Lovys vai fornecer seguros a alunos de mais de 1 000 escolas de condução

  • ECO Seguros
  • 17 Janeiro 2022

A solução de seguro da insurtech de ADN português responde às necessidades das novas gerações, sustenta a parceira ECF, rede de escolas de condução que faz mais de 250 mil encartados todos os anos.

A francesa ECF, rede de escolas de condução que forma 250 mil novos automobilistas por ano, assinou uma parceria com a Lovys, insurtech sediada em Paris, e com a Caarl, especialista em soluções de proteção jurídica, para fornecer seguros económicos e personalizados aos alunos de 1 180 escolas de condução distribuídas pelo país.

Sendo também referência em França na formação de profissionais que ensinam condução, a ECF escolheu aliar-se às duas startups para assegurar aos alunos de condução um serviço de seguros de “elevado valor acrescentado, que permite aos seus clientes e alunos beneficiarem de preços competitivos, mas também fortalecer a ligação entre a associação de escolas e os encartados, mesmo depois destes obterem as suas licenças de condução,” salienta um comunicado do grupo ECF.

O grupo ECF afirma que o prolongamento da relação com os encartados é um objetivo de há muitos anos. Essa é a razão por que a partir deste mês de janeiro, “os alunos de condução da rede ECF beneficiarão de uma oferta de seguro automóvel com preço competitivo, acessível por canal digital na página da rede escolar” e complementada por um “conjunto de serviços que os acompanharão ao longo da vida do condutor”. A solução proposta pela Lovys responde às necessidades das novas gerações em matéria de seguros, reforça a ECF explicando que a apólice, a partir de 9 euros por mês, é inteiramente digital, simples, personalizada (adaptáveis aos condutores sem antecedentes) e pode ser resolvida no momento em que o segurado quiser.

A solução de seguro da insurtech de DNA português é complementada ainda por serviços (da Caarl) especialmente dirigidos aos condutores com menos tempo de carta: garantia de assistência jurídica para litígio relacionado com a compra de automóvel ou para casos de defeitos não identificados no momento da aquisição; oferta de acompanhamento por um formador após um eventual sinistro e formação em segurança rodoviária, explica a ECF.

Acumulando meio século de experiência em formação de condução automóvel, a rede ECF agrega mais de 1 100 escolas de condução em França, perto de 100 institutos de formação profissional, 70 centros de recuperação de pontos (sistema de penalização de cartas de condução) e dezenas de centros de formação de professores de condução da rede que conta mais de 3 000 veículos para o ensino da condução.

A Lovys, fundada em 2017 e com sede operacional instalada em França, tem a Portugal Ventures e a Maif Avenir como principais investidores estratégicos. A empresa liderada por João Cardoso (CEO) tem escritórios em Paris, Lisboa, Porto e conta com um centro tecnológico na cidade de Leiria.

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Robert Lewandowski ‘bisa’ eleição como o ‘The Best’ da FIFA

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

Pelo segundo ano consecutivo, o jogador do Bayern Munique ganha o prémio de melhor futebolista da FIFA.

O avançado polaco Robert Lewandowski venceu esta segunda-feira, pelo segundo ano consecutivo, o prémio de melhor futebolista da FIFA, batendo na eleição de 2021 o argentino Lionel Messi e o egípcio Mohamed Salah.

O jogador do Bayern Munique, de 33 anos, ganhou no passado o campeonato alemão, a Supertaça germânica e o Mundial de clubes, sendo que, individualmente, arrebatou a ‘Bota de Ouro’, graças ao recorde de 41 golos conseguidos na Bundesliga 2020/21.

Lewandowski é o quinto jogador a chegar aos dois troféus da FIFA, juntando-se a Lionel Messi (recordista, com seis), ao português Cristiano Ronaldo (cinco), aos brasileiros Ronaldo (três) e Ronaldinho (dois) e ao francês Zinédine Zidane (três).

O internacional polaco tinha sido batido por Messi na ‘Bola de Ouro’ do France Football, sendo a primeira vez desde 2005 que não é o mesmo jogador a vencer os dois prémios: então, o ucraniano Shevchenko ganhou o prémio do da revista francesa, nascido em 1956, e o brasileiro Ronaldinho o da FIFA, criado em 1991.

Quanto ao feminino, a vencedora foi a espanhola Alexia Putellas, jogadora do FC Barcelona, que já tinha sido a galardoada com a Bola de Ouro.

O português Cristiano Ronaldo recebeu o prémio especial da FIFA, por se ter tornado o melhor marcador mundial por seleções, e integrou o ‘onze’ do ‘onze do ano’ FIFA/FIFPro pela 14.ª vez, ao lado de Rúben Dias.

Ronaldo, que recebeu o prémio a finalizar a cerimónia, passou em 2021 a ser o melhor marcador de seleções, ao ultrapassar o iraniano Ali Daei, tendo, por agora, 115 golos.

Em relação ao ‘onze’, numa ‘estranha’ tática ‘3-3-4’, Ronaldo, que não falha a equipa do ano desde 2007, partilha o ataque com Haaland, Lewandowski, eleito o ‘The Best’, e o argentino Lionel Messi, também ‘omnipresente’ há 14 anos, enquanto o estreante Rúben Dias é acompanhado na defesa por Alaba e Bonucci.

Os restantes membros da equipa de 2021 são o guarda-redes Donnarumma – que na eleição para o guarda-redes do ano foi batido pelo senegalês Édouard Mendy -, e os médios Kevin De Bruyne, Jorginho e Kanté.

A equipa será ‘orientada’ pelo alemão Thomas Tuchel, do Chelsea, que foi eleito o técnico do ano.

Se a equipa do ano masculina foi algo surpreendente, a feminina conseguiu a ‘proeza’ de não colocar qualquer jogadora do FC Barcelona, que dominou por completo o ano, nem mesmo Alexia Putellas, eleita a melhor jogadora do ano.

Quanto ao treinador de uma equipa ou seleção feminina, a vitória foi para Emma Hayes, do Chelsea, goleada por 4-0 pelo ‘Barça’ na final da ‘Champions’, enquanto Christiane Endler levou o troféu para a melhor guarda-redes.

No que respeita aos outros prémios, o argentino Erik Lamela bateu o portista Taremi na eleição do golo do ano e a canadiana Christine Sinclair, como Ronaldo, foi galardoada pelo seu recorde de golos por seleções, num total de 188.

Por culpa do problema cardíaco de Christian Eriksen, num dos momentos mais marcantes, e aflitivos, do Euro2000, a seleção dinamarquesa, mais os seus médicos e staff técnico, levaram o prémio fair Play, sendo ainda premiados os adeptos de Dinamarca e Finlândia pelo comportamento no mesmo jogo.

(atualizada às 20h05 com mais informação)

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Ações do Credit Suisse caem 2,26% após demissão de Horta Osório

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

A bolsa de Zurique encerrou com uma subida de 0,86%, mas as ações do banco recuaram 2,26%.

As ações do Credit Suisse desceram 2,26% esta segunda-feira, no dia em que foi anunciado que o seu presidente, o português António Horta Osório, deixa a liderança do banco após nove meses no cargo.

A bolsa de Zurique encerrou com uma subida de 0,86%, mas as ações do banco recuaram 2,26% para 9,33 francos suíços (8,94 euros), após ter sido divulgado que Horta Osório se demitiu, por desrespeitar regras contra a covid-19 na Suíça e no Reino Unido.

Lamento que algumas das minhas ações pessoais tenham levado a dificuldades para o banco e comprometido a minha capacidade de representar o banco interna e externamente“, disse Horta Osório num comunicado citado pela agência Bloomberg.

 

“Por conseguinte, acredito que a minha demissão é do interesse do banco e das suas partes interessadas neste momento crucial”, acrescentou. A saída acontece após uma investigação do próprio Credit Suisse Group, com sede em Zurique. O banco nomeou Axel P. Lehmann para substituir Horta-Osório, com efeitos imediatos.

Os detalhes de infrações das regras em vigor para conter a pandemia de covid-19 surgiram há pouco mais de um mês. O português tinha regressado à Suíça do Reino Unido em 28 de novembro e partido para a Península Ibérica antes de um período de quarentena obrigatório de 10 dias ter terminado, segundo a Bloomberg.

Antes, Horta Osório já teria quebrado as regras em julho de 2021, quando assistiu às finais de ténis de Wimbledon em Londres, contrariando as regras de prevenção no Reino Unido.

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Produção automóvel recupera 10% em 2021 mas ainda aquém de 2019

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

Em 2021 “saíram das fábricas instaladas em Portugal 289.954 veículos”, o equivalente a um crescimento de 9,7% face ao ano anterior.

O número de automóveis produzidos em Portugal aumentou 9,7% em 2021 face a 2020, mas ainda aquém do nível atingindo antes da pandemia, registando uma queda de 16,1% relativamente a 2019, divulgou hoje a ACAP.

De acordo com o comunicado divulgado pela Associação Automóvel de Portugal – ACAP, a produção automóvel totalizou 23.891 veículos em dezembro, representando um aumento de 78,7% face ao mesmo mês de 2020.

Em termos acumulados, em 2021, “saíram das fábricas instaladas em Portugal 289.954 veículos”, o equivalente a um crescimento de 9,7% face ao ano anterior. No entanto, registou uma diminuição de 16,1% relativamente às 345.688 unidades produzidas em 2019.

Ainda assim, a associação destaca que “a produção automóvel em 2021, em Portugal, foi 1,6 superior ao mercado interno no mesmo ano, o que se traduziu na melhoria da taxa de cobertura das importações pelas exportações e num impacto muito positivo na balança comercial do nosso país”.

Segundo a ACAP, os dados referentes a 2021 confirmam “a importância que as exportações representam para o setor automóvel”, uma vez que 97,4% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo.

A Europa “continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional (88,6%), com “a Alemanha (18,2%), França (14,8%), Espanha (12,8%) e Itália (11,6%) no topo do ranking”, refere.

No que respeita à montagem de veículos automóveis em Portugal, em dezembro do ano passado, foram montados oito veículos pesados, o que representa um decréscimo de 75% face a igual mês do ano de 20200. Já no conjunto do ano foi registada uma queda homóloga de 69,8%, representando 186 veículos montados em 2021, todos eles veículos pesados de passageiros.

Os dados da ACAP indicam ainda que na totalidade de 2021 foram exportados 32,8% dos veículos montados em Portugal, representando 61 unidades, tendo como único destino a Alemanha.

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Quase metade das pessoas que morreram de Covid em dezembro não tinham vacina

O risco de morte foi "três a seis vezes menor nas pessoas com vacinação completa em relação às pessoas não vacinada ou com esquema incompleto", segundo o relatório das linhas vermelhas.

Os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) indicam que a vacina reduz o risco de internamento e de morte por Covid-19, particularmente após a dose de reforço. Em dezembro, quase metade dos óbitos por Covid-19 eram pessoas não vacinadas ou com vacinação incompleta.

No último mês de 2021, “ocorreram 171 óbitos (46%) em pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19, 32 (9%) óbitos em pessoas com dose de reforço e 168 óbitos (45%) em pessoas não vacinadas ou com vacinação incompleta”, adianta o relatório semanal de monitorização das linhas vermelhas elaborado pela DGS e pelo INSA.

Desta forma, o risco de morte para os casos diagnosticados em dezembro, “medido através da letalidade, por estado vacinal, foi três a seis vezes menor nas pessoas com vacinação completa em relação às pessoas não vacinada ou com esquema incompleto”.

Segundo os últimos dados do boletim de vacinação, cerca de 90% da população tem a vacinação primária completa, enquanto 3,8 milhões de pessoas tomaram já a dose de reforço.

Olhando especificamente para a população com 80 e mais anos, mais vulnerável a esta doença, é possível verificar o efeito de tomar uma dose adicional: “a dose de reforço reduz o risco de morte por Covid-19 quase seis vezes em relação a quem tem esquema vacinal completo, e reduz mais de dezoito vezes o risco de morte em relação aos não vacinados ou com esquema incompleto”.

Ainda assim, é de salientar que, numa altura em que se registam números elevados de novos casos diários, se regista um aumento na mortalidade. A mortalidade específica por Covid-19 aumentou 25% relativamente ao último relatório, o que pode indicar uma “inversão da tendência estável que se vinha a verificar, dado que se observa um aumento progressivo no número de óbitos diários na última semana”.

Já no que diz respeito às hospitalizações, cujos dados dizem respeito a novembro, já que são apurados com um maior atraso, o relatório indica que as pessoas com esquema vacinal completo “parecem apresentar um risco de hospitalização aproximadamente duas a cinco vezes inferior aos casos não vacinados”.

A dose de reforço confere ainda mais proteção, sendo que “o risco de internamento para quem tem dose de reforço é metade do risco de internamento de quem tem vacinação completa”.

É de salientar que o grupo etário com maior número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos é o dos 60 aos 79 anos, que tem tido uma tendência estável desde as últimas semanas de novembro, indica o relatório.

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ASF agenda evento online para explicar dois projetos de normas regulamentares

  • ECO Seguros
  • 17 Janeiro 2022

A ASF quer esclarecer dúvidas sobre uma norma regulamentar relativa à governação de empresas de seguros e em relação a outra de segurança e governação TIC e subcontratação da computação na nuvem.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) vai realizar, no dia 21 de janeiro, uma sessão pública para apresentar e esclarecer dois projetos normativos, sobre os quais decorrem consultas públicas até final de janeiro. Em causa estão enquadramento e fundamentos e o que muda com as novas regras.

Além de comunicações explicativas por funcionários da autoridade, está previsto um período para esclarecimento de dúvidas sobre os projetos de norma regulamentar relativa ao sistema de governação das empresas de seguros e de resseguros e do projeto de norma regulamentar relativa à segurança e governação das tecnologias da informação e comunicação e à subcontratação a prestadores de serviços de computação em nuvem (cloud).

Em nota informativa, a autoridade refere que o evento decorre em formato digital (para acompanhamento online) e tem início agendado para as 10h30. Quanto aos oradores, num primeiro momento (sistema de governação das empresas de seguros) intervirá Eduarda Ribeiro, diretora do Departamento de Política Regulatória e Maria Lúcia Brito (jurista no mesmo departamento). Num segundo tempo (segurança e governação das tecnologias da informação e comunicação e à subcontratação a prestadores de cloud), a sessão dará lugar às intervenções de Ana Cristina Santos (diretora do Departamento de Supervisão Prudencial de Empresas de Seguros e ainda de Tiago Silva (coordenador no mesmo departamento).

Antes do encerramento da sessão, haverá espaço para resposta às perguntas. A submissão de questões sobre estes projetos de norma regulamentar e “para esclarecimento nesta sede” deve ser realizada até dia 18 de janeiro, através do endereço de correio eletrónico [email protected], indica nota informativa do organismo.

Com transmissão em direto através do sítio da autoridade na Internet [www.asf.com.pt], o programa completo da sessão está acessível aqui.
Os projetos normativos, que se mantêm em consulta pública até 31 de janeiro, também estão acessíveis para consulta aqui.

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Secretário-geral do PSD convicto da sua absolvição no caso das “falsas presenças” na AR

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

"Estou perfeitamente convicto de que, no dia 2, isto acaba e acaba com a minha absolvição”, afirmou José Silvano no final de uma arruada do PSD em Lisboa.

O secretário-geral do PSD mostrou-se esta segunda-feira convicto de que a 2 de fevereiro vai terminar “o pesadelo” do caso das presenças fantasma no parlamento com a sua “absolvição” no julgamento, enquanto o presidente do partido desvalorizou este assunto.

“Pelo que ouvi hoje nas alegações da acusação e da defesa, eu estou perfeitamente convicto de que, no dia 2, isto acaba e acaba com a minha absolvição”, afirmou José Silvano no final de uma arruada do PSD na zona da Alameda, em Lisboa, no âmbito da campanha para as legislativas de 30 de janeiro.

O Ministério Público pediu esta segunda-feira a condenação do secretário-geral do PSD, José Silvano, e da deputada social-democrata Emília Cerqueira por falsidade informática, no âmbito do caso “das presenças fantasma” no plenário da Assembleia da República.

José Silvano e a deputada Emília Cerqueira estão acusados de dois crimes de falsidade informática. Instado a comentar se este assunto pode ser prejudicial para a campanha, o presidente do PSD, Rui Rio, respondeu: “Não me parece, por acaso, não me parece”.

É evidente que admito que haja pessoas que acham que sair nesta hora acaba sempre por prejudicar, não me parece que prejudique, acho que aquilo é uma coisa sem importância”, afirmou ainda o líder social-democrata.

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Pedro Grácio é o novo diretor de crédito da Universalis

  • ECO Seguros
  • 17 Janeiro 2022

A corretora prepara uma vaga de maior sinistralidade na área dos seguros de crédito mas aposta na manutenção e crescimento da carteira de clientes.

Pedro Grácio, novo diretor de Crédito da Universalis: “Não há sensação de risco comercial mas aproxima-se uma realidade bem diferente”.

Pedro Grácio assumiu a Direção de Crédito da Universalis, substituindo José Rodrigues, que desde o inicio do ano, assumiu funções como novo Diretor Geral da corretora. Licenciado em economia pela FEUC – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tem experiência profissional de mais de 20 anos em seguro de crédito, sendo considerado a escolha natural para dar continuidade ao reforço da posição da Universalis nesta linha de negócio.

“Considero o novo desafio estimulante e árduo porque o mercado de seguro de crédito passou por uma quebra de sinistralidade histórica, não há sensação de risco comercial, mas aproxima-se uma realidade bem diferente”, explica Pedro Grácio acrescentando que também considera “um desafio prosseguir o trabalho numa equipa que teve uma performance tão elevada até à data”.

O economista iniciou a vida profissional em Coimbra no ano 2000, na área comercial da atual Wise Broker que trabalhava em exclusivo com a Cosec no ramo de Crédito. Depois de passagem por outro setor regressou ao seguro de crédito passando pela Cosec e pela Cesce entrando na corretagem em 2014, na atual Melior, com a responsabilidade de gestão comercial e contratual do seu departamento de seguro de crédito e caução.

Na Universalis desde o ano passado, Pedro Grácio vai coordenar o trabalho comercial e contratual da direção de Crédito com o objetivo de manutenção e crescimento da carteira de clientes.

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Joan Avalyn Dempsey deixa administração da EDP Renováveis

  • ECO
  • 17 Janeiro 2022

Joan Avalyn Dempsey renunciou ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da EDP Renováveis, informou a empresa, em comunicado.

Joan Avalyn Dempsey renunciou ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da EDP Renováveis, informou esta segunda-feira a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O motivo para a renúncia não é apresentado. Não obstante, a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade informa ainda que vai dar início ao processo de identificação e proposta dos melhores candidatos possíveis de modo a preencher esta posição no Conselho de Administração da EDPR”.

Por fim, a empresa de energias renováveis agradece a Joan Avalyn Dempsey ” toda a dedicação e contributo para o sucesso da companhia”. Recorde-se que foi nomeada para entrar no Conselho de Administração da EDP Renováveis a 19 de janeiro de 2021, sendo que o seu mandato deveria terminar em abril de 2024, segundo a informação disponibilizada no site da empresa.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h49)

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ERSE defende que contratos de eletricidade a preços dinâmicos podem vir a ser “opção válida”

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

ERSE considera contratos de eletricidade a preços dinâmicos “uma opção válida” quando o mercado grossista estabilizar. Clientes com contador inteligente podem fazer contrato a preços em base horária.

A ERSE considerou esta segunda-feira que os contratos a preços dinâmicos, previstos na nova legislação do Sistema Elétrico Nacional (SEN), podem vir a ser “uma opção válida para as famílias portugueses”, quando houver maior estabilidade de preços no mercado grossista.

“No futuro, e com regresso a uma maior estabilidade de preços no mercado grossista, as ofertas indexadas podem vir a ser uma opção válida para as famílias portuguesas, se estas estiverem devidamente esclarecidas”, considerou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em declarações à Lusa.

A ERSE lembrou que quando, em 2020, se assistiu a uma redução acentuada dos preços da eletricidade, devido à pandemia de covid-19, “as famílias portuguesas com ofertas indexadas saíram beneficiadas comparativamente com outras ofertas”.

O novo regime do SEN prevê que os clientes com contador inteligente possam fazer contratos de eletricidade a preços dinâmicos, indexados em base horária aos preços do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL).

A nova legislação para o funcionamento do SEN, aprovada em dezembro, que transpõe duas diretivas europeias, introduz o conceito de contrato de eletricidade a preços dinâmicos, o qual corresponde a “um contrato de fornecimento de eletricidade entre um comercializador e um cliente final, que reflete a variação de preços nos mercados à vista, incluindo nos mercados de dia seguinte e intradiário, com intervalos pelo menos iguais à frequência de ajustamento do mercado”.

O regulador da energia explicou à Lusa que “esta definição obriga a um preço de energia indexado em base horária aos preços horários do MIBEL”.

No entanto, a ERSE alertou para o facto de a diretiva datar “de um período em que os mercados ‘spot’ apresentavam preços mais reduzidos, sendo a situação hoje distinta”, com os preços da luz no mercado grossista em máximos históricos.

Ainda assim, a entidade considerou que, apesar dos preços elevados que se verificam atualmente, “será razoável que os comercializadores integrem no seu portfolio de ofertas comerciais diferentes opções de tarifas: com firmeza, com indexação e soluções mistas”.

Na prática, os comercializadores que tenham mais de 200.000 clientes finais, passam a ter de disponibilizar contratos de eletricidade que, em vez de uma tarifa fixa, utilizam os preços horários da eletricidade no mercado ‘spot’ (com variações horárias de preço) para o cálculo da fatura mensal.

“Os consumidores podem, assim, contribuir para a resposta da procura no sistema elétrico e com isso beneficiar de preços de energia mais vantajosos”, apontou a ERSE.

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Retalho e restauração com quebra de 30% do volume de negócios em 2021

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

A Associação de Marcas de Retalho e Restauração lembra que as empresas "acumulam com a queda verificada em 2020 de 37,6%" e pedem ao Governo e partidos políticos várias medidas de compensação.

O setor do retalho e restauração não alimentar registou uma quebra de 30% do volume de negócios do comércio no ano passado em relação a 2019, segundo um inquérito da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

Num comunicado, a AMRR recordou que “em 2021 os espaços comerciais estiveram encerrados (cerca de três meses) ou limitados no desenvolvimento da sua atividade (na maior parte do ano), designadamente ao nível dos horários e do rácio de lotação”.

Assim, “promoveu um inquérito que revela a quebra de quase 30% do volume de negócios do comércio a retalho (não alimentar) e restauração face a 2019”.

A Associação lembrou ainda “as duas semanas seguintes ao Natal, fortemente penalizadoras, com a medida de proibição dos saldos”.

Estes dados são ainda mais preocupantes na medida em que acumulam com a queda verificada em 2020 de 37,6%, ou seja, nos dois últimos anos, o comércio a retalho (não alimentar) e a restauração perderam cerca de 1/3 da sua faturação, ou seja, o equivalente a oito meses de faturação”, adiantou a AMRR.

Assim, a associação apresentou ao Governo e partidos políticos várias medidas “de âmbito fiscal, de tesouraria e de apoio direto para dar resposta a estes problemas”.

Estas medidas incluem a redução temporária do IVA na restauração, o pagamento a prestações dos impostos, com o “alargamento a todas as empresas (com o limite de volume de negócios de 50 milhões de euros) da possibilidade de pagamentos do IVA e das retenções na fonte de IRC e IRS no 1.º Semestre de 2022”, o pagamento a prestações das contribuições para a Segurança Social, a redução da taxa de IRC e o fim do pagamento especial por conta.

O AMRR apelou ainda ao “regresso da possibilidade de os setores do retalho (não alimentar) e restauração voltarem a beneficiar de moratória de créditos” e à “introdução de linhas de crédito garantidas pelo Estado”.

A associação defendeu “a reativação do programa Apoiar” durante “o 1.º semestre – permitindo ainda a sua aplicação às empresas cujo volume de negócios não ultrapasse os 50 milhões de euros”, bem como o regresso do “programa Apoiar Rendas durante o 1.º semestre”.

Por fim, a AMRR pediu uma “compensação financeira igual a 20% do valor total da quebra de faturação das empresas do retalho e da restauração entre os dias 26.12.2021 a 09.01.2022, apurada em comparativo com o valor médio de faturação entre 1 e 24 de dezembro de 2021” e um “apoio para compensar o aumento dos custos energéticos”.

Para o presidente da AMRR, Miguel Pina Martins, “estes números confirmam os dois anos absolutamente devastadores para o comércio a retalho não alimentar e para a restauração”.

O dirigente, citado na mesma nota, disse que “a estes setores tem sido pedido para fazer um esforço e um sacrifício para defesa da saúde pública e do bem comum. Mas importa que não sejam deixadas para trás e que haja uma verdadeira distribuição de sacrifícios na nossa sociedade”.

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CNE decidiu não recomendar voto antecipado como prevenção de isolamento

A Comissão Nacional de Eleições decidiu não emitir uma nota informativa sobre o voto antecipado em mobilidade acautelar um eventual isolamento. Em causa está a "grande complexidade" da logística.

O voto antecipado em mobilidade está a ser promovido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e por vários políticos no contexto da pandemia. Mas a entidade responsável por garantir a igualdade de tratamento nos atos eleitorais decidiu não recomendar expressamente, através de uma nota informativa, a possibilidade de os eleitores se inscreverem no voto antecipado em mobilidade (23 de janeiro) como uma forma de acautelar um eventual isolamento no dia das eleições (30 de janeiro). A justificação da inação é a “grande complexidade” da logística que o voto antecipado já acarreta.

Esta situação é descrita na ata da reunião da CNE de 4 de janeiro que foi divulgada no seu site: “Tendo em conta o atual contexto pandémico, João Tiago Machado [porta-voz da CNE] propôs à consideração da Comissão a possibilidade de, eventualmente, ser elaborada e divulgada uma nota informativa destinada a alertar os cidadãos para a possibilidade de se inscreverem para o exercício do direito de voto antecipado em mobilidade, como forma de acautelar um eventual confinamento no dia da eleição“, lê-se na ata.

Este é o raciocínio: como o ECO já aqui explicou, graças à redução do período de isolamento para assintomáticos, é possível salvaguardar que se consegue votar. Um eleitor pode inscrever-se para votar antecipadamente em mobilidade no dia 23 de janeiro (inscrição até 20 de janeiro no site do MAI), num local à sua escolha (pode ser o mesmo local onde reside). Caso não tenha Covid até dia 23, vai votar nesse dia, garantindo o seu voto mesmo que seja infetado no período até 30 de janeiro, o dia oficial das legislativas.

Caso teste positivo antes, ou no próprio dia 23, e esteja assintomático, não vota em mobilidade e automaticamente continua habilitado a votar, sem precisar de fazer nada, no dia 30 (após sete dias de isolamento) no local em que está inscrito. No caso das pessoas com doença moderada, que têm um período de isolamento maior, se testarem positivo no dia 23 ou antes, ainda podem registar-se para o voto dos eleitores em confinamento obrigatório, cujo registo decorre entre 20 e 23 de janeiro.

Ou seja, se o voto antecipado em mobilidade tivesse uma adesão massiva por parte da população, podia ser uma solução para o momento que se vive, em que o número de pessoas isoladas é bastante expressivo. Porém, isso obrigaria a ter, no dia 23, uma estrutura suficientemente robusta para acomodar um volume elevado de eleitores, o que não parece ser o caso, dado as queixas de autarcas, a quem a secretaria-geral da Administração Interna pediu um reforço das mesas de voto.

A própria CNE, ainda que de forma indireta, justifica a inação com essas dificuldades: “Após discussão, e ponderados todos os argumentos expostos pelos membros, que se situaram fundamentalmente nos aspetos relativos à organização e logística, poderia acarretar para um processo que, com os atuais condicionalismos, já se antevê de grande complexidade, foi maioritariamente expressa a não concordância com a sugestão proposta“, lê-se na mesma ata da CNE.

De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Administração Interna à Lusa, até às 12h desta segunda-feira inscreveram-se 113.801 pessoas no voto antecipado em mobilidade. A inscrição pode ser feita até quinta-feira e o voto ocorrerá no domingo.

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