Estes foram os principais tópicos abordados na abertura do ano judicial

  • ADVOCATUS
  • 13 Janeiro 2025

Arrancou oficialmente o novo ano judicial, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça. À porta decorre um protesto de funcionários judiciais.

Esta segunda-feira abre oficialmente o ano judicial, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça, que terá à porta um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

Nos discursos será a estreia do novo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, na cerimónia de abertura do ano judicial, empossado em outubro, assim como da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, novos titulares nestas funções na sequência das eleições legislativas de março.

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Espanha anuncia 12 medidas para o setor da habitação. Saiba quais

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Janeiro 2025

Desde mais casas para habitação pública a incentivos fiscais aos proprietários, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou uma dúzia de medidas para combater a crise habitacional no país.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou esta segunda-feira um pacote de 12 medidas para combater a crise da habitação no país, que nos últimos meses foi motivo de protesto em diferentes cidades.

O aumento do parque público habitacional — que, segundo Sánchez, representa atualmente pouco mais de 2% do total — para disponibilizar mais casas a preços acessíveis é uma das principais medidas anunciadas pelo líder do Governo de Espanha.

A nova Empresa Pública de Habitação, que nasceu da transformação da Entidade Estatal do Solo (Sepes), vai tutelar este processo, depois de, no final de dezembro, o Executivo espanhol ter aprovado a transferência de todas as habitações detidas por empresas públicas como a Muface, Invied, Adif e Siepse.

No que toca aos incentivos fiscais, o Governo de Sánchez vai conceder ajudas, ao longo dos próximos cinco anos, para a reabilitação de habitações para serem arrendadas a preços acessíveis, bem como uma isenção de 100% no IRS para quem arrendar um imóvel segundo o Índice de Preços de Referência, independentemente de estar ou não localizado numa zona classificada de tensão imobiliária.

Para limitar a especulação e a fraude no setor habitacional, o Executivo espanhol vai propor ao Congresso uma alteração à tributação das residências turísticas, de modo a que sejam tributadas como atividade económica, tal como os hotéis, nas zonas onde existe maior tensão no acesso à habitação ou saturação turística.

Conheça as 12 medidas:

  • Transferir mais de 3.300 casas e quase dois milhões de metros quadrados de terrenos residenciais para a recém-criada Empresa Pública de Habitação, com o objetivo de construir casas para habitação social a preços acessíveis. Adicionalmente, 13.000 casas que são propriedade do Sareb vão passar, no imediato, para as mãos da nova empresa pública, enquanto outras 17.000 serão incorporadas progressivamente.
  • Dar prioridade à nova Empresa Pública de Habitação na aquisição de habitações e de terrenos.
  • Garantir, por lei, que todas as habitações construídas pelo Estado espanhol permanecem indefinidamente como propriedade pública, impedindo a sua liberalização. “O que for construído ou reabilitado com dinheiros públicos continuará a ser público, para que não vá parar às mãos de especuladores ou de fundos abutres”, prometeu Pedro Sánchez.
  • Lançamento de um plano estratégico, no âmbito do PERTE (as agendas mobilizadoras do PRR espanhol), que visa modernizar o setor da construção, centrando esforços no pré-fabrico de casas e posterior montagem no local, que implica menos tempo e um custo mais baixo. O primeiro-ministro espanhol anunciou que este plano vai ser desenvolvido na província de Valência “para contribuir para a reconstrução do tecido económico [da região] após o fenómeno DANA”.
  • Criação de um sistema de garantias públicas que proteja quer os proprietários, quer os inquilinos em casos de arrendamento a preços acessíveis. O sistema vai começar a funcionar este ano para os senhorios que arrendem as suas casas a pessoas até aos 35 anos.
  • Criação de um novo programa de reabilitação de casas vazias para aluguer a preços acessíveis.
  • Isenção de 100% do IRS para os proprietários que arrendem as suas casas de acordo com o Índice de Preços de Referência, sem necessidade de estas estarem situadas em zonas declaradas de tensão. Esta é uma proposta que precisa da ‘luz verde’ do Congresso espanhol.
  • O Governo vai também propor aos deputados para que o alojamento turístico seja considerado uma atividade económica.
  • Condicionar os benefícios fiscais das “socimis”, sociedades de investimento imobiliário cotadas em bolsa, à promoção de habitação para arrendamento a preços acessíveis.
  • Limitar a aquisição de habitação por cidadãos não residentes na União Europeia, através de um aumento de imposto para 100%. Esta medida acompanha o fim dos vistos gold, que vai ser aplicado a partir de abril.
  • Endurecer o regulamento que persegue as fraudes no arrendamento sazonal e criar um fundo para que as comunidades autónomas e os governos municipais reforcem as inspeções às habitações turísticas ilegais e a usos fraudulentos de habitação.
  • Um novo Plano Estatal de Habitação, que entrará em vigor em 2026.

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Montenegro insiste que é preciso preservar segurança para atrair investimento

O primeiro-ministro adiantou que Portugal está hoje numa situação de vantagem face a outros países, que deve aproveitar para atrair novo investimento.

O primeiro-ministro Luís Montenegro voltou a reforçar, esta segunda-feira, a importância de preservar a segurança de Portugal, para garantir a qualidade de vida das pessoas, mas também para favorecer a captação de investimento estrangeiro. Para o líder do Governo, é preciso ser “prudente e preventivo” para salvaguardar este “importante ativo económico”.

Se falamos insistentemente de preservar Portugal como um dos países mais seguros do mundo é a pensar nas pessoas, na dinâmica social, mas também na competitividade económica que podemos tirar em comparação com outras geografias“, destacou o primeiro-ministro, numa visita à fábrica da Amkor, em Vila do Conde.

Montenegro realçou que a segurança é um aspeto essencial para atrair investimento externo, destacando que “ser responsáveis, prudentes e preventivos é essencial para este domínio”.

O chefe do Executivo sublinhou ainda a boa situação em que o país se encontra, permitindo-lhe tirar partido da fragilidade de algumas economias.

Portugal apresenta hoje uma “estabilidade política e financeira” na Europa que é uma oportunidade para o país, depois de um ano que Montenegro chama de “transformação”, marcado por eleições, uma crise nas duas principais economias europeias, desafios geopolíticos e uma viragem na política americana.

“O Governo está empenhado em fazer de Portugal um exemplo de país que potencia o seu capital humano e fá-lo multiplicar a criação de riqueza através da ligação à inovação e capacidade de fazer melhor, estando na vanguarda e em produto diferenciados no mercado, para concorrer com outras geografias e contextos industriais cujos fatores de produção são mais favoráveis”, acrescentou.

“A segurança em Portugal como porto de abrigo ao investimento é um argumento cada vez mais forte”, comentou o ministro da Economia, Pedro Reis, que acompanhou Montenegro na visita à Amkor e também à Nelo. Pedro Reis referiu ainda que “a segurança, no sentido da previsibilidade política e económica e a segurança do país, posicionam Portugal muito bem”.

Reis referiu ainda que Portugal oferece essa “previsibilidade e estabilidade”, que oferece as condições necessárias para captar investimento estrangeiro. “Há muito investidor que quer ancorar investimento em Portugal”, reforçou, dando o exemplo da Amkor, que atua na área dos semicondutores, uma “área hipersensível a nível global”.

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Veja aqui os melhores momentos do evento Eu conto com o turismo

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  • 13 Janeiro 2025

A campanha Eu conto com o Turismo, da autoria da Confederação do Turismo de Portugal, tem como objetivo dar voz a pessoas das mais variadas atividades que, de alguma forma, beneficiam com o setor.

O evento de lançamento da campanha “Eu Conto com o Turismo”, promovido pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), reuniu figuras de destaque do setor para debater o impacto do turismo na economia e na vida dos portugueses. Veja no vídeo os melhores momentos deste encontro que marcou o arranque da iniciativa.

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Garland responde a “desafios” do Brexit com rota marítima direta para a Irlanda

"Esta nova linha surge como resposta aos desafios impostos pelo Brexit, que tornaram a rota terrestre via Inglaterra ineficiente em termos de tempo, custos e burocracia", explica a transportadora. 

A Garland vai iniciar uma nova operação de exportação para a Irlanda, com uma saída semanal via marítima a partir de Portugal. “Esta nova linha surge como resposta aos desafios impostos pelo Brexit, que tornaram a rota terrestre via Inglaterra ineficiente em termos de tempo, custos e burocracia”, explica a empresa de transportes, logística e navegação.

“Esta nova linha marítima para a Irlanda visa colmatar uma lacuna no portefólio da empresa Garland, que até agora não tinha oferecido uma solução eficiente para este mercado específico, após o Brexit“, explica em comunicado, acrescentando que “o desafio imediato será fomentar a exportação para a Irlanda, um destino que ainda não é muito explorado pelos exportadores portugueses, mas que está a crescer todos os anos e com um emergente potencial”.

A Garland detalha que esta operação arranca oficialmente no dia 17 de janeiro, com saídas semanais às sextas-feiras e um tempo de entrega entre 5 e 7 dias. Indústria têxtil, calçado e cerâmica são alguns dos setores que já estão a aderir a esta nova rota, segundo garante a transportadora.

Numa fase inicial, a Garland prevê, pelo menos, uma saída por semana em regime de grupagem. No entanto, salvaguarda que as “expectativas são de crescimento, acompanhando o aumento da procura com mais saídas”.

O grupo liderado por Mark Dawson explica ainda que até agora o transporte com a Garland para a Irlanda era feito através de agentes no Reino Unido e Bélgica, “o que resultava em tempos de entrega prolongados”. A transportadora garante que “com o novo serviço, operado em parceria com a Allmed, uma empresa com mais de 20 anos de experiência no mercado irlandês, (…) oferece aos clientes uma solução direta, rápida e competitiva”.

Fundado em 1776 por Thomas Garland, o grupo disponibiliza serviços de transporte rodoviário diário para todo Europa com mais de 30 rotas semanais diretas. A Garland, que emprega quase 500 pessoas e tem centros logísticos em Cascais, Alcochete, Aveiro, Vila Nova de Gaia e Maia, fechou o ano de 2023 com uma faturação de 117 milhões de euros.

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Construtora Garcia Garcia sobe salário mínimo para 925 euros brutos

Salário mínimo nacional está agora fixado em 870 euros, mas há várias empresas que pagam ordenados de entrada superiores. A Garcia Garcia decidiu subir o valor de 875 euros para 925 euros.

A partir deste mês, o salário mínimo praticado na construtora portuguesa Garcia Garcia sobe para 925 euros brutos, ficando 55 euros acima do valor da retribuição mínima garantida a nível nacional. Esta não é a primeira vez que esta empresa escolhe ficar acima do montante previsto na lei, sendo essa uma estratégia de atração e fidelização dos trabalhadores.

No último ano, a Garcia Garcia tinha fixado o seu salário de entrada nos 875 euros, ou seja, acima do salário mínimo nacional, que estava em 820 euros.

Já este ano decidiu dar um aumento de 6,3%, puxando a remuneração mais baixa para 925 euros, novamente acima do mínimo nacional (que, entretanto, passou para 870 euros, por acordo entre o Governo, as confederações empresariais e a UGT).

“Paralelamente, todos os salários inferiores a 1.400 euros beneficiarão diretamente de um aumento mínimo de 50 euros, acompanhando, assim, a evolução registada ao nível do salário mínimo do Grupo”, acrescenta a construtora, que não adianta informação sobre os demais salários.

Já quanto ao subsídio de alimentação, os trabalhadores da Garcia Garcia contam com um aumento para 9,5 euros por dia.

“De salientar que, como tem sido prática habitual, no final do ano de 2024, em função dos resultados, a Garcia Garcia realizou uma distribuição extraordinária de resultados pelos seus colaboradores, através da atribuição de um salário extra“, destaca ainda a construtora na nota enviada às redações.

Este salário extra acresce, nota a mesma, aos prémios de desempenho regulares, que abrangem todos os quadros e colaboradores operacionais da empresa.

“Em função desta política de distribuição de resultados e de prémios de desempenho, os colaboradores da empresa com mais de seis meses de antiguidade receberam em 2024 um valor médio superior a dois salários adicionais“, assinala a Garcia Garcia.

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Há 500 ofertas de emprego para quatro aeroportos portugueses

Em Lisboa, Porto, Faro e Funchal há vagas para operadores de assistência em escala, técnicos de tráfego e de assistência em escala, e de apoio a passageiros com mobilidade reduzida.

mais de 500 vagas de emprego por preencher nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal. A informação foi divulgada esta segunda-feira pela empresa de trabalho temporário Multitempo by Job&Talent, que vai dinamizar dois dias abertos, a 21 de janeiro e a 4 de fevereiro, com vista a encontrar talento para essas oportunidades.

“Com mais de 500 vagas entre os quatro aeroportos portugueses, a iniciativa anual da empresa especialista em recrutamento procura operadores de assistência em escala, técnicos de tráfego e de assistência em escala, e de apoio a passageiros com mobilidade reduzida“, detalha a Multitempo by Job&Talent numa nota enviada às redações esta manhã.

No caso de Lisboa, o dia aberto terá lugar no Hotel 3K Barcelona, das 9h30 às 12h30 de 21 de janeiro. Já no Porto, a iniciativa acontecerá a 4 de fevereiro, entre as 9h30 e as 17h30, no Hotel TRYP Porto Expo.

Em Faro, o local escolhido será o Faro Avenida Business Center, e o dia aberto acontecerá entre as 9h30 e as 17h30 de 21 de janeiro. Já no caso do Funchal, o Fórum Machico abrirá portas a esta iniciativa também a 21 de janeiro, mas entre as 9h30 e as 12h30.

Em qualquer uma destas localizações, é preciso fazer inscrição prévia (até 17 de janeiro, no caso de Lisboa, Faro e Funchal, e até 31 de janeiro, no caso do Porto) através de um formulário online, no qual o candidato indica, desde logo, por exemplo, os seus conhecimentos de inglês, a abertura para o trabalho por turnos e as habilitações literárias.

“No caso particular do apoio a passageiros com mobilidade reduzida, que envolve apoio emocional e logístico, será valorizada uma forte orientação para o cuidado com o próximo, empatia e sentido de missão“, sublinha a Multitempo by Job&Talent.

Presente em dez localizações em Portugal, esta multinacional garante que é “a maior plataforma de emprego da Europa e a primeira empresa de trabalho temporário 100% digital em todo o mundo”.

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A ajudar a “gerar confiança” no Standvirtual, Ricardo Cardoso, na primeira pessoa

Após um início de percurso "enviesado", Ricardo Cardoso, diretor de marketing do Standvirtual, percebeu que o futuro passava pelo marketing. Prestes a ser pai, adora viagens e convívios com os amigos.

No Standvirtual há nove anos, Ricardo Cardoso é diretor de marketing da plataforma de compra e venda de carros desde 2020. Em foco no seu trabalho está conseguir gerar confiança junto dos consumidores, algo que considera ser essencial, tendo em conta o setor de negócio em que a marca atua.

Nós queremos ser percebidos como um parceiro de confiança. A compra de um carro é de muito compromisso — seja novo ou usado — e é preciso gerar confiança, principalmente tratando-se de uma marca que faz a intermediação entre o vendedor e o comprador. É preciso que nós sejamos um veículo de confiança“, diz o responsável em conversa com o +M.

Segundo Ricardo Cardoso, todas as ações são sustentadas por um “pilar de tentar trazer confiança“, a qual se tenta gerar através de informação disponibilizada num site que já tem 20 anos e que conta com um “histórico gigante”. Mas o Standvirtual tem também com uma parte “mais lúdica, mais virada para a paixão, que tenta falar com as audiências apaixonadas por carros, que percebem tudo sobre motores e modelos [de carros]”.

Outro ponto que caracteriza a ação do Standvirtual em termos de comunicação, passa pelo facto de a marca ter de comunicar para dois tipos de clientes: os clientes profissionais (vendedores) e os compradores.

Os primeiros são os “que anunciam, colocam os seus carros à venda, e portanto temos de tentar, juntamente com a equipa comercial, atrair e comunicar com estes clientes”. Já os segundos são o tráfego, ou seja, “temos de ser uma marca visível para o público em geral para que, quando chega o momento de trocar de carro, o Standvirtual apareça no top of mind das pessoas“.

Mas o que nos define e nos baliza naquilo que devemos ou não fazer, quando temos de decidir, é se isso trabalha de alguma forma a confiança. E a confiança é passarmos a ideia de que o Standvirtual é especialista“, reforça Ricardo Cardoso.

Outra aposta do Standvirtual, em termos de comunicação, passa pelo humor. Esta aposta é feita tendo em conta que “a boa disposição é uma coisa positiva”, mas também pelo facto de “alguns dados mostrarem que o humor ajuda a que haja uma recordação maior“.

“Além disso, para algumas pessoas a compra de um carro pode ser uma complicação. Ou seja, não um momento prazeroso, mas sim cheio de dúvidas, pelo que tentamos trazer uma coisa mais leve para esse momento e que seja também associada à marca. É a boa disposição e o acreditarmos que o humor ajuda a uma certa recordação da campanha“, explica o diretor de marketing de 37 anos.

Para o desenvolvimento do seu trabalho, o profissional conta com a ajuda de outras duas pessoas na sua equipa, bem como com a colaboração das agências Savvy (agência de social media), WYcreative (agência criativa), Mindshare (agência de meios) e Taylor (agência de comunicação), além de outras com que o Standvirtual vai colaborando “pontualmente”.

O percurso de Ricardo Cardoso começou “um pouco enviesado”. Após três anos a estudar Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, chegou a uma fase na sua vida em que percebeu que não seria esse o seu caminho, pelo que começou a tentar identificar o que lhe daria verdadeiramente prazer fazer, para não voltar a cometer o mesmo erro.

Foi nessa altura de introspeção que percebeu que era uma pessoa “muito atenta ao que as marcas iam fazendo”, que gostava de ver programas televisivos sobre publicidade e marketing e que ficava curioso e tentava perceber “sempre que uma marca fazia um rebranding”. “Tinha também alguns amigos a estudar Gestão e quando eles falavam de algo mais relacionado com marketing eu também me entusiasmava. Começou a ser muito óbvio para mim que o marketing seria uma boa solução para o meu futuro“, recorda.

Ao fazer uma licenciatura em Marketing que lhe deu “muito gosto” e em que “já não sentia que estava a remar contra a maré“, Ricardo Cardoso teve a oportunidade de integrar um programa luso-brasileiro de intercâmbio entre alunos, pelo que aproveitou o último semestre — que tinha menos cadeiras mas que incluía um estágio curricular — para ir para São Paulo. Foi por terras brasileiras que fez então um estágio curricular, na Concept Promo, sendo que à noite fazia as cadeiras do semestre.

Foi uma experiência muito boa. São Paulo é a capital dos negócios, havia muita coisa a mexer, e o marketing e a comunicação lá são muito fortes, muito criativos, o Brasil tem uma indústria criativa fortíssima, mesmo a nível mundial. Fui viver um bocadinho essa efervescência que se vivia na altura. Foi muito bom, tive até um convite para permanecer, podia ter ficado nos quadros dessa agência, mas já tinha tudo programado para vir, tinha a minha vida aqui em Portugal, e tinha que vir fazer o projeto final da faculdade, pelo que acabei por regressar a Portugal”, relata.

Foi talvez graças a essa experiência internacional que Ricardo Cardoso sentiu “alguma facilidade” em arranjar emprego, numa altura de plena crise, onde a grande dificuldade era arranjar emprego, principalmente para os recém-licenciados, recorda. Nesse sentido, ingressou na The Lisbon School of Design, enquanto sales and marketing assistant, onde desenvolveu um trabalho muito focado em vendas, o que considerou ter sido “um bocado desilusão”. O agora diretor de marketing do Standvirtual era na altura “um verdadeiro comercial, embora já trabalhasse alguma coisa de marketing”. “No início fiquei um bocado desiludido, mas olhando para trás acho que foram nove meses que foram muito importantes para ter esta componente de vendas mais pura e dura. Acho que pode ter sido útil para apurar o meu entendimento comercial. Todas as empresas vivem de vendas, acho até que as próprias equipas e departamentos de marketing devem funcionar muito próximos de marketing e vendas“, refere.

Mas não era esse o seu sonho. O que Ricardo Cardoso queria mesmo fazer era “aplicar um bocadinho mais” a parte de estratégia de marketing e comunicação, tendo percebido na altura — em 2013 — que o marketing digital era o “grande chavão”, mas que os alunos saíam das faculdades “muito mal preparados”, com programas ainda desatualizados.

Percebi que se quisesse ir para algo mais a sério, teria que ter mais formação, até porque numa ou outra entrevista percebi que esse era um fator que me estava a eliminar“, diz. Nesse sentido, despediu-se da escola tendo, ironicamente, aplicado o dinheiro que juntou num curso de marketing digital.

Depois de fazer a formação, e de se sentir mais preparado, entrou para um estágio — “aí sim, num departamento de marketing a sério” — na PHC Software. Entretanto, foi sendo promovido, tendo “rapidamente” passado a desempenhar o cargo de marketing team lead. “Ainda era novo, mas foi bom para ganhar essa experiência de gestão de equipa“, refere.

Na PHC Software, cuja comunicação é B2B, “a grande aprendizagem foi como comunicar para profissionais e a importância de criar confiança com os clientes profissionais”. Como a empresa também fazia muitos eventos, Ricardo Cardoso também conseguiu “uma aproximação muito grande à disciplina de marketing de eventos”.

Novamente a sentir que o online lhe estava a “escapar entre as mãos”, e sabendo que para ter um “futuro confortável e um currículo mais sólido” precisava de ganhar experiência na área digital, foi à procura de outra oportunidade, que encontrou então no Standvirtual.

Depois de integrar a empresa enquanto brand manager, tem trilhado um caminho “muito bom e bonito”, ganhando mais responsabilidades, até que chegou a diretor de marketing do Standvirtual, cargo que ocupa desde julho de 2020.

Atualmente, vive em Camarate com a companheira, num agregado familiar que está prestes a aumentar, uma vez que aguarda o nascimento da filha. A casa, no entanto, é também partilhada com dois cães.

Natural do Barreiro, onde viveu até aos 25 anos, gosta de praticar desporto nos tempos livres, nunca tendo conseguido “filiar-se” somente num. Vai variando, sendo que atualmente pratica escalada, natação e jiu-jítsu, bem como corridas acompanhado pelo seu cão. Além disso, gosta de fazer corridas de karts com os amigos. “O desporto é essencial para mim”, diz.

Convívios com amigos ou viagens são outros dos hobbies de eleição. Em termos de viagens, vai até “mais longe” quando tem essa possibilidade, se não opta mesmo por uma “escapadela até uma cidade europeia, que é sempre bom”.

A viajou que o marcou mais talvez tenha sido à Índia, pela diferença que encontrou, mas a última que fez aos EUA “também foi muito boa”. Também elege como de eleição a viagem que fez há pouco tempo a São Tomé e Príncipe. “Se calhar foi o país mais selvagem que já visitei, menos ligado ao turismo, não tem nada preparado para o turista, está muito selvagem — no sentido literal da palavra — e esse sentimento de estar tão longe do resto do mundo, isolado numa ilha tão pequenina, também foi muito bom”, afirma.

No futuro, gostava também de viajar pelo interior de um país britânico, como Escócia ou Inglaterra, para conhecer as aldeias e vilas.

Se não tivesse enveredado pelo marketing, talvez Ricardo Cardoso tivesse sido agricultor. “Às vezes apetece desligar um pouco do mundo corporativo, da pressão de agenda, de objetivos, de falar todos os dias com muitas pessoas e ter de estar envolvido em muitas conversas e muitos temas e estar só dedicado a viver no campo”, explica.

Essa atração pelo campo vem da infância, em que sempre passou férias no campo – tal como ainda hoje acontece – na aldeia de onde os pais são naturais, em Sobrainho dos Gaios (concelho de Proença-a-Nova e distrito de Castelo Branco). Em zonas de campo “sentimos mais esta leveza e este ar puro metafórico, de podermos respirar com mais calma”, refere.

Quanto ao próximo grande desafio da sua vida, não tem dúvidas que é o de ser pai e perceber o que isso significa para a sua vida pessoal e profissional. Outro desafio passa por se sentir motivado e com um propósito.

O grande desafio também passa muito por isso, por estar motivado com aquilo que tenho e não o desvalorizar, mas ao mesmo tempo perceber o que quero, o que gosto, se estou bem, e fazer com que as pessoas que estão à minha volta também se sintam felizes comigo, ou seja, que acrescente valor às pessoas que estão comigo“, conclui.

Ricardo Cardoso, em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Internacional: “Não é assim uma Brastemp”. Para além do sentido de humor desta campanha, transformou-se num bordão nacional, ainda hoje usado no Brasil. A simplicidade do cenário e a genialidade do texto, mais a performance dos atores, chega a ser emocionante.

Nacional: “Uma pequena demonstração”. Uma criança é chamada para fazer uma demonstração, na loja, sobre o novo Windows 8, tão fácil de usar, que até uma criança é capaz de o fazer. É um racional muito bom, com uma execução original ao estilo de “apanhados”. Sem dúvida um exemplo do melhor que se faz em Portugal e sem um budget extraordinário.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Não sei se será a coisa mais difícil, mas foi a primeira que me lembrei: é difícil conseguir decidir sem influência do nosso gosto pessoal, mas ao mesmo tempo não descartando as nossas próprias referências. Conseguir este equilíbrio entre ser independente, mas aproveitar a nossa experiência de tudo aquilo que já vimos, é um desafio.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Os clientes e as audiências para quem trabalhamos.

4 – O briefing ideal deve…

Para além do óbvio que é o objetivo da campanha, deve ter uma USP clara de entender, que traduzido seria algo como uma “proposta única de venda/valor”. O que diferencia o nosso produto? O que o torna vendável? Se o briefing resultar numa campanha bonita e até memorável, mas que não vende nada, nem sequer passa marca, então estamos perante uma peça de entretenimento. E publicidade não é entretenimento, é um meio para atingir um fim que, 99% das vezes, são vendas.

5 – E a agência ideal é aquela que

Está nos projetos sem pensar em prémios. Nem sempre o que os júris valorizam nos festivais, é aquilo que as marcas precisam.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Jogar pelo seguro. Acho que se confunde arriscar com ser arrojado, para mim são coisas diferentes. Jogamos seguro quando seguimos uma estratégia e somos fiéis a um posicionamento. Já arriscar é quando mudamos muitas vezes, e muitas das vezes movidos por FOMO [fear of missing out]. A consistência é a grande responsável por marcas fortes e tem espaço para sermos criativos também. Há marcas que têm de ser ousadas, alternativas e até agressivas na sua comunicação e outras mais contidas. Jogar pelo seguro é ser consistente e coerente ao ADN de cada marca, independentemente se a comunicação é mais provocatória ou não.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Provavelmente seria despedido, já não seria útil à empresa.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Aborrecida no Natal, vibrante nos grandes eventos desportivos e, de vez em quando, com rasgos de criatividade de classe mundial. Temos muito potencial criativo, até pelo perfil da nossa sociedade, mas infelizmente nem sempre temos a capacidade de reter esse talento em Portugal.

9 – Construção de marca é?

A Red Bull. Impressionante observar a marca e todo o ecossistema que construíram. Vai muito além do produto. É o pináculo da construção de marca.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Agricultor.

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Ponte para a praia de Faro inaugurada após décadas de espera e 8 milhões de euros de investimento

  • Barlavento - ECO/Local Online
  • 13 Janeiro 2025

Velha ponte de uma só via era insuficiente há décadas. Agora já com possibilidade de circulação de veículos pesados, autarquia vai avançar com obras de requalificação da Praia de Faro.

Muitos curiosos juntaram-se no domingo para assistir à inauguração da nova ponte da Praia de Faro, que logo após a benção pelo padre César Chantre, vigário geral da Diocese do Algarve, e de a ministra Maria da Graça Carvalho ter cortado a fita, foi aberta, de imediato ao trânsito.

Esteve também presente um convidado especial, Eurico Silva Libório, o pescador mais antigo da Praia de Faro, que assistiu à inauguração da ponte antiga, há 70 anos, e que hoje viu abrir a nova.

Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro, no uso da palavra, não conseguiu esconder a felicidade. “Permitam-me começar por dizer que hoje é, para mim, enquanto autarca, um dia muito feliz. Não podia ser de outra forma. Este é um dia em que, finalmente, após alguns avanços e certamente muitos recuos, vemos concretizar um anseio com praticamente duas décadas e uma obra emblemática para o futuro do nosso concelho. Esta obra icónica, que hoje temos a honra de inaugurar, era uma obra certamente muito desejada por este executivo, que lidero orgulhosamente há quase 12 anos, mas acima de tudo um grande anseio da comunidade local, em particular da Praia de Faro, como também de toda a comunidade farense”.

Para o autarca, “este foi um longo caminho”, iniciado em 2008, pela mão da Sociedade Polis Ria Formosa, “englobada num conjunto de intervenções que incluíam esta mesma infraestrutura, para substituir a ponte antiga, que conta hoje praticamente 70 anos e naturalmente alguns problemas de degradação naturais, mas também o parque de estacionamento exterior e o passadiço de acesso à Praia, de que podemos usufruir desde 2016”.

Pelo meio, a empreitada contou com dois concursos desertos, o primeiro em 2017, no valor base de menos de 3 milhões de euros.

Só ao terceiro concurso esta empreitada acabou por ser adjudicada pela Sociedade Polis Ria Formosa, num contrato que, com a extinção desta entidade, acabou por ser transferido para o município. Uma obra cujo preço base começou então em cerca de 5 milhões mas que, com uma primeira revisão, ainda antes da empreitada se iniciar, subiu para cerca de 6,5 milhões e que, com uma nova revisão decorrente do cumprimento das condicionantes ambientais e adequação das estruturas, vai ficar em mais de 8 milhões de euros“, detalhou Rogério Bacalhau.

“É um valor de investimento particularmente impressionante – e ainda mais se tivermos em conta a falta de condições financeiras do município até há bem poucos anos», disse o autarca, que quis deixar ainda claro que se tratou de «uma obra muito complexa”.

Seguramente a mais complexa que se realizou não apenas em Faro, mas na região do Algarve, durante este século, até pelo sensível ecossistema onde está integrada, ou seja, a Ria Formosa – aquele que é, seguramente, um dos, se não o maior tesouro que temos no nosso território”, na opinião do edil.

Na prática, a nova ponte, com cerca de 180 metros de comprimento e quase 11 metros de largura, duas faixas de rodagem e dois passeios pedonais, um deles aliando a componente pedonal e ciclável, passa a permitir novas condições de acessibilidade, mobilidade e segurança no acesso de, e para a Praia.

“Falo das condições de acesso e mobilidade à Praia de Faro não apenas por parte de automóveis ligeiros, mas acima de tudo por parte de veículos de emergência e socorro – algo que até agora, na nossa velhinha ponte, não era possível, apenas com circulação alternada e vedada a veículos pesados. Simultaneamente, esta ponte vai também melhorar as condições de segurança e conforto para todos aqueles – e são, felizmente, cada vez mais – que optam por vir até à Praia a pé ou de bicicleta“, detalhou Rogério Bacalhau.

Bacalhau aproveitou ainda o momento para dar nota dos planos para o futuro.

“Com a nova possibilidade de passar a ter aqui veículos pesados, neste momento estamos já a ultimar um concurso para realizar uma profunda requalificação da Praia de Faro, que vai permitir intervir a nível do asfalto, passeios, sinalização horizontal, pintura e reorganização dos lugares de estacionamento, entre várias outras intervenções, que vão dar maior conforto e ajudar a regrar a circulação automóvel e o estacionamento nesta zona, cuja pressão é, naturalmente muito grande, em particular nos meses de verão”, detalhou.

“Permitam-me que reforce esta ideia: esta nova ponte é uma obra emblemática e, também, de alguma maneira, um marco para o futuro. É emblemática porque é talvez uma das mais icónicas – a par talvez das requalificações do Jardim da Alameda e da Mata ou da construção do Canil – mas seguramente a de maior investimento, com distância, das muitas dezenas de obras, na verdade centenas, que fomos concluindo ao longo destes últimos quase 12 anos de trabalho no concelho de Faro”, acrescentou.

De acordo com Rogério Bacalhau, a nova ponte “não simboliza apenas um novo acesso à Praia de Faro – simboliza também a nossa convicção de que todo o espaço público tem de ser cada vez mais inclusivo e deve acolher, com qualidade, conforto e segurança, todos aqueles que dele pretendem usufruir”, concluiu.

Ouvida pelos jornalistas, no final da cerimónia, Maria da Graça Carvalho considerou que esta “foi uma obra difícil, por vários motivos. Para já, porque está num Parque Natural, na Ria Formosa, e portanto teve uma série de necessidades do ponto de vista ambiental. Por outro lado, os requisitos sísmicos, que foram muito rigorosos”.

As estacas são muito profundas para que a ponte seja muito segura. Foi um ponto que demorou bastante tempo, muito desejado pela população, que vai ser muito importante para a população de Faro e para todo o Algarve. Um investimento de 8 milhões, mas está feito, e é uma ponte bonita e que vai dar aqui uma maior acessibilidade”, acrescentou a governante.

Além de Bruno Rocha, da empresa que projetou e construiu a nova ponte, a cerimónia contou com a presença de vários autarcas e deputados eleitos pelo Algarve, representantes das autoridades policiais e militares além de José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, de António Miguel Pina, presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, Alberto Mota Borges, diretor do Aeroporto Internacional de Faro e de Pimenta Machado, presidente do conselho de administração da Agência Portuguesa do Ambiente.


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Tiago Félix da Costa vê como “bom sinal” mudança de nome da CPI no caso das gémeas

  • ADVOCATUS
  • 13 Janeiro 2025

O advogado Tiago Félix da Costa considerou um "bom sinal" a decisão do STA de pedir à Assembleia da República para mudar o nome da comissão parlamentar de inquérito do caso das gémeas.

O advogado Tiago Félix da Costa considerou um “bom sinal” a decisão do Supremo Tribunal Administrativo de pedir à Assembleia da República para mudar o nome da comissão parlamentar de inquérito do caso das gémeas, avança a TSF. Com esta decisão, a comissão parlamentar de inquérito deixa de utilizar a designação “Gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma”.

Segundo o advogado, este acórdão é pioneiro e que o caso é “muitíssimo interessante e desafiador”. Tiago Félix da Costa sublinha que a importância desta decisão prende-se com os direitos destas crianças, para poderem viver sem “a sua identidade ficar associada a um caso que pode trazer para elas contornos negativos ou uma depreciação do seu nome, da sua honra, da sua imagem perante o público e a sociedade em geral”.

“No fundo, há aqui um confronto entre o interesse subjacente às comissões parlamentares de inquérito e às suas funções na descoberta da verdade, no controlo por parte do Parlamento relativamente ao Governo versus o direito à proteção de dois cidadãos”, disse. O advogado considera ainda que a Comissão Nacional da Proteção de Dados deveria ter agido antes do caso chegar à barra dos tribunais.

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Ano judicial abre hoje com um protesto de funcionários judiciais à porta

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2025

O ano judicial abre oficialmente esta segunda-feira, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça que terá à porta um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

O ano judicial abre oficialmente esta segunda-feira, numa cerimónia no Supremo Tribunal de Justiça que terá à porta um protesto de funcionários judiciais, contra a proposta de revisão da carreira.

A vigília silenciosa convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), e à qual também aderiu o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) ficará marcada pelas t-shirts negras de protesto, com a frase “Justiça para quem nela trabalha”.

Em causa está a proposta de revisão da carreira destes profissionais, entregue pelo Ministério da Justiça aos sindicatos no final de dezembro no âmbito da revisão do seu estatuto profissional, com condições que ambos os sindicatos consideraram inaceitáveis, como a divisão da carreira em duas e valorizações salariais que as estruturas não aceitam.

Fora dos discursos oficiais, procuradores e juízes já fizeram saber, através dos respetivos sindicatos e associações sindicais, que esperam que 2025 não seja um ano de ‘mais do mesmo’, apelando à resolução de problemas, como o da revisão do Estatuto dos Funcionários Judiciais, lembrando os adiamentos causados pelas sucessivas greves, e a reformas estruturais, pedindo que a Justiça seja colocada como prioridade nacional e de ação política, sem esquecer as reivindicações de valorização das respetivas carreiras e da melhoria das condições de trabalho.

Nos discursos será a estreia do novo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, na cerimónia de abertura do ano judicial, empossado em outubro, assim como da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, novos titulares nestas funções na sequência das eleições legislativas de março.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá discursar esta segunda-feira pela penúltima vez nesta cerimónia.

A cerimónia oficial está marcada para as 15h00, no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, e discursam a bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra; a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice; o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o juiz conselheiro João Cura Mariano; o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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GA_P assessora Stoneshield na aquisição de duas residências de estudantes

A operação contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar, coordenada por Mafalda Barreto (managing partner do escritório de Lisboa da GA_P e coordenadora da área de Comercial, Societário e M&A).

A Gómez-Acebo & Pombo (“GA_P”) acaba de anunciar a assessoria prestada ao European Student Accommodation I S.à R.L, um fundo gerido pela Stoneshield Investments, na aquisição de dois SPVs – Proud Coast, Lda. e Integral Equation, Lda., cada um proprietário de uma residência de estudantes na Alta de Lisboa.

A Stoneshield Investments, empresa líder em investimentos imobiliários com foco no mercado ibérico, tem-se destacado, nos últimos anos, como um investidor ativo no setor do alojamento estudantil, gerindo um dos maiores portfólios do sul da Europa, com cerca de 50 residências e 10 mil camas, em duas dezenas de localizações diferentes.

A operação contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar, coordenada por Mafalda Barreto (managing partner do escritório de Lisboa da GA_P e coordenadora da área de Comercial, Societário e M&A), e composta pelos advogados Susana Morgado, João Bento Cardoso e Matilde Menezes de Melo (Comercial, Societário e M&A), Madalena Caldeira (Direito do Trabalho), Filipe Santos Barata e Matilde de Sousa Marto (Bancário e Financeiro), Sofia Rodrigues Nunes, Afonso Scarpa, João Marques Rodrigues e Mariana Machado de Oliveira (Imobiliário), Ana Paula Basílio e Catarina Rosa (Fiscal).

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