Liga de Bombeiros quer reinstalação do comando nacional e simplificação de apoios

  • Lusa
  • 8 Maio 2022

O presidente da Liga Portuguesa dos Bombeiros defende a reinstalação de um comando nacional de bombeiros e que se avance com uma reforma e simplificação dos apoios financeiros e dos incentivos.

O presidente da Liga Portuguesa dos Bombeiros, António Nunes, defendeu este domingo, no Porto, a reinstalação de um comando nacional de bombeiros e que se avance com uma reforma e simplificação dos apoios financeiros e dos incentivos.

“Queremos percorrer um caminho partilhado, defendendo que não haja concorrência entre agentes de Proteção Civil, mas antes confiança, compromisso, responsabilidade (…) e coerência de organização num processo integrado de resposta, onde cada um sinta que desempenha as suas funções estruturais para que (…) possa ser prestado um serviço de elevada qualidade e com modernos padrões de eficiência na proteção das populações, bens e ambiente, a par da reinstalação de um comando nacional de bombeiros e de uma reforma e simplificação dos apoios financeiros e dos incentivos”, declarou António Nunes.

No discurso que fez durante a cerimónia comemorativa do Dia do Bombeiro, que decorreu este domingo no Porto, o presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros lembrou que os bombeiros de Portugal têm um papel central no combate aos incêndios florestais.

“Vamos entrar num período de maior dificuldade operacional, de maior escrutínio dos nossos atos, de maior exigência na disponibilidade e na demonstração das nossas capacidades, mas uma vez mais vamos dar o melhor de nós e concentrarmo-nos numa resposta o mais eficiente possível, demonstrando que estamos ao serviço dos cidadãos e de Portugal e que sabemos em cada momento avaliar quais são as prioridades e a resposta que temos de dar quando solicitados pelo Sistema de Proteção Civil”.

O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou este domingo, durante a cerimónia, a Liga Portuguesa dos Bombeiros com o distintivo da Ordem do Infante D. Henrique pelo “prestígio” e ”abnegação” conhecidos e respeitados no estrangeiro.

“Hoje, porque sei do prestígio que tendes lá fora. A vossa abnegação é conhecida e é respeitada. Eu vi elogiá-la a chefes de Estado e chefes de Governo dos países mais diversos e de forma especial nos últimos anos, por causa dos fogos que nos atormentaram e da capacidade de apoiar no combate à pandemia. Vou hoje entregar, impor o estandarte da Liga Portuguesa dos Bombeiros, a Ordem do Infante Dom Henrique”.

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Ativo gerido pela BPI VeP aumenta 290 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2022

Seguradora representa perto de 7% do património gerido pela VidaCaixa, seu acionista único. No 1ºT também contribuiu para comissões que o BPI arrecadou a vender seguros Vida e planos de pensões.

A BPI Vida e Pensões (BPI VeP), entidade consolidada a 100% pelo grupo VidaCaixa, terminou o primeiro trimestre com 7.817 milhões de euros em recursos geridos representando cerca de 6,7% do ativo total gerido pelo braço de seguros do grupo CaixaBank, e a crescer 3,8% relativamente aos recursos que geria em março de 2021, indica informação da entidade catalã que em dezembro de 2017 comprou a BPI VeP.

A VidaCaixa alcançou 199,5 milhões de euros de lucros no trimestre concluído em março último, mais 10,6% do que em igual período de 2021, apontando crescimento de 13,5% em prémios de Vida e poupança, sob impulso de vendas em produtos como o seguro “Valor Activo Unit Linked” e a superar, pela primeira vez, quota de mercado superior a 34% em Espanha.

Nos planos de pensões, por causa de reduções legais impostas nos limites máximos, as entregas encolheram tanto nos planos individuais (-11%) como nos coletivos (-46%). Nestes últimos, VidaCaixa refere que o declínio observado é “atribuível a contribuições extraordinárias registadas em 2021 em Portugal,” que se repercutem na comparação com 2022. Pois, em Espanha, as entregas nos planos de empresa cresceram 19%, refere a gigante ibérica em comunicado.

Ainda, de acordo com a informação da entidade espanhola, o volume de clientes aumentou 12,8% nos últimos 12 meses já ultrapassa 5,7 milhões, juntando Espanha e Portugal, mas sem incluir ainda os clientes Bankia Vida, (recentemente adquiridos por via da integração do Bankia no perímetro do CaixaBank, um processo ainda em curso e que deverá ser concluído nos próximos meses).

No final do trimestre, a VidaCaixa geria recursos calculados em 117,38 mil milhões de euros, 19% mais do que há um ano. Deste total, cerca de 66,6 mil milhões correspondiam a seguros de Vida (4,5 mil milhões do recentemente adquirido Bankia) e, do restante, além do ativo BPI VeP, contabilizou ainda perto de 43 mil milhões em soluções de poupança no mercado espanhol (planos de pensões e sistema EPSV).

O montante de recursos atribuído à subsidiária portuguesa no 1ºT é maior em 289 milhões de euros quando comparado com março de 2021, mas inferior aos 7.978 milhões que a entidade espanhola reconheceu como património gerido pela BPI Vida e Pensões no final de 2021, ano em que o lucro líquido da BPI VeP cresceu 178%, alcançando 9,92 milhões de euros, após crescer 83,2%, até aos 986 milhões de euros na produção de seguros.

A atividade da companhia junto de particulares e empresas inclui ampla oferta de produtos da Allianz, sendo suportada (na distribuição) pela rede de balcões do banco BPI.

BPI também cresceu 7% em receita de intermediação de seguros

Segundo noticiou o ECO, o banco BPI diminuiu lucros em 18%, para 49 milhões de euros no primeiro trimestre, mas os recursos totais de clientes expandiram 8% para cerca de 40,7 mil milhões (mais de 70% representado por depósitos). O banco também indicou que os ativos sob gestão (fundos de investimento e seguros de capitalização) aumentaram 7% em termos anuais, alcançando os 10,47 mil milhões de euros.

A atividade comercial no banco português controlado pelo CaixaBank avançou 4%, com as comissões líquidas a progredirem 12% (para 71 milhões) apoiando-se no “forte dinamismo nas receitas da venda de fundos de investimento e seguros de capitalização (+25%), bem como o aumento das receitas de comissões bancárias associadas a crédito e a contas e das comissões de intermediação de seguros,” que outra parte do relatório trimestral revela terem crescido igualmente 7%.

Nas comissões recebidas pelo BPI no negócio de intermediação em seguros incluem-se, além das soluções da BPI Vida (seguros de capitalização e fundos de pensões), os produtos Allianz (seguros de não Vida e vida risco) no âmbito da participação do banco na Allianz Portugal, cabendo ainda uma parcela gerada através da venda de seguros de crédito e caução, enquanto acionista e parceiro da Cosec.

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Hungria continua a bloquear embargo total da UE ao petróleo russo

A Hungria continua a opor-se à proposta da União Europeia que visa proibir as importações de petróleo russo, colocando, deste modo, em stand-by a aprovação do sexto pacote de sanções contra a Rússia.

A Hungria continua a opor-se à proposta da União Europeia (UE) que visa proibir as importações de petróleo russo, colocando, deste modo, em stand-by todo o novo pacote de sanções delineado por Bruxelas contra a Rússia, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Na quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou o sexto pacote de sanções contra a Rússia, cujo objetivo é banir totalmente as importações de petróleo russo. Primeiro do crude, de forma faseada ao longo dos próximos seis meses, e depois dos produtos refinados até ao final do ano. Ainda assim, e tendo em conta a elevada dependência à energia russa, Bruxelas abria uma exceção à Hungria e a Eslováquia, podendo estes dois países continuar a comprar petróleo a Moscovo até 2024, bem como à República Checa até junho do mesmo ano.

Este pacote ainda tem que ser votado pelos Estados-membros, pelo que este domingo houve uma nova reunião dos 27 que terminou sem acordo. Segundo fontes próximas das negociações e consultadas pela Bloomberg, esta isenção não convenceu a Hungria, que continua a bloquear um embargo total às importações do “ouro negro” russo, assim como ao modo como será feito o plano de financiamento para reduzir a dependência energética da Rússia.

As negociações deverão ser retomadas nos próximos dias. Além do embargo total às importações de petróleo, o novo pacote de sanções visa retirar mais bancos russos do sistema de transferências internacional Swift, congelar os bens de oficiais russos, bem como proibir as três maiores estações estatais russas de emitir na Europa. Os Estados-membros estavam a ser pressionados para chegarem a acordo até segunda-feira, dia 9 de maio, dado que nesse dia se assinala o “Dia da Vitória” que marca a derrota do regime nazi na Segunda Guerra Mundial.

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📹 PT2020 já apoiou mais de 44 mil empresas. Veja onde são usados os fundos

O ECO preparou um vídeo com algumas das principais áreas apoiadas pelos fundos do Portugal 2020. Em causa estão os incentivos concedidos desde o início do quadro até ao primeiro trimestre de 2022.

São agora 26,8 mil milhões de euros que Portugal tem para apoiar os investimentos. Um reforço de 1.000 milhões de euros para a agricultura explicado pela necessidade de garantir a continuidade do financiamento dos projetos em curso. No primeiro trimestre deste ano, o Portugal 2020 tinha uma taxa de compromisso de 114%, acima da dotação prevista para colmatar eventuais quebras ou desistências, e uma taxa de execução de 73%. E sabe onde o dinheiro está a ser usado?

Por exemplo, o Sistema de Incentivos apoiou mais de 44 mil empresas, num total de 13,61 mil milhões de euros de investimento elegível. Foram intervencionados 561 quilómetros de linhas férreas e mais de 2,25 milhões trabalhadores em ações de formação. Os incentivos permitiram ainda apoiar a contratação de 104.893 pessoas, os estágios profissionais de mais de 150 mil e reabilitar mais de 6.947 mil edifícios públicos ou comerciais em áreas urbanas.

Veja o vídeo

http://videos.sapo.pt/rgbvyni4TG3mwyfQRw6R

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Medidas de apoio aos combustíveis deverão custar 700 milhões aos cofres do Estado

  • ECO
  • 8 Maio 2022

O Governo estima gastar cerca de 700 milhões de euros nas medidas de apoio aos combustíveis, o que representa aproximadamente "20% daquilo que é a receita anual de ISP", revelou Mendonça Mendes.

O Governo estima gastar cerca de 700 milhões de euros nas medidas de apoio para colmatar a subida dos preços dos combustíveis, revelou o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, em entrevista ao programa “Conversa Capital” do Jornal de Negócios/ Antena 1 (acesso livre).

“Entre novembro [de 2021] e final de abril [de 2022], aquilo que entre reduções de impostos, subsídios e impostos que se deixaram de cobrar na área dos combustíveis estamos a falar de 400 milhões de euros”, começou por explicar António Mendonça Mendes, acrescentando que “para os próximos dois meses” o Governo estima gastar mais “300 milhões de euros”. Contas feitas, “700 milhões de euros é o conjunto do valor que se deixou de cobrar às famílias e às empresas em impostos sobre os combustíveis”, o que, segundo o secretário de Estado “representa aproximadamente “20% daquilo que é a receita anual de ISP”.

Na mesma entrevista, o secretário de Estado abre ainda a porta a uma revisão das tributações autónomas impostas às empresas, mas defende que uma alteração estrutural não deve acontecer em sede de Orçamento do Estado. “Eu não tenho a certeza que a solução ideal seja terminar com as tributações autónomas. Eu admito é que no regime das tributações autónomas deve ser visto se há determinadas realidades que podem ou não ser retiradas do âmbito das tributações autónomas”, afirmou Mendonça Mendes.

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John Lee eleito novo chefe do executivo em Hong Kong

  • Lusa
  • 8 Maio 2022

John Lee foi secretário para a Segurança no executivo cessante e supervisionou as operações policiais para pôr fim aos protestos antigovernamentais que abalaram a cidade em 2019.

O candidato Lee Ka-chiu, John, “obteve 1.416 votos”, sendo eleito chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, indicaram as autoridades eleitorais, num comunicado publicado no site das eleições.

“Agradeço o vosso apoio à eleição do chefe do executivo”, disse Lee, de 64 anos, num breve discurso proferido depois de anunciados os resultados, noticiou o jornal local South China Morning Post.

No período de votação, entre as 09h00 (02h00 em Lisboa) e as 11h30 (04h30), 1.428 membros da comissão depositaram o seu voto, o que representa uma taxa de participação de 97,7%, de acordo com um comunicado das autoridades locais. A comissão eleitoral é composta por 1.463 membros, na maioria pró-Pequim.

Cerca de sete mil polícias foram destacados para evitar qualquer incidente durante a votação, indicou a imprensa local.

A Liga dos Sociais-Democratas, um dos últimos grupos pró-democracia, organizou uma manifestação de três pessoas, antes da abertura das assembleias de voto, para exigir “o sufrágio universal, agora”.

“Sabemos que esta ação não terá qualquer efeito, mas não queremos que Hong Kong fique completamente silenciosa”, declarou a manifestante Vanessa Chan, perante dezenas de agentes policiais.

Secretário para a Segurança no executivo da chefe do executivo cessante, Carrie Lam, Lee supervisionou as operações policiais para pôr fim aos protestos antigovernamentais que abalaram a cidade em 2019.

Em 2020, Pequim impôs uma lei da segurança nacional que abafou qualquer dissidência, bem como uma reforma do sistema político para garantir que apenas “candidatos patriotas”, leais ao Governo chinês, governem a região semiautónoma chinesa.

John Lee herda uma cidade e terceira praça financeira mundial praticamente isolada do mundo devido às medidas restritivas de controlo da covid-19.

Sob o slogan “Iniciar em conjunto um novo capítulo para Hong Kong, Lee prometeu um governo “orientado para resultados”, mas o programa de 44 páginas, publicado na semana passada, apresentou poucas medidas concretas.

Na campanha eleitoral, Lee comprometeu-se a promulgar legislação local para proteger o território das ameaças à segurança nacional, aumentar a oferta de habitação no mercado imobiliário mais caro do mundo, melhorar a competitividade da cidade e estabelecer uma base firme para o desenvolvimento de Hong Kong.

Em 1 de julho, data que marca a transferência de soberania de Hong Kong do Reino Unido para a China, John Lee vai substituir Carrie Lam, de 65 anos, que decidiu não se candidatar a um novo mandato de cinco anos.

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Dois mortos em ataque da Rússia a escola em Lugansk

Os EUA vão avançar com novas sanções contra a Rússia, que visam executivos do Gazprombank, bem como três emissoras de televisão russas. Os líderes do G7 acordaram embargo "faseado" ao petróleo russo.

Neste 74.º dia de guerra, pelo menos duas pessoas morreram num ataque das tropas russas contra uma escola utilizada como abrigo na região de Lugansk,no leste da Ucrânia. Há ainda 60 pessoas desaparecidas debaixo dos escombros.

Este domingo, o secretário-geral da NATO afirmou que a aliança transatlântica “não viu nenhuma mudança” na estratégia nuclear de Moscovo, alertando para a necessidade de se estar preparado para “mais destruição massiva” por parte da Rússia na guerra na Ucrânia. “Devemo-nos preparar para ofensivas russas, mais brutalidade, mais angústia e destruição ainda mais massiva de infraestruturas críticas e áreas residenciais”, disse Jens Stoltenberg.

Os Estados Unidos anunciaram este domingo que vão avançar com sanções contra três emissoras de televisão russas, segundo a Reuters. Além disso, o pais liderado por Joe Biden vai também proibir os norte-americanos de fornecerem serviços de contabilidade e consultoria a russos e vão avançar com sanções contra 27 executivos do Gazprombank, um banco privado russo.

Esta decisão foi anunciada após um encontro dos líderes do G7 com o presidente da Ucrânia e o presidente dos EUA. Os líderes do G7 acordaram embargo “faseado” ao petróleo russo, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca. “Comprometemos-nos a eliminar faseadamente a nossa dependência da energia russa, inclusive ao eliminar ou proibir a importação de petróleo russo”, aponta o documento.

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União Europeia apoia em dois milhões de euros 17 projetos da zona Centro

  • Lusa
  • 8 Maio 2022

O objetivo dos projetos é valorizar o conhecimento já produzido em projetos de investigação. Dos 17 projetos da zona Centro que serão apoiados, cinco são da Universidade de Aveiro.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro anunciou este domingo que foram aprovados 17 projetos para a região com um apoio de cerca de dois milhões de euros (ME) de fundos europeus.

A Comissão Diretiva do Programa Centro 2020 aprovou 17 projetos de prova de conceito, projetos liderados por Instituições do Sistema Científico e Tecnológico regional que promovem a cooperação entre entidades produtoras de conhecimento e o tecido empresarial”, informa.

Num comunicado de imprensa, a CCDR Centro indica que os 17 projetos aprovados “terão um apoio de fundos da União Europeia de cerca de dois milhões de euros” e, destes, cinco são da Universidade de Aveiro.

Os restantes 12 são da Universidade da Beira Interior (três), Universidade de Coimbra (três), Instituto Pedro Nunes (dois) e com um projeto aprovado estão: Tagusvalley – Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Tecnopólo do Vale do Tejo; Instituto Politécnico de Leiria; Instituto Politécnico de Tomar e Instituto de Telecomunicações.

“O objetivo destes projetos é valorizar o conhecimento já produzido em projetos de investigação, nomeadamente através da produção de protótipos laboratoriais, ensaios ou pré-séries semi-industriais que permitam uma primeira validação desses resultados com o objetivo de serem transferidos para o mercado e explorados de forma útil pelas empresas”, refere.

Para assinalar estas aprovações, a presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, realiza uma visita a dois destes 17 projetos, em Aveiro e em Coimbra, esta segunda-feira, quando se comemora o Dia da Europa.

Isabel Damasceno começa o dia a conhecer o “BlueComposite: Utilização de biocompósitos para libertação controlada de moduladores microbianos em sistemas de aquicultura de recirculação (RAS)”, da Universidade de Aveiro, onde também visita o Laboratório de Estudos Moleculares e Ambientes Marinhos (LEMAM).

Na parte da tarde desloca-se à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra para conhecer o projeto “NanoLIP: Nanopartículas lipídicas sólidas para o tratamento de tumores cerebrais”. Também na Universidade de Coimbra, a presidente da CCDR Centro realiza uma visita ao Laboratório de Desenvolvimento e Tecnologias do Medicamento (FFUC).

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CDS avança com campanha de angariação de fundos e não descarta venda de sedes

  • ECO
  • 8 Maio 2022

O partido liderado por Nuno Melo vai avançar com uma campanha de angariação de fundos e não descarta a venda de uma ou outra sede, por forma a estancar a dívida que herdou da anterior direção.

O CDS-PP prepara-se para avançar com uma campanha de angariação de fundos e não descarta a venda de uma ou outra sede, por forma a colmatar a débil situação financeira em que o partido se encontra, avança o Público (acesso pago).

A dívida deixada pela anterior direção está a forçar o CDS a arranjar formas de financiamento. Há pouco mais de duas semanas, os centristas aprovaram, em Conselho Nacional, o pagamento obrigatório de quotas de dois euros por mês, que até então eram facultativas e tornando-as obrigatórias já a partir de maio. Não obstante, em breve, o partido liderado por Nuno Melo vai tentar encontrar novas formas de financiamento que podem passar pela angariação de fundos, segundo revelou uma fonte centrista ao mesmo jornal.

Em cima da mesa está ainda a venda de uma ou outra sede do partido, depois de a direção de Francisco Rodrigues dos Santos ter vendido a sede de Olhão, de acordo com o Público. Quanto à sede nacional, no Largo do Caldas, o CDS garante que não se vai desfazer dela, isto após o Chega ter avançado com um proposta de compra.

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Perdido na descentralização? Governo faz contas às 20 competências para as autarquias

Saúde, área social, património imobiliário público e vias de comunicação entre as competências com menor adesão por parte dos municípios. Confira o ponto de situação na descentralização autárquica.

Muitos autarcas continuam a resistir ao processo de descentralização de competências, principalmente na área da educação. É o caso do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que discorda do envelope financeiro atribuído e já avançou para a desvinculação da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que faz a ponte com o Governo. Uma reforma do Estado que tem feito correr muita tinta e que tem estado envolta em polémica um pouco por todo o país.

Apesar de educação, saúde e ação social estarem sob os holofotes do meio político, com vários reparos e desentendimentos, na realidade há mais áreas no âmbito deste processo de transferência de competências, num total de 20 — e que, até à data, não foram alvo de grande contestação. Entre elas estão a cultura, as áreas portuárias, proteção civil, habitação, justiça ou vias de comunicação.

Em entrevista ao ECO, a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, referiu que esta é “uma reforma administrativa de que o país precisa” e que se vai traduzir no “exercício do poder mais próximo das populações”. Numa nota explicativa do Orçamento de Estado (OE) para 2022, o Ministério da Coesão Territorial refere que “o Governo pretende uma melhor qualidade dos serviços prestados aos cidadãos” através da implementação de “uma governação de proximidade baseada no princípio da subsidiariedade”.

A dotação do Fundo de Financiamento da Descentralização, de abril a dezembro de 2022, ronda os 832 milhões de euros para a saúde, educação, ação social e cultura. No entanto, deste bolo, 718 milhões de euros são para a educação — aquela área que tem gerado mais contestação da parte dos autarcas, com fatias menores para a saúde (cerca de 70 milhões de euros), para a ação social (42 milhões de euros) e para a cultura (890 mil euros).

A implementação no terreno da descentralização de competências está a demorar mais do que era esperado, com a ANMP a liderar o processo de negociação com o Governo. É na transferência de competências na área da saúde que há uma menor adesão. Até 26 de abril, segundo as contas do Governo, apenas 23 em 201 municípios (11% do total) exercia já esta competência.

Só que, no caso da saúde, a transferência “depende da assinatura de um auto de transferência bilateral, pelo que só a partir desse momento o município passa a estar habilitado para o pleno exercício de tais competências”, justifica o Ministério. Luísa Salgueiro, presidente da ANMP, já tinha alertado ao ECO que, “enquanto as câmaras não assinarem o auto, não há transferência — e cada uma está a negociar individualmente”. O Governo contabilizou, assim, 23 autos de transferência celebrados até 26 de abril deste ano, prevendo a assinatura de mais 29 durante o mês de maio.

Transferência da ação social até 1 de janeiro de 2023

No caso da ação social, o prazo de assunção das competências pelos municípios foi prorrogado até 1 de janeiro de 2023. “Logo, as câmaras ainda estão quase todas a negociar, embora a de Matosinhos já tenha aceitado e esteja a funcionar”, referiu Luísa Salgueiro na mesma entrevista. O município nortenho faz, assim, parte do rol de 52 municípios (em 81 para os quais a competência foi transferida) que, a 26 de abril, já exerciam no terreno as tarefas na área social, representando 19% do total. O Governo prevê que “até ao final do ano de 2022 mais 29 municípios exerçam, e em 1 de janeiro de 2023 o processo fique concluído com os restantes 196”.

O Presidente da República já advertiu que quer que as autarquias cheguem a acordo o mais depressa possível em matéria social da descentralização para que o processo seja posto em prática até ao final deste ano em todo o país. “Estamos em contrarrelógio, porque houve uma parte da descentralização que ficou para mais tarde, que respeitava a matérias sociais. E é importante haver o acordo, envolvendo as autarquias locais, para que esse processo descentralizador, completo, tenha sucesso”, referiu esta semana.

Também a presidente da ANMP reconhece que é “pouco representativo” o número de municípios que já aderiram à transferência de competências nas áreas da saúde e ação social. E foi logo sustentando que “importa consolidar o processo e dar condições ao nível de recursos humanos, financeiros e materiais, ou seja, os próprios equipamentos e instalações” para que “o pleno das autarquias possa aderir”.

Ponto da situação do Governo a 26 de abril de 2022

 

No que toca à competência da educação, o Governo contabilizou 278 municípios. Mas, na prática, esta transferência foi automática a partir de 1 de abril deste ano. Como tal, e apesar das contestações, os presidentes de Câmara viram-se obrigados a assumir esta competência.

O Governo contabilizou ainda uma adesão plena de 278 municípios no que concerne a áreas como a proteção civil, o policiamento de proximidade, a segurança contra incêndios em edifícios, o estacionamento público, modalidades afins de jogos de fortuna e azar.

No caso da habitação, a totalidade dos 278 municípios aderiu à criação de programas de apoio ao arrendamento urbano e à reabilitação urbana. Em contraponto, nenhum aderiu à transferência da gestão de programas de apoio ao arrendamento urbano e à reabilitação urbana.

“Na habitação — em concreto na competência de transferência da gestão de programas de apoio ao arrendamento urbano e à reabilitação urbana –, os diplomas legais de enquadramento de cada um dos programas estabelecem os termos em que a respetiva gestão é exercida pelos órgãos municipais, incluindo os recursos financeiros necessários a essa gestão e são submetidos a parecer prévio da ANMP”, esclarece o Ministério na mesma nota explicativa. O Governo justifica ainda que “a competência de transferência da propriedade e gestão de imóveis de habitação social está dependente da constituição de uma comissão de análise em 10 municípios que podem exercer esta competência”.

Já no que concerne ao património imobiliário público, a Direção Geral de Tesouraria e Finanças (DGTF) identificou imóveis em 177 municípios“. Deste universo, apenas 13, ou seja, 7%, exerciam competências a 26 de abril. “Esta área de competência concretiza-se mediante acordo de transferência entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e os municípios”, explica a tutela.

Na cultura, a adesão é de 100% na questão do licenciamento de espetáculos de natureza artística. Já o mesmo não se pode dizer no que toca à gestão, valorização e conservação dos imóveis classificados de âmbito local e de museus não nacionais, num universo de 77 municípios. “À data foram celebrados 40 autos por 36 municípios”, lê-se na mesma nota explicativa, argumentando com o facto de que “a cultura é uma competência de exercício voluntário“.

Ponto da situação do Governo a 26 de abril de 2022

 

O Ministério não apresenta, contudo, dados sobre a área dos transportes em vias navegáveis, justificando com o facto de “carecer de operacionalização por parte da APA”. “Até ao momento há matéria que está a ser objeto de análise no âmbito do Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Animação Turística”, completa.

Ajustamento de valores à inflação

Nesta nota, o Ministério da Coesão Territorial dá conta de que “está previsto (artigo 82.º) um mecanismo de atualização e ajustamento, ao longo do ano, dos valores previstos para a descentralização, considerando a instabilidade e a inflação verificadas e as despesas realizadas”. A aplicação deste artigo foi uma reivindicação do vice-presidente da ANMP, Ribau Esteves, durante a audição na comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República. “Queremos é que o tal artigo 82, que referencia que, nalguns orçamentos do Ministério, é possível buscar mais, seja operacionalizado financeiramente em razão da necessidade”, exigiu o autarca de Aveiro.

Luísa Salgueiro reivindica mais dinheiro para a descentralização por causa da inflação. Os indicadores que estiveram na base dos cálculos das transferências financeiras para os municípios mudaram e, por isso, defende a socialista, “é imprescindível” revisitar o processo e “voltar a avaliar as condições para que esta transferência não signifique uma fragilização para as autarquias”. Inclusive, fez chegar um caderno reivindicativo a Ana Abrunhosa, que agora conduz este dossiê herdado da anterior ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão.

A tutela reclama que o processo de descentralização de competências está em curso, “sendo aberto e numa base de diálogo e concertação permanente com os municípios e freguesias através da ANMP e a ANAFRE, para o qual [precisa] do contributo de todos, sem prescindir de ninguém”. E assegura que “pauta-se pelos princípios da neutralidade financeira (todas as verbas despendidas pela administração central no exercício de competências transferidas acompanhariam essa transferência) e da proximidade (que assegura que os municípios garantem a prossecução de serviços até agora garantidos pela administração central), conduzindo a um maior escrutínio pelos cidadãos e a uma melhoria da qualidade dos serviços prestados”.

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FC Porto é o novo campeão

Os dragões festejam o 30º título de campeão, após terem derrotado o Benfica por uma bola. Plantel do FC Porto está avaliado nos 259,3 milhões de euros.

O FC Porto volta a conquistar a Liga Nos, ao derrotar as águias por 0-1. Um triunfo que deixou Sporting fora da corrida, e permitiu aos dragões festejar o título de campeão nacional mais cedo.

Com uma jornada ainda por disputar, o FC Porto venceu a competição, tendo 88 pontos na tabela classificativa, mas ainda pode chegar aos 91 pontos na 34.ª jornada.

Com este resultado, o FC Porto repete o episódio de 2011, altura em que a equipa da cidade Invicta conquistou o título de campeão na casa do rival “encarnado”, e festeja agora o 30º título de campeão nacional da história do clube.

Os dragões têm um plantel avaliado nos 259,3 milhões de euros, o segundo mais valioso no panorama nacional, apenas atrás do Benfica, que conta com uma avaliação fixada nos 266 milhões de euros, de acordo com dados mais recentes do site Transfermarkt,

O atual valor da equipa de Sérgio Conceição é suportado essencialmente pelas contribuições de Otávio (avaliado em 25 milhões de euros), Vitinha (24 milhões), Evanilson (20 milhões), Mehdi Taremi (17 milhões) e Fábio Vieira (17 milhões).

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PME

Geógrafo do Porto dá “boleia digital” ao turismo e vinho português

GisGeo Information Systems, fundada e liderada por Delfim Pereira, segue com tecnologia os “primeiros passos” do enoturismo na digitalização. Fine Wine Traveller é a primeira app desta estratégia.

Foi no ano de 2008, em que o mundo começou a sentir na pele os primeiros efeitos daquela que acabou por ser considerada a mais grave crise financeira internacional desde a Grande Depressão, que Delfim Pereira, então aluno da Universidade do Porto, decidiu juntar os conhecimentos na área da Geografia e o interesse pela tecnologia para criar um negócio especializado em desenvolvimento de software e em sistemas de informação geográfica (SIG).

A GisGeo Information Systems, que começou por se instalar na UPTEC – Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto e que emprega atualmente 12 pessoas na zona das Antas, tendo também Cláudia Silva com o estatuto de sócia, desenvolve soluções tecnológicas pensadas para capturar, armazenar, analisar, gerir e apresentar dados georreferenciados, que possam ser úteis e relevantes para a tomada de decisões.

E além de criar software web e mobile, desenhado à medida de cada cliente – por exemplo, desenvolveu várias aplicações para o IPMA, para acesso a informação sobre meteorologia, o estado do mar, sismicidade ou a avisos à população em situações de risco -, a empresa nortenha desenvolve igualmente produtos autónomos, de marca própria. É o caso da GeoCar, um software de localização de viaturas por GPS.

Delfim Pereira, fundador e diretor da GisGeo Information Systems

No entanto, foi em 2019, quando começou a ser procurada por algumas empresas e entidades da área do turismo, como o Geopark de Macedo de Cavaleiros, o Instituto de Turismo de Cabo Verde ou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, que “resultou a perceção do grande potencial que este setor pode representar para a área de negócio da GisGeo, na medida em que o turismo ainda está a dar os primeiros passos na era da digitalização”.

A explicação é dada ao ECO por Ana Bessa, diretora de marketing e comunicação da GisGeo, que está a investir para se posicionar como referência neste setor “estratégico”, apostando na criação de soluções capazes de acompanhar os interesses dos profissionais desta área e, por outro lado, de dar resposta às necessidades atuais dos turistas. Uma das formas de alcançar esse objetivo é desenvolver aplicações próprias, direcionadas especificamente para esse segmento.

Nesta fase inicial, o principal objetivo [com a Fine Wine Traveller] é aumentar o portefólio na área do turismo e tornar esta aplicação autossustentável.

Ana Bessa

Diretora de marketing e comunicação da GisGeo

A Fine Wine Traveller, que inclui nas funcionalidades informação sobre produtores de vinho, dicas de sommeliers de renome ou propostas de experiências de enoturismo em Portugal, é a primeira app a ser oficialmente apresentada. “Para breve”, a gestora prevê o lançamento de uma outra aplicação – batizada como WeDoVisit –, que permitirá aos turistas ter acesso e segmentar a oferta turística do Porto e Norte de Portugal, de acordo com os interesses e motivações de visita.

Como vai ganhar dinheiro com esta app gratuita? “Nesta fase inicial, o principal objetivo é aumentar o portefólio na área do turismo e tornar esta aplicação autossustentável. Têm vindo a ser criadas parcerias com empresas e produtores da área dos vinhos que, mediante o pagamento de um fee mensal, têm acesso a um conjunto de benefícios especiais, como uma presença de destaque na app ou conteúdos patrocinados. O valor angariado será reinvestido em campanhas de promoção e de publicidade, destinadas a potenciar o alcance e o crescimento da aplicação, para aumentar a notoriedade e a influência da marca junto do setor do turismo”, responde Ana Bessa.

Angariar 5 mil clientes e preparar a exportação

Com conteúdos disponíveis em português e em inglês, a Fine Wine Traveller tem download gratuito nos principais sistemas operativos (Google Play, App Store e AppGallery). A empresa fundada e comandada por Delfim Pereira, licenciado em Geografia e mestre em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território, quer chegar ao final do primeiro ano com 5 mil utilizadores, 10 mil seguidores nas redes sociais e uma dezena de parcerias com empresas e entidade do setor.

A diretora de marketing e comunicação da GisGeo justifica a aposta no setor do vinho por ser “ainda notório um distanciamento” com o mercado do turismo. Algo que diz acontecer por ser difícil encontrar informação útil, atualizada e organizada numa única plataforma sobre os vinhos, as regiões e as ofertas dos produtores vinícolas; e, por outro lado, porque “persiste ainda a ideia de que o mundo dos vinhos é algo apenas restrito aos grandes conhecedores e às pessoas que dominam uma série de regras e de conceitos”.

No que diz respeito aos conteúdos, esta app arrancou com a informação e a oferta sobre mais de 700 produtores de várias regiões nacionais, podendo o utilizador aceder em cada resultado à geolocalização do produtor, estabelecer contacto direto com ele ou então partilhar com os outros utilizadores a sua classificação em relação à proposta apresentada. A internacionalização da Fine Wine Traveller está no calendário da empresa portuense para 2023, depois de validada junto do “público jovem” que se dirige em Portugal.

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