Televisão Al Jazeera leva ao TPI caso do assassínio da jornalista Shireen Akleh

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

A Al Jazeera "formou uma aliança jurídica internacional que inclui os seus advogados e peritos internacionais para preparar um dossier completo sobre o caso e enviá-lo ao procurador do TPI".

O canal de televisão do Qatar Al Jazeera anunciou esta quinta-feira que levará ao Tribunal Penal Internacional (TPI) o caso do assassínio da jornalista Shireen Abu Akleh, pelo qual acusa Israel. A Al Jazeera “formou uma aliança jurídica internacional que inclui os seus advogados e peritos internacionais para preparar um dossier completo sobre o caso e enviá-lo ao procurador do TPI“, anunciou o canal em comunicado.

A televisão reiterou na declaração o seu compromisso de “recorrer a todas as vias possíveis para levar os responsáveis pelo assassinato à justiça internacional, para que recebam a punição legal que merecem”. O anúncio da Al Jazeera surge poucas horas depois de o procurador-geral palestiniano ter anunciado as conclusões de um inquérito à morte de Shireen Abu Akleh, anunciado que a jornalista foi abatida por um disparo de um soldado israelita que utilizou uma arma de precisão.

A Autoridade palestiniana de Mahmud Abbas e a cadeia televisiva Al Jazeera acusam Israel desde o início de ter matado Shireen Abu Akleh em 11 de maio passado nas proximidades do campo de refugiados palestinianos em Jenin, na Cisjordânia ocupada, bastião das fações armadas palestinianas e onde nesse dia decorria uma operação militar israelita.

Segundo o documento divulgado, Shireen Abu Akleh foi atingida por uma bala de calibre 5.56 mm disparada por uma Ruger M40, uma arma de precisão norte-americana. A jornalista de origem palestiniana usava um colete antibalas, onde estava inscrita a palavra “Press”, e um capacete de proteção quando foi atingida por uma bala na zona imediatamente abaixo do seu capacete.

Um outro jornalista no local foi ferido por outro disparo. E três outras balas atingiram uma árvore, indicou o procurador, afirmando que os cinco projéteis foram disparados da mesma arma.

O Estado judeu, que inicialmente alegou que milicianos palestinianos foram responsáveis pelos tiros que mataram a repórter, disse mais tarde que não tinha informação suficiente para atribuir responsabilidades. Na sequência do relatório do procurador palestiniano, o ministro da Defesa israelita, Beny Gantz, negou categoricamente que o exército tenha disparado deliberadamente contra Abu Akleh. “É uma mentira descarada”, disse em comunicado.

A Al Jazeera é o principal canal de notícias do mundo árabe e um dos maiores do mundo, com uma audiência de mais de 270 milhões de lares. Funciona por subscrição e foi fundada em 1996 pelo governo do Qatar.

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Ibersol começa a pagar dividendo de 13,5 cêntimos a 21 de junho

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

Os acionistas da empresa, em assembleia-geral, aprovaram a distribuição de um dividendo de 13,5 cêntimos por ação, correspondente a cerca de 1,93 milhões de euros das reservas livres.

A Ibersol aprovou esta quinta-feira, em assembleia-geral, a distribuição de um dividendo de 13,5 cêntimos por ação, correspondente a cerca de 1,93 milhões de euros das reservas livres, foi comunicado ao mercado.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na reunião foi “aprovada a distribuição de 0,135 euros por ação, o que representa a distribuição de reservas livres no montante de 1.929.985,00 euros a acrescer à distribuição de resultados do exercício”.

Conforme ressalvou, caso a sociedade detenha ações próprias mantém-se a atribuição de 13,5 cêntimos por ação em circulação, a partir de 21 de junho, reduzindo-se o montante global dos dividendos atribuídos.

Os acionistas deram também ‘luz verde’ às contas da empresa e à proposta de aplicação dos resultados de 2021, que prevê a transferência de 225.000 euros para a reserva legal e 4.280.042 euros para os dividendos.

Na assembleia-geral, foi ainda aprovada a atribuição de um voto de louvor e confiança à Administração e Fiscalização da empresa, bem como a política de remuneração dos membros dos órgãos sociais.

Da ordem de trabalhos fazia também parte a proposta sobre a compra e venda de ações próprias e sobre a aquisição e/ou detenção de títulos representativos do capital social da empresa por sociedades dela direta ou indiretamente dominadas, que mereceu igualmente aprovação.

No passado dia 12, a Ibersol anunciou que prolongou até 31 de maio o prazo para negociações exclusivas com a Restaurant Brands Ibéria para a venda dos restaurantes Burger King que detém em Portugal e Espanha.

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OE 2022: Líder do PSD/Madeira recusa revelar sentido de voto dos três deputados

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

Miguel Albuquerque mostrou-se satisfeito com a aprovação de algumas das 41 propostas do PSD/Madeira na especialidade, como o alargamento do prazo de admissão de novas empresas na Zona Franca até 2023.

O presidente do Governo da Madeira e líder do PSD regional reafirmou esta quinta-feira que estão criadas “pontes de diálogo” com o executivo nacional, mas recusou revelar o sentido de voto dos deputados eleitos pela região no Orçamento do Estado.

“Amanhã vamos ver”, disse Miguel Albuquerque, referindo-se à posição dos três deputados eleitos pelo PSD/Madeira na votação final global do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), agendada para sexta-feira. “O que posso dizer, neste momento, é que estão criadas as pontes de diálogo com o Governo nacional, conforme era nosso desejo, quer do ponto de vista do senhor primeiro-ministro, quer do ponto de vista do senhor ministro das Finanças”, declarou.

Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita a uma nova unidade hoteleira, no Funchal. O governante insular mostrou-se satisfeito com a aprovação de algumas das 41 propostas do PSD/Madeira na especialidade, como o alargamento do prazo de admissão de novas empresas na Zona Franca até 2023, a criação de uma comissão para definir modelo de imputação de receitas, a taxa reduzida sobre o rum e os licores e a redução da taxa de IRC.

No entanto, realçou que ainda existem “muitas questões por resolver” entre o executivo madeirense e o Governo da República, liderado pelo PS, pelo que se recusou a indicar qual será o voto dos deputados da região.

Os três social-democratas eleitos pela Madeira votaram contra a proposta do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, mas a direção regional do partido assumiu que a posição poderia alterar-se caso algumas das suas propostas fossem aprovadas na especialidade.

De acordo com a proposta do OE2022, a Madeira vai receber cerca de 217 milhões de euros, ao abrigo da Lei das Finanças Regionais, menos 15 milhões do que em 2021. O valor é o mesmo que constava da primeira proposta de Orçamento para este ano apresentada pelo Governo e que foi rejeitada pela Assembleia da República em outubro passado.

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EY planeia separar negócio de auditoria e consultoria por conflito de interesses

EY considera separar negócio de auditoria e consultoria, no que pode ser a primeira reestruturação de uma das Big 4 em 20 anos. Em causa estão alegados conflitos de interesse entre ramos do negócio.

A empresa de serviços EY está a ponderar separar o negócio de auditoria e consultoria no que será a primeira reestruturação em 20 anos de uma empresa das Big 4 (nome dado ao grupo das maiores empresas especializadas em auditoria e consultoria, EY, PwC, Deloitte e KPMG), avançou esta quinta-feira o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

A proposta está ainda em discussão, mas trata-se de uma tentativa para solucionar as críticas feitas às quatro maiores empresas do setor, que são acusadas de falta de independência nas suas auditorias. Em causa está a perceção de que as Big 4 não são independentes nas auditorias das suas empresas devido às taxas geradas pelas mesmas com os seus serviços de consultoria.

Os planos da EY preveem uma empresa dedicada à auditoria e separada dos restantes negócios, sendo que a empresa iria assim manter especialistas em áreas como os impostos. Segundo um sócio de uma das restantes empresas das Big 4, citada pelo Financial Times, “todos vamos ter de rever a nossa posição, mas isso não será feito rapidamente”, disse acrescentando que a reação dos reguladores também irá afetar a resposta das outras empresas.

A EY emprega cerca de 312 mil pessoas em mais de 150 países, e segue uma estrutura onde cada unidade opera em rede, mas legalmente separada das restantes, sendo-lhes cobrada uma taxa anual pelo uso da marca, tecnologia e sistemas. O processo de separação pode ainda durar “muitos meses”, e não está assegurado, pois ainda está a ser procurada uma solução que “funcione para todos”, disse fonte do Financial Times.

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Aegon quer crescer com Santander em Portugal e Espanha

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2022

Grupo holandês vendeu a sua parte numa empresa conjunta em Espanha e aposta na parceria de seguros Vida e não Vida com o grupo bancário para manter crescimento rentável na Península Ibérica.

A Aegon alienou ao Unicaja Banco a participação de 50% na empresa conjunta de seguros que detinha com o Liberbank. A transação realizada através da Aegon España, por um montante de 177 milhões de euros, enquadra-se no processo de integração entre Unicaja e Liberbank.

O grupo segurador holandês, afirma a filial ibérica, “continuará a incrementar o seu negócio em Espanha e Portugal através das empresas conjuntas de Vida e não Vida com o Banco Santander, assim como através dos seus canais próprios que, nos últimos anos, geraram crescimento rentável importante.”

A cedência da participação holandesa na joint venture que mantinha com o Liberbank resulta igualmente do rearranjo dos acordos de bancassurance por parte do Unicaja. Com efeito, a entidade bancária estabeleceu novo acordo com a Santalucía, que será parceira exclusiva do banco nos próximos 99 anos em seguros de Vida, Pensões, Morte e Acidentes.

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HDI Seguros compra parte das operações da Sompo no Brasil

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2022

Ganhos de quota na região de São Paulo, sinergias e diversificação de portefólio explicam o movimento da filial brasileira da HDI. A sucursal local da Sompo vai focar-se no segmento corporate.

A HDI, seguradora com posições de relevo no Brasil em coberturas de linhas comerciais, automóvel e habitação, acordou aquisição das operações de retalho da Sompo naquele mercado, nomeadamente seguros do ramo de Automóvel, Vida, Empresarial, Habitacional e Condomínio.

A compra serve objetivo da HDI Seguros de reforçar posicionamento e diversificar portefólio, explica a filial brasileira do grupo alemão controlado pela Talanx AG. Com a consolidação, a companhia melhorará a respetiva participação de mercado no ranking geral do ramo Automóvel, no segmento Residencial, fortalecendo-se também entre as maiores do Brasil em soluções empresariais.

“São três pilares que fizeram mais sentido para nós nesta aquisição: a maior participação na cidade de São Paulo, a sinergia e a diversificação em vários ramos”, afirmou Eduardo Dal Ri, CEO da HDI Seguros, cita o Estadão. Números da HDI Seguros indicam emprego de 1,4 mil pessoas e uma carteira de 2,5 milhões de segurados geridos através de uma rede com perto de 70 filiais e escritórios distribuídos pelo Brasil.

A transação será totalmente paga em dinheiro, estimando-se que o valor ultrapasse os mil milhões de reais (cerca de 193,8 milhões de euros). Culminando negociações que se prolongaram por alguns meses, a aquisição permite à HDI Seguros, sediada em São Paulo, reforçar quota sobretudo no ramo automóvel (que já representa 85% da carteira da HDI) e crescer em outros ramos de não Vida, onde passará a ser sétima entre as maiores do mercado.

Após a transação, a filial brasileira da Sompo vai focar-se em soluções de corporate, uma vez que o segmento de retail será transferido para a HDI. Só no ramo automóvel, a adquirente estima subir da sexta para a quarta posição do ranking, assumindo uma carteira de 2,3 milhões de clientes, acrescentando 600 mil ao número de segurados auto que gere atualmente. Com a integração, a HDI vai acolher mais de 700 funcionários da Sompo Seguros, acedendo ainda a uma rede de corretores e parcerias com bancos.

A conclusão da transação, prevista ser finalizada em 2023, depende ainda das aprovações das autoridades brasileiras da concorrência (Cade) e Supervisão dos seguros (Susep), além de confirmação das respetivas sociedades dominantes, na Alemanha e no Japão.

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Grupo Verspieren fatura mais 5% em 2021. Consolidações em Portugal são oportunidade para crescer

  • ECO Seguros
  • 26 Maio 2022

Com o grupo a atingir 425 milhões de euros em volume de negócios em 2021, a subsidiária Portugal contribuiu com cerca de 13% da receita agregada na operação internacional da corretora francesa.

Rogério Dias, Administrador Executivo em Portugal: “Estão muitas fusões e aquisições a acontecer (…), iremos agarrar esta grande oportunidade.”

O grupo Verspieren, empresa de capital familiar e 140 anos de atividade na corretagem, alcançou 425 milhões de euros em volume de negócios em 2021, registando crescimento de 4,9% face ao ano anterior e a superar perspetivas da sociedade de controlo (Verspieren SA). Consolidando mais de 20 empresas com soluções para todas especialidades da corretagem em seguros, a companhia afirma que beneficiou de bom desempenho na generalidade das carteiras, em particular junto da construção, setor que também impulsionou a atividade ibérica.

“Ultrapassámos os nossos objetivos com quase 5% de crescimento, enquanto tínhamos previsto 3%”, afirmou Pierre-Anthony Verspieren, Presidente e CEO do grupo. Entre filiais generalistas e de especialidade, a companhia que assume posicionamento de liderança em França destaca evolução, boa parte a crescer dois dígitos, da Collecteam, Assurances Deleplanque, Cabinet Branchet, Verspieren Credit & Finance, o grupo SAAM Verspieren e, em especial a Verspierem Côte d’Azur (dedicada ao setor hoteleiro), cujo volume de negócios aumentou 60%.

A operação internacional, com 28,4 milhões de euros em volume de negócios agregado, as filiais estrangeiras cresceram 3% em 2021, “impulsionado principalmente pelo grupo espanhol Alkora em resultado do crescimento externo e o desenvolvimento do negócio da construção. O volume de negócios das filiais estrangeiras representou 7%” do total do grupo em 2021.

A Verspieren Portugal e suas participadas fecharam o ano de 2021 com um volume de negócios próximo de 3,83 milhões de euros, ou cerca de 13,5% da receita gerada na atividade internacional da companhia que soma mais de duas décadas de operação no mercado português. “As soluções internacionais do Grupo Verspieren diferenciam-nos face à maioria dos concorrentes, que não possuem a mesma diversidade e vantagem competitiva. Iremos reforçar a nossa posição nos próximos 5 anos, consolidando o nosso portfólio com novas parcerias com o canal de agentes e expandir para outros setores o valor acrescentado do notável trabalho já desenvolvido pelas nossas equipas em setores como a Engenharia e Construção,” disse Rogério Dias, Administrador Executivo da Verspieren Portugal, em comentário ao ECOseguros.

Num balanço qualitativo do ano passado, o grupo familiar que é referência na corretagem em França confirma que, por efeito da pandemia de Covid-19, “as empresas tiveram que rever os seus compromissos e garantias. O impacto deste processo foi claramente mais pronunciado para alguns setores de atividade do que para outros,” acrescentou em comunicado.

Em 2022, estamos a prestar especial atenção ao aconselhamento e prevenção aos nossos clientes. Estamos a tentar antecipar, tanto quanto possível, as próximas renovações, especialmente as renovações intercalares a 1 de Julho, e permanecemos cautelosos face às incertezas económicas,” acrescentou Pierre-Anthony Verspieren.

A 1 de janeiro de 2022, as tendências estavam de acordo com as observações feitas pelo Grupo no Outono passado e à medida que o calendário avança “os orçamentos ou prémios estão a aumentar, as franquias estão a aumentar e as capacidades estão a ser reduzidas.” Além disso, “em certas linhas, o próprio princípio da segurabilidade está a ser questionado,” nota a corretora francesa adiantando dois pontos que “são hoje muito sensíveis: o seguro cibernético, especialmente para segurados de primeira viagem, e a cobertura de bens e responsabilidades expostos na Rússia e no conflito atual,” refere o mesmo comunicado.

Felizmente para as nossas previsões de crescimento, estão muitas fusões e aquisições a acontecer em Portugal, pelo que iremos agarrar esta grande oportunidade.,” acrescentou ainda Rogério Dias.

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Encontro APS Dia 1: Recessão é possível, mas bancos e seguros estão preparados

Nuvens negras no horizonte mas reguladores e empresas financeiras estão confiantes na sua capitalização e na sua experiência de vivências em tempos turbulentos.

O primeiro dia do 18º Encontro de Resseguros, organizado pela Associação Portuguesa de Seguradores, provocou sentimentos contraditórios. O cenário de recessão pairou sempre, mas a certeza dos oradores presentes no Hotel Palácio do Estoril foi de, ao contrário das últimas grandes crises, o setor financeiro estar bem preparado para enfrentar um próximo mau momento.

José Galamba de Oliveira, presidente da APS, que o futuro depende de “como os seguradores compreenderem os novos riscos”.APS

José Galamba de Oliveira, presidente da APS, em mensagem inicial lembrou que poderão acontecer eventos “imprevistos e improváveis”, nada de novo para a indústria seguradora. No entanto prevê que se desenha um contexto económico adverso e que dependerá dos seguradores “compreenderem atempadamente os novos riscos”.

Haegeli: “O cenário escureceu, o risco de recessão é real”

A propósito da construção de cenários económicos falou em seguida Jérôme Jean Haegeli, o Chief Group Economist da resseguradora Swiss Re, reconhecido pelos seus aprofundados estudos económicos. Três aspetos foram relevantes: uma fotografia da situação atual designada C-R-7, uma homenagem aos anfitriões, significando o C crises nos preços ao consumidor (inflação), clima e os seus riscos e crise no consumo. O R vem de resiliência, da capacidade do setor financeiro absorver os choques externos a si e o 7 surge como um valor percentual do atual nível de inflação em Portugal.

Jérôme Haegeli, chief economist da Swiss Re, atribui probabilidade relevante para uma recessão global.APS

Em relação aos cenários económicos possíveis Haegeli apresentou um que considerou 55% a 75% provável que é o estabelecido pela Swiss Re, não diferindo muito dos cenários que considerou “consensuais” entre as instituições económicas. A resseguradora suíça prevê menor crescimento económico mas com a inflação a voltar a alguma normalidade em 2023. No entanto não exclui (20 a 30% de possibilidade) uma recessão global ou um retrato, não tão negativo, de uma estagflação (crescimento económico anémico em ambiente inflacionário) semelhante à verificada no mundo nos setenta e oitenta do século XX que tem entre 5 e 10% de probabilidades de acontecer. Para o economista um cenário positivo apenas conta com 8% de hipótese de se tornar realidade.

Aconselhando um 3º Bretton Woods, depois de lembrar a data em que foi anunciado o Choque Nixon de 1971, com o cancelamento unilateral da convertibilidade internacional direta do USD em ouro e que precedeu um longo período de estagflação, referiu que o anúncio de subida das taxas de juro o deixa contente, mas que outras medidas como o aperto monetário (em contraste com quantitative easing hoje em vigor) ainda não começou, tal como ainda não começou a verdadeira volatilidade dos mercados financeiros. Para Haegeli os bancos centrais estão atrasados em relação ao combate à inflação e considera que “só com taxas reais de juro positivas os mercados financeiros poderão recuperar”.

APS, APB e APFIPP: Desta vez capitalizados e preparados

O painel “O setor financeiro na era da imprevisibilidade”, reuniu segurador, banqueiro e gestor de fundos de investimentos na vontade de situar as respetivas atividades nos cenários previsíveis no curto e médio prazo.

Confiantes: Galamba de Oliveira (APS), Vitor Bento (APB) e João Pratas (APFIPP), e o moderador Pedro Guerreiro.APS

José Galamba de Oliveira afirmou que “o setor segurador já demonstrou, na anterior crise financeira e durante a pandemia, capacidade de adaptação e resiliência”. Desta vez o presidente da APS, o desafio encontra os gestores bem capitalizados destacando o regime Solvência II como ter contribuído para o fortalecimento da robustez financeira das seguradoras. Lembrou outras crises financeiras em que os segurados reduziram coberturas para poder manter apólices e defende que o setor deve disponibilizar “seguros a preços acessíveis e com escala”.

“ A banca precisa de estar à altura”, referiu Vitor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), frisando que este setor já foi importante, durante a pandemia, no amortecimento dos impactos em outros setores de atividade. Considerou que a banca portuguesa está pouco exposta à guerra, mas não a uma crise mundial que daí decorra. Congratula-se pelo fim das taxas de juro negativas, “uma anormalidade” qualificou. Não acredita na estagflação mas coloca a possibilidade de uma recessão.

João Pratas, presidente da Associação de Associação Portuguesa De Fundos De Investimento Pensões E Património (APFIPP), revelou apreensão quanto ao futuro: “Não estou otimista em relação ao futuro próximo”, disse em relação ao seu setor, a instabilidade reforça “a aversão ao risco existente em Portugal, as pessoas preferem colocar o dinheiro debaixo do colchão, isto é nos bancos”.

Os oradores tocaram ainda O PEPP, os mecanismos complementares de reforma, o presidente da APS voltou a mostrar preocupação com o fundo de Catástrofes Naturais que devia começar pelo risco sísmico, lembrando que apenas 16% das casas em Lisboa têm cobertura para terramotos.

Reguladores: Mais que à guerra, atenção às criptomoedas, cibersegurança e clima

O último painel do dia juntou os reguladores. Filipe Aleman Serrano administrador da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), Luis Laginha de Sousa, administrador do Banco de Portugal (BdP) e Rui Pinto, administrador da Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM) debateram “Os desafios da Supervisão Financeira.

Descansados: Luís Laginha de Sousa (Banco de Portugal), Filipe Serrano (ASF) e Rui Pinto (CMVM).APS

Laginha de Sousa referiu que todo o cenário existente no início deste ano foi bastante alterado, devido à guerra na Ucrânia e na inflação. No entanto já existiam desafios como a falta de crescimento económico “traz mais problemas que aqueles que resolve”, todas as questões da cibersegurança e as alterações climáticas em que colocou grande ênfase quer nos danos climáticos quer na diminuição da biodiversidade.

Filipe Serrano afirmou que os rácios de solvência das seguradoras estão bons e as empresas preparadas para subidas de taxas de juro e inflação. Lembrou o papel que, enquanto grande investidor, os seguros têm na canalização de investimentos na área ESG e louvou os esforços das companhias portuguesas na adoção das normas IFRS 17, que vão permitir às seguradoras portuguesas “ficar na linha da frente europeia quanto a transparência e comparabilidade das suas contas”.

O administrador da CMVM, Rui Pinto, focou a falta de investimento e de financiamento das empresas no mercado de capitais, a questão das criptomoedas, em crescimento significativo há cinco anos e a necessidade de lidar com o fenómeno. “Os valores em criptomoedas são comparáveis aos que existiam no mercado sub-prime antes da crise”, alertou, mas considera que a sua contribuição não afeta tanto a estabilidade financeira uma vez que “não há muitos canais de ligação entre os mercados de capitais e as criptomoedas”.

O 18º Encontro da APS prossegue esta sexta feira com painéis a abordar a Inteligência Artificial e os ciber riscos, sendo encerrado pelo Vice Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.

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Novo grupo de trabalho quer atrair novos operadores para aeroporto do Porto

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

"O Norte tem constituído um grupo de trabalho regional para apresentar propostas ao Governo no sentido de ver reforçada a conectividade aérea da região", diz fonte do grupo.

Um grupo de trabalho regional vai definir mecanismos e incentivos para atrair novos operadores para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e apresentar propostas ao Governo para reforçar a conectividade aérea da região Norte, foi anunciado esta quinta-feira.

“O Norte tem constituído um grupo de trabalho regional para apresentar propostas ao Governo no sentido de ver reforçada a conectividade aérea da região“, disse à Lusa fonte do grupo de trabalho. O grupo de trabalho é constituído pelos presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), da Câmara do Porto, Câmara da Maia, do Conselho Regional do Norte, do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

“Este grupo de trabalho está já organizado, estando em fase de agendamento a primeira reunião”, revelou a fonte, destacando que as principais motivações do grupo são a vocação industrial e exportadora da região, a internacionalização das suas empresas, a atratividade turística e as relações de cooperação com a diáspora portuguesa no mundo.

O reforço passa pela “adoção de incentivos e mecanismos de atração de novos operadores” para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. “O primeiro objetivo é o de encontrar soluções sustentáveis para a compensação das rotas e linhas não operadas pela TAP a Norte, designadamente para Estados Unidos da América (EUA), Europa e Médio Oriente”, salientou.

Antes de serem apresentadas ao Governo, as propostas serão “objeto de auscultação” às entidades intermunicipais da região e às associações empresariais.

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5G une engenheiros da NOS a criativos da THU para acelerar entretenimento digital

Operadora é o primeiro parceiro português do festival de entretenimento digital criado em 2013. Laboratório e apoio a concurso de talentos são os primeiros projetos.

Exemplo do evento principal do THU.DR

A tecnologia 5G levou a Nos a tornar-se no primeiro parceiro português do festival de entretenimento digital Trojan Horse Was a Unicorn (THU). A operadora vai apoiar o concurso de talentos e ainda vai fornecer toda a infraestrutura de rede para um laboratório sensorial e comportamental da THU, que vai nascer em Lisboa. Um projeto que, prevê a THU, deverá implicar um investimento global de cerca de dois milhões de euros, para estimular as indústrias criativas em Portugal.

O cruzamento entre arte e tecnologia não é comum. O THU permite-nos fazer isto com uma escala global, graças à rede de criativos de entretenimento digital em todo o mundo. Estamos a falar da construção de uma sociedade nova”, assinala João Ricardo Moreira, administrador da NOS, em entrevista remota, com o ECO/Pessoas.

Trata-se do primeiro parceiro nacional do festival nascido em Troia em 2013. “Ao fim de nove anos tenho finalmente um parceiro em Portugal que precisa dos artistas, apoia a criatividade e entende que temos de fazer algo diferente para criar uma indústria de entretenimento digital em Portugal”, destaca André Luís, fundador do THU, marca internacional na indústria de entretenimento digital, que tem como parceiros empresas como a Walt Disney Animation Studios, Lego, Netflix, Sony, Riot ou a Epic Games.

Por quantos anos vigora esta parceria, a NOS não detalha, mas garante ser uma “parceria de médio e longo prazo”.

O 5G é o principal mote para ligar engenheiros e criativos. “As marcas querem estar presentes no mundo digital e ter contacto com os clientes nesse novo formato. Como é o ambiente imersivo onde essas pessoas vão estar? A imersão foi desenhada por engenheiros. Mas nós já estamos a ter outro tipo de experiências. Na realidade onde as marcas vão estar presentes, é preciso trazer uma nova conceção. É um novo mundo que estamos a criar, com realidade aumentada e virtual”, nota o administrador da Nos.

Bilhete dourado para festival

O concurso para criativos é um dos dois projetos que vai ser apoiado pela operadora. O Golden Ticket é um desafio para artistas em 2D ou 3D que pretende captar ideias para uma “civilização renascida onde o 5G domina tudo”.

Entre as três categorias da iniciativa, a Nos vai patrocinar a competição para estudantes portugueses em qualquer universidade do mundo. O vencedor terá acesso ao bilhete dourado do evento principal do THU, em Troia, entre 19 e 24 de setembro: inclui entrada, alojamento, voos e todas as refeições. O segundo classificado terá entrada e refeições grátis. O terceiro lugar inclui apenas as refeições.

As inscrições para este desafio podem ser feitas até 17 de julho através desta página.

Laboratório sensorial e comportamental

A empresa de telecomunicações também vai fornecer toda a infraestrutura de rede do laboratório sensorial e comportamento que o THU vai criar no centro de Lisboa. O espaço criativo vai ocupar o antigo edifício da Bright Pixel, a incubadora de startups nascida em 2016, em parceria com o grupo Sonae, que, entretanto, focou-se na área do investimento.

“Vamos ter um contrato de 25 anos para o edifício na rua da Emenda. É um investimento de cerca de dois milhões de euros” para estimular as indústrias criativas em Portugal, assinala André Luís. Na fase inicial, serão ocupados dois dos quatro andares, com experiências gastronómicas e uma sala audiovisual de 360 graus, para tecnologia imersiva.

Os outros dois pisos, até aqui a funcionar como um hostel, serão alvo de obras, com arranque em janeiro de 2023 e duração previsto de um ano.

A Nos quer usar o laboratório para “os clientes empresariais terem contacto com a criatividade orientada para cada um dos sentidos”.

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Vista Alegre reduz prejuízo no 1.º trimestre para 300 mil euros

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

A empresa registou um volume de negócios de 30,3 milhões de euros, mais 59,6% em termos homólogos.

A Vista Alegre registou prejuízos de 300 mil euros no primeiro trimestre deste ano, o que compara com um resultado líquido negativo de 2,3 milhões de euros um ano antes, divulgou esta quinta-feira o grupo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre salienta que “o primeiro trimestre de 2022 ficou marcado, para além do impacto que se fez sentir da pandemia covid-19, também pelo ambiente de grande incerteza devido ao conflito geopolítico, com invasão da Ucrânia pelas forças militares da Federação Russa em fevereiro”.

Isso “veio agravar a escalada da subida de preços da energia (principalmente do custo do gás natural), combustíveis e das matérias-primas”, destaca a Vista Alegre.

A Vista Alegre sublinha que “a recente crise energética, agravada pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, provocaram uma escalada vertiginosa dos preços do gás natural com forte impacto na estrutura de custos da Vista Alegre, na ordem dos 485%, face a 2021, levando o resultado líquido para valores negativos neste primeiro trimestre”, justifica.

Nos primeiros três meses do ano, a Vista Alegre registou um volume de negócios de 30,3 milhões de euros, mais 59,6% em termos homólogos, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) mais que triplicou (255,9%) para 4,2 milhões de euros.

“O mercado externo representou 77,3% do volume de negócios da Vista Alegre, com 23,4 milhões de euros de vendas”, refere o grupo, destacando “o crescimento das receitas nos segmentos da faiança e grés”, que representaram respetivamente um aumento de 69% e 77%, face às receitas do período homólogo. “As receitas da porcelana atingiram os 10,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 44% face ao ano anterior“, adianta.

Destaque a nível internacional “para os mercados de França, Países Baixos e Alemanha, os maiores contribuidores para as vendas de produtos marca, com um crescimento de 42% face ao mesmo período homólogo”.

Apesar do contexto adverso, “a Vista Alegre, quer com o desenvolvimento ao longo dos últimos anos de um conjunto de investimentos tendentes a melhorar a eficiência dos seus processos, quer através de uma gestão mais eficiente dos consumos e dos meios de produção, tem conseguido atenuar algum deste impacto, mas esperam-se medidas governamentais urgentes de apoio ao setor da indústria de cerâmica e vidro que é dos maiores consumidores de gás natural”, salienta.

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BdP adverte para uso indevido do nome da instituição e do governador em vídeo

  • Lusa
  • 26 Maio 2022

A aplicação Tecalytic utilizou indevidamente os nomes do Banco de Portugal e do governador num vídeo, avisa a instituição.

O Banco de Portugal (BdP) avisou esta quinta-feira que o nome da instituição e do respetivo governador foram utilizados de forma indevida num vídeo que publicita uma “alegada” plataforma de investimento online, a Techalytic, e pediu prudência ao público.

“O Banco de Portugal adverte que foi divulgado na internet um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=4L7vHKGCOEc) que utiliza indevidamente os nomes do Banco de Portugal e do governador do Banco de Portugal para publicitar uma alegada plataforma de investimento online, identificada como ‘aplicação Tecalytic’”, lê-se numa nota.

Assim, o supervisor financeiro vincou não ter participado ou desenvolvido a aplicação mencionado ou qualquer outra solução semelhante.

A instituição liderada por Mário Centeno recomendou que o público seja prudente face a este tipo de conteúdos, “lembrando que a contratação de qualquer produto ou serviço financeiro deverá ser sempre precedida de uma cuidada verificação da legitimidade da entidade que o comercializa”.

A lista das instituições com autorização para exercer atividade financeira em Portugal está disponível no ‘site’ do BdP.

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