Mais de 46 mil professores efetivos querem mudar de escola

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Há agrupamentos dos quais vão sair mais de 90 docentes, sendo as zonas do Norte e Centro as mais afetadas por esta realidade. Excesso de trabalho será o principal motivo.

Há 46.088 docentes que, no concurso interno de professores para o próximo ano letivo, concorreram para sair das escolas onde estão a lecionar, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Este número representa um aumento de 37% face ao concurso anterior, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi de 33.700. Embora haja motivos variados, o excesso de trabalho é a principal causa apontada pelos professores.

São sobretudo agrupamentos das zonas Norte e Centro do país que mais professores vão perder. Só no Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão, e no Agrupamento de Escolas de Vilela, em Paredes, mais de 90 docentes do quadro de escola (em cada um) concorreram para sair.

Ao DN, a porta-voz do movimento Missão Escola Pública, Cristina Mota, disse acreditar que o modelo de gestão está por detrás desta realidade, enquanto uma docente a lecionar na zona de Braga acrescenta a retirada de poder de decisão aos professores como outro motivo. As mudanças das regras de aposentação (anteriormente, os professores tinham direito a aposentar-se mais cedo por terem um horário alargado) e a falta de redução de horário são outras razões, além do excesso de trabalho que destas decorrem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

13 startups nacionais rumam à Collision em Toronto

As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores.

Goparity, TakeCarbon ou Ahau Software são três das 13 startups nacionais que marcam presença na edição deste ano da Collision, cimeira que decorre em Toronto, no Canadá, até 20 de junho. Destas, cinco fazem parte do programa Business Abroad, da Startup Portugal. As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores. Esta é a última edição da Collision. A cimeira será substituída no próximo ano neste mercado, pela Web Summit, em Vancouver, a primeira com esta designação a realizar-se na América do Norte.

“A Startup Portugal vê o fim do Collision e a nova Web Summit em Vancouver no próximo ano como uma opção natural e legítima desta organização. O Canadá tem sido visto, pelas startups portuguesas que participam nas missões Business Abroad da Startup Portugal, como uma possível porta de entrada para o mercado da América do Norte e dos EUA. A futura Web Summit Vancouver poderá consolidar e trazer novas oportunidades neste campo”, considera António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, em declarações ao ECO, quando instado a comentar o anúncio feito na semana passada pela organização liderada por Paddy Cosgrave.

Nesta última edição da Collision, Portugal é representado por 13 startups, das quais cinco através do programa Business Abroad da Startup Portugal — caso da Naoris Protocol, Goparity, Enline, TakeCarbon e Ahau Software –, sete vão à cimeira através da parceria com a Lisboa Unicorn Capital — EdgenAI; iLof; iTRecruiter; Oddsgate; Synexis; The Carbon Games e a WiseWorld — e uma, a Brandy IM, marca presença de forma independente.

O Canadá tem sido visto, pelas startups portuguesas que participam nas missões Business Abroad da Startup Portugal, como uma possível porta de entrada para o mercado da América do Norte e dos EUA. A futura Web Summit Vancouver poderá consolidar e trazer novas oportunidades neste campo.

António Dias Martins

Diretor executivo da Startup Portugal

“Termos 13 startups portuguesas no Collision é novamente uma demonstração clara da vitalidade e do potencial de inovação do nosso diversificado ecossistema. O programa Business Abroad, desenvolvido pela Startup Portugal, continua a desempenhar um papel central na internacionalização das nossas startups, facilitando a sua entrada e expansão em mercados globais, sendo este um movimento indispensável e a planear desde o momento zero, atendendo à dimensão do mercado nacional”, salienta António Dias Martins, citado em comunicado.

O responsável da Startup Portugal será um dos oradores portugueses no evento, bem como com Margarida Figueiredo, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e Paulo Rosado, CEO do “unicórnio” Outsystems, na cimeira que reúne no Canadá duas mil empresas de 130 países, mil investidores, e mais de 40 mil pessoas na assistência.

“A Unicorn Factory Lisboa, como impulsionadora do ecossistema empreendedor da cidade, tem um papel fundamental em levar o nome de Lisboa, a Unicorn Capital, para eventos como a Collision. Acreditamos que esta participação abrirá portas para novas parcerias e investimentos nas nossas startups”, afirma Margarida Figueiredo, diretora municipal de Economia e Inovação da CML, citada em comunicado

As startups participantes já levantaram, no total, cerca de 18 milhões de euros e empregam mais de 200 colaboradores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Manso Neto reconduzido como CEO da Greenvolt

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

Decisão tomada na passada sexta-feira, 14 de junho, reconduz empresário na liderança da energética para o mandato de 2024.

A Greenvolt Energias Renováveis, S.A. anunciou esta segunda-feira a recondução de João Manso Neto como presidente executivo da empresa para o mandato de 2024.

Em comunicado, a empresa refere que a nomeação de João Manso Neto para o mandato de 2024 foi tomada por deliberação do Conselho de Administração, no passado dia 14 de junho.

Na nota, a Greenvolt refere ainda que foram constituídas duas comissões especializadas do Conselho de Administração para o mesmo mandato.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pressionado por Bruxelas, Governo está a finalizar proposta de lei do IRC mínimo

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Executivo conta aprovar iniciativa em breve no Conselho de Ministros para evitar que Bruxelas avance com ação no TJUE contra Portugal. Finanças reveem proposta deixada por Medina.

O Ministério das Finanças diz que está “em fase de finalização” a proposta de lei para transpor a diretiva europeia relativa às novas regras do IRC mínimo de 15% sobre os lucros das maiores multinacionais, prevendo que seja aprovada em breve em Conselho de Ministros, avança o Público (acesso condicionado). O texto legislativo seguirá para o Parlamento, que tem reserva sobre esta matéria, por estar em causa a tributação dos lucros das empresas.

A transposição da reforma fiscal, desenhada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e o G20, para o direito nacional deveria ter acontecido até 31 de dezembro de 2023. Porém, o anterior Governo não conseguiu avançar com uma proposta dentro deste prazo, o que levou a Comissão Europeia a desencadear um processo de infração em janeiro. Como o problema persistia em meados de maio, deu dois meses a Portugal para o resolver, ameaçando avançar com uma ação no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento do direito europeu.

De acordo com o jornal, a equipa tutelada pelo ministro Joaquim Miranda Sarmento procedeu “a uma revisão e atualização do anteprojeto de proposta de lei” sobre as regras do IRC mínimo (a serem aplicadas às grandes multinacionais, com receitas superiores a 750 milhões de euros por ano) deixado pelo Executivo de António Costa, para incorporar as orientações administrativas entretanto atualizadas pela OCDE no final de 2023 e a “versão consolidada dos comentários às regras modelo”, que foi publicada pela organização já em abril deste ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Economistas relançam exames aos OE face a preocupação com contas públicas

  • ECO
  • 17 Junho 2024

“Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira.

A consolidação das contas certas pôs na gaveta o Budget Watch, projeto do Institute of Public Policy (IPP) que fazia análises técnicas e independentes às propostas de Orçamento de Estado. Após o hiato em 2023, a iniciativa do think tank do ISEG vai ser relançada este ano, devido ao receio “com o futuro das finanças públicas” do país, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira, economista e professor universitário membro do conselho científico desta iniciativa, que visa promover a transparência e o rigor orçamental.

“Decidimos agora retomar porque estamos preocupados com estas negociações à la carte de todas estas corporações a quererem mais”, explicou Paulo Trigo Pereira. Desde que foi criado em 2013, as avaliações do Budget Watch foram sempre negativas, mas foram sempre feitas várias recomendações para melhorar os orçamentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O ‘S’ do ESG que está mais adormecido que os fatores ambientais e de Governance. Joana de Sá da PRA explica

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA - Raposo, Sá Miranda & Associados.

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, entrevistada por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

“O ‘S’ do ESG não se esgota em matéria laboral, é um dos vetores que esteve até esta parte adormecido. Porque eu acho que é quase instintivo pensar-se em sustentabilidade e pensar- se logo em ambiente”, explicou a advogada.

Relativamente aos primeiros passos que uma empresa tem de dar para dar atenção a este fator social – no contexto da sustentabilidade, Joana de Sá diz que “a atenção a este tema não pode ser independente, faz parte de um processo. Às vezes eu digo isto aos clientes, até de uma forma um bocadinho desafiante, que eu tenho a certeza que vocês têm n de práticas, já que são práticas que caem na perfeição naquilo que são os padrões ou as guidelines que nós devemos atender. Só que não tem sistematizado, não tem codificado, não tem, por exemplo, centralizado num pelouro, numa pessoa, num departamento que cuide da análise desses, dessas práticas”.

A sócia de laboral da PRA disse ainda que nesta vertente social do ESG estão temas como “a sensibilidade para a negociação coletiva, para a disponibilidade na negociação coletiva, para o desenvolvimento de políticas de conciliação da vida familiar com a vida profissional ou saúde mental.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Macedo quer ficar na CGD e admite comprar um banco

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Paulo Macedo considera que a redução de custos hoje “é muito mais do que reduzir pessoas”. “Faz-se através de uma melhor utilização da tecnologia”, defende, acrescentando que está a contratar pessoas.

Paulo Macedo diz estar disponível para continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo já comunicado esta disponibilidade ao Ministério das Finanças. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente executivo do banco público avança que está a ser preparado um plano de sucessão que definirá o processo de nomeação das futuras administrações e admite comprar uma instituição bancária.

“Ainda há muita coisa a fazer no banco. As Finanças, a seu tempo, pronunciar-se-ão sobre isso. Há um plano de sucessão que depois será acionado e o acionista terá a sua palavra a dizer, assim como o regulador“, explicou. Um plano de sucessão que é independente da sua continuação à frente da CGD e que tem “um conjunto de mecanismos para assegurar, por exemplo, que exista uma parte dos membros que deve ficar, sem determinar quem é, nem quantos são, para assegurar que haja sempre uma continuidade”. “Depois, todos os administradores são avaliados, o que significa que uma parte da sucessão está bastante mais facilitada, independentemente da vontade do acionista, porque as pessoas de todos os ângulos são avaliadas quantitativa e qualitativamente”, acrescentou.

O CEO da CGD admitiu também que o banco está disponível para ir ao mercado e comprar outros bancos. “Admitimos vir a analisar todas as hipóteses que haja no mercado. Se não estivermos disponíveis para isso, a Caixa perderá a liderança e também não é desejável que haja um maior crescimento de bancos, designadamente dos nossos vizinhos espanhóis”, sustentou.

Paulo Macedo sublinhou, por outro lado, que pretende devolver a ajuda de Estado que ainda falta pagar assim que obtiver as autorizações para tal. “Temos de falar com o acionista e as entidades de supervisão. Temos um rácio de capital demasiado elevado e, portanto, queremos fazê-lo o mais cedo possível. Queremos fazê-lo quando houver essas autorizações das entidades de supervisão e o acionista entender que é conveniente”, assinalou, acrescentando que, “em dois anos, 2023 e 2024”, pagaram “mais de mil milhões de euros de dividendos ao Estado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Damm ultrapassa os 2.000 milhões de euros de faturação em 2023

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

O presidente executivo da Damm destaca que as boas perspetivas para o turismo e a força da procura interna indicam que 2024 será um ano favorável para a Damm.

A Damm atingiu um volume de negócios de 2.061 milhões de euros em 2023, mais 10% do que no ano anterior, e um Ebitda de 300 milhões, mais 24,6%. A empresa atingiu assim, dois anos antes do previsto, o objetivo de volume de negócios estabelecido no plano estratégico 2022-2025. Os resultados foram anunciados na Assembleia Geral de Acionistas da empresa, que se realizou esta manhã na Antigua Fábrica Estrella Damm, onde foram aprovados os resultados do ano passado e a distribuição de dividendos.

Durante o ano de 2023, a empresa demonstrou uma elevada capacidade de resiliência face a uma conjuntura desafiante marcada pelo aumento dos preços da energia, dos materiais e das matérias-primas. Apesar disso, a Damm alcançou um crescimento significativo impulsionado pela sólida procura dos seus produtos nos mercados e canais em que opera. A evolução positiva da sua atividade e um importante esforço de controlo de custos para tornar mais eficiente toda a sua cadeia de valor, permitiram à empresa obter um resultado líquido de 130 milhões, mais 28,2% do que no ano anterior.

O presidente executivo da Damm, Demetrio Carceller Arce, destacou a solidez atual do grupo como ponto de partida para um crescimento contínuo e, sobretudo, os esforços realizados para promover as diferentes marcas e a sua ligação e compromisso com os diferentes territórios.

No ano passado, a empresa consolidou os níveis de vendas das suas atividades de bebidas (cerveja, água, refrigerantes e produtos lácteos) e fechou o ano com um volume de vendas de 20,8 milhões de hectolitros. Esta evolução positiva das suas operações permitiu à empresa aumentar o seu efetivo para 5.765 pessoas.

Durante o seu discurso, Carceller Arce afirmou estar otimista quanto aos resultados do ano em curso. “A força da procura interna dos nossos produtos, as perspetivas positivas para o turismo e o desenvolvimento internacional da nossa distribuição fazem-nos acreditar que 2024 será também um ano de crescimento para a Damm”, afirmou. Durante o evento, foi aprovada a nova composição do Conselho de Administração, que, com a saída de Raimundo Baroja e Ramón Armadás, passou de 7 para 5 membros.

PROCESSOS TECNOLÓGICOS

Em 2023, a Damm deu mais um passo para continuar a impulsionar o seu crescimento e competitividade através da inovação com a aquisição de 60% da empresa Nennisiwok, especializada em Inteligência Artificial. Desta forma, a Damm poderá acelerar alguns dos projetos internos que visam a aplicação de ferramentas de IA na produção e comercialização de cervejas, bem como outros projetos para melhorar a eficiência da empresa.

A evolução do negócio internacional da empresa continua a sua tendência positiva. A Damm conta com uma força de trabalho de mais de 500 pessoas dedicadas exclusivamente às atividades internacionais da empresa. Além disso, a Damm tem agora duas fábricas fora de Espanha, uma em Santárem (Portugal) e outra em Bedford (Reino Unido).

Atualmente, as marcas Damm estão presentes em mais de 130 países e a empresa exporta com a sua própria marca para 94 países, sendo o Reino Unido, os Estados Unidos, o Canadá, Portugal e a China os seus principais mercados internacionais.

Durante o último exercício económico, a empresa continuou a promover investimentos industriais que privilegiam a eficiência, a produtividade e a minimização do impacto ambiental das suas operações. Em 2023, a Damm continuou a expandir a sua capacidade de autoconsumo de energia através da instalação de painéis solares, o que lhe permitiu duplicar a superfície do seu parque fotovoltaico, atingindo uma área de 59.000 m2. O projeto, que envolveu um investimento de mais de 3,5 milhões de euros, reafirma a posição da Damm como a cervejeira com a maior extensão de painéis da Península Ibérica. Além disso, desde 2014, a organização garante que 100% da eletricidade utilizada tem um certificado de origem verde.

No que diz respeito ao seu compromisso social, através da Fundação Damm, a Damm promove ações que têm um impacto positivo no ambiente e na sociedade nas áreas onde está presente. A entidade destaca-se pela sua aposta no desporto de base como ferramenta para promover a atividade física, os hábitos saudáveis e os valores associados ao desporto.

A Fundação Damm continua a avançar na construção da sua cidade desportiva, um espaço situado na montanha de Montjuïc, em Barcelona, cuja inauguração está prevista para 2024. O novo complexo, que ocupará uma superfície de 30.000 m2, foi concebido segundo critérios de sustentabilidade e eficiência energética, com o objetivo de conseguir um edifício de energia quase nula (NZEB) e a autossuficiência energética.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Macedo, IRC mínimo e “exame” ao OE

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Paulo Macedo já manifestou disponibilidade, junto do Ministério das Finanças, para continuar como presidente da CGD. O Governo corre contra o tempo para concluir a proposta de lei que visa transpor as regras do IRC mínimo sobre as multinacionais antes que Bruxelas avance com litígio em tribunal. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Macedo quer ficar na CGD e admite comprar um banco

Paulo Macedo revelou, em entrevista ao Jornal de Negócios, estar disponível para continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo já comunicado esta disponibilidade ao Ministério das Finanças. Segundo o presidente executivo do banco público, está a ser preparado um plano de sucessão que definirá o processo de nomeação das futuras administrações. Além disso, Macedo referiu que pretende devolver a ajuda de Estado que ainda falta pagar assim que obtiver as autorizações para tal.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo está a finalizar IRC mínimo para levar proposta ao Parlamento

O Ministério das Finanças diz que está “em fase de finalização” a proposta de lei para transpor a diretiva europeia relativa às novas regras do IRC mínimo de 15% sobre os lucros das maiores multinacionais, prevendo que seja aprovada em breve em Conselho de Ministros. A transposição da reforma fiscal para o direito nacional deveria ter acontecido até 31 de dezembro de 2023, mas o anterior governo falhou em apresentar uma proposta dentro do prazo. Por consequência, a Comissão Europeia desencadeou uma infração em janeiro e, como o problema continuava em meados de maio, Bruxelas deu dois meses ao país para o resolver, ameaçando avançar com uma ação no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento do direito europeu.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Economistas relançam exames aos Orçamentos face a preocupação com contas públicas

A consolidação das contas certas pôs na gaveta o Budget Watch, projeto do Institute of Public Policy (IPP) que fazia análises técnicas e independentes às propostas de Orçamento de Estado. Após o hiato em 2023, a iniciativa do think tank do ISEG vai ser relançada este ano, devido ao receio “com o futuro das finanças públicas” do país, justificou Paulo Trigo Pereira, economista e professor universitário membro do conselho científico desta iniciativa do projeto que visa promover a transparência e o rigor orçamental.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Procura de garagens e lojas para viver dispara

A possibilidade de reconversão de garagens ou lojas para uso habitacional de forma simplificada fez disparar a procura por estes imóveis. Logo após a publicação do Simplex dos licenciamentos urbanísticos, em janeiro deste ano, as mediadoras imobiliárias registaram um forte aumento de pedidos destes espaços. Só entre fevereiro e abril, a Re/Max sinalizou um aumento de 8,2% na procura de garagens, de 7,6% de lojas e de 1,1% de armazéns face aos três meses anteriores à publicação da lei.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mais de 46 mil professores efetivos querem mudar de escola

Há 46.088 docentes que, no concurso interno de professores para o próximo ano letivo, concorreram para sair das escolas onde estão a lecionar. Este número representa um aumento de 37% face ao concurso anterior, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi de 33.700. Embora haja motivos variados, o excesso de trabalho é a principal causa apontada pelos professores.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Está aberto o convite à apresentação de candidaturas para o 1º Prémio Albia para a Sustentabilidade no Setor Funerário

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

O Grupo Albia abriu o concurso para a primeira edição dos Prémios Albia para a Sustentabilidade no Setor Funerário.

Os prémios foram criados com o objetivo de destacar iniciativas relevantes em matéria ambiental, de responsabilidade social e de boa governação com aplicação no setor funerário.

Os prémios estão abertos a todo o tipo de organizações, podendo apresentar projetos pessoas singulares, profissionais liberais, empresas e entidades com impacto ou potencial impacto no setor funerário devido ao tipo de serviços, produtos ou clientes, organizações sem fins lucrativos, organismos públicos sociais e de saúde e instituições públicas e privadas.

Carlos Gallego, diretor de sustentabilidade, comunicação e marketing do Grupo Albia, afirmou que estão “entusiasmados com o lançamento dos nossos primeiros Prémios Albia de Sustentabilidade, um projeto que tem vindo a ser desenvolvido há vários anos como parte dos nossos fortes compromissos ESG. Como empresa comprometida com o ambiente, a responsabilidade social e a boa governação, queremos colaborar ativamente na promoção e no reconhecimento de iniciativas que resultem num menor e melhor impacto da indústria funerária no ambiente e nas pessoas, e acreditamos que estes prémios são a ferramenta perfeita para o conseguir”.

A Albia atribuirá prémios em cinco categorias principais: melhor iniciativa ambientalmente consciente no domínio funerário ou sócio-sanitário, melhor produto para uma despedida mais sustentável, melhor inovação ou utilização de tecnologia que contribua para a sustentabilidade do serviço funerário, melhor iniciativa de cuidados emocionais e apoio às pessoas antes, durante e após o luto, e melhor iniciativa para promover o talento e o impacto social no setor funerário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UAX celebra a graduação da sua turma de 2024 com mais de 7.000 alunos patrocinados por profissionais da Quirónsalud e da Salesforce

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

Colocou os estudantes no centro de todas as suas atividades, promovendo a sua formação e empregabilidade em conjunto com grandes empresas como a Microsoft, IBM, Santander, Avanade, Orange Bank, KMPG.

O ano académico 2023/2024 chegou ao fim e a Universidad Alfonso X el Sabio (UAX) encerrou-o, como é tradição, com a celebração no fim de semana das cerimónias de graduação de uma nova turma de estudantes. Dois eventos académicos tiveram lugar no campus da UAX em Villanueva de la Cañada, marcando o fim da etapa universitária para mais de 7.000 estudantes. Estes novos estudantes juntam-se à comunidade de mais de 50.000 antigos alunos que já estudaram na UAX.

No seu discurso, Jesús Núñez Velázquez, Presidente da Universidade Alfonso X el Sabio, salientou que “durante estes anos, na UAX temos trabalhado com um objetivo claro: inspirar, acompanhar e desenvolver o talento de cada estudante, para que possa alcançar os seus objetivos e contribuir com valor para a sociedade. Com o esforço e o trabalho de todos, conseguimos que a UAX seja reconhecida como uma referência em empregabilidade e excelência, em todas as suas áreas de conhecimento”.

Durante o ano letivo de 2023/2024, a UAX continuou a trabalhar para consolidar a sua posição como uma das universidades privadas líderes em inovação educativa. Fê-lo tornando-se pioneiro e referência com a sua Faculdade de Negócios & Tecnologia, a primeira faculdade em Espanha a integrar a formação nas áreas de negócios e tecnologia, equipando os estudantes com conhecimentos para liderar e compreender como aplicar a tecnologia aos negócios, para gerar ideias de negócio com impacto, escaláveis e sensíveis às necessidades do mundo real. Para além disso, os alunos desta faculdade estudam no novo campus urbano UAX Madrid Chamberí, localizado no coração da zona empresarial de Madrid, onde a universidade criou um ecossistema de inovação onde os alunos vivem e colaboram diariamente com empresas como a Avanade, Cimpa, Sener, GGTech e Denexus.

Este ecossistema incorpora o seu modelo educativo UAXmaker, que promove a participação dos estudantes em projetos alinhados com o ODS2030 para desenvolver soluções reais para desafios lançados por empresas como a Agência Espacial Europeia, Quirónsalud, MS, Caixabank, Sacyr e a Fundação Achalay, entre outras. Estes projetos ajudam os estudantes a entrar em contacto com a vida profissional e a aumentar a sua empregabilidade.

Isabel Fernández, reitora da Universidade Alfonso X el Sabio, sublinhou que, graças a este modelo educativo, os estudantes desenvolveram “as competências e obtiveram as certificações profissionais de que os empregadores continuarão a necessitar nos próximos anos”. Fernández também quis destacar “os verdadeiros projetos de inovação com empresas, trabalhando de forma interdisciplinar com metodologias ágeis” que estes estudantes desenvolveram na UAX desde o início dos seus estudos universitários.

Rocío Tortosa, Vice-Presidente Regional da Salesforce, alumni que atuou como madrinha da turma de 2024, encorajou os graduados a viver esta nova etapa sem esquecer “a importância de viver no presente, ser versátil, colocar o coração em tudo o que fazem, aprender e fazer a vossa parte para mudar o mundo. Vocês são o futuro, e o futuro brilha com a vossa presença”.

Jesús García-Foncillas, Diretor do Instituto de Oncologia e do Departamento de Oncologia do Hospital Universitário Fundación Jiménez (Quirónsalud), e padrinho desta turma de 2024, explicou aos licenciados que estão agora na grelha de partida “num mundo muito competitivo, mas que não devem ter medo nenhum, graças à formação que receberam. Vocês são a elite, a excelência e o futuro. Sois também o nosso melhor baluarte para realizar os vossos e os nossos sonhos e para tornar esta sociedade cada vez melhor, com mais valores e com uma grande capacidade de realizar grandes desafios”.

TECNOLOGIA COM OBJECTIVO

A Universidade Alfonso X el Sabio manteve o seu compromisso com a formação em todas as áreas para aplicar a tecnologia com objetivos e em benefício da sociedade. Nesta linha, lançou o primeiro Observatório sobre o impacto da tecnologia nas profissões, um estudo que analisa a penetração da IA generativa na sala de aula e no âmbito profissional, bem como a utilização desta tecnologia em ambos os ambientes. Este observatório insere-se na estratégia da universidade para formar os seus alunos na utilização responsável da tecnologia em geral e da IA generativa em particular, que inclui também um programa para completar a integração da IA em todas as suas licenciaturas até ao início do ano letivo de 2024/2025.

Paralelamente a estes projetos, a UAX tem desenvolvido investigação de excelência com empresas para criar inovações em diferentes setores. É o caso da Cátedra UAX – Padecasa, cuja investigação resultou na criação da primeira mistura asfáltica aromatizada do mundo, ou a investigação sobre imunoterapia com células estaminais contra a doença inflamatória intestinal crónica em caninos, que está a ser desenvolvida pelo Hospital Clínico Veterinário da UAX e pela EquiCord.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A desinformação sobre os problemas fitossanitários das frutas e legumes provenientes de países terceiros é prejudicial para o consumidor e para o mercado, segundo o Instituto Coordenadas

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

Notícias relacionadas com morangos de Marrocos com hepatite B ou laranjas do Egito e pimentos verdes marroquinos com pesticidas geram alarme entre os consumidores, segundo o Instituto Coordenadas.

O relatório refere ainda que “os embustes, a desinformação ou, por vezes, os interesses comerciais e económicos tentam desacreditar os concorrentes e, não raramente, os empresários espanhóis”. Perante este tipo de informação, todos os organismos dedicados ao controlo dos alimentos importados nos portos e alfândegas espanhóis e europeus confirmam que são exaustivos e dispõem de mecanismos de segurança eficazes, com reação imediata para bloquear, recolher e destruir qualquer alimento suspeito”, acrescentou a organização.

Os alertas sanitários, detetados regularmente pela Aesan (Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional) em Espanha, pela Rasff (Sistema de Alerta Rápido para Alimentos para Consumo Humano e Animal) na Europa e pela Infosan (Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar) a nível mundial, impedem que qualquer alimento destinado ao consumo humano chegue aos mercados e, consequentemente, aos consumidores, caso não cumpra os controlos muito rigorosos. É precisamente este tipo de controlos e exigências que fazem parte das reivindicações dos agricultores e dos europeus, que pedem o seu aumento e a sua equiparação às exigências fitossanitárias que têm de cumprir.

O caso do morango marroquino em que foi alegadamente detetada a hepatite B foi um dos mais falados nos meios de comunicação social nos últimos meses. Muitos meios de comunicação social e, mais tarde, associações de agricultores fizeram eco do alerta publicado pelo portal europeu de notificações sanitárias, mas não assinalaram que a notificação se referia a um controlo fronteiriço e que, depois de efetuados todos os controlos, estes morangos nunca chegaram aos consumidores. O mesmo aconteceu com outra importação de morangos marroquinos contaminados com norovírus, que foram detetados na fronteira e não chegaram aos mercados.

O Instituto Coordenadas afirma que a notícia falsa foi amplificada, gerando um alarme injustificado, especialmente nas redes sociais, onde se podiam ler mensagens como a de que quase todos os morangos no mercado espanhol “são de Marrocos e vêm com um presente, fezes humanas e Norovírus”.

Em ambos os casos, e tendo em conta o alerta emitido pelo Rasff e o alarme social, o Gabinete Nacional de Segurança Sanitária de Marrocos (ONNSA) efetuou os seus testes e concluiu que não tinha sido detetada a hepatite A nem o Novovírus nos testes efetuados à água de irrigação e aos morangos analisados no campo de onde provinha o lote que deu positivo para a doença num ponto de entrada em Espanha. A ONNSA efetuou as investigações necessárias, que levaram à identificação do campo e da unidade de embalagem afetados, bem como à localização da remessa de morangos exportados.

De acordo com os dados do RASFF, os alertas relativos a produtos importados de Marrocos não são nem mais numerosos do que os de outros países (o que causa mais alertas é a Turquia) nem mais graves: 36% estão nesta categoria, mas outro terço é classificado como “ligeiro” e os restantes não são especificados, em comparação, por exemplo, com os alertas relativos a alimentos produzidos em França, que são classificados como graves em 70% dos casos. Em 2024, segundo a AESAN, os géneros alimentícios provenientes dos Estados Unidos são os que registam o maior número de notificações, à frente de Marrocos.

MERCADO

Desde que foram aprovados os acordos de comercialização e de liberalização do comércio entre a União Europeia e os países parceiros do Sul do Mediterrâneo (Argélia, Egito, Jordânia, Líbano, Marrocos e Tunísia), “o impacto no setor hortofrutícola espanhol foi notável”, afirma o Instituto Coordenadas.

“Todos os números refletem um aumento das importações de produtos como as frutas e os legumes na balança comercial do nosso país. Em 2023, de acordo com os relatórios da Secretaria de Estado do Comércio, a Espanha importou mais 12,1% de frutas e legumes do que no ano anterior. As exportações destes mesmos produtos, por outro lado, apenas cresceram 5,1%”, acrescenta. A título de exemplo, “devido à perda de superfície e de volume de produção, no ano passado, pela primeira vez na história, Marrocos ultrapassou a Espanha no mercado europeu do tomate”.

Segundo os peritos do Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada, a criação de um alarme social baseado em alertas sanitários ou a demonização dos produtos norte-africanos implicaria um aumento dos preços a todos os níveis e uma redução do volume das importações, bem como uma quebra da produção, o que teria repercussões diretas no consumidor.

A Espanha é o maior parceiro comercial de Marrocos, tanto em termos de importações como de exportações. Até à data, a balança comercial entre Espanha e Marrocos é positiva para a Espanha. E há uma tendência que coloca Marrocos como destino de muitas empresas espanholas ligadas ao setor primário (360, segundo o ICEX, sem contar com as filiais e subsidiárias), que decidem instalar-se no país. Os produtos continuam a ser gerados por empresas espanholas que se expandem para estes territórios, “onde encontram novos horizontes”.

O vice-presidente do Instituto Coordenadas, Jesús Sánchez Lambás, assinala que, “enquanto as empresas espanholas enfrentam restrições como as derivadas do último Plano Hidrológico (agora nos tribunais), não têm outra opção senão expandir-se nestes países, especialmente em Marrocos, onde licenciam os seus produtos, sob os mesmos critérios fitossanitários rigorosos, para produzir o que não podem fazer em Espanha devido a uma política hidráulica muito questionável e a custos racionais, que podem ser assumidos pelos consumidores europeus”.

Lambás apela ao valor dos factos e não à especulação interesseira e sublinha que “a agroindústria espanhola é um sucesso reconhecido e a capacidade de produzir noutros países, com rigor e qualidade, faz parte da equação. Outros discursos nacionalistas baseados em informações tendenciosas não têm cabimento. Recorde-se que estes importantes investimentos ajudam o PIB espanhol a crescer e, ao mesmo tempo, fixam a população e a procura de trabalhadores locais, evitando movimentos migratórios desordenados. Os produtos provenientes destes países para a Europa cumprem os requisitos mais rigorosos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.