Após acidente, ministra da saúde já teve alta

  • Lusa e ECO
  • 8 Junho 2024

Ao ECO, fonte oficial do Ministério da Saúde indicou que o despiste ocorreu provavelmente devido à chuva e não envolveu outros veículos. Ministra já teve alta, após ter estado em observação.

A ministra da Saúde já teve alta hospitalar, após ter estado em observação e realizado alguns exames na sequência do acidente rodoviário que sofreu na sexta-feira, informou a Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental.

A ministra da Saúde “apresentava um quadro de traumatismo ao nível dos membros superior e inferior, o que condicionou um período mais prolongado de observação em contexto hospitalar”, adiantou a mesma fonte numa nota enviada à Lusa.

Ao ECO, fonte oficial do Ministério da Saúde já tinha sinalizado ao início da tarde que a governante estava “bem-disposta” e que devia ter alta “ao final do dia”, acrescentando que o despiste ocorreu provavelmente devido à chuva e que não envolveu outros veículos. Pelas 12h30, a mesma fonte tinha dito à Lusa que o motorista e uma assessora que seguiam na viatura acidentada já tinham tido alta.

O médico João Furtado disse que a ministra Ana Paula Martins e dois elementos da sua equipa, entre os quais o motorista, deram entrada no serviço de urgência do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, perto das 20h30 na sequência de um acidente de viação.

“Estavam hemodinamicamente estáveis, apresentavam algumas escoriações e algumas feridas, mas são feridas ligeiras e ficaram em observação“, adiantou o diretor da urgência.

Segundo João Furtado, os exames de avaliação revelaram pequenas alterações, fraturas e outro tipo de “traumatismos menores e, por bem, e dentro do que é recomendado ficarão em observação pelo menos cerca de 12 horas”.

“Neste momento, tanto a senhora ministra quanto os elementos da equipa estão todos clinicamente muito estáveis e vão-se manter agora em observação, em princípio, até amanhã de manhã”, disse o diretor do serviço de urgência.

A ministra da Saúde sofreu um acidente rodoviário na sexta-feira, cerca das 19h00, quando regressava de uma viagem a Coimbra, confirmou à Lusa fonte oficial. Ana Paula Martins acabou por ser transportada para o hospital no carro que seguia atrás, onde seguia a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.

Segundo a fonte do gabinete da ministra da Saúde, a governante regressava de uma cerimónia de assinatura de contratos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) relativos à construção e requalificação de centros de saúde em Coimbra quando ocorreu o acidente por volta das 19h00.

O jornal Correio da Manhã avançou que o acidente ocorreu na Autoestrada do Oeste (A8) na zona de Torres Vedras. Contactado pela Lusa, o comandante dos bombeiros de Torres Vedras, Hugo Jorge, contou que recebeu o alerta para um acidente na A8 (autoestrada que liga Leiria a Lisboa) e que deslocou os meios habituais nestas circunstâncias — duas ambulâncias, uma viatura de desencarceramento e uma viatura de comando — que percorreram a via sem encontrarem o acidente.

O responsável disse desconhecer que se trataria de uma viatura governamental. Também o comandante sub-regional do oeste, Carlos Silva, disse que foi percorrida a A8 entre Caldas da Rainha, Torres Vedras e Malveira e que também não foi encontrado qualquer acidente.

(Notícia atualizada às 17h34 com a indicação de que a ministra já teve alta)

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Atrasos ensombram a execução do PRR<span class='tag--premium'>premium</span>

Atendendo ao tempo decorrido e ao volume de projetos já aprovado, o pagamento da bazuca podia ser superior, admite o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento.

Este artigo integra a sexta edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.O Governo está a tentar “evitar a perda de fundos europeus”porque “os vários instrumentos que existem, do PT2020 ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) passando pelo PT2030, estão atrasados. Muito mais atrasados do que o país tinha conhecimento”, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, a 2 de maio. No dia seguinte foi a vez do Fórum para a Competitividade alertar que há quatro meses que que não há qualquer melhoriados marcos e metas”do PRR, já que estas se mantiveram em “102 (22% do total), havendo outros três que permanecem em avaliação”, lê-se na nota de conjuntura. O Governo já avançou que vai solicitar a devolução dos 713 milhõesde euros, do terceiro cheque da bazuca, retida por

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BCP entrega 2,6 milhões de ações à comissão executiva do banco. Maya recebe mais de 195 mil euros

  • ECO
  • 7 Junho 2024

O CEO do banco, Miguel Maya, vai receber 534,5 mil ações, no valor de 195 mil euros, a título de remuneração variável.

O BCP vai entregar ações no valor de 949,9 mil euros aos dirigentes de topo do banco. Em comunicado ao mercado, o banco informa que entregou esta sexta-feira “2.599.008 ações a Dirigentes do Grupo BCP, como parte da remuneração variável”. No total, foram atribuídas ações que “representam aproximadamente 0,02% da totalidade” do capital social do banco.

A um preço por ação de 0,3655 euros, o presidente executivo (CEO) Miguel Maya recebe 534.554 títulos, ou seja, cerca de 195 mil euros, adianta a nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os vice-presidentes, Miguel Bragança e João Nuno Palma recebem, respetivamente, 154,51 mil euros e 143,75 mil euros.

Mas é a administradora Maria José Campos que tem direito à maior remuneração variável na ordem dos 197,55 mil euros. Os restantes dois administradores, José Miguel Pessanha e Rui Silva Teixeira recebem 132,1 mil euros e 126,6 mil euros, respetivamente.

O banco explica, no comunicado, que esta remuneração variável diz respeito ao exercício de 2023, “aos valores de remuneração variável diferidos relativamente aos anos de 2019 a 2022 e à remuneração variável de longo prazo referente ao período 2018-2021.”

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Ministra da Saúde sofre acidente de viação

  • ECO
  • 7 Junho 2024

Ana Paula Martins encontra-se em observação no hospital São Francisco Xavier, mas não apresenta ferimentos.

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, sofreu no final da tarde desta sexta-feira um acidente de viação. A governante estava a regressar a Lisboa após uma deslocação oficial a Coimbra.

Segundo avança a Sic Notícias, Ana Paula Martins encontra-se em observação no hospital São Francisco Xavier, mas não apresenta ferimentos.

A ministra estava a regressar de uma cerimónia de assinatura de contratos em Coimbra.

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Primeira-ministra dinamarquesa atacada na rua

  • ECO
  • 7 Junho 2024

Mette Frederiksen foi atacada em Copenhaga esta sexta-feira, a um dia das eleições europeias. Depois do incidente, um homem acabou detido.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi atacada esta sexta-feira enquanto visitava o mercado da praça de Kultorvet em Copenhaga, avançam os media internacionais. Um homem aproximou-se e terá agredido, com um murro, a chefe do executivo. A polícia deteve o atacante. Ainda não é claro o grau de ferimento da primeira-ministra.

Em comunicado revelado pela Reuters, o gabinete de Frederiksen revelou que a primeira-ministra está “chocada” com o incidente. “A primeira-ministra Mette Frederiksen foi agredida na sexta-feira à noite na Kultorvet (praça, vermelha) em Copenhaga por um homem que foi posteriormente detido. A primeira-ministra está chocada com o incidente”, revelam em comunicado.

A família europeia da social-democrata – S&D, que inclui o PS – já reagiu na rede social X. “Atos de violência são sempre um ataque contra a democracia. Não seremos intimidados“, referem.

Em vésperas das europeias, o ataque à líder dinamarquesa não foi o único a marcar a campanha. Também Robert Fico, primeiro-ministro eslovaco, foi alvo de uma tentativa de assassinato durante um encontro com cidadãos na rua.

(Notícia atualizada às 21h40)

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Europeias: Campanha contaminada pelo “pântano” governativo nacional

As eleições de 9 de junho vão ser uma espécie de segunda volta das legislativas num teste às lideranças de AD e PS. Imigração e descida do IRS foram os temas quentes. Cotrim foi o que mais brilhou.

A campanha eleitoral para as europeias terminou com AD e PS a colocarem todas as fichas para passar no teste de 9 de junho, que irá funcionar como espécie de segunda volta das legislativas, que deixou o país mergulhado num “pântano governativo”, sem PSD e CDS, os partidos que suportam o Governo, a conseguirem uma maioria sólida no Parlamento. Os resultados eleitorais serão um claro teste às lideranças dos dois maiores partidos, apontam os especialistas em ciência política e comentadores políticos ao ECO.

Os temas europeus, como o alargamento a leste, a defesa e a guerra na Ucrânia, começaram por dominar, mas rapidamente caíram para segundo plano assim que a caravana partidária saiu à rua. E a campanha acabou por ser contaminada pelas polémicas nacionais como o caso das gémeas, a descida do IRS, que o PS conseguiu aprovar em coligação negativa, ou pelo plano para as migrações, apresentado pelo Executivo. Este último tema, de sensibilidade extrema, veio para a praça pública com um destaque como nunca antes tinha tido. A tal ponto que André Ventura foi acusado por um imigrante de racista.

Também houve surpresas, obstáculos e momentos de confronto que merecem destaque. Finda a campanha, segue-se agora o dia do voto marcado para 9 de junho. No Parlamento Europeu, Portugal tem 21 lugares reservados que estão a ser disputados por 17 forças partidárias, duas delas são coligações.

As notas dos especialistas

Europa primeiro, Portugal a seguir

A cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido, durante um contacto com a população no âmbito da campanha eleitoral para as eleições europeias, em Moscavide.JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

“A campanha foi muito marcada pelas eleições legislativas, com os partidos a tentar demarcar-se, insistindo nos temas europeus, mas sabendo que não podem fugir a uma leitura mais nacional, de avaliação do desempenho da AD e do PS”, sumariza ao ECO Ricardo Jorge Pinto, comentador político da RTP.

O também jornalista da Lusa salienta que “os resultados eleitorais terão mais impacto para os partidos do que propriamente para os cabeças de lista”, porque “não são figuras de primeira linha”, acrescenta o professor do departamento de estudos políticos Ciência Política da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

“A nacionalização da campanha dá-se, porque estamos a viver um pântano governativo, porque o Governo não tem apoio maioritário na Assembleia da República. Como não é possível uma governação minimamente coerente e com capacidade reformista, vamos vivendo em ambiente pré-eleitoral e tanto pode ser uma segunda volta das legislativas passadas como uma primeira volta para umas eleições legislativas antecipadas”, conclui Pedro Marques Lopes, comentador político da SIC Notícias.

Num momento inicial, “houve uma tentativa de discutir os temas da Europa e a política europeia, a nível estratégico, apesar de ser a um ritmo muito pachorrento”, segundo Luís António Santos, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. Porém, “quando a campanha vai para a estrada, a campanha torna-se mais nacional. Dá-se início ao ciclo de reações entre os candidatos – que não é produtiva –, a justiça ganhou espaço mediático e o Governo entrou na campanha com a apresentação de planos estratégicos”, aponta o politólogo.

Ainda assim, e, “em comparação com as eleições europeias anteriores, esta foi a primeira que esteve muito centrada nos temas europeus. Faço uma avaliação positiva porque foi mais esclarecedora. Quanto aos temas nacionais, é impossível não haver uma contaminação”, indica Paula Espírito Santo, investigadora no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP).

Marco Lisi, professor do departamento de estudos políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, também considera que “nesta campanha falou-se mais das Europeias do que o habitual, sobretudo por causa da guerra na Ucrânia, o alargamento da Europa a leste, das eleições norte-americanas e do julgamento de Trump”.

Os temas quentes

Imigração, IRS, coligações negativas

O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições europeias, Sebastião Bugalho, acompanhado pelo presidente do PSD, Luis Montenegro, durante um jantar-comício inserido na campanha para as eleições europeias, Pombal, 4 de junho de 2024. TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

A imigração foi um dos temas quentes que dominou a campanha, designadamente à boleia do plano para as migrações aprovado pelo Governo e que, entre outras medidas, prevê o fim da manifestação de interesse para um imigrante poder entrar no país. Na prática, os estrangeiros precisam de apresentar previamente um contrato de trabalho ou um outro instrumento que comprove uma qualquer relação laboral para ter visto de residência.

Durante a apresentação do pacote, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, repetiu o que já tinha defendido na campanha para as legislativas de que “Portugal não pode ter as portas escancaradas”. O plano mereceu elogios por parte do Chega e duras críticas da esquerda, incluindo do PS.

“A imigração acabou por ser um tema muito falado. Inicialmente era bandeira da extrema-direita, mas com a aprovação de um pacote legislativo a dias das eleições acabou por ganhar grande destaque”, considera Pedro Marques Lopes.

A aprovação do projeto do PS para a descida do IRS, em coligação negativa e abstenção do Chega, foi outros dos temas a marcar a agenda mediática e política. “É uma questão que já se previa que poderia acontecer e que vem confirmar a fragilidade do Governo”, destaca Marco Lisi.

Para Ricardo Jorge Pinto, “esta união entre PS e Chega será avaliada pelos eleitores”.O PS podia não ter apresentado um projeto próprio, uma vez que a proposta da AD para a redução do IRS era parecida e chegar a um acordo com a AD. Mas, em vez disso, preferiu unir-se ao Chega. Isto pode prejudicar o PS, sobretudo depois de o anterior primeiro-ministro de António Costa ter defendido que agora estava na hora de aliviar a carga fiscal da classe média”, constata o comentador da RTP.

Mas esta coligação negativa também pode “prejudicar o Chega”. “Os eleitores do partido de André Ventura podem não gostar destas alianças com o PS e poderão mudar de sentido de voto agora nas europeias”, sublinha Marco Lisi. Aliás, “as últimas sondagens indicam que estão a aumentar o número de indecisos, ou seja, os eleitores estão a repensar o seu sentido de voto”, reforça Ricardo Jorge Pinto.

Quem mais brilhou…

João Cotrim de Figueiredo

O cabeça de lista da IL (Iniciativa Liberal), João Cotrim Figueiredo, dança durante um comício de campanha para as eleições europeias em Lisboa, Portugal, 6 de junho de 2024.EPA/MANUEL DE ALMEIDA

Para quase todos os especialistas em Ciência Política e comentadores políticos, consultados pelo ECO, o cabeça de lista da IL, João Cotrim de Figueiredo, foi o candidato que mais se destacou pela positiva. “Cotrim de Figueiredo, em contraponto com o atual líder, tem, de facto, uma presença serena mas muito assertiva. Rui Rocha não está no mesmo patamar e não é surpresa. Já conhecíamos o candidato. É uma figura que está bastante confortável naquele papel, ao contrário de, por exemplo, Tânger-Corrêa”, segundo Luís António Santos.

“Todos fizeram um bom contributo no que toca ao esclarecimento das suas mensagens políticas. Do ponto de vista da projeção, o cabeça de lista da Iniciativa Liberal acaba por ficar melhor posicionado. Já tinha mostrado que tem competências de comunicação, diálogo e conhecimento de assuntos europeus”, diz Paula Espírito Santo.

Ricardo Jorge Pinto também elege Cotrim de Figueiredo assim. Não obstante, Pedro Marques Lopes reconhecer que o cabeça de lista da IL teve o melhor desempenho na campanha, o comentador conclui que “os primeiros candidatos dos dois maiores partidos, Sebastião Bugalho, da AD, e Marta Temida, do PS, tiveram maior protagonismo”.

…e quem ficou na sombra

António Tânger-Corrêa

O presidente do Chega, André Ventura, e o cabeça de lista do partido às eleições europeias, António Tânger Corrêa, conversam enquanto caminham na rua, durante uma ação de campanha eleitoral para as eleições europeias do próximo dia 9 de junho. NUNO VEIGA/LUSANUNO VEIGA/LUSA

Quanto ao candidato com pior desempenho, as opiniões dividem-se mais. Contudo, a maioria dos politólogos e comentadores ouvidos pelo ECO dão a pior nota ao cabeça de lista do Chega, António Tânger Corrêa.

“Os partidos sem representação parlamentar acabam sempre por ficar à sombra. Mas, entre os principais candidatos, Tânger Corrêa acaba por ter dificuldade em identificar-se com os temas europeus. É ambíguo nas respostas. Tem certamente outras competências, mas no campo da mensagem creio que tem mais dificuldades a impor a sua presença, até porque o próprio líder [André Ventura] acaba por granjear mais apoio”, segundo Paula Espírito Santo.

As polémicas declarações do candidato do Chega “obrigaram André Ventura a assumir as rédeas da campanha”, lembra Ricardo Jorge Pinto. Assim, Tânger Corrêa recolheu-se para a posição de discípulo submisso e seguiu na caravana num carro diferente do do líder partidário. Desde a alegada existência de uma Nova Ordem Mundial, a mando de uma elite obscura, até à insinuação de que os judeus que trabalhavam nas Torres Gémeas terão sido avisados do ataque da Al-Qaeda a 11 de setembro de 2001, passando pela teoria racista da grande substituição populacional à existência de um plano secreto para a recuperação da economia nacional com ajuda de norte-americanos, que Ventura desconhecia, foram vários os episódios caricatos do candidato do Chega.

“Tânger Corrêa mostrou-se muito pouco preparado para os debates, com posições, ideias muito desfasadas da realidade. Ou seja, ficou muito aquém das expectativas do Chega e obrigou Ventura a salvar a campanha, mas não sei se será suficiente para evitar uma penalização nas urnas”, alerta Ricardo Jorge Pinto. De salientar, que, neste momento, o Chega não tem assento no Parlamento Europeu.

A(s) surpresa(s)

O cabeça de Lista da CDU às eleições europeias, João Oliveira, cumprimenta o ex-secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, durante um desfile e comício com início junto ao Pavilhão do Conhecimento até à Estação do Oriente no âmbito da campanha para as eleições europeias 2024, em Lisboa, 1 de junho de 2024. MANUEL DE ALMEIDA/LUSAMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

“Penso que o momento mais inesperado foi o Presidente da República se ter intrometido na campanha ao aprovar a revogação das manifestações de interesse, proposta pelo Governo. Aconteceu tudo em 24 horas e logo sobre um tema que marcou a campanha, a imigração. Sabemos que o Presidente é hiperativo mas sendo a última semana das eleições, poderia ter optado por promulgar o diploma no final da campanha”, conclui Luís António Santos.

Já Paula Espírito Santo considera que a surpresa poderá mesmo ser João Cotrim de Figueiredo. “Olhando para as sondagens, poderá conseguir ter um resultado muito positivo nas eleições”, estima a politóloga.

Para Ricardo Jorge Pinto, “a varridela que o PS fez nas listas” foi uma das maiores surpresas. “Pedro Nuno Santos quer colocar a sua impressão digital para o bem e para o mal”, acrescentou. “Os partidos mais pequenos, nomeadamente a CDU, surpreenderam pela combatividade”, indica. “Sabendo que está em queda, o comunista e cabeça de lista da CDU, João Oliveira, conseguiu passar a sua mensagem, apesar das críticas por causa da posição dúbia em relação à guerra na Ucrânia”, segundo o comentador político.

O alvo

A candidata do PPE (Partido Popular Europeu) à presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ladeada pelo líder da lista da Aliança Democrática (AD) às eleições europeias, Sebastião Bugalho, durante um comício no âmbito da campanha pela Eleições europeias, Porto, Portugal, 6 de junho de 2024.TIAGO PETINGA/LUSA

Sebastião Bugalho “foi o candidato que sofreu mais ataques pessoais pela sua juventude, falta de experiência e pela transição entre lugar de comentador e cabeça de lista da AD”, de acordo com Pedro Marques Lopes.

“Não é muito normal um comentador estar a dar notas aos líderes partidários, durante a campanha para as legislativas, de 10 de março, e a seguir é convidado pelo presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, para liderar a lista da AD para as europeias”, analisa o comentador político.

Ricardo Jorge Pinto vai no mesmo sentido: “Sebastião Bugalho foi muito criticado por ter passado de jornalista a candidato”.

Para além disso, houve um momento de maior tensão com a entrada na campanha de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. O discurso da também candidata do Partido Popular Europeu foi interrompido, na quinta-feira passada, no Porto, por dezenas de manifestantes, que pediram uma “Palestina livre” dos bombardeamentos de Israel. Em reação, von der Leyen atirou: “Se vocês estivessem em Moscovo, estavam agora na prisão”. De facto, alguns manifestantes acabaram detidos pela polícia.

O confronto

O presidente do Chega, André Ventura, acompanhado pelo cabeça de lista do partido às europeias, António Tânger Corrêa, durante uma arruada inserida na campanha para as eleições europeias, no centro do Porto, 5 de junho de 2024. ESTELA SILVA/LUSAESTELA SILVA/LUSA

O episódio em que o líder do Chega, André Ventura, foi confrontado por imigrante que o acusou de “racista” foi, para os peritos ouvidos pelo ECO, o “confronto” da campanha.

Durante uma ação na Póvoa de Varzim, um imigrante do Bangladesh acusou André Ventura de incitar ao racismo. Após o líder do Chega afirmar que só pedia que os migrantes, “como todos os outros”, cumprissem a lei, membros da comitiva apelaram aos jornalistas: “Parem de lhe dar palco! Ainda existem portugueses neste país”, tendo havido mesmo uma mulher que afirmou: “Se estás mal, volta para o teu país”.

A minha filha” de um ano “nasceu cá e mandei-a embora por haver muita resistência aos imigrantes”, afirmou o migrante entre lágrimas, em frente ao líder do Chega que não pareceu comover-se com o relato, atirando apenas: “Tem de cumprir as regras, você e todos”.

Mais tarde, Ventura disparou contra os jornalistas, acusando-os de serem “verdadeiros disseminadores de notícias falsas”. “E foram, sobretudo, o inimigo do povo – que é aquele que tenta manipular o povo em prol de uma ideia política”, afirmou, insistindo que o migrante que o acusou de racismo foi “plantado” por adversários políticos. Questionado sobre a quem dirige diretamente a acusação, o presidente do Chega respondeu: “Todos os que estão contra nós”.

O elemento caricato

O ADN publicou um vídeo insólito em que a sua cabeça de lista, Joana Amaral Dias, protagoniza uma cena inspirada no filme Kill Bill, de Quentin Tarantino. O líder do partido, Bruno Fialho, veste a papel de padrinho, responsável por uma nova ordem mundial que manda na Europa que a candidata do ADN, qual Uma Thurman, quer destruir.

“Conseguirmos a redução da população, a sexualização precoce das crianças e agora a guerra é melhor que a paz. Só falta um objetivo: impedir que aquela mulher [Joana Amaral Dias] entre no Parlamento Europeu. Acabem com ela, vão!”, proclama Bruno Fialho enquanto acaricia uma ovelha de peluche. É aí que entra Amaral Dias à Kill Bill para destruir Ursula von der Leyen, Sebastião Bugalho e André Ventura.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 130 milhões de euros

  • ECO
  • 7 Junho 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 130 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 130 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido totalistas no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 7 de junho:

Números: 15, 16, 26, 30 e 37

Estrelas: 5 e 8

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Carla Castro é a nova diretora de e-commerce da Unicre

A ex-deputada da Iniciativa Liberal irá liderar o trabalho de prospeção, gestão e acompanhamento das soluções de e-commerce para negócios e coordenar todo o canal de parcerias do acquirer português.

A ex-deputada da Iniciativa Liberal, Carla Castro, vai assumir o cargo de diretora da unidade de E-commerce & Parcerias da UNICRE. Em comunicado, a instituição financeira revela que a esta nova função é enquadrada no negócio da marca Reduniq e que Carla Castro irá liderar o trabalho de prospeção, gestão e acompanhamento das soluções de e-commerce para negócios, e coordenar todo o canal de parcerias do acquirer português.

Esta contratação surge da crescente aposta da instituição financeira no segmento do e-commerce, que tem vindo a ganhar expressão junto do tecido empresarial português. Segundo dados divulgados pela ACEPI, estima-se que em 2027 o comércio eletrónico a nível nacional possa valer cerca de 173 mil milhões de euros”, lê-se no comunicado.

João Baptista Leite, presidente da Unicre, revelou que um dos grandes objetivos da instituição para os próximos anos passa por democratizar o comércio online junto dos negócios portugueses, sendo este um “passo essencial para que Portugal e a nossa economia se possam tornar mais competitivos, mais digitais e, por sua vez, mais próximos da realidade de outros congéneres europeus”.

Sobre a nomeação de Carla Castro, João Baptista Leite refere que Carla Castro será um “ativo muito importante” para a nova fase da empresa, salientando toda a sua experiência.

Em comunicado, Carla Castro assume estar “bastante entusiasmada” com o desafio. “A digitalização é um claro fator diferenciador para o crescimento de um negócio, e por isso queremos trabalhar em soluções pensadas para apoiar as empresas a escalar a sua experiência de comércio online e, de forma abrangente, a sua transformação digital”, disse.

Entre 2022 e 2024, Carla Castro foi deputada da Assembleia da República pela Iniciativa Liberal. A nova diretora da Unicre tem mais de 13 anos de experiência na área digital, onde se inclui a passagem pela Mapfre na Direção de Negócio Digital e Transformação Digital.

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Governo tem a situação orçamental “completamente controlada”, garante Montenegro

  • Lusa
  • 7 Junho 2024

Luís Montenegro, que disse não pretender comentar o alerta do Banco de Portugal, salientou que o Governo irá assegurar o "cumprimento das metas" a que se propôs.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegurou esta sexta-feira que o Governo tem a situação orçamental “completamente controlada”, depois de o Banco de Portugal ter alertado para o risco de o país registar défices nos próximos anos. “Temos a situação completamente controlada”, salientou o chefe do executivo no decorrer de uma arruada em Lisboa, na qualidade de presidente do PSD, no âmbito da campanha da AD para as europeias.

Luís Montenegro, que disse não pretender comentar o alerta do Banco de Portugal, salientou que o Governo irá assegurar o “cumprimento das metas” a que se propôs.

O Banco de Portugal sinalizou esta sexta-feira que as medidas aprovadas recentemente pelo Governo põem o país em risco de voltar a registar défices orçamentais nos próximos anos, segundo o Boletim Económico de junho. O banco central considera que “a magnitude destas medidas e a sua natureza”, pelo impacto de diminuição de receita e/ou aumento de despesa, implicam uma redução do saldo orçamental sendo a consequência o risco de regresso a défices orçamentais.

“Com a informação disponível, é expectável o retorno a uma situação de défice, colocando em risco a trajetória desejável para a despesa pública no âmbito das novas regras orçamentais europeias”, lê-se no relatório. Em 2023, o saldo orçamental foi positivo em 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Dez distritos de Portugal continental sob aviso laranja por precipitação e trovoadas

  • Lusa
  • 7 Junho 2024

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco encontram-se esta sexta e até às 06:00 de sábado sob aviso laranja.

Os 18 distritos de Portugal continental estão esta sexta e sábado sob aviso meteorológico por precipitação e trovoadas, dos quais 10 das regiões Norte e Centro sob aviso laranja e os restantes sob aviso amarelo, informou o IPMA.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco encontram-se esta sexta e até às 06:00 de sábado sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de três, por precipitação, em que se prevê “aguaceiros fortes, de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas convectivas”, e por trovoadas frequentes e concentradas.

Entre as 06:00 e as 21:00 de sábado, esses 10 distritos das regiões Norte e Centro de Portugal continental estarão sob aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) por precipitação e trovoadas. Os restantes oito distritos das regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, designadamente Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro, estão até às 03:00 de sábado sob aviso amarelo devido à previsão de “aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas convectivas”, bem como de trovoadas “frequentes e dispersas”.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja, o segundo mais grave, é emitido sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado. Na quinta-feira, a Proteção Civil alertou para o agravamento das condições meteorológicas esta sexta e sábado, com possibilidade de queda de granizo, subida da temperatura até aos 36 graus e elevado perigo de incêndios rurais.

Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) citou previsões do IPMA que apontam para a possibilidade de aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoadas nas regiões Norte e Centro, “não sendo de excluir a possibilidade de trovoadas secas”. O vento, de quadrante sul, poderá soprar com rajadas fortes, estando também prevista uma subida da temperatura máxima, com valores entre os 33 graus e os 36 graus.

Poderão ocorrer inundações em zonas urbanas, cheias, deslizamentos de terras e derrocadas e o piso rodoviário poderá acumular lençóis de água. Queda de ramos de árvores e danos em infraestruturas de comunicação e energia são outros efeitos expectáveis.

De acordo com a ANEPC, o impacto destes efeitos pode ser minimizado, através da adoção de comportamentos adequados. Em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda-se a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas. Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas e ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, são outras recomendações.

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Qatar Airways retoma voos diretos entre Lisboa e Doha

  • Lusa
  • 7 Junho 2024

A retoma da ligação acontece após a suspensão durante a pandemia de covid-19, com a Qatar a juntar-se ao grupo das quatro novas companhia aéreas em Lisboa este ano.

A Qatar Airways retomou os voos diretos entre o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e Doha, com seis ligações semanais diretas, anunciou esta sexta-feira a ANA — Aeroportos de Portugal.

Esta retoma da ligação acontece após a suspensão registada durante a pandemia de covid-19, com a Qatar a juntar-se ao grupo das quatro novas companhia aéreas em Lisboa este ano, nomeadamente a low cost turca Pegasus, a Egyptair e a Korean Air.

Em comunicado, a ANA refere que a retoma dos voos diretos entre Doha e Lisboa amplia as opções de viagem de e para o Qatar, bem como para todo o Golfo Pérsico, aumentando a “conectividade para vários destinos” em África, Ásia e região do Pacífico.

“Este regresso torna a Qatar Airways na terceira companhia aérea do Golfo a operar em Lisboa (junta-se à Emirates e Etihad), e vem ampliar a conectividade internacional do aeroporto de Lisboa”, refere o comunicado.

Citado no comunicado, Francisco Pita, chief commercial officer da ANA|Vinci Airports, refere que o regresso da Qatar Airways reforça a conectividade do aeroporto de Lisboa.

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Quatro intervenções para a proteção do litoral custam 33 milhões de euros

O principal foco é investir na proteção do litoral português, garantir a segurança e bem-estar das comunidades costeiras e promover o desenvolvimento sustentável do país.

O Governo aprovou quatro operações de proteção e defesa do litoral, ao abrigo do programa Sustentável 2030, no valor de 33,8 milhões de euros. Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Energia explica que os projetos serão desenvolvidos na Figueira da Foz, na embocadura do Rio Cávado, na Praia do Algodio, em Mafra e no Esporão Sul, em Espinho.

Estas intervenções aprovadas são um passo importante para a preservação do património natural costeiro, para a proteção das populações e bens em risco de erosão, e para a promoção de um desenvolvimento sustentável destas zonas”, explica o Governo em comunicado.

Uma das intervenções passará pela alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos). O custo total é de 27.716.657,64 euros e o fundo de coesão contribui com 20.458.358,99 euros. “Visa a reposição da linha de costa na Figueira da Foz, através da dragagem de areias da zona frontal à praia e deposição de cerca de 3,3 milhões de metro cúbicos de sedimentos num troço de 8,20 km de faixa litoral”, explica o Executivo.

Outro dos projetos será a reabilitação do Molhe Norte da Embocadura do Rio Cávado, que se encontra na terceira fase. O custo total é de 1.464.731,04 euros e o fundo de coesão paga 1.245.021,38 euros. “Tem como objetivo a reabilitação estrutural do Molhe Norte da embocadura do Rio Cávado, numa extensão de 350 metros, e o reforço das praias a norte com as areias sobrantes das escavações”, refere o Ministério do Ambiente.

Com um custo de 1,4 milhões euros, dos quais 1,197 milhões financiados pelo fundo de coesão, outro dos focos é em Mafra. O Governo pretende estabilizar a Arriba da Praia do Algodio, “para garantir a segurança das pessoas e bens e salvaguardar a ocupação antrópica, a oferta balnear e o turismo”.

Por último, será ainda reabilitado o Esporão Sul de Espinho. O custo das alterações é de 3.168.831,78 euros e o fundo de coesão estimado é de 2.693.507,01 euros. “Procede à reabilitação estrutural do Esporão Sul de Espinho, numa extensão de 375 metros, para garantir a proteção da costa contra a erosão e os efeitos das alterações climáticas”, lê-se no comunicado.

As operações serão realizadas ao abrigo do objetivo estratégico “Promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência, tendo em conta abordagens baseadas em ecossistemas”, e serão executadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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