Vereadores do PS forçam Carris a revelar em 24 horas os contratos e denúncias no elevador da Glória

Proposta dos vereadores do PS será apresentada na segunda-feira e haverá um pedido de reunião de Câmara para dia 11 com presença da Carris. Documento pode ser aprovado mesmo com oposição do PSD e CDS.

O PS quer ter o presidente do Conselho de Administração da Carris, Pedro Borgas, numa reunião de Câmara extraordinária na quinta-feira, dia 11. Nessa altura, a ser aprovada a proposta que os socialistas querem que seja votada já na segunda-feira, já terão toda a documentação e relatórios relevantes sobre a manutenção do elevador da GlóriaHugo Amaral/ECO

O Partido Socialista quer forçar a Carris a apresentar todos os detalhes dos contratos de manutenção do elevador da Glória, incluindo o celebrado a 20 de agosto, relatórios de vistorias, registos de acompanhamento das operações por técnicos da própria companhia e informação sobre as denúncias recebidas pela Carris nos últimos dias.

A intenção dos vereadores do PS em Lisboa é de que a discussão e votação da proposta a que o ECO/Local Online teve acesso aconteça já na segunda-feira. A iniciativa surge no seguimento do trágico acidente ocorrido no dia 3 por volta das 18h00 e que resultou na morte de 16 pessoas na Calçada da Glória. Para os socialistas, a informação a revelar deverá tornar-se pública e atualizada “em tempo real”, em prol da “transparência e escrutínio”.

Entre as exigências do PS está a revelação de todos os pormenores do contrato assinado a 20 de agosto, e que o presidente da Carris revelou na quinta-feira que foi formalizado por ajuste direto, após o concurso público efetuado este ano ter ficado deserto, tal como o ECO revelou na quarta-feira. À companhia são dadas 24 horas para apresentar esse contrato “devidamente numerado, rubricado e ordenado cronologicamente, incluindo as fases de formação e execução do contrato”.

Adicionalmente, sobre o contrato de manutenção terminado a 31 de agosto, a vereação do PS dá as mesmas 24 horas ao conselho de administração presidido por Pedro Bogas para que envie o processo administrativo integral “devidamente numerado, rubricado e ordenado cronologicamente, incluindo a fase de execução do contrato”.

Os socialistas querem conhecer a fundo o trabalho executado pela empresa privada e o acompanhamento feito pela Carris, empresa pertencente à Câmara. Assim, exigem a revelação (nas mesmas 24 horas) de “todas as ordens de trabalho, correspondentes a toda a manutenção efetuada, independentemente da periodicidade (mensal, semanal, diária ou outra), bem como os registos do acompanhamento e fiscalização pelo Gestor do Contrato, da fiscalização efetuada pela Carris aos serviços prestados, e, ainda, de eventuais relatórios técnicos de inspeção e manutenção elaborados nos últimos 2 anos”.

O mesmo período temporal de dois anos é usado para a lista de denúncias chegadas à Carris. Neste caso, se a administração tiver tomado conhecimento das alegadas acusações feitas por funcionários da companhia ao mau estado do elevador da Glória, terá agora de o revelar. A ser aprovada a proposta, o Conselho de Administração terá de revelar o “seguimento dado a todas as denúncias que tenham sido reportadas, nos últimos 2 anos, quanto à falta ou deficiente manutenção dos ascensores”.

Para aprovar a proposta, o PS não necessita da aprovação dos vereadores do Executivo liderado por Carlos Moedas, que nas autárquicas de 2021 empatou em vereadores e deputados municipais com os socialistas. Basta, assim, um voto extra de entre os partidos da oposição, na qual se inclui o Bloco de Esquerda, parceiro de Alexandra Leitão na coligação que o PS apresenta a 12 de outubro.

O documento que o PS tem a expectativa de ver debatido e votado já nesta segunda-feira, envolve as restantes forças políticas representadas na Câmara, a quem delega a competência de nomear um representante para uma equipa de acompanhamento com competência para “obter toda a informação que considere relevante junto dos serviços municipais e da Carris, e, bem assim, para junto das entidades tuteladas pela administração central ser informada, em tempo real, de tudo quanto for sendo apurado (suscetível de ser divulgado)”.

No último parágrafo, os autores do documento apontam a convocatória de uma reunião da Câmara Municipal “com carácter de urgência” para da 11 de setembro, quinta-feira, “com o ponto único de prestação de esclarecimentos pelo Conselho de Administração da Carris”.

Adicionalmente, são solicitadas outras ações, designadamente a criação “com caráter de urgência” de um fundo municipal de apoio às vítimas e a disponibilização pela Carris dos detalhes do seguro.

É ainda proposta a criação de um memorial às vítimas no local do acidente que, apontam os vereadores, foi “o acidente mais grave ocorrido na cidade de Lisboa nos últimos 60 anos, apenas superado, em número de vítimas mortais, pelo desastre da cobertura da estação do Cais do Sodré, ocorrido em 28 de maio de 1963, que provocou 49 mortos e 69 feridos”.

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Fesap quer salário base de 973,41 euros na Função Pública e aumento mínimo de 95 euros em 2026

  • Lusa
  • 15:50

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (vais ainda propor a atualização mínima de 95 euros para todos os trabalhadores.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) vai propor ao Governo que a remuneração base na função pública suba para 973,41 euros em 2026 e uma atualização mínima de 95 euros para todos os trabalhadores.

“Exigimos do Governo aumentos salariais e a atualização do acordo que temos”, afirmou hoje o secretário-geral da Fesap, José Abraão, em conferência de imprensa, em Lisboa, para apresentação do caderno reivindicativo para 2026 com contributos para o Orçamento de Estado.

Nesse contexto, a Fesap defende que é preciso “descolar a brap [base remuneratória da administração pública], do salário mínimo nacional”, propondo, por isso, que suba dos atuais 878,41 euros para os 973,41 euros em 2026. José Abraão acrescentou que a Fesap exige uma atualização salarial de 6,5% com um mínimo de 95 euros para todos os trabalhadores.

Esta proposta é superior ao valor previsto no acordo assinado em novembro, que prevê aumentos de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.631,62 euros e um mínimo de 2,15% para ordenados superiores em 2026.

Para a Fesap, apesar de o atual acordo ter estabelecido “as bases” para a melhoria dos salários e das carreiras na administração pública, é necessário um novo acordo para contemplar toda a legislatura. “(..)Sempre dissemos ao Governo e vamos continuar a dizer que queremos um novo acordo”, sublinhou José Abraão.

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Boavista FC vai recorrer da decisão de liquidação aprovada por credores

  • Lusa
  • 15:43

Os 'axadrezados' informaram que a maioria dos credores rejeitou adiar por 30 dias a votação do plano de recuperação da SAD e aprovaram liquidação do clube.

O Boavista Futebol Clube anunciou esta sexta-feira que vai recorrer da decisão tomada em assembleia de credores, que aprovou a liquidação da instituição, assegurando que o processo “não significa o fim do clube” e garantindo a sua viabilidade futura.

Em comunicado, os ‘axadrezados’ informaram que a maioria dos credores rejeitou adiar por 30 dias a votação do plano de recuperação da SAD, o que, segundo a direção do clube, teria permitido “apresentar integralmente o projeto em curso e as negociações em andamento”, optando, ao invés, pela liquidação.

“O Boavista enfrenta o maior desafio da sua história, mas tem futuro e viabilidade. A união de todos os boavisteiros é agora ainda mais essencial para um objetivo comum: manter o património que permitirá honrar compromissos, assegurar a recuperação e continuar a promover a prática desportiva“, pode ler-se no comunicado, publicado no sítio oficial dos ‘axadrezados’ na internet.

As ‘panteras’ lamentam que alguns dos principais credores tivessem privilegiado a alienação do património imobiliário e referem que o adiamento teria permitido apresentar um plano capaz de “pagar à totalidade dos credores” e simultaneamente assegurar a continuidade da atividade.

De acordo com a nota, “todos os credores, exceto três, votaram favoravelmente à recuperação”, sendo que a decisão de liquidação “pode ainda ser revertida”. O clube dispõe de 10 dias para recorrer, o que, assegura, “evidentemente fará”.

A direção boavisteira destacou ainda o apoio recebido do Estado e da Câmara Municipal do Porto, reiterando que continuará a colaborar com a administradora de insolvência e a negociar com investidores e parceiros “capazes de viabilizar, de imediato, o futuro do Boavista e de garantir a sua sustentabilidade para as próximas gerações”.

“O objetivo permanece inalterado: assegurar um Boavista forte, viável e competitivo, na posse dos seus ativos e orientado para o futuro”, conclui.

A Boavista SAD deveria disputar a II Liga na temporada 2025/26, mas não conseguiu inscrever-se nas provas organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e, mais tarde, também viu negado o licenciamento para participar na Liga 3, tutelada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

A ausência de pressupostos financeiros sustentou esse desfecho, que levou o clube liderado por Rui Garrido Pereira a criar uma equipa sénior independente da SAD, numa altura em que as duas entidades enfrentam processos de insolvência, antes do aparecimento do Panteras Negras Footballers Club, cuja designação faz referência à claque e ao nome original do Boavista.

Despromovido à II Liga em maio, após fechar a edição 2024/25 da I Liga no 18.º e último lugar, com 24 pontos, o Boavista concluiu um trajeto de 11 épocas consecutivas no escalão principal, sendo um dos cinco campeões nacionais da história, face ao título vencido em 2000/01.

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PSD pede audição urgente de ministro da Educação e de reitor do Porto sobre alegadas pressões para entrada em medicina

  • Lusa
  • 15:26

Também o PS e a IL já pediram a audição do ministro da Educação no parlamento, depois do Expresso ter avançado que o reitor da Universidade do Porto foi alvo de pressões no curso de Medicina.

O PSD pediu esta sexta-feira a audição parlamentar urgente do ministro da Educação e do reitor da Universidade do Porto para prestarem esclarecimentos sobre alegadas pressões no processo do concurso para acesso a medicina no ano letivo 2025/2026.

Apesar do pedido de audição, o PSD refuta no requerimento qualquer pressão, considerando que “o ministro da Educação, Ciência e Inovação nunca pressionou, de forma alguma, o Reitor a admitir aqueles candidatos de forma irregular, nem sugeriu qualquer solução que violasse o enquadramento legal em vigor”.

O pedido acontece depois de o semanário Expresso, na sua edição desta sexta, ter noticiado que o reitor da Universidade do Porto afirmou ter recebido pressões de várias “pessoas influentes”, sem adiantar nomes, para deixar entrar na Faculdade de Medicina 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no curso especial de acesso para licenciados noutras áreas.

Num requerimento, entregue na Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PSD requer a “audição urgente” do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, e do reitor da Universidade do Porto, que identifica também como “membro do conselho estratégico do Partido Socialista”, António Sousa Pereira. O PSD requer ainda a audição do diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Altamiro da Costa-Pereira.

O objetivo é “prestarem esclarecimentos sobre o processo do Concurso Especial para Acesso a Medicina por Licenciados da Universidade do Porto para o ano letivo 2025/2026”.

Segundo a notícia do Expresso, o assunto chegou ao ministro da Educação, que ligou ao reitor a manifestar disponibilidade para que se criassem vagas extraordinárias de modo a que estes alunos (que não tinham obtido a classificação mínima na prova exigida no concurso especial de acesso para licenciados noutras áreas) tivessem lugar na Faculdade de Medicina.

“É, por isso, falsa a acusação do Reitor da Universidade do Porto”, concluem os deputados sociais-democratas Pedro Alves, Inês Barroso e Ana Gabriela Cabilhas no requerimento entregue hoje na comissão parlamentar de Educação e Ciência.

“O ministro gostaria que isso fosse feito, mas eu disse-lhe: ‘Eu não o faço. Eu cumpro a lei. Se o senhor ministro entende que deve ser de outra maneira, dê-me a ordem e eu executo-a'”, disse o reitor ao Expresso.

Entretanto, o PS e a IL já pediram a audição do ministro da Educação no parlamento.

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Carregamentos de automóveis elétricos sobem 48% até agosto

  • Lusa
  • 15:08

A energia consumida totalizou 127.000 megawatts-hora, um agravamento de 63%. No final de agosto, a rede pública tinha mais de 6.880 postos de carregamento.

Os carregamentos de automóveis elétricos subiram 48% até agosto, face ao mesmo período de 2024, ultrapassando a marca dos 5,6 milhões, anunciou esta sexta-feira a Mobi.E.

Nos primeiros oito meses do ano, a rede já contabilizou mais de 5,6 milhões de carregamentos, um crescimento de 48% face ao mesmo período de 2024″, indicou em comunicado. O número de utilizadores únicos atingiu 336.000 desde janeiro, mais 57% face ao período homólogo.

a energia consumida totalizou 127.000 megawatts-hora, um agravamento de 63%. No final de agosto, a rede pública tinha mais de 6.880 postos de carregamento.

A Mobi.E é, desde 2015, uma empresa pública e a sua rede integra 36 comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica e 110 operadores de pontos de carregamento.

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Interessados na privatização da TAP têm até 90 dias para apresentar propostas vinculativas

Alocação de recursos, preço e posição concorrencial serão principais critérios para promoção do crescimento nas "plataformas estratégicas" (hub) e rotas para Açores e Madeira, diáspora e lusofonia.

Os interessados na reprivatização de até 49,9% da TAP têm de apresentar as propostas vinculativas e não vinculativas dentro de um prazo de 90 dias, informou esta sexta-feira o Governo, após aprovar o caderno de encargos da operação de venda parcial da companhia aérea. A este prazo seguirá uma eventual negociação.

As companhias interessadas, que terão de ter receitas superiores a cinco mil milhões de euros, em pelo menos um dos últimos três anos, terão antes um processo de pré-qualificação com duração máxima de 60 dias.

“Do ponto de vista técnico, será sobretudo valorizada a apresentação de um projeto estratégico adequado e coerente, com garantias de execução e alocação de recursos, que assegure a preservação e promoção do crescimento da TAP, bem como o preço“, sintetizam os ministérios da Infraestruturas e Habitação e Finanças.

“Este projeto deverá reforçar a posição concorrencial da companhia enquanto operador de transporte aéreo à escala global, nos mercados atuais e em novos mercados, com especial atenção às ligações entre os principais aeroportos nacionais e das regiões autónomas, à diáspora e aos países e comunidades de expressão ou língua oficial portuguesa”, acrescenta o Executivo.

Da frota e combustível à rentabilidade: quais os critérios

Na análise serão ainda tidos em conta os seguintes pontos: reforço da frota, o investimento em manutenção e engenharia e a aposta na produção de combustíveis sustentáveis (SAF/e-SAF) em linha com o Roteiro
Nacional para a Descarbonização da Aviação. “A manutenção de eventuais obrigações de serviço público será igualmente considerada“, ressalvam os gabinetes de Miguel Pinto Luz e Joaquim Miranda Sarmento.

“As propostas serão avaliadas com base em critérios financeiros, como o valor oferecido pelas ações, garantias de sustentabilidade financeira, projeção de rentabilidade futura da TAP e eventuais formas alternativas de pagamento, incluindo bónus por performance e trocas de ações.

O Governo adiantou ainda que “serão também consideradas a ausência de condicionantes que dificultem a concretização da operação, o respeito pelos compromissos laborais e instrumentos de regulamentação coletiva em vigor, bem como a perspetiva quanto a um eventual reforço da posição acionista na TAP“, fazendo referência à segunda etapa da reprivatização.

O investidor terá um papel relevante na gestão da TAP. Queremos recuperar montantes investidos pelo Estado, reforçar competências em aviação e engenharia, manter rotas estratégicas e fazer crescer a companhia com investimento privado.

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

Os termos concretos do papel do investidor serão definidos através de um acordo parassocial, cuja minuta será disponibilizada pelo Estado, durante o processo de reprivatização, para comentários e propostas dos potenciais investidores.

Processo visa desenvolvimento futuro e a expansão da companhia aérea, através de um parceiro estratégico, potenciando o papel da empresa na economia portuguesa, bem como permitir também maximizar o retorno financeiro para o Estado nesta operação

Joaquim Miranda Sarmento

Ministro de Estado e das Finanças

 

A Parpública ficará encarregue da condução técnica do processo, nomeadamente a receção, análise e avaliação das propostas, bem como a preparação dos instrumentos contratuais. Todas estas fases serão acompanhadas pela Comissão Especial de Acompanhamento, presidida pelo economista e professor universitário Daniel Traça, contando ainda com os economistas e professores universitários Luís Cabral e Rui Albuquerque.

Os detalhes surgem no dia seguinte ao Conselho de Ministros ter dado ‘luz verde’ a uma resolução que define os termos e condições do processo de reprivatização da TAP através da aprovação do respetivo caderno de encargos.

O decreto-lei, publicado a 14 de agosto em Diário da República, havia confirmado a reserva de uma parcela de 5% para os trabalhadores e esclarecia que, caso os colaboradores não quiserem a totalidade desta percentagem, o remanescente iria para o investidor de referência que comprar 44,9% da companhia aérea.

O calendário com o qual o Governo está a trabalhar aponta para que a venda de 49,9% da TAP esteja concluída até julho do próximo ano, que é o tempo previsto para terminar todas as etapas, nomeadamente a apreciação parlamentar, as diferentes datas para receber propostas não vinculativas e vinculativas e uma negociação final, como noticiou o ECO.

O Governo avançou a 10 de julho com o processo de privatização de até 49,9% do capital da TAP. A decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores”, segundo o primeiro-ministro, que garantiu ainda que o processo salvaguarda o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso sem qualquer indemnização.

Em meados de agosto, os três maiores grupos de aviação da Europa, a Lufthansa, a Air France-KLM e a IAG, confirmaram o interesse em adquirir uma participação na TAP, mas alertaram que ainda iriam analisar as condições.

Notícia atualizada às 15h05

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Baixos números do emprego nos EUA pressionam Fed a cortar juros

Economia dos EUA criou apenas 22 mil empregos em agosto, muito abaixo dos 75 mil previstos pelos analistas, enquanto a taxa de desemprego subiu para 4,3%, o valor mais elevado desde 2021.

A economia norte-americana criou apenas 22 mil novos empregos em agosto, um resultado bastante abaixo dos 75 mil previstos pelos analisas, segundo um inquérito recente da Reuters. De acordo com os dados do Bureau of Labor Statistics (BLS), divulgados esta sexta-feira, trata-se do número mais baixo desde o início do ano e consolida uma tendência de abrandamento do mercado laboral norte-americano.

Os números mostram também que a taxa de desemprego subiu ligeiramente para 4,3%, cumprindo as previsões do mercado, mas mantendo-se no nível mais elevado desde outubro de 2021. Este aumento, ainda que modesto, surge numa altura em que os mercados estão particularmente atentos a sinais de deterioração das condições de emprego.

Os números divulgados reforçam também as expectativas de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) inicie um ciclo de cortes nas taxas de juro já na próxima reunião do Comité de Política Monetária, marcada para 16 e 17 deste mês. Atualmente, os mercados atribuem uma probabilidade de 98% para a ocorrência de um corte de 25 pontos base das Fed Funds, que neste momento estão no intervalo 4,25%-4,50%

Os dados do BLS revelam também que o crescimento salarial em agosto mostrou sinais de arrefecimento, com os salários médios por hora a aumentarem 3,7% em termos anuais, abaixo das expectativas de 3,8% e do valor anterior de 3,9%. Esta desaceleração é vista como um sinal positivo pela Fed no combate à inflação, removendo pressões adicionais sobre os preços.

“O rendimento médio por hora de todos os funcionários do setor privado não agrícola aumentou 10 cêntimos, ou 0,3%, para 36,53 dólares em agosto”, refere o BLS em comunicado.

A análise por setores revela sinais um abrandamento na criação de emprego em áreas-chave da economia. Se o setor da saúde continuou a liderar a criação de emprego com 31 mil novos postos, fê-lo a um ritmo inferior à média dos últimos 12 meses. Por outro lado, o emprego federal continuou a cair, perdendo 15 mil postos em agosto, numa tendência que se mantém desde janeiro. A indústria transformadora também perdeu 12 mil empregos.

Um dos aspetos mais relevantes do relatório é o aumento do desemprego de longa duração. O número de pessoas sem trabalho há 27 semanas ou mais atingiu 1,9 milhões, o equivalente a 25,7% do total de desempregados – um aumento de 385 mil pessoas em termos anuais.

Contexto político adiciona pressão

O relatório de agosto surge numa altura de particular tensão política, após o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter demitido a anterior diretora do BLS, Erika McEntarfer, acusando a agência de manipular os dados económicos. A nomeação do economista conservador E.J. Antoni para o cargo aguarda confirmação do Senado.

Jerome Powell, presidente da Fed, tem mantido a independência da instituição face às pressões políticas, mas os dados fracos do emprego podem facilitar a justificação para cortes nas taxas de juro.

Para a Fed, os dados de agosto representam mais uma peça de evidência de que os riscos para o mercado de trabalho podem agora superar as preocupações com a inflação, abrindo caminho para o primeiro corte nas taxas de juro desde dezembro.

Nos mercados, os investidores reagiram positivamente aos fracos números do emprego, refletindo a expectativa de que a Fed seja forçada a atuar para estimular a economia.

Os contratos de futuros sobre o índice S&P 500, que estavam numa tendência de queda até à divulgação dos dados, reagiram em alta e estão atualmente a valorizar 0,26%. O mesmo comportamento foi observado nos futuros sobre o tecnológico Nasdaq, que atualmente negoceiam a subir 0,7%; e também com os futuros sobre o Dow que, se até então desvalorizavam, atualmente negoceiam ligeiramente acima da linha de água.

Para a Fed, os dados de agosto representam mais uma peça de evidência de que os riscos para o mercado de trabalho podem agora superar as preocupações com a inflação, abrindo caminho para o primeiro corte nas taxas de juro desde dezembro do ano passado.

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Carlos Moedas enfrenta moção de censura do Chega após acidente do Elevador da Glória

  • Lusa
  • 14:01

Deputado municipal do Chega e candidato à Câmara de Lisboa anuncia uma moção de censura ao Executivo de Lisboa, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.

 

Carlos Moedas vai enfrentar uma moção de censura já na próxima terça-feira. “O que diria Carlos Moedas, que pediu a admissão de Fernando Medina por transmissão de dados à embaixada russa, mesmo que isso fosse um erro técnico, ao Moedas de 2025, após 16 mortes ocorridas no centro da capital e vários feridos”, pergunta André Ventura, líder do Chega. EPA/MIGUEL A. LOPESEPA/MIGUEL A. LOPES

O deputado municipal do Chega e candidato à Câmara de Lisboa Bruno Mascarenhas anunciou nesta sexta-feira a apresentação de uma moção de censura ao Executivo da Câmara de Lisboa, liderado por Carlos Moedas, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.

“Fizemos um documento que é uma moção de censura a este executivo, para ser discutido precisamente na próxima terça-feira. O engenheiro Moedas, se assim o entender, se não faltar, estará em condições de debater connosco esta questão”, afirmou Bruno Mascarenhas, deputado municipal e candidato à Câmara de Lisboa pelo partido.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, o deputado municipal defendeu “o apuramento de responsabilidades por parte do executivo camarário”.

A Assembleia Municipal de Lisboa, na qual o Chega está representado com um grupo de três deputados, pode votar moções de censura à Câmara Municipal “em avaliação da ação desenvolvida pela mesma ou por qualquer dos seus elementos”, prevê-se, no regimento daquele órgão.

Antes, o líder do partido, André Ventura, tinha igualmente defendido que a Câmara de Lisboa é o responsável máximo, uma vez que a Carris é uma empresa pública com gestão municipal.

“Eu vejo difícil que nestas circunstâncias, como aliás já aconteceu noutras em Portugal, que gerou vítimas mortais, o titular máximo da pasta não assuma responsabilidade”, defendeu.

André Ventura lembrou que em 2021 Carlos Moedas pediu a demissão do então presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, na sequência da transmissão à Rússia de dados de manifestantes anti-Putin.

O que diria Carlos Moedas, que pediu a admissão de Fernando Medina por transmissão de dados à embaixada russa, mesmo que isso fosse um erro técnico, ao Moedas de 2025, após 16 mortes ocorridas no centro da capital e vários feridos, tenham sido erros técnicos ou não? E essa pergunta não deixa de ecoar na minha cabeça, sobre os políticos que exigem responsabilidade a toda hora, mas quando chega o seu momento de assumir essa responsabilidade, pretendem assacá-la a todos, menos a si próprio e à sua gestão”, salientou.

No entanto, o líder do Chega não pediu diretamente a demissão de Moedas, sustentando que o partido “tem uma bancada municipal, não é o líder que deve pedir demissões de presidentes de câmara”, e que não quis “apontar o caminho a Carlos Moedas”.

“Este é o momento de tratarmos das vítimas e é o momento também de apoiarmos as famílias daqueles que faleceram. Porém, olhar para o lado, fingir que ninguém deve ser responsabilizado ou que nenhuma responsabilidade deve ser assacada é um erro tremendo do ponto de vista político”, defendeu, considerando que “pedir responsabilidade não é aproveitamento político”.

Ventura manifestou também solidariedade com as vítimas e as suas famílias e considerou que é preciso “garantir que situações destas não se repetem”. “A imagem de Lisboa e do país não pode ficar afetada perante uma tragédia desta dimensão”, acrescentou.

O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e 23 feridos. O Governo decretou um dia de luto nacional, nesta quinta-feira. Já a Câmara de Lisboa decretou três dias de luto municipal, entre quinta-feira e sábado.

O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

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Governo relança venda do banco da Caixa no Brasil

Paulo Macedo, CEO do banco público, já havia revelado que a Caixa Brasil tinha atraído interessados depois de falhadas as últimas duas tentativas de venda.

O Governo relançou a venda do banco da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Brasil, isto depois de o presidente do banco público, Paulo Macedo, ter revelado recentemente que havia interessados. É a terceira tentativa desde 2017.

O relançamento do processo foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, cuja resolução especifica que serão alienadas “as ações detidas pela Caixa, representativas de 100% do capital social do Banco Caixa Geral – Brasil, bem como da totalidade ou parte do capital social das sociedades por este e dos respetivos ativos”

Há dois meses, na apresentação dos resultados do semestre, Paulo Macedo adiantou que queria retomar este dossiê. “Voltamos a ter entidades interessadas, pelo que gostaríamos de retomar o processo. Mas há questões processuais antes de chegar à fala com eventuais interessados”, explicou no final de julho aos jornalistas.

Desde 2017 que a Caixa tenta vender a sua unidade brasileira, que era uma das exigências do programa de reestruturação que o banco público já concluiu, entretanto.

Esta será a terceira tentativa de venda, depois dos processos que caíram em 2020 e 2023.

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Swiss Re nomeia nova liderança com impacto em Portugal

A resseguradora suíça nomeou como diretor de Resseguros P&C para o sul da Europa executivo com mais de 30 anos de experiência na Swiss Re. O novo cargo será assumido a 1 de outubro.

A Swiss Re anunciou esta sexta-feira a nomeação de Hernan Fatone como diretor de Resseguros P&C para o sul da Europa – função na qual ficará responsável também pelo mercado português – em substituição de Santiago Arechaga, que foi promovido a presidente de Resseguros para a América Latina e Caraíbas.

Hernan Fatone será o novo diretor de Resseguros P&C para o sul da Europa, ocupando o cargo deixado por Santiago Arechaga, que será presidente de Resseguros para a América Latina e Caraíbas.

Ambos os executivos assumirão os novos cargos a 1 de outubro deste ano. Hernan Fatone assumirá ainda a função de presidente nacional e gestor da filial da Swiss Re Europe S.A. em Espanha, sujeita a aprovações corporativas e regulamentares.

Com mais de 30 anos de carreira na Swiss Re, Hernan Fatone continuará a reportar a Nikhil da Victoria Lobo, diretor de Resseguros P&C para a Europa Ocidental e Meridional, Médio Oriente e África.

Licenciado em Técnica e Organização de Seguros pela UADE, Fatone iniciou a sua carreira na companhia como consultor sénior de subscrição e, um ano depois, foi promovido a diretor de Subscrição de Vida e Saúde. Ocupou ainda cargos como diretor e gestor de contas principais na unidade Global da Swiss Re.

Já Santiago Arechaga, licenciado em Ciências Financeiras e Atuariais pela Universidad Pontificia Comillas ICAI-ICADE, bem como em Economia e Administração de Empresas, iniciou a sua carreira na Swiss Re em 2018, como CEO para a Ibéria, e desde 2023 liderava os negócios de P&C da Swiss Re no Sul da Europa.

Com mais de 25 anos de experiência no setor segurador, antes de integrar a resseguradora, desempenhou funções de direção na Aegon Seguros Espanha, enquanto diretor técnico e de riscos, foi ainda consultor na Tillinghast – Towers Perrin, nas áreas de assessoria financeira, gestão de risco, fusões e aquisições e Solvência II.

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Philomène da Costa Dias integra administração da Aicep

A nova vogal executiva do conselho de administração da Aicep já pertencia à agência. Vai ficar responsável pela angariação de investimento, apurou o ECO.

Philomène da Costa Dias é a nova vogal executiva do conselho de administração da Aicep, revela o comunicado do Conselho de Ministros divulgado esta sexta-feira. O anúncio é feito depois de a responsável ter recebido luz verde da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap). Vai ficar responsável pela angariação de investimento, apurou o ECO.

O novo elemento da equipa executiva já pertencia à agência, desempenhava o cargo de diretora do investimento, desde novembro de 2019, mas entrou em 2007 como key account manager. A sua carreira começou como project manager na Agência de Inovação, a antecessora da Agência Nacional de Inovação.

A equipa executiva da Aicep estava incompleta, tendo em conta que Madalena Oliveira e Silva, agora presidente da agência, fazia parte da direção de Ricardo Arroja, que foi afastado pelo novo ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, apesar de ter sido nomeado por Pedro Reis, que por sua vez afastou Filipe Santos Costa, numa decisão que o próprio classificou como “politização da Aicep”.

A equipa que já vem desde Ricardo Arroja é ainda composta por Joana Gaspar, diplomata e ex-embaixadora, era coordenadora do Centro de Estudos e Análise Estratégica do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros e que tem a ser cargo a rede externa e ficou com a pasta da Expo em Osaka, no Japão. Já Francisco Catalão, tem o pelouro financeiro e da direção de informação. E Paulo Rios de Oliveira, advogado e consultor de empresas nas áreas de gestão e comunicação, e ex-deputado à Assembleia da República, tem a direção comercial e a Academia cuja iniciativa mais conhecida é o programa Inov Contact.

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Startup de Coimbra Ethiack vence Tech Innovator In Portugal

A startup de 'hacking ético' vai representar Portugal na final internacional do Tech Innovator da KPMG, a decorrer em novembro, na Web Summit Lisboa.

A startup de Coimbra Ethiack é a vencedora da quinta edição do Tech Innovator In Portugal da KPMG. A startup de ‘hacking ético’ vai representar Portugal na final internacional, a decorrer em novembro, na Web Summit Lisboa.

“Somos hackers éticos e ‘atacamos’ empresas de forma a descobrir as suas vulnerabilidades, os seus riscos. A nossa distinção no mercado tem sido principalmente tecnológica, sendo que estamos a recorrer continuamente a Inteligência Artificial para fazer aquilo que um humano faria na posição do atacante. Esta distinção significa que estamos a ir pelo caminho certo, que o trabalho que temos feito nos últimos anos tem sido admirado, e que é importante para o mundo termos este tipo de soluções”, diz Jorge Monteiro, cofundador e CEO da Ethiack, citado em comunicado.

A startup venceu a quinta edição da competição, competindo com as finalistas BloodFlow, Cleocare, Eliot, Enline, HyCarb, Manie e Sunshine+Kittens, e sucede à Bhout a vencedora da anterior edição. Rauva (2023), Musiversal (2022) e Defined.AI (2021) venceram as edições anteriores.

“O Tech Innovator in Portugal tem vindo a crescer de forma consistente desde a sua primeira edição, refletindo a maior maturidade do ecossistema empreendedor em Portugal. Este ano recebemos candidaturas de enorme qualidade, com ideias disruptivas em áreas que são determinantes para o futuro da sociedade”, diz João Sousa Leal.

“Na KPMG, acreditamos no potencial transformador do ecossistema das startups no nosso país e na sua importância na criação de soluções que possam responder aos desafios dos nossos tempos, pelo que continuaremos a apoiar ativamente o seu desenvolvimento, ajudando-as a ganhar escala e visibilidade a nível nacional e internacional, através desta e de outras iniciativas”, diz o head of advisory da KPMG Portugal, citado em comunicado.

Além da participação na final global, onde irá competir com os vencedores nacionais de 22 geografias, a startup portuguesa terá apoio da KPMG Portugal, durante 12 meses, na área de Advisory, e de consultoria fiscal e contabilística.

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