Portugal vai ter 1,2 mil milhões de euros para combater pobreza energética a partir de 2026

Os programas de apoio à eficiência energética que foram recentemente anunciados servem apenas de "ponte" para a aplicação de fundos europeus mais alargados, avança a ministra do Ambiente e Energia.

A partir de 2026, Portugal vai ter acesso a 1,2 mil milhões de euros no âmbito do Fundo Social para o Clima. Os programas de apoio à eficiência energética recentemente anunciados, indica a ministra do Ambiente, servem apenas como uma “ponte” até que novos possam ser lançados debaixo deste chapéu.

“Temos de apresentar o plano para o que vamos fazer até junho de 2025 e começa em junho de 2026”, explicou a ministra do Ambiente, em declarações à CNN Portugal. Este fundo servirá “para ajudar a transição justa e a transição energética, muito virado para edifícios e transportes”. Uma finalidade semelhante aos recém-anunciados programas de apoio à eficiência energética, com um orçamento de cerca de 100 milhões, que avançam até que entre o novo e mais abastado programa europeu.

Em 2025, como a ministra já havia comunicado anteriormente, vão existir duas linhas de financiamento: uma semelhante ao antigo programa “das janelas”, mas com a novidade de incluir pequenos eletrodomésticos e dirigido em particular a famílias vulneráveis; e outro dedicado a comunidades, bairros e condomínios, para investimento no arranjo externo dos edifícios e de espaços verdes, mais uma vez com foco em populações vulneráveis. No total, existem “pelo menos” 100 milhões para estes programas.

O Fundo Social para Clima vai ser alimentado pelas receitas angariadas com as licenças de emissão para os setores dos edifícios e do transporte rodoviário, esperando entregar 65 mil milhões de euros aos Estados Membros entre 2026 e 2032, de acordo com o site da Comissão Europeia.

De acordo com a ministra, esta quantidade de fundos e programas de combate à pobreza energética e de investimento em eficiência energética justifica-se por duas razões. Por um lado, há a pressão das diretivas europeias, que preveem que até 2032 os edifícios sejam “completamente reformulados” em termos de eficiência energética. Por outro, diz que “é muito benéfico para todos ter maior conforto térmico”, até porque a pobreza energética “tem impacto também na saúde dos portugueses”.

 

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Prémios Eficácia passam a Effie Awards Portugal em 2025

  • + M
  • 15 Novembro 2024

A colaboração entre a APAN e APAP leva os Prémios Eficácia - agora Prémios Effie Portugal - ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

Os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) vão passar a ser Effie Awards Portugal a partir do próximo ano. A iniciativa resulta de uma colaboração com a APAP (Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing) e leva os até agora Prémios Eficácia – agora Prémios Effie Portugal – ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

A primeira edição dos Effie Awards Portugal decorre em 2025, “abrindo um novo capítulo para os profissionais de marketing e comunicação nacionais“. “Os finalistas e vencedores verão os seus casos integrados no Effie Global Index, reforçando a visibilidade internacional do talento português e contribuindo para um diálogo global sobre a eficácia do marketing“, refere-se em nota de imprensa.

“Depois de 20 anos de Prémios Eficácia, reconhecidos unanimemente como os mais prestigiados galardões da indústria de marketing e comunicação em Portugal, a evolução e integração no Effie Index é a consagração final e a entrada num patamar de reconhecimento internacional que, seguramente, aportará ainda mais valor a todos os profissionais do sector que, anualmente, submetem os seus casos a concurso“, diz Filipa Appleton, presidente da APAN, citada em comunicado.

“Vivemos um período de enorme pujança do setor que merece ver o seu trabalho reconhecido internacionalmente. A parceria entre a APAN e a APAP é a garantia de que esta integração vai beneficiar todos os profissionais e contribuir para elevar, ainda mais, a sua visibilidade internacional“, acrescenta.

Já António Roquette, presidente da APAP, considera que a medição da eficácia, através dos Prémios Eficácia ao longo de duas décadas, “revelou-se não só um enorme sucesso, mas também um guia orientador na procura do reconhecimento do trabalho conjunto entre os marketeers, as marcas e as suas agências”.

Dar visibilidade internacional à eficácia da criatividade portuguesa era uma prioridade para a APAP porque nos permite dar a conhecer o trabalho das marcas e das agências além-fronteiras. Foi neste sentido que decidimos lançar o repto à APAN de transformar os reputados Prémios Eficácia em Effie Awards Portugal, que passam a ser desenvolvidos em conjunto. Estamos muito orgulhosos de trabalhar com a APAN para atingirmos juntos este objetivo”, afirmou.

Por parte da Effie Worldwide, o CEO global, Traci Alford, refere que a organização está “entusiasmada” por “trazer os Prémios Effie para Portugal e dar as boas-vindas ao programa na rede global Effie”. Com a parceria dinâmica entre a APAP e a APAN, e com base no sucesso de longa data dos Eficácia, estamos ansiosos por criar um programa vibrante e impactante e através desta colaboração“, acrescenta.

Recorde-se que os vencedores dos Prémios Eficácia foram conhecidos esta quinta-feira, numa cerimónia que decorreu no Casino do Estoril e que contou com 190 trabalhos finalistas. Com um total de 195 trabalhos a concurso, esta foi a edição dos Prémios à Eficácia com o maior número de inscrições. Em relação a 2023, o crescimento foi de 36,4%, revelou a APAN em julho.

Os 195 projetos inscritos estavam distribuídos pelas 18 categorias: Alimentação e Bebidas (6,7%); Saúde, Higiene, Beleza e Cuidado do Lar (2,6%); Produtos de Consumo Duradouro (2,6%); Telecomunicações e Media (5,1%); Serviços Financeiros e Media (4,1%); Distribuição e Restauração (6,7%); Restantes Serviços e Administração Pública (8,2%); Novos Produtos e Serviços (2%); Ativação e Patrocínios (7,2%); Comunicação Institucional (9,2%); Comunicação Tática (10,8%); Utilização Criativa de Meios (5,6%); Envolvimento de Comunidades (8,7%); Low Budget (4,1%); A Força do Bem (4,6%); Commerce & Shopper (4,6%); Brand Content & Entertainment (6,1%) e Data Driven (1%). Os finalistas podem ser conhecidos aqui.

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Madalena Cascais Tomé: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”

  • BRANDS' ECO
  • 15 Novembro 2024

A CEO do Grupo SIBS, Madalena Cascais Tomé, faz um balanço da participação do grupo nos três dias da Web Summit.

A SIBS marcou a sua presença na Web Summit 2024 com um stand onde exibiu as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com os parceiros nacionais e internacionais

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promoveu ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Madalena Cascais Tomé avalia a participação do grupo nesta edição da Web Summit como muito positiva. “Tivemos mais de 20 parceiros nacionais e internacionais, o que trouxe uma dinâmica muito interessante ao nosso espaço”, diz. Sobre esta sinergia entre a SIBS e os parceiros, a CEO não tem dúvidas: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”, afirma.

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Cerejeira Namora no acordo entre a Câmara do Marco de Canaveses e as Águas do Marco

A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

A Câmara Municipal de Marco de Canaveses obteve, esta quarta-feira, a sentença de confirmação do acordo com as Águas do Marco pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. A assessoria jurídica esteve a cargo da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

Colocou-se assim termo a um longo litígio judicial – quase duas décadas – com um impacto de cerca de 70 milhões de euros. O processo passou por várias etapas e entidades, tendo sido aprovado pelo executivo e pela Assembleia Municipal da edilidade, bem como pela ERSAR e Tribunal de Contas.

Com esta decisão, que evita um encargo financeiro que podia ascender aos 71 milhões de euros para o município, a Câmara Municipal assegura estabilidade financeira e a continuidade dos seus projetos de desenvolvimento.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão acompanhou todo o processo, ao prestar assessoria jurídica à Câmara Municipal, na negociação e elaboração do acordo. A sociedade foi responsável por garantir que os termos do acordo respeitassem as diretrizes legais aplicáveis e que a reposição do equilíbrio financeiro do contrato evitasse novas situações de potencial litigância, tendo por base a redação inicial do contrato de concessão. A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

Cristina Vieira, Presidente da Câmara de Marco, afirma que ” é com enorme satisfação e sentido de dever cumprido que anunciamos aos marcuenses a homologação do acordo com a Águas do Marco, concluindo um processo complexo e exaustivo que se arrastava há mais de 15 anos. Pessoalmente, é uma vitória que, seis anos depois de intensas negociações, desafios e dedicação, tenho o orgulho de anunciar. Durante este período, trabalhamos incansavelmente para encontrar uma solução que não só pusesse fim a este litígio, mas que também assegurasse condições equilibradas e justas para o futuro. Com este desfecho, damos um passo decisivo para a estabilidade financeira do Município e asseguramos a continuidade de investimentos essenciais para a rede de água e saneamento. Esta é uma vitória para o Marco de Canaveses e um compromisso cumprido, reforçando a nossa missão de construir um concelho mais forte, mais sustentável e mais justo para todos”.

Nuno Cerejeira Namora fez questão de registar a felicidade que este momento histórico constitui: “Apostamos muitas horas, durante muitos anos, para alcançar o melhor acordo possível para os marcoenses. É um acordo com sabor a vitória. Hoje é dia de festa no Marco de Canaveses”.

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Banca tem 1,2 mil milhões para garantia aos jovens na compra da casa

  • ECO
  • 15 Novembro 2024

O valor previsto será para os dois primeiros anos da garantia: 2025 e 2026. No entanto, caso seja necessário, podem ser pedidos reforços de verbas à Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

A garantia pública para ajudar os jovens entre os 18 e os 35 anos a comprar casa, mesmo os que não têm dinheiro para a entrada, está a entrar na reta final para que possam usufruir deste apoio. Segundo o Expresso, o montante global da garantia ascende a 1,2 mil milhões de euros e o despacho do ministro das Finanças que define este valor será publicado em breve.

Este montante destina-se aos próximos dois anos: 2025 e 2026. Porém, se o acesso por parte dos jovens elegíveis for significativo e se for preciso pedir mais dinheiro para não haver gente a ficar de fora, poderão ser pedidos reforços à Direção-Geral do Tesouro e Finanças. Depois do despacho de Joaquim Miranda Sarmento sobre o montante global agora avançado, haverá novo despacho para indicar qual o montante destinado a cada banco.

As Finanças pediram ao Banco de Portugal (BdP) dados mais finos sobre as quotas de mercado dos bancos que vão assinar os protocolos para concederem 100% do financiamento para compra da primeira habitação. Até agora aderiram à garantia pública 17 instituições. O Governo quer saber quais as quotas das instituições na concessão de financiamento a este segmento de idades entre os 18 e os 35 anos para melhor distribuição do montante por banco.

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Suecos da Boliden vão ser os novos donos da maior mina portuguesa

Grupo mineiro sediado em Estocolmo, especializado na extração e fundição de cobre e zinco, está prestes a fechar acordo para a aquisição da Somincor, detida pelos canadianos da Lundin Mining.

Os suecos da Boliden, uma mineira sediada em Estocolmo especializada na extração e fundição de cobre e zinco, estão prestes a fechar um acordo para a aquisição da Somincor, que é dona da concessão da mina de Neves-Corvo e é detida pelos canadianos da Lundin Mining.

O principal impulsionador deste acordo com os nórdicos, de acordo com a agência Bloomberg, parece ser a segurança do fornecimento de longo prazo para uma exploração na Noruega (Odda), detida por este grupo com uma capitalização bolsista de 7,4 mil milhões de euros.

O processo de venda da Somincor, dona da maior mina portuguesa, está a ser conduzido diretamente a partir de Toronto e Vancouver pelo Banque de Montréal (BMO) e por uma equipa da Lundin Mining, que está a vender a operação em Portugal e também na Suécia (Zinkgruvan), com vista a apostar no mercado sul-americano.

Como o ECO noticiou em setembro, além da Boliden, na short-list de candidatos a apresentarem propostas vinculativas estavam ainda três grupos australianos – entre eles, a South32, com sede em Perth e cotada na bolsa australiana com um valor de mercado de cerca de oito mil milhões de euros. Em cima da mesa poderá estar um negócio avaliado em mil milhões de euros.

Esta mina portuguesa tem cinco grandes jazigos em produção: Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador. Em 2023, a faturação da Somincor apresentou uma queda face ao ano anterior, para 393 milhões de euros, um resultado operacional (EBITDA) de 83 milhões e lucros, em queda, de cerca de 1,5 milhões de euros (13 milhões em 2022).

Mina de Neves-CorvoLusa

De acordo com informação oficial da empresa, o processamento do minério em Neves-Corvo é feito através de duas lavarias. A Lavaria do Cobre processa aproximadamente por ano 2,6 milhões de toneladas de minério de cobre. A Lavaria do Zinco, que processa minério de zinco ou chumbo, tem capacidade de tratar anualmente cerca de 2,5 milhões de toneladas por ano.

No verão, o Governo português disse estar a acompanhar o processo, tendo em conta a “relevância social e económica” da Somincor para os trabalhadores, para a região e para o país”, garantindo que “exercerá as suas competências na garantia de pleno respeito das normas legais e laborais em vigor”. Mas em respostas ao grupo parlamentar do PCP, o Ministério da Economia lembrou que se trata de “uma empresa privada, de gestão igualmente privada”.

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Portugal regista no segundo trimestre quinto maior recuo de emissões de gases com efeito de estufa na UE

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu.

As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) na União Europeia (UE) tiveram, no segundo trimestre de 2024, um recuo homólogo de 2,6%, apresentando Portugal a quinta maior redução (-2,1%), divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

Entre abril e junho, a atividade económica da UE emitiu um total de 790 milhões de toneladas de equivalente de dióxido de carbono (CO2-eq), que se compara com os 812 milhões de toneladas de CO2-eq do mesmo período de 2023.

O serviço estatístico da UE regista que no mesmo período o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco cresceu 1,0%. Os setores económicos onde se registaram, no segundo trimestre do ano, os maiores recuos homólogos de emissões de CO2-eq foram o do fornecimento de eletricidade e gás (-12,1%) e o dos agregados familiares (-4,2%).

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal, no quinto lugar da tabela com uma quebra de 2,1% nas emissões de gases poluentes, é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu. No segundo trimestre de 2024, Portugal registou uma variação do PIB de 1,9% em relação ao trimestre homólogo.

Os Países Baixos, com um corte de 9,1%, a Bulgária (-6,3%), a Áustria e a Hungria (-5,9% cada) apresentaram os maiores recuos homólogos nas emissões de GEE entre abril e junho, enquanto a Suécia (5,5%), Chipre (4,4%) e a Lituânia (4,1%) foram os que mais aumentaram as emissões, no conjunto das atividades económicas.

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Novo recorde no crédito ao consumo. Portugueses pediram mais de seis mil milhões até setembro

As famílias pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, levando o valor total destes empréstimos a superar a fasquia dos seis mil milhões nos primeiros nove meses do ano.

O crédito aos consumidores continua a bater recordes. Os bancos e financeiras emprestaram 6,24 mil milhões de euros com a finalidade de consumo nos primeiros nove meses do ano, um valor que representa um novo máximo e que superou os 5,7 mil milhões financiados em crédito para consumo no período homólogo de 2023.

Trata-se de um aumento de cerca de 9% face ao mesmo mesmo período do ano passado e um novo valor inédito desde pelo menos 2013, data a partir da qual o Banco de Portugal passou a recolher estes dados, segundo revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Depois de um abrandamento nos anos da pandemia, em 2020 e 2021, o crédito ao consumo tem registado uma tendência de forte subida e continua a experienciar novos máximos, apesar da subida dos juros nos últimos meses.

O crédito concedido através do crédito pessoal e o crédito para a aquisição de automóvel lideram a concessão de novos empréstimos. Entre janeiro e setembro, as instituições financeiras emprestaram 2,77 mil milhões de euros para outros créditos pessoais (excluem créditos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos), acima dos 2,5 mil milhões financiados um ano antes.

Já no que diz respeito ao crédito automóvel, os consumidores pediram 2,42 mil milhões de euros em crédito para esta finalidade.

Em termos mensais, os portugueses pediram 695,6 milhões de euros em crédito ao consumo em setembro, um valor ligeiramente acima dos 694,6 milhões financiados em agosto. Ainda assim, um montante aquém do emprestado noutros meses do ano. Abril, maio e julho foram meses em que este tipo de financiamento superou os 700 milhões de euros.

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Cuatrecasas assessora CUF na compra de 13 clínicas na Grande Lisboa

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela sócia da área de Societário e M&A Alexandra M. Martins.

A Cuatrecasas assessorou a CUF na compra de 13 unidades de saúde da rede de clínicas miMed, localizadas na região da Grande Lisboa, à Sociedade Francisco Manuel dos Santos. Estas clínicas vão passar a operar sob a marca CUF já no primeiro trimestre de 2025.

A rede CUF passa, assim, para 43 unidades de saúde, entre hospitais, clínicas e unidades de cuidados de proximidade. As unidades de proximidade, localizadas em zonas de fácil acesso, irão disponibilizar um serviço de cuidados de saúde baseados no acompanhamento contínuo nas áreas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Ocupacional, Medicina Dentária, Psicologia, Nutrição e cuidados de Enfermagem, tratamentos, análises clínicas e outros exames essenciais.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na operação foi liderada pela advogada Alexandra M. Martins, da área de Societário e M&A, e integrou Filipa Teixeira Diniz, da mesma área. A equipa contou ainda com a participação do advogado Luís Miguel Cortes Martins.

“É para nós um orgulho e uma honra acompanhar a CUF em mais um desafiante projeto, desta feita direcionado ao reforço da proximidade na prestação de cuidados de saúde”, sublinha a sócia.

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Juiz de extrema-direita readmitido pela Ordem dos Advogados depois de ser expulso da magistratura

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão, depois de ter sido expulso da magistratura.

O ex-juiz Rui da Fonseca e Castro foi autorizado pela Ordem dos Advogados a voltar a exercer a profissão de advogado – depois de ter sido expulso da magistratura em 2021, avança o jornal Público.

O líder do grupo de extrema-direita ‘Habeas Corpus’ foi expulso da magistratura em outubro de 2021 e vai ser julgado em breve no Tribunal Criminal de Lisboa. É acusado de crime de difamação ao antigo diretor nacional da PSP, Magina da Silva, crime de ofensa à honra do ex-Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e ainda crime de usurpação de funções.

O seu regresso à advocacia deu-se em junho de 2023, quase dois anos depois da sua expulsão da magistratura, o que motivou protestos entre a classe. No entanto, de acordo com Fernanda Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, não há razões para impedir o reingresso, uma opinião que não é consensual.

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No escritório, em grande estilo

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Novembro 2024

Há parcerias que tinham de acontecer. Como a recente colaboração entre a Stabilo (sim, dos marcadores!) e a Dolce & Gabbana. O resultado é uma edição limitada e exclusiva absolutamente imperdível.

O kit Dolce&Gabbana x Stabilo é a nossa extravagância do mês e inclui quatro marcadores, decorados com os padrões mais emblemáticos da casa de moda italiana a fazer o pairing com os tons da tinta de cada marcador. O padrão Carretto Siciliano dá vida ao marcador amarelo; o print Leopardo liga com o bege; enquanto o Zebra corresponde ao marcador preto e a estampa Blu Mediterraneo veste o azul-nuvem.

Não que seja um fator decisivo neste caso, mas os marcadores Stabilo usam a tecnologia Anti-Dry-Out, que permite que a caneta permaneça destapada até 4 horas sem secar – ideal para os mais distraídos.

A caixa é outro fator UAU: adornada com o print Carretto Siciliano, torna-se, ela mesma, num elemento decorativo. Em casa, nas aulas, no escritório: estilo que não seca.

Dolce&Gabbana x Stabilo

30 euros, no El Corte Inglés

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Ministra afirma que “três em cada dez jovens escolheram emigrar”

Paulo Núncio confrontou a ministra do Trabalho com declarações de Mário Centeno sobre emigração de jovens. Palma Ramalho atirou que "três em cada dez jovens escolheram" sair do país.

Na semana em que o governador do Banco de Portugal veio assegurar que Portugal está a conseguir reter os licenciados, a ministra do Trabalho garante que “três em cada dez jovens escolheram emigrar“, dos quais “muitos” são qualificados.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida esta sexta-feira no Parlamento, no âmbito da especialidade do Orçamento do Estado para 2025. Foi neste quadro que o deputado Paulo Núncio, do CDS-PP, confrontou a ministra com as referidas declarações de Mário Centeno.

“Temos a informação que três em cada dez jovens escolheram emigrar e que muita dessa emigração é dos jovens mais qualificados“, respondeu a governante, que destacou também o alto nível de desemprego jovem registado em Portugal, neste momento.

O desemprego jovem tem sido um dos temas a que a ministra do Trabalho mais tem dado destaque, tendo revisto, por exemplo, recentemente os programas de estágios apoiados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e os apoios à contratação destes profissionais para tentar contrariar esse cenário.

No início da semana, o governador do Banco de Portugal salientou que, nos últimos oito anos, a população ativa com formação superior aumentou, em média, 70 mil indivíduos por ano e que das universidades portuguesas (públicas e privadas) saem por ano pouco mais de 50 mil indivíduos.

Ou seja, na visão de Mário Centeno, Portugal está a conseguir reter os seus jovens qualificados e até está a conseguir atrair estrangeiros com habilitações.

Esta posição do também ex-ministro das Finanças contraria o discurso que se tem tornado mais comum em Portugal, que alerta para a “fuga” de milhares de jovens qualificados à procura de melhores oportunidades de carreira e maiores salários.

Sobre a emigração, no final da audição desta sexta-feira, o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, revelou que o Governo considera o Regressar (que apoia o retorno dos portugueses ao país) “um bom programa”, pelo que irá proceder à sua revisão e reforço.

Governo “sem alergia” ao trabalho independente

Na audição desta sexta-feira, a ministra do Trabalho foi, ainda, questionada por várias vezes sobre a lei do trabalho das plataformas digitais, tendo os deputados procurado perceber se essa será uma das matérias que o Governo vai revisitar na legislação laboral.

Em resposta, Palma Ramalho salientou que este Governo, “ao contrário do anterior”, não tem “nenhuma alergia ao trabalho independente”, garantindo que vai procurar resolver a questão “em conformidade”. “A metodologia é sempre a mesma”, atirou, no entanto, a governante, referindo que esse também será um tema debatido e negociação em sede de Concertação Social.

Já em resposta ao bloquista José Soeiro, a ministra do Trabalho deixou claro que não tem “qualquer intenção” de internalizar os trabalhadores dos call centers da Segurança Social (que hoje estão em regime de outsourcing). “Este Governo não tem preconceitos sobre call centers. O emprego é igualmente digno dentro ou fora da empresa“, assinalou a governante.

Por sua vez, o secretário de Estado do Trabalho deu nota também aos deputados sobre as profissões de desgaste rápido: a 3 de dezembro, será apresentado um relatório intermédio do grupo de trabalho criado pelo anterior do Governo, que terá, depois, até ao final de março para apresentar o seu relatório final. Este será, então, colocado em discussão pública, como está a acontecer, neste momento, com o livro verde da Segurança Social, observou Adriano Rafael Moreira.

Notícia atualizada às 14h53

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