Cabaz de bens essenciais encareceu mais de 22 euros desde o início da guerra

Deco revela que o preço de um cabaz de produtos essenciais encareceu mais de 22 euros desde o início da guerra na Ucrânia, totalizando já os 205,99 euros.

Desde o início da guerra na Ucrânia, o preço de um cabaz de produtos essenciais disparou mais de 22 euros, o que representa uma subida de 12,18%, totalizando já os 205,99 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia. Esta tendência reflete-se já na taxa de inflação em Portugal, que, em abril se fixou nos 7,2%, o que representa o valor mais elevado dos últimos 29 anos. A escalada dos preços da energia a que se juntaram os preços altos das matérias-primas e a seca tem vindo a pesar na faturas das famílias portuguesas na hora de ir ao supermercado.

Se a 23 de fevereiro, um dia antes de o conflito eclodir, o cabaz monitorizado pela Deco custava 183,63 euros, na quarta-feira já custava 205,99 euros, o que representa um aumento de 12,18% (mais 22,36 euros). Em causa está a monitorização feita desde final de fevereiro a 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

Entre os produtos que registaram o maior aumento de preço desde o início da guerra e até à passada quarta-feira, a Deco destaca o “salmão (mais 55%), o óleo alimentar 100% vegetal (mais 50%), a pescada fresca (mais 47%), o carapau (mais 30%), o tomate (mais 30%), o frango (mais 28%), o peixe-espada-preto (mais 23%), o bife de peru (mais 22%), a farinha para bolos (mais 22%) e o café torrado moído (mais 17%)”.

Perante a análise destes dados, é possível concluir que as oscilações de preço são variáveis. Só na última semana analisada, o custo do cabaz encareceu 3,06 euros, isto é, um aumento de 1,51%, face aos 202,94 euros estimados a 27 de abril. Não obstante, entre as 11 semanas analisadas, o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

Entre os produtos que sofreram a maior variação de preço, entre 27 de abril e 4 de maio, a DECO destaca os “cereais (mais 20%), as ervilhas ultracongeladas (mais 16%), os douradinhos de peixe (mais 16%), a perca (mais 13%), a massa fusilli/espirais e a farinha para bolos (ambos com um aumento de 10%), a couve-coração (mais 9%), a cenoura e o salmão (com uma subida de 8%) e o queijo curado fatiado embalado (mais 7%)”.

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Convento de Cristo em Tomar encerrado de 23 a 27 de maio devido a filmagens para Netflix

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A rodagem do filme “Damsel”, realizado por Juan Carlos Fresnadillo, envolve uma equipa técnica com cerca de 250 pessoas.

O Convento de Cristo, em Tomar, vai estar encerrado ao público de 23 a 27 de maio, devido à rodagem da produção cinematográfica “Damsel”, estando os trabalhos de montagem e preparação dos cenários a condicionar o acesso a alguns locais.

Em comunicado, a Direção Geral do Património Cultural refere que os trabalhos de preparação condicionam, nomeadamente, as visitas ao Refeitório, Cozinha dos Frades e Sala das Talhas deste monumento Património da Humanidade.

Além da rodagem no Convento de Cristo, em Tomar (distrito de Santarém), as filmagens decorrerão, igualmente, no Mosteiro da Batalha (distrito de Leiria), nos próximos dias 19 e 20, no Claustro Real e nas Capelas Imperfeitas, podendo ser visitadas a Igreja e a Capela do Fundador, é acrescentado na nota.

Realizado por Juan Carlos Fresnadillo a partir de argumento de Dan Mazeau, “Damsel” envolve uma equipa técnica com cerca de 250 pessoas. O elenco integra Millie Bobby Brown, da série “Stranger things”, Shohreh Aghdashloo, Robin Wright, Nick Robinson, Angela Bassett, Ray Winstone e Brooke Carter. Participam ainda cerca de 35 figurantes portugueses.

“Damsel” (em português, “Donzela”) tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2023, no serviço de ‘streaming’ da Netflix. Na sinopse, a longa-metragem é apresentada como um conto de fadas em torno de Elodie, papel interpretado por Millie Bobby Brown, que casa com o impetuoso príncipe Henry, herdeiro do reino de Áurea. Depois do enlace, Elodie é aprisionada numa caverna como sacrifício para manter um dragão satisfeito. Elodie terá de usar a força e a inteligência para sobreviver e encontrar forma de escapar.

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Marcelo condecorou Associação Cristã de Empresários e Gestores

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A associação, que celebra este ano o 70º aniversário, recebeu a Ordem do Mérito.

O Presidente da República condecorou esta sexta-feira a Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) com a Ordem do Mérito, felicitando-a pelos seus 70 anos “de luta por Portugal”.

Na sessão de abertura do VII Congresso Nacional da ACEGE, que celebra este ano o seu 70.º aniversário, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “o melhor galardão para cada um dos cristãos, para cada um dos crentes, é a noção de viver cada dia nessa procura da eternidade com os outros e pelos outros”.

“O galardão supremo, esse, só pode ser dado pelo Senhor da vida e da morte, e não por qualquer um de nós. Seja como for, por estes 70 anos e o que significaram de luta por Portugal, por um Portugal diferente e melhor, vos vou entregar as insígnias de membro honorário da Ordem do Mérito, em nome de Portugal”, anunciou o Presidente da República, perante os aplausos da plateia que se encontrava no auditório Cardeal Medeiros, na Universidade Católica, em Lisboa, antes de entregar as insígnias ao presidente da ACEGE, João Pedro Tavares.

No discurso que proferiu, Marcelo Rebelo de Sousa disse que, “como católico”, mas também como “cidadão e como Presidente da República de todos, com ou sem fé, com todas as crenças existentes ou aventáveis”, se sentia “muito orgulhoso” com os “70 anos de vida” da ACEGE.

“70 anos que foram e são obra, em que a ACEGE representou o catolicismo pioneiro, na viragem para uma nova liderança empresarial, num difícil contexto económico, social e institucional. Depois, o anúncio do reformismo e das ruturas, depois a gestão da revolução e do pós-revolução, depois a voz de um outro reformismo dando força à sociedade civil, e sempre a convergência da liberdade com o empenho social, constante elevador ao serviço das pessoas”, afirmou.

O chefe de Estado considerou que todos esses desígnios foram difíceis “numa pátria em que a monarquia absoluta durou do quase início da sua história até ao quase final do século XX, e os poderes públicos mais gostaram do cristianismo feito Igreja quando o puderam abraçar para o poderem vigiar e arregimentar, ou então dele desgostaram, amiúde, por dele precisarem na obra social, mas não o apreciarem na independência crítica ou na clivagem de valores”.

Retraçando os 70 anos que decorreram desde a fundação da ACEGE, em 1952, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que o mundo passou de um “mundo bipolar”, para a “crença do unipolarismo norte-americano” e, após a crise financeira na zona euro, “em busca do multilateralismo”.

Hoje, nem bipolarismo nem multilateralismo, uma querela ainda não resolvida pelos poderes globais, com guerra quente e já não só fria, uma Europa a reencontrar-se no meio dessa querela, Portugal a viver em trânsito rapidíssimo fases inéditas, na política, na economia, na sociedade, nos costumes”, indicou.

Dirigindo-se à plateia, o Presidente da República referiu que, “70 anos volvidos, a luta continua, a luta no tempo, ao serviço de valores que o ultrapassam”. “Essa luta chama-se hoje mais dignidade das pessoas, mais crescimento com mais emprego e menos pobreza, mais inovação e menos desigualdades, mais conhecimento e menos ignorância, mais lugar para os jovens entre nós e menos contra subjetivo ou objetivo à sua partida, mais inclusão de quem nos chega, e menos esquecimento dos nossos que partiram e lá longe cultivam a fidelidade às raízes”, afirmou.

Marcelo considerou que essa “é sempre a mesma luta personalista, ou seja, humanista com Deus, embora ecuménica para com outras visões de Deus, ou outros humanismos sem Deus”. Antes de discursar, Marcelo Rebelo de Sousa subiu ao palco para, em conjunto com o presidente da ACEGE, João Pedro Tavares, homenagear vários associados de longa data da associação, que celebra este ano o seu 70.º aniversário.

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ISP volta a baixar até 2 cêntimos na segunda-feira, mas preços na bomba sobem

Os preços na bomba vão subir por causa da subida das cotações do Brent no Mar do Norte e a desvalorização do euro face ao dólar. Com a descida do ISP decretada pelo Governo, o aumento será menor.

O ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) vai baixar na próxima semana, mas a subida dos preços nas gasolineiras vai sobrepor-se a esse efeito. De acordo com o Ministério das Finanças, a carga fiscal encolherá 1,5 cêntimos no gasóleo e 2,5 cêntimos na gasolina na próxima segunda-feira, mas as fontes do setor indicam que o preço de mercado subirá dois cêntimos e sete cêntimos, respetivamente, sobrepondo-se ao efeito da descida de impostos deste mecanismo de ajuste semanal.

“O Governo determinou uma redução adicional do ISP de 1,2 cêntimos por litro de gasóleo e de 2 cêntimos por litro de gasolina, a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de maio. Considerando o efeito conjunto da tributação em sede de IVA e ISP, a decisão reflete-se num alívio da carga fiscal de 1,5 cêntimos por litro de gasóleo e 2,5 cêntimos
por litro de gasolina”, revela o Ministério das Finanças em comunicado enviado esta sexta-feira.

Ou seja, o ISP vai baixar 1,2 cêntimos por litro de gasóleo e 2 cêntimos por litro de gasolina através do mecanismo de ajuste que devolve a receita adicional de IVA ditada pelo aumento dos preços. Como o IVA (23%) incidirá sobre um ISP menor, a carga fiscal acaba por cair ainda mais, baixando 1,5 cêntimos no gasóleo e 2,5 cêntimos na gasolina, como explica o comunicado do Ministério das Finanças.

“Esta redução resulta do mecanismo de atualização semanal do ISP, que assegura a devolução da eventual receita extraordinária do IVA, e voltará a ser reavaliada na próxima sexta-feira, dia 13 de maio“, indica ainda a nota, acrescentando que, na próxima semana, o “alívio global da carga fiscal sobre os combustíveis por via das duas medidas em vigor – mecanismo semanal de revisão de ISP e redução das taxas unitárias deste imposto para o equivalente a uma taxa de IVA de 13% – totalizará 21,5 cêntimos por litro de gasóleo e 22,5 cêntimos por litro de gasolina”.

No entanto, a partir de segunda, o litro de gasolina deverá estar sete cêntimos mais caro, enquanto o do gasóleo deverá subir dois cêntimos, adiantou ao ECO fonte do setor, usando os valores da cotação do brent desta manhã.

Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, isso significa que o litro de gasolina simples 95 deverá passar a custar 1,948 cêntimos e o de gasóleo simples aumentará para 1,860 euros. Mas estes valores ainda podem sofrer um ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e do mercado cambial e, agora, pela baixa do ISP.

(Notícia atualizada)

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António Rios Amorim sucede a Isabel Furtado na liderança da COTEC Portugal

Presidente da Corticeira Amorim vai substituir a homóloga da TMG Automotive, que foi a primeira mulher à frente desta associação que promove a inovação e a cooperação tecnológica entre as empresas.

António Rios Amorim vai ser o próximo presidente da COTEC Portugal, confirmou o ECO junto do empresário. O líder da Corticeira Amorim, 54 anos, prepara-se para substituir Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive, que foi a primeira mulher a ocupar este cargo.

O nome de Rios Amorim vai ser proposto na assembleia geral que está agendada para 11 de maio em Lisboa e em que, segundo a Exame, que avançou com a notícia, deverá participar Marcelo Rebelo de Sousa. Na qualidade de chefe de Estado, é também presidente honorário desta associação que promove a inovação e a cooperação tecnológica entre as empresas.

Constituída em 2003, a COTEC Portugal tem sede no Porto e uma delegação em Lisboa. Engloba empresas multinacionais, grandes grupos nacionais e PME, de vários setores de atividade, representando em termos agregados mais de 16% do PIB em valor acrescentado bruto e 8% do emprego privado.

As atividades principais incluem a “antecipação e reflexão sobre temas-chave da inovação com impacto na competitividade das empresas, a ativação de plataformas e redes colaborativas, e a contribuição para a melhoria de políticas públicas em matérias de inovação”.

No encerramento do 15º encontro da COTEC, realizado na semana passada em Braga, o Presidente da República alertou que o setor da cultura e das indústrias criativas tem de ser incluído na recuperação da economia depois da pandemia. E destacou que esta associação de Portugal a Espanha e Itália proporcionou mais investimento e empatia comercial.

António Rios AmorimHenrique Casinhas/ECO

Rios Amorim, que era até agora presidente do conselho geral da COTEC Portugal, ocupa igualmente uma das vice-presidências – a outra é de Cláudia Azevedo, CEO da Sonae – da nova Associação Business Roundtable Portugal, fundada em 2021, que é liderada por Vasco de Mello, chairman do Grupo José de Mello.

Em 2021, as vendas da Corticeira Amorim superaram, pela primeira vez, os 800 milhões de euros (837,8 milhões, uma subida de 13,2% face a 2020). O grupo, que aumentou 16% os lucros, em termos homólogos, empregava um total de 4.642 pessoas a 31 de dezembro, das quais perto de 3.300 em Portugal.

Embora também tenha unidades no norte de África, em França e nos Estados Unidos da América (EUA), é em Portugal que está o grosso da operação industrial do grupo que lidera o setor corticeiro a nível mundial. Tem polos no Alentejo e no Ribatejo (Coruche), mas o fabrico está sobretudo baseado num raio de cinco quilómetros de Santa Maria da Feira, onde a holding está sediada.

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Professores que já estavam na reserva têm prioridade na colocação

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

"Primeiro são colocados os professores que estão na reserva e depois então são trazidos os que estavam penalizados”, esclareceu o ministério da Educação.

O ministro da Educação clarificou esta sexta-feira que os professores que já estavam na reserva de recrutamento têm prioridade na colocação relativamente àqueles que tinham recusado horários e excecionalmente puderam voltar a concorrer.

Na semana passada, o Ministério da Educação anunciou que os professores que tinham anteriormente recusado horários incompletos, ficando assim impedidos de concorrer novamente, poderiam agora voltar a integrar as reservas de recrutamento, uma medida para ajudar a colmatar a falta de docentes nas escolas.

Esta sexta, o ministro João Costa esclareceu, no entanto, que esses docentes só seriam colocados depois daqueles que ainda estavam à espera de colocação. “Aquilo que estamos a fazer para evitar até situações que poderiam ser percebidas como de injustiça relativa em função das aceitações e recusas de horários é: Ao ser corrida a reserva de recrutamento, primeiro são colocados os professores que estão na reserva e depois então são trazidos os que estavam penalizados”, explicou.

O governante respondia à deputada Joana Mortágua, do Bloco de Esquerda, que durante a audição de discussão e apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022, que está a decorrer na Assembleia da República, partilhou as preocupações que têm vindo a ser transmitidas por alguns sindicatos ao longo da semana sobre aquilo que consideravam ser uma injustiça se os docentes anteriormente penalizados e impedidos de concorrer passarem à frente de outros que estivessem em vias de ser colocados.

Além desta medida, o Ministério da Educação autorizou também as escolas das zonas onde existe uma maior carência de professores a completarem os horários disponíveis nos grupos de recrutamento em que as dificuldades de substituição são maiores. As medidas permitiram, segundo o ministro, reduzir em 6.600 o número de alunos sem professor.

O ministro da Educação anunciou ainda que começam a surgir sinais de aumento da procura por cursos de formação inicial de professores, uma das causas da falta de docentes nas escolas. “Já temos sinais de instituições de Ensino Superior de alguma retoma de procura de formação inicial de professores”, anunciou João Costa na Assembleia da República, onde está a decorrer a apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

O ministro respondia à deputada comunista Paula Santos que considerou que a proposta de OE2022, neste momento em discussão, “não dá resposta aos problemas de alunos e professores”, sendo um dos maiores “a falta de professores, um problema para o qual o Governo acordou tarde”.

Paula Santos questionou a equipa ministerial sobre a razão pela qual “os jovens não olham para esta profissão” e sobre a falta de condições que levaram ao afastamento de milhares de docentes da profissão. João Costa disse que “é preciso trabalhar em situações de médio e longo prazo, e continuar o caminho que foi iniciado”.

O ministro disse que, desde 2016, vincularam mais de 17 mil docentes. E se, “em 2018, quando as carreiras não tinham congelado, tínhamos 4% dos professores no topo da carreira, hoje temos 30% no 10.º escalão”, acrescentou.

A deputada comunista questionou João Costa sobre se o ministério irá ou não vincular todos os professores com três ou mais anos de serviço, recordando que no último concurso de vinculação concorreram mais de cinco mil professores para as 3.259 vagas abertas: “Isso revela bem a precariedade”, criticou.

João Costa defendeu que “é preciso responsabilidade e razoabilidade orçamental neste trabalho, porque, se não, se calhar, daqui a 10 anos virá alguém que congela tudo outra vez e faz cair tudo outra vez”.

O ministro disse que vai começar um “trabalho aprofundado sobre o modelo de recrutamento de professores”, e que em cima da mesa estará o debate sobre condições de recrutamento nomeadamente em escolas com contextos socioeconómicos mais complicados, conhecidas como escolas TEIP.

“Reconhecemos que há condições especiais, territórios especiais, as TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), em que há todo o interesse em que os perfis dos professores sejam adequados a estas realidades que são muito mais complexas e muito mais difíceis”.

Questionado pela bancada dos deputados da Iniciativa Liberal sobre os contratos com as escolas privadas, João Costa anunciou que este ano letivo foram renovados “285 contratos de desenvolvimento de pré-escolar e 278 contratos simples para o ensino básico e secundário para o mesmo número de estabelecimentos”.

Também a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua alertou para a falta de docentes nas escolas, referindo dados da Portada que apontam para que “daqui a três anos, mais de metade dos alunos vão ter falta de professores, se nada for feito”.

Ainda segundo o estudo da Pordata, divulgado recentemente, haveria cerca de 20 mil alunos sem todos os professores atribuídos.

No entanto, o ministro da Educação anunciou hoje no parlamento que já há menos 6.600 estudantes sem professores, através da nova medida que prevê a possibilidade de regresso dos docentes que tinham recusado horários pudessem voltar a concorrer.

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CEO da Iberdrola chama “tontos” a clientes do mercado regulado de eletricidade

CEO da Iberdrola chama “tontos” aos 10 milhões de clientes espanhóis do mercado regulado de eletricidade e diz que maioria dos utilizadores estão no mercado livre com preços semelhantes aos de 2018.

O CEO da energética espanhola Iberdrola, José Ignacio Sánchez Galán, defendeu que os preços elevados da eletricidade em Espanha são apenas um problema para os dez milhões de “tontos” no mercado regulado, avançou a Bloomberg esta quinta-feira.

Segundo o CEO, os clientes atualmente a pagar preços mais elevados da eletricidade são “apenas os tolos que continuam a usar o preço regulado estabelecido pelo governo”. Sánchez Galán acrescentou ainda que a maioria dos utilizadores detém contratos no mercado livre e pagam preços semelhantes aos de 2018, após o Governo retirar alguns impostos.

Segundo Galán, 20% dos utilizadores espanhóis têm contratos sujeitos a um preço fixo, embora segundo dados da entidade reguladora, esta figura situou-se em cerca de 30% em 2021. Nadia Calvino, vice-primeira-ministra e ministra da Economia em Espanha, já condenou os comentários de Galán por falta de empatia.

O CEO tem sido um dos críticos da proposta ibérica para um mecanismo temporário de fixação do teto no preço do gás natural, destinado a geração de eletricidade. Segundo Galán, a medida vai contra a noção de um mercado comum de energia europeu. A proposta de Portugal e Espanha, que aguarda autorização europeia, fixa o preço médio do gás nos 50 euros por MWh, e terá uma duração de cerca de 12 meses.

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João Massano pondera candidatura a bastonário ou a líder do CRL

O atual presidente do Conselho Regional de Lisboa pondera "tranquilamente" se se candidata a líder da regional de Lisboa ou a bastonário dos Advogados. Decisão será anunciada a 21 de Junho.

João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados está a ponderar uma candidatura ou a líder da regional ou a bastonário. “Estou a ponderar tranquilamente as duas possibilidades mas ainda não decidi”, disse o advogado à Advocatus.

A decisão será anunciada no dia 21 de Junho às 17.30, segundo confirmou João Massano.

Em dezembro de 2021, o ainda presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, João Massano, abriu o seu espaço exclusivo de escritório, em Lisboa, ao fim de quase um ano de exercício em prática individual. O escritório situa-se na Avenida António Augusto de Aguiar. Recorde-se que, em janeiro de 2021, depois de mais de uma década na ATMJ – Sociedade de Advogados, João Massano decidiu abraçar a advocacia em prática individual, tendo funcionado em espaço arrendado e dedicado nas instalações da LSC – Luís Laureano Santos e Associados durante os primeiros meses.

“Um dos princípios que regem o exercício da profissão do advogado, segundo o próprio, é o de que “a advocacia em prática individual não significa isolamento pelo que a sua prática tem integrado parcerias pontuais com outros colegas em prática individual“, segundo explicou na altura à Advocatus.

António Jaime Martins, o atual bastonário Luís Menezes Leitão, Fernanda de Almeida Pinheiro, Rui Silva Leal e Paulo Pimenta são os cinco advogados que já formalizaram a intenção de ir a votos.

No próximo ato eleitoral — marcado para novembro de 2022 — fala-se ainda em nomes para candidatos como Jorge Bacelar Gouveia, Varela de Matos e Paula Lourenço, advogada de Carlos Santos Silva, que a Advocatus sabe que é candidata mas não obteve a confirmação oficial da própria.

 

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Portugal com mais casos e mais mortes por Covid-19 na última semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Maio 2022

Entre 26 de abril e a passada segunda-feira, 2 de maio, foram registados 76.183 novos casos de infeção e 125 mortes por Covid-19. Há menos pessoas internadas com a doença, mas a incidência subiu 33%.

Entre 26 de abril e a passada segunda-feira, 2 de maio, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 76.183 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, mais 18.950 face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram mais 125 pessoas com a doença, mais dois óbitos em relação aos sete dias anteriores.

A taxa de mortalidade em Portugal está em 12 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um aumento de 2% face ao valor registado entre 19 e 25 de abril.

A incidência fixou-se nos 740 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma subida de 33% em relação à semana anterior (estava em 556 casos por 100 mil habitantes). O risco de transmissibilidade (Rt) avançou de 1,02 para 1,03.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas o número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 recuou. Na segunda-feira, 2 de maio, havia 1.119 pessoas internadas, menos 89 face a 25 de abril. Destas, 60 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 11 comparativamente à semana anterior.

Boletim epidemiológico da semana de 26 de abril a 2 de maio de 2022:

No período de análise, a maioria das novas infeções foi registada na zona Norte: dos 76.183 novos casos confirmados, 24.903 contabilizaram-se nesta região. Apenas o arquipélago da Madeira escapou ao aumento das infeções por Covid-19 em todo o país.

(Notícia atualizada às 18h51)

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Quatro mortos e 13 desaparecidos após explosão num hotel de Havana

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A explosão no Hotel Saratoga, uma estrutura do século XIX em Havana Velha, terá ocorrido devido a uma fuga de gás.

Pelo menos quatro pessoas morreram esta sexta-feira e 13 estão desaparecidas na sequência de uma explosão num hotel na capital de Cuba, adiantaram as autoridades cubanas, que apontam como causa provável uma fuga de gás. A explosão no Hotel Saratoga, uma estrutura do século XIX em Havana Velha, terá ocorrido devido a uma fuga de gás, explicou na rede social Twitter o gabinete do Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

O chefe de Estado cubano já esteve no local, noticiou a agência Associated Press (AP).

A mesma fonte acrescentou que as equipas de busca e resgate continuavam esta tarde no local. Um responsável local, citado pela agência France-Presse (AFP), refere a existência de 13 desaparecidos para além das quatro mortes.

Imagens divulgadas pela assessoria do governo mostram danos graves no hotel e nuvens de fumo sobre o céu da capital. O site Cubadebate adiantou ainda que uma escola nas imediações foi evacuada.

O hotel de cinco estrelas, situado em Havana Velha, tem 96 quartos, dois bares, dois restaurantes e uma piscina na cobertura, segundo o seu site oficial.

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CP quer contratar 116 trabalhadores em 2022

Transportadora ferroviária propõe reforço da equipa superior ao anúncio de funcionários autorizados a contratar que o ministro das Infraestruturas e Habitação tinha adiantado em outubro de 2021.

A CP quer contratar 116 trabalhadores durante o ano de 2022. A proposta consta da nota explicativa do Ministério das Infraestruturas e Habitação, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2022. O número supera o anúncio de funcionários autorizados a contratar pela empresa que Pedro Nuno Santos tinha avançado em outubro de 2021.

“A CP prevê, no seu Plano de Atividades e Orçamento para 2022, o recrutamento de 116 trabalhadores para substituir trabalhadores cujo vínculo cesse por motivos alheios à empresa e à adequação do seu quadro de pessoal à carga e necessidades dos seus serviços”, assim refere a nota explicativa divulgada na noite de quinta-feira. Em outubro de 2021, Pedro Nuno Santos tinha anunciado que a CP conseguira autorização para contratar 85 novos trabalhadores.

O Plano de Atividades e Orçamento para este ano, contudo, ainda não terá sido aprovado pelos ministérios das Infraestruturas e Finanças, que repartem a tutela da CP. O ECO tentou obter esclarecimentos junto dos dois ministérios mas não obteve resposta ao longo do dia. Em 2021, o mesmo documento também não tinha sido aprovado pelo então gabinete liderado por João Leão, escreveu em setembro do ano passado o jornal Público. (acesso condicionado)

A CP tem conseguido aumentar a equipa apesar da saída de trabalhadores por reformas. De 2020 para 2021, a equipa da transportadora ferroviária aumentou em 2,3%, para 3.784 efetivos. De 2019 para 2020 o aumento de funcionários foi mais expressivo, por conta da inclusão dos operários das oficinas da EMEF, que foi fundida na CP.

Na programação da transportadora ferroviária para 2022 também está incluída a “reabilitação” de 47 [das 50] carruagens compradas pela empresa portuguesa à congénere espanhola Renfe em junho de 2020 por 1,65 milhões de euros. Também neste ano está prevista a remotorização das automotoras diesel da série 450, que circulam na Linha do Alentejo entre Casa Branca e Beja e na Linha do Algarve, assim como a modernização de 102 carruagens para o serviço Intercidades.

Outro dos destaques do Orçamento do Estado para a empresa tem a ver com a redução da dívida em 1,815 mil milhões de euros, operação que depende da autorização da Comissão Europeia. Segundo o relatório e contas de 2020, a CP tinha, no final desse ano, uma dívida de aproximadamente 2,132 mil milhões de euros.

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Marcelo considera que “seria bom” ficar a “saber-se mais” sobre realidade associativa em Portugal

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

Várias instituições "vão aparecendo, desaparecendo, mudando no tempo, num período longo”. “Talvez fosse bom que os portugueses soubessem qual é essa realidade social”, disse o Presidente.

O Presidente da República defendeu esta sexta-feira que “seria bom” que se ficasse a “saber mais” sobre a realidade associativa em Portugal, após ter sido noticiado que os conselhos de compatriotas russos são acompanhados pelos serviços de informação desde 2014.

Talvez uma das conclusões seja a de haver um acompanhamento em termos de conhecimento, respeitando as regras próprias do Estado de direito, daquilo que se passa num conjunto de entidades, que por natureza são livres: podem ser constituídas, podem ser modificadas, podem ser extintas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República falava aos jornalistas à saída do VII Congresso Nacional da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), que decorre hoje e sábado na Universidade Católica, em Lisboa, tendo reagido à notícia desta sexta do semanário Expresso segundo a qual o líder da comunidade russa em Setúbal, Igor Khashin, que participou no acolhimento de refugiados ucranianos com a mulher, já é monitorizado pelo Serviço de Informações e Segurança (SIS) há alguns anos.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a realidade associativa “muda ao longo do tempo”, porque “são várias instituições no seio da sociedade que vão aparecendo, desaparecendo, mudando no tempo, num período longo”. “Talvez fosse bom que os portugueses soubessem qual é essa realidade social”, reforçou.

Questionado pelos jornalistas se esse é um apelo que faz ao Governo, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Não, é um apelo que estou a fazer a todos nós”. O chefe de Estado frisou que “a sociedade portuguesa, como todas as sociedades, estão a mudar muito e esta mudança, numa sociedade aberta, que envolve entradas e saídas, emigração e imigração, criação de novas entidades, modificação de entidade, torna muito difícil, porventura, o acompanhamento de todos esses fenómenos, de todas essas mudanças”.

“Talvez uma das lições daquilo que se venha a apurar é ficar a saber-se mais, ou a perceber-se porque é que é preciso acompanhar-se de forma mais atenta aquilo que é essa riqueza social, por uma questão de transparência, respeitando sempre as regras de um Estado de direito democrático”, frisou.

Interrogado se espera com celeridade resultados no que se refere à situação na Câmara Municipal de Setúbal, Marcelo disse esperar que, à medida que a democracia portuguesa “melhora a sua qualidade”, que também “seja mais exigente, escrutine mais, exija mais transparência, e aquilo que, há 30 anos, há 20 anos, há 10 anos, não constituía uma exigência cívica, passe a constituir”.

“É natural, não é dramático. O viver em liberdade e democracia não é um drama, deve ser a normalidade. O achar que é patológico é que é patológico”, frisou.

O líder da comunidade russa em Setúbal, Igor Khashin, que participou no acolhimento de refugiados ucranianos com a mulher, já é monitorizado pelo Serviço de Informações e Segurança (SIS) há alguns anos, noticiou hoje o Expresso. Citando fontes próximas do Governo e da Assembleia da República, o jornal escreve que “Igor Khashin era mais do que conhecido pelos serviços de informações” e “estava identificado e sob observação dos serviços, que não fazem investigação criminal, mas enviam relatórios”.

Outra fonte ligada à comunidade das informações citada pelo Expresso explica que os conselhos de compatriotas russos, como aquele que Khashin dirigia em Portugal, “são acompanhados com mais atenção desde 2014, depois da anexação da Crimeia pela Rússia”.

É no SIS que funciona o departamento de contraespionagem, com a missão de conhecer as movimentações de serviços estrangeiros em território nacional, onde durante anos as equipas da chamada ‘Casa da Rússia’ se foram especializando em acompanhar as movimentações de russos em Portugal”, escreve o jornal.

O semanário adianta que “não existe, porém, qualquer investigação de foro criminal na Polícia Judiciária e no Ministério Público relativa às atividades deste russo”.

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