este debate seja realizado nos termos da lei”, lia-se na resposta enviada pelo BE às televisões.

Esta proposta é inaceitável, por dois motivos. Primeiro, porque restringe o debate democrático em benefício das candidaturas que inviabilizaram um modelo democrático de debates. Segundo, porque a sua realização em período eleitoral constituiria uma clara violação da lei”, é sustentado no e-mail.

O PCP também se mostrou contra a nova proposta, referindo que “a atual configuração vai ao encontro dos interesses das forças políticas que inviabilizaram a proposta inicial, passando a ser ainda mais favorecidas. A concretizar-se, passamos de um modelo em que todas as candidaturas envolvidas participavam no mesmo número de debates para um outro em que PS e AD têm mais um, em condições de projeção que não são asseguradas a qualquer outra força política”.

“Neste sentido, o PCP apelou às direções de informação de RTP, SIC e TVI que encontrem soluções de organização dos debates que possam corrigir a evidente distorção que a atual proposta induz“, acrescenta o partido em comunicado.

Já o Chega criticou esta proposta, recusando uma solução que “favorece o bipartidarismo”, entre PS e PSD. “A haver um regime diferente tem que ser um regime de tripartidarismo e não de bipartidarismo. Por isso, não vamos aceitar este modelo de debates, espero que se encontre outro brevemente”, afirmou André Ventura, presidente do Chega.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dívidas à Previdência dos advogados e solicitadores serão cobradas pela Segurança Social já em junho

Esta cobrança vai passar a ser feita pelos serviços da Segurança Social mas com um atraso de quase quatro anos. Em causa as alterações da lei, aprovadas em março de 2020.

O pagamento coercivo de dívidas à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) vai começar a ser feita pela Segurança Social (SS) em junho. No mesmo mês do ano passado, estavam cerca de 150 milhões em dívida, relativos a contribuições mensais que um advogado ou solicitador tem de pagar para ter acesso aos benefícios. Esta taxa de incumprimento situa-se à volta dos 21% do total dos beneficiários, que são cerca de 37 mil.

Por mês, um advogado tem de pagar um valor mínimo de quase 300 euros por mês para poder contar com o apoio do sistema assistencialista da CPAS.

Esta cobrança vai passar a ser feita pelos serviços da Segurança Social mas com um atraso de quase quatro anos. Em causa as alterações da lei — aprovadas em março de 2020 — que passaram a definir que o processo de execução de dívidas à Segurança Social passava também a ser aplicável ao sistema de previdência dos advogados e solicitadores — apesar de estes não estarem sujeitos ao regime geral da Segurança Social.

“A Direção da CPAS vem informar que terá início, no próximo mês de junho, a cobrança coerciva de dívida de contribuições à CPAS através da Segurança Social”, segundo comunicado da instituição. “Esta possibilidade de cobrança, permitirá a melhoria da trajetória de sustentabilidade da CPAS, bem como o reforço dos apoios assistenciais prestados por esta Instituição. Esta medida permitirá garantir que todos os Beneficiários possam efetivamente aceder à Proteção Social Alargada assegurada pela CPAS durante toda a sua vida ativa e, com especial relevância, após a idade legal de acesso à pensão de reforma, que se mantém e manterá nos 65 anos”.

Mas, antes de serem acionadas as execuções, os beneficiários com contribuições em dívida continuarão a poder regularizar voluntariamente a sua situação contributiva junto da CPAS, através dos meios atualmente existentes, designadamente a celebração de acordos de pagamento prestacionais, até ao máximo de 150 prestações, continuando, também, disponível uma Linha Especial de Crédito Pessoal em condições especiais, com os respetivos juros de mora.

“Importa, todavia, clarificar que, após o envio das participações de dívida à Segurança Social, já não será possível a celebração de acordos de pagamento prestacionais com a CPAS, mas tão só com a própria Segurança Social, nos moldes aplicáveis àquela Instituição”, explica o mesmo comunicado.

O atraso de três anos, dizia Vítor Coelho há uns meses, “afetou desnecessariamente a melhoria da trajetória de sustentabilidade da Instituição e colocou em causa um elementar princípio de justiça em relação à esmagadora maioria dos beneficiários que pagam, escrupulosa e pontualmente, as suas contribuições, o que só por si, sempre tornaria imperiosa a cobrança coerciva”.

Apesar de admitir que não se pode ignorar que, “por vezes, o incumprimento da obrigação de pagamento das contribuições possa resultar de situações de debilidade económica dos beneficiários, a que sempre se deverá dar especial atenção, mas também não se desconhecem situações de beneficiários que, deliberadamente, menosprezam a formação da sua carreira contributiva ao longo da sua vida ativa, acumulando dívidas avultadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Universidade de Aveiro ganha novo laboratório e uma nave multiusos

Universidade de Aveiro estreia dois novos edifícios: um Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear e uma nave que foi construída para acolher eventos desportivos, culturais e académicos.

A Universidade de Aveiro (UA) inaugura na próxima sexta-feira duas novas infraestruturas: a Nave Multiusos Caixa UA e o Centro Português de Ressonância Magnética Nuclear. A cerimónia oficial vai contar com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A Nave Multiusos Caixa UA, como é designada, situa-se na zona desportiva sul do Campus de Santiago. Apelidada pelo antigo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, como um “ex-líbris” da cidade, esta nova infraestrutura, que já acolheu as fases finais dos campeonatos nacionais universitários, foi construída para acolher eventos desportivos, culturais e académicos.

Com uma área de construção de cerca de 7.000 metros quadrados, a nave tem duas grandes entradas: uma estará aberta em dias de concertos, espetáculos e feiras; e outra, situada perto do depósito da água, destinada aos estudantes-atletas e com ligação ao corpo de balneários. Foi desenhada pela equipa do gabinete de arquitetura da UA (GabCampi), sob a coordenação do arquiteto Joaquim Oliveira.

Nave Multiusos Caixa UAUniversidade de Aveiro

O equipamento inclui uma nave central com um campo, uma sala de primeiros socorros, uma sala anti doping e os balneários. Ainda no piso de baixo, tem uma sala preparada para apoio audiovisual, zonas técnicas, sala de imprensa e ainda um armazém para material desportivo. Nos restantes andares contempla um bar com vista para o campo de jogo e para o exterior, uma zona de trabalho e um espaço pensado para formações.

Além de atividades desportivas, a nave foi concebida também para acolher eventos académicos, culturais e recreativos de grande envergadura, como feiras, exposições e festas académicas, respondendo assim à lacuna que se verificava ao nível de espaços para a organização destes grandes eventos, de acordo com a academia aveirense.

Também o novo edifício do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), contíguo ao complexo de laboratórios do campus de Santiago, vai ser inaugurado a 10 de maio. Alberga um conjunto de equipamentos que estavam em laboratórios do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro e do polo do Laboratório Associado para a Química Verde.

Centro Português de Ressonância Magnética NuclearUniversidade de Aveiro

A nova estrutura passa a integrar o Centro Português de Ressonância Magnética Nuclear, que envolve uma parceria alargada a várias instituições de ensino superior portuguesas. E que, na componente de caracterização de sólidos, faz parte de uma rede com sete centros europeus e um americano congéneres, e ainda duas empresas, intitulada PANACEA – Pan-European Solid-State NMR Infrastructure for Chemistry Enabling Access.

Ainda de acordo com a academia aveirense, este equipamento, que permite executar uma técnica de ressonância magnética nuclear (DNP) é “único na Península Ibérica, existindo poucos na Europa”. O novo laboratório da UA “possuiu valências únicas na Península Ibérica e permite a caracterização de amostras e materiais, sólidos e líquidos”, assinala Artur Silva, vice-reitor para a área da investigação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Portugal aplicou coimas de 1,4 milhões no primeiro trimestre

  • ECO
  • 7 Maio 2024

Supervisor da banca concluiu 156 processos de contraordenação no arranque do ano, aplicando coimas de 1,4 milhões de euros, dos quais 54 mil euros suspensos.

O Banco de Portugal concluiu 156 processos de contraordenação no primeiro trimestre, processos que deram lugar à aplicação de coimas no montante de 1,4 milhões de euros, segundo revelou a instituição liderada por Mário Centeno esta terça-feira.

Deste montante, acrescentou o supervisor na síntese de atividade sancionatória dos três primeiros meses do ano, cerca de 54 mil euros encontram-se suspensos na sua execução.

Dos 156 processos concluídos, 68 processos respeitam a infrações de natureza comportamental, 45 respeitam a infrações em matéria de recirculação de numerário, 34 respeitam a infrações prudencial, esclarece o supervisor da banca.

Foram ainda concluídos sete processos que respeitam a infrações relacionadas com atividade financeira ilícita e outras duas devido infrações a deveres relativos à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.

Por outro lado, o Banco de Portugal instaurou 255 processos entre janeiro e março, sendo que a maioria dizem respeito a infrações de natureza comportamental (107) e infrações relacionadas com atividade financeira ilícita (105).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Funcionários judiciais exigem cumprimento de promessas eleitorais e admitem greve

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

“Na Operação Influencer os meus colegas chegaram a fazer jornadas de 14 horas diárias”, disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), António Marçal.

Dezenas de delegados e dirigentes sindicais dos funcionários judiciais concentraram-se esta terça-feira, em frente ao Ministério da Justiça, em Lisboa, para exigir do Governo o cumprimento de promessas eleitorais, a nível remuneratório, e admitiram o recurso à greve.

Com t-shirts pretas vestidas, exigiram “justiça para quem nela trabalha”, ao som de músicas de Zeca Afonso, Sérgio Godinho, e outros cantores de intervenção.

“Na Operação Influencer os meus colegas chegaram a fazer jornadas de 14 horas diárias”, disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), António Marçal, ao expor uma das principais reivindicações, o pagamento de trabalho suplementar.

A mesma situação ocorreu com a operação Pretoriano, no Porto, sublinhou, destacando o trabalho de 12 e 13 horas diárias, sem o respetivo pagamento.

“É a única carreira na administração pública em que esse trabalho não é pago”, acrescentou, defendendo que a República Portuguesa pode vir a ser condenada nos tribunais nacionais, mas também da União Europeia.

Os trabalhadores exigem a integração no vencimento do suplemento de recuperação processual, que querem que seja pago a 14 meses, para acautelar que, em caso de baixa por doença, os oficiais de justiça não perdem o direito a este pagamento.

No início do mês, classificaram como “ridícula” a proposta da tutela, de 1,66% de aumento por mês, no suplemento. Daria, segundo o dirigente sindical, para uma família comprar “quatro papo-secos por mês”.

No congresso a realizar no fim de semana, em Anadia, vão decidir futuras formas de luta, que poderão passar por greves idênticas às realizadas em 2023.

“Não ponho de lado que possamos voltar à greve aos atos, em que, pela falta de oficiais de justiça vamos elencar um número de atos que vão ficar ao lado, pura e simplesmente não serão praticados, porque vamos deixar de ser pau para toda a obra, vamos deixar de trabalhar por três ou por quatro”, avisou.

De acordo com António Marçal, o Ministério da Justiça não apresentou qualquer proposta passível de “pacificar o setor”.

O presidente do SFJ referiu ainda que a 31 de dezembro, faltavam 1.500 oficiais de justiça e que este ano vão aposentar-se 458 “por antiguidade”. No início do ano, saíram 50 para outras carreiras, o que, na opinião do dirigente, configura uma situação de rutura.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro quer prazo máximo de resposta de 60 dias a candidaturas a fundos europeus

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

O primeiro-ministro comprometeu-se a tentar “arranjar meios de financiamento” para as 39 candidaturas e escolas que não tiveram acolhimento no âmbito do PRR.

O primeiro-ministro disse esta terça-feira querer assegurar, até final do ano, um prazo máximo de 60 dias de resposta às candidaturas a fundos europeus, defendendo que “é preferível dizer que não do que estar eternamente à espera do sim”.

Luís Montenegro presidiu à assinatura de contratos de financiamento para a construção e reabilitação de escolas com 12 Municípios de Lisboa e Vale do Tejo e voltou a deixar críticas ao anterior Governo sobre os fundos europeus, quer ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência quer do Portugal 2030, onde disse que a taxa de execução “é praticamente nula” e com “uma componente de regulamentação em falta significativa”.

“Sem regulamentos não pode haver concursos e sem concursos não pode haver obra no terreno. A nossa ordem é para acelerar tudo aquilo que pode ser acelerado para podermos ter capacidade de resposta dos serviços”, disse.

Segundo o primeiro-ministro, o Executivo que lidera encontrou também “alguma inoperância dos serviços a responder às candidaturas que têm sido submetidas”.

À saída da cerimónia, Luís Montenegro escusou-se, tal como na véspera, a responder à comunicação social, que o questionou sobre a exoneração do diretor nacional da PSP, conhecida na segunda-feira à noite.

É nossa intenção recuperar o tempo perdido e, até ao fim do ano, ter um prazo máximo de 60 dias de resposta a todas as candidaturas que são submetidas. É preferível dizer que não do que estar eternamente à espera do sim”, afirmou.

Segundo Montenegro, é este princípio que o Governo quer implementar “para que a Administração seja célere a responder e os investidores públicos ou privados possam saber aquilo com que podem contar”.

A título de exemplo, explicou que a assinatura dos acordos assinados esta terça-feira ocorreu “num tempo recorde”, já que o concurso terminou a 30 de abril.

“É um primeiro pacote, no âmbito da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo de 125 milhões de euros de investimento, são 14 projetos que têm um alcance muito maior, um pacote de 53 [candidaturas] e um investimento muito maior de cerca de 500 milhões de euros”, disse.

O primeiro-ministro comprometeu-se a tentar “arranjar meios de financiamento” para as 39 candidaturas que não tiveram acolhimento no âmbito do PRR.

“O ministro Adjunto está já numa fase avançada de diligências para, no Governo, obtermos os mecanismos de financiamento para assegurar o financiamento total para acomodar todas estas candidaturas”, disse, admitindo tratar-se de um “esforço enorme” justificado pela valorização da escola.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o programa de reabilitação de escolas tem uma dotação global de 450 milhões de euros, com a afetação de 125 milhões para a Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Os 12 municípios abrangidos pela assinatura dos acordos desta terça-feira – cujas 14 candidaturas aprovadas terão financiamento a 100% pelo PRR – são Tomar, Vila Franca de Xira, Loures, Chamusca, Barreiro, Alcobaça, Alcanena, Amadora, Cascais, Ferreira do Zêzere, Oeiras e Mafra.

Do lado do Governo, além do primeiro-ministro, marcaram presença o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida – que tem a tutela da gestão dos fundos europeus – e os secretários de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, e Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Provocação e sátira: o papel do cartoon político em debate

  • Conteúdo Patrocinado
  • 7 Maio 2024

É a 4.ª conversa Warm Up de antecipação do Festival Impacto, um slow fest que se realiza entre outubro e novembro de 2024. ECO é media partner.

No próximo dia 10 de maio, entre as 18:20 e as 19:50, no Fórum Fnac Chiado, realiza-se a 4.ª conversa Warm Up. Cartoon Político: O poder da Narrativa Visual é o tema do debate que conta com a curadoria do ilustrador Nuno Saraiva e moderação de Miguel Meneses. A entrada é livre.

4.ª conversa Warm Up Cartoon Político

Nesta conversa, que conta com a participação de Catarina Sobral, ilustradora e designer gráfica, e o cartoonista Vasco Gargalo, teremos uma viagem pela história, pela criatividade da narrativa visual do comentário político e social, discutindo os papéis da sátira, da ironia e da provocação na ilustração. Será abordado o papel do cartoon como voz contra a intolerância e explorado o seu lado mais negro, expondo casos que perpetuaram estereótipos nocivos, desde os retratos colonialistas à propaganda nazi.

Será também discutido como o cartoon pode promover a compreensão mútua, o diálogo construtivo e a provocação com sentido crítico necessária à reflexão, as considerações éticas inerentes a esta forma de expressão e o delicado equilíbrio entre sátira e sensibilidade.

O ciclo de conversas Warm Up vai acontecer até 27 de setembro e é uma iniciativa do Festival Impacto, um slow fest que decorrerá entre outubro e novembro de 2024. O objetivo é gerar mudanças positivas numa sociedade que está a abraçar a diversidade e a inclusão, ao mesmo tempo que luta contra a crescente polarização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desafio Global lança nova imagem. Pedro Rodrigues, diretor-geral da agência, explica porquê

"Somos o que fazemos" é a nova assinatura da DG. Como 154 prémios conquistados, a agência fez os principais eventos de André Villas Boas, a gala dos 120 anos do SLB e a entrega da Taça ao Sporting.

A Desafio Global lançou esta terça-feira uma nova imagem e assinatura. “A marca anterior viveu durante a pandemia, a par da nossa marca para eventos digitais Go Live. Achámos que era altura de criar uma nova identidade, que representasse o momento atual que vivemos no mercado“, explica ao +M Pedro Rodrigues, diretor-geral da agência.

A nova assinatura, “Somos o que fazemos”, pretende respeitar os 23 anos de história da agência e, em simultâneo, projetar a orientação para o futuro. “O nosso trabalho fala literalmente por nós, bem como os 154 prémios conquistados nestes 23 anos. Temos o privilégio de termos vários clientes que nos confiam o pensamento e a organização dos seus eventos”, prossegue Pedro Rodrigues, que tem vindo a trabalhar clientes como a EDP, Fidelidade, Ageas, Deloitte, Sport Lisboa e Benfica ou Jerónimo Martins.

“Temos clientes que nos acompanham há mais de uma década e na área dos eventos isso só é possível se formos capazes de apresentar ideias e soluções que surpreendam quem compra o evento, mas sobretudo quem o vai experienciar”, justifica.

“O futuro passará sempre por olhar para cada briefing como “o evento” independentemente da dimensão do mesmo. Somos percecionados com a solução quando o evento tem de correr bem, e nos grandes eventos, mas o nosso dia-a-dia também é feito de darmos resposta às necessidades dos nossos clientes de eventos mais pequenos”, responde o responsável, quando questionado sobre a orientação para o futuro da Desafio Global.

Com a pandemia ultrapassada, o setor dos eventos retomou o seu curso. “Durante a pandemia falou-se num futuro híbrido para os eventos, mas a nossa visão não era essa e veio-se a confirmar. Para além da vontade óbvia de os clientes de eventos de voltarem à componente presencial, os custos inerentes à realização de um evento híbrido, que conjugam os custos do evento presencial com tudo o que implica a componente remota do mesmo, fez com que os clientes rapidamente descartassem esse cenário“, aponta, lembrando que se trata de um setor em permanente atualização tecnológica.

Com um percurso sobretudo na área dos eventos corporativos, a Desafio Global foi responsável pelos principais eventos de André Villas Boas na corrida à liderança do FCP, como aliás foi referido no discurso de vitória do novo presidente do clube.

“Somos acima de tudo profissionais na organização de eventos. Tivemos o privilégio de colaborar na candidatura do André Villas Boas, na organização de eventos e outras áreas, mas, tivemos também a confiança de outros clubes, como o Benfica com a organização da Gala dos 120 anos no Meo Arena e a entrega da Taça ao Sporting através do nosso cliente Betclic”, acrescenta Pedro Rodrigues. “Fizemos o pleno dos três grandes“, resume.

A nova identidade da Desafio Global é descrita como minimalista, clean e focada na essência do trabalho da agência. O mood circular procura transmitir unidade e intemporalidade, além de conferir equilíbrio e simetria. A marca, e o manifesto da mesma, foram desenvolvidos internamente pelo designer Artur Sempere.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ciberataque expõe nomes e dados bancários de milhares de militares britânicos

  • Lusa
  • 7 Maio 2024

Autoridades do Reino Unido confirmaram que os nomes e os dados bancários de milhares de membros das forças armadas britânicas foram expostos numa fuga de dados num sistema de pagamentos.

As autoridades britânicas confirmaram esta terça-feira que os nomes e os dados bancários de milhares de membros das forças armadas britânicas foram expostos numa fuga de dados num sistema de pagamentos.

A estação Sky News noticiou a suspeita de que piratas informáticos chineses estejam por detrás do ataque, mas o Governo não confirmou a autoria do ataque.

A Embaixada da China no Reino Unido classificou a sugestão de envolvimento como “calúnias completamente fabricadas e maliciosas”. “A China não encoraja, apoia ou tolera ciberataques. Ao mesmo tempo, opomo-nos à politização das questões de cibersegurança e à difamação infundada de outros países sem provas factuais”, disse um porta-voz da missão diplomática.

A fuga ocorreu num sistema de pagamento de salários de uma empresa terceira que detém os dados bancários de todo o pessoal das forças armadas em serviço e de alguns veteranos. Em alguns casos, os endereços também podem ter sido expostos. Até à data, os investigadores não encontraram provas de que os dados tenham sido retirados.

Tobias Elwood, ex-militar e antigo presidente da comissão parlamentar de defesa, argumentou que o ataque tem todas as características de um ataque informático chinês. “A utilização de nomes de funcionários e de dados bancários aponta para a China”, disse à BBC. “Pode ser parte de um plano, parte de uma estratégia”, acrescentou.

A notícia levou deputados Conservadores críticos do regime chinês a renovar a pressão sobre o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, para endurecer a posição de Londres.

Em março, o Reino Unido e os Estados Unidos alegaram que piratas informáticos ligados ao governo chinês tinham visado funcionários, deputados, jornalistas, empresas, ativistas pró-democracia e a comissão eleitoral britânica numa campanha de ciberataques “maliciosos”.

Os dois países impuseram sanções a várias pessoas e nomearam alegados piratas informáticos, que se crê estarem todos a viver na China. Pequim rejeitou na altura estas acusações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.