Wall Street recua com medo do impacto da Ómicron

Após ter caído 1,45% na passada sexta-feira, a maior queda em três semanas, o Dow Jones volta a registar uma queda superior a 1% na primeira sessão desta semana.

A semana do Natal começa sem tréguas para os investidores que esperam pouca volatilidade. Pelo contrário, as ações estão em queda na Europa e agora nos Estados Unidos, por causa da preocupação com o potencial impacto da variante Ómicron na economia mundial. Em Wall Street, os principais índices estão a cair mais de 1% no arranque da sessão desta segunda-feira.

Na Ásia, a maioria dos mercados financeiros registou fortes quedas e na Europa a sessão também está a ser negativa para as cotadas. Nas matérias-primas, o petróleo está a cair cerca de 3%.

Em Nova Iorque, o Dow Jones desce 1,45%, para 34.853,25 pontos, o Nasdaq cede 1,23%, para 14.983,76 pontos, e o S&P 500 desvaloriza 1,23%, para 4.563,89 pontos.

Esta queda do Dow Jones segue-se à desvalorização de 1,5% na passada sexta-feira, a maior queda em três semanas. Nessa mesma sessão, o S&P 500 caiu 1%. Apesar destas quedas, os índices norte-americanos continuam a registar fortes ganhos no acumulado do ano.

Entre as cotadas, as maiores quedas registam-se nas empresas mais sensíveis às restrições relacionadas com a pandemia, como é o caso das transportadoras aéreas, nomeadamente a United Airlines, que desce 3,7%, e a Southwest, que cai 2,3%. Já a Moderna está a subir mais de 6%, após ter anunciado que a sua vacina de reforço confere proteção adicional contra a Ómicron.

A proliferação de casos da variante Ómicron tanto na Europa — com mais medidas a serem introduzidas na Holanda e Dinamarca, por exemplo, e a Alemanha perto da recessão — como nos Estados Unidos — em Nova Iorque regista-se um número recorde de casos há três dias consecutivos — está a levar à introdução de mais restrições numa altura do ano que é crítica para as empresas de certos setores, como o retalho e entretenimento.

Acresce que, nos EUA, o pacote de investimentos proposto pelo presidente Joe Biden pode ficar pelo caminho depois de um senador democrata, essencial para a viabilização, ter anunciado que votará contra. Apenas esta notícia levou os economistas do Goldman Sachs a rever em baixa o crescimento do PIB norte-americano no primeiro trimestre de 2022.

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Ibersol abre cinco KFC em dezembro e cria 90 postos de trabalho

Presente em Portugal desde 1996, a KFC conta agora com 41 restaurantes no país. A nível nacional a marca é operada pelo Grupo Ibersol.

O grupo Ibersol prepara-se para abrir três novos restaurantes da KFC elevando para cinco unidades o número de espaços desta cadeia inaugurados em dezembro. Caldas da Rainha, Lisboa e Funchal são as próximas localizações. As cinco unidades representam a criação de 90 postos de trabalho.

Depois de no início do mês a cadeia de restauração ter aberto um espaço em Vila Nova de Gaia — situado na Rua de Raimundo de Carvalho, junto aos acessos à A44, com capacidade para 84 pessoas, drive thru, esplanada e playground –, a KFC acaba de abrir um restaurante em Ponta Delgada, em São Miguel, nos Açores, com capacidade para 64 pessoas na sala, além do drive thru.

Caldas da Rainha; Campo Pequeno, em Lisboa; e Centro Comercial La Vie, no Funchal, são os três próximos locais onde a KFC vai abrir restaurantes até final do ano. Estas cinco unidades criam 90 postos de trabalho e estas novas aberturas pretendem responder à necessidade de descentralizar a marca”, refere a empresa à Pessoas/ECO.

Presente em Portugal desde 1996, a KFC conta agora com 41 restaurantes no país. A nível nacional, a marca é operada pelo Grupo Ibersol, grupo de restauração português com presença ibérica e em Angola e que opera marcas de restauração rápida como Pizza Hut, Burger King, Pans, KFC, Taco Bell, Pasta Caffé, Ò Kilo, MiiT, Ribs, Quiosques, Cafetarias, Catering e outras concessões. Em Espanha, é o Eat Out Group o responsável pela operacionalização.

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Davos adia reunião anual devido à Ómicron

O Fórum Económico Mundial decidiu adiar a reunião anual agendada para janeiro em Davos, na Suíça, devido aos receios relacionados com a Ómicron. Encontro deverá acontecer no "início do verão".

O Fórum Económico Mundial decidiu adiar a reunião anual agendada para 17 a 21 de janeiro em Davos, na Suíça, devido aos receios relacionados com a variante Ómicron. Ainda não há uma data concreta para o encontro, estando apenas previsto que aconteça no “início do verão”.

O Fórum Económico Mundial adiou a sua Reunião Anual em Davos, Suíça, devido à incerteza contínua sobre a variante de Ómicron“, aponta a entidade, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Neste contexto, os líderes mundiais que deviam marcar presença em Davos vão juntar-se numa série de sessões sobre o “Estado do Mundo” através do online, com o intuito de encontrar “soluções para os desafios mais urgentes do mundo”. “As atuais condições de pandemia tornam extremamente difícil realizar uma reunião presencial global. Os preparativos foram orientados por consultoria especializada e contaram com a estreita colaboração do Governo suíço a todos os níveis”, justifica o Fórum Económico Mundial.

Ainda assim, “apesar dos protocolos rígidos de saúde”, a elevada transmissibilidade da Ómicron, bem como o “seu impacto nas viagens e na mobilidade tornaram o adiamento necessário”, lê-se. “A saúde e a segurança de todos os envolvidos nas reuniões presenciais — participantes, colaboradores e comunidade anfitriã — sempre foram as prioridades do Fórum“, conclui a entidade.

Para já, não há uma nova data prevista para o encontro presencial, mas o Fórum Económico Mundial sinaliza que a reunião “está planeada para o início do verão”.

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Nerlei apoia internacionalização de empresas

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  • 20 Dezembro 2021

Detentora de uma experiência de mais de 20 anos no apoio à internacionalização das empresas, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria vai dar continuidade a esse trabalho

No âmbito da execução do seu projeto conjunto International Business 2019-2021, que se prolongará por todo o primeiro semestre de 2022, com a realização de diversas ações, dirigidas a empresas do norte e centro do País e de qualquer setor de atividade.

Missões empresariais, físicas e virtuais, a diversos mercados; uma missão técnica de prospeção que dará a oportunidade às empresas nacionais de participarem na Conferência RISE, um dos mais importantes eventos tecnológicos mundiais; feiras internacionais, dedicadas a diversos setores de atividade e em geografias diversas; e ainda uma conferência internacional, a realizar em Portugal, dedicada à fileira casa, são as ações previstas.

As empresas que tenham interesse em participar nestas ações, reforçando assim os seus processos de internacionalização, beneficiarão de um apoio de 50% das despesas elegíveis, dado que o projeto da NERLEI é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

As inscrições para as ações acima referidas estão abertas e pode conhecer mais pormenores sobre cada uma AQUI.

Sobre o projeto International Business 2019-2021

Promovido pela NERLEI tem como objetivo reforçar o desenvolvimento das capacidades das pequenas e médias empresas (PME) no domínio da internacionalização, contribuindo para o aumento da capacidade exportadora e da visibilidade internacional das empresas nacionais. É financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no montante de 2.757.585,60 euros, dos quais 1.520.401,79 euros são provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Sobre a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria

A NERLEI foi criada em 1985 e é a associação que representa o tecido empresarial do distrito de Leiria. Prestar serviços que contribuam positivamente para os resultados alcançados pelas empresas associadas, fortalecendo o tecido empresarial e promovendo o desenvolvimento económico e social da Região de Leiria é a sua missão.

 

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Regulador europeu aprova vacina da Novavax contra a Covid

A Agência Europeia do Medicamento aprovou a vacina desenvolvida pela Novavax contra a Covid-19 para maiores de 18 anos. Trata-se da quinta vacina a receber "luz verde" do regulador.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) aprovou a utilização de emergência da vacina contra a Covid da Novavax, para pessoas a partir dos 18 anos. Esta é a quinta vacina a receber “luz verde” do regulador europeu.

“A EMA recomendou a concessão de uma autorização de comercialização condicional para a vacina da Novavax contra a Covid-19, a Nuvaxovid (também conhecida como NVX-CoV2373) para prevenir a Covid-19, em pessoas a partir dos 18 anos de idade”, adianta o regulador europeu, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

O Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA adianta que “após uma avaliação exaustiva”, a entidade concluiu “com consenso que os dados relativos à vacina são robustos e cumprem os critérios da União Europeia para eficácia, segurança e qualidade”, lê-se na nota de imprensa.

Para tomar esta decisão, a EMA baseou-se em dois ensaios clínicos que envolveram mais de 45 mil pessoas, entre o México, Estados Unidos e Reino Unido. Neste contexto, os estudos revelaram que a vacina desenvolvida pela Novavax tem uma eficácia de 90% contra a Covid. O regulador europeu sublinha ainda que durante estes estudos a estirpe original do SARS-CoV-2, bem como algumas variantes consideradas de preocupação, nomeadamente a Alpha e a Beta, foram as mais comuns em circulação, pelo que atualmente “existem dados limitados” sobre a eficácia da vacina da Novavax “contra outras variantes preocupantes, incluindo a Ómicron”.

O regulador europeu refere ainda que os efeitos secundários de administração desta vacina “foram geralmente ligeiros ou moderados e desapareceram alguns dias após a vacinação” e incluem dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, náuseas ou vómitos.

Esta vacina é também administrada em duas doses, sendo que a empresa deverá começar a distribui-la pelo Estados-membros durante o primeiro trimestre do próximo ano, segundo a Reuters. Recorde-se que em agosto, a Comissão Europeia tinha chegado a acordo com a farmacêutica para adquirir 100 milhões de doses desta vacina. Além disso, o contrato contempla ainda uma opção de aquisição de mais 100 milhões de doses adicionais.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h11)

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Preços na produção industrial disparam 18,7% em novembro

Os preços na produção industrial aumentaram 18,7% em novembro, face mesmo mesmo do ano passado, superando a variação registada em outubro. Face ao mês anterior a subida foi de 1,6%.

O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) aumentou 18,7% em novembro, em termos homólogos, contra 16,2% em outubro, refletindo sobretudo o aumento dos preços das matérias-primas e da energia, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Face ao mês anterior a variação foi de 1,6%.

O agrupamento de Energia verificou aumentos de 10,4 pontos percentuais (p.p.), e o de Bens Intermédios 6,3 p.p., em resultado das variações homólogas de 60,4% e 17,1% respetivamente (50,6% e 15,5% em outubro). “Estes aumentos estão fortemente influenciados pela evolução dos preços da produção de eletricidade, assim como do petróleo e seus derivados, incluindo os produtos químicos”, explica o INE.

Excluindo a Energia, a variação homóloga de preços na produção industrial foi de 9,9%, contra 8,8% em outubro.

O índice da secção das Indústrias Transformadoras registou uma variação homóloga de 14,4%, contra 11,3% no mês anterior, uma contribuição de 12,9 p.p. para a evolução do índice total. Já a secção Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio teve um aumento de 69,7%, contra 74,2% no mês anterior, com uma contribuição de 5,5 p.p.. Sem esta secção, a variação dos preços na produção industrial situou-se nos 14,3% contra 11,3% no mês anterior.

Fonte: Índices de Preços na Produção Industrial – INE. 20 de dezembro de 2021

 

A variação mensal dos Preços na Produção Industrial foi de 1,6% em novembro, -0,5% em período homólogo. “O agrupamento de Energia registou o contributo de maior intensidade, 0,8 p.p..” salienta o relatório. Com a exclusão deste agrupamento, os preços na produção industrial aumentaram 1,1% em novembro, tendo uma variação semelhante ao mês precedente.

A secção das Indústrias Transformadoras verificou um crescimento de 2,0%, -0,7% face período homólogo, com um contributo de 1,8 p.p. para a variação do índice agregado.

Os dados apresentados incluem informação recebida até 16 de dezembro de 2021, correspondendo a uma taxa de resposta, no primeiro momento de difusão, de 85,7%. Os índices são obtidos com base na recolha de cerca de 10123 preços mensais, junto das empresas sediadas em território nacional, em inquérito aos Preços na Produção de Produtos Industriais.

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Choupana Hills vai ser reabilitado pelas mãos da Lux Hotels

Hotel foi destruído pelas chamas nos incêndios que assolaram a Madeira em 2016. Foi agora comprado pela cadeia portuguesa Lux Hotels, para ser reabilitado.

A cadeia portuguesa Lux Hotels acaba de adquirir o hotel Choupana Hills Resort & Spa, no Funchal, depois de este ter sido destruído pelos incêndios que assolaram aquela ilha em 2016. A unidade hoteleira vai ser agora reconstruída para regressar à atividade.

Era um dos hotéis mais conceituados da Madeira, tendo sido considerado o melhor Boutique Hotel da Europa. Esta unidade de cinco estrelas contava com 62 unidades de alojamento, mas acabou com as zonas comuns destruídas pelas chamas em 2016, escapando apenas o SPA e 40 bungalows, de acordo com as notícias que foram publicadas naquele ano.

Choupana Hills Resort & Spa, FunchalD.R.

O imóvel estava nas mãos de vários bancos e acabou por ser recentemente vendido à cadeia portuguesa Lux Hotels, numa operação assessorada pela Cushman & Wakefield, refere um comunicado enviado esta segunda-feira pela consultora imobiliária, sem ser revelado o valor do negócio. O hotel será agora reconstruído para ser colocado novamente a funcionar para fins turísticos.

A Lux Hotels nasceu em 1989 com a abertura do Lux Mundi, em Fátima. Está hoje presente no Porto, Leiria, Lisboa e Évora, num total de oito unidades hoteleiras, às quais se soma agora o Choupana Hills Resort & Spa, marcando a estreia do grupo naquele arquipélago.

“A conclusão desta operação reforça a confiança que os agentes do setor turístico depositam na recuperação do mercado e em concreto na já evidente recuperação do destino Madeira. Trata-se de um primeiro passo para devolver ao destino um dos seus produto mais icónicos“, diz Gonçalo Garcia, Associate e diretor de Hospitality da Cushman, citado em comunicado.

Investimento de 24 milhões acaba em insolvência

O Choupana Hills Resort & SPA foi inaugurado a 17 de março de 2002, num investimento de cerca de 24 milhões de euros, financiado pelo Turismo de Portugal, mas também por uma série de bancos. Na altura pertencia a um grupo de empresários madeirenses, liderado por Filipe Machado dos Santos, de acordo com o Diário de Notícias da Madeira.

Contudo, no final de 2010, as contas começaram a agravar-se, dando origem a plano de redução de custos que incluiu cortes de pessoal, mas que se mostrou insuficiente. O hotel acabou por ser colocado à venda no mercado, mas não encontrou comprador. Em junho de 2012, o presidente da empresa Choupana Hills Resorts – Empreendimentos Turísticos anunciou que o hotel estava em processo de insolvência.

Este processo, diz o mesmo jornal, foi requerido pelo Banco Espírito Santo (BES) em representação de um consórcio dos vários bancos credores, em articulação com a administração da empresa proprietária da unidade. Entre os credores estavam o Turismo de Portugal, o BES, o BCP, o Santander, o Banif, a Caixa Leasing e Factoring, a Segurança Social e outros fornecedores. A insolvência foi declarada a 28 de janeiro de 2013.

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Lisboa prolonga testagem gratuita à Covid-19 depois de esgotados os testes comparticipados

A Câmara de Lisboa vai continuar a assegurar a testagem gratuita à Covid-19 na rede de farmácias aderentes depois de esgotados os testes comparticipados. Utentes podem fazer um teste a cada três dias.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai continuar a garantir a testagem gratuita à Covid-19, na rede de farmácias aderentes, depois de esgotados os quatro testes por mês comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou a autarquia este domingo via twitter.

Cada utente poderá realizar um teste a cada três dias, sendo que os mesmos continuam a estar disponíveis tanto para moradores como para não moradores. Também será possível testar gratuitamente a cada três dias nos postos de testagem fixos da CML, que não sofrem alterações.

O Município informa ainda que serão disponibilizados testes aos trabalhadores do comércio, restauração e hotelaria residentes fora do concelho de Lisboa, podendo agendar o rastreio por email ou telefone junto das farmácias aderentes. Para tal, basta apresentar o cartão de cidadão e/ou documento com o número do SNS, juntamente com o documento da empresa indicativo da localização do local de trabalho.

Os comerciantes das feiras e dos mercados da cidade, e os seus trabalhadores inscritos poderão testar gratuitamente na Unidade Móvel de Saúde da CML, no seu mercado, ou junto das farmácias aderentes.

Adicionalmente, é possível ligar gratuitamente para o 1400 para qualquer outra informação ou esclarecimento. A lista completa de farmácias aderentes pode ser consultada aqui.

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Preço da luz bate recorde de 339 euros/MWh. Tendência europeia é de subida e vai piorar no inverno

Com o preço do gás natural de referência na Europa sete vezes mais caro do que no início do ano, devido à escassez de oferta, os analistas esperam preços ainda mais elevados nos meses de inverno.

O preço médio da eletricidade no mercado grossista ibérico vai atingir esta segunda-feira, 20 de dezembro, um novo recorde, bem acima da fasquia dos 300 euros: 339,84 euros por megawatt-hora (MWh) em Portugal e Espanha.

Trata-se do quinto recorde registado no Mibel nos últimos seis dias. Na passada quinta-feira, 16 de dezembro, o preço médio passou pela primeira vez a fasquia dos 300 euros e fixou-se nos 302,48 euros por MWh. A partir daí, tem sido sempre a subir: 309,20 euros por MWh a 17 de dezembro e 319,63 euros por MWh no domingo 19 de dezembro.

Segundo dados do OMIE, para terça-feira, 21 de dezembro, os valores serão apenas ligeiramente mais baixos do que os do dia anterior: 327,38 euros/MWh.

De acordo com o operador da plataforma de contratação diária do mercado ibérico de eletricidade (OMIE), os preços na terça-feira vão oscilar entre um máximo de 370 euros por MWh e mínimo de 270 euros MWh, um desempenho explicado pelo contínuo aumento dos preços do gás, mas também das licenças para a emissão de dióxido de carbono.

Preços da eletricidade em máximos por toda a Europa

Fonte: energylive.cloud

A Península Ibérica não é caso único. Os preços diários da energia na Europa subiram de forma generalizada esta segunda-feira, reporta a Bloomberg, tendo em conta o registo de temperaturas mais frias e a suspensão de mais centrais nucleares em França.

“Uma combinação de clima mais frio, vento fraco e interrupções nucleares, combinada com preços muito caros do gás natural, fez com que os preços diários da energia na Espanha saltassem para um recorde, enquanto o equivalente francês subia para seu nível mais alto desde 2009. Com o preço do gás natural de referência na Europa sete vezes mais caro do que no início do ano, devido à falta de oferta por parte da Rússia, os analistas esperam preços ainda mais elevados nos meses mais frios do inverno”, escreve a Bloomberg.

Com a geração eólica de novo a abrandar, os países veem-se forçados a recorrer à queima de gás natural e carvão para gerar energia. Já a energia nuclear não tem sido grande opção.

A Electricite de France interrompeu o seu reator Chooz-1 ao meio-dia de domingo até 23 de janeiro, como parte das paralisações prolongadas de quatro dos maiores reatores de França devido a questões de segurança, que prejudicarão a capacidade disponível durante os meses mais críticos do ano. As paragens prolongadas das unidades Paluel-1 e Gravelines-4 deixarão também o país sem 14 dos seus 56 reatores nucleares esta segunda-feira.

O preço da energia em França subiu para 382,08 euros/MWh no leilão do Epex Spot realizado ao meio-dia de domingo, enquanto o equivalente alemão subiu para o terceiro maior valor já registado: 331,37 euros.

O preço da energia em França para o mês de janeiro fechou a 590 euros e o contrato para fevereiro a 648,13 euros, o que significa que os analistas estão a prever que os preços diários irão subir ainda mais durante os próximos meses de inverno.

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Vacinados que coabitem com caso confirmado são contactos de alto risco

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2021

As pessoas com vacinação completa que vivam na mesma casa que uma caso confirmado de Covid-19 passam a ser consideradas de alto risco, segundo a atualização à norma 015/2020 da DGS.

Pessoas com vacinação completa contra a covid-19 que coabitem com um caso confirmado de infeção por SARS-Cov-2 são consideradas contacto de alto risco, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizada esta segunda-feira.

Na anterior versão da norma “Covid-19: Rastreio de Contactos”, era considerada contacto de alto risco a pessoa vacinada com duas doses que vivesse com a pessoa infetada, mas “em contexto de elevada proximidade (por exemplo, partilha do mesmo quarto)” e agora basta residir na mesma casa.

Segundo a norma da Direção-Geral da Saúde são também contactos de alto risco as pessoas com um nível de exposição elevado ao caso confirmado de infeção por SARS-CoV-2 que não tenham o esquema vacinal completo ou que estejam vacinadas, mas que sejam contacto de caso confirmado no contexto de um surto em estruturas residenciais para idosos e outras respostas similares dedicadas a pessoas idosas ou que residam ou trabalhem nestas instituições.

Estas situação inclui também Unidades de Cuidados Continuados Integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados, instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco, estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento de migrantes e refugiados.

A investigação epidemiológica é operacionalizada através da realização do inquérito epidemiológico, que consiste na recolha sistemática de informação clínica e epidemiológica referente aos casos notificados (possíveis/prováveis e confirmados de covid-19).

Para cada caso, são recolhidos, pelo menos, a identificação pessoal, informação demográfica, informação clínica, estado vacinal. O rastreio de contactos visa identificar rapidamente potenciais casos secundários, para poder intervir e interromper a cadeia de transmissão da infeção.

O período de transmissibilidade para fins de rastreio de contactos estende-se, em casos sintomáticos, desde 48 horas antes da data de início de sintomas de Covid-19, até ao dia em que é estabelecido o fim do isolamento do caso confirmado, nos termos da Norma 004/2020 da DGS.

Em casos assintomáticos, desde 48 horas antes da data da colheita da amostra biológica para o teste laboratorial para SARS-CoV-2 até ao dia em que é determinado o fim do isolamento do caso confirmado.

A norma 004/2020, que estabelece os procedimentos a adotar na abordagem ao doente com suspeita ou infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), refere que no caso dos doentes sintomáticos com Covid-19 com doença ligeira ou moderada, o isolamento termina ao fim de “10 dias desde o início dos sintomas”, desde que não estejam a utilizar medicamentos antipiréticos e apresentem uma “melhoria significativa dos sintomas durante três dias consecutivos”. O período de isolamento para estes doentes termina sem ser necessário um teste à Covid-19.

“Para os doentes com covid-19 assintomática, isto é, pessoas sem qualquer manifestação clínica de doença à data do diagnóstico laboratorial e até ao final do seguimento clínico, o fim das medidas de isolamento é determinado 10 dias após a realização do teste laboratorial que estabeleceu o diagnóstico de Covid-19″, lê-se na norma.

Para os casos graves ou críticos, o isolamento pode terminar ao fim de 20 dias desde o início dos sintomas, desde que haja uma “melhoria significativa dos sintomas durante 3 dias consecutivos” e sem utilização de antipiréticos durante 3 dias consecutivos.

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Economia do Norte já tem mais empregos e exportações do que antes da Covid

Estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte avalia os impactos da pandemia, comparando-os com as duas anteriores recessões, e faz contas à recuperação económica da região.

A economia do Norte está quase recuperada dos principais impactos negativos da pandemia, com um estudo publicado esta segunda-feira a mostrar que os valores registados nos principais indicadores já superam os observados no período anterior à crise pandémica (2019). É o caso do emprego – depois do regime de lay-off ter abrangido mais de 325 mil trabalhadores da região – e também das exportações de mercadorias. A exceção são os resultados ligados ao turismo, ainda distantes dos níveis pré-Covid.

A população empregada no terceiro trimestre deste ano (1,73 milhões de pessoas) não só é a mais elevada desde o surgimento do novo coronavírus, como fica já 4,2% acima do período homólogo de 2019. Há agora mais 69.800 pessoas com emprego na região do que antes da pandemia. Destaca-se a subida, em termos líquidos, nas áreas da educação (+29.800), recuperação de automóveis e motas (+34.400) e no setor terciário superior (+43.200), que inclui as grandes empresas comerciais ou os serviços especializados da banca, saúde, transportes ou seguradoras.

“A crise pandémica induziu um aumento da procura de serviços associados a novas formas de distribuição de bens e serviços e a novos modos de organização empresarial, como o teletrabalho. Como exigem recursos humanos mais qualificados e com competências tecnológicas e digitais, alguns ramos pertencentes ao terciário superior observaram um crescimento significativo do emprego em contexto de crise”, frisa o relatório. Ao invés, os prejudicados foram os mais jovens e com contratos mais precários e temporários.

Apresentado por Vasco Leite, coordenador do Centro de Estudos do Território e da Região da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), o estudo mostra que este crescimento do emprego durante 2021, na ressaca de uma recessão de “magnitude histórica”, fez cair a taxa de desemprego na região para 6,1% no terceiro trimestre – fica inclusive abaixo da verificada em igual fase de 2019 (6,8%) – e salienta uma “recuperação significativa” no comércio internacional.

O valor das exportações com origem no Norte do país já está 3% acima do terceiro trimestre de 2019, “período no qual a crise pandémica não se fazia sentir nem o funcionamento das cadeias de valor internacionais estava condicionado”, ressalva o mesmo documento. E tal como acontecera no período de recuperação da intervenção da troika, “o peso exportador do Norte e a experiência das empresas no comércio externo foram importantes para a superação da crise pandémica”.

Cenário distinto atravessa ainda o turismo. Apesar de a performance em termos de ocupação durante este verão ter ficado longe da hecatombe ocorrida em 2020, com uma recuperação de 43,9%, as estatísticas compiladas pela CCDR-N mostram que as dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico da região ainda estiveram num “nível significativamente inferior” (-28,2%) ao dos três meses de calor de 2019.

O Norte é a melhor alavanca social e produtiva para ajudar a colocar Portugal em terreno positivo.

António Cunha

Presidente da CCDR-N

Na abertura do evento anual “Norte 2020”, em que anunciou um novo recorde na execução de fundos comunitários e pressionou o avanço do processo da regionalização, António Cunha, presidente da CCDR-N, sublinhou que “a resposta que o Norte der na saída desta crise é determinante para a recuperação nacional” e que a região “é a melhor alavanca social e produtiva para ajudar a colocar Portugal em terreno positivo”. “Sabemos, historicamente, que a superação das crises económicas que afetaram o país começou aqui e dependeu dos atores do Norte”, acrescentou.

Moratórias “pouparam” o sistema produtivo

O PIB português diminuiu 8,4% em 2020 e no Norte, apesar de ainda não ser conhecido o valor da recessão relativo a esse ano, “os sinais e indicadores apontam para uma queda próxima” da ocorrida a nível nacional. As horas de trabalho da população empregada na região, um indicador proxy do PIB, tiveram uma “redução histórica” de 8,5% em 2020, bem acima das quedas nas recessões anteriores: -3,4% em 2009, em plena crise financeira internacional; e -4,3% em média anual entre 2011 e 2013, durante a implementação do programa de assistência financeira.

No caso particular da indústria transformadora nortenha, as horas de trabalho baixaram mesmo 11% no ano passado, em virtude da paragem completa ou parcial da produção em vários setores. A intervenção do Estado, com o lay-off e as moratórias em evidência, “atenuou de forma significativa” as consequências a nível laboral, mas “em todo o caso não foi capaz de evitar a destruição de cerca de 14.350 postos de trabalho”. Porém, à boleia da recuperação das vendas ao exterior em 2021, as fábricas do Norte estão agora com um nível de emprego “praticamente igual” ao que havia antes da pandemia.

António Cunha, presidente da CCDR Norte.HUGO DELGADO/LUSA

Finalmente, o estudo do impacto da Covid-19 na região, apresentado pela CCDR-N numa conferência digital em que participaram os economistas Ana Teresa Lehmann e Luís Aguiar-Conraria, evidenciou o “impacto significativo” das moratórias na redução do risco de incumprimento dos agentes económicos da região, sublinhando que “salvaguardou-se o equilíbrio do sistema financeiro nacional e do sistema produtivo do Norte”.

“Nos próximos anos, num quadro de um aumento do crescimento económico e dos instrumentos de capitalização das empresas, do reforço da competitividade e da solvabilidade destas últimas, será um fator importante para suavizar o esforço de liquidez que vai ser necessário para amortizar a dívida acumulada durante a crise pandémica”, alertou o organismo público liderado por António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho.

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Câmara de Lisboa aumenta percentagem de devolução para efeitos de IRS para 3%

  • ECO
  • 20 Dezembro 2021

Com o aumento da percentagem da devolução de IRS, os lisboetas passam a ficar com 3%, e a autarquia com 2%.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou uma proposta do Executivo de Carlos Moedas que implementa um aumento na percentagem da devolução de IRS aos munícipes, que passam a receber 3% ao invés dos 2,5% que estavam definidos anteriormente, segundo avança o Observador (acesso condicionado).

Desta forma, os lisboetas passam a ficar com 3% de IRS, e a autarquia com 2%. A proposta, que foi aprovada esta manhã em reunião da Câmara, recebeu sete votos a favor, cinco abstenções (PS) e cinco votos contra (do Livre, da vereadora independente Paula Marques, dos dois vereadores do PCP e do Bloco de Esquerda).

As autarquias têm uma participação de até 5% no imposto sobre o IRS de cada contribuinte, sendo que em 2019 a taxa aprovada pelo município, para vigorar em 2020, era de 2,5%. O montante da devolução para esse ano é estimado em de cerca de 31 milhões de euros.

É de recordar que esta medida é um passo na direção de uma das propostas inscritas no programa de Carlos Moedas para as autárquicas. O social-democrata dizia não querer que a Câmara Municipal “fique com mais uma parcela dos rendimentos através do IRS”, já que uma parte do que é pago neste imposto é definida pelo concelho onde vive, defendendo por isso que iria tomar medidas para uma descida de impostos.

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