EDP reduz em média 11% preço do carregamento elétrico na rede pública a partir de julho

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

A EDP Comercial tem em operação mais de 2.500 pontos de carregamento elétrico em Portugal.

A EDP Comercial vai descer, em média, 11% o preço do carregamento elétrico na rede pública, a partir de 1 de julho, uma decisão justificada com a “evolução favorável” dos mercados de energia.

A EDP Comercial vai reduzir, em média, 11% os preços da energia carregada pelos utilizadores do Cartão EDP Charge (CEME) na via pública, com efeitos a partir de 1 de julho, tendo em conta a evolução favorável dos mercados de energia”, indicou, em comunicado, a elétrica.

Atualmente, existem mais de 80.000 utilizadores de cartões CEME ativos, e a EDP Comercial tem contratados e/ou em operação mais de 2.500 pontos de carregamento elétrico em Portugal, indica a empresa na mesma nota enviada às redações.

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No “jogo” da economia, Portugal goleia a Geórgia por 4-0

  • Tiago Lopes
  • 26 Junho 2024

Depois de uma derrota e uma vitória nos dois primeiros jogos, no terceiro jogo do Euro 2024 Portugal goleia a Geórgia por uns esclarecedores 4-0 no "jogo" da economia.

Portugal iniciou a campanha no Euro 2024 frente à Chéquia com uma vitória em cima do apito final. Já no “jogo” da economia, Portugal saiu derrotado por 4-2. No entanto, no segundo jogo do Grupo F, Portugal conseguiu vencer nas duas frentes: 3-0 no campo e 3-1 no jogo económico.

Agora, na terceira jornada da fase de grupos, Portugal bate a Geórgia por uns esclarecedores 4-0. Segundo a análise realizada pelo Instituto Mais Liberdade, do qual o ECO é parceiro de media, Portugal leva vantagem em todos os indicadores: salário médio líquido, riqueza líquida per capita, poder de compra e no desemprego de longa duração.

Ao longo deste campeonato europeu de futebol que se realiza na Alemanha, o Instituto Mais Liberdade vai analisar o bem-estar económico das várias seleções participantes, avaliando vários indicadores. Pode acompanhar aqui.

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Portuguesa Unbabel recebe prémio europeu no âmbito da IA

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Grande Desafio da IA visa recompensar as empresas em fase de arranque e as PME que desenvolvam modelos de IA em grande escala que trarão uma vantagem competitiva para a Europa.

A empresa de tecnologia linguística Unbabel, sediada em Lisboa, foi hoje uma das quatro premiadas com 250 mil euros pela Comissão Europeia no âmbito do Grande Desafio da Inteligência Artificial (IA), foi anunciado, em Bruxelas.

O executivo comunitário, segundo um comunicado, atribuiu hoje quatro prémios europeus a empresas em fase de arranque, contemplando, além da portuguesa Unbabel, a Tilde (Letónia), de processamento de linguagem natural, a Textgain (Bélgica), uma startup de IA que permite às empresas e aos governos obterem informações valiosas a partir de dados não estruturados, a Lingua Custodia (França), uma empresa de tecnologia financeira especializada em IA/PNL para o setor financeiro, num total de 94 candidaturas.

Os vencedores partilham um prémio de um milhão de euros e terão ainda acesso a duas supercalculadoras europeias — Lumi ou Leonardo — durante oito milhões de horas.

O Grande Desafio da IA, lançado em 23 de novembro de 2023, visa recompensar as empresas em fase de arranque e as PME inovadoras que desenvolveram estratégias ambiciosas e se comprometeram a desenvolver modelos de IA em grande escala que trarão uma vantagem competitiva para a Europa.

A Unbabel, recorde-se, lidera um dos consórcios de IA no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o mesmo prevê o investimento de 75 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho.

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WPP é a companhia criativa do ano em Cannes

Em termos das companhias criativas do ano, a WPP é a grande vencedora. Segue-se a Omnicom e o Interpublic Group. A Ogilvy foi eleita como a rede (network) do ano e OMD é a "Media Network of the Year".

A parisiense Publicis Conseil foi considerada a agência do ano no festival de criatividade Cannes Lions. Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, a Rethink (Toronto, Canadá) e a Ogilvy (Nova Iorque, EUA). A mesma Rethink também foi distinguida como “agência independente do ano”, num ranking em que se segue a Edelman (Londres, Reino Unido) e a Klick Health, oriunda de Toronto.

Em termos das companhias criativas do ano, a WPP é a grande vencedora. Segue-se a Omnicom e o Interpublic Group.

Já a Ogilvy foi eleita como a rede (network) do ano. Na segunda posição surge a Publicis Worldwide e na terceira a DDB Worldwide. Já enquanto network independente do ano, foi a Rethink quem recolheu a distinção máxima, seguindo-se a Edelman e o Serviceplan Agenturgruppe.

Entre as redes de media, a “Media Network of the Year” é a OMD, seguindo-se a PHD e a Mediaplus.

Já entre as marcas, a Coca-Cola foi eleita como “marca criativa do ano”, seguindo-se na segunda posição a Heineken e na terceira a Apple.

Agências do ano por categoria:

Classic
Lola Mullenlowe, Madrid, Espanha

Craft
FCB, Nova Iorque, Estados Unidos da América

Engagement
Rethink, Toronto, Canadá

Entertainment
Marcel, Paris, França

Experience
Publicis Conseil, Paris, França

Good
Ogilvy, Singapura

Strategy
Rethink, Toronto, Canadá

Agências independentes do ano por categoria:

Classic
Rethink, Toronto, Canadá

Craft
4Creative, London, Reino Unido

Engagement
Rethink, Toronto, Canadá

Entertainment
Modern Arts, Los Angeles, Estados Unidos da América

Experience
Rethink, Toronto, Canadá

Good
Edelman, London, Reino Unido

Strategy
Rethink, Toronto, Canadá

 

 

 

 

 

(notícia atualizada às 18h15)

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Consórcio eGames Lab cria 112 postos de trabalho e investe 29,9 milhões

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

O primeiro jogo, Waste Rush, acabou de ser lançado e há vários em produção para lançamento internacional para PC, consolas e mobile.

O eGames Lab, consórcio de 22 entidades, financiado pelo PRR, que pretende criar um cluster para a indústria criativa de videojogos em Portugal, criou 112 postos de trabalho e investiu 29,9 milhões de euros.

“Já há resultados. Já levamos mais de um ano de trabalho. Os parceiros estão muito satisfeitos com os resultados obtidos até agora. Parece-me que o líder do projeto, a Wowsystems, pode congratular-se com a sua audácia de liderar um projeto desta ordem de grandeza”, afirmou, em declarações à Lusa, Pedro Cota, da Solvit, uma das 14 empresas do consórcio.

Os resultados já alcançados pelo consórcio vão ser apresentados no primeiro encontro do eGames Lab vai decorrer, na segunda-feira, no Parque de Ciência e Tecnologia da Ilha Terceira (Terinov), onde estão sediadas duas empresas, a Solvit e a Redcatpig.

Segundo o consórcio, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), desde que foi lançado, o projeto já criou 112 postos de trabalho, incluindo 10 nos Açores, e investiu 29,9 milhões de euros, 60% dos quais em atividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico.

O primeiro jogo, Waste Rush, acabou de ser lançado e há vários em produção para lançamento internacional para PC, consolas e mobile.

Pedro Cota salientou que o eGames Lab tem permitido fixar talentos nesta área em Portugal e criar condições para que haja sustentabilidade na indústria dos videojogos, depois de o projeto terminar, em setembro de 2025.

“Muitas destas pessoas, depois de formadas, são aliciadas por empresas internacionais e a tentação de sair do país é muita. Esta agenda mobilizadora e este projeto vem trazer-nos a oportunidade de fixar cá gente, criar casuística, criar volume e preparar as empresas que estão envolvidas para o futuro”, apontou.

O empresário destacou ainda os esforços desenvolvidos pelos líderes do consórcio para criar um “fundo de investimento, através de instituições parceiras financeiras, que permita criar novos mecanismos de financiamento à indústria”.

“Não só mostra o empenho do consórcio na continuidade e sustentabilidade do projeto, como obviamente trará uma ferramenta de apoio aos parceiros, e não só, porque um dos objetivos do fundo que está a ser criado é o apoio a novas ‘startups’ que surjam neste campo”, salientou.

A participação em feiras internacionais tem permitido “criar sinergias com operadores e entidades que já estão nesta área, já têm o seu mercado e know how.

“Pretendemos não apenas desenvolver os parceiros, mas também todo o setor do gaming em Portugal. Acreditamos que com a visibilidade que está a ser criada nesta área e com as ferramentas que estão a ser criadas surjam novas empresas e que haja empreendedores que queiram desenvolver os seus produtos e lançar-se no mercado”, salientou.

Entre as parcerias já alcançadas, o consórcio destaca as estabelecidas com a Carnegie-Mellon University, a IT Copenhagen University e a empresa da indústria do entretenimento ID&T.

Foram ainda estabelecidos protocolos com a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, para promover a aproximação de projetos entre o meio empresarial e o académico.

O consórcio é composto por 22 entidades, incluindo 14 empresas, mas nem todas estão diretamente ligadas aos videojogos, como é o caso da Solvit, que desenvolve trabalho na área da engenharia e das telecomunicações.

“Grande parte dos jogos já não corre nos telemóveis ou nos computadores que as pessoas estão a utilizar, mas num servidor web à distância. O nosso papel é otimizar essas ligações entre o terminal e o servidor, de modo a permitir uma melhor usabilidade dos jogos”, explicou Pedro Cota.

Integram o eGames Lab 22 entidades: Wowsystems, Fapptory, Yacooba, Redcatpig, Infinity Games, Footar, Walkme Mobile, 4Spiro, Solvit, Júpiter Wisdom, Greener Act, Subtle Nomad, NOS, Dream Expctation, IST-ID, CMF, Startup Madeira, ACIF, APCA, AFTM, PACT e AJEM.

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Da “gestão eficiente” ao plano de emergência, sete alertas do CFP sobre o SNS

Conselho das Finanças Públicas (CFP) aponta vários "riscos" para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no relatório sobre o desempenho em 2023. Saiba quais.

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) divulgou esta quarta-feira um relatório que avalia a evolução do desempenho do Serviço Nacional de Saúde em 2023. Apesar de sinalizar que o défice do sistema de saúde público melhorou em 2023 e que a dívida a fornecedores registou a primeira queda, após três anos consecutivos a subir, o organismo deixou alguns alertas, nomeadamente no que toca à atividade assistencial e à vertente orçamental. Da “gestão eficiente” ao plano de emergência, cujo custo ainda não é conhecido, conheça os sete “riscos” identificados pela entidade liderada por Nazaré Costa Cabral sobre o SNS.

1. Falta de resposta nos centros de saúde pressiona serviços de urgência

O número de pessoas sem médico de família atribuído tem vindo a aumentar nos últimos anos, tendo atingido 1,7 milhões de utentes (16% do total de utentes do SNS) em 2023. Só nos últimos cinco anos, o número de utentes sem médico de família tem crescido, em média, 20% ao ano. Ao mesmo tempo, desde 2017 que tem crescido o número de utentes inscritos no SNS. Ainda assim, “2023 foi o ano em que se registou o menor aumento, observando-se um acréscimo de 2 mil utentes inscritos face ao ano anterior”. Esta situação é, aliás, um dos riscos apontados pelo CFP no que toca à vertente assistencial, com o organismo a avisar que a falta de resposta pode levar os hospitais a redirecionarem recursos.

Assim, o relatório destaca “os constrangimentos da atividade dos cuidados primários enquanto primeiro ponto de contacto com o SNS, nomeadamente a maior proporção de utentes não inscritos em Unidades de Saúde Familiar e o crescente número de utentes sem médico de família, que se apresentam como fatores que condicionam o acesso ao SNS e que poderão pressionar os serviços de urgência e internamento, obrigando por vezes os hospitais a redirecionar recursos da atividade programada para acudir aos episódios de urgência”, indica o relatório.

2. Pressão do SNS tem consequências para os utentes

O CFP alerta também que a elevada “saturação do acesso à resposta pública de saúde” tem consequências para os utentes, levando, no limite, a que fiquem sem acesso a cuidados de saúde necessários ou a um agravamento dos pagamentos diretos dos cidadãos para a saúde, enaltecendo “a saturação do acesso à resposta pública de saúde, que tem como consequência para os utentes que necessitam de cuidados de saúde o risco de aumento das suas necessidades de saúde por satisfazer, reportadas por 40% da população portuguesa em 2019, de acordo com a OCDE, o valor mais elevado da UE”, sublinha.

Neste âmbito, o organismo lembra que a longas listas de espera e os motivos financeiros são as principais razões apontadas para a existência de necessidades de saúde por satisfazer em Portugal. No que toca a esta última, isto tem “reflexo no agravamento dos pagamentos diretos dos utentes (“out-of-pocket”), por maior necessidade de recurso a prestadores privados, situação especialmente gravosa para as famílias com menores rendimentos“, alertam.

3. Com despesa a crescer e mais idosos, é preciso diversificar as fontes de financiamento

No documento, o CFP volta a chamar a atenção para a necessidade de diversificar as fontes de financiamento do SNS “num contexto de crescimento da despesa pública em saúde e das crescentes necessidades de uma população envelhecida”. “A dependência quase exclusiva de verbas do OE para o financiamento do SNS pode limitar a sua capacidade de resposta a crises emergentes ou a necessidades imprevistas”, sinaliza.

4. Gastos com pessoal e com medicamentos é “desafio” para o SNS

O “crescimento acentuado” da despesa do SNS com gastos com pessoal (que superou cinco mil milhões de euros em 2023) e medicamentos hospitalares é outro dos “desafios” do SNS apontado pelo CFP. Por isso, o organismo considera que é “essencial melhorar o planeamento dos recursos do SNS e reforçar os mecanismos de controlo e avaliação dos serviços e das equipas, promovendo uma gestão mais eficaz e a responsabilização de todos os envolvidos“.

5. Plano de emergência para o SNS “pode apresentar alguns riscos orçamentais”

O plano de emergência – e transformação – na Saúde “pode apresentar alguns riscos orçamentais”, avisa o CFP, sinalizando que as medidas que “incluem um aumento de contratações e requalificação e expansão da infraestrutura podem colocar alguma pressão orçamental adicional”. Por isso, “é crucial encontrar um equilíbrio entre a melhoria dos serviços de saúde e a sustentabilidade das finanças públicas, garantindo que os investimentos necessários não comprometem a estabilidade orçamental a longo prazo“, escreve o organismo, que critica ainda não terem sido divulgados os custos das medidas anunciadas, “que serão cruciais para uma melhor avaliação do seu impacto nas finanças públicas”.

6. É preciso apostar em instrumentos de gestão financeira

O CFP recomenda ainda que sejam implementados instrumentos de gestão financeira pública, tal como previsto na Lei de Enquadramento Orçamental, tendo em vista conseguir alcançar “uma gestão eficiente e orçamentação adequada de modo a identificar objetivos estratégicos e operacionais”. Assim como medidas “para antecipar a publicação das contas do SNS, tanto orçamentais quanto financeiras”. Este planeamento “permitirá uma maior transparência e uma melhor preparação por parte dos gestores e stakeholders, facilitando uma análise mais detalhada e informada da situação financeira e operacional do SNS”, aponta o documento.

7. Não deixar escapar o PRR

Por fim, a entidade liderada por Nazaré Costa Cabral lembra que a modernização do SNS “depende, em grande parte, do pleno aproveitamento dos fundos do PRR, assim como da concretização atempada das reformas e dos investimentos nele previstos”. Por isso, urge usar “integralmente as verbas” dos fundos europeus e “maximizar o impacto dos investimentos”, tendo em vista “corrigir debilidades existentes e avançar com as reformas propostas“. De recordar que a transição digital, a reforma dos cuidados de saúde primários e a área da saúde mental são alguns dos investimentos previstos no PRR.

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Estado do tempo em Portugal continental agrava-se até domingo

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Na quinta-feira, a instabilidade será mais generalizada a partir da tarde no interior das regiões norte e centro, podendo a precipitação ser por vezes forte.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento do estado do tempo em Portugal continental a partir da tarde desta quarta-feira, com precipitação por vezes forte, acompanhada de granizo e de trovoada. De acordo com as previsões do IPMA, o agravamento das condições meteorológicas prolonga-se até ao próximo domingo, dia 30, devido à ação de uma depressão centrada a oeste da Península Ibérica e que irá deslocar-se para nordeste a partir de sábado, originando assim uma progressiva melhoria do estado do tempo.

A partir desta tarde está prevista a ocorrência de aguaceiros no interior norte, que poderão ser acompanhados de trovoada, mais provável em zonas de montanha. Na quinta-feira, a instabilidade será mais generalizada a partir da tarde no interior das regiões norte e centro, podendo a precipitação ser por vezes forte, acompanhada de trovoada, ocasionalmente sob a forma de granizo, bem como a possibilidade de localmente ocorrerem rajadas fortes.

Esta situação irá prolongar-se ao longo de todo o dia de sexta-feira, estendendo-se a todo o território continental, sendo este o dia em que o IPMA prevê maior severidade do estado do tempo. Para sábado, os técnicos esperam um desagravamento significativo do estado do tempo, ainda com ocorrência de precipitação, em especial nas regiões norte e centro, mas com menor intensidade do que nos dias anteriores, não se prevendo precipitação a partir de domingo.

Está também prevista uma descida de temperatura até sábado, com uma gradual recuperação a partir de domingo, acompanhando a melhoria do estado do tempo. Devido a esta situação meteorológica, foram já emitidos avisos para os próximos dias.

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“António Costa é o melhor socialista para o Conselho Europeu”, reitera Montenegro

O primeiro-ministro voltou a garantir que apoia a candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu, não só por ser "português" mas também pelo "percurso político".

Luís Montenegro reiterou o apoio de António Costa na presidência do Conselho Europeu, sublinhando que o ex-primeiro-ministro é “o melhor socialista daqueles que estão com condições de ser candidatos” àquela instituição em Bruxelas. E “não só” por ser português.

“É pelas suas próprias características: pela experiência, porque foi membro do Governo em quatro ocasiões diferentes e presidente da maior câmara municipal do país”, a de Lisboa. “Estou muito à vontade porque eu sentava-me a combater o primeiro Governo de Costa”, afirmou o primeiro-ministro durante o debate quinzenal na Assembleia da República, disparando depois uma farpa ao Chega, que, por costume, vai interrompendo as intervenções nas restantes bancadas: “Outros ou ainda não estavam na política ou estavam atrás de mim com a bandeirinha a apoiar o que eu dizia”.

Não tenho nenhum problema em assumir em nome do Governo Português e da minha família política esse apoio”, conclui o primeiro-ministro em resposta ao PS.

Na mesma intervenção, Luís Montenegro apelou que a bancada socialista no Parlamento Europeu, do qual o PS faz parte, apoie o segundo mandato de Ursula von der Leyen na presidência da Comissão Europeia. Apesar da oposição entre as duas famílias políticas, há convergências. “Isto não é o negócio político”, afirma. “Isto é convergência e criação de um consenso político para um projeto político”.

A candidata alemã pelo Partido Popular Europeu (família do PSD e CDS) precisa não só do apoio de maioria dos 27 Estados-membros como também de 361 votos no Parlamento Europeu para ser reconduzida, e por isso, será necessária a ajuda dos socialistas. Este ainda não foi formalizado, uma vez que, durante a campanha eleitoral, von der Leyen mostrou-se disponível para negociar com a bancada da direita radical no Parlamento Europeu algo que não agradou aos socialistas.

O resultado da sua eleição será conhecido no dia 16 de julho, altura em que o Parlamento Europeu elege também o seu presidente e vice-presidente. Na mesma sessão parlamentar, os 720 eurodeputados tomarão posse. Já a nomeação de António Costa para a presidência do Conselho Europeu deverá ser conhecida no encontro de dois dias, em Bruxelas, que começa esta quinta-feira.

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Assis renuncia ao mandato de deputado à Assembleia da República e é substituído por Lia Ferreira

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

No seu lugar fica Lia Ferreira, que era a seguinte na lista de candidatos pelo círculo eleitoral do Porto às legislativas antecipadas de 10 de março.

O socialista Francisco Assis, eleito eurodeputado nas últimas europeias, renunciou ao mandato de deputado à Assembleia da República e é substituído a partir desta quarta-feira por Lia Ferreira. Antes de se iniciar o debate quinzenal com o primeiro-ministro, que decorre esta tarde, no parlamento, foi lido pela Mesa da Assembleia da República este pedido de renúncia e a devida substituição, que teve luz verde da comissão competente.

Francisco Assis, que nas europeias de 9 de junho foi eleito como número dois na lista do PS, renunciou ao seu mandato como deputado na Assembleia da República, ficando com o seu lugar Lia Ferreira, que era a seguinte na lista de candidatos pelo círculo eleitoral do Porto às legislativas antecipadas de 10 de março.

Assis foi o cabeça de lista dos socialistas pelo círculo eleitoral do Porto às legislativas antecipadas, tendo então renunciado ao cargo de presidente do Conselho Económico Social (CES) para abraçar esse desafio.

O agora eleito eurodeputado tinha sido eleito em 10 de julho de 2020 presidente do CES pela Assembleia da República com o voto favorável de 170 deputadas e deputados, tendo sido reconduzido em 29 de abril de 2022 com o voto favorável de 192 deputadas e deputados.

Nas últimas eleições europeias, a lista do PS encabeçada pela deputada e ex-ministra da Saúde, Marta Temido, venceu esta corrida ao Parlamento Europeu, elegendo oito eurodeputados com 32,08%, logo seguido pela AD, que conseguiu sete mandatos com 31,11% dos votos.

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Ministra não fecha a porta a aumento do salário mínimo acima do previsto

Acordo de rendimentos prevê subida do salário mínimo para 855 euros em 2025, mas ministra do Trabalho não descarta hipótese de se ir mais longe. Palma Ramalho fez balanço desse entendimento.

O salário mínimo pode vir a subir mais do que os 35 euros já previstos no próximo ano? A ministra do Trabalho não afasta, para já, essa hipótese. Em declarações aos jornalistas esta quarta-feira à saída de uma reunião de Concertação Social, Maria do Rosário Palma Ramalho lembrou que o Governo tem já definida uma meta para o salário mínimo nesta legislatura (chegar aos mil euros até 2028), mas admitiu que até esse marco poderá haver ” avanços intermédios”.

“O Governo tem um programa de atualização do salário mínimo para a legislatura. Para chegarmos a essa meta poderá haver avanços intermédios“, salientou a governante, à saída de uma reunião na qual o Executivo apresentou às confederações patronais e às centrais sindicais um balanço do acordo de rendimentos.

Importa notar que esse entendimento – que ainda foi firmado pelo Governo de António Costa – tem prevista a trajetória do salário mínimo até 2026. Em 2024, a meta aí prevista foi, contudo, revista em alta, pelo que a retribuição mínima garantida está hoje em 820 euros, em vez dos 810 euros inicialmente previstos.

para o próximo ano, o acordo de rendimentos prevê uma subida de 35 euros para 855 euros. No entanto, o secretário-geral da UGT defendeu, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, que pode haver margem para ir mais longe, apontando para 890 euros, ou seja, para um aumento de 70 euros.

Esta quarta-feira, a ministra não quis precisar o que acontecerá ao salário mínimo, sublinhando que “ainda é prematuro” discutir essa matéria.

Regra geral, esse é um assunto que é discutido na Concertação Social no final de cada ano. O Governo tem, por lei, de ouvir os parceiros sociais, mas cabe-lhe a última palavra mesmo que não haja acordo de patrões e sindicais.

Quanto ao balanço do acordo de rendimentos, a ministra do Trabalho salientou que “há uma série de medidas que ainda não foram implementadas“, mas não detalhou.

“O compromisso do Governo é cumprir o que está em vigor, mas esta é uma instância de negociação contínua. Portanto, se o Governo, juntamente com os parceiros sociais, chegar à conclusão que algumas das medidas lá previstas não fazem hoje sentido e foram ultrapassadas pelo tempo, ou que se deve encaminhar a negociação de uma outra forma, não hesitaremos em fazê-lo“, acrescentou Palma Ramalho.

Uma das matérias que poderão ser discutidas nesse âmbito é a lei do trabalho. Na primavera do ano passado, esta legislação sofreu dezenas de mudanças. O Governo diz que quer revisitar o que foi feito nessa altura.

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PLMJ assessora Medialivre na compra das rádios SBSR e Rádio Festival

A equipa da PLMJ envolvida na operação foi liderada pelo sócio da área de Corporate M&A, Tomás Almeida Ribeiro e pela associada sénior Rita Pereira Jardim.

A PLMJ assessorou a Medialivre na aquisição de 100% das sociedades Sociedade Franco Portuguesa da Comunicação e da Rádio Festival do Norte à Música no Coração – Sociedade Portuguesa de Entretenimento, sociedades que desenvolvem a sua atividade na indústria da Rádio.

A equipa da PLMJ envolvida na operação foi liderada pelo sócio da área de Corporate M&A, Tomás Almeida Ribeiro e pela associada sénior Rita Pereira Jardim, contando ainda com a colaboração de Pedro Lomba, sócio coordenador da área de Tecnologia, Media e Telecomunicações, Rita Sousa Costa, associada da mesma área, e Carolina Campos Dias, associada sénior de Fiscal, entre outros.

Com esta aquisição, a Medialivre passa a adquirir também as rádios SBSR e Rádio Festival, que pertenciam à Sociedade Franco Portuguesa da Comunicação e à Rádio Festival do Norte, respetivamente.

“Esta operação enquadra-se na estratégia de crescimento do Grupo Medialivre, que passa a estar presente em todos os setores da comunicação social, integrando imprensa, televisão, digital e rádio no seu portefólio”, refere o escritório em comunicado.

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Governo disponível para ponderar alterações na justiça penal

  • Lusa
  • 26 Junho 2024

Montenegro afirmou que o Governo está disponível para ponderar alterações no domínio da justiça penal, aludindo a áreas como o combate à violação do segredo de justiça ou escutas telefónicas.

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que o Governo está disponível para ponderar, com contributos da Assembleia da República, alterações no domínio da justiça penal, aludindo a áreas como o combate à violação do segredo de justiça ou escutas telefónicas.

No debate quinzenal com o primeiro-ministro, o líder parlamentar do PSD Hugo Soares afirmou que a sua bancada está disponível para “aprofundar a chamada reforma da justiça” e olhar para matérias relativas aos direitos, liberdades e garantias, e pediu e opinião do chefe do Governo.

Na resposta, Luís Montenegro recordou que, em 2007, acompanhou como deputado o chamado pacto da justiça.

“Quero confirmar que os objetivos do legislador em áreas como a detenção fora de flagrante delito, o combate à violação do segredo de justiça, o uso de intersecções telefónicas como meio complementar de prova – e não como meio exclusivo – não foram totalmente acolhidos na pratica”, admitiu Montenegro.

O primeiro-ministro referiu que, nestas áreas, “há questões que preocupam a todos”, sem nunca falar diretamente na divulgação de escutas envolvendo o ex-primeiro-ministro António Costa, sem relevância criminal no âmbito da chamada Operação Influencer.

“Havendo na sociedade portuguesa e na Assembleia da República disponibilidade para podermos ter na justiça penal alguma ponderação de alterações, o Governo, naturalmente, está disponível e não deixará de estar, com contributos da Assembleia da República”, afirmou.

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