Exportações de bicicletas da União Europeia travam 10% em 2023

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Junho 2024

Segundo dados do Eurostat, os 27 Estados-membros exportaram um total de 293 mil bicicletas elétricas (-21%) e de 852 mil bicicletas convencionais (-17%) no ano passado.

O valor das exportações de bicicletas na União Europeia (UE) diminuiu 10% no ano passado, para 1,03 mil milhões de euros, em comparação com o ano anterior. Os dados foram publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, o conjunto dos 27 Estados-membros exportou um total de 293 mil bicicletas elétricas (-21% face a 2022) e de 852 mil bicicletas convencionais, neste último caso equivalente a uma queda homóloga de 17%.

O principal destino das exportações de bicicletas convencionais made in UE continua a ser a Suíça — país que absorveu 30% do valor das exportações extra-UE, mais 5% do que em 2022 —, seguida pelo Reino Unido (20%) e os Estados Unidos da América (6%).

A Suíça (46%) e o Reino Unido (26%) foram igualmente os maiores clientes das bicicletas elétricas exportadas pela UE, seguidos pelos EUA (10%) e a Noruega (9%).

Já no que toca às importações destes veículos pela UE, totalizaram 1,98 mil milhões de euros em 2023, decrescendo 21% em relação ao ano anterior. Esta queda é evidente nas duas categorias: 867 mil bicicletas elétricas, menos 27% face a 2022; e 3,5 milhões de bicicletas convencionais, um recuo de 34%.

Seja nas bicicletas convencionais ou nas elétricas, destaca-se o mercado asiático no lote de fornecedores do bloco comunitário.

Em 2023, as importações de bicicletas não elétricas da UE eram provenientes sobretudo de Taiwan (32% de todas as importações dos países extra-UE, medidas em valor), do Camboja (28%), da China e do Bangladesh (ambos com 8%).

Quanto às bicicletas elétricas importadas pelos 27 Estados-membros, mais de metade foram feitas de Taiwan (59%), seguindo-se o Vietname (16%), a Suíça (11%) e a China (6%).

Portugal liderava produção em 2022

Reportagem na fábrica de bicicletas Miranda Bike - 26JUL21

Em 2022, o último ano para o qual o Eurostat publicou dados relativos à produção, saíram das fábricas nacionais 2,7 milhões de bicicletas, de um total de 14,7 milhões na UE. Portugal foi responsável por cerca de 18% da produção total de bicicletas na Europa.

Entre os maiores produtores encontra-se também a Roménia, que fabricou 2,6 milhões de unidades, seguindo-se Itália (2,5 milhões), Alemanha (1,7 milhões) e Polónia (1 milhão), segundo indicou em setembro o gabinete de estatísticas da UE.

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António Vitorino defende que transição para a AIMA “correu mal”

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

“Naturalmente que esta transição correu mal. Isso não vale a pena mitigar as palavras”, respondeu o antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações.

O antigo diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino, considerou esta segunda-feira que a transição para a AIMA “correu mal” e que é preciso resolver rapidamente a situação.

“Naturalmente que esta transição correu mal. Isso não vale a pena mitigar as palavras”, respondeu António Vitorino aos jornalistas quando questionado sobre a transição para a AIMA.

Ao lado da cabeça de lista do PS às europeias, Marta Temido, durante uma ação de campanha eleitoral, em Lisboa, o antigo comissário europeu defendeu que é preciso “resolver o que correu mal rapidamente”.

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Autarquia e Politécnico de Coimbra dinamizam “CoimbraCityLab” para inovação tecnológica e experimentação

Câmara Municipal de Coimbra passa a colaborar com o INOPOL - Academia para o Empreendedorismo na captação e instalação de projetos empresariais inovadores na incubadora do Politécnico.

O Politécnico de Coimbra, através do INOPOL – Academia para o Empreendedorismo, e o município local assinaram um protocolo de cooperação com vista à dinamização do “CoimbraCityLab”, um laboratório vivo de inovação tecnológica e experimentação criado pela autarquia.

Com este acordo, a Câmara Municipal de Coimbra passa a colaborar com o INOPOL na captação e instalação de projetos empresariais inovadores na incubadora do Politécnico de Coimbra.

Esta pareceria de partilha e integração de projetos, ideias e soluções inovadoras de base tecnológica visa ainda a interligação entre o meio científico, tecnológico e a comunidade, numa ótica de otimização de recursos e sinergias. O documento foi assinado pelo autarca de Coimbra, José Manuel Silva, e pela diretora do INOPOL, Sara Proença.

Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e diretora do INOPOL, Sara Proença, assinam protocolo de cooperação.

Com este protocolo o município pretende desenvolver projetos e parcerias que reforcem a criação de “territórios inteligentes e conectados que proporcionem desenvolvimento económico, inclusivo e sustentável, com serviços interoperáveis centrados no cidadão e nas empresas”, refere a autarquia num comunicado.

Ambas as entidades passam, assim, a cooperar e participar em conjunto em projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em áreas técnico-científicas de interesse comum, designadamente ao nível do empreendedorismo, inovação e valorização do conhecimento. Assim passam a promover a integração de colaboradores da autarquia na rede de mentores do INOPOL de modo a apoiar os empreendedores e startups do seu ecossistema de incubação, mediante sessões de aconselhamento, orientação e partilha de experiências.

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Trabalhadores estrangeiros aumentaram a um ritmo de 24% por ano na última década

A crescente presença de trabalhadores estrangeiros está a suprir lacunas de mão-de-obra em vários setores. Mais de 22% das empresas nacionais emprega estrangeiros, quase o triplo do que em 2014.

Nos últimos anos, o mercado laboral nacional tem assistido a uma mudança significativa no perfil dos seus trabalhadores, com um crescimento expressivo da presença de trabalhadores estrangeiros: entre 2019 e 2023, o número de trabalhadores por conta de outrem registados na Segurança Social aumentou 13%, sendo que 9,3 pontos percentuais deste crescimento são atribuíveis aos trabalhadores de nacionalidade estrangeira, refere o Banco de Portugal numa análise publicada no Boletim Económico de junho, que será divulgado na sexta-feira.

Este aumento reflete a dinâmica e as necessidades do mercado de trabalho, que tem sido impulsionado por fatores como a globalização, a redução da população em idade ativa e a procura por mão-de-obra em setores específicos.

Segundo os técnicos do Banco de Portugal, com base numa análise aos microdados mensais da Segurança Social dos últimos dez anos, “entre 2014 e 2023, cerca de um milhão de trabalhadores estrangeiros exerceram atividade por conta de outrem durante pelo menos um mês em Portugal”.

Os dados da Segurança Social revelam ainda que o número médio de trabalhadores estrangeiros foi multiplicado por nove vezes ao longo da última década, passando de 55,6 mil pessoas em 2014 para mais de 495 mil no final do ano passado, como resultado de um crescimento anual médio de 24%.

Um crescimento igualmente assinalável foi também sentido no número de empresas que emprega estrangeiros. Segundo o Banco de Portugal, “enquanto em 2014 apenas 7,9% das empresas tinham trabalhadores com nacionalidade estrangeira entre os seus colaboradores, essa proporção subiu para 22,2% em 2023”.

Empresas que contratam trabalhadores estrangeiros

Os técnicos da entidade liderada por Mário Centeno destacam que “não se observam diferenças assinaláveis em termos do peso dos trabalhadores estrangeiros entre pequenas, médias e grandes empresas. No entanto, as remunerações dos trabalhadores estrangeiros são, em média, inferiores às dos trabalhadores portugueses, com uma mediana muito próxima do salário mínimo nacional.

“A distribuição das remunerações brutas regulares dos trabalhadores por conta de outrem com nacionalidade estrangeira apresentou uma mediana e uma dispersão inferiores à distribuição para os trabalhadores por conta de outrem com nacionalidade portuguesa em 2023, quer nos mais jovens, quer nos com mais de 35 anos de idade”, destaca o estudo.

Em 2023, por exemplo, a mediana das remunerações mensais dos trabalhadores estrangeiros foi de 769 euros para os mais jovens e 781 euros para os mais velhos, contra 902 euros e 945 euros, respetivamente, dos trabalhadores nacionais.

Impacto da força de trabalho estrangeira na economia

Os dados da Segurança Social permitem concluir que os trabalhadores estrangeiros têm uma presença marcante nos setores do alojamento e restauração, atividades administrativas e construção, com estes trabalhadores a serem responsáveis por 31,1%, 28,1% e 23,2% em 2023, respetivamente, do total de empregos gerados por estas atividades.

A maioria está predominantemente concentrada no litoral, com maior incidência nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como na costa do Alentejo e no Algarve. No entanto, os municípios com maior percentagem de trabalhadores estrangeiros incluem Odemira, Ferreira do Alentejo e Cinfães, destacando-se pela significativa atividade agrícola. Em Odemira, por exemplo, no ano passado, 76,1% dos trabalhadores tinha nacionalidade estrangeira.

Distribuição geográfica dos trabalhadores estrangeiros em 2023
Distribuição geográfica dos trabalhadores estrangeiros em 2023

A análise detalhada do Banco de Portugal revela também que os brasileiros são o grupo mais numeroso, com 209,4 mil indivíduos registados na Segurança Social em 2023, representando 42,3% do total de trabalhadores estrangeiros. Seguem-se os trabalhadores indianos, nepaleses, cabo-verdianos e bengalis.

A idade mediana dos trabalhadores estrangeiros é de 33 anos, o que compara com os 42 anos dos trabalhadores portugueses. E 36,7% dos trabalhadores estrangeiros são mulheres, com variações significativas entre nacionalidades. Por exemplo, mais de 40% dos trabalhadores brasileiros e cabo-verdianos são mulheres, enquanto, entre os trabalhadores indianos e bengalis, essa percentagem é consideravelmente menor, refere a análise do Banco de Portugal.

O fluxo crescente de trabalhadores estrangeiros para Portugal tem implicações significativas para a economia e o mercado de trabalho. Este fenómeno não só ajuda a colmatar a falta de mão-de-obra em setores específicos, como também contribui para a diversificação cultural e económica do país, como referem vários estudos sobre o tema.

Para o futuro, a análise do Banco de Portugal salienta a necessidade de monitorizar e analisar continuamente o impacto destes trabalhadores na economia portuguesa, garantindo que as políticas laborais e de imigração sejam ajustadas para maximizar os benefícios e minimizar possíveis desafios.

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Banco de Portugal alerta Governo para seguir uma “política orçamental prudente”

A recomendação do Banco de Portugal assenta num contexto de taxas de juro elevadas, que irá refletir-se no aumento da taxa de juro implícita da dívida pública até 2026, pelo menos.

A dívida pública nacional tem seguido uma trajetória ascendente desde 2000, com exceções pontuais em 2021 e 2023. Neste caminho, a despesa com juros tem sido uma componente crítica, explicando cerca de 70% do aumento do stock da dívida pública em termos nominais entre 2000 e 2023, segundo cálculos do Banco de Portugal.

Entre 2010 e 2014, a despesa com juros aumentou em Portugal, ao contrário do que sucedeu na área do euro, devido ao aumento do stock da dívida. Só após 2015, como resultado do crescimento da economia e com “a emergência de saldos primários positivos, é que se assistiu a uma desaceleração no crescimento da dívida pública”, que foi particularmente “notória no final da última década”.

Decomposição da variação da despesa com juros da dívida pública em percentagem do PIB

No entanto, a fatura com juros atingiu 5,1% da despesa pública total e 2,2% do PIB em 2023, valores que, embora inferiores aos picos registados na crise da dívida soberana e à média de 3,3% das últimas duas décadas, ainda representam uma carga significativa para as finanças públicas, destacam os técnicos do Banco de Portugal numa análise presente no Boletim Económico de junho, que será apresentado na sexta-feira.

Esta realidade, juntamente a um contexto atual de taxas de juro elevadas e a um previsível aumento da taxa de juro implícita da dívida nos próximos anos, leva a entidade liderada por Mário Centeno a recomendar ao Governo “a manutenção de uma política orçamental prudente”.

Segundo os técnicos do Banco de Portugal, esta estratégia visa “minimizar os montantes a refinanciar e o risco inerente através do reforço da credibilidade junto dos mercados”, lembrando que a subida da taxa de juro implícita em 2023 levou a que pela primeira vez desde 2014 os juros pagos tenham aumentado. “Ainda assim, a subida da taxa de juro implícita foi menos pronunciada em Portugal do que na área do euro”, referem.

No final do ano passado, a taxa de juro implícita da dívida pública era de 2,1%, 0,4 pontos percentuais acima dos 1,7% registados em 2022. De acordo com as projeções dos técnicos do Banco de Portugal, esta taxa deverá aumentar nos próximos anos, “ainda que a um ritmo menos pronunciado, alcançando em 2026 o nível mais elevado desde 2018” até aos 2,6%.

O impacto dessa evolução nas despesas com juros também dependerá do stock de dívida no futuro. Porém, “considerando a trajetória descendente da dívida pública em percentagem do PIB subjacente às projeções do Boletim, que é baseada na hipótese de políticas invariantes, as despesas com juros apresentam um aumento cumulativo de 800 milhões de euros entre 2023 e 2026”, calculam os especialistas. Sublinhando que, “caso se verifiquem excedentes orçamentais primários menores (maiores), tanto as necessidades de financiamento como as despesas com juros serão maiores (menores)”.

Decomposição da taxa de juro implitica da dívida publica

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Preço do gás europeu atinge nível mais alto de ano

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

O preço do gás europeu subiu esta mais de 10%, impulsionado pelo encerramento de um gasoduto que liga a Noruega ao Reino Unido, com a Europa a continuar dependente do abastecimento norueguês.

O preço do gás europeu subiu esta segunda-feira mais de 10%, impulsionado pelo encerramento de um gasoduto que liga a Noruega ao Reino Unido, com a Europa a continuar dependente do abastecimento norueguês.

Às 11h15 TMG (mais uma hora em Lisboa), o contrato de futuros do TTF, considerado a referência europeia do gás natural, estava a ser negociado a 37,69 euros por megawatt hora (MWh), pouco depois de ter subido 13% e atingido o nível mais alto do ano, a 38,70 euros.

“Há problemas operacionais na plataforma Sleipner Riser”, um ponto de ligação do gasoduto submarino Langeled que liga a unidade de processamento de gás de Nyhamna, no oeste da Noruega, ao terminal de Easington, no centro-leste do Reino Unido, disse à AFP Randi Viksund, diretora de comunicação do operador norueguês Gassco.

“São necessárias reparações. Em consequência disso, Langeled foi fechado, o que levou a reduções no sistema” de distribuição de gás, acrescentou.

A redução nos volumes foi de 29,7 milhões de m3 no domingo e deverá ser de 56,7 milhões de m3 esta segunda-feira. “Não há entregas para Easington”, precisou Viksund, mas as de St. Fergus na Escócia não foram afetadas.

Na sequência da guerra na Ucrânia, a Noruega tornou-se o principal fornecedor de gás natural da Europa, que reduziu a sua dependência energética da Rússia.

O TTF está atualmente no nível mais alto desde dezembro de 2023. Os preços, no entanto, permanecem bem abaixo dos que foram registados logo após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022. “Estamos a trabalhar num plano para reparar os estragos” na plataforma Sleipner Riser, indicou Randi Viksund.

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Ovar constrói 30 habitações acessíveis em Válega por 3,9 milhões de euros

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

Município de Ovar vai construir 30 casas de renda acessível em 2024, na freguesia de Válega, num investimento de quase 3,9 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Ovar revelou esta segunda-feira que vai abrir concurso público para arrancar, ainda em 2024, com a construção de 30 fogos de habitação acessível na freguesia de Válega, num investimento de quase 3,9 milhões de euros.

Criar no lugar do Sargaçal 15 apartamentos de tipologia T3 e outros tantos T2 é o objetivo dessa autarquia do distrito de Aveiro que, ao longo das últimas décadas, tem apostado regularmente na criação de habitação social para famílias que viviam em condições precárias, sobretudo em bairros piscatórios.

“O município de Ovar tem trabalhado para que todos os munícipes tenham condições habitacionais dignas e este é mais um passo importante para criar habitação acessível no concelho”, declarou à agência Lusa o presidente da câmara, Domingos Silva.

O autarca social-democrata adiantou que, “tendo em conta as novas construções previstas e também as soluções já existentes, muito em breve o município terá capacidade para apoiar a habitação de cerca de 300 famílias, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida”.

A data concreta para arranque da obra no Sargaçal ainda não está definida e dependerá do andamento do concurso para adjudicação da empreitada, mas o projeto de execução já foi concluído e aprovado em maio, prevendo a autarquia que, uma vez iniciados, os trabalhos tenham um prazo de execução de 18 meses.

Tendo em conta as novas construções previstas e também as soluções já existentes, muito em breve o município terá capacidade para apoiar a habitação de cerca de 300 famílias, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.

Domingos Silva

Presidente da Câmara Municipal de Ovar

Integrando a Estratégia Local de Habitação, essa empreitada é financiada a 100% por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e por fundos do programa europeu Next Generation, destinado especificamente a dar resposta ao contexto económico e financeiro gerado pela pandemia da Covid-19.

A escolha do Sargaçal para localização dos novos apartamentos prende-se com o facto de a autarquia já aí dispor de um terreno “com área suficiente para a construção de 30 fogos” e situado numa área “predominantemente habitacional”.

A construção desses fogos junta-se assim a um conjunto de obras de idêntico cariz que a Câmara Municipal de Ovar tem a decorrer atualmente noutros pontos do concelho, com o mesmo propósito de aumentar as condições de habitabilidade das famílias com menos poder económico. Entre essas empreitadas inclui-se: a construção de outros 13 apartamentos na Rua do Seixal, em curso desde fevereiro de 2024; a edificação de 52 frações na Avenida Dona Maria II, que arrancou em maio; e a reabilitação de três fogos em São João de Ovar, “adjudicada recentemente”.

Concluída está, desde maio, a reabilitação de 14 habitações na Rua Frederico Ulrich, na freguesia de Cortegaça, e, desde 2022, a recuperação de 50 frações no Furadouro, assim como a de quatro apartamentos no lugar do Cadaval, também em Válega, após adaptação para o efeito de um edifício escolar desativado.

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Governo pede auditoria administrativa e financeira ao INEM. Sindicato acusa Luís Meira de “gestão danosa”

Ministério da Saúde vai avançar com um pedido de auditoria administrativa e financeira ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), confirmou ao ECO fonte oficial da tutela.

O Ministério da Saúde vai avançar com um pedido de auditoria administrativa e financeira ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), confirmou ao ECO fonte oficial da tutela liderada por Ana Paula Martins.

“O Ministério da Saúde confirma este pedido de auditoria administrativa e financeira ao INEM. Demais esclarecimentos serão dados na Comissão Parlamentar de Saúde, agendada para a próxima quarta-feira”, adianta fonte oficial do ministério, em respostas a questões colocadas pelo ECO.

O pedido de auditoria foi avançado no domingo à noite pelo comentador e antigo presidente do PSD, Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC.

O INEM é presidido por Luís Meira, que foi reconduzido no cargo por mais cinco anos, em agosto do ano passado, pelo anterior ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Este instituto tem como principal missão garantir o funcionamento eficaz e o desenvolvimento sustentável do Sistema Integrado de Emergência Médica.

Há pouco mais de duas semanas, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) apelou à Assembleia da República para que investigue a gestão “danosa” do INEM. “Só pode ser, porque é o dinheiro de todos nós que está a ser desperdiçado com este tipo de gestão que já criticámos na altura que mantínhamos conversações – e que deixámos ter porque ele não quer – com o presidente do INEM [Luís Meira], que nunca nos soube responder”.

Além disso, Rui Lázaro alertou, citado pela Lusa, para a escassez de técnicos de emergência hospitalar que se reflete em ambulâncias paradas e na diminuição da prestação de cuidados de emergência médica em todo o país.

Na quarta-feira, a ministra da Saúde vai ser ouvida pelos deputados na comissão parlamentar de saúde. Além deste tema do INEM, será discutida a demissão do antigo diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, que a 22 de maio disse aos deputados que a entidade deve “estar acima de questões políticas ou agendas partidárias”, embora tenha de “merecer a confiança” do Governo.

Ana Paula Martins, ministra da SaúdeFILIPE AMORIM/LUSA 29 maio, 2024

Outro dos pontos na agenda comissão parlamentar agendada para esta semana é o plano de emergência do SNS, apresentado na semana passada, e que contempla um alargamento das funções do SNS24, com uma linha para grávidas ou “vouchers telefónicos” para as cirurgias.

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Ministério Público pede julgamento para Salgado, Sobrinho e restantes arguidos do processo BESA

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

O Ministério Público defendeu esta segunda-feira, no debate instrutório do processo BESA (BES Angola), que os cinco arguidos sejam levados a julgamento "nos exatos termos da acusação".

O Ministério Público (MP) defendeu esta segunda-feira no debate instrutório do processo BESA (BES Angola), realizado no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), que os cinco arguidos sejam levados a julgamento “nos exatos termos da acusação”.

 

Em causa estão o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, que foi acusado de 18 crimes de abuso de confiança e cinco de branqueamento, e o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, a quem foram imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla.

Estão também em causa os ex-administradores Amílcar Morais Pires, visado por um crime de abuso de confiança e outro de burla, Helder Bataglia, acusado de um crime de abuso de confiança, e Rui Silveira, que responde apenas por um crime de burla.

“Cabe concluir que deverão os mesmos ser pronunciados nos exatos termos da acusação“, afirmou a procuradora Rita Madeira, que repartiu durante hora e meia as alegações do MP com a sua colega Sandra Oliveira, acrescentando: “Considerou o Ministério Público que existiram fortes indícios da prática dos crimes pelos arguidos”.

O debate instrutório começou já perto das 11h00, não se chegando a ouvir o arguido Álvaro Sobrinho, uma vez que não compareceu no tribunal. O ex-banqueiro angolano é suspeito de se ter apropriado indevidamente de centenas de milhões de euros, num caso cujos factos terão ocorrido entre 2007 e julho de 2014.

“Os factos foram praticados pelos mais altos responsáveis do BES e do BESA. Indivíduos cujos conhecimentos não se compadecem com as versões simplistas, irresponsabilizantes e irreais que apresentam”, reiterou a procuradora, considerando que os factos são de “elevadíssima gravidade”.

Rita Madeira – a procuradora responsável pela recente tomada de declarações do ex-primeiro-ministro António Costa no processo Influencer – lembrou ainda o “volumoso acervo de meios de prova” e notou que os argumentos das defesas nesta fase de instrução (fase processual facultativa que visa confirmar se os indícios são suficientes para levar a julgamento) não refutaram a acusação.

O MP rebateu também a suposta falta de competência territorial relativamente a situações em Angola, assinalando aqui que “o momento de apropriação se materializa na saída dos fundos da conta do BESA domiciliada em Lisboa”, pelo que invocou que “o crime mostra-se consumado em território nacional”.

“[Álvaro Sobrinho] apelida de delirante a atuação que lhe é imputada na acusação, mas não apresentou nenhum meio de prova. Não deixa margem para dúvidas que as contas de Álvaro Sobrinho ou de estruturas societárias que lhe são associadas viram entrar milhões em fundos sem explicação”, vincou a procuradora.

Argumentou ainda que Ricardo Salgado, Morais Pires e Rui Silveira tiveram uma atuação no sentido de “esconderem dos demais membros” da administração do BES a situação do BESA e questionou o facto de nunca ter sido acionada a garantia soberana que existia em Angola.

A acusação do processo BESA foi conhecida em julho de 2022 e respeita à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário. Por força desta atividade criminosa, a 31 de julho de 2014, o BES encontrava-se exposto ao BESA no montante de perto de 4,8 mil milhões de euros.

As vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados, neste inquérito, contabilizam-se nos montantes globais de 5.048.178.856,09 euros e de 210.263.978,84 dólares norte-americanos, de acordo com a acusação.

Segundo o DCIAP, além “das quantias movimentadas indevidamente a débito das contas do BESA domiciliadas no BES, em Lisboa, para crédito de contas de estruturas societárias que funcionaram em seu benefício pessoal, também em diversas ocasiões Álvaro Sobrinho utilizou a liquidez disponibilizada naquelas duas contas bancárias para fazer face ao pagamento de despesas na aquisição de bens e no financiamento direto da atividade de outras sociedades por si detidas”.

(Notícia atualizada às 14h59)

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Audiência dos debates aumenta face a 2019 com cinco a ultrapassar os 500 mil

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

"Nas últimas eleições para o parlamento europeu, houve apenas três debates que ultrapassaram a audiência média de 500 mil telespetadores, enquanto em 2024 cinco ultrapassaram esse valor", refere a UM.

A audiência dos debates televisivos para as eleições europeias aumentou face à de 2019, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands, com cinco a ultrapassar os 500 mil telespetadores.

As eleições europeias decorrem em 09 de junho e os debates este ano “decorreram num modelo inédito”, já que, “invés de duelos, houve confrontos com quatro partidos de cada vez, com a presença dos partidos com assento parlamentar na Assembleia da República”, recorda a Universal McCann (UM).

Além destes, “decorreu ainda um debate com todos os partidos com assento parlamentar na Assembleia da República e outro com os partidos que se apresentam à eleição, mas que não têm nenhum deputado eleito na Assembleia da República”.

A série de debates, que teve início em 13 de maio e que opôs os cabeças de lista Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), João Cotrim Figueiredo (IL) e Francisco Paupério (Livre), terminou em 30 de maio, com o debate entre todos os partidos sem assento parlamentar.

“Nas últimas eleições para o parlamento europeu, houve apenas três debates que ultrapassaram a audiência média de 500 mil telespetadores, enquanto em 2024 cinco ultrapassaram esse valor”, refere a UM.

Recorde-se que em 2019 “o formato dos debates foi duelos entre os partidos com assento parlamentar”, num total de 15 frente-a-frentes, “sendo que, destes, apenas cinco tiveram transmissão em canal aberto, tendo os canais generalistas transmitido apenas os minutos iniciais destes confrontos, passando depois para os respetivos canais de informação”.

O debate mais visto foi o de estreia, “que contou com a presença da AD, PS, IL e Livre” e foi transmitido pela SIC e com a moderação de Clara de Sousa. Registou “uma audiência média de 852 mil telespetadores, a que correspondeu um ‘share’ de 17,3%”.

Em segundo lugar ficou o que contou com os representantes da CDU (João Oliveira), Francisco Paupério (Livre), António Tânger Corrêa (Chega) e João Cotrim Figueiredo (IL), “o único do ‘top3’ sem a presença dos partidos da AD e PS”. Este confronto, transmitido pela SIC, “contou com uma audiência média de 788 mil telespetadores e um ‘share’ de 16,9%”.

Em terceiro lugar ficou “o último debate a quatro que colocou à mesa os candidatos do PS (Marta Temido), AD (Sebastião Bugalho), BE (Catarina Martins) e Pedro Fidalgo Marques (PAN), transmitido na TVI e com a moderação de Sara Pinto”, com uma audiência média de 674 mil telespetadores e um ‘share’ de 16,6%.

“Da série de oito debates, a SIC teve os dois debates mais vistos, seguindo-se os debates transmitidos pela TVI na 3.ª e 4.ª posição” e a “RTP1 transmitiu os debates menos vistos, com os confrontos dos partidos com e sem assento parlamentar, transmitidos a partir das instalações da Nova SBE, a serem aqueles que geraram menos interesse junto dos portugueses“.

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BMCar abre stand automóvel de 2,5 milhões em Guimarães e prepara novo espaço em Famalicão

BMCar abre stand de 2,5 milhões em Guimarães que deverá conquistar quota de 10% das operações do grupo em Portugal nos próximos três anos. E prepara novo espaço em Famalicão.

BMcar Guimarães3 junho, 2024

A BMcar acaba de reforçar o posicionamento no mercado nacional com a abertura de um novo stand em Guimarães, num investimento de 2,5 milhões de euros, preparando-se para inaugurar este ano um outro espaço em Vila Nova de Famalicão. “A nossa expectativa é que a BMcar Guimarães conquiste uma quota de 10% das nossas operações em Portugal nos próximos três anos“, antecipa o CEO Pedro Rodrigues.

A BMcar anuncia que “está a realizar o maior ciclo de investimentos dos seus 30 anos de história“. Além da abertura destes stands no Minho, o grupo prevê ainda investir nas suas atuais localizações e na plataforma digital, sem, contudo, avançar com valores agregados de investimento.

Já no que diz respeito ao espaço agora inaugurado em Guimarães, o CEO da BMcar fala numa aspiração antiga. “Ter uma presença física em Guimarães era um desejo antigo que agora conseguimos concretizar. Guimarães, além de sua inegável e importante história na construção do nosso país ao longo de muitos séculos, é hoje uma cidade com um incrível dinamismo económico, social e cultural“, afirma Pedro Rodrigues.

A nossa expectativa é que a BMcar Guimarães conquiste uma quota de 10% das nossas operações em Portugal nos próximos três anos.

Pedro Rodrigues

CEO da BMcar

Dedicado exclusivamente à venda e prestação de serviços das marcas do BMW Group, o concessionário nortenho refere que “a BMcar Guimarães faz parte do plano estratégico Out of Your Mind, que visa assegurar uma cobertura geográfica de proximidade para reforçar os níveis de serviço, e fidelização dos atuais e futuros clientes”.

“Este novo espaço é um dos primeiros concessionários no mundo a introduzir os mais recentes retail standards das marcas do BMW Group“, anuncia a empresa na mesma nota. O stand disponibiliza a venda de viaturas novas BMW, BMW Premium Selection, Mini Next, BMW Service, Mini Service e os serviços financeiros do BMW Bank.

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Tiago Coder Meira é o novo sócio da SRS Legal

Tiago Coder Meira desempenhava funções de coordenador da área de Resolução de Litígios da SRS Legal. O novo sócio presta assessoria na área de contencioso civil, penal e contraordenacional.

A SRS Legal promoveu o advogado Tiago Coder Meira a sócio. Em comunicado, o escritório afirmar que esta promoção é o “reconhecimento do mérito do seu talento interno”.

Desde 2020 que Tiago Coder Meira desempenhava funções de coordenador no departamento de Resolução de Litígios da SRS Legal. Conta com mais de 15 anos de experiência como advogado, prestando assessoria aos clientes na área de contencioso civil, penal e contraordenacional.

Esta promoção sinaliza o reconhecimento das competências individuais e do contributo do Tiago para a SRS Legal e para o desenvolvimento da sua área de prática, numa trajetória de progressão sustentada, com a firme expectativa de que o seu percurso se mantenha crescente e alinhado com os valores que norteiam a sociedade. Parabéns ao Tiago com votos de que continue o seu percurso de sucesso na SRS Legal”, referiram Cesár Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo.

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