Governo espanhol dá luz verde à OPA da Bondalti sobre a Ercros

Apenas após a aprovação do Executivo de Sánchez o regulador espanhol poderá decidir se autoriza a oferta da química portuguesa sobre a Ercros, no valor de 329 milhões de euros.

Está dado mais um passo na oferta pública de aquisição lançada pela portuguesa Bondalti sobre a espanhola Ercros, com a autorização do Governo espanhol à operação. Com a luz verde do Executivo, o regulador do mercado do país vizinho pode agora decidir se autoriza a oferta, no valor de 329 milhões de euros sobre a totalidade do capital da Ercros.

O Conselho de Ministros espanhol deliberou, na reunião de 11 de junho de 2024, “autorizar sem condições o investimento estrangeiro da Oferente e do seu investidor final na empresa espanhola Ercros, S.A.”, informou a Bondalti, num comunicado enviado à CNMV.

A química portuguesa lembra que esta autorização sobre o regime de ofertas públicas de aquisição, foi exigido antes da autorização da oferta pela CNMV. “Consequentemente, a
autorização prévia prevista na secção 9 do pedido de autorização do Oferta acima mencionada (“Prévia autorização do artigo 26.2 do Real Decreto 1066/2007”) foi obtida”, conclui o documento.

A Bondalti adianta ainda que relativamente à necessidade de ter a autorização, ou, se for caso disso, a não oposição da Comissão Europeia, a empresa portuguesa refere que de acordo com o Regulamento de Subsídios Estrangeiros, “constatou que os requisitos para necessitar desta autorização não são cumpridos, pelo que esta condição caiu”.

Fica agora livre o caminho para o regulador do mercado de capitais espanhol autorizar a OPA, na qual a empresa do Grupo José de Mello oferece 3,26 euros por cada ação da empresa espanhola, depois de ter aprovado o início de avaliação da oferta, no passado mês de março.

(Notícia atualizada)

 

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Marcas unem-se no apoio à seleção portuguesa para o Euro 2024

Prestes a arrancar o campeonato europeu, as patrocinadoras da seleção lançam campanhas a "torcer" pela equipa das quinas. Mas o apoio também se faz de outras formas. As marcas explicam a estratégia.

Várias marcas patrocinadoras da seleção nacional de futebol estão a associar-se aos adeptos portugueses no apoio à equipa das quinas para o campeonato europeu de futebol, que arranca já na sexta-feira na Alemanha. Dentro do campo, Portugal vai defrontar a Turquia, a Chéquia e a Geórgia, incluídos no grupo F, numa competição desportiva que se estende até ao dia 14 de julho.

Campanhas publicitárias, comercialização de bilhetes nas lojas com descontos associados, devolução de valores de televisão, lançamento de packs comemorativos, oferta de bilhetes, realização dos exames e acompanhamento médico da seleção na pré-competição ou apoio nas deslocações da equipa da Federação Portuguesa de Futebol que criará conteúdos para o Canal 11. As marcas patrocinadoras da seleção apostam em diferentes ações e métodos para materializarem o seu apoio aos futebolistas nacionais.

Os objetivos destas ações são também variados, desde a promoção da “ligação que simboliza o apoio ao talento português e à sua capacidade de superação”, até ao aumento do engagement com os portugueses e com os clientes.

“Refletir a portugalidade e o ADN nacional da marca”, “demonstrar a proximidade com todos aqueles que defendem as cores do país” ou até o “aumento da natalidade junto dos portugueses” são outros dos propósitos elencados pelas marcas com que o +M falou.

O Continente, por exemplo, ao nível da mobilização dos portugueses em torno da seleção, aposta na comercialização de bilhetes nas lojas, com descontos associados, “materializando a promessa da marca de que o futebol pode ser para toda a gente”, refere Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente.

Desde o início desta parceria, em 2010, e até ao final de 2023, os descontos oferecidos através da venda de bilhetes corresponderam, em média, a mais de seis milhões de euros. Permitiram encher os 10 maiores estádios do país para apoiar a seleção nacional, detalha a responsável.

Em concreto para o Euro 2024, a marca retalhista do grupo Sonae diz estar a trabalhar para oferecer “ativações relevantes” que potenciem o apoio nacional durante a competição. Como tal, lançou uma campanha assinada pela Fuel, que tem como mote “É de quem alimenta a Fome de Vencer”.

“O filme cruza o universo da alimentação com o futebol e a mobilização dos portugueses em torno destes momentos. É nesta ligação aos momentos especiais de convívio e de partilha impulsionados pelo futebol que a nossa marca especialista se junta à ‘Fome de Vencer’ para poder criar memórias que celebrem os momentos que unem Portugal, seja num estádio, ao ar livre ou mesmo em torno de uma mesa. O objetivo é criar um conceito capaz de envolver os consumidores e fortalecer a relação com o Continente“, explica Filipa Appleton.

Paralelamente, a retalhista lançou o “Período de Descontos”, numa ação para utilizadores da app Cartão Continente que decorre até 14 de julho (fim do Euro 2024). Esta iniciativa, após uma compra, habilita os clientes a ganharem até mil euros em saldo no Cartão Continente, produtos da seleção nacional ou cupões de desconto em marcas parceiras.

Por seu lado, a Meo, que patrocina a Federação Portuguesa de Futebol há mais de 25 anos, refere que o seu apoio e contributos – extensíveis a todas as seleções – são, em grande parte, feitos através “da vertente tecnológica, seja ao nível do fornecimento de tecnologia ou de recursos“, com o objetivo de apoiar “o desenvolvimento do desporto nacional” e incentivar “à prática desportiva e melhoria dos hábitos dos portugueses”, explica Luiza Galindo, diretora de marca e comunicação.

Além disso, a marca de telecomunicações pretende “de forma positiva e divertida, incentivar ao aumento da natalidade junto dos portugueses, amplificando um problema que é de todos e do qual depende o nosso futuro enquanto nação”.

Para isso lançou há nove meses a campanha “Faz amor pelo amor à Seleção“, renovando-a mais recentemente com “Filhos do Euro – Meo, Meo! Dá, Dá!”, que tem por objetivo incentivar o apoio a Portugal com o visionamento dos jogos da Seleção Nacional numa televisão nova.

O spot da campanha anuncia a possibilidade de compra de uma Smart TV Xiaomi de 55 polegadas por 399,99 euros. Um valor que a Meo se “compromete a devolver, em conteúdos premium de televisão, se a seleção nacional se sagrar campeã, no dia 14 de julho”. A criatividade é da Bar Ogilvy.

Enquanto “Banco Oficial das Seleções” desde 2018, o BPI refere que apoia as seleções em todos os momentos, mas que a qualificação para os grandes torneios permite fazer ativações que aumentam o engagement com os portugueses e clientes, segundo fonte oficial.

Para o Euro 2024, o banco lançou uma campanha onde explica como celebrar as vitórias, num spot em que são mostradas imagens da conquista do Europeu pela seleção portuguesa em 2016, surgindo a futebolista profissional Kika Nazareth como protagonista. A campanha, assinada pela Dentsu Creative Portugal, segue a linha da comunicação institucional “tutoriais para nunca esquecer”, lançada recentemente pelo banco.

Além disso, a marca revela que vai também desenvolver iniciativas de ativação na Cidade do Futebol e outras ações mais segmentadas com os seus clientes.

Ligação que simboliza o nosso apoio ao talento português e à sua capacidade de superação“. É desta forma que a Galp encara o patrocínio à Seleção Portuguesa de Futebol, que dura há quase 25 anos.

“Para a Galp, que está hoje numa jornada de transformação, a crescer internacionalmente e a ombrear com os principais operadores globais do setor energético, a associação à seleção nacional reflete na perfeição os nossos valores de liderança, de ambição, de crença nas nossas capacidades, assim como a convicção de que juntos temos mais força para criar a energia que nos faz avançar“, explica Filipa Lopes Ribeiro, global head of brand strategy da Galp.

E é precisamente esse racional que está na origem do mote da campanha de apoio para o Euro 2024, intitulado “Não tens de saber de futebol para gostar de Portugal. Toda a Energia é bem-vinda”. Conta com caras conhecidas, como Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes ou Gabriela Barros. Com criatividade d’O Escritório e produção da Film Brokers, a campanha conta também com uma adaptação da música “Nada de Nada”, de João Pedro Pais.

“As fases finais de grandes competições são sempre momentos privilegiados para reforçarmos a nossa ligação aos milhões de portugueses que confiam na Galp no seu dia-a-dia e acreditamos que com esta campanha, bem-humorada e com várias personalidades queridas e conhecidas dos portugueses, conseguimos passar a mensagem de que quando nos mobilizamos em torno de objetivos comuns, fica mais fácil atingirmos as metas a que nos propomos“, considera Filipa Lopes Ribeiro.

Além da campanha, a marca do setor energético ativou também uma campanha de oferta de 30 bilhetes e viagens para jogos do Euro 2024, incluindo um bilhete e viagem dupla para a final, através da app Mundo Galp. Adicionalmente, em função da progressão da seleção portuguesa no campeonato a Galp irá celebrar com os clientes, através de descontos crescentes em combustível.

Por parte da Sagres, a mais antiga patrocinadora da seleção nacional de futebol (desde 1993), Catarina Ferraz, responsável de marketing da marca, diz que a parceria “reflete a portugalidade e o ADN nacional da marca“, “demonstra a proximidade com todos aqueles que defendem as cores do país” e “contribui para consolidar a liderança de marca na associação ao futebol em Portugal”.

No âmbito deste campeonato europeu, a marca de cerveja lançou uma ativação com o mote “Ganha viagens para apoiar a Seleção”, que ofereceu dez viagens duplas à Alemanha. A ativação foi acompanhada por uma campanha multimeios e pelo lançamento de packs comemorativos Sagres MiNi.

A cervejeira lançou ainda uma segunda vaga da campanha “Há sempre espaço para acreditar”, com conceito criativo da McCann, e quatro copos colecionáveis com relatos icónicos que recordam momentos altos da seleção das quinas. A partir de dia 14 de junho, faz também contagem decrescente para cada jogo da equipa portuguesa durante todo o Euro 2024, em televisão, digital, mupis digitais e em lojas selecionadas.

Numa outra vertente, também a CUF é patrocinadora da seleção, numa parceria que foi recentemente renovada até 2030. Na sua estratégia de apoio à seleção para o Euro 2024 – competição que representa “mais uma oportunidade para fortalecer a ligação entre a CUF e a FPF” – o grupo de saúde lançou uma campanha multimeios que parte do conceito “a Seleção vai à CUF”.

A ideia é demonstrar o contributo do grupo de saúde para o sucesso da seleção, “nomeadamente através da realização dos exames e acompanhamento médico pré-competição“, explica Ana Allen Lima, diretora de marketing da CUF.

Além disso, conta também com ações de ativação de marca – quer para clientes (via passatempos) quer para colaboradores – a serem realizadas na Cidade do Futebol durante os jogos da Seleção Nacional. Já nos hospitais e clínicas, vão ainda ser desenvolvidas ações específicas para a área pediátrica, com atividades destinadas aos mais novos.

De forma a assinalar a parceria recentemente celebrada com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Generali Tranquilidade também lançou a campanha institucional de apoio à seleção nacional “Avançamos fortes”.

“Com esta campanha, a Generali Tranquilidade não só apoia a seleção cacional como tem a ambição de inspirar os portugueses e de promover a união, pondo simultaneamente a nossa marca no coração dos portugueses”, explica, citada em comunicado, Maria João Silva, diretora de marketing da Generali Tranquilidade.

João Neves, que se estreou recentemente com a camisola das quinas, é o protagonista da campanha assinada pela Kayak, onde também aparece o ex-jogador da seleção nacional, Nuno Gomes, com a camisola da seleção que usou no Euro 2000.

Embora os Jogos Santa Casa (JSC) sejam a “marca umbrella” diretamente associada ao apoio à seleção nacional de futebol, para este campeonato europeu “foi estrategicamente pensada uma comunicação muito mais orientada para a promoção do jogo de apostas desportivas que integra a oferta e o portefólio JSC – o Placard, pois é evidente o fit que existe entre os adeptos de futebol e o perfil dos apostadores deste jogo”, refere fonte oficial.

Desenvolveu uma campanha a recordar que, além do orgulho nacional na seleção, há outros países que também fazem bater o coração dos adeptos. “Neste Europeu, nem sabes de que terra és” pretende assim “combinar os traços de uma identidade nacional – Cante Alentejano e Varina – com referências a outras nacionalidades, celebrando o entusiasmo dos adeptos com seleções estrangeiras, já que todos eles têm, por regra, um favoritismo em relação a algumas delas”, explica-se.

Além disso, e na qualidade de patrocinador oficial da seleção, os Jogos Santa Casa vão também marcar presença no Fun Park organizado pela Federação Portuguesa de Futebol na Cidade do Futebol.

Por parte da patrocinadora Hertz, as ativações de marca foram feitas nos jogos de qualificação ou preparação exclusivos em Portugal. Já durante o decorrer da prova, a Hertz vai apoiar com mobilidade na Alemanha, para permitir as deslocações de parte da equipa da Federação Portuguesa de Futebol que criará conteúdos para o Canal 11.

“Adicionalmente, considerando as ações da Federação Portuguesa de Futebol feitas em Portugal durante o campeonato europeu de futebol, e que permitem um maior contacto com o público, marcaremos também presença para impulsionar a nossa marca junto dos aficionados por este desporto”, explica Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal.

Em suma, durante os jogos da seleção, “a Hertz focará a sua ativação conjunta com a Federação Portuguesa de Futebol nos canais que fazem mais sentido promover a parceria, nomeadamente a televisão. Também estaremos presentes nos meios digitais, com conteúdos que nos permitem apoiar a nossa Seleção e fomentar o engagement com o público”, sintetiza Duarte Guedes.

Mas mesmo sem serem patrocinadoras oficiais da seleção portuguesa de futebol, outras marcas optam por demonstrar o seu apoio à equipa portuguesa. Como acontece no caso da Solverde.pt, que lançou a campanha “Quando Portugal ganha, todos ganham!”, com criatividade d’O Escritório.

 

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Custo da abolir portagens nas ex-SCUT vai ser “suportado por todos os contribuintes”, avisam concessionárias. Proposta do PS aprovada na especialidade

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Os deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram hoje o projeto dos socialistas que elimina as portagens nas ex-SCUT, durante a votação na especialidade.

Os deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram esta quarta-feira o projeto dos socialistas que elimina as portagens nas ex-SCUT, durante a votação na especialidade. A Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) avisa que o custo vai ser suportado pelos contribuintes.

“Sobre a decisão tomada hoje no parlamento, consideramos útil alertar para o facto de que, se avançar a abolição total de cobrança de portagens nas ex-SCUT, o seu custo passará totalmente a ser suportado por todos os contribuintes, através do Orçamento do Estado”, afirmou o presidente da APCAP, Manuel Melo Ramos, em comunicado à Lusa.

A associação, criada em 2001 e que conta com 20 membros, defendeu ainda que o seu conhecimento e experiência na gestão de infraestruturas podem contribuir para uma decisão “com menor impacto para o erário público”.

Para a APCAP, o conhecimento do setor permite assegurar soluções “capazes de refletir modelos ajustados a cada situação”, mostrando-se assim totalmente disponível para dialogar e colaborar nesta matéria.

Em maio, o parlamento aprovou na generalidade o projeto de lei do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, a abstenção da IL e o voto contra do PSD e do CDS-PP.

A proposta do PS – a única que foi aprovada – pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

Na especialidade, a maior parte dos artigos teve uma votação semelhante à registada aquando a votação na generalidade. De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

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Das ruas cortadas aos horários dos transportes. Tudo o que tem de saber sobre a noite de Santo António em Lisboa

  • ECO e Lusa
  • 12 Junho 2024

Para facilitar a deslocação em noite de marchas populares, a EMEL disponibiliza estacionamento gratuito em oito parques e o metro prolonga o horário de serviço até às 3h00 de quinta-feira.

Junho é o mês dos Santos Populares. O primeiro a ser celebrado é o Santo António, já esta quinta-feira, dia 13 de junho. As comemorações arrancam na noite desta quarta-feira, com o habitual desfile das marchas populares em Lisboa, onde se centram os arraiais com sardinha e caldo verde — embora seja feriado em mais concelhos do país. O ECO compilou as ruas que estarão cortadas ao trânsito e os horários alargados dos transportes públicos na cidade lisboeta.

Ruas fechadas ao trânsito

De acordo com o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, entre o meio-dia e as 20 horas desta quarta-feira, a circulação na zona da Sé está condicionada devido aos Casamentos de Santo António. As cerimónias civis decorrem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 11h30, enquanto a cerimónia religiosa, na Sé de Lisboa, começa às 14 horas.

A Avenida da Liberdade, por onde descem à noite as tradicionais marchas populares, é encerrada ao trânsito a partir das 18 horas, assim como as ruas Braamcamp e Duque de Palmela, o Marquês de Pombal e as avenidas António Augusto de Aguiar e Fontes Pereira de Melo. O acesso ao Rossio também não vai ser permitido.

Bica, o vencedor das marchas populares em 2023Lusa

Há também condicionamentos à circulação automóvel, de forma sequencial, até às 8 horas de quinta-feira, em outras zonas da cidade, entre as quais a Avenida Mouzinho de Albuquerque e a Avenida da Ribeira das Naus, o Largo da Graça, as praças da Figueira e do Martim Moniz (em direção à Praça da Figueira e à Rua dos Cavaleiros) e a Avenida 24 de Julho (em direção ao Cais do Sodré a partir do entroncamento com a Av. Infante Santo).

Simultaneamente, a circulação de transportes públicos será fortemente condicionada, mas a sua circulação fica assegurada através da lateral norte interna e externa entre a Avenida Fontes Pereira de Melo e a Rua Joaquim António de Aguiar.

Linhas Azul e Verde do metro com serviço prolongado

Nesta madrugada, o serviço nas linhas Azul e Verde do Metropolitano de Lisboa vai ser prolongado até às 3 horas na maioria das estações, com comboios de seis carruagens.

Em concreto, o metro circula até às 3h00 entre a Reboleira e Santa Apolónia (linha Azul), com exceção das estações Avenida, Alfornelos, Alto dos Moinhos, Praça de Espanha e Parque, que encerram à 1H00.

Na linha Verde, entre Telheiras e o Cais do Sodré, a circulação é prolongada, excetuando nas estações Roma, Arroios e Intendente (que também fecham à 1h00).

As linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião) funcionarão com o serviço normal de exploração, entre as 6h30 e a 1H00.

EMEL garante estacionamento gratuito em oito parques

Para facilitar a deslocação para os Santos Populares, a EMEL decidiu disponibilizar de forma gratuita o estacionamento em oito dos seus parques. Ao todo, são mais de 1.900 lugares que podem ser utilizados nos parques do Colégio Militar, Estrada da Luz, Areeiro, Universidade, Campo Grande, Ameixoeira, Avenida de Pádua e HUB Criativo do Beato.

Os parques onde o estacionamento gratuito será permitido entre as 18 horas desta quarta-feira e as 6h00 de amanhã encontram-se na proximidade de interfaces de transportes públicos. Para assegurar a gratuitidade, os utilizadores necessitam apenas de validar no ponto de pagamento o talão que retiram da máquina na entrada do parque.

Além de Lisboa, é feriado noutros 13 concelhos do país

Apesar de as celebrações mais conhecidas do “Santo Casamenteiro” acontecerem em Lisboa, há outros 13 municípios do país onde é feriado neste dia: Vila Verde, Vila Nova de Famalicão e Amares (Braga); Vila Real; Vale de Cambra e Estarreja (Aveiro); Alvaiázere (Leiria); Proença-a-Nova (Castelo Branco); Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha (Santarém); Cascais (Lisboa); Reguengos de Monsaraz (Évora); e Aljustrel (Beja).

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Sonae alarga portefólio turístico com Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo

Quatro estrelas com 60 quartos em Viana do Castelo é o 11.º na operação da Editory Collection Hotels, detida pela SC Investments, que resultou da reestruturação do portefólio da Sonae Capital.

O Grupo The Editory Collection Hotels acaba de integrar mais uma unidade no portefólio de hotéis. O Flor de Sal, um hotel de quatro estrelas em Viana do Castelo com um total de 60 quartos, é o 11.º a juntar-se à operação detida a 100% pela SC Investments e que tinha até agora perto de 1.300 quartos num total de dez unidades espalhadas pelo Porto, Lisboa, Troia e Lagos.

Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo

“O Hotel Flor de Sal é uma referência no Norte do país e, para a nossa marca, é estratégico integrar esta unidade em Viana do Castelo. O hotel está perfeitamente estabelecido no destino e é amplamente reconhecido pela qualidade do serviço prestado, que representará a chancela nos seus quatro pilares – a arte, a hospitalidade, a sustentabilidade e o local”, frisa Isabel Tavares, diretora-geral de vendas e marketing da Editory Collection Hotels.

Como o ECO noticiou em fevereiro, a SC Investments, detida a 100% pela Efanor e que resultou da reestruturação do portefólio da antiga Sonae Capital, agregando os negócios de hotelaria, fitness, Tróia e imobiliário, vai avançar também com dois novos hotéis de cinco estrelas na Madeira e no Algarve. Estes novos projetos, com aberturas previstas para o primeiro trimestre do próximo ano, vão acrescentar 300 camas à oferta turística do grupo.

Localizado em frente ao mar e a poucos minutos do centro da cidade minhota, o Hotel Flor de Sal by The Editory está vocacionado para o segmento de lazer, mas tem igualmente uma “forte componente corporativa” com quatro salas de reuniões para a realização de conferências e convenções. Alvo de uma renovação recente, que abrangeu a reconversão energética, integra ainda um restaurante com 40 lugares (Saleiro) e um ginásio e health club Solinca, com piscina interior.

Com esta estreia na capital do Alto Minho, o portefólio integra agora as seguintes 11 unidades hoteleiras: Porto Palácio Hotel by The Editory (Boavista, Porto), The Editory Artist (Baixa, Porto), The Editory House (Ribeira, Porto), The Editory Boulevard (Aliados, Porto), The Editory Riverside (Santa Apolónia, Lisboa), The Editory Garden (Baixa, Porto), The Editory by The Sea (Troia), Aqualuz Troia Mar & Rio by The Editory (Troia), Troia Residence by Editory (Troia), Aqualuz Lagos by The Editory (Lagos) e Flor de Sal by The Editory (Viana do Castelo).

Também este ano, a Sonae Sierra assinou um acordo com a gigante americana PGIM, que gere os investimentos imobiliários da seguradora Prudential, para lançar um novo veículo de investimento em ativos no setor da hotelaria. Com o objetivo de “adquirir e gerir hotéis no mercado ibérico”, esta joint-venture, em que a empresa portuguesa fica com uma participação de 10%, inclui ainda a equipa de gestão operacional da Iberian Hospitality Solutions (IHSP), liderada por Gonçalo Batalha.

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Politécnico da Guarda lidera projeto ibérico sobre envelhecimento saudável

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Projeto terá a duração de três anos e um investimento total de 1,2 milhões de euros, e prevê o desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma digital.

O Instituto Politécnico da Guarda lidera um projeto para prevenir o declínio funcional e promover o envelhecimento saudável dos idosos que vivem em regiões transfronteiriças de baixa densidade populacional em Portugal e Espanha.

O projeto “SER65+: ações multissetoriais integradas para o Suporte ao Envelhecimento Saudável e Resiliente” vai testar um modelo inovador de intervenção, ao longo de seis meses, em duas centenas de idosos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) e da Comunidade Autónoma da Extremadura (Espanha), revelou o Politécnico à agência Lusa.

Os resultados do trabalho vão determinar a sua implementação noutras regiões dos dois países.

O projeto prevê o desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma digital para detetar e monitorizar a perda da autonomia funcional dos mais velhos.

O “SER65+” terá a duração de três anos e um investimento total de 1,2 milhões de euros, cofinanciado em 920 mil euros pela União Europeia.

De acordo com o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), o projeto irá aplicar, pela primeira vez nestas regiões, as metodologias do Programa de Atenção Integrada para a Pessoa Idosa (ICOPE) da Organização Mundial de Saúde.

De acordo com Carolina Vila-Chã, investigadora do IPG e coordenadora deste projeto, vai ser realizado um diagnóstico multidimensional da população, avaliando parâmetros de saúde e de qualidade de vida, e vai propor-se a criação de serviços com novos cuidados que previnam o declínio funcional. “Será desenvolvido entre a comunidade e os profissionais de saúde, de ação social, de exercício físico, de animação sociocultural e cuidadores informais e pretende intensificar o trabalho em rede para apoiar o envelhecimento ativo e saudável dos mais velhos”.

A ‘app’ vai disponibilizar um conjunto de testes físicos e cognitivos simples com o intuito de ajudar os cuidadores e os técnicos que estão no terreno a detetar precocemente declínios funcionais da pessoa idosa, permitindo assim uma intervenção mais atempada pelas equipas de profissionais de saúde e de assistência social.

Carolina Vila-Chã

Investigadora do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Está previsto o envolvimento dos centros de saúde, das juntas de freguesia, associações e outras organizações dedicadas à prestação de cuidados e suporte ao idoso. Serão realizadas sessões participativas para envolver a comunidade e a partir da informação recolhida serão criados planos de ação e estratégias de intervenção no terreno.

O “SER65+” terá como base um ecossistema digital de interação entre os profissionais de saúde e de ação social, os agentes políticos locais e regionais envolvidos na prestação de cuidados de apoio ao idoso, cuidadores informais e adultos mais velhos.

Será desenvolvida uma aplicação móvel (App) de triagem da autonomia funcional e de saúde e uma plataforma ‘online’ que vai incorporar a informação recolhida pela ‘App’ e disponibilizá-la aos atores envolvidos na prestação de apoio aos idosos.

“A ‘app’ vai disponibilizar um conjunto de testes físicos e cognitivos simples com o intuito de ajudar os cuidadores e os técnicos que estão no terreno a detetar precocemente declínios funcionais da pessoa idosa, permitindo assim uma intervenção mais atempada pelas equipas de profissionais de saúde e de assistência social”, explicou Carolina Vila-Chã.

As entidades que prestam cuidados vão também poder monitorizar a perda da autonomia funcional da população idosa e responder-lhe, de forma coordenada, através da plataforma ‘online’.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, sublinhou que o envelhecimento saudável é uma das áreas prioritárias em que aposta a instituição, tendo sido criadas condições internamente para que possa liderar projetos na área.

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Surfista portuguesa Yolanda Hopkins é a primeira embaixadora da BYD em Portugal

  • + M
  • 12 Junho 2024

A surfista portuguesa é a primeira embaixadora da fabricante chinesa em território nacional. Vai representar Portugal nos próximos Jogos Olímpicos, que decorrem entre 26 de julho e 11 de agosto.

A surfista portuguesa Yolanda Hopkins é a primeira embaixadora da BYD em Portugal. A parceria surge em vésperas de a atleta representar o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

“A Yolanda é uma atleta que, apesar de muito jovem, já está entre as melhores do mundo no surf, tal como a BYD que rapidamente se posicionou entre as maiores marcas mundiais e se tornou líder mundial em mobilidade elétrica. A Yolanda já conquistou marcos históricos no surf nacional e internacional, e destaca-se como uma das melhores do mundo. A BYD revê-se nestas conquistas e nos valores que transmite – liderança, ambição, confiança e perseverança. É uma honra para a BYD apoiar atletas de excelência“, diz Pedro Cordeiro, COO da fabricante chinesa em Portugal.

Já Yolanda Hopkins refere que é um “orgulho enorme” ser a primeira embaixadora da BYD em Portugal. “Identifico-me totalmente com os valores de ambição, liderança e sustentabilidade da marca, com o design inovador dos seus automóveis e com a tecnologia revolucionária. Ambos temos o mesmo lema na vida: build your dreams, que é sempre, o que procuro todos os dias”, diz.

Nascida em Faro, a desportista tem vindo a amealhar diversas conquistas ao longo dos anos, sendo atualmente a líder nacional no que toca a vitórias e reconhecimentos nacionais e internacionais do surf feminino. A atleta vai representar Portugal nos próximos Jogos Olímpicos, que decorrem em Paris entre 26 de julho e 11 de agosto.

“Esta performance, alinhada com os valores da BYD, tornam esta parceria simbiótica no que toca ao posicionamento da marca em termos de liderança e sustentabilidade”, lê-se em nota de imprensa.

Através desta associação a surfista portuguesa vai conduzir um BYD ATTO 3 no seu dia-a-dia, partilhando esta experiência com a sua comunidade de seguidores. “Tendo por base esta relação, naturalmente, surgirão oportunidades de parte a parte para novos projetos em conjunto”, refere-se na mesma informação.

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Governo atribui 7,4 milhões de euros à Metro do Porto para estudos de novas linhas

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Governo atribui 7,4 milhões de euros para Metro do Porto estudar os novos traçados que correspondem à construção de mais 37 quilómetros de linha de metro e 38 novas estações do serviço.

O Ministério do Ambiente e Energia anunciou esta quarta-feira a atribuição de 7,4 milhões de euros à Metro do Porto, para o desenvolvimento de estudos das novas linhas em Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto e Trofa.

Esta verba foi atribuída em articulação com o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) e visa os estudos dos novos traçados que correspondem à construção de mais 37 quilómetros de linha de metro e 38 novas estações do serviço.

O estudo e planeamento dos quatro traçados em causa irão contar com financiamento de 2,56 milhões de euros, ainda este ano, e de 4,8 milhões de euros, em 2025, provenientes do Fundo Ambiental, uma entidade na dependência da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, que tem como finalidade o apoio a políticas ambientais.

Citada em comunicado, Maria da Graça Carvalho refere que “fomentar o transporte público de qualidade é um elemento essencial dos esforços de descarbonização da nossa economia, uma vez que o setor dos transportes é, precisamente, um daqueles cujos indicadores nacionais no contexto europeu exigem um empenho permanente”.

“É preciso proporcionar aos cidadãos verdadeiras alternativas ao uso do automóvel, as quais, atualmente, continuam a ser manifestamente insuficientes”, defende a governante.

As novas linhas, que irão acrescentar 38 estações ao Metro do Porto e estarão prontas até 2030, são a Linha da Trofa — entre o Instituto Universitário da Maia (ISMAI) e o Muro, com cerca de 3,2 quilómetros e duas estações, e uma linha de BRT (Bus Rapid Transit/Metrobus) entre o Muro e a Paradela, com cerca de 7,3 quilómetros e cinco estações/paragens, (Ribela, Muro, Serra, Bougado, Pateiras, Trofa Sul e Paradela).

A Linha da Maia II — uma linha de BRT ou metro, entre Roberto Frias e o Aeroporto, com cerca de 14,3 quilómetros e 18 paragens, se for em BRT, ou 13,3 quilómetros e 16 estações, se for metro (Os Verdes II, Ponte de Moreira, Espido, Parque Maia II, Chantre, Catassol, Maninho, Gueifães, Milheirós, Águas Santas, Caverneira, São Gemil, Giesta, Pedrouços, HSJ II e Roberto Frias).

A Linha de Gondomar — entre o Estádio do Dragão e Souto, com cerca de 6,9 quilómetros e oito estações (São Roque, Cerco, Lagarteiro, Lagoa, Valbom, Hospital Fernando Pessoa, Oliveira Martins e Souto) e a Linha de São Mamede — entre o IPO e o Estádio do Mar, com cerca de 6,6 quilómetros e oito estações (Senhora da Hora II, S. Gens, Xanana Gusmão, Elaine Sanceau, Pedra Verde, S. Mamede, ISCAP, IPO II), completam o traçado.

Segundo a informação do Ministério do Ambiente, com esta verba (7,36 milhões de euros) serão financiados, entre outros, os estudos prévios, de incidência e de impacte ambiental, mas também os levantamentos topográficos, patrimoniais e diversas sondagens.

O anúncio da expansão da rede do Metro do Porto foi feito em outubro de 2023, no que se refere às linhas ISMAI – Muro – Trofa (metro até Muro e ‘metrobus’ até Paradela), Gondomar II (Dragão – Souto), ISMAI, Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar).

A expansão da rede do Metro do Porto remete ao protocolo de Gondomar, assinado em fevereiro de 2020 pelos autarcas cujos municípios beneficiarão do alargamento da rede.

Atualmente a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, estando em construção uma extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), uma linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império (aguarda-se lançamento da extensão à Anémona), e o arranque das obras da Linha Rubi (H), entre Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, está previsto para o final deste ano.

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Dona da Decenio compra marca de vestuário Giovanni Galli à Unifato da Batalha

Grupo Cães de Pedra, que detém a Lion of Porches e Decenio, acertou no início deste ano a aquisição da marca portuguesa de moda masculina criada em 1992 e que conta com mais de 30 lojas em Portugal.

O Grupo Cães de Pedra, que detém as marcas Lion of Porches e Decenio, anunciou esta quarta-feira que chegou a um “acordo para adquirir a totalidade da Giovanni Galli, no âmbito de uma transação privada”, não revelando o montante envolvido na operação.

A marca portuguesa de moda masculina, posicionada no segmento médio, foi criada em 1992 e conta atualmente com mais de 30 lojas espalhadas pelo país. Era detida até agora pelo grupo Unifato, com sede no concelho da Batalha, que explora oito lojas da cadeia Mango em regime de franchising, além de outros espaços multimarca.

“A Giovanni Galli é uma referência na moda masculina nacional, com um forte legado e reconhecimento de marca. A capacidade de combinar estilos clássicos e intemporais, com abordagens contemporâneas, é extremamente interessante para complementar a nossa oferta de marcas”, destaca Ricardo Herculano Fernandes, CEO do grupo vimaranense.

Foi em 2001 que a Unifato – fundada no ano da revolução e que há 40 anos abriu uma confeção de vestuário masculino – se tornou sócia maioritária do grupo Vasconcelos e Gonçalves, que detinha nesse ano 15 lojas Giovanni Galli. Uma década depois torna-se acionista única desse grupo e de toda a cadeia de lojas da marca com raízes na região de Leiria.

Em comunicado, o grupo Cães de Pedra promete “várias novidades para 2024” relativas a esta nova marca, além de um novo site e de uma atualização da imagem. E sublinha que a aquisição da Giovanni Galli, concretizada no início deste ano, vem “complementar a oferta do grupo para o universo masculino com uma vertente mais clássica, dedicada a um público-alvo mais maduro do que o das restantes marcas”.

“Durante mais de 30 anos a Giovanni Galli tem vindo a apresentar as suas propostas intemporais assentes na arte da alfaiataria, mas também a adaptar a oferta para se adaptar às necessidades do homem moderno. É com esta visão de modernidade que a Cães de Pedra encara o desafio de levar a marca portuguesa ao seu expoente máximo, procurando oferecer propostas com design atual e elevada qualidade, a um preço justo e competitivo”, conclui a empresa.

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Agência do Ambiente defende “interesse público” de linha de alta tensão contestada por autarcas

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Em causa está a linha dupla Ponte de Lima - Fontefría, que foi alvo de providências cautelares por parte das câmaras de Monção Ponte de Lima Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Melgaço.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) revelou esta quarta-feira que invocou em tribunal o interesse público para impedir o adiamento do licenciamento e avanço da linha de alta tensão Ponte de Lima-Fontefria (Galiza), contestada por autarcas do Alto Minho.

“Foi proferida pela APA e junta aos autos […] uma Resolução Fundamentada a reconhecer […] os graves prejuízos para o interesse público de um eventual diferimento na execução da DCAPE [Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução], bem como […] de todos os atos de licenciamento e de execução do respetivo projeto que dependem da manutenção da sua plena eficácia jurídica”, disse a APA, numa resposta enviada a questões da agência Lusa a propósito de duas providências cautelares interpostas por municípios do Alto Minho.

O autarca de Monção revelou a 5 de junho à Lusa que vários presidentes de câmara receberam da REN (Rede Elétrica Nacional, entidade proponente do projeto) a indicação de que, a 26 de maio, a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) teria emitido licença para iniciar a obra”, estranhando que tal aconteça sem o desfecho judicial de dois processos.

Em causa está a linha dupla Ponte de Lima – Fontefría, Troço Português, a 400 kV, que foi alvo de providências cautelares por parte das câmaras de Monção (PSD), Ponte de Lima (CDS), Ponte da Barca (PSD), Arcos de Valdevez (PSD) e Melgaço (PS).

A APA revelou que o projeto “foi objeto de dois processos ainda em curso no Tribunal Administrativo de Braga e que tem como objetivo a impugnação da DIA [Declaração de Impacte Ambiental] emitida a 30/06/2022 para o estudo prévio”.

“Mais recentemente, foi interposta uma providência cautelar que tem por objeto a suspensão da eficácia da DCAPE [Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução] proferida em 07/07/2023, relativa ao projeto de execução”, acrescentou.

A APA refere ainda que emitiu uma DIA “favorável condicionada” à solução de traçado apresentado para a linha na fase do estudo prévio.

“Foi então desenvolvido pela REN, S.A. (enquanto proponente do projeto) o projeto de execução, de acordo com a solução aprovada na DIA emitida e desenvolvendo-se entre a subestação de Ponte de Lima, no concelho de Ponte de Lima, e o ponto de travessia na fronteira para ligação à Rede Elétrica Espanhola (REE)”, descreve a APA.

A acompanhar este projeto, a REN “preparou também o respetivo Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE)”, afirma a APA.

Em abril de 2023, “teve início o procedimento de Verificação da Conformidade Ambiental do Projeto de Execução”, prosseguiu. Foi, então, nomeada uma Comissão de Avaliação (CA) com representantes de várias entidades e, “com base no parecer técnico elaborado pela CA e no relatório da consulta pública, a APA emitiu, a 04/07/2023, Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DCAPE) conforme condicionada”.

“Esta decisão estabeleceu várias condições a cumprir nas fases subsequentes de desenvolvimento e implementação do projeto”, explicou a APA. Entre estas condições, previa-se a “entrega de elementos em momento prévio ao licenciamento do projeto (licença a emitir pela entidade licenciadora, a DGEG)”, que foram remetidos à APA pela REN.

Após análise da APA e das restantes entidades que integraram a CA, concluiu-se pelo “cumprimento das disposições da DCAPE, conforme comunicado ao proponente e à DGEG a 14/02/2024”, afiançou a APA.

A ministra do Ambiente e Energia está a reunir a informação necessária para avaliar o projeto de instalação da linha de alta tensão Ponte de Lima-Fontefria, disse a 6 de junho à Lusa fonte oficial do ministério.

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Autarcas avisam que “não pode falhar nada” para cumprir prazos do PRR na construção de casas

"Não pode falhar nada, nem na parte da contração pública, nem da execução da empreitada”, diz a líder da associação de municípios em relação à execução dos investimentos para construção de habitação.

Luísa Salgueiro acredita que ainda é exequível cumprir os investimentos para construção de habitação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) dentro do prazo de 30 de junho de 2026. “Mas não pode falhar nada, nem na parte da contração pública, nem da execução da empreitada”, avisou esta quarta-feira, no Porto, a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

A autarca socialista falava à margem de uma cerimónia onde cerca de 40 autarcas assinaram termos de responsabilidade para a construção ou reabilitação de fogos para famílias vulneráveis. “Neste momento ainda é possível. Correndo tudo bem, é possível. Temos dois anos: desejavelmente meio ano para concurso e um ano e meio para empreitada — e também há novas soluções de construção”, sustentou.

A ANMP validou a proposta de termo de responsabilidade que o Governo apresentou porque foi introduzida uma válvula de segurança – no fundo garantindo que o IHRU no prazo de 90 dias vai apreciar as candidaturas.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Ainda assim, a autarca de Matosinhos contava inicialmente com um prazo mais alargado. “O que acontece é que estes processos deviam estar aprovados e, portanto, nós já devíamos ter lançado os concursos e o processo devia estar mais adiantado, mas todos sabemos o que aconteceu”, afirmou.

Apesar disso, Luísa Salgueiro não culpabiliza o Instituto de Habitação e Reabilitação (IHRU), que não tinha mãos a medir para tantas candidaturas das autarquias do país. “Não vamos também responsabilizar o IHRU, que não teve condições para responder com a estrutura que existia e face ao boom que aconteceu. Tinha uma estrutura muito pequena e as candidaturas entraram todas concentradas”, salientou.

Luísa SalgueiroLusa

Agora, é tempo de “resolver e ultrapassar as dificuldades”. E os municípios, mais uma vez, “assumiram a sua responsabilidade” ao assinar estes contratos, assinalou ainda. Aproveitou, contudo, para realçar que a ANMP validou a proposta de termo de responsabilidade que o Governo apresentou porque foi introduzida uma “válvula de segurança –– no fundo, garantindo que o IHRU no prazo de 90 dias vai apreciar as candidaturas”. Com esta condição, sublinhou, “o risco por parte dos municípios ficou muito reduzido”.

O Governo anunciou na terça-feira, em Évora, um investimento de 328 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a construção ou reabilitação de 2.871 fogos para famílias vulneráveis. Esta quarta-feira o ministro da ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, voltou a pedir a colaboração dos autarcas para o cumprimento da data de 30 de junho para a conclusão das casas, em função do estipulado no PRR.

Não são só obras na habitação. São escolas, centros de saúde. E este Governo anunciou a questão do novo aeroporto, a terceira travessia do Tejo, as obras na ferrovia. É um esforço coletivo enorme, em que o setor da construção civil tem de estar totalmente alinhado.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e da Habitação

O não cumprimento da meta de 30 de junho é dizer que há famílias portuguesas que não vão ter acesso a estas casas que são necessárias — e 26 mil não chegam. Têm de ser as 53 mil e temos de continuar este esforço coletivo”, disse o ministro.

Aliás, completou Miguel Pinto Luz, não há apenas obras na habitação, mas também em escolas, centros de saúde, o novo novo aeroporto de Lisboa, a terceira travessia do Tejo ou as obras na ferrovia, enumerou. “É um esforço coletivo enorme, em que o setor da construção civil tem de estar totalmente alinhado”.

O ministro avisou ainda que este é um Executivo de concretizações. “O Governo, com a assinatura destes contratos, não sacode a água do capote. O Estado tem de assumir responsabilidades do atraso que houve para a assinatura destes contratos. Estes contratos já podiam estar assinados há meses. A responsabilidade é conjunta e não nos demitiremos dessa responsabilidade”, afirmou Miguel Pinto Luz.

Os municípios do Norte que que assinaram esta quarta-feira os termos de responsabilidade foram os seguintes: Amarante, Arcos de Valdevez, Braga, Porto, São João da Madeira, Vila do Conde, Alfândega da Fé, Arouca, Cabeceiras de Basto, Carrazeda de Ansiães, Celorico de Basto, Chaves, Cinfães, Fafe, Guimarães, Lamego, Maia, Marco de Canaveses, Matosinhos, Mirandela, Moimenta da Beira, Montalegre, Paços de Ferreira, Paredes, Peso da Régua, Porto (SRU), Sabrosa, Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Torre de Moncorvo, Vale de Cambra, Valongo, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Foz Côa, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vinhais e Vizela.

Já na região Centro também assinaram o contrato as câmaras municipais de Águeda, Condeixa-a-Nova, Fundão, Aguiar da Beira, Albergaria-a-Velha, Alvaiázere, Castro Daire, Coimbra, Figueira da Foz, Góis, Ílhavo, Leiria, Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Viseu.

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Ponte Vasco da Gama com radares de controlo da velocidade média a partir de sábado

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

O objetivo dos novos radares de controlo de velocidade média passa por reduzir a sinistralidade, aumentar a fluidez de trânsito e contribuir para a erradicação das corridas ilegais.

A Ponte Vasco da Gama vai ter a partir de sábado radares de controlo de velocidade média, para reduzir a sinistralidade, aumentar a fluidez de trânsito e contribuir para a erradicação das corridas ilegais, informou esta quarta-feira a GNR.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a concessionária Lusoponte celebraram um protocolo de cooperação para a colocação em funcionamento de aparelhos de controlo de velocidade na ponte sobre o rio Tejo que liga os distritos de Lisboa e Setúbal.

A elevada intensidade de trânsito, os frequentes congestionamentos e os acidentes rodoviários, muitas vezes graves devido ao excesso de velocidade, evidenciam a necessidade e importância da implementação de medidas de segurança proativas na Ponte Vasco da Gama“, refere a GNR em comunicado.

O controlo e a fiscalização rodoviária de velocidade média serão feitos através do funcionamento do cinemómetro, encontrando-se a sua entrada em funcionamento prevista para as 00h00 de sábado.

De acordo com a nota da GNR, durante três meses foram realizados testes, tendo sido controlados mais de 100.000 veículos e registadas 275 infrações muito graves, entre 181 e 277 quilómetros por hora (km/h)

Foram igualmente registadas 1.109 infrações graves (de 151 a 180 km/h) e 23.601 infrações leves (de 121 a 150 km/h). A velocidade de 277 km/h foi o maior excesso registado.

Na nota, a GNR aconselha os automobilistas a cumprir os limites de velocidade legalmente estabelecidos, a adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário, e a evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes.

Recomenda ainda a adoção de uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.

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