Bial atinge “marco fundamental” em novo medicamento para doença de Parkinson

É mais um passo para aquele que poderá ser o terceiro medicamento da Bial. Um primeiro doente completou o tratamento com o novo composto para a doença de Parkinson, o mais avançado no pipeline.

António Portela, CEO da BialPedro Granadeiro/ECO 2 maio, 2024

A farmacêutica portuguesa Bial anunciou esta terça-feira que um primeiro doente completou o ensaio clínico de fase 2 (activate) com o BIA 28, um novo tratamento para a doença de Parkinson e que é o composto em fase mais avançada no pipeline da empresa liderada por António Portela.

“Com toma oral uma vez por dia, o BIA 28-6156 pode ser o primeiro medicamento a modificar a causa subjacente da doença”, destaca a empresa sediada na Trofa, apresentando esta molécula como “a primeira desta classe de produtos” em desenvolvimento para o tratamento de doentes com Parkinson que têm a mutação genética GBA1.

O diretor científico da Bial fala num “marco fundamental no desenvolvimento clínico do BIA 28-6156”, confiando que este medicamento “tem o potencial de se tornar um tratamento revolucionário e inovador” para doentes com um diagnóstico confirmado de DP-GBA. “Tem um mecanismo de ação específico, potencialmente modificador da doença, com capacidade de retardar a progressão clínica motora”, completa Joerg Holenz.

Caso venha a ser bem-sucedido nas restantes fases, este novo tratamento para aquela que é a segunda doença neurodegenerativa mais comum – afeta globalmente mais de 10 milhões de pessoas – poderá ser o terceiro medicamento desenvolvido pela farmacêutica nacional, que emprega 800 pessoas e em 2023 gerou receitas de quase 340 milhões de euros, depois de ter lançado o Zebinix (epilepsia) em 2009 e o Ongentys (Parkinson) em 2016.

Resultados chegam em meados de 2026

Joaquim Ferreira, professor de Neurologia e Farmacologia Clínica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, investigador e membro do Steering Committee do estudo activate realça que este é “mais um passo no esforço excecional para fazer avançar as opções de tratamento” e que “vem na sequência do sucesso notável da fase de recrutamento”, que incluiu mais de 230 doentes geneticamente confirmados com DP-GBA em 85 centros na Europa e na América do Norte.

Os dados principais deste estudo de fase 2 – multicêntrico, aleatório, em dupla ocultação, controlado por placebo, que avalia a eficácia, segurança, tolerabilidade, farmacodinâmica e farmacocinética de duas doses fixas – deverão ser publicados em meados de 2026.

Com produtos em mais de 50 países, a Bial tem atualmente unidades de produção e de investigação e desenvolvimento (I&D) em Portugal e conta com filiais em Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Suíça e nos EUA. Como parte da estratégia de internacionalização, a farmacêutica nortenha tem também várias parcerias e acordos de licenciamento a nível mundial.

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Governo reconhece 17 clusters de competitividade

Do têxtil ao calçado, da ferrovia ao mar, são 17 os clusters reconhecidos pelo Governo. Objetivo é dar à economia nacional uma dimensão tendencialmente mais global.

O Governo procedeu ao reconhecimento de 17 clusters de competitividade para o ciclo de 2024-2030. “Estes clusters são essenciais para a competitividade e economia nacional, especialmente na transição para a neutralidade climática e liderança digital”, lê-se no despacho publicado em Diário da República esta terça-feira.

Com este reconhecimento, “pretende-se incentivar a mobilização dos atores económicos para a partilha colaborativa de conhecimento, centrada em ações de eficiência coletiva nos domínios da investigação e desenvolvimento e inovação, da capacitação, da internacionalização e na sustentabilidade dos recursos que permita dar à economia nacional uma dimensão tendencialmente mais global“, lê-se ainda no mesmo despacho.

O despacho assinado pelo secretário de Estado da Economia, João Rui da Silva Gomes Ferreira, explica que é “crucial renovar o reconhecimento dos clusters para assegurar a continuidade das suas atividades e financiamento, alinhando-se com as estratégias europeias e nacionais“.

O mesmo despacho dá nota que os “clusters reconhecidos, e sempre que aplicável, deverão seguir as recomendações de melhoria identificadas pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI).

Saiba quais são os 17 clusters de competitividade:

  1. Cluster Habitat Sustentável;
  2. Cluster Automóvel;
  3. Cluster do Mar Português;
  4. Cluster Portugal Mineral Resources;
  5. Cluster da Plataforma Ferroviária Portuguesa;
  6. Cluster Têxtil: Tecnologia e Moda;
  7. Health Cluster Portugal;
  8. Cluster do Calçado e Moda;
  9. Cluster da Vinha e do Vinho
  10. TICE.PT;
  11. PRODUTECH;
  12. Cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção;
  13. Portuguese AgroFood Cluster;
  14. AED Cluster;
  15. Engineering & Tooling Cluster;
  16. Cluster de Competitividade da Petroquímica, Química Industrial e Refinação;
  17. Cluster Turismo.

De acordo com o regulamento de reconhecimento dos clusters de competitividade nacional, publicado em Diário da República a 31 de janeiro do ano passado, os clusters consolidados devem cumprir as seguintes condições específicas que demonstram o seu impacto nacional:

  • Apresentar uma dimensão de volume de exportações, referente à média dos três últimos anos anteriores à data da candidatura com dados disponíveis, igual ou superior a 450 milhões de euros e que cumpra pelo menos um dos seguintes rácios: volume de exportações igual ou superior a 15 % do volume de negócios; uma cobertura das importações pelas exportações de valor igual ou superior a 60%;
  • Apresentar um rácio do valor acrescentado bruto (VAB) sobre o volume de negócios (VN), referente à média dos três últimos anos anteriores à candidatura com dados disponíveis, superior a 15%.

Já os clusters emergentes devem cumprir, as seguintes condições específicas que demonstram o seu impacto nacional:

  • Apresentar uma dimensão de volume de exportações, referente à média dos três últimos anos anteriores à candidatura com dados disponíveis, igual ou superior a 150 milhões de euros e que cumpra pelo menos um dos seguintes rácios: volume de exportações igual ou superior a 10% do volume de negócios; taxa média de crescimento do volume de negócios nos três últimos anos anteriores à candidatura com dados disponíveis, superior à taxa média de crescimento do volume de negócios nacional para o mesmo período;
  • Ter uma taxa média de crescimento do valor acrescentado bruto nos três últimos anos anteriores à data da candidatura com dados disponíveis, superior à taxa média de crescimento do valor acrescentado bruto nacional para o mesmo período.

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Votação promovida por Porto Editora coloca “liberdade” como palavra do ano em 2024

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2025

As palavras que encabeçavam a lista de mais votadas na véspera do fecho das escolhas, em 30 de dezembro, eram "conflitos", "imigração" e "liberdade", de acordo com a Porto Editora.

Uma votação promovida pela Porto Editora determinou que “liberdade” foi a palavra do ano em 2024, com 22% dos votos, anunciou esta terça-feira aquele grupo editorial.

As palavras que encabeçavam a lista de mais votadas na véspera do fecho das escolhas, em 30 de dezembro, eram “conflitos”, “imigração” e “liberdade”, de acordo com a Porto Editora.

Em comunicado, a empresa indicou que a palavra “conflitos” acabou com 21,3% dos votos emitidos na plataforma da eleição e “imigração” com 21,2%, sem especificar o número absoluto de votantes.

Esta iniciativa é promovida pela Porto Editora há 16 anos, procurando valorizar “a riqueza e o dinamismo da língua portuguesa, enquanto espelha as transformações e desafios da sociedade”.

Nas edições anteriores as palavras eleitas foram “professor” (2023), “guerra” (2022), “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).

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Centro e Norte já podem abrir concursos para apoiar freguesias afetadas pelos fogos

O prazo decorre até 31 de janeiro e foram reservados seis milhões de euros no Orçamento do Estado para fazer face a novos compromissos.

Já foi autorizada a abertura de concursos ao Fundo de Emergência Municipal para ajudar a recuperar as infraestruturas nas freguesias afetadas pelos fogos de setembro na zona centro e norte do país. O prazo decorre até 31 de janeiro e foram reservados seis milhões de euros no Orçamento do Estado para fazer face a novos compromissos.

O Governo decidiu prolongar o prazo das candidaturas, porque foi alargado o número de freguesias elegíveis para este apoio, tal como o ECO avançou em primeira mão.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), podem agora receber candidaturas, entre 1 e 31 de janeiro, das freguesias identificadas a 27 de setembro, mas também “de municípios e freguesias que venham a ser identificados como afetados pelos incêndios, para a obtenção de apoio financeiro pelo Fundo de Emergência Municipal”, lê-se no despacho publicado esta terça-feira em Diário da República.

Para financiar estes apoios vão ser inscritos no Orçamento do Estado para 2025 seis milhões de euros, acrescenta o mesmo despacho. Recorde-se que até aqui, os apoios estavam a ser financiados com um adiantamento de cem milhões de euros avançados pelo Ministério das Finanças.

Este montante visa apoiar a “reposição e reparação de infraestruturas e equipamentos públicos municipais de suporte às populações destruídos pelos incêndios rurais” de setembro, que levaram o Governo a declarar a situação de calamidade. Mas a lista inicial de municípios identificados, teve de ser revista e aumentada porque se constatou que existiram, também, “danos consideráveis ao nível de equipamentos públicos da responsabilidade” de outras freguesias. O despacho agora publicado deixa a porta aberta a apoiar “danos noutros municípios e freguesias que se venham a constatar terem sido afetados pelos incêndios rurais nas regiões Centro e Norte de Portugal Continental, de setembro de 2024”.

Além dos apoios às freguesias, foram também alargados os prazos (até 31 de março de 2025) para concorrer a ajudas para reconstruir casas e fábricas, tendo em conta o reduzido número que foi apresentado até 31 de dezembro – o prazo limite inicialmente estabelecido. Segundo o ministro da Coesão só houve cinco candidaturas, apesar de terem sido identificadas dezenas que arderam total ou parcialmente.

Para a reconstrução das habitações, o Estado concede um apoio a 100% para danos até 150 mil euros (com IVA incluído) e a 85% para o restante. Mas, o valor máximo por metro quadrado, para construção, reconstrução, reabilitação e aquisição de habitação, corresponde “a 75% do último valor da mediana nacional das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, à data da aprovação da candidatura”, precisa a portaria que define as regras de atribuição dos apoios.

A dimensão do apoio depende ainda da vistoria que a autarquia e a CCDR terão de realizar. Aprovada a candidatura, a primeira tranche do pagamento pelo Estado corresponde a 50% do valor do apoio. Os 10% da terceira e última parcela serão entregues após a validação do trabalho pela CCDR, exigindo-se comprovativo da propriedade a favor do beneficiário.

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Azul e EuroAtlantic fazem parceria para voos entre Lisboa e São Paulo

A EuroAtlantic anunciou um acordo com a brasileira Azul para realizar voos regulares entre São Paulo e Lisboa, várias vezes por semana.

A EuroAtlantic Airways, companhia aérea portuguesa de aluguer de aeronaves e serviços charter, anunciou esta terça-feira uma parceria com a brasileira Azul para operar voos entre Lisboa e o aeroporto de Viracopos, no estado de São Paulo.

A empresa portuguesa, que é detida maioritariamente pela Njord Partners, um fundo de reestruturação britânico com mais de mil milhões de euros sob gestão, afirma que o arranque das operações no Brasil visa dar “resposta ao significativo aumento da procura por voos entre o Brasil e Portugal”.

Em resposta ao ECO, esclarece que “serão realizados vários voos por semana” e que o acordo com a Azul “é para vários anos”, sem referir quantos. A EuroAtlantic Airways vai operar para a Azul em regime ACMI, um contrato de locação de aeronaves que incluiu a tripulação, manutenção e seguros.

A companhia brasileira tem também um acordo comercial com a TAP para os voos entre Portugal e o Brasil e mantém, neste momento, um diferendo com a transportadora portuguesa devido a um empréstimo obrigacionista concedido pela Azul em 2016.

A EuroAtlantic Airways vai utilizar um Boeing 777 com capacidade para 293 passageiros, dos quais 30 em executiva e 24 em económica premium, mas refere em comunicado que poderá adicionar outras aeronaves ainda este ano.

A transportadora avançou com a abertura de uma filial no Brasil, condição necessária para poder operar, e teve de obter a autorização do regulador local. A ligação inicial será entre Lisboa e São Paulo, mas a EuroAtlantic tem direitos de tráfego também para o Rio de Janeiro, Natal e Recife, afirmou o diretor de vendas, André Andrade, em declarações ao ECO em dezembro.

“Estamos muito satisfeitos por estabelecer esta parceria estratégica com a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, fortalecendo os laços entre o Brasil e Portugal”, afirma Stewart Higginson, CEO e Presidente da EuroAtlantic Airways, citado em comunicado.

Abhi Shah, presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, salienta que “a EuroAtlantic Airways possui relação comercial com as principais companhias aéreas do mundo e vasta experiência no transporte de passageiros”.

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Inflação na Zona Euro sobe para 2,4% em dezembro. Portugal regista 6.ª taxa mais alta

O índice de preços no consumidor acelerou em dezembro. Portugal registou uma das taxas mais elevadas, com a inflação a superar os 3%.

O último mês de 2024 trouxe um acelerar da taxa de inflação na Zona Euro. O índice de preços no consumidor subiu para 2,4% em dezembro, face aos 2,2% registados em novembro, segundo os dados preliminares divulgados esta manhã pelo gabinete de estatísticas europeu Eurostat.

Portugal registou a sexta taxa de inflação mais alta no conjunto dos países do euro, a par do Chipre e da Eslováquia. A taxa de inflação no país terá acelerado em termos homólogos para 3,1% em dezembro e acima dos 2,7% registados no mês anterior.

A subida do índice de preços é explicada pelo aumento dos serviços, que deverão ter acelerado para 4%, face aos 3,9% registados em novembro. Seguem-se os produtos alimentares, álcool e tabaco, que permaneceram estáveis em 2,7% face ao mês anterior, enquanto os bens industriais não energéticos desaceleraram de 0,6% para 0,5%. Já a energia subiu 0,1%, face a -2,0% em novembro.

Tirando os preços da energia e dos alimentos, a inflação subjacente situou-se em 2,7% pelo terceiro mês consecutivo.

A subida da taxa de inflação ficou em linha com as estimativas dos economistas consultados pela agência Reuters, depois de ter tocado um mínimo nos 1,7% em setembro, à medida que o impacto da quebra dos preços da energia vai perdendo vigor.

A evolução da inflação vai ser acompanhada de perto pelo Banco Central Europeu. A entidade liderada por Christine Lagarde deverá prosseguir a sua política de descida das taxas de juro, reduzindo os juros de 3% para 2% ao longo deste ano. No entanto, estas descidas estarão dependentes da evolução dos preços.

Lagarde reafirmou na semana passada a expectativa de a Zona Euro chegar ao final deste ano com a inflação dentro da meta de 2%, apontando 2025 como o ano em que o Euro Digital terá desenvolvimentos.

“Fizemos progressos significativos em 2024 na redução da inflação e esperamos que 2025 seja o ano em que atingimos a meta, como esperado e planeado na nossa estratégia”, disse Lagarde. “Iremos continuar os nossos esforços para assegurar que a inflação estabiliza de forma sustentável no objetivo de 2% a médio prazo”, disse ainda a presidente do BCE numa mensagem na rede social X (antigo Twitter).

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Desemprego recua na Europa. Portugal contraria tendência com subida ligeira

Desemprego na UE situou-se em 5,9% em novembro, abaixo dos 6,1% registados no mesmo mês do ano anterior. Em Portugal, a taxa fixou-se em 6,7%, tendo aumentado em cadeia e em termos homólogos.

A taxa de desemprego na União Europeia não mexe há quatro meses consecutivos. De acordo com os dados publicados esta manhã pelo Eurostat, em novembro fixou-se em 5,9%, valor igual ao do mês anterior e inferior ao registado há um ano. Já Portugal contraria essa tendência, com subidas (ligeiras) tanto em cadeia, como em termos homólogos.

“Em novembro de 2024, a taxa de desemprego da Zona Europeia foi de 6,3%, estável em comparação com outubro de 2024 e abaixo dos 6,5% registados em novembro de 2023. A taxa de desemprego na União Europeia foi de 5,9%, também estável em comparação com outubro de 2024 e abaixo dos 6,1% verificados em novembro de 2023“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os Estados-membros, 12 seguiram a tendência comunitária e viram as suas taxas de desemprego recuar face ao registado há um ano. É o caso de Itália, cuja taxa de desemprego baixou de 7,5% em novembro de 2023 para 5,7% em novembro de 2024. Mas também da Grécia (com um recuo de 1,2 pontos percentuais, para 9,6%) e da Croácia (com um quebra de 1,2 pontos percentuais, para 4,4%).

dois outros países viram as suas taxas de desemprego inalteradas entre novembro de 2023 e o mesmo mês de 2024. Em causa estão a Áustria (com uma taxa de desemprego de 5%) e a Polónia (com uma taxa de desemprego de 3%).

Desemprego sobe em 13 países da UE

Fonte: Eurostat

Para os demais 13 Estados-membros da União Europeia, novembro foi sinónimo de um agravamento do desemprego. Na Eslovénia, foi registado um aumento homólogo de 1,7 pontos percentuais, puxando a taxa de desemprego para 5,2%. Na Finlândia, a subida homóloga foi de 1,3 pontos percentuais, tendo a taxa em causa chegado a 8,9%. E na Estónia um aumento de 1,1% levou o desemprego para 7,5% em novembro de 2024.

Portugal faz parte deste último grupo. Por cá, a taxa de desemprego situou-se em 6,7% em novembro, valor superior ao de outubro (0,1 pontos percentuais) e ao de novembro de 2023 (0,2 pontos percentuais), conforme já tinha indicado o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desemprego jovem sobe

O destaque publicado esta manhã pelo Eurostat dá conta também da evolução do desemprego jovem na União Europeia. “Em novembro de 2024, a taxa de desemprego jovem foi de 15,3% na União Europeia, acima dos 15,2% registados em outubro. Na Zona Euro, foi de 15%, estável em comparação com o mês anterior”, sublinha o gabinete de estatísticas.

Em Portugal, a taxa de desemprego jovem registada em novembro foi de 21,5%, abaixo dos 22,1% registados em outubro e dos 23,9% verificados em novembro de 2023.

Ainda assim, Portugal contabilizou a quarta taxa de desemprego jovem mais elevada, atrás apenas de Espanha (26,6%), Suécia (24,4%), Grécia (23,1%), e Luxemburgo (23%).

A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, tem frisado que o desemprego jovem em Portugal é uma das “entorses” do mercado de trabalho nacional. Para mitigar esse cenário, o Governo reformulou os programas de estágios.

(Notícia atualizada às 10h50)

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Santa Casa e Parpública já não vão vender o Hospital da Cruz Vermelha

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Janeiro 2025

Os dois acionistas da sociedade gestora do Hospital da Cruz Vermelha entregaram ao Governo um "parecer fundamentado de ausência de condições necessárias” para prosseguir com a venda.

Afinal, a venda do Hospital da Cruz Vermelha (HCV) não se vai concretizar. Pelo menos para já. De acordo com um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República, o Governo encerrou o processo de alienação conjunta das participações detidas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Parpública na CVP – Sociedade de Gestão Hospitalar, que gere o hospital, “sem adjudicação da venda” a nenhum dos três candidatos à compra, designadamente a Sanfil Medicina, a Trofa Saúde e o Hospital Lusíadas.

No despacho, lê-se que a SCML e a Parpública apresentaram às respetivas tutelas — respetivamente, o Ministério do Trabalho e da Segurança Social e o Ministério das Finanças –, em 16 de dezembro último, “um parecer fundamentado de ausência de condições necessárias, em termos de salvaguarda do interesse patrimonial das acionistas, para prosseguir o processo de venda“.

Nesse parecer, “propõem dar por encerrado o referido processo, fazendo uso da faculdade de não-adjudicação da venda a nenhum dos proponentes“, acrescenta o despacho assinado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, e o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes.

A Santa Casa e a Parpública acordaram a venda das respetivas participações na sociedade gestora do Hospital da Cruz Vermelha (54,79% e 45%) no acordo parassocial celebrado no dia 11 de novembro de 2022, tendo então estimado que o processo de alienação ficasse concluído no início do terceiro trimestre do ano passado.

No final de dezembro, o Jornal Económico (acesso condicionado) revelou que o processo de venda estava na sua fase final de apresentação de ofertas vinculativas, mas que os três candidatos à compra (a Sanfil Medicina, a Trofa Saúde e o Hospital Lusíadas) não estavam dispostos a aceitar as condições impostas pelo Estado, nomeadamente no que toca às adaptações necessárias e aos respetivos custos identificados nos processos de due diligence.

Ainda assim, uma fonte conhecedora do processo dizia ao jornal que “o negócio vai fazer-se, porque o Governo está determinado a que isso aconteça, mas não nas condições que o Estado pretende”.

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Gestora de alojamento local GuestReady alarga operação aos Açores

Com cerca de 1.400 unidades sob gestão em Portugal, a empresa de origem suíça vai abrir operações na ilha de S. Miguel e ambiciona chegar às 200 propriedades nos Açores até ao final de 2026.

A gestora de unidades de alojamento local GuestReady vai abrir operações na ilha de S. Miguel (Açores), prevendo começar a receber hóspedes no primeiro trimestre de 2025. A meta da empresa passa por alcançar as 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.

“Estamos muito entusiasmados com este importante passo que estamos a dar”, refere o diretor geral da GuestReady em Portugal. “Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente, quer pela aquisição de empresas e portefólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação”, sustenta Rui Silva.

Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know how local e as relações já estabelecidas com os clientes.

Rui Silva

Diretor geral da GuestReady em Portugal

“Como aconteceu na Madeira, o objetivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, completa o porta-voz, citado em comunicado.

O arquipélago dos Açores tem vindo a ganhar popularidade e prova disso é a distinção pelo segundo ano consecutivo como o Melhor Destino de Aventura do Mundo pelo World Travel Awards. O setor do turismo corresponde atualmente a 17% do PIB, integrando 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros, segundo os dados da Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.

Segundo o Turismo dos Açores, nos primeiros nove meses do ano passado, cerca de 42,2% do total de dormidas na região corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local (AL).

A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e um ano depois entrou na Madeira com a aquisição do portefólio e das operações da AYS Property Management, contando ali com mais de cem unidades sob gestão.

Contabilizando mais de 100 trabalhadores diretos em Portugal, a empresa de origem suíça gere mais de 1.400 unidades no país. A nível global, tem presença em sete países e dezenas de cidades, incluindo destinos turísticos como Paris, Londres, Lisboa, Madrid e Dubai, gerindo mais de 4.000 propriedades em todo o mundo.

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Marcelo nega querer impedir separação de freguesias e diz que “não faz sentido” pedir fiscalização ao TC

  • ECO
  • 7 Janeiro 2025

Presidente da República disse Público que “não faz sentido” pedir a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional dos decretos que visam a separação de 124 freguesias.

O Presidente da República nega que se prepara para vetar os decretos do Parlamento com a desagregação de 124 uniões de freguesias, que serão discutidos e votados no dia 17 de janeiro, considerando também que “não faz sentido” pedir fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional, avança o Público (acesso condicionado).

“Estando ainda na Assembleia da República a decorrer um processo legislativo, não me pronuncio sobre ele antes de o decreto chegar a Belém. E, tratando-se da aplicação de uma lei que está em vigor [a que permite a desagregação das uniões até seis meses antes das eleições autárquicas], não tenho qualquer intenção de questionar a lei em apreço“, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações ao jornal acerca de uma notícia do Observador de que se preparava para vetar a separação de freguesias.

Assim, se os decretos em causa chegarem às mãos do Chefe de Estado para promulgação mais de seis meses antes da data expectável para as eleições autárquicas — que, segundo a lei eleitoral, devem ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro –, Marcelo não terá argumento legal para os vetar. Após chegarem a Belém (presumivelmente no final de janeiro), tem oito dias para pedir a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional e até 20 para vetar ou promulgar.

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Montepio Crédito conquista prémio ‘Escolha dos Profissionais’ pelo sétimo ano consecutivo

  • Conteúdo Patrocinado
  • 7 Janeiro 2025

O prémio atribuído, na categoria Empresas de Crédito ao Consumo, reafirma a posição da empresa no setor do crédito especializado, refletindo a confiança e satisfação dos profissionais do setor.

Pelo sétimo ano consecutivo, o Montepio Crédito foi distinguido com o prémio ‘Escolha dos Profissionais’ na categoria Empresas de Crédito ao Consumo, uma iniciativa promovida pela Consumer Choice. Este reconhecimento reafirma a posição da empresa no setor do crédito especializado, refletindo a confiança e satisfação dos profissionais do setor.

O prémio foi atribuído após uma avaliação criteriosa de 10 atributos essenciais, como simplicidade do processo, rapidez nos processos, atendimento, credibilidade, soluções personalizadas e transparência. O Montepio Crédito alcançou uma classificação final de 76,7%, destacando-se dos seus principais concorrentes e superando a média da categoria de 72,3%. A recomendação por parte dos profissionais atingiu 79%, um indicador claro da preferência pela marca.

Estes resultados são fruto do compromisso contínuo da empresa com a qualidade, eficiência e inovação, elementos fundamentais para atender às necessidades dos profissionais

Destaque também para os atributos de lealdade, inovação percebida e relação preço/qualidade, onde o Montepio Crédito obteve 82%, 79% e 79%, respetivamente, reforçando a sua competitividade no mercado. Estes resultados são fruto do compromisso contínuo da empresa com a qualidade, eficiência e inovação, elementos fundamentais para atender às necessidades dos profissionais.

A metodologia da Consumer Choice envolveu um painel externo de profissionais experientes, que participaram em três fases de avaliação ao longo de 2024. Entre os fatores que mais influenciaram a escolha destacam-se o relacionamento próximo com o cliente, a flexibilidade nas soluções oferecidas e a rapidez no acesso ao crédito.

 

O Montepio Crédito foi eleito Escolha dos Profissionais 2025 na categoria Empresas de Crédito ao Consumo, pelo sétimo ano consecutivo. Este prémio – referente ao ano de 2024foi atribuído por Consumerchoice – Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor. Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

Montepio Crédito – Instituição Financeira de Crédito S.A. entidade registada no Banco de Portugal sob o nº 0796.Entidade registada no Banco de Portugal sob o nº 0796.

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Hoje nas notícias: freguesias, Galp e PRR

  • ECO
  • 7 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Presidente da República não vai pedir a fiscalização preventiva dos decretos parlamentares de desagregação de 124 uniões de freguesias. Advogados de direito laboral argumentam que, no caso de a relação do CEO da Galp com uma diretora de topo da empresa ser consentida, não é motivo por si só para o seu despedimento. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Marcelo rejeita querer impedir separação de freguesias em ano de autárquicas

O Presidente da República nega que se prepara para vetar os decretos do Parlamento com a desagregação de 124 uniões de freguesias. “Não entendo a razão de ser desta informação. Primeiro, porque, estando ainda na Assembleia da República a decorrer um processo legislativo, não me pronuncio sobre ele antes de o decreto chegar a Belém. E, em segundo, porque, tratando-se da aplicação de uma lei que está em vigor [a que permite a desagregação das uniões até seis meses antes das eleições autárquicas], não tenho qualquer intenção de questionar a lei em apreço”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao Público, apontando ainda que “não faz sentido” pedir fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional. Assim, se os decretos em causa, que vão ser discutidos e votados no dia 17 de janeiro, chegarem às mãos do Chefe de Estado para promulgação mais de seis meses antes da data expectável para as autárquicas — que deve ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro, Marcelo não terá argumento legal para os vetar.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Caso CEO da Galp: Advogados concluem que relação consentida não é motivo para despedimento

Uma relação consentida entre o CEO da Galp, Filipe Silva, e uma trabalhadora da empresa não é motivo por si só para despedimento por justa causa, segundo três advogados de Direito do Trabalho consultados pelo Jornal Económico. Os especialistas antecipam, aliás, que se o executivo vier a ser despedido neste quadro, poderá vir mesmo a recorrer aos tribunais para exigir a sua reintegração na petrolífera e o pagamento de uma indemnização. Além disso, os advogados afastam a obrigação de comunicar a relação à Comissão de Ética da Galp, apontando, simultaneamente, que o código de conduta de uma empresa não pode proibir relações.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Pedro Dominguinhos: “Transferências do PRR podiam ser superiores”

Ainda que Portugal esteja a cumprir os calendários de Bruxelas no que toca ao cumprimento de metas e marcos, o presidente da comissão nacional de acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) acompanha os alertas do Presidente da República de que é preciso acelerar a execução do plano, defendendo que o nível de pagamentos a beneficiários deve aumentar. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Pedro Dominguinhos sublinha que o foco deve estar na execução física para que o impacto do PRR possa atingir os valores estimados. “Não se antecipam problemas de tesouraria para fazer pagamentos a beneficiários” agora com 50% do financiamento total do plano recebido, diz.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

“Não há outra forma” senão Marcelo convocar eleições na Madeira, diz Guilherme Silva

Guilherme Silva, que foi deputado e conselheiro regional do PSD Madeira, pressiona o Presidente da República a convocar eleições antecipadas no arquipélago. Em entrevista à Rádio Renascença, o social-democrata afirma acreditar que os órgãos do partido vão rejeitar a realização de um congresso extraordinário, tal como pedem mais de 300 militantes do partido, considerando que, neste momento, o PSD Madeira tem de estar unido em torno de Miguel Albuquerque para a disputa eleitoral. “Este não é o momento para entrarmos em disputa de liderança no PSD”, realça. Para Guilherme Silva, 9 de março é a “data adequada” para a realização das eleições regionais e, se o PSD fizer uma “campanha bem feita”, acredita que vai conseguir convencer, de novo, os madeirenses.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Bastonário dos médicos preocupado com resposta das urgências antes do pico da gripe

Depois do primeiro fim de semana em que se verificou um aumento do número de casos de gripe e em que houve urgências com mais de 10 a 15 horas de espera para doentes urgentes, o bastonário da Ordem dos Médicos deixa o alerta de que “a situação vai piorar quando se atingir o pico”. “Os doentes continuam com a vida dificultada”, afirma Carlos Cortes, apontando que “algo está a falhar”. Do ponto de vista da doença, a Saúde Pública concorda que “janeiro pode complicar-se” e que os utentes também devem mudar comportamentos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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